5ª Edição

Page 1


EDITORIAL É com muito orgulho que tenho o prazer de dizer que consegui levar a cabo mais uma edição da revista Greenwish, a qual, tenho que admitir, constatou ser um grande desafio. Interagir com as pessoas, realizar entrevistas, propor convites e, sobretudo, inovar, são capacidades que sem dúvida me colocam em grande dificuldade, mas consegui… Consegui graças aos meus colegas que me apoiaram e contribuíram para que a realização deste projeto fosse mais uma vez possível. A revista Greenwish é composta por artigos escritos por alunos e ex-

alunos do nosso curso assim como professores. Além disso contém uma secção dedicada às atividades realizadas pelo Núcleo de Estudantes. A todos os leitores só tenho mais a dizer que espero que aprendam tanto a ler esta revista como eu aprendi a realizá-la e que tenha feito justiça às altas expetativas deixadas pelos meus colegas coordenadores de todas as edições anteriores.

Equipa NEEA 2015/2016 (faltam elementos) Da esquerda para a direita e de cima para baixo Tobias Pereira, Elton Gonçalves, Mariana Martins, Patrícia Freitas, Luís Roque Lopes, Stephanie Capelas, Gabriela Veloso, Rita Queirós, Beatriz Bandarra, Marta Ferreira, Catarina Alçada

Patrícia Freitas


GREENWISH DIRECÇÃO Patrícia Freitas CAPA Carolina Rodrigo DESIGN GRÁFICO Patrícia Freitas CONVIDADOS ESPECIAIS Gabriela Veloso Doutora Rita F. de Carvalho Engenheiro José João Pacheco de Oliveira Engenheiro Américo Rafael Gonçalo Felgueiras Susana Cardoso Catarina Dinis Engenheira Clarisse Carneiro

neea.aac@gmail.com comunicaçao.imagem.neea@gmail.com Patrocínio: ACIV Tiragem: 150 exemplares Propriedade do NEEA/AAC


ÍNDICE Energias renováveis em Portugal

06

Como gerar água a partir do ar

11

Aplicações de análise de imagem à hidráulica e ambiente

12

Espaço teses

16

Gonçalo Felgueiras em entrevista

22

Susana Cardoso em Entrevista

25

Espaço Erasmus

27

Acabei a Universidade… e a seguir?

29

Atividades NEEA/AAC

32

Bons Sons e a sustentabilidade

46

Cultura e Lazer

52


Portugal assegurou o consumo de eletricidade, apenas com energias renováveis, durante quatro dias

GREENWISH 5ªEDIÇÃO

06


omusnoc o uorugessa lagutroP moc sanepa ,edadicirtele ed etnarud ,sievávoner saigrene said ortauq

60

OÃÇIDEª5 HSI07 WNEERG


S

Situado nonosudoeste ituado sudoesteda da Europa, com com maismais de 8 de séculos de História, 8 séculos de HisPortugal é umé país privilegiado. tória, Portugal um país privilegiUm país pelo sol peloe ado. Um afagado país afagado peloe sol mar mar e de erecursos naturais que que nos pelo de recursos naturais projetam num mundo nos projetam num mundocada cada vez mais competitivo e que representam um desafio para a capacidade empreendedora das nossas empresas. Nos últimos anos, a nossa ambição permitiu-nos alcançar um patamar de excelência naquele que é hoje o desígnio do século XXI: a construção de um futuro sustentável. A Natureza colocou à nossa disposição diversas fontes de energia, algumas delas de origem renovável,

como o Sol, o Vento, a Água, o Calor da terra e a Biomassa. Mas o aproveitamento e gestão dos recursos existentes ainda não permite a independência energética do nosso país. Os países da União Europeia são atualmente os líderes mundiais no desenvolvimento e na aplicação das Energias renováveis. Promover a utilização de fontes de energias renováveis é importante, tanto para a redução da dependência da UE das importações energéticas estrangeiras, bem como no cumprimento de metas fixadas pelo Protocolo de Quioto para reduzir as emissões de dióxido de carbono

8 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

08


(CO2) e combater o aquecimento global. Portugal tem aplicado desde 2002 uma política crescente de implantação, produção e consumo de energias renováveis com resultados visíveis desde 2007. Desde 2013 que metade da produção de eletricidade no país é assegurada por energias renováveis. Este é um importante passo para tornar o país dependente apenas de energias renováveis. Esta realidade contribui para uma redução drástica da emissão de gases com efeito estufa, tem um impacto positivo na economia portuguesa porque permite reduzir drasticamente as importações de combustíveis fós-

seis e ainda permite ao consumidor poupar na fatura da eletricidade, uma vez que os preços praticados seriam mais baixos. Recentemente, entre 7 e 11 de maio de 2016, durante 107 horas seguidas, a eletricidade consumida no território português foi gerada 100% a partir de fontes eólicas, hídricas e solares. A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, em colaboração com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), analisou os dados da Rede Elétrica Nacional (REN), tendo concluído que não foi neces-

9

09


sário recorrer a eletricidade produzida a partir de fontes de energia não renováveis, como centrais térmicas a carvão ou gás natural. Segundo a ZERO, as “fontes de produção de eletricidade renovável e a capacidade de gestão da rede elétrica portuguesa ultrapassaram uma difícil prova num contexto de diminutas interligações, principalmente entre Espanha e França, conseguindo que as necessidades do consumo do país tivessem sido asseguradas a 100% a partir de fontes de produção de origem renovável”. Para a associação, estes dados mostram que “Portugal pode ser mais ambicioso” numa transição para um consumo líquido de energia elétrica 100% renovável, com

enormes reduções das emissões de gases com efeito de estufa, causadoras do aquecimento global e consequentes alterações climáticas. Portugal tem vindo a apostar nas energias renováveis, particularmente na energia eólica. Foram feitos esforços para melhorar a capacidade de armazenamento de energia, para poder fazer uma melhor gestão dos excedentes e compensar as variações meteorológicas. No futuro espera-se poder exportar o excedente de energia renovável.

“Entre 7 e 11 de maio de 2016, durante 107 horas seguidas, a eletricidade consumida no território português foi gerada 100% a partir de fontes eólicas, hídricas e solares.” 10 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

10


COMO GERAR ÁGUA A PARTIR DO AR

Gabriela Veloso

A

escultura SunGlacier tem oito metros de altura e é construída em madeira e metal. Mais do que o seu valor artístico, esta peça assume um importante papel ambiental, uma vez que cria água a partir do ar. A energia solar é usada para alimentar um desumificador que condensa a água gerada pela humidade atmosférica. A fonte SunGlacier é fundada por madeira de cedro assente numa estrutura de metal, têm dois painéis solares de 250 watts, e ainda,

água gerada é injetada em intervalos a partir do topo da escultura. funcionamento quanto maior for a quantidade luz solar existente. O criador desta obra refere que “o condensador, comprado numa loja comum produz dois litros de água por metro quadrado de energia solar”. O que se pretende para o futuro é que a obra produza, pelo menos, oito litros de água solar.

11

1111


Aplicações

de análise nálise de imagem magem à hidráulica áulica e ambiente biente

“Esta metodologia é bastante importante para o estudo mportante para o estudo de escoamentos e estabelecimento de novos critérios to de novos critérios dede projeto face às previstas eventuais alterações climáticas” is alterações climáticas” Rita F. de Carvalho

Professora do DEC-FCTUC e de Investigação Centro Interdisciplinar e Investigação Centro Interdisciplinar de Coimbra-IMAR.

GREENWISH 5ªEDIÇÃO

12 12


2

O

aumento da memória e velocidade de procesdomínios samento dos onde se verificou um maior desenvolvimento tecnológico. Na hidráulica destacam-se a simulação numérica tridimensional (3D) de escoamentos e a equipafrementos vários com quências cada vez mais elevadas. A simulação 3D de escoamentos tem tido uma utilização crescente completas e calcular em malhas mais finas. De facto, o uso de ferramentas e softwares tais como, o OpenFOAM®, o permite caracterizar em maior detalhe e em todas as pressões e de velocidades, a concentração de uma substância, a oxigenação do escoamento, o transporte de partícula equações de Navier-Stokes associado ao método Volume Of Fluid (VOF) para descrição da superfície livre e outros tais como modelos de turbulência e de transporte. A validação destes modelos obriga no entanto ao desenvolvimento de equipamento capaz de caracterizar criteriosamente o escoamento. O conjunto de de imagens digitais e vídeos constitui uma metodologia acessível e não intrusiva válida que possibilita novos processamentos de dados tais como identificação automática e reconhecimento de padrões e a aprendizagem de máquina.

13

1313


No Departamento de Eng. Civil (DEC) da Universidade de Coimbra, foi recentemente desenvolvido um conjunto de scripts em MATLAB® para automatizar o processo de análise e tratamento da informação contida nas imagens. Durante a aquisição de imagens é aconselhável seguir alguns procedimentos, em particular uniformizar as condições de luz e o fundo. O modelo é constituído por diversos módulos de leitura de imagens, de tratamento, transformação e por fim de extração de padrões. Tem-se aplicado esta metodologia a escoamentos no âmbito da hidráulica nomeadamente em escoamentos com superfície livre para a medição da altura do escoamento ou para a avaliação de bo-

lhas de ar e campos de velocidade para escoamentos: arejados (técnica “Buble Image Velocimetry”), contendo partículas (“Particle Tracking Velocimetry”) ou com diferentes temperaturas usando técnicas de termografia. Técnicas de imagem são também usadas para o estudo de blocos de quebra-mares sob ação da agitação marítima. Esta metodologia é bastante importante para o estudo de escoamentos e estabelecimento de novos critérios de projeto face às previstas eventuais alterações climáticas (ver trabalhos realizados no DEC1).

“Usando ferramentas já desenvolvidas é também possível calcular a velocidade das bolhas ao longo do tempo”

14 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

14


A Figura mostra uma aplicação do modelo a partir de um vídeo efetuado com Go-Pro na instalação DD -MLE no laboratório de hidráulica (zona arejada de um sumidouro): Extraíram-se o número de imagens desejado do vídeo; a cada imagem aplicou-se funções de tratamento e transformação adequadas, identificaram-se formas e ob-

tiveram-se no sumidouro ao longo do tempo, o número de bolhas de ar, que se podem caracterizar por tamanhos, forma ou outra. Usando ferramentas já desenvolvidas é também possível calcular a velocidade das bolhas ao longo do tempo.

Imagem original com fundo do sumidouro visível e final com classificação do número de bolhas

Sabias que...

… uma torneira a pingar gasta cerca de 25 litros de água por dia? … dentro de 30 anos, 5.5 biliões de pessoas viverão em condições de moderada a severa escassez de água? … usando um copo, em vez de deixar a torneira com água a correr, poderá poupar mais de 30 litros de água cada vez que lava os dentes ou se barbeia? … em muitos países, a água engarrafada é mais cara e não é mais segura que a da torneira? … investir em energia renovável é também uma maneira de conservar água? 15

1515


Espaço Teses Espaço Teses Espaço Teses

VALORIZAÇÃO DE LAMAS GRANÍTICAS VALORIZAÇÃO DE LAMAS GRANÍTICAS VALORIZAÇÃO DEELAMAS GRANÍTICAS DE CORTE POLIMENTO DE CORTE E POLIMENTO DE CORTE E POLIMENTO José João Pacheco de Oliveira José João Pacheco de Oliveira José João Pacheco de Oliveira minha dissertação minha dissertação “Valorização minha dde i slamas s e r t agraníção “Valorização de lamas graníticas de corte e polimento” rea“Valorização de lamasfoi graníticas de corte e polimento” foi realizada âmbito da unidadefoicurriticas denocorte e polimento” realizada no âmbito da unidade curricular lizada de no âmbito da unidade curricular de e Gestão cular de e Gestão do Ambiente (vulgo “perfile Gestão de medo Ambiente (vulgo “perfil de mecânica”), o meu do Ambiente (vulgointeresse “perfil denesta mecânica”), o meu interesse nesta surgiu aliada à frase que eunesta vejo cânica”), o meu interesse surgiu aliada à frase que eu vejo como hino àaofrase desenvolvimento surgiuum aliada que eu vejo como um hino ao desenvolvimento sustentável: “nada se perde, nada se como um hino ao desenvolvimento sustentável: “nada se perde, nada se tudo se transforma sustentável: “nada se perde, nada se) tudo se transforma ) e para mim esta é a visão que o) tudo se transforma e para mim esta é a visão que o e para mim esta é a visão que o

A A A

engenheiro do ambiente deve apliengenheiro do ambiente deve aplicar no contexto industrial. engenheiro do ambiente deve aplicar no contexto industrial. Se considerarmos que a Pegada car no contexto industrial. Se considerarmos que a Pegada Ecológica do continente Se considerarmos que a europeu Pegada Ecológica do continente europeu corresponde dobro da sua área, Ecológica doaocontinente europeu corresponde ao dobro da sua área, segundo a Agência do corresponde ao dobro Europeia da sua área, segundo a Agência Europeia do Ambiente, aposta numa utilizasegundo a aAgência Europeia do Ambiente, a aposta numa utilização sustentável dos recursos é uma Ambiente, a aposta numa utilização sustentável dos recursos é uma meta crucial. Um pilares do ção sustentável dos dos recursos é uma meta crucial. Um dos pilares do desenvolvimento sustentável é ecometa crucial. Um dos pilares do desenvolvimento sustentável é economia circular, que tem origem na desenvolvimento sustentável é economia circular, que tem origem na necessidade de garantir nadanaé nomia circular, que temque origem necessidade de garantir que nada é desperdiçado, assumindo um papelé necessidade de garantir que nada desperdiçado, assumindo um papel desperdiçado, assumindo um papel

Aspeto dos “verdes” após prensagem Aspeto dos “verdes” após prensagem Aspeto dos “verdes” após prensagem

16

Amostras após a cozedura Amostras após a cozedura Amostras após a cozedura


AspetoAspeto inicial dasinicial lamas graníticas de corte e de polimento inicial das lamas graníticas de corte e polimento Aspeto das lamas graníticas corte e polimento

dedeimpulsionador dada finais, além de de fornecimento de de impulsionadornanatemática temática finais, além fornecimento eficiência De-De- matérias-primas alternativas parapara eficiênciados dosrecursos. recursos.JáJánono matérias-primas alternativas creto-Lei série de atividades industriais creto-Lei73/2011, 73/2011,que quetranscreve transcreve uma uma série de atividades industriais para a legislação nacional a Diretisetoriais. Atualmente, a consciênpara a legislação nacional a Direti- setoriais. Atualmente, a consciênva de de negócio da da reciclagem esti-estiva Quadro QuadrodedeResíduos, Resíduos,onde ondeé é ciacia negócio reciclagem definida dede Resíduos, as as pequenas e grandes em- emdefinidaa aHierarquia Hierarquia Resíduos, mula mula pequenas e grandes em é aé sua a procurar soluções alternaemque quea aprimeira primeiramedida medida a sua presas presas a procurar soluções alternaprevenção, seguindo-se a reutiliza- tivas que visem a reciclagem e vaprevenção, seguindo-se a reutiliza- tivas que visem a reciclagem e vação, a reciclagem, a recuperação / lorização dos produtos finais e coção, a reciclagem, a recuperação / lorização dos produtos finais e covalorização e finalmente a elimina- produtos. Estas situações estão valorização e finalmente a elimina- produtos. Estas situações estão ção como último recurso, a ideia de especialmente previstas nos estação como último recurso, a ideia de especialmente previstas nos estaaproveitamento de resíduos é sem- dos membros da União Europeia aproveitamento de resíduos é sem- dos membros da União Europeia pre preferível à sua eliminação. (UE), decorrente da legislação ampre preferível à sua eliminação. (UE), decorrente da legislação amSeguindo esta linha de raciocínio, a biental aplicável a estes países. Seguindo esta linha de raciocínio, a biental aplicável a estes países. valorização de resíduos, depois de A indústria do granito ornamental valorização de potencialidades, resíduos, depoisé de está A incluída indústrianodosetor granito ornamental detetar as suas da indústria detetar as suas incluída setorespecificada indústria considerada uma potencialidades, atividade que é da está pedra natural,nomais considerada que mente da pedra natural, especificapode contribuiruma para aatividade diversificano subsetor dasmais rochas orpode para a de diversificamente no subsetor dasextração rochas orção de contribuir produtos, redução custos namentais e integra a sua ção de produtos, redução de custos namentais e integra a sua extração

1717 17 1717


e o processamento. Esta indústria em operações de corte e polimento produz quantidades significativas de resíduos, que nos últimos anos têm atraído a atenção da indústria cerâmica em particular e a de materiais para a construção civil. A possibilidade de redução dos custos de produção e de ajudar a ultrapassar alguns problemas na produção de elementos para a construção civil pelo uso de resíduos como aditivo, são as razões mais apontadas para a reciclagem de lamas graníticas de corte e polimento. Portugal é um país com uma grande riqueza granítica, contudo a libertação de radão, gás nobre de elevada radioatividade que pode ocorrer nestes materiais, requer para a sua utilização, a sua mistura com aditivos específicos e/ou tratamentos térmicos. A produção de materiais cerâmicos, onde ocorra vitrificação ou se formem fases que inertizem o pó granítico, pode ser uma excelente solução para os utilizar quer como produtos de construção em zonas onde haja rochas ou resíduos com níveis de radão elevados ou mesmo apenas como uma matéria-prima secundá-

ria, sem problemas após se transformar em produto. O objetivo do trabalho da minha dissertação era caracterizar e avaliar a adequação do uso das lamas de corte e polimento do granito como alternativa a matériasprimas comuns na produção de cerâmicos, nesse sentido atenderam-se às seguintes situações: 1 – Para a valorização deste material é preciso mitigar a exalação de radão, visto ser uma substância largamente associada ao cancro do pulmão e a diversos problemas ambientais; Granulado para injeção

18 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

18


2 – Validar que no processo de produção se conseguia mitigar o grau de radioatividade. Esta situação verificou-se, sendo mensuráveis valores abaixo dos valores de exalação para as bancadas de cozinha graníticas, graças ao processo de cozedura (Sinterização) utilizado na indústria cerâmica; 3 – A utilização deste material como matéria-prima requer que o

produto final tenha características que igualem ou superem as do produto final, o que se verificou no caso de revestimentos cerâmicos e despoletou o interesse em termos de cerâmica técnica, isto é cerâmicos com geometrias complexas por injeção de pós;

“Um dos pilares do desenvolvimento sustentável é economia circular, que tem origem na necessidade de garantir que nada é desperdiçado (…) ” Exemplo de cerâmico técnico

19

1919


Espaço Teses Espaço Teses

AUTOMAÇÃO DE SOLUÇÕES DE VALORIZAÇÃO DE LAMAS GRANÍTICAS ARQUITETURA SOLAR PASSIVA DE CORTE E POLIMENTO

Américo Rafael Pinho José João Pacheco de Oliveira

A

necessidade minha ddoi sser s e rhumano tação se fixar e combater as graníinsta“Valorização de lamas bilidades do meio ambiente foram ticas de corte e polimento” foi reaas razões o aparecimento das lizada no para âmbito da unidade curriprimeiras cular de habitações. No entanto, a procura do conforto da habitação e Gestão em toda a sua plenitude tem do Ambiente (vulgo “perfil delevamedo a um uso excessivo de recursos cânica”), o meu interesse nesta energéticos. são surgiu aliadaNeste à frasecontexto, que eu vejo estudadas formas de combater o como um hino ao desenvolvimento consumo excessivo a nível sustentável: “nada se perde, habitanada se cional, como é o caso da Arquitetudo se transforma ) tura Solar Passiva e da Domótica. e para mim esta é a visão que o Com este trabalho pretendeu-se

mostrar de do queambiente forma sedeve podeaplipoengenheiro tenciar o uso deindustrial. arquitetura solar car no contexto passiva através da introdução de Se considerarmos que a Pegada automação (domótica) em soluções Ecológica do continente europeu construtivas. corresponde ao dobro da sua área, A primeira do trabalho segundo a parte Agência Europeiacondo sistiu no estudo e identificação das Ambiente, a aposta numa utilizadiferentes tecnologias solares épassição sustentável dos recursos uma vas que permitam alcançar o meta crucial. Um dos pilarescondo forto térmico desejável de uma desenvolvimento sustentável é ecoforma vantajosa e económica nomia mais circular, que tem origem na tanto para a estação de necessidade de garantir queaquecinada é mento como para a estação ardesperdiçado, assumindo umde papel refecimento. Posteriormente, para

Aspeto dos “verdes” após prensagem

20

Amostras após a cozedura


a implementação de automação nos sistemas arquitetónicos, foi feito um estudo aos protocolos de domótica, verificando-se que o protocolo KNX caminha a passos largos na sua utilização universal. Numa segunda fase, foram criados Cenários de Automação de Tecnologias Solares Passivas, onde se apresentou aplicações de automação em sistemas solares passivos. Um desses cenários consistiu na aplicação de automação a uma estufa/solário. Com toda a pesquisa e trabalho desenvolvido, foi possível concluir que países com caraterísticas climáticas como as de Portugal, podem ver a sua dependência externa das fontes de energia ser diminuída se a filosofia de conceção de edifícios solares passivos assim como

implementação de automação nas habitações for adotada por arquitetos, construtores e proprietários.

“(…) a procura do conforto da habitação em toda a sua plenitude tem levado a um uso excessivo de recursos energéticos. ”

21

2121


Coordenador do Pelouro de Desporto da Associação Académica de Coimbra

GREENWISH 5ªEDIÇÃO

22


O que te levou a pertencer à AAC? Durante 2 anos recebi convites para pertencer à AAC. Não aceitei nenhuma das vezes porque queria dedicar-me aos estudos, tinha cadeiras que precisava de recuperar. Este ano fizeram-me um convite mais pessoal e com objetivos mais definidos. Ouvi o projeto, falei com o candidato a presidente e abracei o projeto porque me identificava com ele e com o que iria fazer. Isto numa fase mais estável do percurso académico. Acho muito importante lutar pelos interesses dos estudantes, da mesma forma que o foram fazendo enquanto não era eu que pertencia à AAC. Aceitei o projeto com o objetivo de ajudar, da mesma forma que me ajudaram antes.

Depois da experiência como vice-presidente do NEEA, como é fazer parte da AAC? Fazer parte da Direção-Geral é bastante diferente de fazer parte do núcleo. No núcleo só nos preocupamos com os nossos estudantes e com os interesses deles. A AAC é um universo muito maior, onde lutamos pelos interesses de todos os estudantes da universidade de Coimbra. Há muitas mais responsabilidades e muito mais trabalho para realizar. Ao mesmo tempo é também mais gratificante.

Qual a tua visão da ligação entre o desporto e a vida académica? Durante toda a minha vida pratiquei desporto. A prática desportiva é essencial nas nossas vidas. Quer seja desporto federado ou simplesmente um hobby. Na minha opinião faz todo o sentido agregar os estudos e o desporto. O desporto é um libertador da mente e ao mesmo tempo mantém o corpo e a mente sãos. O desporto desenvolve certas competências, como por exemplo a concentração, que é um fator importantíssimo nos estudos. O desporto e a vida académica fazem todo o sentido juntos. Ainda mais se pensarmos no convívio e experiências académicas. 23

23


Como tem vindo a evoluir o desporto na AAC? Tanto as secções desportivas como o desporto universitário têm vindo a evoluir na AAC. Ainda há muito trabalho para fazer, mas não é num ano que se consegue transformar o sistema por inteiro. Este ano conseguimos bastantes melhorias e tivemos bons resultados desportivos. Uma das grandes metas para este ano está quase alcançada: a revisão do estatuto estudante-atleta. Mas a implementação de um projeto não é automática, é preciso tempo. Eu acredito que daqui por poucos anos o sistema que nós queremos implementar já estará em andamento e certamente dará frutos.

“O desporto e a vida académica fazem todo o sentido juntos”

24 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

24


SUSANA CARDOSO EM ENTREVISTA Atleta da Associação Académica de Coimbra

O que te fez despertar o interesse em praticar esta modalidade? Desde muito pequena que adoro desporto, principalmente o desporto coletivo. Conheci uma grande amiga minha há 12 anos que me convidou para ir fazer um treino de basquetebol e desde então nunca mais parei. Adoro o trabalho em equipa, o esforço e dedicação de um conjunto tudo num só, o jogo no limite...é incrível.

Quanto tempo é despendido em treinos e como concilias com os estudos e a vida pessoal? Normalmente tenho três a quatro treinos semanais, de cerca de duas horas cada um. Nesta fase, já sinto que estou habituada a este ‘’tipo de vida’’, no início foi mais difícil de conciliar os horários de estudo com o desporto. Claro que, para que tudo corra bem, muitas vezes tenho de abdicar de treinos para poder reforçar o estudo, mas é uma questão de gerir bem o meu tempo.

Como foi a tua evolução a nível da prática de Basquetebol e qual o clube que te fez sentir mais “em casa”? O meu percurso começou no Basquete Clube de Barcelos, quando era iniciada. Quando lá estive joguei em escalões de formação no Campeonato 25

25


Nacional, ganhámos 6 Campeonatos Distritais e 2 Taças de Portugal (1 em cadete, outra em júnior) e quando em sénior joguei na Liga Feminina e esse foi um dos pontos mais altos do meu percurso. Entretanto entrei na Universidade de Coimbra e representei durante um ano e Sport Clube Conimbricense e neste momento jogo na AAC há 2 anos e também represento a UC no Desporto Universitário. A segunda pergunta acaba por ser um pouco difícil. Se tivesse de escolher, claro que a minha resposta é o BCB. Sou de Barcelos, as minhas excolegas de equipa continuam a ser minhas amigas e houve uma grande criação de laços quando lá estive, até mesmo com os treinadores e isso, faz-me sentir sempre em casa. Já não jogo lá há 4 anos e continuamos a marcar jantares de equipa e encontros todos os anos, sem falhar. Por outro lado, não posso deixar de referir que criei laços muito fortes com colegas minhas que conheci em Coimbra através do basquetebol e esses laços, muitas vezes, fazem com que eu me sinta em casa também.

Pensas continuar na modalidade após terminar o curso e ter que dar início à vida profissional? A minha continuidade após terminar o curso é quase certa. Não consigo deixar de jogar. Se conseguir conciliar o desporto com a minha vida profissional, porque não? Em princípio, será até às minhas condições físicas não permitirem a minha continuidade. 26 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

26


Experiência ERASMUS Experiência ERASMUS

ESTUDANTE “OUTGOING” ESTUDANTE “OUTGOING”

Catarina Dinis Catarina Dinis

O que te levou a escolher Pádua, Itália, para fazer O que te levou a escolher Pádua, Itália, para fazer ERASMUS? ERASMUS? A principal razão que me levou a escolher esta cidade foi sobretudo porA principal razão me levou a escolherem esta cidadedefoiplano sobretudo porque a meu ver era que a melhor Universidade termos de estudos que a meu ver a melhor Universidade termos de eram planomuito de estudos e currículo. Os era acordos de Erasmus para oem nosso curso pouecos, currículo. Os acordos de Erasmus para o nosso curso eram muito poulogo facilitou-me também a escolha. cos, logo facilitou-me também a escolha.

Como foi a adaptação a uma cultura diferente? Como foi a adaptação a uma cultura diferente? Inicialmente a adaptação não foi fácil. No norte de Itália as pessoas não Inicialmente a adaptação foi fácil. norte de de Itália as pessoas não são muito recetivas logo ànão primeira e oNo estudante Erasmus não tem são muito logo àarranjar primeiracasa e o apenas estudante nãocasas tem muito boa recetivas fama. É difícil por de seisErasmus meses e há muito boa fama. É difícil arranjar casa disso apenas seis meses há casas com muito más condições. Para além elesporfalam muitoepouco de com muito más condições. Para além disso eles falam muito pouco de inglês. Depois da adaptação percebes que é um sítio espetacular e que vai inglês. da adaptação que tão é umdiferente sítio espetacular que isso vai deixar Depois saudades. A cultura percebes não é assim da nossaepor deixar saudades. A cultura é assim tão diferente da nossa por isso “primeiro estranha-se, depoisnão entranha-se”. “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. 27


Quais as diferenças mais significativas no método de ensino? As principais diferenças são essencialmente no método de avaliação. A maior parte dos exames são orais e não escritos. Outra grande diferença é a cotação, ou seja, as notas são de 0 a 30 e o mínimo para passar são 18. Em termos de cadeiras acho que eles aprofundam as matérias muito mais que nós. Outra curiosidade interessante, cada estudante possui uma espécie de caderneta onde são apontadas todas as notas que tem. Depois dos exames o professor marca uma reunião e todos os alunos tem de ir dizer se aceitam a nota e caso assim seja ele assina e fica registado naquele papel.

Qual a aprendizagem que retiraste da experiência em geral? A maior aprendizagem foi aprender a depender só de mim. Aprender a ter de fazer tudo sozinha num país estrangeiro onde não se conhece ninguém. No meu caso nunca tinha saído de casa dos pais. Foi crucial também para conhecer novas pessoas, de culturas totalmente diferentes.

“Depois da adaptação percebes que é um sítio espetacular e que vai deixar saudades.”

28 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

28


Espaço Ex-alunos Espaço Ex-alunos Espaço Ex-alunos

ACABEI A UNIVERSIDADE… ACABEIEAAUNIVERSIDADE… SEGUIR? ACABEI A UNIVERSIDADE… E A SEGUIR? E A SEGUIR? Clarisse Carneiro Clarisse Carneiro Clarisse Carneiro

J J J

á antes de terminar o curso áponderava antes de terminar curso que se ooseguiria á antes de no terminar curso no que se seguiria findaponderava tal fase. Antes de agir de que ponderava no que se seguiria finda tal fosse, fase. Antes de agir de que maneira deveria determinar finda tal fase. Antes de agir de que maneira fosse, deveria determinar primeiramente o que queria fazer, maneira fosse, deveria determinar primeiramente o que queria pois quando se otem rumofazer, defiprimeiramente queum queria fazer, pois quando se tem um rumo definido quando é mais difícil demovido pois se temser-se um rumo definido é mais traçado. difícil ser-se demovido do caminho nido é mais difícil ser-se demovido do caminho Em primeirotraçado. lugar, questionei-me do caminho traçado. Em primeiro lugar, questionei-me sobre o que gostaria de fazer: em Em primeiro lugar, questionei-me sobre o que gostaria de fazer: ema que é que me visualizava sobreárea o que gostaria de fazer: em que área é Aque me visualizava trabalhar? resposta a esta per-aa que área é que me visualizava trabalhar? A recordando resposta a esta pergunta surgiu unidatrabalhar? A resposta a as esta pergunta surgiu recordando asprazer unida-e des curriculares que mais gunta surgiu recordando as unidades curriculares que mais prazer e vontade me deram de completar des curriculares que mais prazer e vontade me deram de completar durante o curso. Estando isto defivontade me deram de completar durante o curso. Estando isto definido, escolhi empresas nas durante o curso.três Estando isto definido, escolhi três empresas nas quais queria uma espénido, escolhitrabalhar, três empresas nas quais queria trabalhar, uma espécie de queria top três, a tentar uma começava quais trabalhar, espécie de top três, a tentar começava pelas não resulte cie de melhores top três, acaso tentar começava pelas melhores caso não resulte passa-se às restantes. O terceiro pelas melhores caso não resulte passa-se restantes. terceiro passo foi às montar o meuO passa-se às restantes. Ocurrículo. terceiro passo foi montar o meu currículo. Esta é uma oportunidade que não passo foi montar o meu currículo. Esta é uma oportunidade que não se deve descartar levianamente: Esta é uma oportunidade que nãoé se deve descartar levianamente: através de umas simples páginaséé se deve descartar levianamente: através de umas simples páginas através de umas simples páginas

que se é seleccionado (ou não) para que seentrevista, é seleccionado (ouque não) para uma sendo seu que se é seleccionado (ou não)épara uma entrevista, sendo que é seu objectivo último sendo a obtenção da uma entrevista, que é seu objectivo último a obtenção da mesma. Sentindo todas as conobjectivo último que a obtenção da mesma. Sentindo que todas as condições necessárias para serasbemmesma. Sentindo que todas condições necessárias para ser bemsucedidanecessárias estavam para reunidas, um dições ser bemsucedida estavam reunidas, mês antes estavam de terminar o curso um fui sucedida reunidas, um mês antesem de mão terminar o curso fui entregar o currículo às mês antes de terminar o curso fui entregar em mão o currículo às empresas que mão haviaoescolhido. entregar em currículo Há às empresas que havia escolhido. Há que notar que está foi uma opção empresas que havia escolhido. Há que notar que está foi uma opção minha, dado que poderia ter enviaque notar que está foi uma opção minha, dado que poderia ter enviado por e-mail o meu currículo às minha, dado que poderia ter enviado por e-mail o meu currículo às mesmas. do por e-mail o meu currículo às mesmas. Sensivelmente um mês depois, fui mesmas. Sensivelmente fui contactada porum umamês dasdepois, empresas Sensivelmente um mês depois, fui contactada por uma das posteriorempresas para uma entrevista, contactada por uma das empresas para posteriormente uma para entrevista, uma segunda, e, por para uma entrevista, posteriormente para uma segunda, por fim, para realizar um estágioe, mente para uma segunda, e, propor fim, para realizar um estágio profissional. Foi essencialmente um fim, para realizar um estágio profissional. Foi essencialmente golpe de boa No entanto,um já fissional. Foisorte. essencialmente um golpe de boa sorte. No entanto, já muita vez ouvi: a sorte é uma esgolpe de boa sorte. No entanto, já muita vez ouvi: a sorte é uma esquina a oportunidade e a premuita onde vez ouvi: a sorte é uma esquina onde a oportunidade e a preparação se encontram. A oportuniquina onde a oportunidade e a preparação se encontram. oportunidade surgiu e eu estava A preparada. paração se encontram. A oportunidade surgiu e eu estava preparada. Para quem começa, se encontra no dade surgiu e eu estava preparada. Para quem começa, se encontra no 29 Para quem começa, se encontra no


presente, ou virá a estar nesta etapa num futuro próximo, permitam -me que deixe os seguintes conselhos, valendo o que da minha experiência retiro. Os processos de recrutamento são morosos. Aconselho a que se antecipem na busca de emprego antes de acabarem o curso, e que façam preparação mental para esperar algum tempo até obterem resposta. Podem enviar no início do semestre, não sendo necessário um mês de antecedência, sendo que também não convém menos que isso, caso procurem estar emprega-

dos o mais cedo possível após a conclusão do curso. Façam estágios de Verão. Para além de enriquecer o vosso CV, ajudar-vos-á a perceber o que realmente gostam de fazer, permitindo ainda compreender mais extensivamente a aplicabilidade do curso. Por fim, e isto é inteiramente uma visão pessoal, antes de se ir para onde quer que seja, é necessário saber o que queremos e defini-lo connosco próprios. Não é o que temos, onde estamos, ou o que fazemos que nos torna feliz ou infeliz. É o que pensamos sobre isso.

Américo Rafael Pinho

M

uitos de nós ansiamos pelo terminar do curso, mas quando este realmente chega ao fim são muitas as questões que se elevam e aquela vontade de não deixar esta tão bela cidade fala mais alto. Foi o que me aconteceu! Desde muito cedo que pretendia ser Engenheiro do Ambiente e tirar o curso em Coimbra. Confesso que tinha uma ideia errada daquilo que verdadeiramente um Enge-

nheiro do Ambiente fazia, mas gostei do curso e soube aproveitar ao máximo todos os conhecimentos que me foram transmitidos. Relativamente a Coimbra, não havia hipótese de fuga visto que as minhas primeiras cinco opções eram de cursos em Coimbra. Em julho de 2015, após a conclusão do curso não me sentia preparado para deixar esta cidade e comecei a procurar emprego, tanto

30 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

30


na minha área de residência, Cucujães, Aveiro, como na zona de Coimbra. Durante esta procura, constatei que não bastava ser Engenheiro do Ambiente, também necessitava de ser Técnico Superior de Segurança no Trabalho. Com isto, em outubro de 2015, resolvi complementar a minha formação e tirar este curso em Coimbra e assim prolongar a minha estadia por cá, continuando, ao mesmo tempo, a procura de emprego. Nunca desistir! No inicio de 2016, numa daquelas idas diárias aos sites de emprego, aparece aquela proposta de emprego mesmo ao lado de casa, que muitos, não todos, anseiam. O meu perfil correspondia ao pedido, e mesmo que não correspondesse era mais uma proposta a qual iria concorrer. “O não temos sempre garantido!” Mas eu queria de alguma forma me destacar dos restantes candidatos e fui pessoalmente entregar o meu curriculum e a minha carta de apresentação e penso que tenha sido esse o ponto chave. Aquela persistência. Fui chamado para entrevista numa segundafeira de manhã e da parte da tarde já estava a receber formação para

as funções que iria exercer. Atualmente já posso dizer que concretizei dois sonhos, tirar o meu curso superior e exercer a minha profissão. Penso que nada nesta vida seja fácil e ficar parado não é a melhor solução. Persistência e paciência devem fazer parte do dia-a-dia de quem procura emprego. Por fim, para todos que andam na “luta” pelo emprego, não fiquem à espera que a proposta venha ter com vocês, enviem currículos e enquanto não aparece nada, apostem na formação. Para aqueles que ainda estão a acabar, acreditem que existe tempo para tudo, para sair, estar com o pessoal, estudar, fazer parte do núcleo, da associação de estudantes e sem duvida aproveitar ao máximo o que Coimbra tem para oferecer.

31

3131


ACTIVIDADES ACTIVIDADES NEEA/AAC NEEA/AAC 35

35

GREENWISH 5ªEDIÇÃO

GREENWISH 5ªEDIÇÃO

37

37

39

39

45

45

32

32


Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente

34

Porco no espeto

36

Latada e imposição das insígnias

37

Magusto

38

Torneio de futsal

39

Mega febrada

40

Semana da ressaca

41

Jornadas Pedagógicas

42

Técnicas de procura de emprego

43

Palestra: “Dissertação de mestrado”

44

Torneio de voleibol

45

33

33


c

ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA DO AMBIENTE

Renata Ataíde

D

epois de vários anos sob a organização da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA), em 2014, o Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente (ENEEA) passou a ser organizado por estudantes. Por iniciativa de dirigentes e ex-dirigentes associativos do Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente da Associação Académica de Coimbra (NEEA/AAC), o ENEEA veio, pela primeira vez, à

Universidade de Coimbra (UC). Após alguns anos inativo, a 5ª edição deste evento, contou com mais de uma centena de participantes de todo o país. Para além das habituais palestras, workshops e visitas técnicas, houve também lugar para conhecer a cidade, através de atividades lúdicas e culturais. Com o objetivo de levar o ENEEA a todas as escolas de Engenharia do Ambiente do país, foi lançado o desafio a outros núcleos de estudan-

34 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

34


tes. Infelizmente, não houve candidatos à 6ª edição e coube, novamente, ao NEEA/AAC não deixar morrer esta iniciativa. Desta vez, o principal desafio foi inovar e, assim, surgiu a ideia de uma atividade relacionada com a procura de emprego e a Greenparty, um espaço dedicado à apresentação de produtos revolucionários na área de Engenharia do Ambiente. Após 2 anos consecutivos de ENEEA na UC, esta atividade demonstrou ser um sucesso, dentro e fora da mesma. No final desta última edição, foi novamente lançado concurso para a organização do VII ENEEA e, desta vez, foram recebidas 2 fortes candidatu-

ras. Após a análise de ambas as propostas, foi deliberado que o VII ENEEA será realizado na Caparica, nomeadamente na Universidade Nova de Lisboa, no final do ano de 2016.

35

35


c

PORCO NO ESPETO

Stephanie Capelas

D

ia 10 de Julho, o último dia de exames do Ano Letivo 2014/2015, realizou-se o tão esperado Porco no Espeto no Departamento de Engenharia Civil. Sendo esta a primeira atividade realizada por ambos os núcleos (NEEA e NEEC) havia algum nervosismo e uma grande vontade para que tudo corresse bem. Tivemos alguns imprevistos mas o balanço final

revelou-se bastante positivo. Realizaram-se torneios de BeerPong, Sueca e Matraquilhos, com prémios bastante aliciantes e muita diversão à mistura. Manteve-se uma vez mais a tradição contando com a presença de Professores, Estudantes e Funcionários promovendo o convívio e o bem-estar após o intenso Ano Letivo.

36 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

36


LATADA E IMPOSIÇÃO DAS INSÍGNIAS Mariana Martins

T

odos os anos, como manda a tradição, a equipa do NEEA juntou-se e com a máxima inspiração escolheu-se o tão esperado tema para a construção da barraca para a Festa da Latas 2015. Depois de escolhida a bebida (Savana) imediatamente surgiram várias ideias relacionadas com a Savana e o Continente Africano acabando por se decidir que iriamos trabalhar com as personagens

do filme Madagáscar. O nome surgiu depois, com a ideia de um trocadilho entre o nome da bebida e a presença dos nossos estudantes na barraca criando finalmente a Tudo S´avana. A diversão e a união entre todos os estudantes do curso foi o mote central de toda a Latada 2015 fazendo com que o sucesso fosse alcançado.

37

37


c

MAGUSTO

Catarina Alçada

N

o passado dia 11 de Novembro de 2015, o NEEA em conjunto com o NEEC organizaram o tradicional “Magusto” com muitas castanhas e jeropiga. Para animar um pouco o espaço, o NEEA decidiu organizar dois torneios, de matraquilhos e de sueca, sendo que só se realizou o de matraquilhos. Os vencedores deste torneio

foram dois alunos de Engenharia do Ambiente que ganharam senhas de jeropiga para animar mais o dia. Como sempre este evento serve para juntar os alunos do curso e socializar num dia que junta as castanhas quentes e jeropiga!

38 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

38


TORNEIO DE FUTSAL Simone Nascimento

O

torneio de futsal realizado pelo pelouro de Desporto do núcleo, esteve integrado na fase de apuramento para a Liga Polo II, realizou-se no dia 18 de Novembro de 2015, no campo Santa Cruz. Tivemos a participação de 5 equipas, abragendo apenas o nosso curso. O torneio decorreu dentro de todas as expectativas. A equipa

vencedora foram «Os Primos do Bruno», equipa esta que também acabou por chegar à final na Liga Polo II. Estes receberam como prémio final uma grade cerveja e um pacote de amendoins.

39

39


c

MEGA FEBRADA

Catarina Alçada

N

o passado dia 9 de dezembro de 2015, o NEEA organizou uma febrada no Campo de Santa Cruz para os alunos do curso poderem descontrair antes das frequências finais e dos exames. Como tal, a Mega Febrada do NEEA teve direito a comida, bebida e muita música. Para dinamizar mais a atividade realizou-se um torneio de Beerpong. O torneio teve várias inscrições, tendo durado grande parte da noite. A final foi muito

disputada, sendo que os vencedores receberam uma garrafa de whisky para festejarem a vitória. Mais uma vez a Mega Febrada do NEEA foi uma noite bem passada, uma noite de convívio e acima de tudo de descontração!

40 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

40


SEMANA DA RESSACA Catarina Alçada

T

odos os estudantes de Engenharia do Ambiente sabem que a melhor maneira de começar o segundo semestre é com a tradicional Semana da Ressaca. A semana começou com um convívio no Bar 24, no dia 8 de fevereiro de 2016, segunda-feira, com uma noite muito animada. De seguida, na terça-feira, dia 9, realizou a Mega Praxe com tema carnavalesco. Na quarta-feira, dia 10, contávamos com o tradicional Peddy-Tascas. No entanto, devido às más condições climatéricas foi adiado para a semana seguinte. Como nessa semana não havia equipas suficientes para o evento ser realizado, este acabou por ser cancelado. E por último, quinta-feira dia 11, o tão habitual jantar de curso realizado, este ano, pelo carro AMBriagados. Apesar desta edição da Semana da Ressaca não ter decorrido como habitualmente, esperamos que esta tradição se mantenha.

41

4141


c

JORNADAS PEDAGÓGICAS

Elton Gonçalves

N

o dia 9 de Março de 2016 foram realizadas as Jornadas Pedagógicas no Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, no Anfiteatro 3.3. Nesta reunião, contamos com a presença de dois professores, um deles, o novo Coordenador de Pedagogia do DEC, o qual mostrouse muito recetivo a muitas das queixas, ideias e sugestões feitas pelos alunos que participaram nesta reunião. Discutiram-se problemas de algumas das unidades curriculares, algumas mais importantes e pertinentes, começando no 1º ano continuando até ao 5º ano,

acabando com sugestões dos alunos para algumas melhorias, e para uma certa restruturação de alguns moldes do nosso curso e para o que ele representa no geral, para presente e futuro. Esta reunião durou sensivelmente 2 horas, com muitas pausas para que se pudesse intervir convenientemente e de forma a expressar a sua opinião de forma rigorosa e sucinta, e no fim acredito que se chegou ao que era pretendido e subentendeu se de todas as partes, pretensões de inovação e de proporcionar “sangue novo” no curso, e para o curso.

42 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

42


TÉCNICAS DE PROCURA DE EMPREGO Stephanie Capelas

A

judar os nossos estudantes a ter sucesso no seu futuro profissional é um dos objetivos do NEEA. Como tal realizou-se, no dia 16 de Março de 2016, um Workshop de Simulação de Entrevistas de Emprego, com o intuito de ensiná-los como devem agir numa entrevista e quais os erros frequentemente cometidos bem como os diferentes tipos de entrevistadores com que poderão ter de lidar. Agradecemos à Associação Acadé-

mica de Coimbra que nos disponibilizou a oradora Sónia Teles conseguindo realizar um ótima atividade, com pouca adesão mas muita motivação da parte dos que estavam. Apelamos desde já a uma maior participação dos estudantes neste tipo de atividades que se revelam extremamente importantes para a sua formação e a melhoria das suas Técnicas de Procura de Emprego.

43

43


c

PALESTRA: “DISSERTAÇÃO DE MESTRADO”

Gisela Olmos

C

omo sabemos, é cada vez mais difícil a entrada para o mercado de trabalho, devido à forte competição pelas escassas vagas de emprego existentes hoje em dia e tudo é importante para nos destacarmos dos restantes. A tese é um o passo final e essencial para quem decide tirar um mestrado ou um doutoramento e por isso é fundamental dispor de uma tese bem redigida e saber como defendê-la da forma mais correta Por isso, para tentar mostrar aos estudantes como efetuar as suas teses de mestrado realizou-se no dia 6 de Abril de 2016, juntamente com o Professor Fernando Seabra, uma palestra de título “Dissertação de Mestrado: investigar, relatar, apresentar e defender” exposta pelo Professor Luís Adriano Oliveira onde se falou de técnicas para a elaboração de uma tese de mestrado, aberta a todos os alu-

nos da Universidade de Coimbra. Através desta palestra percebemos que é importante para a realização de uma tese uma boa investigação, revisão bibliográfica e também uma boa gestão do nosso tempo pois é necessário bastante tempo para redigir uma tese adequada. Foi uma excelente oportunidade para sabermos como preparar uma tese e adequá-la às exigências de quem nos avalia. Resultou numa atividade bastante enriquecedora que pode levar-nos mais facilmente ao sucesso na realização da nossa tese.

44 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

44


TORNEIO DE VOLEIBOL Simone Nascimento

O

torneio de voleibol organizado pelo pelouro de Desporto do NEEA, decorreu no dia 25 de Abril de 2016, no Campo de Santa Cruz. Houve apenas a participação de 3 equipas de 5 elementos e com a obrigatoriedade de apresentarem um jogador do sexo feminino. Inicialmente o torneio contava com 5 equipas, mas dado à alteração da data, duas equipas acabaram por não poder comparecer. A arbitragem esteve ao encargo dos organizadores do torneio. Este foi inserido como atividade da Queima das Fitas de Coimbra e correu dentro

das normalidades, havendo um grande desportivismo e fair-play entre todas as equipas presentes. Por fim, aos vencedores, alunos etrotécnica e de Computadores e Engª e Gestão Industrial, os SmartTeam, foram atribuídos 5 bilhetes gerais por elemento; os segundos classificados, Fantastic 4+1, receberam 2 pontuais por elemento; por fim, aos terceiros classificados, Piikatchuu dos Fastkig, foi atribuído um pontual por elemento.

45

45


GREENWISH 5ªEDIÇÃO

46


BONS SONS

E SUSTENTABILIDADE

47


O

Bons Sons é um festival de música portuguesa que decorre em meados de Agosto, na aldeia de Cem Soldos, em Tomar. Organizado pelo Sport Club Operário de Cem Soldos (SCOCS), coletividade do concelho de Tomar, o Bons Sons pretende ser uma plataforma de divulgação de música portuguesa. Durante quatro dias, o Bons Sons invade a aldeia de Cem Soldos, com palcos de música, feira de artesãos, exposições de arte e inúmeras atividades a animarem as suas ruas e largos. Cem Soldos é cercada para

receber o festival, com o seu perímetro a definir os limites do recinto. A população de Cem Soldos envolve-se na produção e na realização do festival, promovendo uma relação de proximidade com o seu público, uma vez que os habitantes acolhem e servem os visitantes. Além desta característica, a organização mantém-se empenhada no crescimento sustentado do evento. Sabendo que grandes eventos são também grandes estruturas de produção de resíduos, a organização promove o respeito pela aldeia de

48 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

48


Cem Soldos assim como a diminuição da pegada ecológica do festival. O objetivo é obter reduções cada vez mais significativas de resíduos, de edição para edição. Procura-se também que os habitantes de Cem Soldos adotem práticas sustentáveis ao longo do ano, ganhando consciência da sua necessidade e vantagens, beneficiando assim toda a comunidade e constituindo-se como principais promotores de um festival limpo. O Bons Sons incentiva o público a seguir algumas práticas que pretendem contribuir para a redução de resíduos (copos de plástico e beatas): - Uso de caneca reutilizável; - Uso de cinzeiros portáteis gratuitos; - Uso de ecopontos e caixotes do lixo. Estas boas práticas ambientais e a contribuição para o desenvolvimento local têm sido motivos de reconhecimento do Bons Sons como um dos melhores e mais sustentáveis eventos ibéricos: Melhor Contribuição para a Sustentabilidade e Melhor Festival de Média Dimensão no Iberian Festival Awards 2015 e 49

49


Melhor Festival de Média Dimensão 2015 e Festival Mais Sustentável 2014 no Portugal Festival Awards. “É um festival que poupa recursos, faz uso dos materiais e conhecimento disponíveis na região, procura parcerias de vantagem mútua, evita o desperdício, promove a reutilização de objetos e encaminha para os locais certos os seus resíduos, mesmo que tal não seja visível ao festivaleiro comum. Mas, o mais importante, é o facto de ser um festival que usa o que a terra produz”, refere o Sport Club Operário de Cem Soldos. O festival Bons Sons tem como principais metas o desenvolvimento local, através da fixação dos mais jovens e da potenciação da

economia local, e o desenvolvimento sustentável. Não tem, por isso, fins lucrativos, procurando apenas retribuir à aldeia todo o esforço e dedicação. Assim, as receitas geradas são aplicadas em iniciativas sociais e culturais que beneficiem a aldeia de Cem Soldos e a qualidade de vida da sua comunidade.

50 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

50



CULTURA

& LAZER

52 GREENWISH 5ªEDIÇÃO


Trashed - Para onde vai o nosso lixo

D

irigido por Candida Brady e estrelado pelo ator Jeremy Irons, o filme mostra a quantidade de lixo produzido em todo o mundo e as consequências de despejá-lo, inadequadamente, no meio ambiente. Numa das primeiras cenas, o ator Jeremy Irons aparece rodeado de lixo na praia de Sidon, no Líbano. No cenário, uma montanha de lixo hospitalar, restos de comida, animais mortos e todo o tipo de resíduos produzidos pela cidade nos últimos 30 anos dão uma ideia da gravidade do problema. O roteiro é reforçado por depoimentos de cientistas e de vítimas das consequên-

cias do lixo tóxico, e por números e estatísticas resultantes de anos de pesquisa por parte da diretora. O filme, timidamente acusa os governos de não se preocuparem com o destino do lixo e sensibiliza o espetador a fazer a sua parte, começando por evitar o uso de sacos de plásticos e separar o lixo na sua casa.

CineEco 2016

O

CineEco é o único festival de cinema em Portugal dedicado à temática ambiental. Realiza-se em Seia, anualmente em Outubro, e tem como principal objetivo a divulgação, através do cinema e atividades culturais, de valores naturais e ecológicos, numa perspetiva abrangente. 53

53


O Mercado da Dúvida

O

filme filme OO Mercado MercadodadaDúvida Dúvidescreve em detalhes as tátida descreve em detalhes as cas e os interesses económicos e polítáticas e os interesses económicos de empresas interessadas em eticos políticos de empresas interessasuscitar dúvidas até então inexistendas em suscitar dúvidas até entes para prolongar as suas receitas, tão inexistentes para prolongar expondo as práticas corruptas de as suas receitas, expondo práempresas multinacionais queasvisam ticas de empresas mulapenascorruptas o lucro imediato a qualquer tinacionais visam apenas o preço. Essas que empresas promoveram lucro imediato a qualquer preço.a uma ilusão de dúvidas atrasando implementação de políticas publicas Essas empresas promoveram de controlo ou da emissão uma ilusão do de fumo dúvidas atrasando de gases de efeito de estufa. a implementação de políticas Desde a década de 50 que já existipublicas de controlo do fumo ou am evidências sólidas de que fumar da emissão de gases de efeito de causava doenças respiratórias e canestufa. cro. Parte das pesquisas responsáDesde a década de 50foi que já pelas exisveis pelas descobertas feita tiam evidências de que, que próprias indústrias sólidas tabagistas fumar causava doenças respiracoordenando longas campanhas, tórias e cancro.dessas Parte mesmas das pesquidesacreditaram evidências por mais de 40 anos. Milhasas responsáveis pelas descoberres de acabaram por morrer tas foipessoas feita pelas próprias indúsvítimas do tabaco e a indústria gatrias tabagistas que, coordenan-

nhou triliões dólarese enquanto nevítimas do de tabaco a indústria gava que estes eram prejudiciais à saúganhou triliões de dólares enquande dos consumidores. filmeprejudicirecorre à to negava que estes O eram História e faz a ligação entre a luta ais à saúde dos consumidores. O contra o fumo e as mudanças climátifilme recorre à História e faz a ligacas, uma vez que, a indústria do petróção entre a luta contra o fumo e as leo e do carvão usou táticas muito semudanças climáticas, vezdeque, melhantes ao longo deuma mais 20 aanos, indústria do petróleo e do atrasando a discussão e, carvão princiusou táticas muito semelhantes ao palmente, a implementação de medilongo de mais de anos, atrasandas regulatórias às 20 emissões de gases de efeito de estufa. No final, o filme do a discussão e, principalmente, a afirma em tom optimista que osregulafactos implementação de medidas se sobrepuseram à propaganda e às tórias às emissões de gases de efeito mentiras. de estufa. No final, o filme afirma do longas campanhas, desacredi- em tom optimista que os factos se taram dessas mesmas evidências sobrepuseram à propaganda e às por mais de 40 anos. Milhares de mentiras. pessoas acabaram por morrer

54 GREENWISH 5ªEDIÇÃO

54



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.