2012_Take away_concurso 1º prémio

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take away - concurso lugares criativos -



índice

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- 1 ideia 100 lugares -

- participar -

-contaminar -

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5 _ _

7 _ _

- estrutura -

- versatilidade-

- segurança / plu-gins -

9 _ _

11 _ _

13 _ _

- orçamento -

- 100 lugares / POVEIROS -

- 100 lugares / CORDOARIA -

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- 100 lugares / PARQUE DA CIDADE -

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100 lugares

take away

- 1 ideia para 100 lugares A intervenção de melhoria de espaços públicos que propomos foi conceptualizada para se adaptar a vários lugares do Porto, assim como de Guimarães, de Braga ou de outras cidades. Não tentámos atingir esse objectivo através de uma forma atipológica ou carente de especificidade, - que poderia servir para tudo, todos e qualquer lugar, mas que no fundo não favocería nada, ninguém nem nenhum lugar - mas sim através de um objecto mutável que permita, a quem melhor conhece o que cada lugar específico precisa (quem o vive), organizar o seu e nosso espaço. Oferecemos o desenho de um objecto evolutivo que é capaz de assumir diferentes laguras, comprimentos e alturas, permitindo implantar-se em diferentes contextos e áreas: num espaço público (praça, largo, jardim, avenida, etc) funcionando como uma sala polivalente ou uma outra função permanente (ponto informação turística, café, biblioteca, etc); ou implantado num vazio urbano com destacada influência no espaço público con-

_ “Vemos na palavra <organizar> um desejo, uma manifestação de vontade, um sentido, que a palavra <ocupar> não possui (...)” _ Fernando Távora

tíguo. Nesta apresentação desenvolvemos exemplos que ilustram algumas das diferentes hipóteses: (1) implantação numa praça (Praça dos Poveiros), (2) num lote vazio que pensamos ser capaz de gerar novas dinâmicas no espaço público envolvente (Rua São Bento da Vitória / Rua Caldeireiros), (3) numa zona verde (Parque da Cidade).


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- participar O objectivo dos edifícios é responsabilizar a população do Porto (ou do lugar onde for inserido) pela construção dos espaços da sua própria cidade. É criar-se um afecto entre os utentes e as infra-estruturas, através da simples participação. Afinal, fazer nosso um espaço dos outros...e fazer dos outros um espaço nosso. Forçámo-nos por criar um objecto que traduzisse o equilíbrio de poder entre usuário e arquitecto, procurando desenhar um espaço de liberdade para a criação, e não um lugar onde a criatividade termina no processo da sua conceptualização. Queremos oferecer a matéria aos usuários para que possam construir os seus próprios contextos, delegando ao

utilizador a responsabilidade de mobilar e compor tanto os espaços públicos como os internos do edifício proposto. Desta forma o utilizador tem total liberdade para compor também o alçado do edifício (abrir/fechar janelas elegendo o seu local e ponto de vista). Defendemos a importância de um desenho que estimule a participação, sendo o processo de interação o motor de desenvolvimento de novas dinâmicas na cidade e não um desenho/objecto revitalizador por si só e impositor de uma dinâmica.

_ “Ser homem é ser responsável. É sentir que colabora na construção do mundo.” _ Antoine de Saint-Exupéryva


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- contaminar Completamente fechado (1) j, guardando o seu interior, com as suas paredes fragmentadas (2) (página 19) a serem disfrutadas no interior e exterior ou, equipando eventos de maior escada no caso de todo o edifício estar despido (3) j.

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O edifício/objecto é pensado como um gerador, que juntamente com outras energias (comunidade residente, associações recreativas, turistas, leitores, crianças... pela vida diária e nocturna, social e cultural de uma zona urbana específica) alimenta o seu ambiente próximo. Com uma construção contida e concentrada, deverá prolongar o seu perímetro e multiplicar a sua área, através da participação dos seus usuários. Um objecto passível de vestir variadas funções, mas sempre construído com consciência do objectivo pelo qual existe: explodir, despir-se, oferecer-se e contaminar a sua cidade, o seu lugar. Dia após dia, o edifício vai servindo a cidade e mudando de forma, consoante estiver a ser utilizado.


estrutura modular 10

- estrutura A estrutura modular foi pensada para se adaptar a diferentes lugares com múltiplos tamanhos e custos reduzidos. Assim elegemos andaimes metálicos, pré-fabricados. Separados entre si por 0,8m, funcionam como suporte de lajes de piso e cobertura, e de peças, também modulares (0,4m x 0,4m e 0,4m x 0,8m). A opção por este tipo de construção permite um aumento evolutivo do objecto (atingindo qualquer tamanho desde que múltiplo de 0,4m) e uma fácil montagem/desmontagem, podendo eventualmente mudar a sua localização.


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- versatilidade Quando optamos por oferecer a matéria às pessoas para poderem construir o próprio espaço, não falamos de um material em bruto, mas sim objectos (cubos e paralelepípedos) com formas ergonómicas e específicas para exercer a função de bancos e mesas, no entanto versáteis o suficiente para poderem ser interpretados de diferentes formas. A associação de vários pode gerar novas formas e assumindo diferentes usos - escadas, auditórios, palcos/plataformas, vasos, caixotes do lixo, etc, As peças compõem as paredes exteriores dos edifícios [edifício de vários pisos inserido num lote (A), pequeno stand polivalente aplicável a um espaço público delimitado (B), discreto contentor de mobiliário urbano, sem espaço interior (C), ou contentor de peças, sem espaço interior]. No caso da utilização dos modelos (A) ou (B) o rés-do-chão deve servir o espaço público imaginamdo-se frequentemente desmontado e em uso pela comunidade residente, associações recreativas, turistas, leitores, crianças... pela vida diária e nocturna, social e cultural de uma zona urbana específica.

- vasos - caixotes do lixo - bancos públicos - mesas para jogar cartas e tomar cafés - auditórios para eventos da cidade - pirâmides para as crianças


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Ao propormos a implementação de um edifício composto por uma, duas, três ou as 4 paredes (considerando apenas uma forma cúbica ou paralelepipédica) que se podem desmontar na sua totalidade, tivemos que considerar alguns mecanismos de segurança. Um primeiro que se prende com a problemática de todas as peças se fixarem à estrutura, impossibilitando que caiam por acidente, e no entanto que seja fácil retirá-las para seu uso. Para isso são fixadas cantoneiras metálicas aos andaimes que travam o deslizamento das peças para o exterior do edifício. Este mecanismo permite igualmente que o edifício possa ser encerrado durante a noite ou noutros períodos desejados, guardando com segurança o seu interior. Uma segunda preocupação tida em conta é relativa à inclusão se uma guarda no caso do edifício conter mais que um piso, permitindo que as peças contíguas ao solo sejam retiradas.

É consideradas ainda uma hipóteses extra, caso o edifício e/ou proprietário (quer público ou privado) o deseje: a existência de uma “cortina” de vidro que permita que o espaço interno do edifício permaneça funcional quando “despido” em simultâneo com a utilização das peças das suas paredes, no interior e exterior. Por exemplo no caso da adaptação de um destes edifícios para uma sala de leitura, as mesas e cadeiras necessárias seriam retiradas das paredes para uso como mobiliário e guardadas novamente a quando necessário de encerrar o edifício.

- orçamento preço unitário

3€ 5€

nº de módulos em pvc

36

90

198

59

59

12

30

66

19

19

168 €

420 €

924 €

272 € 2176 €

caso a Câmara Municipal do Porto não consiga disponibilizar a estrutura de andaimes prevemos o aluguer na empresa Montaluga® (negociável com a empresa).

montagem estrutura de andaimes

200 €

500 €

lote da cordoaria (8 alçados)

- plug-ins -

por alçado (6x6m)

- segurança -

750 €

1000 €

10 €

10 €

o valor diário do aluguer pode variar consoante maior ou menos permanência da estrutura sendo os valores apontados como referência

aluguer da estrutura de andaimes * preço diário

5€

5€


take away 16

- 100 lugares poveiros


poveiros

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- 100 lugares cordoaria


cordoaria largo da vit贸ria

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- 100 lugares parque da cidade


parque da cidade




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