Feridas Complexas e Estomias

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preventivos e manejo clínico

Quadro 05 – Etiologia nas apresentações clínicas da infecção do pé diabético MANIFESTAÇÃO CLÍNICA

Celulite sem ferida aberta Úlcera infectada sem antimicrobianos prévios Úlcera infectada, crônica ou com uso prévio de antimicrobianos Úlcera macerada, úmida, geralmente polimicrobiana Feridas não cicatrizadas, crônicas, uso prolongado prévio de antimicrobianos de amplo espectro. Geralmente polimicrobiana*

ETIOLOGIA

Streptococcus ß-hemolítico (grupos A, B, C, G) e Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus e Streptococcus ßhemolítico Staphylococcus aureus e Streptococcus ßhemolítico e Enterobactérias Pseudomonas aeruginosa, frequentemente com outros microorganismos Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase-negativo, difteroides, Enterococcus, Enterobactérias, Pseudomonas spp., Bacilos Gram-negativos não fermentadores e fungos (raro). *Com bactérias multirresistentes (S.aureus Oxa-R, Enterococcus Vanco-R, Enterobactérias produtoras ESBL)

Fonte: Adaptado de Levin et al.16

As úlceras crônicas e extensas podem expor proeminências ósseas, com alto risco de desenvolver osteomielite, comum nas infecções mais graves. O diagnóstico do comprometimento ósseo será firmado por radiografia simples, exame inadequado na fase inicial da infecção, quando deverá ser substituído pela ressonância magnética. A biópsia com histopatológico e cultura do fragmento ósseo permite a confirmação diagnóstica, e quando é feita em tempo hábil, favorece a cura21. 3.3. Infecção na lesão por pressão Todas as lesões por pressão são consideradas colonizadas. Quando os sinais clínicos de infecção não forem evidentes, seu estudo bacteriológico de rotina não deve ser indicado. Há grande Sumário

ISBN 978-85-463-0133-1

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