IMPERDIVEL - 53

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REVISTA

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IMPERDÍVEL Onde Mora a Chama da Esperança

N°53

Periodicidade Semanal Director Editorial: Gervásio de Jesus Ano II Edição nº 53 Sexta - feira, 03 de Agosto 2018 Av. Vladimir Lenine nº 530 – R/C Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

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Política

Calisto Cossa condecorado

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STANDARD BANK COMEMORA 124 ANOS COM ACÇÕES DE CIDADANIA Cultura debatida em Lichinga

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uções l o s r e u q a t Mesqui jectos o r p a g e m a r pontuais pa ação civil na avi

Economia

Acelera fusão TDM/mcel

Desporto

Ilha de Moçambique recebe jogos tradicionais


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ÍCONES DA TERRA

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Biografia de

Daniel David

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aniel David nasceu a 15 de Fevereiro de 1966, no distrito de Moamba, província de Maputo. Começou por trabalhar como professor de Educação Física, mas depois deixou-se seduzir pelo el-dourado, que era a África do Sul, para muitos jovens da sua época. E partiu para trabalhar como mineiro. Mais tarde, deixou os sonhos em busca da realidade na terra natal. Ingressou na Televisão de Moçambique (TVM) como "administrativo", em 1989. Depois desempenhou, sucessivamente, as funções de director de Formação e Cooperação; director Comercial e Marketing e, posteriormente, nomeado membro do Conselho de Administração da TVM. Frequentou o curso de Gestão, na Universidade de UNISA RSA (Advanced Executive Programme), e tem formação superior em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Politécnica (ex-ISPU). Ao longo da sua carreira, Daniel David teve uma projecção continental na área da Comunicação Social, quando foi eleito vice-presidente da União das Rádios e Televisões da África (URTNA). Em 2007, recebeu o prémio honorífico “Emerging Entrepreneur of the Year Award”, atribuído pela Ernst & Young. Em 2010. Teve participações especiais no Fórum Mundial das Nações Unidas sobre a TV e Rádio, em Nova Iorque e, na Commonwealth Broadcast Convention, em Cape Town. Em Setem-

bro de 2009, foi o único moçambicano convidado a fazer parte da reunião “Clinton Global Inniciative”, depois de no ano anterior a sua biografia ter constado do livro “Africa Greatest

Entrepreneurs”, publicado por Moky Makura. Outra participação especial de Daniel David foi em 2010, quando tomou lugar na Gala International Emmy Awards, em Nova Iorque. Recebeu vários prémios honoríficos, em reconhecimento ao seu espírito empreendedor, ao longo dos anos. É também importante destacar o prémio honorífico “Emerging Entrepreneur of the Year Award”, atribuído pela Ernst & Young, em 2007. Mas antes, quando tinha 36 anos de idade, fundou a Stv (em 2002), com Graciete Carrilho. A sua primeira

empresa chamava-se "Bambu" e funcionava numa garagem. Foi da Bambu, onde emergiu a Sociedade Independente de Comunicação (SOICO, Ltd), criada em 2000. A Soico é o único grupo de media em Moçambique que congrega um canal de televisão (Stv, desde 2002), estação de rádio (Sfm, desde 2004), jornal diário (O País, desde 2005). Daniel David é, a par disso, presidente da Câmara de Comércio Moçambique -Portugal

Revista Biografia


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EDITORIAL

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República dos caranguejos! Gervásio de Jesus

E (Jornalista e Psicólogo Educacional)

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ue caminho deve ser trilhado para que Moçambique volte a se ajustar economicamente? Antes de qualquer resposta, um tema como esse não deve ser apropriado por determinada ideologia ou partido. É um tema que diz respeito a toda a sociedade, e não a um grupo que se tem por superior ou mais esclarecido. Caso contrário, será mantida uma nociva polarização que discute quem “desenvolve melhor” ou quem tem o “melhor desenvolvimento”. Não podemos deixar de atrair investimentos porque chegaram por outras mãos. Isso, noutras palavras, é jogar contra nós mesmos. A responsabilidade é conjunta. Emprego de qualidade, menor desigualdade, serviços básicos de saúde, segurança e educação são resultados de pragmatismo. É preciso haver riqueza que gere renda, lucro e impostos. Isso não é possível sem considerar que somos parte de um todo e que esse todo possui regras, a partir das quais surge um jogo que precisa ser jogado. O desenvolvimento, afinal, não cai do céu. Ele requer

ambiente seguro, respeito e valorização do trabalho e não um culto à ociosidade ou ao clientelismo. Exige valorização do empreendimento produtivo e clareza sobre o alcance do direito de propriedade. Demanda respeito à diversidade e ao meio ambiente, mas sem radicalismos. E, principalmente, pede a humildade de entender quais os sinais devem emitir para atrair investimentos e manter um ambiente produtivo. Um bom começo está em admitir a realidade - para alguns deprimentes - de que não somos os melhores em tudo, mas que podemos ser os melhores em procurar melhorar sempre. Temos as nossas virtudes e, provavelmente, algumas façanhas, mas que talvez não sejam o modelo para toda a terra. Precisamos sinalizar uns aos outros que aceitamos, apoiamos e apreciamos o desenvolvimento de cada um de nós. Caso contrário, continuaremos a seguir uma “república dos caranguejos”, que se recusa a andar para frente. Sejamos mais humildes, produtivos e solidários. Deixemos o egoísmo e a inveja de lado para trilharmos seguramente o caminho de desenvolvimento

FICHA TÉCNICA

Sexta-feira: 09 de Fevereiro de 2018

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Onde Mora a Chama da Esperança

IMPERDÍVEL Director Editorial Gervásio de Jesus

gervasiodejesus@yahoo.com.br

Redacção Gervásio de Jesus, Mustafá Leonardo e Júlio Saul Colaboradores Samuel Sambo e João Chicote

Fotografia Salvador Sigaúque

Layout e Paginação Cláudio Nhacutone

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TTE

SLE NEW

Revisão Linguística Gervásio de Jesus Web master Paulino Maineque Marketing Idolo

Endereço Rua da Concórdia nº 41– 2º Andar

Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437

Email: idolorevista@gmail.com/ revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

MAPUTO - MOÇAMBIQUE

a d n e v a Já ancas nas b

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OPINIÃO

Como combater fadiga ao volante!

omo avaliar e combater a fadiga, quando ao volante: saiba como prevenir a fadiga ao volante e de como agir para evitar geralmente GRAVES e/ou fatais acidentes! Sempre que se sentir cansado deve decidir por descansar antes de iniciar qualquer tipo de condução. Preste atenção especial às frequentes e repetitivas rotas e ou longos percursos. A sua segurança e a de quem viaja consigo dependem da forma como se prepara para lutar contra a fadiga ao volante.

Por Carlos Sousa*

Pare a viatura e caminhe um pouco. Lembrese que os últimos quilómetros são sempre os mais difíceis e mais propícios a agir desatento, desafiando o risco. Estima-se que, após duas (2) horas de condução contínua, o tempo de reacção do condutor duplica. Naturalmente, a distância de reacção aumenta, necessitando de redobrada atenção e aumentar a distância de segurança! Ajuste correctamente o Banco do Condutor de forma a sentir-se confortável, conseguindo alcançar sem esforço adicional, todos os comandos. Lembre-se que alguns medicamentos podem provocar sonolência, reacção alongada, entre outras interferências, leia a respectiva bula e ou consulte o farmacêutico, assistência paramédica ou o técnico de segurança no trabalho. Caso necessite de recuperar a energia, opte por uma refeição ligeira, antes e ou nas paragens durante a viagem.

O As principais causas de fadiga – Longas e excessivas horas de condução; – Monotonia provocada pelo traçado da estrada; – Posição desconfortável e desajustada ao volante; – Défice de horas de sono; – Exagerado esforço físico; – Trabalho intelectual intenso; – Ingestão de bebidas alcoólicas ou drogas; – Ingestão de certos medicamentos fora de controlo; – Estado de stress; – Estado de doença; – Estar sujeito a temperaturas extremas; – Deficiente arejamento do habitáculo ou interior da cabina do veículo; – Refeição pesada; – Frequência e excessos da condução nocturna; – Deficiências visuais não corrigidas. Conselhos para lutar contra a fadiga ao volante A aptidão para a condução depende de diversos factores, entre eles o descanso e o alívio. Assegure-se de que somente inicia os actos de conduzir, se e quando reunidas plenas condições. É por isso que se deve DORMIR tranquilo aproximadamente as oito - 8 horas. Opte por Incluir no trajecto, PARAGENS estratégicas de alívio a fim de repor energias activas de compensação ao desgaste físico e mental. Evite conduzir durante períodos excessivamente longos, preveja uma paragem a cada 200 quilómetros, ou após aproximadamente a cada duas horas seguidas ao volante.

Mantenha o corpo bem hidratado, água é vida Faça os possíveis para que a temperatura dentro do veículo seja a adequada. Evite o frio ou o calor excessivo. De 30 em 30 minutos, reduza a velocidade, mantenha a cabina do veiculo bem arejada por uns 2 minutos e volte a fechar as janelas. A utilização de óculos de sol enquanto ao volante, tanto ao sol, bem assim durante o percurso nocturno, se intenso de chuva e transito, pois reduzirá notavelmente a sua fadiga visual. Sempre que seja necessário, deve usar adequadamente a PALA para reduzir o encandeamento pelo Sol. Nos momentos em que coincide apanhar de frente o NASCER ou o Pôr-do-sol, reduza a marcha e pare, para alivio, durante breves minutos! Não e NUNCA tente resistir à fadiga, nem ao sono! A fadiga e o Sono com a condução são absolutamente incompatíveis. Seja consciente das suas limitações. Aprenda a conhecer-se, a avaliar e Não ultrapasse nem desafie os seus limites! Quando estamos a abusar das capacidades do nosso corpo, este demonstra uma série de sinais de exaustão e fadiga.

Esta é uma lista dos sintomas que poderá sentir: • Bocejos frequentes; • Dificuldade de concentração; • Dificuldade em manter os olhos abertos e em focá-los; • Sensação de picadas nos olhos ou de olhos pesados; • Sensação de entorpecimento e cãibras nas pernas; • Impaciência; reduzida pré-disposição para as habilidades. • Mau Humor; • Dificuldade em manter a cabeça direita; • Sensação de reagir com mais lentidão; • Dificuldade em reter em memória acontecimentos imediatamente ocorridos ou anteriores; • Pensamentos desconexos; • Sensação de sonhar acordado; • Bruscas mudanças de velocidade; • Alterações no desempenho da Condução; • Sensação de que todos os outros condutores conduzem mal; Os principais efeitos da fadiga Conhecendo já as causas e os sintomas falta conhecer os efeitos da fadiga na capacidade de conduzir. Caso tenha a noção que está a sofrer dum destes efeitos, deverá parar imediatamente aliviar e descansar: • Aumento do tempo de reacção; • Perda de vigilância em relação ao meio envolvente; • Lentificação da resposta reflexa; • Diminuição da capacidade de decisão; • Perturbações na observação/ vista; • Períodos de 1 a 2 segundos com os olhos fechados; • Aumento da sensação de esforço; • Menosprezo pela sinalização e dificuldades na sua descodificação; • Dificuldade em manter a trajectória do veículo. Grato & Atentamente...Se conduz...opte SEMPRE pela melhor via...a Preventiva!


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OPINIÃO

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Voleibol de Praia colhe fruto do trabalho, persistência e fé Por Agostinho Mavota *

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creditar e sempre acreditar, com trabalho, dedicação e fé, o resultado da atitude e vontade sempre aparece. O foco sempre tem que ser a longo alcance, o mesmo que dizer fazer o trabalho com paciência, humildade e certeza da vitória. Tudo no seu tempo, ultrapassando cada obstáculo que tem pela frente e com obediência, quer aos princípios divinos e de caracter pessoal. E foi assim que em finais da década de 90 do século XX, o senhor Camilo Antão, fez da Praia da Mira-Mar, o epicentro de uma actividade desportiva, que até então não tinha enquadramento no nosso contexto desportivo. Pegou nos atletas da modalidade que eram referência no salão e os levou a areia da Praia de forma persistente, esquecendo por vezes o voleibol de sala. O homem estava louco, muitos de nós dizíamos isso, mas o apelidado louco de Camilo Antão nem deu atenção a isso, continuou focado neste trabalho do voleibol de praia e foi incentivando empresas, funcionários públicos e privados, agentes das forças armadas e segurança, pessoas portadoras de deficiência física e crianças e todos os domingos a praia da Mira-Mar tinha movimento para a prática de voleibol de praia. Surgiram duplas que eram sempre notícias como são os casos das irmãs Amélia /Rezia Cumbi, Delcio/

Elton. Camilo Antão deixou de ser homem forte do voleibol moçambicano e entrou Khalid Cassamo, que teve a humildade de pegar no anterior presidente e juntos trabalharam no desenvolvimento do voleibol. Deixando as diferenças de lado, Khalid aproveitou a experiência e influência internacional de Camilo para levar a bom Porto o voleibol e hoje a modalidade é a mais visível no país em termos de resultado. O voleibol de sala já tem presenças frequentes em palcos africanos. Mas, o voleibol de praia deixou de ter somente presenças em palcos africanos, já é a dona do continente, o que faz Moçambique estar presente nos grandes palcos mundiais. Parabéns Federação Moçambicana de Voleibol que mostrou a todos nós que a vontade, crença e o tempo são os segredos da vitória, que se juntam a união e a humildade. Hoje com a conquista da África vai o meu voto de incentivo, coragem e determinação na continuidade do vosso trabalho. O orgulho que deixam aos moçambicanos elevam ainda mais a vossa responsabilidade. E aproveito para desafiar a cada moçambicano a apostar no voleibol de praia, até porque sendo este Moçambique banhado por uma grande costa, deve ser nossa obrigação es-

tar envolvido nesta actividade desportiva, que já tem resultados para promover o nosso turismo, a nossa auto-estima e divulgar o que de bom a pátria amada possui. 2020 realizam os Jogos Olímpicos de Tóquio, e a presença constante do voleibol de praia nas grandes montras, fazem nos sonhar com a presença na maior festa desportiva do mundo. Mas para que isso aconteça, somos chamados a estar próximo de Khalid Cassamo, Camilo Antão e todo o staff da FMV. O governo, o Comité Olímpico, empresariado, devem dar toda a atenção aos campeões africanos de voleibol de praia. E a grande aposta da FMV está na formação e os resultados estão a surgir nos sub-18, 19 e 20, o que dá ainda mais certeza no futuro melhor para este desporto. Bem-haja o voleibol de praia e esperemos que o voleibol de salão em breve nos traga alegria. Já deram provas que vocês que lideram a modalidade estão pela causa e são capazes de trazer mais alegrias aos moçambicanos Força e juntos seremos campeões. Com todo fair play, escrevi e disse


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POLÍTICA

Frelimo elege cabeças-de-lista A Frelimo elegeu, esta sexta-feira, os rostos de cabeças-de-lista em todo o território nacional para às eleições autárquicas agendadas para o próximo dia 10 de Outubro. Alguns vão pela segunda vez na corrida eleitoral e os outros serão estreantes no processo.

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a cidade de Maputo, a Frelimo escolheu Eneas Comiche, que já foi presidente da autarquia em 2004 a 2008, quando saiu vencedor no escrutínio de 2003, tendo exercido um mandato. Para cidade da Matola, os membros do Comité da Cidade voltaram a apostar em Calisto Cossa como cabeça-de-lista, que é actualmente presidente do município da Matola, posição que ocupa desde 2013 e concorre para o segundo mandato. Para cidade de Inhambane, Benedito Guimino foi confiado mais uma vez pelos camaradas para avançar como candidato nas eleições de Outubro. Guimino é actualmente edil da cidade de Inhambane. Na Beira, a Frelimo elegeu como cabeça-de-lista Augusta Maita, actual Secretária Permanente da província de Sofala, cargo que exerce desde Novembro de 2017. Maita deixou para trás Zacarias Magibire e Atanásio Marcos. Augusta Maita já foi Presidente do Conselho de Administração do Fundo do Desenvolvimento Sustentável e ocupou também a vaga de directora nacional adjunta de Estudos Económicos e Financeiros no Ministério da Economia e Finanças. Na província de Manica, na cidade de Chimoio, a Frelimo vai apostar em João Ferreira, que é empresário, formado em engenharia de construção civil e é actualmente docente na Universidade Católica em Chimoio. Para Zambézia, na cidade de Quelimane, Carlos Baptista Carneiro foi o escolhido para encabeçar a lista da Frelimo rumo às eleições autárquicas. Carneiro é actualmente administrador de Quelimane e já foi presidente do Conselho Provincial da Juventude e faz actualmente doutoramento em Administração Pública.

Em Tete, a Frelimo escolheu César de Carvalho, um antigo edil da mesma cidade e já esteve em frente dos destinos da cidade de Tete durante dois mandatos. Na cidade de Nampula, Amisse Coloco volta à corrida eleitoral. Natural da cidade de Nampula, desempenhava à data da sua eleição, a função de director do Secretariado da Assembleia Provincial, depois de ter assumido os cargos de director provincial do trabalho. Para Lichinga, foi escolhido Luís António Jumo, em Cuamba, Alberto Assumane, Murrupa, Afonso Akimo e em Metangula continua a actual edil, Sara Mustafá. Em Pemba, a aposta foi Florete Simba Motarua e em Milange, Felisberto Mvua, continua ser o confiado da Frelimo. Em Gorongosa, aposta do partido no poder é Sabete Elicha e para o município de Vilankulo, o jovem William Tunzine, já no Município de Nhamayabue, foi esco-

lhido o actual edil, Alberto Amade. No município de Moatize, o actual edil, Carlos Portimão, continua ser a aposta do partido do batuque e massaroca, que ocupa o pódio desde 2013, após ter ganho as eleições de 20 de Novembro ao candidato do MDM. Para o município de Xai-Xai, Frelimo aposta no Emídio Xavier, assim como no município de Ulonguè, Armando Júlio e em Monapo, Medinho. Para o município de Nacala Porto foi escolhido Ruca, município de Dondo, Chaparica, município da Vila de Macia, Ramalho Mussagy, município de Nhamatanda, Antônio Charurmar, Marromeu, Victória Artur. Para a autarquia da Vila da Manhiça, avança Luís Munguambe, na autarquia da Vila da Namaacha, Manuel Munguambe e na autarquia da Vila de Boane, o actual edil, Jacinto Loureiro


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POLÍTICA

Nyusi não gostou de ter informações divergentes

O Presidente da República, Filipe Nyusi, de visita a província de Tete, não gostou de ter tido informações divergentes sobre a situação de segurança alimentar ao nível do distrito de Chiúta.

I Por: Redacção

A

s informações que o Presidente da República, Filipe Nyusi, teve, a partir do relatório do Governo provincial, são de que a situação geral de segurança alimentar estava assegurada na província de Tete no geral, exceptuando alguns distritos que tiveram seca, dos quais não contemplava o distrito de Chiúta. No comício popular, no posto administrativo de Manje, distrito de Chiúta, o Presidente Nyusi questionou sobre a questão a produção agrícola e segurança alimentar e a população respondeu em coro, afirmando que “há bolsas de fome devido a seca que afectou boa parte do distrito”. Filipe Nyusi fez questão de depois do comício, dirigir-se a feira agrícola que tinha visitado antes para confrontar os dados. “Não podemos andar a forçar dados e mentir para mim. Se não há comida para a população, procuramos soluções para assistência”, recomendou.

Populares de Chiúta apresentam inquietações Populares do distrito de Chiúta, província de Tete, apresentaram as suas inquietações ao Presidente da República, Filipe Nyusi, durante uma visita presidencial a aquele distrito. “Pedimos o aumento de bombas de água potável, hospital de raiz com bloco operatório…” falou o representante da população de Chiúta. Filipe Nyusi garante que já foram mobilizados fundos para assegurar que mais pessoas tenham água potável e acesso aos cuidados de saúde. Entretanto, entende que as populações devem se concentrar no combate à fome. O Chefe de Estado apelou à vigilância da

população no contexto dos ataques em Cabo Delgado. “Fiquem atentos a qualquer movimento estranho…mais vigilância principalmente para os jovens, não devem se deixar enganar”, acrescentou. Do local do comício, Filipe Nyusi foi fazer

a entrega de cinco mil carteiras na Escola Secundária de Manje, que deverão ser distribuídas por todo o distrito de Chiúta. São carteiras produzidas com base na madeira apreendida da campanha de fiscalização denominada Operação Tronco


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POLÍTICA

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Nyusi felicita Mnangagwa

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Presidente da República, Filipe Nyusi, felicitou Emmerson Mnangagwa pela eleição como Presidente da República do Zimbabwe. Para Filipe Nyusi, não há dúvidas que o povo do Zimbabwe falou alto e por isso deseja ao seu homólogo, sucessos no desempenho do mandato que lhe fora conferido. E porque Zimbabwe e Moçambique têm relações de cooperação, Filipe Nyusi espera que os dois países continuem aliados e trabalhem em conjunto para o sucesso da SADC e União Africana, “especialmente na edificação de sociedades democráticas e prósperas, mediante a implementação de projectos e iniciativas conjuntos em áreas como energia, turismo, transportes e comunicações”, disse, citado num comunicado da Presidência, enviado à nossa redacção. Emmerson Mnangagwa foi declarado, esta quinta-feira, vencedor das eleições presidenciais da segunda-feira, depois de vencer em sete das 10 províncias do Zimbabwe. No entanto, a oposição rejeita estes resultados; diz que os resultados são fraudulentos e por isso vai contestá-los

Calisto Cossa condecorado com diploma de honra O Presidente do Conselho Municipal da Matola, Calisto Cossa, foi sábado passado condecorado com diploma de honra pela Igreja Presbiteriana de Moçambique, em reconhecimento do seu papel na construção e edificação das Igrejas na Matola.

I Por: Redacção

O

reconhecimento surge no âmbito do Jubileu dos 25 anos da Sociedade Presbiteriana dos homens daquela Igreja, vulgo MADODANA. Chamado a intervir na ocasião, Calisto Cossa disse que o mérito é de todos os matolenses que

dia-pós-dia têm trabalhado afincadamente para a construção da "Matola que Queremos". Ainda na intervenção, Cossa disse que a Igreja tem um papel preponderante no bem-estar da sociedade, pois através da palavra de Deus, ela ensina o povo o valor de uma convivência harmoniosa, facto que

de certa forma contribui para o crescimento social. O Presidente do Município prometeu continuar a trabalhar para que a Matola seja um lugar cada vez melhor e aprazível. Referir que a Celebração do Jubileu teve duração de dois dias


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ECONOMIA

ZERO Investimentos avalia resultados da sua adesão à BVM A Zero Investimentos SA, uma empresa Moçambicana registada sob a forma de sociedade anónima que se dedica à gestão de capitais de risco, investimento e consultoria com sede em Marracuene, na Província de Maputo, reuniu-se esta semana, no Hotel Avenida Maputo, em Assembleia Geral para, entre outras, proceder a avaliação do resultado da sua adesão à Bolsa de Valores de Moçambique (BVM).

I Por: Redacção

O

encontro, que contou com cerca de 30 participantes, os accionistas da sociedade analisaram relatório e contas do exercício, o plano de actividades, o orçamento para o corrente exercício e ainda os resultados da adesão da sociedade à BVM em Agosto último. A Zero Investimentos SA, foi a primeira Pequena ou Média Empresa (PME) a aderir à Bolsa de Valores em Moçambique e abriu os caminhos para que outras empresas sigam este exemplo. Durante o encontro, foi revelado que a empresa ao aderir à Bolsa pretendia beneficiar-se de uma série de vantagens de entre as quais se podem destacar o aumento da visibilidade na área comercial, o incremento do número de investidores na sociedade, o aumento da disciplina de gestão corporativa e a capitalização bolsista. Ao proceder à avaliação a ZERO INVESTIMENTOS SA assegura ter alcançado uma boa parte dos objectivos traçados e estar muito satisfeita por ter tomado esta decisão e, em particular, com o desempenho e colaboração de toda a equipe da BVM que sempre mostraram um elevado nível de profissionalismo e dedicação no seu trabalho. A ZERO INVESTIMENTOS SA, que actualmente conta com 13.557.500 acções cotadas na BVM pelo preço de MT 20 cada. A sociedade tem neste momento pelo menos um milhão de acções disponíveis para potenciais interessados em comprar estas

acções na Bolsa através de qualquer um dos Bancos Comerciais em Moçambique. O encontro, que foi dirigido pelo Dr. Angelo Paúnde, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade, correu de forma solene tendo alguns dos participantes louvado o nível de organização da empresa e a forma aberta e transparente como tem apesentado a informação aos accionistas e órgãos sociais. Um dos participantes considerou mesmo que tem sido uma autêntica escola de boa gestão à qual tem tido o privilégio de poder atender. À margem do encontro, João Das Neves, Presidente do Conselho de Administração, explicou que a adesão da ZERO INVESTIMENTOS SA à BVM foi muito bom, mas confessou que nem tudo é um marde-rosas, sendo que os principais desafios não se prendem propriamente dito com a BVM, mas sim com a conjuntura macroeconómica do país, os desafios que o sector imobiliário vem enfrentando (área em que a sociedade tem a maior parte dos seus projectos), o fraco interesse dos Bancos Comerciais em apoiar este tipo de iniciativas e

a fraca cultura Bolsista no País. Respondendo à questão se outras PMEs deveriam aderir à Bolsa, Das Neves foi peremptório ao afirmar que não tem qualquer dúvida que sim, mas que aconselha as PMEs a procurarem soluções a médio prazo através da Bolsa e a considerarem também soluções combinadas. É um processo gradual que exige algum tempo para se estabelecer a confiança que o mercado necessita para investir na empresa e na Bolsa. Sobre como um potencial interessado pode investir na Zero Investimentos SA ou na Bolsa, Das Neves explicou-nos que é um procedimento extremamente simples, bastando para o efeito o interessado dirigir-se a qualquer Banco Comercial (BIM, BCI, Moza Banc, Banc ABC, Banco Único, Etc) e pedir um impresso da Bolsa de Valores. Uma vez com o impresso basta preenchê-lo com o nome completo, o endereço, o contacto, o NUIT e o Número da Conta e indicar o que pretende comprar (Acções ZERO), e o número de acções a que pretende a que preço, ou valor máximo que está disposto pagar pelas mesmas


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ECONOMIA

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Mesquita quer soluções pontuais para megaprojectos na aviação civil O Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, quer que a aviação civil moçambicana ofereça soluções pontuais para as necessidades dos megaprojectos.

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esquita sublinhou que a aviação civil deve, também, responder às necessidades de outros sectores, garantindo equilíbrio, principalmente na promoção do turismo. O governante falava esta quarta-feira, em Maputo, na cerimónia de abertura da conferência sobre as necessidades de transporte aéreo dos megaprojectos. O encontro visava capitalizar e valorizar as infra-estruturas existentes no país, na esperança de dar respostas pontuais às necessidades concretas dos megaprojectos. O Vice-Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique,

Castigo Nhamane, disse que o sector privado precisa de espaço para contribuir no desenvolvimento do sector aeroportuário. Para o Presidente dos Aeroportos de Moçambique, Emanuel Chaves, é preciso que as companhias aéreas que operam no país tenham condições materiais favoráveis nos aeroportos

Standard Bank comemora 124 anos com acções de cidadania O Standard Bank completa, no próximo dia 20 de Agosto, 124 anos de implantação em Moçambique. A efeméride será marcada pela realização de várias acções de carácter socioeconómico, com destaque para inauguração de agências bancárias, lançamento de campanhas para plantio de árvores, massificação da modalidade de ténis, promoção da cidadania e, ainda, a segunda edição da “Corrida Azul”, uma mini-maratona de 15 quilómetros com prémios valiosos. Para abrir as celebrações, está agendada, para o dia 9 de Agosto, a inauguração de uma agência do banco na cidade da Matola, província de Maputo, no âmbito da sua estratégia de negócio, visando estar mais próximo dos clientes, servindo-os com rigor. A seguir, o projecto de cidadania do Standard Bank - que tem por objectivo promover o gozo efectivo da cidadania às populações mais carenciadas, através da emissão gratuita de documentos de identificação civil (B.I, Cédula Pessoal e Boletim de Nascimen-

to) - terá lugar na cidade da Matola, concretamente no Novare Mall, e nos distritos de Caia, em Sofala, Alto Molocué, na Zambézia, e Cuamba, em Niassa. Ainda na vertente da responsabilidade social corporativa, o banco pretende assinalar a efeméride, apoiando o Orfanato da Matola e o Centro de Acolhimento de Idosos do Zimpeto, em Maputo. O Orfanato da Matola acolhe crianças, cuja maioria é orfã de pais que morreram vítimas de HIV-Sida, para além de outras abandonadas pelos progenitores. Por sua vez, o Centro de Acolhimento de Idosos do Zimpeto alberga idosos abandonados pelas próprias

famílias e outros desprovidos de condições de sobrevivência. No meio de todas estas actividades haverá, ainda, espaço para iniciar o projecto de massificação do ténis nas escolas públicas da cidade de Maputo. Este projecto, que será conduzido em courts alternativos, culminará com a participação dos atletas mais destacados na oitava edição do Standard Bank Open, agendada para o mês de Dezembro. Para encerrar as celebrações será realizada a segunda edição da “Corrida Azul”, onde mais uma vez se espera por uma participação de populares e de alguns atletas internacionais, na categoria de federados


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ECONOMIA

Estuda-se novas modalidades de vistos A CTA reuniu -se há dias com o Serviço Nacional de Migração para, de entre vários assuntos, em conjunto, analisar a implementação do Visto de Fronteira (visto de turista) e delinear estratégias para continuar a melhorar os serviços de atendimento ao público, e formas de introduzir o visto de negócios.

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as suas intervenções, tanto o SENAMI como a CTA, mostraram-se satisfeitos com os resultados da implementação do visto de fronteira, pois traz grandes benefícios, pese embora haver espaço para melhorias, como é a questão do tempo de espera nos pontos de entrada. Um dos desafios apontado relaciona-se com o facto de o visto de turista emitido na fronteira estar a ser usado para outros fins, havendo necessidade de se conjugar esforços entre o SENAMI, o MINEC e outras entidades para facilitar o acesso ao visto de negócios, de trabalho e de investimento para que os utentes não tenham necessidade de usar o “caminho mais curto” usando o visto de fronteira mesmo que saibam que não é o visto correcto. Por outro lado, os representantes dos Serviços de Migração pediram apoio da CTA na sensibilização dos empresários, trabalhadores e investidores para que obtenham o visto adequado à sua actividade como forma de

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evitar constrangimentos desnecessários. Durante o encontro, veio ainda à tona as negociações iniciadas em 2015 entre o Governo de Moçambique e o Governo Sul-africano para a extensão do período de permanência de 30 para 90 dias para ambos os cidadãos no âmbito do acordo de supressão de vistos, mas que há ainda alguns desafios por superar. Para além destes assuntos, o encontro abordou também outras questões, como a consulta feita pelos Serviços de Migração à CTA sobre a eventual necessidade de alargar o número de fronteiras que emitem o visto de fronteira (visto de turista) uma vez que dos 56 postos fronteiriços existentes, 44 oferecem este serviço, exceptuando 12; a necessidade de os estrangeiros residentes em Moçambique serem orientados para comunicar sempre às autoridades a mudança

de residência e/ou local de trabalho; a importância de se comunicar aos turistas e/ ou visitantes Sul-africanos que embora haja um acordo de supressão de visto de entrada, os mesmos só podem permanecer em Moçambique por um período máximo de 30 dias e que este visto não lhe dá direito a trabalho ou negócios; o trabalho em curso para a introdução em breve do visto electrónico, iniciativa que se espera venha a ajudar a ultrapassar alguns desafios actuais e a necessidade do SENAMI articular com o MINEC a facilitação do processo de emissão dos outros tipos de visto para melhorar o índice do Doing Business de Moçambique e atrair mais investidores para o país. No final do encontro,as partes manifestaram-se satifeitas com a abertura e cooperação existente, prometendo continuar a apoiar-se mutuamente

Director-Geral da LAM com poderes executivos

ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, disse que o novo modelo de gestão na empresa Linhas Aéreas de Moçambique - LAM confere plenos poderes executivos ao Director-Geral da companhia. A ideia, segundo Mesquita, é tirar a empresa do buraco em que se encontra com vista a responder os desafios do mercado.

Sobre a extinção ou não da figura de Presidente do Conselho de Administração, Mesquita diz tratar-se de uma medida de reestruturação na gestão da empresa, recriando um modelo já usado no passado, cujos resultados foram positivos. Quase duas décadas após extinguir o cargo de Director-Geral da LAM, o Estado decidiu recriá-lo e nomear o experiente engenheiro João Carlos Jorge


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ECONOMIA

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Sanar preocupações diárias para dinamizar ambiente de negócios - propõem agentes económicos

No âmbito do processo de elaboração do novo instrumento para a melhoria do ambiente de negócios, denominado “Ambiente de Negócios: Nova Perspectiva”, realizou-se na última Sexta-feira, 27 de Julho, na cidade de Maputo, a sessão de recolhe de contribuições sobre reformas relevantes e prioritárias com impacto no ambiente de negócios em Moçambique. Os participantes defenderam a necessidade de se olhar para as preocupações do dia-a-dia do empresariado e não se basear nos indicadores macroeconómicos.

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evento, organizado pelo Ministério da Indústria e Comércio (MIC), com apoio de vários parceiros, dentre os quais a CTA, tinha por objectivo auscultar o sector privado em torno daquilo que se pretende que seja

a nova Estratégia para a Melhoria do Ambiente de Negócios, cujo processo de elaboração (na componente de auscultação), iniciou no passado mês de Junho, com a realização de sessões ao nível das províncias. Pretende-se que a nova estratégia seja implementada num período de três anos, diferente do anterior que foi num período de cinco anos. A experiência indica que os documentos com muita duração perdem interesse durante o período de vigência. Portanto, a nova estratégia será num perío-

do relativamente curto. As rotatividades na direcção do governo assim como do representante do sector privado influenciam negativamente na eficácia da implementação do estabelecido nestes documentos. Em relação às questões apresentadas como sendo prioritárias para a melhoria do ambiente de negócios, atracção de investimentos e competitividade empresarial, e que poderão corporizar a nova estratégia, há a destacar a necessidade de redução de procedimentos administrativos e do número de licenças

Exportações produzem lucros

As exportações moçambicanas renderam cerca de 1.1 bilião de dólares norte-americanos, nos primeiros três meses deste ano. Isto representa uma subida em 19.7 por cento quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado. A Síntese da Conjuntura Económica publicada, em Junho, pelo Instituto Nacional das Estatísticas, mostra que a Índia foi o maior cliente do país neste período, absorvendo 30.36 por cento deste volume de exportações. O país asiático importou de Moçambique, coques, semicoques e carvão mineral. A África do Sul vem em segundo lugar, importando do país energia, gás de petróleo, alumínio e banana. Depois destes vem a China, Singapura e Emirados Árabes. Enquanto isso, as importações subiram 6 por cento no primeiro trimestre quan-

do se compara com igual período do ano passado, absorvendo 1.5 bilião de dólares. A África do Sul foi o maior fornecedor de Moçambique neste período. Moçambique importou da África do Sul produtos como barras de ferro, milho, tractores e agentes orgânicos. Na sequência

surge a China que vendeu para o país produtos como aparelhos electrónicos para telefonia, arroz e pneumáticos. Os países baixos, a Índia e Singapura são outros fornecedores do país, vendendo a Moçambique medicamentos, automóveis, quadros e painéis


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ECONOMIA

BCI chega a Chifunde O Presidente da República, Filipe Nyusi, testemunhou, na terça-feira, 31 de Julho, o lançamento da primeira pedra para a construção da agência do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), no posto administrativo de Mualazi, distrito de Chifunde, província de Tete. A acção insere-se no Projecto “Um Distrito um Banco”, lançado pelo Chefe de Estado, e que tem como objectivo dotar todos os distritos do país de cobertura bancária até ao final de 2019.

I Por: Redacção

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Governador de Tete, Paulo Auade, e o presidente da Comissão Executiva (PCE) do BCI, Paulo Sousa, simbolizaram o acto de lançamento, numa cerimónia que contou, entre outras personalidades, com a presença do ministro das Finanças, Adriano Maleiane, do ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, de membros do governo local, líderes comunitários e a população local. Para além de abranger a população do distrito de Chifunde, estimado em mais de 100 mil habitantes devido à sua proximidade, a futura agência bancária vai também trazer melhorias na prestação de serviços às populações dos povoados de Angónia e Macanga. Refira-se que quando esta unidade de negócios estiver operacional, o BCI apresentará o seu nono balcão no âmbito do programa “Um distrito, Um banco”. Deste programa fazem parte as agências do BCI, já em funcionamento, de Balama (Cabo Delgado), Chemba (Sofala), Guro (Manica), Mabote (Inhambane), Maúa (Niassa), e em construção de Muidumbe (Cabo Delgado), Cheringoma (Sofala), Molumbo (Zambézia) e esta de Chifunde (Tete)


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ECONOMIA

Pemba lança seminário das oportunidades locais

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cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, será palco, no próximo dia 10 de Agosto do ano em curso, do “Seminário das Oportunidades Locais”. O evento em alusão e que vai ser realizado no Hotel Avani Pemba Beach, será organizado pelo Governo de Moçambique através do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) em parceria com o projecto da Anadarko Área 1. O seminário tem como principal objectivo fornecer informações aos “locais” sobre os requisitos necessários para aceder as oportunidades de mão-de-obra e de contratação de bens e serviços do Projecto. De referir que o MIREME é um órgão do Estado que dirige e assegura a execução da política do Governo na investigação geológica, exploração dos recursos minerais e energéticos, e no desenvolvimento e expansão das infra-estruturas de fornecimento de energia eléctrica, gás natural e produtos petrolíferos

PME sem contabilidade organizada

- afirma Salim Valá, presidente da BVM

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presidente da Bolsa de Valores de Moçambique, Salim Valá, diz que as pequenas e médias empresas enfrentam dificuldades para aceder à por não terem contabilidade organizada. Como solução, a Associação das Pequenas e Médias Empresas sugere que a Bolsa deva estar mais próxima do empresariado. Como forma de ultrapassar essas dificuldades, o presidente da Associação das PMEs, Inocêncio Paulino, sugeriu que a BVM se socializa mais com as PMEs, e que ficasse mais próxima dos empresários. A Bolsa de Valores de Moçambique revelou que há três empresas que estão a preparar documentação para aceder ao mercado de capitais

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ECONOMIA

Empresas de Gaza atraídas pela BVM

A missão de levar a Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) às províncias prossegue e, desta vez, Gaza foi a escolhida para tomar nota sobre as novidades do mercado financeiro, atinentes as modalidades de financiamento, capitalização e poupança mais apetecíveis às necessidades das empresas e cidadãos.

I Por: Redacção

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delegação, encabeçada pelo Presidente da Bolsa de Valores de Moçambique, Salim Valá, visitou à província de Gaza com o objectivo claro de atrair o empresariado local e fazer com que as empresas explorem as janelas de financiamento alternativo através da Bolsa, bem como consciencializar os potenciais investidores para a aplicação das suas poupanças no mercado de capitais. Durante a deslocação, a BVM realizou uma reunião com os Directores Provinciais de áreas económicas, um “Workshop” com os empresários da província e representantes dos bancos comerciais, para dotá-los de informação e conhecimentos sobre o uso dos produtos do Mercado de Capitais e dos serviços que a Bolsa disponibiliza ao mercado. A delegação visitou empresas de diferentes ramos de actividade, com destaque para áreas de transportes, comércio, turismo e agro-negócio, da cidade de Xai-Xai e dos distritos de Chókwè, Guijá e Manjacaze, para melhor aferir as suas condições e disseminar informação sobre o papel e vantagens de se financiar através da Bolsa. Consciente de que a literacia financeira é um instrumento chave para cimentar o

uso dos serviços da Bolsa, a comitiva ministrou uma palestra sobre o Mercado de Capitais, no Instituto de Formação de Professores, Eduardo Mondlane, na cidade de Xai –Xai, direccionada aos estudantes e professores de várias escolas técnicas e secundárias de Xai-Xai . Nos encontros estabelecidos, com os gestores do Regadio do Chókwè e Baixo

Limpopo, foram estabelecidas plataformas de trabalho para o prosseguimento da colaboração no futuro. Os empresários locais louvaram a iniciativa e mostraram-se abertos e disponíveis em trabalhar com a BVM, para capitalizarem os seus projectos empresariais, e promover a sua diversificação e ampliação


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ECONOMIA

BVM e UP firmam parceria A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) e a Universidade Pedagógica (UP), rubricaram um Memorando de Entendimento com o objectivo de promover sinergias nas áreas científicas, cultural e técnico-profissional, visando a disseminação de informação sobre o Mercado de Capitais e Bolsa de Valores de Moçambique.

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parceria vai consistir em acções de promoção, execução e divulgação de estudos, projectos, pesquisas em matérias sobre o mercado de valores mobiliários e outras actividades de interesse comum, e execução de acções conjuntas de formação de curta duração, de graduação e de pós-graduação sobre matérias ligadas ao Mercado Bolsista. O acordo ora rubricado prevê ainda a realização de estágios para os estudantes da UP na Bolsa de Valores de Moçambique, partilha de informação que promova um amplo conhecimento sobre o Mercado Bolsista, promoção de acções no domínio da educação e literacia financeira, direccionada aos estudantes, docentes e investigadores da UP, e do público em geral. Intervindo na ocasião, o Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores, Salim Valá, frisou que a parceria com a UP é um veículo eficaz para levar a vários pontos do país mais informação sobre o Mercado de Capitais e a BVM, influenciando estudantes, docentes empresários, investidores e cidadãos para que entendam que a Bolsa de Valores é um instrumento financeiro que permite a capitalização das empresas, dos cidadãos e todos os intervenientes do mercado. Por seu turno, o Reitor da Universida-

de Pedagógica, Jorge Ferrão, considerou o acordo benéfico para ambas as partes, visto que à luz do mesmo, a UP vai realizar acções concretas de educação cívica e pesquisas sobre o Mercado Bolsista e contribuir na organização e realização de seminários e simpósios sobre a matéria

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ECONOMIA

Reestruturação e fusão da TDM-mcel: empossados novos directores No âmbito do processo de reestruturação e fusão das empresas Telecomunicações de Moçambique (TDM) e Moçambique Celular (mcel), foram empossados na terça-feira, 31 de Julho, os novos directores de função e regionais, que passam a fazer parte da nova estrutura orgânica transitória.

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ão, no total, treze directores, seleccionados através de um processo independente, conduzido por um painel constituído por quadros da TDM-mcel bem como por convidados provenientes de diversas empresas e instituições de renome nacionais e estrangeiras. Trata-se de Luís Pililão (director de Sistemas de Informação), Pedro Gil (director Técnico), Carla Marra (directora de Contabilidade e Finanças), Samuel Mandlate (director de Planeamento e Finanças Corporativas), António Faria (director de Logística e Serviços Gerais), Nelson Chacha (director de Marketing), Guilherme Muchanga (director de Pessoal e Organização), Aurélio Matavel (director de Negócios), Alexandre Buque (director da Unidade de Procurement e Gestão de Contratos), Arnaldo Mateus (director da Unidade de Wholesale, Interligação e Roaming), Celso Ferreira (director Regional Sul), Bonifácio Raposo (director Regional Centro) e Jusab Esmail (director Regional Norte). Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração da TDM-mcel, Mahomed Rafique Jusob, referiu que o processo de selecção dos novos directores foi conduzido em estrita observância aos princípios de transparência e abertura, e em coordenação com os comités das duas empresas. Os quadros ora empossados vão dar suporte ao Conselho de Administração no processo de reestruturação e fusão da TDM e da mcel, virado para a defesa dos trabalhadores, dos interesses das duas instituições e da nação. Por isso, “identificámos quadros com qualidade, talento e outras características, não só de carácter técnico, mas também de carácter humano, com integridade e probidade reconhecidas, que vão ajudar a levar a cabo a transformação e fusão das duas empresas”. Num outro desenvolvimento, o PCA reco-

nheceu a complexidade de um processo de reestruturação e fusão de empresas, tendo, por isso, apelado para uma incondicional dedicação e entrega por parte dos empossados. “Os desafios são grandes, mas o maior é connosco próprios. É a entrega inequívoca e incondicional ao objectivo que foi definido para a reestruturação e fusão das duas empresas. Vamos seguir o caminho de revolução e transformação permanente, den-

tro das boas regras de gestão, virada para a melhoria contínua da nossa eficácia”, disse o presidente do Conselho de Administração da TDM-mcel. “O compromisso deste Conselho de Administração é com a boa gestão, a liderança dinâmica e a transparência nos processos”, acrescentou Mahomed Rafique Jusob, que disse contar com quadros qualificados e empenhados em desenvolver a TDM-mcel e servir a nação


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SOCIEDADE

Resgatadas em Gondola 17 crianças casadas prematuramente Dezassete crianças, entre oito e 14 anos, que haviam sido casadas prematuramente, foram resgatadas numa acção conjunta entre o sector da Mulher e Acção Social e parceiros que advogam os direitos da criança no distrito de Gondola.

I Por: Redacção

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informação foi tornada pública durante a décima sessão ordinária do parlamento infantil distrital de Gondola pela vice-presidente daquele órgão, Amália Jossias. Jossias diz estar-se a fazer de tudo junto dos parceiros para colocar ponto final a estas situações que atentam contra os direitos

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da criança. Já o governo distrital de Gondola diz que têm estado a trabalhar arduamente para identificar os abusadores de menores apontando que só este ano, pelo menos seis foram retiradas do casamento e devolvidas à escola.

Na mesma ocasião, as crianças convidaram as instituições de administração da justiça para saber do estágio do esclarecimento de casos de abuso e violação dos seus direitos e ficaram a saber que pelo menos 14 pessoas já foram responsabilizadas por tais práticas

Estado poderá passar a pagar custas judiciais

s instituições colectivas de direito público, incluindo o Estado devem passar a pagar as custas judiciais. A proposta foi avançada na província de Cabo Delgado durante auscultação pública sobre a revisão do Código das custas judiciais e deverá ser submetida ao Conselho de Ministros, em Agosto corrente. “Em algum momento quando estamos em processo o Estado é condenado e não paga os serviços. Se isentamos o Estado estaríamos a contradizer com aquilo que é o princípio de tributação e comparticipação”, disse o director nacional de assuntos jurídicos do MJACR, Tuarique Abdala Os participantes da auscultação pública sobre a revisão do código das custas judiciais não concordaram com a isenção do Estado no pagamento da taxa pelos serviços prestados pelos Tribunais. Actual código de custas judiciais está em vigor desde 1961, e para além de adequar a realidade actual, a auscultação pública visa encontrar formas de tornar a Justiça acessível, mas não gratuita. Estiveram presentes Magistrados judiciais e do Ministério Público, sociedade civil, e diversos operadores da área justiça


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SOCIEDADE

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Moçambique precisa de 1.300 fiscais para combater caça furtiva As 14 reservas e parques naturais moçambicanos precisam de mais 1.300 fiscais para combaterem a caça furtiva, além dos actuais 1.200, disse esta semana o director dos Serviços de Protecção e Fiscalização da Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC).

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arlos Lopes disse, em declarações à emissora pública Rádio Moçambique, que, com o efectivo actual, cada fiscal toma conta de 315 quilómetros quadrados, contra uma área recomendável de 50 quilómetros qua-

dros. "O número de fiscais de que dispomos actualmente é bastante insuficiente, porque seriam necessários 2.500 fiscais", frisou Carlos Lopes Júnior, falando por ocasião do Dia Internacional dos Fiscais da Florestais e Fauna Bravia. Para inverter a situação, a aposta passa pelo incremento da formação de mais fiscais, apetrechamento do quadro de pessoal e reforço da coordenação entre as instituições directamente relevantes no combate à caça furtiva, acrescentou Carlos Lopes. Carlos Lopes referiu que Moçambique está a perder elefantes "a um ritmo que, se não for radicalmente alterado, vai conduzir à extinção ou, pelo menos, à inviabilidade das

populações desta espécie". O ritmo de abate ilegal e a falta de recursos para fiscalização e combate ao crime estão entre os principais problemas, referiu. Este

ano será decisivo no diagnóstico da espécie em Moçambique, dado que a ANAC se prepara para realizar o terceiro censo de elefantes do país

Seis mortos em 17 acidentes de viação em Maputo Pelo menos seis pessoas morreram e outras 28 contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, em consequência de 17 acidentes de viação, ocorridos semana finda, na cidade de Maputo. Pelo menos seis pessoas morreram e outras 28 contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, em consequência de 17 acidentes de viação, ocorridos semana finda, na cidade de Maputo. O facto foi avançado, em conferência de imprensa, esta segunda-feira, em Maputo, pelo porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Maputo, Leonel Muchina. Fonte policial indicou que no período em análise, a PRM fiscalizou cerca de mil e quinhentas viaturas, apreendeu 129 cartas de cidadãos que conduziam em estado de embriaguez


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SOCIEDADE

Muçulmanos de Cabo Delgado denunciam perseguições Membros do governo provincial, da sociedade civil, políticos e antigos combatentes da Luta de Libertação Nacional reuniram-se para uma reflexão sobre os focos de violência em Cabo Delgado.

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uçulmanos dizem que estão a viver com medo devido a perseguições de que são vítimas, há suspeitas de pertencerem ao grupo terrorista que vem protagonizando ataques armados, desde Outubro de 2017. Crentes da religião Muçulmana, recorreram ao alcorão e a Constituição da República de Moçambique, para se distanciar dos actos de terror cometidos por um grupo armado que vem protagonizando ata-

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ques em nome do Islão. Nze Assuade, líder religioso, diz que a ideologia que os supostos terroristas transportam, está completamente fora do contexto da religião Islâmica. O governo provincial considera a preo-

cupação dos muçulmanos, legítima e pede apoio da comunidade islâmica, para a resolução do problema. Este foi o primeiro encontro oficial de debate público sobre as possíveis soluções dos ataques terroristas em Cabo Delgado

Conservação da Biodiversidade: 24 fiscais premiados

Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural prémio esta semana, em Maputo, 24 fiscais de florestas e fauna bravia que se destacaram na conservação da Biodiversi-

dade. A cerimónia, dirigida pela Vice-Ministra da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celmira da Silva, insere-se nas celebrações do Dia Internacional do Fiscal de Florestas e Fauna Bravia que se celebra no dia 31 de Julho de cada ano. À margem da premiação, foi estreado o filme “Na Linha da Frente: Os fiscais do Parque Nacional do Gorongosa” e realização de palestras em algumas escolas primárias completa da cidade de Maputo. De referir que a data foi declarada pela Federação Internacional de Fiscais (FIF) em 2007, durante as celebrações do décimo quinto aniversário da agremiação (x)


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SOCIEDADE

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Justiça quer transparência na exploração de recursos naturais O Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Joaquim Veríssimo, diz que o sector da justiça deve trabalhar na melhoria da transparência na exploração dos recursos naturais, no país.

I Por: Redacção

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eríssimo falava esta quartafeira, em Maputo, no Simpósio Regional Tornando a Educação Judiciária de África Mais Verde. Segundo o Ministro, um dos desafios da justiça moçambicana é a criação de um quadro legal para desencorajar a exploração ilegal dos recursos naturais.

A representante das Nações Unidas, Elizabeth Mrema, apontou as fragilidades do continente no controlo dos recursos naturais.

O Simpósio Regional Tornando a Educação Judiciária de África Mais Verde junta países regionais, entre eles, Zimbabwe, Zâmbia e Botswana

Abate ilegal de elefantes preocupa autoridades das áreas de conservação Pelo menos dois mil e quatrocentos infractores foram interceptados nos Parques Nacionais e Áreas de Conservação em Moçambique. Naquele período foram recuperadas duzentas armas de vários calibres e desmanteladas dez mil e quatrocentas armadilhas. Esta informação foi prestada esta terça-feira, em Maputo, pela Vice-Ministra da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celmira da Silva, na cerimónia de premiação de fiscais dos Parques Nacionais e das Áreas de Conservação. Celmira da Silva disse ainda que em dois mil e dezassete foram destruídos quinhentos e cinquenta acampamentos dos caçadores furtivos. Dados da Administração Nacional das Áreas de Conservação, ANAC, indicam que

de dois mil e doze a dois mil e catorze foram mortos dez mil elefantes, e neste ano já foram abatidos dezoito.

A ANAC vai receber nos próximos quatro anos oito milhões de dólares para investimentos e outros serviços


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SOCIEDADE

CGM surge para cuidar do ambiente - afirma Chamussidine Mussagy Chamussidine, Administrador Executivo da instituição

Environmental Consulting & Solution, Lda

É uma empresa de direito privado, certificada pelo MITADER constituída por sócios e com capital 100% moçambicano. Existe de forma activa no mercado nacional há dois anos e pretende ser uma empresa de referência no seu ramo de actuação a nível de todo o país.

I Por: Júlio Saul

Fotos: Salvador Sigaúque

A sua principal missão e motivo da sua criação é o de prestar serviços de Consultoria Ambiental com excelência, qualida-

de, eficácia e respeito ao meio ambiente e às comunidades, gerando valor para os seus clientes, equipas e a sociedade em geral, actuando de modo integrado e em condições possíveis para um crescimento e desenvolvimento sustentável. Estamos a falar da CGM-Enviromental Consulting & Solutions Lda, uma empresa jovem que conta com homens comprometidos pelas causas nobres e uma visão futurista. Pessoas que perdem noites, deixam famílias para se dedicarem a um projecto contemporâneo que vai ganhando o seu espaço. Um desses homens, chama-se Chamussidine Mussagy Chamussidine, administrador executivo da CGM , que dia e noite, idas e voltas, luta para que a empresa esteja firme. Hoje e mais do que nunca acredita na concretização de sonho de ter

pais ambientalmente saudável. Para além de ser especialista em meio ambiente, Chamussidine possui qualificações como padeiro, mecânico e construção civil. É administrador e acionista da CGM e faz parte do primeiro grupo de gestores ambientais formados em Moçambique pela Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da UP. Chamussidine não deixa de agradecer aos seus pais e em especial a sua esposa e seus filhos que acreditaram em si e suportaram conviver dias e noites sem a sua presença. Um agradecimento especial vai também para personalidades como Dr. Gervásio de Jesus, Director Geral da Revista Ídolo, principal parceiro da CGM, Abdul Razak Mulungo, supervisor que cuida dos assuntos que dizem respeito ao sanea-


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mento do meio, Amâncio Vasco Nhamuaconsultor, Luís Nsudzula, o homem que cuida da gestão de Qualidade, Segurança e Saúde Ocupacional e Meio Ambiente (ISO-9001,14001e 18001), Leonel Simango Consultor senior, ao PhD.Armindo Ruben Monjane pela força e incentivo para que este projecto se materializasse, ao nosso parceiro Tsebo Servco na pessoa do senhor Peter Palmer, ao Engenheiro José António Carmo e a amiga da CGM Dra. Allea Amide. Entretanto, a empresa tem a visão de ser referência nacional em soluções de consultoria e prestação de serviços na área ambiental, actuando no mercado de forma dinâmica, ética, em pleno respeito à sociedade e ao ambiente pretende, segundo Chamussidine, honrar compromissos e agir com transparência, honestidade, tendo em conta os preceitos da sustentabilidade, praticar o bem e respeitar a dignidade da pessoa e do meio ambiente, e proporcionar às pessoas o pleno uso do seu potencial através do compromisso para resultados, enfatizando a educação e reconhecimento, que contribuirão para o crescimento individual e empresarial

Pautar pela qualidade A CGM-Enviromental Consulting & Solutions Lda entende a qualidade como a satisfação dos requisitos dos clientes e da regulamentação aplicável, como factor determinante para o sucesso da organização, sendo assim, a empresa pretende corresponder às exigências dos clientes, assegurar a melhoria contínua das competências dos seus colaboradores, cumprir com os requisitos estatuários e regulamentares que lhe são aplicáveis, manter relações mutuamente benéficas com fornecedores e prevenir a poluição e impactos ambientais negativos resultantes das actividades dos clientes.

Áreas de actuação A CGM actua em diversas áreas com destaque para a elaboração de planos de gestão ambiental e resíduos sólidos, monitoria dos problemas ambientais causados por um sistema de produção e assessoria em licenciamento ambiental. O Administrador Executivo explicou ainda que, para além destes serviços, a CGM realiza capacitações em matéria de gestão dos resíduos sólidos, HST, auditoria de reassentamento, estudo de impacto ambiental, medição dos niveis de poluição designadamente: poluíção do ar, vibrações, ruido

Environmental Consulting & Solution, Lda


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SOCIEDADE

Maita orienta fórum da educação em Sofala A Secretaria Permanente Provincial, Augusta Maita, procedeu esta semana a abertura do III Fórum Alargado dos Parceiros da Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano de Sofala. Para além de elogiar a iniciativa, Maita recomendou maior aprimoramento e afinamento das relações de trabalho entre os parceiros e o sector de Educação com objectivo de alcançar melhores resultados no desempenho da área. No encontro estiveram presentes 38 dos 45 parceiros da DPEDH, para alem dos Directores dos SDEJTs da Província de Sofala

Moçambique e Palestina cooperam na agricultura e saúde Moçambique e Palestina abrem uma nova página nas relações de cooperação, tendo como destaque a agricultura e saúde. Na próxima semana, médicos palestinos voltam a realizar cirurgias na coluna vertebral no Hospital Central de Maputo, depois da primeira intervenção bem-sucedida em Maio. Tal como tinha sido prometido, a mesma equipa da Palestina já está em Moçambique para, a partir da segundafeira, realizar mais cinco cirurgias na coluna vertebral em Maputo.

As relações entre Palestina e Moçambique são históricas. No entanto, desta vez passam a entrar para uma nova fase, com a assinatura de um acordo entre os dois países.

A Palestina é um país do médio oriente que vive um conflito com Israel há décadas. A celebração deste acordo é uma forma de retribuição do apoio de Moçambique à causa daquele povo


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ANÚNCIO

Mesa Redonda: Como é que a inclusão digital pode contribuir para melhoria de conhecimento que estimule a mudança de comportamento? 07 de Agosto, das 09h às 11 horas

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endo o Ministério da Saúde (MISAU) dinamizador de um grupo técnico para discussão sobre comunicação para mudança social e de comportamento – CMSC, constituído pelo departamento de Nutrição (DN), o departamento de Promoção de Saúde (DePros) e diversas agências de desenvolvimento, onde frequentemente são apresentadas e discutidas, resultados, boas práticas e lições aprendidas das diversas campanhas. A CBS – Corporate Business School (http:// cbs-school.com), representada pelo senhor Nuno Maia, fará uma abordagem sucinta sobre a utilização das plataformas digitais e SMS e o seu contributo para a mudança de comportamento. Para esta acção, que se quer o mais colaborativa possível, seguir-se-á o modelo de mesa redonda com os participantes do grupo técnico de comunicação para mudança social e de comportamento – CMSC de e outras instituições convidadas a apresentar: Misau, FSD Moc, Muva, Vodacom e Unicef (SMS biz). A mesa redonda Notas metodológicas de pesquisa em inclusão digital está agendada para terça feira dia 07 de Agosto, das 09h as 11h, nas instalações da CBS, Rua Fernando Pessoa, n°77, Bairro da COOP.

Os resultados esperados da Mesa Redonda são: 1. Clareza sobre o reforço ou acesso das melhores práticas de inclusão digital; 2. Informação sobre o domínio em Tempo Real do benefício de todas as partes envolvidas nas App Social A vossa presença e partilha de conhecimento/experiência sobre o tema é de maior importância. Dada a natureza inclusiva do debate, faz sentido também convidar outras instituições com expertise diferentes para fazerem apresentações curtas como forma de partilharem as boas práticas e lições aprendidas dos seus produtos.

A titulo de exemplo são as plataformas: DePros – Pensa e Aló Vida – dados sobre a plataforma. Vodacom – informação sobre saúde, meteorologia e agricultura via SMS; MUVA – estudo sobre o perfil do jovem moçambicano (inclusão digital); FSDMoç – estudo sobre a inclusão do mobile Money; UNICEF – sms biz

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CULTURA

Cultura e turismo radiografados em Lichinga Após acolher a maior festa cultural do país, Lichinga é palco do quarto Conselho Coordenador do Ministério da Cultura e Turismo, evento que junta cerca de duzentos participantes de todo o país.

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Ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro, disse esperar que, no fim do encontro, o sector saia mais fortalecido e dotado de instrumentos orientadores para que nos próximos tempos, continue a melhorar a sua participação no encaixe de receitas para os cofres do Estado. O Governador do Niassa, Arlindo Chilundo, disse estar confiante que o evento tra-

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ga múltiplas vantagens, nomeadamente: a captação de recursos financeiros assim como na colecta de subsídios que contribuirão na delineação de projectos para a rápida transformação das potencialidades turístico-culturais da província.

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Sob o lema: "Cultura e Turismo Consolidando a Unidade Nacional e Desenvolvimento Inclusivo, Acelerado e Sustentável", o IV Conselho Coordenador do Ministério da Cultura e Turismo decorreu durante três dias. (GN)


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CULTURA

Homenagem à velhota I Por Fijamo Sadeia

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ou um cidadão, dentre tantos, que vive no anonimato, numa terra residual deste imenso Moçambique. Aliás, eu não vivo, não. Apenas existo. Nascido num meio que cuidou do processo do meu crescimento até aos meus 20 anos de idade, o mesmo deu-me a ouvir e assistir a várias histórias: umas alegres e outras histórias soturnas. Parte delas já soterrada no decurso do longo tempo que traduz a minha idade, daquelas idades que, das três dimensões do tempo, apenas dispõe do presente, afigurou-se-me impostergável a vontade de partilhar, como um tributo à minha mãe e àquela aldeia, os resquícios da minha memória, em contos condensados em apontamentos, havendo quem os considere livro. Livro, quanto a mim, é lavra duma mão já calejada nessa caminhada da escrita, pelo que não quero entrar num terreno que pertence a um determinado grupo de “gente eleita pela natureza”. Trata-se, tão-somente, de contos; contos que reflectem à vivência de um povo (ado), a minha própria vivência, por assim dizer, nos tempos há muito mortos pelo tempo, naquela minúscula aldeia a que o acaso atribuíra o nome de “Mandwini”, a sepultura do meu cordão umbilical. Ali, concretamente no bairro Radji, no povoado de Voabil, perdi o meu pai quando eu tinha oito anos de vida. Fui o seu derradeiro filho e da minha mãe. Com a sua morte precoce, o meu crescimento ficou por conta daquela mulher que me foi alimentando do que a terra lhe concedesse, durante 365 dias mais um acrescido ao calendário por ela, desbravando a terra em busca de um prato para mim, o último filho na ordem de contagem das suas viagens à maternidade. Havia anos em que a terra lhe virava costas. Quando isso acontecesse, as suas duas redes de pesca, uma de balachau (Camarão finíssimo e sem casca e de cor de rosa pálida) e a outra de bweru-bweru (Camarão fino, vermelho e de casca rija) que, dentre outros marítimos Andraze, Branquinho e Romão Mudodiwa alugavam, não deixavam que o lume, na casa da velhota, se extinguisse; era a fonte alternativa de sobrevivência que assegurava provimentos ao seu fi-

lho pelo qual, a sol-nado a sol-pôr, aquela mulher labutava como ninguém. Como ninguém, a uma mulher dessas e a viúva, em geral, não se agradece; apenas verga-se diante dela; e aqui eu estou, minha mãe, com a vénia que não te prestei, em vida, porque o destino interveio na tua partida, precipitando-a. Suplico-te que continues a iluminar o meu interior, a sede de todos os contos que pretendo partilhar, pois, a minha fonte de inspiração és tu, de quem me lembro com lucidez absoluta, como se tivesses acabado de partir e cujo corpo, a teu pedido, repousa ao lado do homem que o amaste, o meu pai, naquela terra, Mandwini, distante daquela que te viu nascer. Por último, rogo aos meus prezados leitores que não se coíbam em tecer comentários sobre os meus trabalhos que vão acompanhando pela Revista Ídolo, visto que, embora já esgotado o meu futuro, não deixo de cogitar em projectos

Quelimane, Julho de 2018 Ismael Fijamo Sadeia

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CULTURA

Exposição “a Língua Portuguesa em Nós” chega a Maputo O Museu da Língua Portuguesa, actualmente em reconstrução em São Paulo, no Brasil, chega a Maputo no próximo dia 15 de Agosto corrente, no Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM). A exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós” propõe diálogos e trocas com os falantes da língua portuguesa no continente africano. Já foi exibida na cidade da Praia, em Cabo Verde, e actualmente está em cartaz em Luanda, Angola, e também em Paraty, no Brasil, aonde chegou para a 16ª edição da Flip – Festa Literária de Paraty e fica até 2 de Setembro próximo.

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conteúdo foi organizado a partir de quatro eixos temáticos: Nós da Língua Portuguesa no Mundo, História da Língua Portuguesa no Brasil, Poesia e Prosa, e Diálogos. Com consultoria de conteúdo do compositor, escritor e professor de Literatura brasileiro, José Miguel Wisnik, a exposição faz um passeio pela presença da língua portuguesa no mundo, o contacto com outros idiomas, sua participação na formação cultural brasileira e sua presença na música, nas expressões culinárias e na literatura. Actualmente, cerca de 270 milhões de pessoas falam português nos cinco continentes. A abertura da exposição em Maputo será realizada no dia 15 de Agosto, a partir das 18h00, no CCBM. A cerimónia contará com espectáculo de poesia e música. Haverá uma programação cultural diversa e exclusiva ao longo de todo o período da exposição. As actividades têm curadoria do Presidente do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa, Nataniel Ngomane.

Percursos da exposição Ao entrar na exposição, o visitante é conduzido por um passeio com curiosidades

sobre os países que compõem a CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), vai descobrir as origens da Língua Portuguesa e como os idiomas vivem em constante movimento, nascem, se cruzam e se transformam. A influência da Língua Portuguesa na diversidade da cultura brasileira será também celebrada em duas experiências audiovisuais. A Praça da Língua reproduz a experiência-símbolo do Museu da Língua Portuguesa: uma instalação audiovisual e imersiva com pérolas da criação artística em língua portuguesa, que formam um mosaico de músicas, poesias, trechos literários e depoimentos. As áreas de Música e Culinária, por sua vez, abordam a relação entre língua, identidades e culturas. Já na cápsula de colecta dos falares, o visitante é convi-

dado a deixar seu testemunho falado sobre sua relação com o idioma: os depoimentos passarão a fazer também parte do acervo do Museu da Língua Portuguesa, cujas obras de reconstrução terminam no segundo semestre de 2019.

Visitas guiadas A exposição terá também intensa participação dos jovens moçambicanos. Foram seleccionados jovens estudantes para participarem de actividades de formação para actuar como mediadores das visitas educativas. Estão sendo agendadas quatro visitas diárias de grupos de estudantes de escolas primárias e secundárias, bem como de universidades, que possibilitarão um contacto mais interactivo com a exposição. Todas as escolas e instituições de ensino estão convidadas a agendar visitas à exposição, por meio do e-mail ccbm.eventos@gmail.com ou pelo telefone 2130-6840


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DESPORTO

Violência no desporto-rei

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caso mais recente aconteceu no Estádio Municipal de Pemba, capital de Cabo Delgado, onde um árbitro foi agredido fisicamente por jogadores. Apesar de se tratar de um crime, aparentemente público, a Procuradoria Provincial de Cabo Delgado diz que só pode agir aos casos de violência nos campos de futebol, com a denúncia das vítimas para que medidas possam ser tomadas e posterior responsabilização dos agressores. Porém, desencoraja o acto e apela calma e respeito nos recintos desportivos. A violência nos campos de futebol é um problema crónico em Cabo Delgado, no entanto, a Procuradoria provincial da República abriu apenas um processo criminal, durante um jogo que culminou com a morte de um árbitro, no distrito de Muidumbe. No mês de Julho por exemplo, três jogadores agrediram o árbitro do jogo com Baía de Pemba, inserido na quarta jornada da segunda volta do Campeonato Nacional da Divisão de Honra Zona Norte.

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DESPORTO

Jogos Tradicionais na Ilha de Moçambique A Ilha de Moçambique, localizada na província de Nampula, zona norte do País, irá acolher a quarta edição dos jogos tradicionais, de 2 a 6 de Setembro do presente ano.

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competição coincide com a comemoração dos 200 anos da Ilha de Moçambique. Segundo o Director da Juventude e Desporto, ao nível da Província de Nampula, Cachimo Raúl, estão sendo criadas as condições, em parceria com o Instituto Nacional do Desporto (INADE), para que os jogos decorram em ambiente desejado. O director garantiu que ao nível dos distritos já estão a decorrer os preparativos, em coordenação com a Associação Provincial dos Jogos Tradicionais, para que o sucesso desejado seja alcançado

1º de Maio sem campo para jogos em Quelimane Dois dias depois das escaramuças que houve no campo de Ferroviário da chamada capital de coco (Quelimane), antes do embate entre o 1º de Maio e o Textáfrica de Chimoio, referente a 20ª jornada do Moçambola 2018, a Liga Moçambicana de Futebol (LMF), decidiu pela interdição do campo do Ferroviário de Quelimane, utilizado pelos “operários”. Desta feita, o 1º de Maio terá de encontrar um outro espaço para disputar os próximos dois jogos caseiros, diante da ENH de Vilankulo, para a 22ª jornada, e com o Sporting de Nampula, para a 25ª jornada Entretanto, de acordo com o comunicado oficial número 097/LMF/D/2018, de 02 de

Agosto, a LMF deliberou instaurar um processo disciplinar para auferir os reais motivos das escaramuças, bem como interditar preventivamente o recinto desportivo usado pelo 1º de Maio de Quelimane por dois jogos até à conclusão do processo disciplinar. Augusto Pombuana, vice-presidente da

LMF, diz que, para além dessa medida, o órgão gestor do Moçambola podia ter optado pela realização de jogos a porta fechada. “Quem fica prejudicado com esta medida da LMF é o 1º de Maio de Quelimane, que verá sua bilheteira fechada por dois jogos”, disse.


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CULINÁRIA

Lourdes Meque Rajani

Polvo à Lagareiro Ingredientes:

1 polvo grande 8 batatas pequenas para assar 1 cebola 3 dentes de alho Salsa q.b Azeite q.b Sal q.b Pimenta q.b

Preparação

Começe por preparar o polvo. Depois, coloque ao lume uma panela com água suficiente para cozê-lo. Vá verificando. No entanto, o tempo de cozedura po-

derá ser de cera de 1 hora. Lave bem as batatas e coloque no forno cobertas com sal a 200ºC durante cerca de 45 minutos. Quando estiverem prontas, dá-se um murro em cada batata, ao estalarem ao dar o murro estão no ponto. Numa assadeira coloca-se o polvo bem escorrido, as batatas e regar tudo com o azeite de alho e Salsa e os alhos bem distrinuidos. Polvilha-se com pimenta e um pouco de sal. Leve ao forno durante 20 minutos a 220ºC. Aos 15 minutos virar as batatas e regar com um fio de azeite. Retirar e servir de imediato

Cozido à Portuguesa Ingredientes: 500g de Carne de Vaca para cozer 1 Chispe 1 Orelha de Porco 300g de Entremeada 1 Chouriço Corrente 1 Chouriço de Carne 1 Chouriço de Sangue 2 Farinheiras 1 Morcela de Arroz 1800g de Couve Lombarda 800g de Couve Portuguesa 2 Nabos 4 Batatas 4 Cenouras 300g de Arroz 1 Cubo de Caldo de Carne 1 Cubo de Caldo de Galinha 1 Cubo de Caldo de Legumes Sal Grosso q.b. Cravinho q.b. 1 Lata de Feijão Branco Cozido

Preparação 1. Numa panela grande com água, coloque os cubos de caldos, sal, cravinhos e o chouriço corrente. Deixe ferver. 2. Lave as carnes.

Junte na panela, a carne de vaca, a entremeada, o chispe, a orelha e o chouriço de carne. Deixe cozer. 3. Lave os legumes. Depois de cozidas, retire as carne para uma travessa. Junte as couves no caldo e deixe ferver 5 minutos. Junte a morcela de arroz, os nabos e as cenouras cortados em quartos. Deixe ferver 5 minutos. 4. Entretanto num tacho coloque o arroz, junte o caldo de cozer as carnes e as couves. Leve a cozer. Junte na panela as batatas cortadas ao meio. Espete as farinheiras e o chouriço com um palito e junte na panela. Passado 4 minutos retire o chouriço de sangue. 5. Tire um pouco de caldo para um tacho e junte o feijão. Deixe ferver 2 minutos para aquecer bem. Quando tudo estiver cozido corte as carnes e sirva tudo em travessas.

Bom apetite!

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