Legionário 1947, números 752 a 883

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Federa~o das Congrega..·,.,; ções Marianas de S. Paulo·

rsanta. Catarina· de Ricci '

uma da.a maioSanta:! <ia · idade media, nasiaJU em Florença, de familia ilus1;J.i3slm.a. DeUI! · infundiu no cora~ da criança nm gi:ande amm· Sa.nta Catarina,

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t:ontinuam abertas a~ inscrii;ões dos retiros. fechados para ho- [ mens e rapazes. que se realiza- . rão, durante Ós · dias de · Carnaval, · nas segumtes casas: Colégio Arquidiocesano,' Liceu Sagrado Coraçã.o de Jesus, Barueri e Colegio S._ Bento. Inscrições e ' informações na Casa tsnard. rua 24 de Maio, 70 a 90. e na portaria da Igreja de S. Gonçaio.

g1:a.<la Paixão· e M.orte. 'de Jesu:-;

com todos oi; pormenores; tomau-' do ·parte mau; ou menos ativa ·no grande sofrimento· do divinQ Mes-

tre. Além destes ;sofritneritos misticos, Deus mandou-lhe outros,

•. oração ·e outras pratica~ de em forma de doenç;as ·g-raYes e piedade, amor este que a. levou dolorosas. Em vez de lhe diminuito desprezo de tudo que e do mun&. · Com · sete à.nos de .idade foi l'em a fé. aumentavam-na e na santa Comunhão encontra\'a a léonfi.a.da ás religiosas do cónvento ae Monticelli. Uma vez em con- g'l'aça e iorça divinas, para levar a cruz com 1nerecilnento. 'ta.Cto intimo com a vida. religíoAs Irmãs observaram muitas :sa, tanto se lhe afeiçoou, que, vezes que Catarina,· tendo recebido 19!-aiB tarde, quando teve de voltar a santa Comunl1ão, parecia rodeaPRAÇA DA Si! N e 163 .ao l.àr p~terno, .no meio dof' trada de luz celestial e o cot·po e!evaSÃO PA ~11.,u 'bal4os doÍu~sticos con!!ervou os va-sel.he acima do leito. Inimiga · · ICostum:es do convento. F'undaac em 1917 Bem a contragosto da Jovem. o ! do prop1·i_o corpo, c~stigava-o com DACTILOHRAFIA duras mortificações. e1,quanto âs ~ tratou àe liga-la pelos laços l'AQ_lrJGRAflA Irmãs àedicaYa as maiores atenimatrimoniais a um moço distinto O l\letbor En!"Ju, ções, venJo-à:; sofrer qualq;ier ~ :ruas relaçôes. Tanta.3 foram as f'elo Mr.nor l'rl'~O cousa. Durante 48 anos não: se iins1stenc1a.s da filha, que afinal alimenta\'a sinão t:le .pâ.o . e ·agua, .clesistiram do phuio, consentindo 14ue· tomasse o habito da Ordem . concedendo ao-· corpo um· Tepouso ap·e11as. · vel isto,' pediu a Deus que restrintàoJl'linicana, na convento de Prato. ' notu1·no de três ho1·as Ta11to mais é para · ad111i1·ar · este fila ·rosca.na. Catarina tinha ape_gisse o:; i>enéficios ou que pelo e;;1_>irito de penitencia. saoendó 0 1'Hl '11as quatorze anós. menos não os manifestasse aos hoque a Santa nunca ,·ometera um ' 'l't,r t.lo operado a sepal'ac;à.o demens. Este pedido ten acolhimenpecado mortal. :finií.l', .a do inundo, Catarina não to. Deus permitiu que a fama se -,,ó ;,er,liu a alma invadida da mais transforn,asse eni desprezo, e que Grandes e extraoràina1·ias forpura alegria, como tratou, d.esde Catarina · -por muito.!! fosse taxada ram tamoem- a.;; gt·aças. de q_ue de impostora e hipocrit.a. Esta -o p.rJ:meit·o iJ1sta11te, de adquirir as Deus cumulou sua seri:a. Cata1·ma 'Virtudes dé religiosa perfeita. A horrível pl'ova:çào encont1·ou em possuía o àolll ua profecia. do cobula de canonização confiin1a que Catarina a ma10r. indiferença e nhecimento de cou:"as ocultas, da sua '\ida no noviciado t'oi de uma cura cie doenças e da multiplicauma pacieücia admiravel. Conhessahtidade angelica·. Admil·avel el'a cedores _da . vida religiosa dizem ção de· niautimentos em favor dos pob1·es. · isua hwmldade, que a fazia não reque a santidade de Catarina mais ~uar diante elos trabalhos mais Mana Santíssima dignou-se d<'. se manifestou e brilhou nos dias humildes de casa, ficanuo-lhe o e;;aparecer a ser"'a ·de lJeus ·e· 1·editristis.,;iluos cta difamação e calup1rito s,;mpi·e umcto a Deu;:;. Tenuo nuu~lhe nus bra<;o:; o Memno J enia, ào que IH< epoca das profeapena:,; 20 anos úe iuaue. t01 eie1La cia~ e grandes milagres. S. Fe:;us .•\luit.as \·ezcs teve a apal't\;â'! .isllperiora, cargo que ocupvu a~e lipe ;,.: ,!ry, contemporaneo de de Jesus Crishi, que a l'onsola\"a a morte, contribumdo assim pal'a Catai·rna, tinha em g'l'ande consicom dulcíssimos coloquios' e lhe ,a, maior ale 6Tia das irmãs, para imprüniu os sinais das · chagas deração a serva de Deus, com a lls quais era uma vel'dadeira màe qual mantinha viva eorr-espondennas mãos, nos pés e no lado. CeGovernava · pelo ·bom. exemplo 1rn cia. Ele mdmo diz que, por uma lebre é a visão de Jesus Cri1,to pratica de todas as virtudes, eong·rac;a exc..:pcionaJ. ue Deus. teve Crudficado; .o. qual desp1·e11t.ieu as ·~guincto.. assin1 qúe 1ia comum<.iaa visão· da Santa.- com a qual se. mãos da Cruz e a a.braou terna.de reina::;se scrnpre olimo e::;µi_deteve demoratiamente . !J1t11u~ .. :rito, e as relig;_osas se esruro,;a»,;c111 Pelo fim da vida, Catarina foi I!:m outra visão, lhe ofereceu e ::;egu1r o exemplo tia supeno!'a accnieli..J;. óe tioenças gra\·is.síurn anel, em sinal ae sua união Tomara para exemplo e n:otleJo n,as e cto1<lro.~as. Si a Sagrada Pai1111sLica. l O f'apa Bento XI V menJc::;us C1·uciücaJo a quem tletikav... xão. e HortP tie .Jesus lhe era semduna na buia .. de canonizac;ào to,o· 111:.us terno a1n01. A Sagra.ela pre a me·uitação predileta. muito dos estes fa.Los extraoruinarios> O Paixão e i\fo1·te de Je,iu::; estaYarna11, no mon,ento em que a alma sabio e esciareciuo Papa não o lile ::;er,,pre diante do::; olhos e os se lhe p1·eparaya para as nupcias teria feito. si, após serio estudo, lab1os pronunciavam-lhe c0n,;nào tive::;s,~ cei ·,eza da autenticiete1·<ias. Cum muita àeYoção retantemente jaculatorias e ::;aud.:idade dos mesmos). Catarina, poeebN1 o~ Gat-i-ainento11. segu('Ôes ao bem amado na Cruz. curém, perman0ceu humiltie, procu1·a11uo seinp1.; . nas n1àos o ja meuit.ação era, por assim dizer. ranuo ocultar perante · os homens ! Cn,cifixo. i:\·a hora tla morte abriu o pá.o de cada dia da Santa. O todas as provas de })1;ectileçâo dios braços em cruz. e nesta posimaior desejo. consist1a-lhe e,n poção entregou o espirí'to a Deus. vina. der participat· ·dos sofl'in1entos de As' 'lrmfrs cgie· si:t"âcliavãih pre'hmdo tido noticia· de que uma ;Jesu;; Cnsto e sentir no corpo o sentes. ouYit·ain distintao.iei1te das irmãs havia tomado nota do que l!ile seniiu na,s tr~as lloi-a;:; da uma mu;,ica ele harmonias celesLJUe de extraordinario e. louvavei e,gonia. tiais e Santa l\'!agdalena de Paz'l:i, lhe oconia na vicia. deu ordem pa!Nus utendeu-lhe ao pedido ra. que tudo fosfe entregue ás chaque se achava en1 Florença, viu dum modo extraordinar·iamente nun;a vi,,iJ.o a ·a1ma de Catarina mas. Contudo nào lhe era poss1veJ belo. Sempre que na::: quintasimneliir cme a fama de santi<.ialk fazer a ent ratla triunfai no céu. feiras de tarde começava a med1, e ·divwg~.;se dia por dia. De toda acoi,1panlla,.ia de gxaw..le multi<lào ta1,.io ua Sag·radri. Ptci:,ii.o e ~.forte r, parte vinham. pessoas. Pn~re a::; de Anfos. e.e Jesus entraYa em extu~~ perqmlis a1gumas de ·alta eolocaçâ,:, J C:...i:i~'ina nwt-reu aos 11 de Fea.ta:1eeeLdo neste estado até à sccial e politica, ouvir seu,;: cón- l· ,·creiro de 15!:'0. Bento XIV canotarde do dia seguinte. Era nestas selhos e pedir-lhe a intel'ces.sii.o j nizou-a em 1746, dedicando o dia ocasiõc:; que sua alma via a Sajwllo a Deus. Sendo-lhe insuporta- • 18 de F'e,·ereiro a sua veneração.

Instituto Moderno

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UMA CARTA DE VEUILL01

· qu't"

·------ -·-··---- -·· RL:TO da ii;n,·,1·a.11eia ou m., L"un~lant(·n1c--r.te e8tarnG~ encont1·ar a r;fir·n-,a«;âu 11'1 t;OJUt.;a.ú

!é. a

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,.~u ~tão 8vCJ<.d ;_

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caridade deve c.dt.: iug,.u- t'.

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ls,o é, a reestruturação do8 quud1·0~ scciai~ d~ve d0c01·rp1· ·lP un1 direirü e nd<, G.;,,: ...;a1·:ch.1."1.(: fehê.1 ae, p1 vX!r?1ú

Pundo j : la•lu r,f: .._..,u~~ ~t:ster,tet 111 esta. op·n·âo i)<.,r 11"?eru ~-~ct:.:..f'~~Jno -e odio á ordem social precvnlza.J,,

pela Igreja. proeuremo, Jee,truir o equi\"oco em que m·.ut,.>s µodem andar ne~te a~sunto, \·~t.niEs (!Uf" ~ã,: (1€'

•Jtna confusão

4

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<.:· nc·(·Jt.J;:-.

1

Alem dos nossos deveres de ju,;ti<;a para com Deus, ,·emos Que >< virtude da justiça está destinad.i it manter a paz. e harmonia entre, os homens, fazendo que cada um rospe>it·e ~s i,essoas atribuições, fa ~uld.adcs e bens legitimamente ad Wirldos e posstildos por outros. E ~s elen,entos compOnentes ·da vir- .. 1ude da justiça ·podem ser assiM resumlàôs: praticar o bem ·e tvitar o mal.

sas. ~sf'mbainhc a espada, e seja

Medít11.~ã~ 11uxilia,

como ·são Luiz, desses martires que não temein dar a morte- F.fa tam~ anjo,i exterminadores.

:~,a-

~--------.·~·~---------,--

111, a,ento d,a slti~(/,

ER A E T V E T___ __

JAl.i.3

Veulllob.

.....

_....,._,..,..,,, ....

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.' a.bfflaçã-0,

1

uma. p,ura. atitude

etrl

relação a Deus e ao proximo. Deve toncretiza.r-se · em obms.- Obras ~e

!~~!~S~}!.1,~~.2~. q~~. eos~?~. ~~~!i~.?.~o.~o~~,~,!~~~.~ l~2ff~tª~~ I ca,·icladp -

,·isto oue todos ·o, dei et-:tâo 1·e::iunli"-h,~ no amor d•' Deus ·e no amor do pro. ximo. como reflexo do amc,r de DE'us - . mas ao mesmo tempo todo~ e~s<?~ prc'ce!to~ são rel!HiYp>" ~ n1andnn1entos

virtude da justiça. Con1 ~feito sen~

º"

En-1 prin1eiro lugar. Yeja,_,., o:-: co. tno a ,·lrtude teolug·,~J ila Caridna, se acha entr<;Jaçada ..:iJm a \'irtudc m0ral da justiça. E as~jna!en1os. ar,tes ',le tudú ll1•_· a Caridade ê o fundamento mais firme da ,·ida cristã "sem a ou,>!. ou não ha virtude alguma, nu aJl<:'· nas ,·h·tude:-:- ester,_::-i:--: e s:111 Ct"u-...o · (Leão XJII na Enciclic;, "s,, pien tia e Christlai,ae "). De modo í]t:~ nâ'.l se -pod,;, falar em so!U<:ã<• c~istã da questão social sem col!X'ii.-la snbr., esse fundamento da Caridad'l. sem o qual todos os e.sforços serão estereis e sem fruto.

Como sabemos, os 'l)r.,r, .. ,. Oc~los-o >!ão deistinaa,,-

NOVA

do padre. Uma estocada betn dada é tinia _belíssima esmola, um grande dto de caridade. Muitos pobres não pedem senão isso ,, pàra receber- Ordinariamente o · temor ~ suficiente; a ·e.stocada agita a pas~aceir.i e. a esmo.la não .se perde. Um bom soldado, an_ligo · de J'oinville vendo que o.s Sarracenos se aproveitavam do domingo,'. pará insUltar· o campo dos cris-; tá.os, disse a. Joinville: ((Meu amigo, carreguemos um· pouco · sobre ·essa. canalha:!>. Caro senhor, não perca de . vista esta palavra. Não seja um homem de grande merito que diz inutilmente boas coi-

to e querendo o bem. o Siu . . tem direito ao amor e à v_ida e que por i.s:;o não quer. morrer prisioneiro ou assassinado. Um dragão tem direito de morrer no campo de batalha. E' justo que ele estenda a mão; é proprio do eristão que _ele ofereça o coração,

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ma.s, ·q~ nunca renuncie á espada qu_e da tantó peso á palavra ·

(Conclusão da 3a .. pagino)

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não a rni~el'ico,·Jia. mas a justi\:'1 do .:\hissin1O, co1uo n~us que são do crin,e de aten~ar contra o direito nal:1ral. oue nos rn,,nda a111,,r a D~"' e ao p1·uxím0.

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,a,;iio··.

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.Para a.::;~egurar a necessaria ,.Jforma social, ê mister que " .d da justiça se una a lei da caridade, ·'que é o vinculo da per-

_.

feição·'. Con10 se enganê:Un os reto,

do mandamentos d,., DecalOgú primeiro~ principioP da l<?I mr,1·al devem ter por objeto materia ile justl<:a. e a jusiiça se incarna no conceito de coisa ilevida "'. na '"''lltade de dá-la. cha,-e· daP 1·ela,:õ ·, humana:; fundada~ na ,·irtude. Eis porque. referindo-seª"~ mandamentos. disse ~osso Senhol'· - "Declaro.vos que s0 a vossa ju~tiça não for maior QU<? a dos e~cribas, e fariseus. não entrareis no reino dos cfoc··. ::São é. portanto. sem razão oue a piedade ,, indic,._d,, por São Tonwz de Aquino cumo o dom d,, ~spiritu :'onnto cor,'e,1><•n. dent<" :; justiça,

A rinne1 m0s r;ue o dom do E~pirl · to SantO relatl\"o à vil'tude da justi<:a. é a pieda,le. Pur dh ina disposi,:üo o dom .;uncspondente á Caridade ;; o dom da S:ibedoria. O .. vicio oposto a este dom con<siste Pru· · se querer fvrmar juízo cabal de uma coba sem ter cm conta " d~tino qu<' Deus l1tP assinalou· Cc11netem essa supr<é'ma in:;;ensa. tez todos aquele!> QllP forjam planos de l'eformas sociais ou politicas. ou :ljt1S\Um ~eus projetos e reali'.<Ca<;Jc;, sem lembrai·-se de Deus ou p1·escindindo d. Ele. YiYem a cair nesse trem,.ndo erro os chamados homens eficientes e pe1·itQs no manejo de negocios e de ciclopico" empreendimentos sociai~. se porventura fizerem abstraç:ão t:rn dos efeito::, mais fr11 p,•rta !''! t~-:; des"a destinação eterna da vida hu· da Car!clade, como virtude, é a Mi. mana sericordia. ~11<" representa p~r ex-. Afa"tando-se de Deus. afastandocelencia a ·virtude df• Deus, não «e de sua leJ moral, da pratica das porque seja Ele capaz de sentimeni o homem não consegue tos afetivo~ úe dor ou tristeza 0 ll 1 virtudes. eómlserac:ão n1~,; r,>elos benefieios . , orient,ir-~e no caminho da verda-· concentra.da no que concede poí· irrrpufoô,;·:do _sr,i 1 dei!'a e,;.1ii-1dade. ·seu fim· ·ultimo extra-terreno. Dai amor. ·,todas as loucuras 'e alucina,1:ôes que Ao exclamar, inspirada pelo b~1 lançam o· mundo rio r:âos em Que pirlto Santo, que o nome de Deu~ agora se· ,debate. ;~ santo e suá miser!cordia se exEi~ poraue diz a l g-reja, l)ela v·o:< "nde. de gera'.ç:ão em geraç:ão, so- · de !l<?U chefe. aue "o reconheµi, re todos aqueles que o temem-. mento aos direitos reais de Cristo ,·a-nos ,, Santissima ViJ'gein " e a ,·olta dos particulares e da so,n1,;l11ir que, nar.i os que não t•> ciedade â. !oi ào :;;1.>a v"-rd~!le e <le

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madores incautos, que desprezan, soberbameute a lei d.i carida<l,•. cuidatidu apenas de fazer observar a justiça comutativa! Certamente. a caridade não deve ser conside. , raila como uma substituição do,; deve1·es de justiça que injustament<> deixam de ser cumpridos. :©ntretanto, mesmo supo nd0 que cada. un, 1108 homens obtenha tudo aquilo ª que tem direito, sempre resta para a caridade um campo dilatadissimo. A justiça so:,;inha, mesmo observada com rigor. pode, é verdade. fazer desap,..recer a. causa das lutas sociais,' n1as nunca fará unir Os corações e abrandar os animos. Pois bem, todas as instituições destinada.s a COJ:\SOlidar a paz e pl'Olllover a colaboração social, por bem concebida.~ que pareçam, recebem soa principal firmeza do mutuo vinculo espiritual que une os membros en.• t1'e si: -.quando falta esse la~o de união, a experiencia demonstra. que as formulas mais perfeitas não têm exito algum. A verdadeira união d-e todos em nm me~nío bem comum somente pode ser alcançada quando todas a:,; partes da sociedade sintam intima1nente que são roemb_ro~ ·de uma grande fa~.ilia e. t'.ilhos do meSI110 Pa:i celestial, mai" ainda, um unico corpo em Cristo''. (Pio XI na "Quadragesimo Anno") !~

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e-,1,rid.alie ník.>- é u.ma.

.p,<1tr-. . --

querer bens temporais para O nosso ·proxhno, quando uteiS e coD.venientes. ou quando °indispensa.veis para ,•iver. e para praticar a virtude, E assim como a severidade -.ão ,, alheia ã. cariaade, devendo nor <'x:emplo, 0 ~ governa.nte8 (.m;s~la.r a caridade paterna com a. severi. uade que for necessaria" (Ene. Diudo mesmo modo ,,,,sa• 111 rnum), obras de beneficencia.. quando necessarias e imprescindiveis, ultrnp:wsam O ambito de mera obra de ca.ridade, nel!\ intervindo a vi~udt """ justiça. Não pode portanto esquecidf> o pt'ecetto da Caridade n;. soluçã,, do problema. social. Mesmo porque . .. "mais importante para rPm;,diar o mal de que trata.mos (o Co· .mnnlsmo). ou. pelo menos. ma,i,. ·diretamente ordenado a curâ-lo. é o preceito da caridade. Referitno-n0t' a essa caridade cristã. "paciente e benigna.", que evita toda a.parencia de proteção envilecedora e toda ostenta<;ão; essa caridade que desde os c<imeçOs do Cristianismo ganhnu a Cristo a.os mais pobre" entre pobres, os E'Scrayos: e da.m0s ;;-raCM. a todo,, :aquele:- que na.." obr"~ de beneficência. de,.rÍ<? a~ Conferencias de São Vkente fle Paulo ,:itt\ M grandes P r~cent.p~ ,..,n:i:atd7.a".'."ÕC'f'

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dB assi!:!tên<"ia: SOf·l~l. tf-rn p~cn~it:-v!•"l e exercitan1 n:::: obra~ d,'.\ !11i~r--rie6r·

dia corporal P e~pirí•nal". <Plo Xl na Enciclka .. Oh·ir._i p,,,n,•mptnr1!!" contr'«· (I eonrnnlsmo). Qne em rrosso ('nnr-P;t 0 d<> .1'111· Uça. social haja, portn.nti), 11'11 !11. gar bem amplo par::. a mutu:, c'lTidade "que ~ " ,.arntPt' dh•tintl\·o -·--<'k> -<'rist.ão" _


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