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SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
1. Para ler
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ENDE, Michael. A história sem fim. 9ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. Bastian, o protagonista dessa história, é um leitor voraz que mergulha na narrativa de um livro. Descobre, ao longo da leitura, que sua imaginação tem poder sobre os acontecimentos no mundo dos personagens da narrativa, em uma bela metáfora sobre o papel ativo do leitor na construção de uma história.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Flores da escrivaninha. Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. Este livro reúne ensaios que tratam de escritores variados para analisar, por meio dos estudos comparados, o processo de criação literária.
REZENDE, Stella Maris. A mocinha do Mercado Central. Ilustrações: Laurent Cardon. São Paulo: Globo, 2011. Vencedor de dois prêmios Jabuti, esse livro pode ser uma ótima recomendação para quem quer continuar explorando o universo literário de Stella Maris Rezende. O livro fala sobre o desejo de liberdade da protagonista Maria Campos, que se reinventa a cada cidade que visita.
SOUSANIS, Nick. Desaplanar. São Paulo: Ed. Veneta, 2017. Este quadrinho é a tese de doutorado do autor. Obra metalinguística, fala sobre as possibilidades oferecidas pela união entre texto e imagem e explora dados biográficos do próprio Sousanis. Pode ser uma ótima recomendação de referência metalinguística tanto para os estudantes quanto para você.
SPIEGELMAN, Art. Maus – A história de um sobrevivente. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Nesse clássico dos quadrinhos,
Art Spiegelman conta a história de seu pai, sobrevivente de um campo de concentração. A forma como ele constrói a narrativa é extremamente metalinguística, ao se incluir na história e mostrar como foram as entrevistas com o pai para criar aquela biografia.
2. Para assistir
O que é metalinguagem?
Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=fBqgHrWZNF4>. Acesso em 16 mar. 2021. Vídeo do canal Universo Expandido que explica o que é metalinguagem e apresenta exemplos em produções culturais, com uma linguagem informal e divertida.
O que é metalinguagem? – Dicionário Cinematográfico.
Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=xA4Vy-hpvYI>. Este vídeo do canal Arte Cines explica o que é metalinguagem, com foco em cinema.
Entrevista da UBE: Stella Maris Rezende.
Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=KamxrMtxdr8>. Acesso em 16 mar. 2021. Entrevista concedida por Stella Maris Rezende para a União Brasileira de Escritores (UBE) em 21 de julho de 2020. Ela fala sobre sua carreira, suas obras e sobre a importância da mediação de leitura.
Adaptação. Direção de Spike Jonze. Estados Unidos, 2002. 114 min. Em uma mistura entre realidade e ficção, esse filme metalinguístico conta a história do roteirista Charlie Kaufman e seu irmão gêmeo Donald. Charlie sofre para escrever um roteiro, e o filme retrata, de forma divertida, as crises da criação artística. Essa indicação contribuirá para o enriquecimento do seu repertório sobre metalinguagem, mas, como a classificação indicativa do filme é 16 anos, recomendamos que avalie previamente se a apresentação dessa obra é pertinente para a turma.
Cinema Paradiso. Direção de Giuseppe Tornatore. Itália, 1990. 124 min. Um clássico exemplo do uso de metalinguagem no cinema, Cinema Paradiso narra as lembranças de Totó, um menino que se encanta pela linguagem fílmica e estabelece uma bela amizade com um projetista.
Mais estranho que a ficção. Direção de Marc Forster. Estados Unidos, 2006. 113 min. Harold Crick é um metódico fiscal da Receita Federal que descobre ser o personagem de um livro. Ao longo da história tenta, desesperadamente, tomar o controle da narrativa para impedir a própria morte.
Rebobine, por favor. Direção de Michel Gondry. Estados Unidos, 2008. 94 min. Essa comédia conta a história de dois amigos que tentam reconstruir o inventário destruído de uma videolocadora criando versões caseiras de filmes famosos. A metalinguagem se faz presente ao retratar os jovens tentando recriar os filmes e há também uma presença forte de intertextualidade, pois muitas das obras podem ser facilmente reconhecidas pelo espectador.
3. Para ouvir
CALCANHOTTO, Adriana. “Minha música”. Álbum: A fábrica do poema, 1994. Adriana compôs esta música para o próprio pai, tentando explicar o estilo de música que optou por fazer. Para complementar, há um vídeo da compositora, contando sobre o processo criativo dessa música. Disponível em <https://www.youtube.com/ watch?v=OVxRFn2XPnQ>. Acesso em 16 mar. 2021.
CRIOLO. “Rap é forte”. Álbum: Ainda há tempo, 2006. Em um rap, Criolo fala sobre a importância desse estilo musical como manifestação da periferia.
PATO FU. “Canção pra você viver mais”. Álbum: Televisão de Ca-
chorro, 1998. A canção de Fernanda Takai homenageia o pai e traz, em seu refrão, o desejo de escrever uma música para ele. Pode ser uma sugestão interessante de exemplo de metalinguagem aos estudantes.
JOBIM, Tom; MENDONÇA, Newton. “Samba de uma nota só”. Álbum: Jazz Samba, 1962. Em sua letra, essa música analisa a própria forma, cuja linha principal da melodia consiste em uma série de notas tocadas em um mesmo tom.
4. Para navegar
Site oficial de Stella Maris Rezende. Disponível em <https://www.stellamarisrezende.com.br>. Acesso em 16 mar. 2021. Fonte de informações sobre a autora e suas obras.
Canal do YouTube de Stella Maris Rezende. Disponível em <https://www.youtube.com/user/AFadadasPalavras/ videos>. Acesso em 16 mar. 2021. Nesse canal é possível assistir a diversas entrevistas de Stella Maris Rezende, além de leituras interpretativas feitas pela autora.
5. Para contemplar
ESCHER, M. C. Drawing Hands, 1948. Litografia, 28,2 cm × 33,2 cm. Essa imagem retrata uma folha de papel com uma mão desenhando a outra.
VAN GOGH, V. Autorretrato diante do cavalete, 1888. Óleo sobre tela. Autor de diversos autorretratos, Van Gogh se pinta em frente ao cavalete onde está fazendo a própria pintura. VELÁZQUEZ, Diego. As meninas, 1656. Óleo sobre tela, 3,18 m x 2,76 m. Neste quadro, o pintor retrata uma cena no grande aposento no Real Alcázar de Madrid, com personagens da realeza espanhola. Está inserido na cena, trabalhando em uma grande tela, olhando na direção do observador.

