CASA FLORESTA

Em um tradicional bairro da cidade de Belo Horizonte, carregado de história e tradição, a casa se apresenta como a união entre passado e presente, o antigo e o novo. Uma edificação outrora esquecida e deteriorada, renasce para acolher novas vivas e sentimentos.
Um dos últimos redutos de casas centenárias da capital mineira, o bairro Floresta, traz o passado ao presente e apresenta para o futuro como um abrigo urbano da cultura metropolitana mineira.
Traços e métodos construtivos de outras épocas, permeiam a temporalidade e memória, juntos à novos hábitos e materiais, a contemporaneidade não está apenas no volume do novo edifício, mas também no ressignificar. O projeto da Casa Floresta transita entre a preservação da memórias, da técnica e das tradicionais volumetrias residenciais do início do século XX e a austeridade encontrada nas formas e nos materiais contemporâneos.
Devido sua deterioração oriunda dos anos de abandono, o primeiro desafio foi reverter a demanda inicial de demolir completamente a edificação existente. Para isso, foi feito um trabalho enfatizando os valores das formas e proporções originais da casa, elementos estes que, atravessam décadas e nos contam a história de uma cidade acolhedora e receptiva, assim como o bairro, sem perder de vista o objetivo, tornar a casa em um novo lar, vivo e revigorado.







Em trabalho conjunto com o Patrimônio, foi diagnosticado que, ao logo do tempo, a parte dos fundos havia sido descaracterizada com a construção de anexos. Deste modo, foi desenvolvido o projeto de reforma da edificação original de 1937 e os anexos foram demolidos, dando lugar à um pavilhão que se conecta à casa, contemplando assim, o restante do programa dos novos moradores e marcando os distintos edifícios em seu devido tempo e espaço.







