Feridas Complexas e Estomias

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Feridas complexas e estomias

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sica e meditação ou, apenas as mudanças do posicionamento, podem aliviar a dor5,35. O tratamento requer o conhecimento do tipo e a avaliação da dor, para que seja implementado o uso adequado dos analgésicos, mas nem toda dor responde bem a essa terapêutica. Não raras vezes nos deparamos com o medo da dependência medicamentosa e da administração de analgésicos em excesso e por longos períodos13. Todavia, a educação e a informação aos familiares e ao doente sobre o caráter da dor e suas possibilidades de alívio, a atenção familiar, o suporte emocional e a comunicação, através do diálogo tranquilizador e esclarecedor, figuram como coadjuvantes do tratamento e favorecem a responsabilização com as orientações prescritas24. Os opioides de baixa potência (tramadol e codeína) podem ser associados aos anti-inflamatórios no tratamento das dores moderadas, e os mais fortes (morfina, metadona, fentanil e oxicodona) são reservados para as dores mais severas. Os opioides mais fracos causam menor efeito sedativo e depressor respiratório, têm menos potencial de dependência e não estão sujeitos às rígidas restrições, por isso podem ser fornecidos aos doentes com mais facilidade24. O quadro 10 registra um resumo das medicações mais utilizadas no controle sistêmico da dor, com as respectivas posologias, obedecendo às diretrizes da OMS34, com ajustes, conforme seja necessário em cada caso. Quadro 10 – Medicações utilizadas para controlar a dor APRESENTAÇÃO POSOLOGIA/ DOSE MÁXIMA

Paracetamol Comprimido: 500mg Suspensão: 32mg/ml

30 mg/Kg/dia 500-1000mg/dose Até 4g/dia

OBSERVAÇÕES

4-6h

Necrose hepática – dose dependente Deficiência de G6PD

(continua)

Sumário

ISBN 978-85-463-0133-1

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