Feridas Complexas e Estomias

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Feridas complexas e estomias

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PÉ DE CHARCOT AGUDO

PÉ DE CHARCOT CRÔNICO

Caracterizado pela presença dos sinais da inflamação (edema, hiperemia, hipertermia e dor)1, derrame articular, reabsorção óssea12 e perda da concavidade da região plantar7 e/ou pé em mata-borrão. Aumento de pelos em 2ºC na temperatura do pé acometido.

Caracterizado por pé quente, hiperemiado, com deformidades osteoarticulares importantes, principalmente do médio pé, com desenvolvimento de calos e úlceras plantares1.

Fig. 05 - Pé de Charcot na fase aguda. Fonte: IDF, 2011.

Fig. 06 - Pé de Charcot na fase crônica com mal perfurante plantar. Foto: Félix, 2016

No que concerne à DAP, é uma condição que está presente em 50% dos pacientes com DM4 e é caracterizada pelo estreitamento ou oclusão crônica das artérias das extremidades inferiores, o reduz o fornecimento sanguíneo. Sua presença está associada ao agravamento do prognóstico da UPD13. Atualmente as evidências demonstram que o principal fator etiológico para o desenvolvimento de isquemia na pessoa com DM é a aterosclerose, que atinge principalmente as grandes artérias distais, localizadas abaixo do joelho14. No que diz respeito aos sintomas, a DAP pode apresentar claudicação intermitente, isto é, sensação dolorosa nos músculos da perna, que piora com o exercício físico ou a elevação do membro superior6. A dor é causada pela insuficiência do fluxo arterial

Sumário

ISBN 978-85-463-0133-1

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