REVISTA IMPERDIVEL EDICAO 71

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Economia

Sociedade

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Jovens da CPLP apoiam turismo de Vilankulo

ICM e Gapi criam crédito à comercialização agrícola

Desporto Pag. 38

Supertaça realiza-se a 19 de Janeiro de 2019

REVISTA

IMPERDÍVEL Onde Mora a Chama da Esperança

Periodicidade Semanal Director Editorial: Gervásio de Jesus Ano II Edição nº 71 Sexta - feira, 14 de Dezembro 2018 Av. Vladimir Lenine nº 530 – R/C Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

N°71

SANTA LÚCIA RECORDADA EM MAPUTO

l a t n e i b m a e d ú a s A e t n a r t s u é fr

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ÍCONES DA TERRA

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Biografia de Neyma Alfredo Neyma Júlio Alfredo, mais conhecida como Neyma (Maputo, 6 de maio de 1979), é uma cantora moçambicana. CARREIRA: Em em 1995, obteve o 2º lugar no show de novos talentos Fantasia. Depois, começou a se apresentar em escolas e clubes nocturnos. Em 1999, lançou seu primeiro álbum, Brigas, com os singles “Brigas”, “Mãe, Virtude mais Bela” e o sucesso ”Praia Feliz”. Depois vieram os álbums Baila (2000) e Renascer(2001). O quarto álbum demorou quatro anos para sair. Arromba (2005), no entanto, levou-a ao reconhecimento internacional[1]. No início de 2010, ela lançou um novo álbum, Neyma 10 Anos, comemorando uma década de carreira. Prêmios e indicações •BCI Mozambique Music Awards 2013 •Melhor Música Ligeira •Música mais popular •Melhor Artista Feminino •Artista mais popular •BCI Mozambique Music Awards 2010 * Artista mais popular •Mulher mais sexy de Moçambique, 2011 •Mulher mais bonita de Moçam-

bique, 2012 •BCI Mozambique Music Awards 2009 * Artista mais popular •Melhor artista na Afro Music, 2007 •Nomeação para o Channel’O music awards, 2006 •Canção mais popular do top feminino, 2004 •Música mais popular do Ngoma

Moçambique, com “Lirandzu”, 2002. Discografia •Brigas (1999) •Baila (2000) •Renascer (2001) •Arromba (2005) •Idiomas (2006) •Neyma 10 Anos (2010


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EDITORIAL

Iguais aos homens! Gervásio de Jesus (Jornalista e Psicólogo Educacional)

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unca duvidei do poderio feminino no campo produtivo. E 14 de Dezembro de 2018 entra, indubitavelmente, para os anais da linda história do Moçambique independente. Uma história marcante e escrita em letras douradas: a aviação civil moçambicana está no altar, porque permitiu que uma aeronave fosse tripulada apenas por mulheres. É emocionante, arrasante é inspirador. É momento único e de elevado orgulho para a mulher e para a República de Moçambique. Maputo-Chimoio e vice-versa foi a frequência realizada com sucesso, tendo como comandante a jovem Admira António, co-piloto Elsa Balate, chefe de cabine Maria da Luz Aurélio e comissária de bordo Débora Madeleine. Fica o registo do feito destas senhoras que proporcionaram um voo agradável e confortante aos passageiros a bordo da aeronave. Uma experiência fantástica e que merece palmas, sobretudo para quem decidiu que essa competente tripulação realizasse o sonho de tantas mulheres moçambicanas. A mulher auto-revelou-se capaz de ser igual ao homem. Elas pertencem a MEX, companhia aérea ancorada à LAM. As duas companhias estão de parabéns por formar brilhantes profissionais. Sentimos cada vez mais que a mulher moçambicana está a alcançar com todo o mérito patamares de poder e participação na sociedade antes inimagináveis. Muitas conquistas estão a ser obtidas pelas moçambicanas, sobretudo no que tange a igualdade de direitos entre mulheres e homens

E FICHA TÉCNICA

Sexta-feira: 09 de Fevereiro de 2018

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Onde Mora a Chama da Esperança

IMPERDÍVEL Director Editorial Gervásio de Jesus

gervasiodejesus@yahoo.com.br

Redacção Gervásio de Jesus, Mustafá Leonardo, Júlio Saul e Dalton Sitoe Colaboradores Samuel Sambo e João Chicote

Fotografia Salvador Sigaúque

Layout e Paginação Cláudio Nhacutone Revisão Linguística Gervásio de Jesus

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Web master Paulino Maineque Marketing Maria Dlamini

e Samuel Sambo Endereço

Av. Vladimir Lenine nº 530 – R/C

Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437

Email: idolorevista@gmail.com revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

MAPUTO - MOÇAMBIQUE

a d n e v a Já ancas nas b


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OPINIÃO

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Por: Adelino Buque *

Moçambique: sinuoso caminho para a paz!

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ais uma vez, tenho de lamentar, a morte, do Líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que, na relação de trabalho com o Presidente da República, já tinham encontrado a fórmula para a Paz em Moçambique, nessa fórmula, excluíam a publicitação dos assuntos tratados entre os dois, o que permitia a fluidez dos mesmos sem interferências externas, o recurso aos órgãos de comunicação social para defender um determinado posicionamento, estava literalmente banido, ou era o Presidente da República a anunciar factos ou era o Líder da Renamo, refiro-me a factos consumados, porque acordados. O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, anunciou, publicamente, o preenchimento de vagas no Estado -Maior General das FADM, a título interino, porque aguarda o envio de uma lista com a totalidade dos militares a serem integrados nas diferentes hierarquias militares, essa lista, deve ser entregue pela Renamo, porque os militares são, por enquanto seus e, porque tardam, a não indicação de titulares cria constrangimentos no funcionamento da instituição Estado-Maior General, quem gere alguma coisa, ainda que pequena, sabe o que é a ausência de um elo de ligação.

É preciso realçar que, os militares indicados para ocuparem as vagas de forma interina, enquanto se aguarda o envio dos outros elementos a integrar, nos diferentes ramos de Defesa e Segurança, tiveram a sua preparação militar do Governo, num espírito de abertura e de irmandade, não sei se existe algum instrutor no mundo que forma alguém para o atacar, o Governo fê-lo partindo de boa-fé e no espírito de entendimento. Em reacção ao acto do Governo, a Renamo, através do seu Porta-Voz, o meu amigo José Manteiga, convocou uma conferência de imprensa para dizer que, o Governo “violou” os entendimentos entre aquela formação política militarizada e o Presidente da República, ao indicar interinamente aqueles quadros e “exige” que a nomeação seja em definitivo, no entanto, Manteiga não exibe a cláusula violada para melhor entendimento público sobre a matéria, simplesmente “exige” e disse mais, que “sob pena de retorno a instabilidade” cito de memória. Esta afirmação de Manteiga, configura uma ameaça grave a integridade do Estado Moçambicano e, pode ser entendida como uma declaração de guerra, creio que, isto foge totalmente daquilo que é o espírito que norteou a

formação daqueles militares e os acordos entre as partes, ainda que sejam secretos, pelo menos os Moçambicanos vivem confiando nos dirigentes da Renamo e do Presidente da República como o garante do cumprimento da Constituição da República. Esta reflexão pretende chamar a atenção sobre a provável manobra dilatória da Renamo neste processo de desarmamento, desmobilização e reintegração das suas forças residuais, o que pode constituir um perigo, imaginemos que vamos a eleições de Outubro de 2019 sem o DDR, qual pode ser o futuro de Moçambique!? Sim, considerando que, a Renamo pode ganhar algumas províncias sendo um partido-militar! Isto é um apelo que faço a liderança da Renamo, sabe-se que no mês de Janeiro irão tomar importante decisão no vosso Congresso, se determinadas matérias dependem disso, por favor, saibam esperar se alarmes públicos, deixem o Governo fazer o seu trabalho porque, disso depende a vida dos Moçambicanos, posso ser mais objectivo, se a indicação de lista definitiva depende do líder a ser eleito, transmitam-nos isso, não venham com ameaças veladas sobre o retorno à guerra, chega!


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OPINIÃO

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Ainda falta muito trabalho para a desmilitarização final da RENAMO

á dias o Governo cumpriu mais uma etapa para a paz efectiva. Nomeu com carácter provisório oficiais da Renamo para postos de direcção. Provisório porque, à luz do entendimento, há mais postos por serem preenchidos e que o governo está apenas a espera de nomes. A Renamo está atrasar com tais nomes. Ao ler o comunicado da Renamo, condenando o carácter provisório das nomeações, ficou-se com a sensação de que o governo estava a ser malabarista, negando o estatuto efectivo dos nomeados. Não, não é verdade. Tratou-se da falta de entendimento holístico por um lado, e por outro, de um joguete político com vista a ainda desgastar a credibilidade do estado e seu governo tendo em vista os próximos pleitos eleitorais. Quem está em falta no cumprimento deste acordo é por hora,

Por: Egídio Vaz *

a Renamo. Pelo menos não está atrasando culposamente. As vagas foram identificadas e acordadas. Não há nada que inventar. O número de oficiais a ser integrado está acordado e claro, de ambas partes. Não há segredo. Os nomes é que estão em falta. Se a lista chegar hoje, amanhã inicia a formação de adequação. SÓ QUE O DIABO ESTÁ NOS DETALHES. A própria Renamo exigiu e o governo aceitou que o acantonamento e desmobilização dos homens residuais devessem acontecer depois da integração dos seus homens nos postos de direcção exigidos e identificados. Assim, ao atrasar a integração, atrasa-se consequentemente o acantonamento e desmobilização dos homens residuais. Entenderam onde reside a maldade? A ideia da Renamo é arrastar este processo até as eleições ou no mínimo, depois de ela eleger o novo presidente a sair do próximo congresso.

Vamos todos orar pela Renamo, para que o espírito santo se aposse dela e assim entender que o povo está sedenta de uma paz efectiva. Arrastar processos por meras razões eleitoralistas em nada ajuda a ela própria atingir o estágio de maturação política que ela tanto anseia, muito menos honrar a memória do seu Presidente, que na última chamada com o Presidente Nyusi afirmou: desta vez não deve falhar nada! Mas a Renamo está a falhar. Entreguem as listas e façam prova do Presidente Nyusi, que de todas formas demonstrou vontade, disponibilidade e decisão em fechar o dossier Paz

Haja juízo nos Juízes Por: Juma Aiuba* O país está de tanga. Estamos a travar com jantes. Não temos dinheiro para financiar o nosso próprio orçamento do próximo ano. Não temos dinheiro para financiar eleições gerais do próximo ano. Não temos remédios nos hospitais. Não temos carteiras nas escolas. Paramos de contratar professores e enfermeiros por falta de verba. As progressões também pararam. Para piorar: ninguém quer arriscar em dar-nos crédito. Somos caloteiros porque não estamos a conseguir pagar a meia-parte-da-metade da primeira

tranche do fiado que contraímos fora. Estamos sujos na praça e perdemos credibilidade. Enquanto isso: Aparece um punhado de indivíduos de toga e sotaina que exige ampliação das suas mordomias e dos seus parentes. Até passaporte diplomático exigem. Pede-se uma vida condigna a um povo que vive uma vida indigna. Pede-se uma vida justa a um povo que vive uma vida injusta injustamente. Um povo injustiçado para ser mais claro. Era suposto que num Estado de Direi-

to, qual o moçambicano (?), o Conselho Constitucional fosse um fórum instrutor e orientador do Estado. Que os Juízes deste fórum fossem indivíduos cuja idoneidade ética, moral e profissional não levantasse quaisquer tipos de discussões. Que fossem togados que dominam não só as leis, mas também os contextos e os circunstancialismos das circunstâncias que tais leis são aplicadas. Que fossem guias do Estado e do povo. Juízes costumam ter juízo. Mas, os daqui, não!


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POLÍTICA

UE tem nove milhões de euros para eleições gerais de Outubro

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União Europeia (UE) está a preparar quase nove milhões de euros para financiar às próximas eleições gerais. O dinheiro, entre outros, vai para capacitação e troca de experiências segundo garantiu o embaixador da UE acreditado

no país. É a 15 de Outubro que o país volta a decidir (naquelas que são as 6 eleições gerais e provinciais), sobre quem dirigirá os destinos dos cerca de 28 milhões de moçambicanos. E como nada deverá sair dos “carris”, já se pensa no dinheiro a ser utilizado durante o processo. É pelo menos neste fase que a União Europeia (UE) está, tendo em conta que já tem em manga cerca de nove milhões de euros (o equivalente a 622.899.000 MT), para cobrir uma parte dos custos do processo. Indo ao detalhe, o valor deverá servir para “apoiar na capacitação, em termos de troca de experiência entre o país e a União Europeia, e também irá contribuir para a materialização do processo de revisão da legislação eleitoral, que já devia ter sido aprovada” explicou,

o Embaixador da união Europeia acreditado em Moçambique, António Sanches-Benedito Gaspar. O embaixador falava depois de uma visita a Assembleia da Republica na qual abordou sobre diversas questões. Na mesma ocasião, a presidente Assembleia da República, Verónica Macamo, explicou de que forma a União Europeia está a ajudar no processo de revisão da lei eleitoral. De acordo com a presidente da Assembleia da Republica, a União Europeia aceitou que as comissões de especialidade fossem há alguns países europeus “para buscar os melhores modelos, e adequa-los ao contexto nacional”. A presidente da “casa do povo” disse ainda na sua intervenção, que está satisfeita com a ajuda que tem recebido da União Europeia, e espera que as relações permaneçam numa tendência crescente. Durante a visita que efectuou a Assembleia da República, o embaixador da União Europeia foi confrontado com a questão ligada a situação de Cabo Delgado. Em resposta, o embaixador disse que a união Europeia está

atenta a situação no norte do país. Prova disso, é que a UE disponibilizou em Outubro deste ano, um valor a rondar os 50 milhões dólares, para a efectivação do famoso DDR, que significa Desmilitarização, desmobilização e reintegração dos guerrilheiros da Renamo. A UE diz que é preciso terminar o processo DDR com um acordo “ainda mais inclusivo, e mais sustentável” para evitar que a situação permaneça ou que se multiplique um pouco por todo o país. Um outro assunto abordado na ocasião está ligado aos conhecidos por “coletes amarelos” que tem vindo a ganhar preponderância nos últimos tempos, tendo na última manifestação realizada, causado uma destruição que ascende aos 4 milhões de euros, de acordo com as autoridades locais citadas pela Euro News. “A União Europeia não tem uma posição particular, porque acontece num país da UE” disse António Sanches-Benedito Gaspar, quando questionado sobre qual era a posição da instituição a que representa sobre os “coletes amarelos”


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POLÍTICA

Paz em Moçambique

Grupo de Contacto escala Gorongosa

Ministro da Defesa nomeia oficiais da RENAMO para diversos cargos

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residente do Grupo de Contacto e Embaixador da Suíça, Mirko Manzoni, Co -Presidente do Grupo de Contacto e o Embaixador dos Estados Unidos, Dean Pittman, juntamente com os membros do Grupo de Contacto, o Embaixador da União Europeia, António Sanchez Benedito Gaspar e o Alto Comissário do Botswana, Gobe Pitso, manifestam-se satisfeitos com os resultados do encontro mantido no dia 13 de Dezembro de 2018, em Gorongosa, com o General Ossufo Momade, Coordenador Interino da Renamo e a sua equipa de trabalho. Em nota de Imprensa, Mirko refere que foi uma oportunidade para trocar pontos de vista sobre temas de relevo, nomeadamente o processo de paz em curso, DDR e as eleições. O Grupo de Contacto ficou satisfeito com o diálogo com a Renamo e

com a confirmação do seu compromisso de manter a paz e a implementação do MOU e do processo de desarmamento, desmobilização e para com um processo de reintegração com dignidade, visando o objectivo comum de uma paz definitiva para todos os moçambicanos, que requer boa vontade de ambos os lados. A comunidade internacional reconhece que às eleições do próximo ano são parte integrante da manutenção da paz e da democracia e, para esse fim, envidará esforços no sentido de trabalhar em estreita colaboração com todas as partes e apoiar o processo. “Estamos confiantes e aguardamos com expectativa passos positivos demonstráveis, que representem avanços, de boa-fé, no processo de levar o país a uma nova era de desenvolvimento, com a inclusão de todos os moçambicanos”, refere a nota de Imprensa

Ministro da Defesa Nacional, Atanásio M’tumuke, nomeou, em despachos separados, os oficiais generais Brigadeiro Xavier António, Comodoro Inácio Luís Vaz, e Brigadeiro Araújo Andeiro Maciacona, para exercerem interinamente as funções de Director do Departamento de Operações, Director do Departamento de Informações Militares e Director do Departamento de Comunicações, respectivamente. Os três nomeados são provenientes das fileiras da Renamo e segundo um comunicado de imprensa do Ministério da Defesa Nacional, as nomeações resultam dos consensos alcançados entre o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o Coordenador da Renamo, Ossufo Momade, no âmbito do diálogo político para o alcance da paz efectiva no país


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ECONOMIA

Com novas funcionalidades

Standard Bank reinaugura agência de Pemba O Standard Bank reinaugurou, na sexta-feira, 7 de Dezembro, a agência de Pemba, na província de Cabo Delgado, que beneficiou de obras de ampliação e remodelação, inseridas no projecto de modernização e construção de novas agências com vista a proporcionar mais espaço e conforto aos clientes, para além de conferir maior celeridade no atendimento.

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ocalizada no centro da cidade de Pemba, a agência, implantada naquela urbe em 1996, apresenta, agora, padrões internacionais no que diz respeito à inovação, com destaque para a área digital, que funciona 24 horas por dia, equipada com ATMs para depósitos, bem como serviços de um balcão tradicional, tais como caixas (incluindo para grandes depósitos), casa para ATMs, onde o cliente pode efectuar as suas transacções com maior segurança e privacidade. O presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, Tomaz Salomão, explicou que a reinauguração daquela agência demonstra o comprometimento do banco para com o desenvolvimento da cidade de Pemba, em particular, e da província de Cabo Delgado, no geral, que têm conhecido um crescimento assinalável mercê da descoberta de hidrocarbonetos na Bacia do Rovuma, do turismo, da exploração dos recursos minerais, entre outras actividades. “Por acreditarmos no potencial desta cidade, fomos o primeiro banco privado a instalar-se nesta região, em 1996. Por isso, estamos orgulhosos de ter contribuído amplamente para a bancarização de toda a província de Cabo Delgado, no financiamento de empreendimentos que têm estado a impulsionar o desenvolvimento deste ponto do País, incluindo a criação de vários postos de trabalho”, destacou Tomaz Salomão. Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração do Standard Bank apontou, a título exemplificativo, a pintura do edifício em que se encontra a agência como símbolo do empenho do banco em apoiar na manutenção da cidade de Pemba. Na mesma vertente, o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, referiu que, com a remodelação e modernização

daquela agência, o banco pretende dar novo ímpeto ao seu contributo na dinamização da economia daquela província. “Os agentes económicos, incluindo os seus familiares, poderão encontrar soluções de depósito, poupança, financiamento, entre outras de que necessitem para concretizar os seus empreendimentos e sonhos”, garantiu Chuma Nwokocha, que acrescentou que, com as inovações introduzidas, “os clientes podem encerrar os estabelecimentos a qualquer hora do dia, na certeza de que terão como depositar as receitas de forma rápida e segura nas ATMs para depósito”. A cerimónia de reinauguração contou com a presença do governador da província de Cabo Delgado, Júlio Parruque, que, na sua intervenção, disse acreditar que a reinauguração daquela agência seja “um novo ponto de partida

para a expansão do Standard Bank para outros distritos da província, em resposta antecipada à previsão de crescimento económico de Cabo Delgado, onde os serviços são indispensáveis”. “Pelo País fora, o Standard Bank tem dado mostras do compromisso de alargar os seus serviços com a abertura de novas e mais modernas agências, acompanhada por uma prestação de serviços orientada para o cliente”, sublinhou o governador. Por seu turno, a chefe de Serviços de Operações Gerais na Filial do Banco de Moçambique na cidade de Pemba, Julieta Govanhica, considerou que “a remodelação e modernização daquela agência faz jus a uma série de medidas que o Standard Bank tem vindo a tomar com vista ao fortalecimento da sua presença junto dos cidadãos, cujos resultados merecem o nosso apreço”


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ECONOMIA

No Egipto

Carlos Mesquita partilha experiência moçambicana no "Fórum África 2018"

O ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, considera que a melhoria da eficiência das infraestruturas de transporte, com vista a tornar os produtos africanos mais competitivos nos mercados globais, constitui o principal desafio económico dos países do continente, que estiveram reunidos, nos dias 8 e 9 de Dezembro, em Sharm el Sheikh, no Egipto, para projectar soluções conducentes ao seu desenvolvimento.

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enominado “Fórum África 2018”, o encontro tinha como lema “Liderança Corajosa e Compromisso Colectivo, Promovendo Investimentos Intra-Africanos” e por objectivo ajudar os países participantes a projectarem soluções inovadoras para estimular investimentos, bem como acelerar o desenvolvimento inclusivo do continente africano. Durante o fórum, Moçambique partilhou a sua experiência no desenvolvimento das infraestruturas de transporte e expôs o potencial existente para os investidores desta e de outras áreas, tendo em conta o seu papel na cadeia logística dos países do "hinterland", particularmente os da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Para Carlos Mesquita, que chefiou a delegação moçambicana àquele fórum, em representação do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, o encontro foi frutífero, “tendo em consideração que os aspectos discutidos se encaixam na estratégia de governação de Moçambique, vertidos no Plano Quinquenal do Governo (2015-2019), onde estão definidas as quatro prioridades, nomeadamente a agricultura, infra-estruturas, energia e o turismo”. Segundo explicou o governante, o fórum afigura-se como uma plataforma baseada nas experiências de sucesso para encorajar o empreendedorismo dos jovens e das mulheres, “daí que tenhamos dado enfoque para o género e para os jovens, sob o ponto de vista de

empreendedorismo”. Dentro de uma estratégia para maximizar ganhos da participação de Moçambique neste Fórum, a delegação moçambicana privilegiou contactos bilaterais, tendo-se desdobrado em encontros de trabalho, com diversas individualidades e potenciais investidores para Moçambique, com destaque para encontros com o Ministro dos Transportes do Egipto, Hisham Arafat e representantes da Federação das Indústrias Egípcias e de várias companhias que operam na área de energia, construção e gestão de Infra-estruturas, entre outras entidades. Com o Ministro dos Transportes do Egipto, foram identificadas áreas de cooperação de interesse para os dois Estados, havendo intenções para parcerias na revitalização da cabotagem marítima, assistência e manutenção de equipamentos ferroviários, entre outras. Nos encontros com o sector privado, o di-

rector geral da Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações (APIEX), Lourenço Sambo, fez uma apresentação sobre o quadro legal e incentivos existentes no País para atrair investimento directo estrangeiro. Segundo o Ministro, a reacção foi muito boa, tendo o Presidente da Federação das Indústrias Egípcias anunciado uma visita a Moçambique, para Março de 2019. O fórum juntou cerca de três mil participantes em representação de 90 países e organizações internacionais, tendo Moçambique participado através de uma delegação chefiada pelo Ministro dos Transportes e Comunicações que integrava o Presidente do Conselho de Administração da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, Miguel Matabel, o Director da Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações, Lourenço Sambo e quadros do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação


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ECONOMIA

CDM constrói nova fábrica em Marracuene Com um histórico de mais de 23 anos no mercado moçambicano produzindo e manufacturando emblemáticas marcas como a 2M, Laurentina, Manica e Castel Lite, a Cervejas de Moçambique está a incrementar seus investimentos no país com vista a alargar ainda mais a oferta dos seus produtos. Para o efeito, a companhia, subsidiária do grupo ABInBev, decidiu instalar uma nova fabrica no distrito de Maracuene, província de Maputo.

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investimento, avaliado em USD 180 milhões, será um dos maiores e mais modernos empreendimentos de produção de cervejas no mundo e, permitirá incrementar a capacidade de produção da empresa, num contexto em que a CDM exporta a 2M e a Laurentina para mercados da diáspora, com destaque para África do Sul, Portugal e Reino Unido. O lançamento da primeira pedra para a construção da fábrica foi efectuado no epílogo de Dezembro, pelo Ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, para quem esta fábrica significa mais um contributo para a economia, através do aumento do Produto Interno Bruto (PIB). “ É dinheiro de fora que vem para ficar no país, e significa confiança que o sector privado tem no país e no Governo. Vejamos que a taxa

de câmbio está estável há mais de um ano, e o Governo está a trabalhar para ter indicadores macroeconómicos mais favoráveis”, argumentou. Outros ganhos para a economia nacional foram enumerados pelo Director Geral da CDM, Pedro Cruz, destacando a criação de mil empregos durante a fase de construção e cerca de 235 novos postos de trabalho após o arranque da produção, o que gerará impacto positivo no desenvolvimento da comunidade local. Cruz acrescentou que a unidade em construção vai permitir que a CDM continue a cumprir com seu papel de desenvolver a economia moçambicana através dos impostos, num contexto em que a empresa foi galardoada pela Autoridade Tributária, como melhor contribuinte na categoria do Imposto Sobre Valor Acrescentado,

IVA. Com a entrada em funcionamento da nova fábrica no distrito de Marracuene, cuja previsão é de 2019, a CDM contará com quatro unidades fabris em Maputo, Beira e Nampula. Mas porque Marracuene? Pedro Cruz defende que o distrito tem uma localização estratégica pela proximidade com a Estrada Nacional Nr1 que liga todo o país de norte a sul, o que permitirá maior facilidade no escoamento do produto final para os diversos mercados. “A decisão de investir numa nova fábrica baseou-se na nossa contínua trajectória de crescimento, na estabilidade fiscal do país, num quadro propício ao investimento criado pelo Governo, e, sobretudo na confiança que depositam no futuro de Moçambique”, disse, a finalizar

Moza Banco compra BTM

O Moza Banco, pertencente ao Fundo de Pensões do Banco de Moçambique (Kuhanha), adquiriu na íntegra o capital social do Banco Terra, anunciou o banco em comunicado. "No quadro das negociações que vinha desenvolvendo, [o Moza] efectuou a 24 de Agosto uma oferta de aquisição na totalidade do capital social do Banco Terra SA", lê-se num comunicado da instituição enviado à Imprensa. A aquisição "insere-se no âmbito de uma operação estruturada que inclui a posterior fusão entre o Moza Banco e o Banco Terra", acrescen-

ta. "Esta operação visa reforçar a instituição resultante de capacidade para servir o mercado em geral" e os "diferentes setores económicos" do país, refere o Moza Banco, esclarecendo que os accionistas estão a concretizar os trâmites legais por forma a formalizar a transacção. Em Fevereiro, a administração do Moza anunciou que a holding financeira Arise, constituída por dois bancos holandeses e o fundo soberano da Noruega, ia passar a ser accionista do banco numa operação que previa que o Moza adqui-

risse o Banco Terra, instituição participada pela Arise Fund em Moçambique. O Moza Banco foi resgatado pelo Estado em 2016 e reduziu o prejuízo em 73,2% durante 2017, para um resultado negativo de 1,4 mil milhões de meticais. O Moza não respondeu ao mais recente estudo (relativo a 2016) sobre o ranking no sector bancário de Moçambique, elaborado pela firma KPMG para a Associação Moçambicana de Bancos, mas era o quarto maior banco moçambicano ao nível de activos totais no ranking de 2015


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ECONOMIA

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Vale Moçambique vai acolher recém-formados do Instituto Nacional do Emprego O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), através do Instituto Nacional do Emprego (INEP) e a Vale Moçambique assinaram, na sexta-feira, 14 de Dezembro, um memorando de entendimento com vista à inserção dos recém-formados na vida activa e à promoção do auto-emprego, por via de estágios pré-profissionais nas unidades produtivas daquela mineradora e da atribuição de kits aos melhores graduados do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), respectivamente.

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ara o efeito, o INEP passará, entre outras acções, a inscrever e seleccionar candidatos a estágios pré-profissionais, fornecer à Vale Moçambique a relação dos recémgraduados inscritos nos centros de emprego, emitir certificados de estágio pré-profissional, inscrever e seleccionar os beneficiários de kits para o auto-emprego e monitorar as suas actividades. A Vale Moçambique, por seu turno, vai disponibilizar ao INEP listas de estágios por especialidade, idade e sexo, elaborar, semestralmente, relatórios de acompanhamento e avaliação do estágio, divulgar e facilitar o acesso à informação sobre vagas no seu Programa de Estágios para a comunidade, bem como os critérios de selecção, entre outras acções. Entretanto, como primeiro sinal da materialização do memorando, a Vale Moçambique efectuou a entrega de 30 kits de auto-emprego a igual número de beneficiários, formados em Mecânica Auto bem como Canalização, pelas delegações do IFPELAC da cidade e província de Maputo. Para Juvenal Dengo, director-geral do INEP, a assinatura do memorando faz jus às acções do Governo, com vista ao envolvimento do sector privado na promoção de oportunidades

de emprego aos moçambicanos, em particular aos jovens. A aposta nos estágios pré-profissionais e no auto-emprego, segundo Juvenal Dengo, resulta da constatação e análise das dinâmicas do mercado de trabalho a nível nacional e internacional, que apontam, entre outros factores, as inovações tecnológicas como dinamizadores do sector produtivo e da economia, o que tem resultado no aumento da eficiência e da produtividade, bem como na redução de empregos formais. “Esperamos que a assinatura deste memorando se traduza em benefícios dos jovens e que os kits aqui entregues constituam uma importante alavanca na promoção do auto-emprego, ajudando os beneficiários a iniciarem as actividades económicas geradoras de renda”, considerou o director-geral do INEP. Para o gerente de Relações Institucionais da Vale Moçambique, Bruno Chicalia, a assinatura do memorando e a oferta de kits de auto-em-

prego visam fazer face aos enormes desafios impostos pelo mercado de trabalho, como são os casos da falta de experiência por parte dos candidatos ao primeiro emprego, assim como de equipamentos para aplicar o conhecimento que os jovens detêm. “Não basta dotarmos os jovens de conhecimento. Embora isso seja importante é, também, necessário darmos ferramentas, principalmente aos que mais precisam, para poderem aplicar esse conhecimento”, disse Bruno Chicalia. Num outro desenvolvimento, o gerente de Relações Institucionais da Vale Moçambique reconheceu que o País não tem mão-de-obra em número e qualidade demandados pelas multinacionais, devido ao facto de “serem especialidades relativamente novas, importantes numa indústria implantada recentemente no País. Por isso os 5-10 anos de experiência exigidos (ainda) constituem um desafio”


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ECONOMIA

ICM e Gapi criam crédito à comercialização agrícola O Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) e a Gapi assinaram, na segunda -feira, 10 de Dezembro, um acordo que cria a Linha de Crédito especial de apoio à Comercialização Agrícola. Este evento contou com a presença do Ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, membros do Conselho Consultivo do MIC e dos Conselhos de Direcção do ICM e da Gapi.

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rata-se de uma linha de crédito que irá priorizar o financiamento das campanhas de comercialização agrícola, bem como algumas actividades de agroprocessamento, com prioridade para as regiões já identificadas como estratégicas pelo ICM. Após a consolidação desta fase inicial, prevêse a possibilidade de se promoverem investimentos com vista à ampliação e modernização da capacidade de armazenamento dos bens comercializados e contribuir para uma maior e melhor utilização de infra-estruturas de armazenagem e processamento. Na ocasião, Ragendra de Sousa destacou a singularidade deste fundo, realçando que “a grande vantagem, é que fomos buscar práticas consolidadas e experiência na concessão de financiamentos, às pequenas e médias empresas, particularmente nas zonas rurais do lado da Gapi e juntamos a isso uma grande vontade e esforço do ICM, para voltar a fazer diferença na comercialização, introduzindo um profundo sentido económico”. O Ministro da Indústria e Comércio chamou atenção para os modelos de implementação, que devem promover efectivamente o sector, relegando ao Estado o papel de regulador, daí que reitera que “o ICM é braço do Estado e a Gapi é uma instituição financeira de desenvolvimento nacional, com muitos anos de experiência e implantação nacional. Mais uma razão para deixarmos este desafio de apoiar e criar mais

produtores, mais empresários, mais pequenas e médias indústrias, a caminho da nossa industrialização, entregue nas vossas mãos”. Tendo como fundamento o facto de a maioria da população nacional viver, directa ou indirectamente, da agricultura sendo que a comercialização dos seus excedentes se reveste de importância fundamental, para poder haver um real acréscimo de renda das famílias, o ICM implementa a agenda do Governo de apoiar, facilitar e garantir que os agricultores possam tirar maior proveito das diversas culturas agrícolas, alimentares e de rendimento, que produzem, beneficiando de valores das transacções comerciais dessa produção. Por sua vez, Mahomed Valá, director geral do ICM, realçou o facto desta linha representar a disponibilidade, de financiamento, “os produtores intermédios terão a possibilidade de induzir um movimento muito importante de comercialização agrícola, através da criação de melhores condições para o armazenamento. Acredito que é um início com muita racionalidade, muita sustentabilidade e sobretudo muita responsabilidade”. Valá acrescentou que “nos próximos dias queremos já convocar o Comité Directivo, para o início da operacionalização desta linha, de modo a que, até ao final do primeiro trimestre de 2019, já tenhamos os primeiros beneficiários desta

iniciativa". António Souto, presidente da Comissão Executiva da Gapi, reconheceu que a confiança depositada na sua instituição, o que em parte é fruto do trabalho que esta já vem desenvolvendo no apoio às organizações de produtores e à comercialização rural, como um dos elementos da ligação aos mercados para as várias cadeias de valor, bem como um factor de fortalecimento dos comerciantes rurais, no âmbito do comércio transfronteiriço e da segurança alimentar e nutricional. “Vimos sendo um parceiro estratégico do Estado, nos desafios de desenvolvimento que Moçambique enfrenta. Portanto, os comerciantes rurais, de preferência nos locais onde está a produção, irão começar a ver casos práticos deste instrumento que, sobre a vossa orientação, foi criado e que compete-nos a nós, como instituição financeira de desenvolvimento, implementá-lo eficientemente e com boa governação”. Referiu António Souto destacou ainda a grande importância da cooperação institucional, no fortalecimento de um sistema financeiro mais inclusivo: ”Só juntando sinergias e aproveintando a experiência de instituições nacionais que já vem fazendo, podemos alcançar o tão almejado desenvolvimento, que norteia as nossas agendas", finalizou


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ECONOMIA

Para Moçambique:

FMI projecta um crescimento económico de 4,7 por cento para 2019 O Fundo Monetário Internacional (FMI) projecta um crescimento económico, para Moçambique, entre 4 e 4,7 por cento, no próximo ano, segundo indicou, na quarta-feira, 12 de Dezembro, em Maputo, o representante residente desta instituição, em Moçambique.

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ri Aisen, que falava à margem de uma palestra, promovida pela Escola Superior de Altos Estudos e Negócios – ESAEN, uma unidade orgânica da Universidade Politécnica, sob o tema: “A Conjuntura Económica Internacional e Potenciais Impactos nas Economias Emergentes e de Moçambique”, sustentou que o desempenho da economia moçambicana, em 2019, vai depender, em parte, da Decisão Final de Investimentos (FID) das empresas no sector de gás, na bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado. O representante residente referiu, igualmente, que aliado a este factor, o pagamento aos fornecedores e o contínuo relaxamento cauteloso de uma política monetária podem favorecer o aumento de crédito, assim como a manutenção da paz, que é um elemento central no projecto do crescimento económico do país. A Decisão Final de Investimentos sinaliza, conforme argumentou Ari Aisen, o grande potencial que Moçambique tem e que poderá catapultar o crescimento da economia para 4,7 por cento. O orador alertou sobre os riscos que as economias da África subsariana têm, e que podem ser externos, como os preços do carvão e do alumínio, que se espera que não tenham declínio no mercado internacional. Apontou ainda para os factores de risco climáticos, que podem pressionar a política fiscal e económica, tendo, por consequência, recomendado para a observância de uma disciplina fiscal acentuada.

“Recomendamos uma disciplina fiscal neste processo, para evitar situações de agravamento, depreciação e inflação da moeda, quando comparado com o que o País registou no ano passado, com o Produto Interno Bruto (PIB) a registar uma subida de 3,5 pontos percentuais, em 2018, para 4.7 por cento, como projecção em 2019”, disse Ari Aisen. A inflação também registou uma estabilidade, com o registo de 6.5 pontos percentuais, em 2018, e projecta-se 5,5 pontos percentuais para 2019. A taxa de câmbio, segundo Ari Aisen, continuará estável em 2019. Abordado momentos após a palestra, Narciso Matos, Reitor da Universidade Politécnica, disse ter tirado várias ilações da apresentação feita pelo representante do FMI em Moçambique, particularmente no que se refere às projecções do ano económico de 2019. Sobre o evento, Narciso Matos explicou que se insere no novo ciclo de palestras, que visa orientar os estudantes da maior universidade privada do País, o corpo docente e convidados, sobre as dinâmicas da economia nacional e suas directrizes


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ECONOMIA

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Marávia terá Agência do BCI

Governador da província de Tete, Paulo Auade, lançou, segunda-feira (10), a primeira pedra para a construção da futura Agência do BCI, no distrito de Marávia. Numa acção inserida no âmbito do Programa “Um Distrito Um Banco”, lançado pelo Chefe de Estado, e que tem como objectivo dotar todos os distritos do país de cobertura bancária até ao final de 2019, a população local acorreu em massa a este evento que contou ainda com a presença de membros dos governos provincial e distrital, e testemunhada pelo administrador do BCI, Miguel Alves. Com o lançamento da primeira pedra para a construção da agência do BCI no distrito de Namuno em Cabo Delgado (dia 4), Marávia (10), e Gilé – Zambézia (12), o BCI encara o desafio de continuar a dar cada vez mais atenção às populações dos distritos rurais, maioritariamente ainda não bancarizadas, e que o Banco quer, com este esforço e com este investimento, atrair cada vez mais para os benefícios da economia formal, gerando novas oportunidades de desenvolvimento. Refira-se que o distrito de Marávia tem como limites, a norte, a Zâmbia; a oeste, o distrito do Zumbo; a sul, os distritos de Magoé e Cahora-Bassa, e a leste, os distritos de Chiúta e Chifunde

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ECONOMIA

Standard Bank incentiva aspirantes a empreendedores A Incubadora de Negócios do Standard Bank acolheu, recentemente, a 3ª edição do #ideate Bootcamp, que contou com a participação de 43 jovens empreendedores e que tinha por objectivo estimular o empreendedorismo e desenvolvimento de ideias inovadoras.

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presente edição do #ideate Bootcamp, é organizado pela Incubadora de Negócios do Standard Bank e implementado pela IdeiaLab. Sasha Vieira, responsável pela Incubadora de Negócios do Standard Bank, intervindo à margem da formação, explicou que a motivação do banco para apoiar a realização da formação “tem em vista estimular a criação de startups que vão resolver os problemas que existem no País, de forma sustentável”. De acordo com a responsável pela incubadora de negócios, o #ideate Bootcamp pretende apoiar os jovens aspirantes a empreendedores a aprenderem com metodologias internacionais, como é o caso do Business Model Canvas e outras competências a desenvolverem as suas ideias de negócio. A capacitação foi composta por diferentes etapas, nomeadamente a validação das ideias de negócio, partilha de problemas, criação de protótipos, incluindo interacção com empreendedores já estabelecidos, com particular destaque para Helena Gafurini Vali, directora da Moz Innovation Lab, que partilhou o seu percurso e incentivou os jovens empreendedores a apostarem no empreendedorismo social, como veículo catalisador dos seus negócios. Nácira Armando, participante da terceira edição do #ideate Bootcamp, disse que o depoimento de Helena Gafurini Vali conjuga com a sua startup e espera poder desenvolver cada vez mais a ideia de negócio, para posterior estabelecimento de parcerias no ramo do empreendedorismo social, no País.

Armando Maguele, igualmente participante, louvou a iniciativa organizada pela incubadora de negócios do Standard Bank, porque na sua óptica “já não tenho desculpas para não procurar financiadores e lugares, para expor a minha startup e usufruir da rede de contactos oferecida pela incubadora de negócios”.” Por sua vez, Adelina Nhanala, Action Catalyst da IdeiaLab e Coordenadora do #Ideate Bootcamp, realçou que “é inspirador para nós, como formadores, testemunhar a transformação que

eles têm em apenas três dias. O facto de eles irem para a rua validar os seus desafios, mostra-lhes a importância de perceber e entrar em contacto com a comunidade e desenvolverem negócios que resolvam os desafios do dia-adia". A cada edição, os empreendedores apresentam ideias novas e com grande potencial e pelo facto de os participantes terem negócios em diferentes áreas possibilita uma troca de experiências e parcerias entre eles


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ECONOMIA

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Referente a 2017

Apresentado primeiro relatório sobre mercado do trabalho em Moçambique

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), lançou, recentemente, na cidade de Maputo, o primeiro Relatório do Mercado do Trabalho, referente ao ano 2017, durante o qual foram criados 557.637 postos de trabalho em todo o País, o que representa um crescimento de 36% em relação ao ano anterior.

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e acordo com o documento, elaborado pela Direcção Nacional de Observação do Mercado do Trabalho, a cidade de Maputo foi a que registou maior crescimento (107.6%), seguida pela província de Inhambane (101.4%), enquanto a de Sofala teve o menor aumento (0.1%). No que diz respeito à colocação de moçambicanos nas minas e farmas sul-africanas, os dados indicam que reduziu em 5.8% e 2.4%, respectivamente, uma situação que pode ser atribuída a razões estruturais do sector mineiro e da economia daquele país vizinho. O Relatório do Mercado do Trabalho, referente ao ano 2017, foi lançado à margem do seminário do Dia Nórdico-Moçambique para o Crescimento Inclusivo, cuja cerimónia de abertura foi dirigida pela ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo na presença das embaixadoras nórdicas, Laura Torvinen, Embaixadora da Finlândia; Anne Lene Dale, Embaixadora da Noruega e Marie Anderson de Frutos, Embaixadora da Suécia. O documento, de entre outros assuntos, faz uma abordagem geral da situação geral do emprego no mundo, na região e no País, dos factores macroeconómicos e demográficos, das características do emprego, bem como o desempenho do ensino superior e técnico professional. Moçambique registou uma taxa de desemprego de 21.1%, o Produto Interno Bruto (PIB) decresceu para 3.7%, cifra abaixo dos 5.5% previstos, o que consubstancia os desafios que a economia do País enfrentou em 2017. O emprego varia em função do tamanho da empresa (grande, média, pequena e micro empresa). Segundo informação estatística oficial 2017, existem no País um total de 61.579 empresas, empregando um total de 557.637 pessoas. Maputo Cidade concentra maior número de empresas com 33.2% do total, seguido de Ma-

puto Província com 11.7%, e Niassa tem menor com 2.8%. A nível de emprego, Maputo Cidade emprega mais pessoas com 41.7% do total, seguido de Maputo Província com 13.5% e Niassa a que menos emprego oferece, cifrando-se em 1.9%. As Micro, Pequena e Medias Empresas representam 97.6% do total, reforçando a tendência global, por exemplo na União Europeia, onde 99.0% das empresas são constituídas por MPMEs, gerando 90 milhões de empregos e no caso concreto da Holanda, estas representam 98.8% do sector privado, contribuindo 31.0% no PIB e empregando 55.0% do total de empregos. As admissões directas, que representam 44.8% do total dos empregos registados tiveram um aumento de 10.3% em relação ao ano anterior. O auto-emprego registou um aumento, de entre outros, impulsionado pela distribuição de kits de diversas especialidades aos beneficiários de formação profissional. A contratação de trabalhadores estrangeiros que representa 4.7% do total dos empregos re-

gistados em 2017, aumentou em 23.8%. As instituições do ensino superior públicas e privadas graduaram 19,197 estudantes em oito àreas científicas, um aumento de 5.0%. Do total dos graduados, 65.2% foram das instituições públicas, sendo, 56.6% homens contra 43.4% mulheres, enquanto dos 34.8% dos estudantes graduados das instituições privadas, 53.3% mulheres e 46.7% homens. No período em análise as instituições públicas e privadas tinham 200.649 estudantes matriculados, sendo 59.8% das públicas e 40.2% das privadas. O ensino técnico é constituído por 147 instituições, sendo 44.9% públicas, 37.4% privadas e 17.7% semi-públicas, oferecendo diversos cursos, sendo 55.1% do nível médio, 29.3% do nível básico e 15.6% do nível básico e médio. Do total 17.7% encontravam-se em Nampula seguido de Maputo Cidade com 17.0%, enquanto Niassa e Cabo Delgado contaram com menos, 3.4% e 4.1%. Graduaram 11.618 estudantes, dos quais 63.3% homens e 36.7% mulheres, constatandose uma redução de 1.0%


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Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

ECONOMIA

Falta matéria-prima para avicultura na província de Gaza A província de Gaza registou nos últimos tempos um crescimento exponencial da indústria avícola, sobretudo pela entrada em funcionamento, este ano, da maior unidade industrial de processamento de frango, a Tongasse, com capacidade para o abate de 12 mil frangos por dia. Entretanto, a capacidade de oferta de matéria-prima ainda está a quem do desejado, o que constitui embaraço para a produção e fornecimento do frango.

I Por: Mustafá Leonardo

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ilho e soja são as principais matérias-primas usadas para a produção de ração, culturas nas quais a província ainda não está a produzir a níveis desejáveis para abastecer a indústria avícola, num contexto em que a ração constitui cerca de 70% dos insumos em toda a cadeia de valor do frango de corte. Face ao cenário, o empresariado do sector alerta ser esta uma oportunidade ímpar para os operadores agrícolas começarem a investir na produção de milho em quantidades industriais porque os próximos tempos serão mais desafiantes, a considerar as previsões de aumento das capacidades de abate de frango. O timoneiro da Tongasse, Jorge Mondlane, avançou que, a partir do próximo ano, a empresa vai precisar de mais ou menos 15 mil toneladas de ração por ano para o consumo interno. “...imagina se tivermos três a quatro operadores com o mesmo porte?” questionou. Segundo o empresário, a avicultura pode dinamizar o sector da agricultura nas culturas de milho e soja visto que o país tem terra fértil e água para irrigação de campos. Entretanto, sabe-se que, neste momento, a região centro do país é que está a liderar a produção de milho, mas ainda não o faz em quantidades industriais. A Tongasse está actualmente a produzir a

70% das suas capacidades, condicionado por vários factores. Aliás, diante da deficiência na oferta do milho, o proprietário optou pela montagem de uma moageira, a partir da qual é produzida parte da ração consumida internamente, aliado a isto, projecta, a partir do próximo ano, alargar a sua área de actuação através de um investimento na agricultura para a pro-

dução de milho e soja. “Pensamos em actuar em toda a cadeia de valor da produção de frango, desde o fabrico da ração até ao processamento do frango”, frisou. Outro factor que embaraça a produção de frango tem que ver com o factor concorrência, uma vez que o mercado é também disputado com o frango importado de outros países


Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

SOCIEDADE

Jovens da CPLP apoiam turismo de Vilankulo

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União de Jovens Empresários da CPLP (UJE CE CPLP) vai cooperar com a Associação de Turismo de Vilankulo para o desenvolvimento de turismo em Inhambane, Moçambique. O acordo entre as duas organizações prevê a implementação de projectos nos domínios de assessoria de elaboração de planos estratégicos para o desenvolvimento do turismo, a capacitação técnico-profissional, marketing, entre outras aéreas de capital importância para o progresso do produto turístico naquele ponto do país

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Sexta-Feira , 07 de Dezembro de 2018

SOCIEDADE

A saúde ambiental é frustrante -afirma Anabela Lemos, directora geral da JA

A directora da Justiça Ambiental (JA), Anabela Lemos, disse, numa entrevista exclusiva que concedeu à Ídolo, que a saúde ambiental em Moçambique é frustrante e, se medidas imediatas não forem tomadas contra os crimes ambientais, o ecossistema do país vai entrar em degradação total.

I Por: Júlio Saul

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nossa interlocutora citou as grandes empresas de plantação e de exploração de recursos naturais instaladas no nosso país como sendo principais responsáveis que diariamente, de forma acentuada, matam a natureza e, consequentemente, aumentam o nível de pobreza das comunidades onde estes projectos estão a operar. Isso, de acordo com Anabela Lemos, acontece porque as políticas de assentamentos são desfavoráveis e injustas. “Se formos a olhar para a vida das comunidades onde estes projectos estão fixados, só temos a lamentar ”, disse e explicou que os projectos como os da Vale e da Anadarko, por exemplo, só trouxeram desgraça para às comunidades e pobreza para o país, apesar das autoridades governamentais apelidarem como projectos de desenvolvimento. “Não podemos falar de desenvolvimento se os projectos ao invés de beneficiar o povo, tira-os das suas terras, dos seus abrigos e de suas fontes de renda para zonas impróprias para práticas de suas actividades agrícolas ou pesqueiras”, lamentou. Se continuar-se com estas atitudes, de acordo com a defensora do meio ambiente, as consequências das mudanças climáticas serão devastadoras num futuro próximo em Moçambique. Plantio de árvores exóticas não é a solução De acordo com a directora da JA, a noção que se tem de que a monocultura de árvores exóticas são florestas é completamente errada, porque todo o ecossistema florestal não resiste a uma plantação. Os que fazem é por pura igno-

rância e os eucaliptos, por exemplo, são árvores que necessitam de muita água para o seu desenvolvimento. “Os eucaliptos usam bastante água e já vimos isto acontecer em várias áreas de Nampula e Zambézia onde algumas comunidades já não tem água para o consumo”, disse, argumentando que haverá uma ocasião em que as pessoas terão que disputar água com estas árvores, se não se observar os direitos básicos dos cidadãos continuar-se-á a ignorar a vida humana e a favorecer as multinacionais, que só destroem a natureza em nome do desenvolvimento. De quem é a culpa

Para Anabela Lemos, a culpa destes males ambientais é de todos os moçambicanos, do nível de pobreza do país e da corrupção, que ainda prevalece em algumas instituições do Estado. “O Governo deve começar a punir severamente às atrocidades que atentam contra a saúde ambiental”, referiu, acrescentando que o futuro é assustador e as pessoas vão sofrer os efeitos da ignorância dos que deviam proteger. A nossa interlocutora avançou ainda que às autoridades não devem ficar impávidas sobre os crimes ambientais. “Ficarmos calados diante deste mal é atentar contra à vida humana”, frisou


Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

SOCIEDADE

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Operarão Bwerane

Polícia apela civismo e responsabilidade

O Posto Administrativo de Ressano Garcia, no distrito da Moamba, província de Maputo, parou na passada 5ª feira, 13 de Dezembro de 2018, para assistir ao lançamento da Operação Bwerane 2018/2019, cujo objectivo é o de garantir a tranquilidade e ordem nas fronteiras moçambicanas durante a quadra festiva.

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operação foi um plano conjunto entre a Polícia da República de Moçambique, Autoridade Tributária, Serviços Nacionais de Migração e o INATER. Na ocasião, Bernardino Rafael, Comandante Geral da Polícia, apelou aos envolvidos a pautarem pelo civismo e

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responsabilidade quando estiverem a servir os cidadãos nacionais ou estrangeiros que querem entrar no país para passarem as festas de Natal e do Fim de Ano junto das família e amigos. “Todos devemos trabalhar em conjunto para flexibilizar a entrada de pessoas e bens durante a quadra festiva”, disse. Bernardino realçou a necessidade dos ser-

vidores públicos deixarem os seus interesses individuais de lado e servirem o povo que é legítimo dono dos serviços. “Não podemos tolerar comportamentos desviantes que só sujam o nome do país e das instituições do Estado”, referiu, concluindo que a imagem de Moçambique depende de saber servir os cidadãos nacionais e internacionais


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Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

SOCIEDADE

Destacado papel dos parceiros de cooperação na geração de emprego e renda A promoção de emprego não é um desafio reservado exclusivamente ao Governo. A dinâmica socioeconómica, influenciada pelas políticas governamentais, abrem espaço para que o sector privado e parceiros de cooperação proporcionem mais empregos, trazendo renda e o acesso ao trabalho rentável, que é a face mais visível da distribuição da riqueza no País.

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esse propósito é importante destacar o papel dos parceiros sociais (empregadores e sindicatos) e dos parceiros de cooperação, na formulação de medidas que concorrem para a criação de oportunidades de emprego, quer através do financiamento a iniciativas de empreendedorismo e auto-emprego de cidadãos moçambicanos em geral e aos jovens empreendedores em especial. A conjugação dessas sinergias foi, recentemente, destacada pela Ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, na abertura do Seminário “Dia Nórdico-Moçambique para o Crescimento Inclusivo” durante o qual enalteceu a contribuição financeira que o Reino da Suécia tem dado na implementação da Política do Emprego. Estas acções conjugadas, de todos nós, já resultaram na criação, 1.308.236 empregos, de 2015 até Setembro do ano, dos quais 68.683 foram ocupados por cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo 1.112.001 ocupados por jovens e 457.883 apenas por mulheres, disse a ministra. Segundo a ministra, um dos desafios que o País irá enfrentar no futuro é o crescimento demográfico, pois dados do Instituto Nacional de Estatísticas indicam para o aumento das taxas de fecundidade e diminuição das taxas de mortalidade, fazendo com que, em 2040, a esperança de vida venha a aumentar para 67 anos, a taxa de mortalidade reduzido para 6.6 e a de natalidade para 27.1, o que significa que nas próximas décadas a proporção da população em idade de trabalhar irá aumentar. Vitória Diogo está segura que Moçambique deverá preparar-se para extrair os

benefícios económicos do Dividendo Demográfico, o que pressupõe a criação de condições para que a população seja saudável, educada e tenha acesso ao trabalho digno, decente e produtivo. "Não é por acaso que o Programa Quinquenal do Governo 2015-2019 tem como enfoque o “homem”, ou seja, “melhorar as condições de vida do Povo moçambicano, aumentando o emprego, a produtividade e a competitividade, criando riqueza e gerando um desenvolvimento equilibrado e inclusivo, tendo como enfoque três das cinco prioridades: desenvolvimento do capital humano, Desenvolvimento de infra-estruturas e Promoção do Emprego, aumento da Produtividade e Competitividade", referiu a titular do TESS. Ela garantiu que o enfoque tem sido dado ao reforço das medidas activas de emprego, promoção do auto-emprego e empreendedorismo; o estímulo ao sector agrário, pesqueiro, industrial e comercial, promoção do agro-processamento, conservação de cereais e povoamento dos tanques piscícolas, dentre outras medidas. Destacou ainda o estímulo ao Sector da Hotelaria e Turismo dada a capacidade de absorção de mão-de -obra. Noutro desenvolvimento, a governante

lembrou que o Governo aprovou em 2016 a Política de Emprego sob o lema “mais e melhores empregos para os moçambicanos”. É dentro das linhas de implementação da Política de Emprego, conjugada com a implementação da Lei da Educação Profissional, que se vai alinhando a educação profissional às necessidade do mercado do trabalho através da participação do sector privado na gestão deste sub-sistema, criação do quadro nacional de qualificações, actualização dos curricula e modernização das instituições de educação profissional. Por seu turno, a embaixadora da Suécia, Marie Andersson de Frutos, considerou, na ocasião, que o Relatório do Mercado do Trabalho, ora lançado, vai ajudar os vários intervenientes no mercado de trabalho no processo de definição de estratégias e tomada de decisões. A diplomata realçou o facto de o documento apresentar dados desagregados por sectores, o que, para si, o torna mais útil e permite uma fácil análise do nível de crescimento por sectores de actividade. Marie Andersson de Frutos defendeu “um crescimento económico que promova a redução da pobreza, que é o objectivo principal da nossa cooperação, bem como a promoção do emprego digno e produtivo”


Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

SOCIEDADE

Curso de Segurança de Barragens

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Presidente do Conselho da Administração da HCB, Pedro Couto, encerrou a 13 de Dezembro de 2018 o Curso de Segurança de Barragens. O curso durou cerca de quatro dias e estiveram reunidos, para além dos técnicos da HCB, técnicos provenientes da Comissão Moçambicana de Barragens (CBM), da Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos, da Ordem dos Engenheiros, do Laboratório de Engenharia e da Universidade Eduardo Mondlane, das ARA-Sul, Centro, Norte e Zambeze, da Electricidade de Moçambique (EDM), do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), do Instituto Superior do Songo (ISPS) e do e do Laboratório Nacional de Engenharia de Portugal. Na intervenção de encerramento, Pedro Couto afirmou que " é bom constatar que estes quatro dias de formação e debate foram frutuosos e de aprendizado mútuo. O conhecimento, a capacidade, competência e a atitude são fundamentais para uma gestão eficiente deste empreendimento, bem como para superação dos desafios mais gerais do desenvolvimento social e económico de Moçambique. “O nosso objectivo é ter quadros nacionais com qualificações e experiência profissional de topo a nível internacional", disse e acrescentou que a HCB gere um dos maiores empreendimentos hidroeléctricos da região e tem uma das maiores barragens de betão. Portanto, exigese que os seus processos de observação e segurança da barragem e das estruturas conexas sejam eficazes. “É neste sentido que organizamos este curso em parceria com entidades reconhecidas internacionalmente para que partilhem os seus conhecimentos e troquem experiências com os profissionais moçambicanos”, concluiu

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HCB recupera níveis de água

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recuperação dos níveis de água na albufeira de Cahora Bassa, na província de Tete, está a contribuir para a melhoria dos resultados produtivos da hidroeléctrica local. Segundo o presidente do Conselho de Administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Pedro Couto, neste ano prestes a findar, a empresa registou, igualmente, o aumento da fiabilidade do sistema através do reforço dos procedimentos de operação e manutenção, visando eliminar disparos e paragens não programadas. A fonte falava, recentemente, em Songo, em Tete, durante um encontro de confraternização com os colaboradores da instituição, por ocasião da passagem de 11 anos da reversão do empreendimento para o Estado moçambicano. “A empresa está a produzir, comercializar e transportar energia de qualidade para o país e para a região”, disse, concluindo que, os desafios pela frente são expandir e diversificar o negócio


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Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

SOCIEDADE

Tetra Pak está comprometida com Moçambique e o Planeta

- assegura Stefan Fageran, MD Tetra Pak South Africa O Director Geral da Tetra Pak South Africa, Stefan Fageran, disse que a sua empresa está disponível a apoiar iniciativas que visam impulsionar melhorias significativas na gestão de resíduos e infra-estruturas de reciclagem. Falando na cerimónia de celebração do Dia de Santa Lúcia, realizada em Maputo, na qualidade parceiro, Fageran garantiu que a Tetra Pak trabalhará no sentido de aumentar a consciencialização do consumidor sobre a importância da reciclagem e o impacto dos resíduos no planeta. Deixou transparecer que o que se pretende é contribuir para a protecção do planeta e das futuras gerações.

“Trabalhamos para produzir embalagens com o menor impacto ambiental possível e temos o compromisso de reduzir o uso de plásticos baseados em fóssil em nossas embalagens, aumentando o uso de materiais 100% renováveis e recicláveis. Usamos papel produzido a partir de florestas sustentáveis. Por cada árvore cortada, mais são plantadas e as mesmas levam entre 70 a 80 anos para crescer ao nível que precisamos, pois necessitamos de fibras longas na nossa produção. Nas novas instalações elaboramos para reusar toda a água e um mínimo de energia, permeando energia renováveis na nossa compra”, disse o MD da Tetra Pak. Localmente tem estabelecido parcerias para melhorar o processo de recolha e reciclagem das suas embalagens. Em colaboração com os seus clientes, as suas iniciativas de reciclagem chegam a mais de 70 países e o número continuará a crescer, uma vez que Tetra Pak busca um sucesso absoluto no que diz respeito a economia circular. “O caminho é longo e árduo, e nós permanecemos firmes nas nossas apostas e objectivos que só podem ser alcançados com parceiros que tem a mesma visão. Mais uma vez reiteramos o nosso compromisso com o desenvolvimento de Moçambique”. A Tetra Pak é líder mundial em soluções de processamento e embalagem de alimentos. Trabalha junto dos seus clientes e fornecedores

duzir para zero o uso de plásticos baseados em energia fóssil em nossas embalagens.

para promover produtos seguros, inovadores e ambientalmente saudáveis que todos os dias atendem às necessidades de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. Com mais de 24 mil colaboradores em mais de 80 países, a Tetra Pak é líder absoluto e acredita numa liderança responsável e numa abordagem sustentável do negócio. Protege o que é bom é a promessa da sua marca e reflecte a visão de tornar os alimentos seguros e disponíveis em qualquer lugar. A sua abordagem de sustentabilidade desenvolveu-se a partir da promessa da sua marca e está assente em três pilares, nomeadamente Proteger Alimentos; Proteger Pessoas e Proteger Futuros. “Sustentabilidade é parte da nossa estratégia corporativa, e a nossa abordagem é baseada e conduzida pelo nosso compromisso com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU do qual somos signatários desde 2004. Trabalhamos para produzir embalagens com o menor impacto ambiental possível, e temos hoje uma embalagem produzida na base de materiais 100% renováveis. A nossa missão é re-

PROTEGER ALIMENTOS “A visão do nosso fundador, Ruben Rausing, era de disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que fosse. Essa visão permanece clara e todos os dias junto com os nossos clientes e parceiros trabalhamos para alcançar esse objectivo de forma sustentável. Os alimentos em embalagens Tetra Pak podem ser transportados e armazenados por vários meses, sem necessidade de refrigeração ou conservantes. Isso aumenta significativamente o acesso a alimentos para pessoas do mundo todo, e agimos para garantir que esse potencial seja realizado. Para um mundo em desenvolvimento isso tem tido um impacto enorme para as pessoas com recursos limitados, que passam a ter acesso a produtos que podem confiar. PROTEGER PESSOAS “Aspiramos a uma cultura de trabalho em que a diversidade é parte integral, evidente e valorizada pelos benefícios que nos traz. O sucesso contínuo de nossa empresa está enraizado numa força de trabalho verdadeiramente diversificada, na qual todos os funcionários são respeitados, incluídos, engajados e contribuem plenamente. Isto se estende às comunidades aonde estamos inseridos através das várias iniciativas de responsabilidade social que praticamos. Na Tetra Pak, não falamos de diversidade em termos de dividir pessoas em grupos diferentes. Em vez disso, falamos sobre as coisas em comum que fazem com que todos alcancem o sucesso. E nisso que os nossos projectos, nossas comunicações e nossas avaliações se concentram nesse momento”, finalizou Stefan Fageran


Sexta-Feira , 09 de Novembro de 2018

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Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

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CULTURA

Santa Lúcia recordada em Maputo Comunidade sueca festejou em êxtase a efeméride

Com pompa e circunstância, celebrou-se nesta quintafeira,13 de Dezembro de 2018, na cidade de Maputo, o Dia da Santa Lúcia, uma santa que inspirou a Suécia. A festa de Lúcia foi organizada pela Embaixada em Maputo dentro do espírito “Team Sweden”, com a colaboração da Escola Escandinava e empresas suecas.

O

acto, marcado por música, canto, palavra sagrada, coral duendes, teve lugar na residência oficial da Embaixadora da Suécia, acreditada em Maputo, Marie Andersson Frutos, e estiveram presentes centenas de convidados que prestaram a sua homenagem a Santa Lúcia, entre eles, o Ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa. Estava um ambiente agradável. A passagem da moçoila despertou interesse e curiosidade no seio dos presentes que ovacionaram com aplausos. Ela representou Santa Lúcia e nos corais trajava uma túnica branca com fita vermelha na cintura e tinha sobre a cabeça uma tiara de velas, simbolizando assim o surgimento da luz na escuridão. As demais meninas usavam a mesma roupa e na cabeça traziam uma coroa de flores. Os meninos também fizeram-se ao desfile em total ambiente de solenidade. Ao intervir na cerimónia, a Embaixadora da Suécia, Marie Andersson Frutos, relembrou as privações pelas quais a Santa Lúcia passou e recuo no tempo e no espaço para afirmar que “o mundo celebrou há dias o septuagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e entende que hoje não se deve subestimar o quão importante esta declaração tem sido para promover os direitos individuais de cada pessoa e que todos seres humanos, independentemente da raça, sexo e religião, tenham direitos iguais. No momento da adopção da Declaração, a 10 de Dezembro de 1948, um trabalho liderado por uma mulher, a declaração não era menos controversa. Segundo disse, apenas 58 países do mundo eram membros da recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU). Dos 58 países membros, dez se abstiveram de votar, entre eles a África do Sul, pois o país sabia que

o sistema do apartheid era totalmente contrário ao espírito da Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Talvez, se a humanidade tivesse dado esses passos 1700 anos atrás, e dado a todas as pessoas o direito de escolher a sua religião, muito provavelmente Lúcia não teria sido morta. Lúcia foi perseguida e, finalmente, morta por ser cristã/católica na sociedade romana. Mas como pode uma santa católica ter inspirado a Suécia a fazer desta festa uma das festas mais importantes do ano?” O nome Lúcia significa Luz. “E Lúcia é portadora de luz no inverno. Não devemos esquecer que em breve, no dia 21 de Dezembro, será o dia mais escuro do ano na Suécia, o que significa que no Norte do meu país, não haverá luz de dia durante 24 horas. Será noite o dia todo. Nós precisamos de luz”, disse. Na explicação da embaixadora, Lúcia traz luz, Lúcia traz esperança, Lúcia traz Direitos Huma-


Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

CULTURA

nos, Lúcia traz músicas, Lúcia traz alegria, Lúcia traz festa! Tenho a certeza que não é por acaso que celebramos a Lúcia como uma mulher forte e dedicada a seguir seu próprio caminho. Tradicionalmente, as mulheres têm uma posição forte na sociedade sueca. E a Suécia nunca esquecerá as mulheres, nós sempre lembramos – sem mulher não há desenvolvimento, sem mulher não há paz, etc.” Entretanto, a invisibilidade das mulheres está em todos os sectores da sociedade. A Suécia começou a olhar para a Wikipédia e a questionar a quantidades de homens e mulheres que

são mencionados? Os resultados foram surpreendentes! 8/1 foi a proporção média. Por isso, todas as embaixadas suecas quiseram se juntar a iniciativa e fizeram workshpos no dia 8 de Março deste ano, para incluir mais menções de mulheres na Wikipédia – o projecto é chamado de Wikigap. Por isso, fizemos em Maputo, um fantástico workshop em colaboração com a Universidade Eduardo Mondlane. Partimos de uma situação em que apenas 21 por cento das biografias de personalidades moçambicanas publicadas na Wikipédia eram de mulheres. Após o primeiro workshop, os estudantes universitários

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incluíram 13 mulheres mais. Nós tiramos fotos de cada uma dessas mulheres que podem ser vistas na exposição”, disse Marie Frutos. A festa da Santa Lúcia realizou-se em estreita coordenação com a Escola Escandinava, e as empresas ABB, Bayport, Entreposto Volvo Cars, e a Tetra Pak. A Embaixadora agradeceu aos seus colaboradores pelo sucesso alcançado, destacando a Rosila Mussagy, que planificou o evento. Agradeceu igualmente ao chef da Residência Senhor Lungu, que preparou todas as delícias, a típica comida sueca, e a Chude Mondlane pelo seu fantástico canto

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CULTURA

Bernardino Rafael lança livro As marcas de um crime que nunca se apagam das memórias” é o título do livro do Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) a ser lançado nesta segunda-feira em Maputo, concretamente nas instalações do Clube de Desportos da Maxaquene.

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ser lançado em três línguas, português, inglês e Francês o actual Comandante-geral da Polícia diz que transporta, neste livro, a sua convivência com o mundo do crime e revela alguns episódios por si assistidos no dia-a-dia que nunca se apagaram da sua memória. Aqui o autor diz que traz o que viu e viveu como polícia. Bernardino Rafael falou sobre o conteúdo que pode ser encontrado no seu livro de memórias. “Escrevi este livro para transportar a convivência que tenho e tive com o crime como profissional; transportei o que eu tomei como ocorrência de tantos crimes que me marcaram a memória e que nunca se vão apagar. Todo crime deixa uma marca e eu tenho muitas marcas que me ficaram”, disse o autor. O assassinato do primeiro presidente do Conselho Municipal do Xai-Xai, Faquir Bay Nalagi, constitui uma das marcas que marcou a vida profissional do actual Comandante-geral da Polícia. Esta obra, nos dizeres do autor, é uma confissão de um profissional que viu a banalização da vida humana pelos esquemas do crime. A obra será lançada na próxima segunda-feira na baixa da cidade de Maputo e espera-se a participação de diversos actores sociais.

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Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

CULTURA

Gratidão a Faizal António

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unca fizemos com a intenção de receber de volta. Sempre foi por paixão . Muitas vezes partilhamos as nossas acções de solidariedade, mas nunca para nossa própria Glória, apenas com o intuito de mostrar que é possível ajudar ao próximo. As dificuldades, por que os nossos artistas, passam tiram-nos o sono, levam a nossa paz. E porque o desejo do ser humano é dormir tranquilo e viver em paz abrimos a bolsa e ajudamos. Hoje fomos surpreendidos pelo Grupo de Teatro Girassol. Os artistas vieram dizer obrigado pela ajuda que sempre prestamos ao grupo. Vieram mostrar os vários prémios que receberam em Moçambique, Angola e Brasil em eventos que participaram com a nossa ajuda. Não era necessário virem ter connosco, pois a maior recompensa nós já recebemos. Ver a nossa bandeira e cultura duas vezes em lugares de pódio no Brasil e Angola só neste ano já é gratificante Muitíssimo obrigado.

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Sexta-Feira , 07 de Dezembro de 2018

DESPORTO

Supertaça realiza-se a 19 de Janeiro de 2019 A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) já definiu a data de 19 de Janeiro de 2019 para disputa da Supertaça nacional entre a União Desportiva de Songo e o Costa do Sol, respectivamente, campeão moçambicano (vencedor do Moçambola 2018) e vencedor da Taça de Moçambique.

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sta partida vai marcar o início da época futebolística 2019 que está inicialmente agendada para Fevereiro, com o arranque do Moçambola, o principal campeonato nacional de futebol, na sua edição 2019. Para já, as duas equipas vão entrar em igualdade de circunstância, no que diz respeito ao ritmo competitivo, uma vez que não estarão em competição quando chegar a data da disputa do referido jogo. Aliás, mesmo em termos de pré-época não haverá muita diferença entre as duas equipas que não estarão a preparar nenhuma prova internacional, tendo em conta que para as competições africanas nenhuma delas estará em acção devido ao início antecipado das Afrotaças (que começou em Novembro último) para dar lugar a época transitória, que passará a iniciar em Agosto de um ano, terminando em Maio do ano seguinte. A União Desportiva de Songo, que havia sido inscrito para disputar a época transitória 2018/19, foi afastada ainda na pré-eliminatória, aos pés do Nkana FC da Zâmbia, na eliminatória de duas mãos que teve um agregado de 3-1 (2-1 na primeira mão, na Beira, e 1-0 na segunda, em Kitwe). Esta será a segunda vez consecutiva que estas duas equipas se defrontam para a supertaça, depois de terem jogado em Janeiro deste ano para o início da época, no Estádio Nacional de Zimpeto, com a vitória a sorrir para os “canarinhos” por duas bolas sem resposta


Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

CULINÁRIA

Lourdes Meque Rajani

Bolo de iogurte muito fofo Ingredientes:

Preparação

4 ovos grandes ½ xícara (chá) de óleo 1 pote de iogurte desnatado (firme) 2 xícaras (chá) de açúcar 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo 1 ½ xícara (chá) de amido de milho 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 colher (sopa) de raspas de limão ou laranja

Bata no liquidificador os ovos, o óleo e o iogurte. Peneire os ingredientes secos: o açúcar, a farinha de trigo, o amido e o fermento. Junte os ingredientes que bateu no liquidificador e as raspas. A massa deverá ficar cremosa. Despeje na forma untada e leve ao forno pré aquecido 180°C por 40 minutos. Para servir, polvilhe açúcar de confeiteiro e barre com compota a gosto.

Caril de camarão com coco e feijão verde Ingredientes: 1 kg de camarão limpo Feijão verde q.b. 1 cebola cortada a gosto 2 tomates maduros cortados a gosto 1 colher cheia de massa tomate 2 dentes de alho esmagado 1 lata de leite de coco 1 malagueta Açafrão e colorau q.b. Óleo q.b. para refogar

Preparação

Comece por fazer um refogado com a cebola, o alho, o tomate e por fim a massa tomate. Acrescente o açafrão e a malagueta. Junte o feijão verde e deixe refogar o sufuciente. Estando quase cozido, junte o camarão, refogue mais um pouco e termine por adicionar o leite de coco. Deixe apurar o molho e rectifique o sal. Sirva acompanhado de arroz ou xima Bom apetite!

Pão doce da Milou Ingredientes:

1 lata de leite condensado 1 medida da lata, de leite fresco 1 medida de manteiga derretida 2 colheres de sopa rasas de liverina 4 ovos

Preparação Comece por juntar todos os ingredientes e bata tudo energicamente durante 2 min. Junte 1 kg de farinha aos poucos ate a massa desgrudar.

Estando tudo bem amassado, molda logo no formato que desejar e coloque em assadeiras. Deixe levedar durante 1 hr. Pincele e leve ao forno pré-aquecido à 185 graus durante cerca de 15/20 minutos no máximo. Obviamente que o tempo cozedura dependerá do forno que tiver em casa. O resto é de acordo com a sua criatividade. Se desejar, faça uma calda e deixe ferver um pouco. Retire e deixe arrefecer para depois pincelar os paezinhos e polvilhar com coco ralado. Ou simplesmente pincele e deixe assim so pra dar brilho Bom proveito!

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Sexta-Feira , 14 de Dezembro de 2018

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