IMPERDIVEL - 103

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Cultura

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“É um privilégio dar vida por vida” – declara Mais Bênçãos, cantor gospel

IMPERDÍVEL REVISTA

Onde Mora a Chama da Esperança

Av. Karl Marx nº 1975 – RC Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@ idolo.co.mz www.idolo.co.mz

Periodicidade Semanal Director Editorial: Gervásio de Jesus Ano IlI Edição nº 103 Sexta - feira, 10 de Julho de 2020

Miguel Mkaima, comissário do COGEDU

“EXPO 2020 DUBAI VAI CATAPULTAR MOÇAMBIQUE” Sociedade

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“Há muito infanticídio desconhecido em Moçambique” – alerta a jurista Beatriz Cumbe

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Economia

SuperLife aconselha adesão aos suplementos


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Já a venda nas bancas

FICHA TÉCNICA

IMPERDÍVEL REVISTA

Onde Mora a Chama da Esperança

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MAPUTO - MOÇAMBIQUE

Director Editor Gervásio de Jesus gervasiodejesus@yahoo.com.br Redacção Gervásio de Jesus, Filomena de Jesus, Dalton Sitoe, Rosa Manhique e Júlio Saúl Colaboradores Samuel Sambo e João Chicote Paginação Cláudio Nhacutone Fotografia Salvador Sigaúque

Web master Paulino Maineque Marketing Hélia Panguiwa Endereço Av. Karl Marx nº 1975 – R/C Contactos +258 87 552 7444; +258 84 574 504 1; +258 84 55 27 437 Email: idolorevista@gmail.com revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

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POESIA

Belas Belezas de Boas Bases! Famosas quanto belas se erguem Boas bases d’origem carregam Caminhos d’honra e glória seguem Com tacto e mestria feminil regam Cada sofrida vitória que conseguem Quando quais estrelas descarregam Ímpar e contagiante alegria d’alguém Com talentos que se lhe entregam Em hinos vocalizados como ninguém Suas afáveis purezas empregam Até onde só bloqueios pinguem Poesia d’amor e esperança pregam!

(Rose Moreira, Maputo, 10/07/2020)

Com Grandiosa Força Interior! Peculiares no Bomçambique interior Fardos suportam pela sobrevivência Difíceis quanto necessidade superior Elas debelam tanta inoperância! Desconstroem a mulher inferior À luta se entregam com inteligência Colo e cabeça fazem seu primor Reconstroem sua bela imponência! Casa e família dão boa gerência Sabem que bom coração faz o amor Sem prepotência nem violência À diligência do Estado vai o clamor!

(Rose Moreira, Maputo, 10/07/2020)


POESIA

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Reinventadas na Radiodifusão! De sol a sol pela vida confrontadas De tantas inteligências cerceadas De males e mazelas desconfiadas De desafios em desafios retemperadas De aptidão e prontidão municiadas De missão em missão confiadas De beleza sobre beleza tonificadas De lástimas em lágrimas enxugadas De poder sobre poder engrandecidas Em máscaras Covid-19 reinventadas Belaçambicanas mais fortalecidas Difundindo mensagens bem tecidas!

(Rose Moreira, Maputo, 10/07/2020)

Na Muthete de Muthiana Ooreera! Em sua muthete engalanada Espelha e espalha aquela beleza De mulher boaçambicana educada Nascida da diviníssima proeza No percurso da vida prejudicada Mas nela trucidando a pobreza Quanto mais sofre bem delicada Tanto maior se torna a sua riqueza Na muthete ou capulana caprichada Transportando sua culta nobreza De geração em geração aprimorada Com quanta sabedoria e destreza!

(Rose Moreira, Maputo, 10/07/2020)

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BIOGRAFIA

Biografia de Edson Macuácua

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hama-se Edson Graça Francisco Macuácua é jovem nascido nas terras de Chibuto, na província de Gaza, a 26 de Março de 1977. Actualmente ocupa o cargo de Secretário do Estado na Província de Manica, tendo no último mandato legislativo (2015-2019) desempenhado as funções de deputado na Assembleia da República (AR). Em termos académicos, Macuácua começou a sua jornada em Chibuto, na Escola Primária Francisco Manyanga. No presente, tem duas licenciaturas e três mestrados. O dirigente é licenciado em Ensino de Historia e Geografia pela Universidade Pedagógica (2000); e em Direito pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em 2009. É Mestre em Direito; Administração Pública; e em Direito dos Petróleos e do Gás. A sua caminhada política há-de ter começado a ganhar expressão em 1988, quando foi eleito membro do Conselho da Organização da Juventude Moçambicana (OJM) na Cidade de Maputo, tendo ainda naquele ano, passado para OJM nacional para a seguir ser eleito membro do secretariado executivo nacional daquele que é o braço juvenil do partido Frelimo. No ano seguinte, ascendeu com a sua eleição como deputado da AR e membro da comissão dos assuntos jurídicos, direitos humanos e de legalidade. Permaneceu como deputado variando de funções nas comissões parlamentares até 2013, altura em que o então Presidente da República, Armando Guebuza, nomeou-lhe como Conselheiro e Porta-voz do Chefe do Estado. Nas eleições gerais e legislativas de 2014, que marcaram o fim do mandato presidencial de Guebuza, Edson Macuácua foi reeleito deputado parlamentar e desta vez ocupou o cargo de Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade (1ª Comissão) da AR, tendo presidido a elaboração de mais de 100 pareceres e projectos de leis na vigência da VIII Legislatura. Tem, também, experiência como docente universitário. Entre 2008 e 2019, foi docente na Universidade Técnica de Moçambique (UDM); UEM; e Universidade Nachingwea. Leccionava mais cadeiras ligadas a ciências políticas e direito. Foi, ainda, gestor. Macuácua ocupou as funções de presidente do conselho de administração da Rádio Índico (2007); presidente do conselho de administração das lojas da FRELIMO (2008); e presidente do conse-

lho fiscal da Empresa de Hidrocarbonetos de Moçambique (2010). Edson Macuácua é também escritor, tendo já publicado cinco livros e seis artigos científicos em revistas científicas internacionais com revisão de pares. As suas obras estão intimamente ligadas aos assuntos de Direito. Como estudante carrega consigo duas distinções: melhor estudante do curso de licenciatura em Direito, na UEM (2009); e melhor Estudante do Curso Superior Profissional de Administração Pública, no Instituto Superior de Administração Pública – ISAP (2011) Dalton Sitoe


BIOGRAFIA

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REposição

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Breve Historial dos CFM

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or diploma legislativo nº 315, de 22 de Agosto de 1931, foi aprovada a criação e organização da Direcção dos Serviços dos Portos e Caminhos de Ferro da Colónia de Moçambique, o que de certo modo veio estabelecer a unificação directiva e administrativa dos Caminhos de Ferro. Esta direcção orientava-se segundo os princípios da economia comercial. Os Serviços dos Portos e Caminhos de Ferro da Colónia de Moçambique constituíam uma empresa industrial do Estado colonial, competindo-lhes, entre outras, as seguintes funções: Promover e executar o estudo e a construção dos portos e caminhos-de-ferro, assim como o estabelecimento de quaisquer outros meios de transporte em ligação com as explorações ferroviárias; bem como explorar comercial e industrialmente os portos e caminhos-de-ferro. A Administração dos Serviços dos Portos e Caminhos de Ferro da Colónia estava sob a autoridade de um governador-geral e era exercida pelos seguintes organismos: Conselho de Administração; Conselho Fiscal; Direcção dos Serviços dos Portos e Caminhos de Ferro em todas as redes; Divisões ou inspecções de exploração nas respec-

tivas redes; Divisão de estudos e construção. Em 1930, por iniciativa dos Caminhos de Ferro de Moçambique, foi criado o Serviço de Camionagem Automóvel. A existência deste serviço de transporte rápido, seguro e económico, foi determinante para o desenvolvimento agrícola e fomento do comércio, trazendo do interior para as estações ferroviárias os produtos destinados ao abastecimento dos mercados locais e à exportação por via marítima, substituindo, com sucesso, o transporte ferroviário, quando o tráfego não era suficiente para o justificar. A Direcção de Exploração dos Transportes Aéreos (DETA), criada em 1936, era também uma divisão dos Caminhos de Ferro de Moçambique, tendo sido a primeira companhia aérea constituída neste território a realizar carreiras regulares no espaço nacional e para os países vizinhos. Enfrentando inúmeras dificuldades, já que não existiam aeronaves, pilotos nem qualquer experiência na gestão dos transportes aéreos, os Caminhos de Ferro de Moçambique montaram uma empresa sólida, com larga tradição de bem servir. A DETA foi extinta em 1983, tendo sido criada em seu lugar a empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).

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Em

C Por: Roseiro Mário Moreira Comunicador de ciência, formado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais e Diplomacia, é também docente e escritor. ue!


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SOCIEDADE

“Há muito infanticídio desconhecido em Moçambique” – alerta a jurista Beatriz Cumbe

Com quatro anos de experiência como jurista, Beatriz Cumbe, já desenvolveu em si uma atracção por termos jurídicos difíceis. A paixão começou quando cursava direito na Universidade Técnica de Moçambique (UDM) onde deparou-se pela primeira vez com a palavra infanticídio, o que despertou a sua curiosidade e o desejo de dedicar-se a esse tipo de crime, tanto é que hoje, escreve artigos relacionados com a infracção. Siga abaixo os detalhes da conversa que mantivemos com a jovem jurista. Texto: Rosa Manhique

Imperdível (I) – Tem havido muita confusão entre infanticídio e aborto. Pode explicar a diferença? Beatriz Cumbe (BC) – O crime de infanticídio consagrado no artigo 165 do Código Penal prevê de um modo

geral que é o acto de matar um recém-nascido durante ou 15 dias após o parto. A pessoa que comete esse crime incorre a uma moldura penal que pode chegar aos 24 anos. Em outras palavras, umas das condições relevantes para a classificação deste tipo de crime é o nascimento

Constatei que existem muitos casos de infanticídio, porém poucos dão participação nas esquadras ou outras entidades legais

e a prova de que o bebé respirou, enquanto no caso do aborto fala-se muitas vezes de uma interrupção durante a gravidez com a intenção de fazer silenciar aquela vida gerada no ventre da mulher. I – O que lhe inspirou a escrever sobre o infanticídio? BC – Enquanto estudante do curso de direito desenvolvi uma atracção por termos jurídicos difíceis. A primeira vez que ouvi a palavra infanticídio, cresceu em mim grande curiosidade em torno da mesma, onde vim a descobrir que não era apenas uma simples palavra e sim um tipo de crime cuja abordagem é extremamente fraca dentro da nossa socie-


SOCIEDADE dade e pelo simples facto de se tratar de um crime onde existe inibição de um dos direitos fundamentais consagrados pela Constituição da República de Moçambique, que é o direito a vida, isto instigou e inspirou-me a realizar pesquisas em torno deste fenómeno para a posterior escrever artigos sobre o mesmo. I – Durante as suas pesquisas, o que constatou? BC – Constatei que existem muitos casos de infanticídio, porém poucos dão participação nas esquadras ou outras entidades legais. É muito difícil um cidadão denunciar um caso de infanticídio, pois as pessoas preferem resolver de forma comunitária ou familiar. Dos poucos casos denunciados, é possível notar que até a própria polícia tem

A polícia tem desenvolvido esforços de forma a mitigar a situação, mas arrisco-me em dizer que este esforço se pode reduzir a zero

dificuldades em classificar. Muitas das vezes considera homicídio, enquanto na verdade é um caso de infanticídio, e vice-versa. Por exemplo, uma moça quase foi julgada por ter cometido

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um crime de infanticídio enquanto na realidade, ela cometeu um crime de aborto. Quando o processo corria nos seus trâmites legais, o ministério público apercebeu-se que não foi um caso de infanticídio por causa da idade do fecto, o estado em que a mulher cometeu a tal acção, o momento fisiológico em que ela cometeu este crime, constatou-se que tratava-se de um crime de aborto que até a própria ré confessou. I – Em que região do país ocorrem esses casos com mais frequência? BC – Na zona centro e norte do país. I – Quais são as prováveis causas deste tipo de acto? BC – Os casamentos prematuros; os ritos de iniciação que muito são praticados no centro e norte do país; e

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o índice de pobreza que se tem agravado nos últimos tempos. I – Como combater este tipo de crime? BC – A polícia tem desenvolvido esforços de forma a mitigar a situação, mas arrisco-me em dizer que este esforço se pode reduzir a zero se não forem desenvolvidas práticas ou medidas que permitam o domínio desta matéria. I – Quais as consequências resultantes deste tipo de crime? BC – Olhando para as faixas etárias mais abrangidas (15 a 26 anos de idade) teriam como consequências: o abandono da escola; a difícil integração social após o cumprimento das penas facto que contribui para o aumento do índice de pobreza no nosso país.


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SOCIEDADE

Combate a Covid-19

MCNet providencia equipamento de laboratório A Mozambique Community Network (MCNet), entidade que gere a Janela Única Electrónica (JUE), entregou ao Ministério da Saúde, em Nampula, equipamento completo de laboratório de diagnóstico da Covid-19 e os respectivos kits de testes, num total de 15 mil testes.

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rata-se de uma oferta feita no âmbito das acções de responsabilidade social da MCNet, visando ajudar o Governo nos esforços de expansão da vigilância sanitária activa,

a nível da cidade e província de Nampula. No acto de entrega, que contou com a participação do ministro da Saúde, Armindo Tiago, o presidente do Conselho de Administração da MCNet, Rogério Gudo, disse esperar que o apoio reforce a capacidade da identi-

ficação dos focos para posterior tomada de medidas com vista a deter a expansão da pandemia no País. "A protecção da vida humana, consubstanciada na sua saúde, faz parte dos principais valores da MCNet como parte do desenvolvimento do capital humano

em Moçambique, que é o centro de todo o processo de desenvolvimento económico e social", destacou. Como parte dos seus objectivos, a MCNet, segundo Gudo, tem outros projectos de apoio ao sistema nacional da saúde, como a luta contra diabetes, a testagem auditiva dos recém-nascidos, interrompidos devido à situação da pandemia. "A testagem auditiva é um projecto que a MCNet, em parceria com o Governo, pretende retomar logo que as condições epidemiológicas assim o permitirem", frisou. MCNet assegurou, ainda, que vai providenciar apoio multiforme ao Governo, para assegurar o controlo da pandemia, que afecta actualmente, as liberdades fundamentais humanas como sendo, a de livre circulação, bem como os sinais positivos que a economia moçambicana demonstrava.

Em Nampula

Família morre após consumir carne de tartaruga Doze pessoas da mesma família morreram no distrito de Memba, província de Nampula, depois de consumirem carne de tartaruga marinha supostamente envenenada. Quatro pessoas continuam a receber tratamentos médicos, das quais duas em internamento hospitalar. As mortes come-

çaram a registar-se há mais de uma semana, mas as autoridades ainda não tinham percebido que tinham uma causa comum. Há suspeitas de que a carne tenha sido envenenada, entretanto as autoridades dizem ainda estarem a investigar o caso, tendo em conta que a tartaruga marinha é de captura proibida. O caso já está nas mãos da Polícia para instauração de um processo-crime que poderá culminar com a responsabilização das pessoas que capturaram a tartaruga.


SOCIEDADE

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Reforçada capacidade de fiscalização de contrabando de pescado Uma viatura moderna, equipa com sistema de segurança, foi entregue, em Tete, para bloquear o corredor do contrabando e fuga ao fisco de recursos pesqueiros na albufeira de Cahora Bassa. PUBLICIDADE

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a ocasião, a Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Augusta Maíta, disse que o meio vai permitir que o sector possa responder em tempo útil, todas as solicitações das empresas, de pesca semi-industrial e não só. Em Tete a titular da pasta do Mar, Águas Interiores e Pescas, escalou os distritos de Magoe e Cahora Bassa, onde manteve encontros, separados, com diversos operadores pesqueiros.


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ECONOMIA

Exploração do gás do Rovuma

Mais de mil jovens recebem formação no estrangeiro Mais de mil jovens vão beneficiar de uma formação no estrangeiro, com vista a responder às exigências técnicas para integrar o projecto de exploração de gás natural da Área 1, da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado. PUBLICIDADE

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informação foi transmitida pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, depois de ter recebido, em visita, o presidente da petrolífera francesa Total, Arnaud Breuilliac. “Existe já um memorando de entendimento formulado entre o governo e o consórcio contratado pelos parceiros da Área para a construção, que prevê a formação e capacitação de mil pessoas e estamos a discutir com a Total e concordamos no acréscimo deste número, para alargar esta necessidade”, disse. O Presidente da Total destacou no encontro, o compromisso do projecto da Área 1 da Bacia do Rovuma com o desenvolvimento da população da província de Cabo Delgado e do país, no geral.


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ECONOMIA

SuperLife aconselha adesão aos suplementos Estabilidade financeira e saúde é o objectivo das mulheres membros da SuperLife, uma empresa de origem malaio que se dedica na pesquisa e fabrico de suplementos medicinais STC 30, um produto revolucionário baseado em células-tronco de macã e uvas, que aumenta a longevidade das células e que combinado com a GliSODina, conhecido como o “fermento da vida”, auxilia no combate ao “stress” oxidativo e fortalece o sistema natural de anti-oxidantes do corpo.

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grupo de mulheres tem vindo a realizar palestras um pouco pelo país no sentido de consciencializar os cidadãos a necessidade de suplementar e garantir a sua longevidade. Para além desta necessidade, quem se torna membro da SuperLife, tem a oportunidade de ganhar dinheiro e mudar de vida. Adelaide Mucavel, membro e uma das líderes do grupo, disse, ainda, que a ideia da SuperLife em Moçambique e noutros países é de ver o seu povo a ter mais esperança de vida, longevidade e

a saírem das doenças. “Os comprimidos geralmente tem efeitos colaterais a causam outras doenças e têm químicos, porém o suplemento STC 30 não tem efeitos colaterais e é feito na base de produtos naturais”, disse. A palestrante acrescentou que os produtos da SuperLife não servem apenas para doentes, antes são para todos que sentem as suas células fragilizadas e por conta disso é necessário que as pessoas criem o hábito de su-

plementação. Outra líder que contou a sua experiência e vantagens

que obteve por ter se filiado a SuperLife chama-se Amélia Taiela. Para ela, desde o mês de Fevereiro que faz parte

daquela empresa, a sua vida mudou drasticamente. Segundo contou, sua saúde melhorou consideravelmente e as suas economias aumentaram. “Eu sou hipertensa, mas consegui controlar a minha pressão arterial. Era pré-diabética, porém os meus níveis de açúcar já estão normais. Andava com os pés inchados, contudo agora estão normais”, testemunhou. Para além da componente saúde, Amélia Taiela disse que obteve ganhos monetários como resultado da venda do produto e angariação de mais membros para a SuperLife, dai que convidou todos interessados que pretendem conciliar saúde e finanças a fazerem parte da comunidade. “Até agora obtive bons ganhos. O primeiro valor que eu recebi pelo trabalho foi de quatro mil e quinhentos e trinta meticais; o segundo foi pouco mais de sete mil meticais; de seguida vinte e nove mil meticais e por último, consegui levantar um cheque no valor de quarenta e três mil meticais”, concluiu Amélia Taiela.


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ECONOMIA

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Governo pretende travar contrabando de pedras preciosas O Governo está a preparar logística para instalação de entrepostos a fim de vender pedras preciosas, com o objectivo de travar o contrabando dos recursos.

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epois de ter sido anunciado em Dezembro, a instalação de entrepostos para venda de pedras preciosas, nas províncias de Nampula e Manica,

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o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, revelou que já foram dados passos avançados para implementação efectiva do processo.

Com os entrepostos, o negócio de rubis e outras pedras preciosas extraídas no centro e norte do país, cujos leilões são realizados fora de Moçambique, vão conhecer

novas regras, e o Executivo espera que as mesmas venham a incentivar os mineiros artesanais a integrar o circuito formal de comercialização


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ECONOMIA

“Expo 2020 Dubai vai catapultar Moçambique” – comenta Miguel Mkaima, comissário do COGEDU Para tão já, com a situação que o mundo vive, não poderá acontecer, mas a esperança da realização da exposição mundial de seis meses, em Dubai, mantêm-se em pé. O comissário Geral do Comissariado para a Expo 2020 Dubai, Miguel Mkaima, conversou com o Imperdível sobre o futuro do evento que vem sendo preparado desde 2016. Acompanha nas próximas linhas as partes relevantes do diálogo. Texto: Júlio Saul & Dário Pessa

Imperdível (I) – Qual é o principal objectivo de Moçambique neste evento? Miguel Mkaima (MM) – A Expo 2020 Dubai visa privilegiar a conectividade, parceria e colaboração entre as nações e organizações internacionais na busca e identificação de soluções sustentáveis para os problemas globais do planeta. E a participação de Moçambique está ligada a ideia de impulsionar o desenvolvimento

A participação de Moçambique está ligada a ideia de impulsionar o desenvolvimento cultural, social, económico, científico e tecnológico em prol da paz cultural, social, económico, científico e tecnológico em prol da paz, progresso e desenvolvimento da humanidade em favor local e global.

I – Como foi a preparação do país? MM – Tudo começou em 2016 com a criação do Comissariado Geral para a Expo 2020 Dubai (COGEDU) com a responsabilidade de apoiar o Governo na coordenação e organização da participação de Moçambique. E em 2018 procedemos o lançamento das actividades enviando equipas em cada província para trabalhar com os governos provinciais, agentes e associações artístico-culturais, associações sociais e económicas na divulgação e prepara-

ção da nossa ida ao Dubai. I – Estava agendado para este ano. Qual foi a decisão tomada, tendo em conta a situação actual do mundo causada pela Covid-19? MM – O Bureau Internacional das Exposições (BIE), a pedido do país organizador (os Emirados Árabes Unidos), decidiu, por unanimidade dos seus membros, adiar a realização da Expo 2020 Dubai, para Outubro de 2021 a Março de 2022. I – De Moçambique, quem vai para Dubai? MM – Agentes e asso-


ECONOMIA É uma grande oportunidade de cada país divulgar o seu potencial nas diferentes áreas de actividade e atrair investimento rumo ao desenvolvimento económico ciações artístico-culturais; associações sociais; económicas e turísticas; instituições de ensino e investigação; e membros da sociedade civil no geral. No âmbito da estratégia de descentralização administrativa, como Comissariado, temos desenvolvido actividades também ao nível das províncias através dos gabinetes dos Secretários de Estado Provinciais para que a participação não se restrinja apenas ao nível central. I – É também uma oportunidade para as empresas moçambicanas… MM – Sim, mas é preciso clarificar que na Expo 2020 Dubai participam vários sectores “que fazem o país”. As empresas, por exemplo, podem se inscrever através das associações e confederações em que estão filiadas, desde que essas mesmas empresas reúnam condições financeiras para a sua deslocação e estadia em Dubai durante o evento. I – O que significa um país participar numa exposição desta envergadura? MM – São mais de 190 países, e da África vão quase todos estar. Sem contar que a ida a Dubai

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está movimentar multidões de pessoas. É uma grande oportunidade de cada país divulgar o seu potencial nas diferentes áreas de actividade e atrair investimento rumo ao desenvolvimento económico, que é o desejo de todos países, sobretudo africanos. Podemos esperar que Moçambique seja catapultado por meio deste evento. I – Quais as dificuldades que o COGEDU tem enfrentado na preparação da Expo 2020 Dubai? MM – São várias, mas a principal advém da situação económica do país. Os recursos financeiros disponíveis neste momento não são suficientes para garantir a cobertura da participação de muitos participantes tanto do nível central como das províncias. E nossa expectativa é nos próximos dias encontrarmos soluções para colmatar esta adversidade.


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CULTURA

“É um privilégio dar vida por vida” – declara Mais Bênçãos, cantor gospel Leonildo Pelembe, do seu nome artístico “Mais Bênçãos”, é um músico do estilo gospel que começou a sua carreira no “Hip-Hop” em 2004 antes de converter-se ao cristianismo. Hoje, concilia a sua vida artística e a profissional como agente do Corpo de Salvação Pública (bombeiro). Segundo ele, as duas carreiras combinam, pois visam salvar vidas. Leia em exclusivo a entrevista que mantivemos com o artista. Texto: Rosa Manhique Fotos: Júlio Saul Imperdível (I) – Como entrou no mundo da música, em particular no mundo gospel? Leonildo Pelembe (LP) – Comecei por fazer música do estilo “Hip-Hop” em 2004 antes da minha conversão. Desde os meus seis anos de idade, tive gosto nas coisas de Deus e cresci ouvindo a palavra de Deus, porém não estava convertido, mesmo estando na igreja fazia coisas erradas que não me dignificavam. Com isso, quero dizer que é muito comum hoje em dia ver pessoas que frequentam a igreja e em sumultâneo vivem os prazeres do mundo. Em 2013, comecei a fazer a música gospel com o nome “Mais Bênçãos” e, no mesmo ano, lancei o meu primeiro projecto e a minha primeira música “o que tu precisas”,

Em 2013, comecei a fazer a música gospel com o nome “Mais Bênçãos” que teve a produção de El Puto e foi gravada no estúdio da Some Blood. Fiz esta música com objectivo de exortar os jovens a abandonarem algumas práticas prejudiciais. A música ilustra que somente encontramos a paz em Jesus Cristo, pois nenhum prazer da vida tem a capacidade de preencher o vazio que paira no íntimo de cada um. Geralmente o vazio que o homem enfrenta é causado por inúmeros factores, nomeadamente: traumas de infância; decepções amorosas; e frustrações. Diante disso

tudo, a sociedade acaba nos sugerindo que se tivermos algum tipo de vício é possível superar, mas o que se verifica na prática é que depois do consumo das drogas, o vazio não desaparece, razão pela qual a minha sugestão na música é que as pessoas procurem a Deus para encontrarem a verdadeira paz. I – Como surgiu o nome “Mais Bênçãos”? LP – Bom, é um pouco estranho, mas simplesmente ouvi da parte de Deus que tinha de ter o nome “Mais Bênçãos” como nome artístico, pois o objectivo é que as pessoas sejam abençoadas, ou seja, que possam atrair bençãos de Deus para suas vidas toda vez que pronunciarem o

meu nome, porque a palavra de Deus diz que existe poder naquilo que falamos. Se pronunciamos palavras negativas assim nos será concebido e também quando pronuciarmos palavras positivas, atraimos a benevolência de Deus para nossas vidas. I – Quantas músicas têm no mercado? LP – Em 2013, lancei o meu primeiro projecto “Armageddon” com tem sete faixas. Quatro anos depois (2017) lancei o meu segundo projecto chamado “AT7” que tem 12 faixas. E neste ano de 2020, tirei um CD físico intitulado “Obrigado Jesus” que tem 16 faixas, mas no meio dessas obras, lancei uma e outra música insoladamente.


CULTURA

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fazem por iniciativa própria e alguns acabam conseguindo patrocínio.

É uma grande responsabilidade escrever letras gospel, principalmente o estilo de música que faço I – Quem escreve as suas músicas? LP – As letras são feitas por mim, buscando a inspiração em Deus e boa parte delas são feitas de acordo com a situação que eu esteja a viver. Sempre fui uma pessoa reservada, gosto de ficar sozinho para escrever. É uma grande responsabilidade escrever letras gospel, principalmente o estilo de música que faço, razão pela qual sempre busco partilhar as minhas letras com os meus pastores, por serem pessoas com um conhecimento profundo da palavra de Deus para me ajudarem a discernir se vêm de Deus ou são heresias. Infelizmente, muitos fazem música gospel, mas no fundo a mensagem que deixam passar para o povo, não condiz com a palavra de Deus. A música gospel é a palavra de Deus em forma de uma melodia e som. I – Quem gere a sua carreira artística? LP – A agência C4 Conect de Gabriel Loreiro, é que gere a minha carreira desde 2019. I – Como avalia o mercado

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Vida profissional e artística

I – Como consegue conciliar a sua vida artística, social e profissional? LP – Hoje sou pai, esposo e trabalhador. É uma grande honra trabalhar como Bombeiro, pois considero esta profissão nobre, humanista, sobretudo porque complementa o que venho fazendo que é “salvar vidas”. Ser um canal usado para salvar vidas é uma das preciosidades mais belas que Deus dá ao homem. A nível mundial, o bombeiro é respeitado pelo trabalho que faz, pois colocamos a nossa vida em risco para salvar um outro ser humano. I – Quando é que entrou no Corpo de Salvação Pública? E quais experiências tem a partilhar? LP – Desde 2011, decidi entregar vida por vida trabalhando como bombeiro e músico. Como bombeiro, já

Boa parte dos trabalhos que são feitos pelos músicos no geral, fazem por iniciativa própria e alguns acabam conseguindo patrocínio. gospel em Moçambique? LP – Comparando com os outros estilos musicais, podemos dizer que a música Gospel ainda não ocupou um lugar de destaque em Moçambique, pois ainda não temos uma indústria que possa permitir que boa parte dos trabalhos sejam reproduzidos, gravados e distribuídos. Boa parte dos trabalhos que são feitos pelos músicos no geral,

passei por vários momentos difícies, mas o mais recente e marcante é o da tragédia de Hulene, quando houve o desabamento do lixo. Recordo-me do cenário e das mortes que nenhum ser humano merece ter. Lembro que vi pessoas morrendo asfixiadas de baixo do lixo, pude ver uma mãe sem vida abraçado ao seu filho que também estava


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sem vida, pensei no desespero que aquela mãe teve ao se aperceber que o seu filho morreria junto com ela, sem que pudesse fazer alguma coisa para contornar a situação. I – Que conselho deixa para a sociedade em geral? LP – Sei que é uma época difícil, mas permitam-me falar dos suicídios e divórcios, pois tem subido o número desses casos. Estamos em tempos de incertezas e medo, mas é importante que nos lembremos de que a nossa esperança, fé e bom ânimo estão em Deus. Nesta época, Deus quer nos ensinar que Ele é Deus e o homem sempre será homem. Infelizmente o homem tornou-se ingrato a Deus. O medo e a ansiedade podem levar o homem ao suicídio ou ao divórcio. Para os que ainda não se casaram, este é o tempo de reflectirem melhor nas suas escolhas, pois uma má escolha afecta toda vida do ser humano. Aos jovens, o meu conselho é que se formem,

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CULTURA

Ser um canal usado para salvar vidas é uma das preciosidades mais belas que Deus dá ao homem

criem projectos de negócios e corram atrás de oportunidades de emprego. O mundo tem muita beldade por se explorar. Não olhem para o casamento como o topo mais alto que o homem pode chegar.


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DESPORTO

“Nosso desporto precisa sair do muro” – defende o jornalista Gervásio de Jesus O jornalista desportivo e Director-geral da ÍDOLO, Gervásio de Jesus, defendeu a necessidade de estabelecimento de uma política desportiva clara em Moçambique, que define se o país pretende apostar no futebol amador ou avançar para o profissional.

S

egundo o jornalista com mais de 30 anos no exercício da profissão, tirar Moçambique do muro vai possibilitar a adopção de uma filosofia adequada ao modelo escolhido, viabilizando a tomada de medidas correctas para gerar uma indústria desportiva forte no país. Gervásio de Jesus falava, na última quarta-feira, como convidado num diálogo promovido sob o tema “Futebol em Moçambique neste período da Covid-19”, organizado pela AECODE, Casa de Moçambique, e YAKUZOLA. O programa aconteceu por meio do

aplicativo zoom, tendo envolvido Moçambique e Portugal. Numa outra abordagem, o jornalista desportivo disse que é neces-

sário fazer-se uso deste período de confinamento para reflectir sobre como devolver a essência do associativismo nos clubes levando os

adeptos a apoiarem suas colectividades como sócios para evitar que em situações como a que se vivem em tempos da Covid-19 não haja recursos financeiros para suprir as necessidades básicas para o funcionamento dos clubes. Na ocasião, foi também levantada as questões de infra-estruturas desportivas, formação de quadros, e comprometimento. Para Gervásio de Jesus, estas questões aliada a aposta na juventude são as chaves para acreditar num futuro melhor para o futebol moçambicano


CULINÁRIA

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Lourdes Meque Rajani

Bacalhau a Zé do Pipo a Milou Ingredientes:

4 postas de lombo de bacalhau 2 cebolas grandes Farinha de trigo qb 3 dentes grandes de alho Azeite qb para fritar 1 frasco de 200 grs de maionese Pimenta branca qb 750 grs de puré de batata

Preparação:

Depois do bacalhau demolhado e escorrido, passe os lombos em fari-

nha e frite em azeite até alourar um pouco. Disponha num refractário e reserve. No azeite, aloure ligeiramente as cebolas cortadas as rodelas, os alhos laminados e junte o louro. Misture pimenta para melhorar o sabor e rectifique o sal. Deite por cima dos lombos. Passe bastante maionese por cima do preparado, espalhando bem. A volta, decore com puré de batata e leve ao forno até alourar. Sirva com salada a gosto

Perna de Perú no Forno a Maneira da Milou Ingredientes:

1 Perna de perú 1 Pimento verde, pequeno 1 pimento vermelho ou amarelo, pequeno 1 Cebola bem grande ou 2 médias 1 Colher de massa de alho feita na hora 1 ½ Colher de massa de pimentão 1 Colherinha de café de picante, intensidade a gosto 1 ½ Cálice de vinho tinto 2 folhas partidas de louro 1 Colherinha de café de ervas aromáticas 3 nozes de manteiga Azeite q.b. 4 Batatas descascada e cortadas em gomos

Preparação:

Começa-se por fazer o tempero. Numa tigela junte a massa de alho, a massa de pimentão, as folhas de louro partidas, a ervas aromáticas, o picante (facultativo) e o vinho tinho. Feito o preparado, tempere a perna de perú e deixe a marinar da noite para o dia. No dia seguinte, num refractário

1. EXEMPLO (se puder, use um recipiente de barro), espalhe a cebola cortada em gomos e as tiras de pimento. Coloque a perna por cima dessa camada (veja imagem exemplo). Reserve a mistura do marinado que será aonde colocará as batatas cortadas em gomos. Deite por cima da perna de perú, azeite suficiente e as nozes de manteiga, e tape com papel de alumínio. Leve ao forno durante o tempo necessário para cozer a carne. No entanto, não deixe cozer totalmente. Tem de estar meio crú. 2. PRATO FINAL Retire do forno, arrume as batatas e regue com o tempero que serviu para marinar, e leve, novamente, ao forno tapado com o mesmo papel de alumínio. Quando a batata estiver cozida, retire o papel de alumínio para deixar alourar a carne e a batata. Durante este processo todo, não se esqueças de ir pincelando a carne e até a batata com o azeite que já está no recipiente a ajudar na cozedura deste prato

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