Diploma de conclusão do ensino secundário

Um dos momentos mais importantes da vida académica aconteceu a 4 de novembro do ano transato, com a sessão de entrega dos Diplomas de Conclusão do Ensino Secundário e dos Diplomas do Quadro de Ex celência e de Valor deste Agrupamento.

O Dia do Diploma teve início

No passado dia 15 de março realizou-se, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, a entrega de prémios e a inauguração da exposição alusiva ao Concurso de Cartazes dos "XXIII Torneios Desportivos Interescolas Secundárias do Concelho de Matosinhos".

A Direção do AEAS felicita todos os alunos participantes e, em particular, o João Lemos aluno do 12ºM, do Curso Profissional Técnico de Multimédia, vencedor do Concurso de Cartazes dos "XXIII Torneios Desportivos Interescolas Secundárias do Concelho de Matosinhos".

às 18h00, no recinto preparado para o efeito, no polivalente da Escola Básica Maria Manuela de Sá.

A sessão contou com a intervenção do Diretor do Agrupamento, Professor Rúben Pereira, e do Vereador, Professor Correia Pinto. Os alunos do 12.º Ano do Curso

Profissional Técnico de Turismo (José Magalhães, Nádia Costa e Vera Vilar) colaboraram na apresentação deste evento e os alunos do 11.º Ano do Curso Profissional Técnico de Multimédia (Martim Santos, Rúben Melo e Vânia Osório) fizeram a captura de imagem do mesmo. No ano letivo passado 93 estu- dantes (dos cursos científico-humanísticos e do ensino profissional), concluíram com sucesso o Ensino Secundário. No Agrupamento, do 1.º ano ao 12.º ano, 144 estudantes receberam o Diploma do Quadro de Excelência, 12 estudantes receberam o Diploma Quadro a Distinção de Mérito por obtenção de excelente resultado desportivo.

O Agrupamento de Escolas

Abel Salazar está de Parabéns.

Notícia: Edite Maruco, Lurdes Penha e Teresa Gonçalves (Equipa de Eventos)

O Agrupamento de Escolas Abel Salazar fez-se representar com 11 trabalhos dos alunos do 11ºM e 12ºM, do Curso Profissional Técnico de Multimédia, realizados na disciplina de Design, Comunicação e Audiovisuais, com a orientação da professora Elsa Guia. Até 20 de março, é possível ver os 56 cartazes alusivos ao evento criados por 90 alunos das escolas secundárias do Padrão da Légua, João Gonçalves Zarco, Abel Salazar, Boa Nova, Senhora da Hora e Augusto Gomes.

A Escola Pública, de todos/as e para todos/as, é um contexto privilegiado de socialização e de aprendizagem. As funções que hoje são delegadas socialmente à Escola, têm conduzido a uma nova reconfiguração da mesma. Para este processo têm contribuído, designadamente, a democratização e a sua massificação, o alongamento da escolaridade obrigatória e as alterações significativas na estrutura da vida familiar, identificáveis, nomeadamente, na crescente falta de tempo que algumas famílias têm para acompanhar a educação dos seus filhos/as fora do horário letivo. A Escola não cruzou os braços perante estas mudanças, tendo promovido e implementado, por exemplo, medidas de apoio à família, designadamente, com a proclamada “Escola a Tempo Inteiro”.

Efetivamente, sendo um dos principais agentes de socialização da criança e enquanto espaço de produção e reprodução social por excelência, a Escola continua a ser um contexto que remete para a salvaguarda dos direitos de proteção, provisão e de participação dos alunos e das alunas, preceituando a integração social, a cidadania, o respeito e a aceitação pela diferença.

Nessa esteira, as comunidades educativas da atualidade, perante toda a heterogeneidade e diversidade socioeconómica e cultural que as caracterizam e face às exigências, mudanças e constrangimentos a que têm estado sujeitas, têm envidado esforços para cumprir com a sua missão de prestar um serviço educativo de excelência. Os profissionais são qualificados, experientes e estão empenhados na promoção de uma Escola Pública de qualidade. Não obstante, para dar resposta a todas as postulações, desencadeadas pela diversidade de públicos, pelas solicitações e expetativas sociais, e pelas políticas educativas, é urgente que os Profissionais de Educação sejam respeitados. Esta luta é pela dignificação e valorização destes profissionais. Reivindicam-se melhores condições de trabalho e de carreira, que são indispensáveis ao cumprimento da missão de garantir melhores condições de aprendizagem e uma melhor qualidade das respostas educativas. Na verdade, ao contrário de outros grupos socioprofissionais da Função Pública, a classe docente vive há décadas numa grande instabilidade profissional que, forçosamente, se repercute na vida pessoal e familiar. Deste modo, estes profissionais reivindicam os seus direitos e o fim da precariedade, exigindo, nomeadamente:

- uma gestão democrática nas escolas;

- a regulamentação do horário de trabalho;

- a redução da carga burocrática;

- o fim do processo de municipalização da Educação;

- a recomposição da carreira;

- concursos justos;

- um aumento salarial que permita fazer face à inflação;

- um regime específico de aposentação.

Face ao exposto, será de relevar como aspeto estruturante para diligenciar uma Escola Pública de qualidade, a pertinência de se edificar uma cultura de escola sólida e identitária, pois só se pode garantir qualidade educativa aos nossos alunos e às nossas alunas se for criado um ambiente educativo com identidade própria. Para se construir/desenvolver uma cultura de escola é fundamental consolidar e estabilizar o corpo docente e reforçar o número de técnicos especializados. Deste modo, o trabalho cooperativo pode ser mais articulado e sustentado, promovendo-se, assim, uma cultura de participação colaborativa mais consistente entre todos os intervenientes no processo educativo (Professores/as, Técnicos/as Especializados, Técnicos/as Especializados para Formação, Assistentes Operacionais, Encarregados/as de Educação e Alunos/as). Concluindo, com esta luta, propugna-se uma Escola Pública de qualidade, que só pode ser sustentável com o respeito por todos/as os/as Profissionais de Educação e nessa decorrência, pelo reconhecimento do importante papel social que todos os que atuam no palco educativo merecem.