64 | A s p e c t o s p r e v e n t i v o s e m a n e j o c l í n i c o Quadro 02- Roteiro para lesões ulcerativas de difícil diagnóstico 1- Durante a avaliação da história clínica, deve-se investigar: Se a progressão da úlcera foi rápida ou lenta; Se existem enfermidades associadas; Resposta ao uso de antibióticos, corticoides, entre outros. 2- Durante a avaliação da lesão, observar: Se as características das bordas são regulares ou irregulares, se são violáceas, eritematosas, hiperqueratosas, necróticas, entre outros; Se há necrose no leito; Se há afecções em outros órgãos. 3- Na solicitação de exames especializados, atentar para: A necessidade de fazer biópsia cutânea para identificar o Gram e o tipo de microrganismo (bactérias, fungos e microbactérias); Exames de sangue específicos, como: hemograma, bioquímica, hemossedimentação, eletroforese de proteínas, coagulação, anticorpos, anticardiolipina, anticorpos antifosfolipídicos e crioglobulinas; A necessidade de exames por imagem, como radiografia de tórax e ecografia de abdômen; nos casos de sintomatologia digestiva, endoscopia digestiva alta e colonoscopia; Biópsia da medula óssea na presença de alterações dos fatores sanguíneos através do hemograma. Fonte: Adaptado de Konopka et. al.11 e Morton e Phillips12
3. Localização das feridas Observa-se que os profissionais utilizam instrumentos de avaliação de feridas que se baseiam no parâmetro do sistema ósseo para determinar a área do segmento corpóreo afetado por lesões. Esse critério se justificar pelo fato de as áreas de proeminências ósseas serem mais susceptíveis para o surgimento e o agravamento de algumas feridas como as lesões por pressão. Contudo, independentemente do parâmetro anatômico adotado, a descrição topográfica da ferida é relevante por precisar com clareza o local onde está situada e possibilitar um acompanhamento sistemático de sua evolução. Para tal procedimento, exige-se do examinador um domínio do conhecimento anatômico do corpo humano, sob os