Esta aporia

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nicolas soares

esta aporia | uma liturgia do desejo |



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O problema pode ser enunciado sob a forma de uma aporia, e essa aporia é uma cadeia:

- o corpo dos outros - do outro - me perturba. Eu desejo, experimento a energia e a falta do desejo, entro na tática esgotante do desejo.

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- dessa perturbação, induzo, fantasio um estado que a faça desaparecer: a hesykhía: a purificação do desejo, a folga não dolorosa, a equanimidade.

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- edito, então, certas regras para chegar a hesykhía. Em geral, essas regras são de distância com relação aos outros corpos, desencadeadores do desejo.

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- mas ao matar o desejo do outro, dos outros, mato o desejo de viver. Se o corpo do outro não me perturba, ou se não posso jamais tocar o corpo do outro, para que viver?

A aporia está fechada.

- B ART H ES. Co m o Vi v er Junto; pp. 1 41 -1 42



Sob um gesto experimental, o artista Nicolas Soares altera as fronteiras da fotografia na direção de uma ocupação ambiental/instalativa que remodela a percepção do espaço da galeria Homero Massena. A forma de Nicolas trabalhar o espaço é operada através da distribuição de imagens e da apresentação dos elementos na penumbra. Em frente de uma das imagens, encontra-se também um genuflexório que permite que o visitante execute um gesto de devoção. Entretanto, esta atmosfera aparentemente religiosa é rompida pelo conteúdo das fotografias que acaba por conduzir a outro tipo de experiência ritualística. As fotos não retratam uma narrativa conhecida, mas revelam paisagens e modelos nus que desempenham gestos singulares. Como cenário, encontram-se diferentes e densos ambientes - casas que parecem abandonadas e nichos cuidadosamente escolhidos e elaborados que garantem uma atmosfera de mistério e possibilidades inesgotáveis. Na perspectivada da fotografia contemporânea, a obra de Nicolas Soares parece dialogar com a descrição de Lisa Philips (1993) que identifica um deslocamento do formato tradicional da fotografia através do trabalho de Henri Cartier-Bresson. A curadora usou Bresson para indicar uma mudança do interesse do fotógrafo como caçador de unicidades em busca da imagem que captura o momento irrepetível. Philips destaca outra vertente que usa a fotografia como uma construção artificial através de cenas criadas e controladas pelo fotógrafo que aparece como um diretor de teatro que manipula que compõe seus personagens frente à câmera. Na obra de Soares, os ambientes não revelam somente peculiares paisagens, mas também longilíneos e enigmáticos performers que assumem gestos contidos. Uma figura surge na mata e um líquido escuro derrama-se sobre seu corpo. Outro performer revela-se com moedas sobre os olhos e tem parte do seu corpo submerso em água escura. O próprio artista executa um gesto com seu braço que parece demarcar uma condição desconhecida.


Como artista pesquisador Soares baseia-se no conceito de “aporia” encontrado em Roland Barthes que abordou o tema em seminários denominados de “Como Viver-Juntos” (1976 e 1977). Aporia trata dos tormentos do desejo e dos impasses que condicionam o ser humano sob um frustrante e complexo drama expresso na tensão entre realização do desejo e da purificação. De acordo com Barthes, sob a condição de aporia o ser humano está preso nas tramas de uma condição ambígua: “a resolução de que ao matar o desejo, ou se abster do outro, matase o viver”. O artista ressalta que, em sua obra, a aporia manifesta-se em “intercessões com passagens e signos sacros que mostram as fragilidades do homem atormentado por seus desejos, impotente e passivo diante daquilo que não se consubstancia sobre a sua vontade”. Na obra de Nicolas Soares, encontram-se corpos que flutuam prestes a afundar em paisagens suspensas entre luz e sombra, acolhidas por uma natureza sujeita a força da gravidade. Imagens com e sem os performers conduzem a uma ideia de sumiço e decomposição de corpos submissos. Seres voláteis celebrados por Soares sob uma condição de enleamento.

- Y if t ah Pel ed c ura dor


aporia


KAMIKAZE L a ura Castro *

Eu me sentei no mercado municipal e pedi um sanduíche de pernil. Naquele mesmo canto em que tínhamos vivido aquilo tudo de desejo frustrado. Eu sentei e retornei ao mesmo lugar. Era isso. Retornar. E de novo. E de novo. Andar por aquela cidade me fazia estranhamente viver junto com ele de novo. Sua presença habitava aquela paisagem. As ruas instauravam um campo de afetos que eu percorria solitária e silenciosamente, meio solene. Devia dizer qualquer coisa outra vez? Puxar conversa, mandar mensagem, ligar? Não. Estava muito arranhada para ser kamikaze outra vez. Para bater na trave, para viver o quase. * Eu tinha aquele defeito. Não sabia aguar as plantas. Era água demais na terra dos amantes. Fazia poça, cometia excessos. * Ele tinha uns olhos de árabe, de marinheiro árabe. Eu me apaixonei muito rápido e disse, por favor, não vá ainda. Eu tinha sentido de novo aquele arrepio, aquela grandiosa sensação dos encontros. Foi isso. Quando achei que nunca mais aconteceria de novo, ele apareceu com aqueles olhos de árabe muito negros, muito inteiros. E eu quis dizer, aliás, eu disse, com o corpo inteiro, vamos viver junto. *


O pernil estava sem gosto como a nossa última conversa. Tantas vezes estive naquele lugar. Disfarçar o desejo diante de seus olhos irrevogáveis, seus olhos de impossibilidade. Olhos oblíquos, olhos de beira, que eu desejei meus, insistente que era. I wish I had a river I could skate away on. Mil mantras mentais para não estourar e dizer ali mesmo, em pleno mercado municipal, no meio dos salames, mortadelas, no cotidiano dos consumidores vorazes, dizer que ele parasse de falar tudo aquilo sem nenhum amor, que deixasse para sempre de me oferecer aquele rolo compressor do desejo. Que eu não tinha mais estômago, que o pernil estava sem gosto e eu não podia mais matar a paixão ali, em cena aberta. * Vamos, preta, vamos viver junto, ele me disse com medo. Mas desapareceu quando eu quis mais, quando eu quis muito. Quando eu comecei a usar palavras como agora, hoje, já, por favor venha. Quando eu comecei a ser gentil demais, terna, quando eu comecei a dizer tudo aquilo que me vinha à cabeça, a aninharme nele e escrever cartas de amor, mimos. E eu sabia. Eu sabia que estava sendo kamikaze outra vez. Me atirando na turbulência do desejo, me lançando ao mar de uma só vez, sem proteção. Que eu sabia que ele poderia desaparecer por isso e mesmo assim não quis o controle, não quis o silêncio, muito menos o jogo. O mais louco de tudo era isso: eu sabia. * Eu me perguntava ali, sozinha, com o fantasma dele percorrendo comigo as ruas, por que aquele moinho outra vez, me moendo os afetos. Por que diabos aquela aporia era a trilha dos meus desejos, por que sempre aquela pulsão suicida de aguar demais o outro, de incendiar o viver-junto, de ventar tanto, mas tanto, que devastava tudo. Aquele gosto de que nada deu certo não me saía da boca. Na memória de cada retorno, que percorria solene, velando fantasmas, me escrutinando com bisturis, autopsiando desejos falidos, encontros desfeitos. Tudo aquilo que quase aconteceu, antes de ruir. * Laura Castro é escritora de bloquinhos, editora de afetos, doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia-UFBA e pesquisa experiências de performance em literatura.


M ar í lia L i m a *

Eu não sei, eu não poderia saber. Apenas negocio, na produção de simulacros, a inacessibilidade do outro, sua infinita e irreconciliável distância, diante da recordação do estrangeiro que consagro a mim. No encontro sempre adiado, vislumbro o fluxo do meu desejo. É na condição mesma de possibilidade que me mortifico. É no extravio do movimento de amor destinado que você persiste. É te transformando em outro que dissimulo a orfandade das ramificações seguras do domínio. O meu afeto ganha sobrevida nas agudas violências, na promessa sempre renovada, sem que possa te guardar ou deixá-lo ir. A ânsia da apropriação embarga, pois é na certeza de que o tenho, que de mim escapa. É na ausência que restituo a sua presença. Consubstancio em divindade o meu sacrificador, quando na imolação recebo como sacrifício o que de outro modo era assassinato. É no seu rastro que te ofereço em segurança.

* Marília Lima, Bacharel em Ciências Sociais e Mestre pela Universidade Federal da Bahia. Com interesses em Antropologia Médica, Antropologia do Corpo, Antropologia das Emoções e estudos de Gênero


DESVENTURAS NO AMOR L ui s M oura *

“Que haja amor à fraqueza, está aí sem dúvida a essência do amor. Amar é dar o que não se tem, ou seja, aquilo que poderia reparar essa fraqueza original” - Jaques Lacan

* O amor: como falar dele sem eliminá-lo ao dizer o que é? Se só existe quando me escapa, como retê-lo numa ou noutra definição? Tarefa espúria... Melhor falar de uma posição ante o amor a saber: a paixão do amor. Começo assim a apontar a conspiração do amor, do amante, já que fica evidente que é na falta que o amor pode se unir ao desejo. De que forma o amante elege o Outro, o amado [enquanto aquele que poderá doar sua própria falta], fazendo deste o objeto que falta a si? Com tais questões, notamos que o sujeito se movimenta de modo a buscar a extração do objeto, da causa de seu desejo no Outro. O que seria então o amante? Aquele que sentindo que algo lhe falta, mesmo sem ter ciência do que seja, supõe o Outro, o amado, como detentor desse elemento que o completaria? Fato é que o amor não vive sem a falta, sem o mal infligido pela ausência. Sendo assim, o que seria dele sem a solidão? Assim, torna-se inevitável fazer recordar das grandes tragédias amorosas da literatura clássica, e, quiçá, vislumbrar um ponto comum a todas elas. Tratase justamente do que Lacan chamou de Não-Relação, a impossibilidade de complementaridade e, não obstante, o advento do Real que se impõe ante nossa negação de sua existência. Nesse sentido, parece surgir um imperativo intrigante: “DESEJAR O DESEJO/AMAR O AMOR” que escapam como subproduto; que, de certa maneira, subvertem o Real e, de certa forma, não se tratam de subprodutos de


ordem pejorativa, mas sim produtos de ordem criativa: uma saída. Por vezes dotado de angústia, esse desejo, essa espera pelo Outro, além de fazer pensar na relação que o amante estabelece com o objeto amado, nos remete principalmente ao enlace do sujeito com seu próprio amor. Nesse segundo ponto, evidencia-se que o Outro é meramente contingencial. Cumpre um papel num roteiro já preestabelecido. Nesse sentido, o filme Amores Imaginários, do Cineasta canadense Xavier Dolan, nos serve como perfeita alegoria. Ademais, de saída, poderia nos remeter aos grandes pares amorosos: Beatriz e Dante, Quixote e Dulcinéia, Romeu e Julieta, Páris e Helena, Werther e Carlota, Tristão e Isolda... ou, ainda ao dito Amor Platônico - não no vulgar da expressão, mas na acepção da idealização virtuosa dos antigos. Todas essas versões, facetas, carregam no cerne de suas guias um traço que repousa no impossível e no trágico. Porque será que fazem tanto sucesso? Não é curioso como essas histórias da literatura mundial - mesmo em tempos em que o amor soa fora de moda, um arcaísmo, algo piegas, cafona - insistem e se perpetuam de maneira solene em nosso imaginário? Chama atenção que esses amores, além de extremamente expressos, sejam expressos com um traço que lhes é comum a rigor: o traço da impossibilidade, do seus desfechos que não sofrem alteração, por isso trágicos no seu fim, impossíveis. Seria o amor um labirinto de mal-entendidos onde a saída não existe? Antes de precipitarmo-nos num julgamento, parece-me que evocar Barthes em seu Fragmentos de um Discurso Amoroso pode fazer função. Lá, ele nos convoca a pensar para além do viés que muitos “higienistas” impõem ao colocar o sujeito - que dessa posição sofre, padece desse tipo de amor - como alguém doente, apegado à pulsão de morte, situando e legitimando tal discurso numa espécie de elogio ao sofrimento Afinal de contas, não existe a menor evidência de que haja justiça no amor. Ele é sempre inadequado e bagunceiro. E o amor impossível é algo que convida a todo instante a sair do lugar; é inusitado, imprevisto, inconstante, e o sujeito se vê intimado a encontrar uma expressão pra ele, sem se esquecer de mencionar que nunca haverá uma justa posição para o mesmo, pois


ele sempre haverá de nos escapar. Barthes parece nos propor que o sujeito acometido por essa modalidade de amor faz reivindicação por um lugar que também é legítimo, lançando-se num itinerário que o leve ao encontro [muito embora obstaculizado pelo Real e consequentemente pela impossibilidade da sua conjugação]. Esse sujeito amante, então, evidencia uma torção no tão famigerado discurso vulgar que situa o padecer de amor no campo do patológico, para, de maneira célebre e com certo escárnio, evidenciar a Não-Relação, o ponto onde é impossível o encontro entre amante e objeto amado. Assim, numa espécie de elogio, restitui o amor num ponto quase helênico, além de ratificar a possibilidade e/ou necessidade de dar um passo adiante das grandes tragédias/amores da literatura. Dito de outra maneira, quiçá quixotesca, tal modalidade se inscreve como uma condição na qual seria possível abrir mão da segurança que reside na certeza do trágico, da inibição de quem aceita a tragédia e se identifica com ela, para, quem sabe assim, passar pra algo da invenção ou, talvez, dizer: meu amor é impossível, mas, apesar disso, eu te amo.

*Luís Cláudio Moura é meu nome, Tetê é apelido - a essa altura, infelizmente ninguém me chama mais pelo apelido. Psicanalista (por posição ético-política), Psicólogo (por formação acadêmica), Baiano (por sorte), Ouriçanguense (por opção) desterritorializado (por sina), pseudo dramaturgo, estudioso das relações amorosas, política, violência e exclusão social e eterno amante da arte (por necessidade).


Alana Stei n *

a.po.ri.a: verbete phármakon, que encontra cura em seu próprio veneno, que impõe a desconstrução como possibilidade única de construção (de si próprio, das coisas e dos seres a que é empregado ou atribuído); “beco sem saída”, na linguagem coloquial; “paradoxo”, na linguagem literária; “essência humana”, na linguagem do viver; “desejo”, na linguagem do inexprimível, do indizível... da pulsão de morte. Tal qual ouroborus - a serpente que engole a própria cauda, num movimento de autodestruição que remonta o infinito -, a aporia se dá num movimento circular, que encontra seu fim no próprio princípio. Haveria para tal conceito melhor alegoria que o desejo? Haveria na linguagem - racional, lógica e linear - melhor representação que tal alegoria; que a imagem; que a expressão não verbal, imortalizada por um segundo de exposição à luz? Afinal, é na retenção de um tempo já passado, que desvela-se o presente, que perpetua-se o futuro. O tempo não é linear. O tempo circula e espirala-se, perfazendo incessantemente sua própria rota que, ao seu próprio fim, prolonga-se ao infinito.

* Alana Stein, Mestre em Estudos Literários


esta aporia


Um instante. Vem e retorna. Cativado pelo impulso. Comovido pelo gesto. O que se estendeu como acaso, neste ponto, atravessa. Punge por segundo, na falha do que é esse dó; num instante. E se atingido pelo gesto, comovido pela ponta, mortificado pelo tempo, prolonga-se numa benevolente paciência enquanto esta mancha toma. Vem e retorna. Toma. Agora cativado pelo pulso. Comovido pelo impulso. Sobressaltado pelo gesto. E mais uma vez, como se apenas repetisse, repetem-se tais linhas: quando aproximar, terei a beleza do gesto. E mesmo quando estiver, terei o gesto desfeito. Vou, com a lembrança do gesto dilatada. O impulso negado, o pulso tomado, a força dentro. É querer o que está submetido tanto como render-se: Se esse era um grande acidente passível de ser, trouxe em boa hora: atravessa o percurso que esta linha inscreve. Assola, porque em outra via não há. Porque o seu rastro é desventura, porque delgado e cego. Porque denominado inibidor, suprime. Fatalidade imposta. Postura amensal adotada. Sofrimento em pontos de honra, exogenamente a essa agitação moral, porque sim, surge catastrófico e providencial, põe em desordem o que, sem ordem, era domínio: O retrato ainda está na parede. Fiz Dele uma taxidermia do tempo. Existe a ausência que entra como por direito próprio. Mas não reabita um lugar. São maneirismos de alienação na contenção do quarto inundado: Antes: corri pela cidade. Tomei o passo. Retardei o momento. Tentei fixar o retrato do rosto, o gesto, gravei o som, pus o som... e este grito. Devolva-me minha modéstia. Corri pela cidade: Deixo a hera tomar conta e arraigar-se com os anos. O que não consegui ver crescer, sei que está crescendo por baixo. O que não brotou, sei, foi impedido de nascer. E o muro: E agora, no silêncio, não sei o que fazer com isso. Não sei o que fazer com isso. Simplesmente não sei. Simplesmente saio do quarto para não dar com a cabeça na parede 1 : 1

Chico Buarque. Estorvo; 1991.


Eu fiz uma taxidermia do tempo. Uma taxidermia de luz. Rascunhei uma liturgia do desejo. Um devaneio de morte reforçado pela luz. Eu fiz uma taxidermia de você pelo retrato de tantos outros. De tantos outros que não são você: Eu fiz uma taxidermia do tempo. Uma taxidermia de luz. Pelo retrato. Eu fiz uma taxidermia de você: Em honra desta oração - o clamor dos passos da paixão: as dores, o gozo e, por fim, a misericórdia: - assim como era no princípio, agora e sempre.

- Ni colas Soares























ficha técnica

Ni c o la s Soares

Agrad eci m e nto s

[ c o n c e p ç ã o , d ire ç ã o , f otograf ia, c o la g en s ]

C entro E d u c a c i o na l D o m F erna n d o M use u S o lar M o n j ard i m

Cu ra d oria

Y fi ta h Pel ed P ro d u çã o d e I ma g e n s

B ar b ara Carni el li Mo a Frei tas D esi g n er

Ferna nda Soares Te x to s

La u ra Castro Lu ís Moura Mar íli a Li ma A la na Stei n Re v i s ã o d e te x to

A la na Stei n Tri lha s o n ora i n c id e n tal / origi nal

Pe d ro Fi l ho

Alana S tei n Bar bara C arn i el li C aroli n e B ra v i m U li a na F erna n d a S o ares L a ura C a stro L uí s M o u ra M ar í li a L i m a M oa Frei t a s N a táli a P ri m o Pedro F i l h o Yf i tah Pel e d

Agrad eci m e nto s especiai s

R udri g C ha v es L uí s Parra s Phi lip e M o u li n F erna n d o C o la R af ael Ro d ri g ues Fa br íc i o O li v ei ra C hester L i m a


realização

Funcultura Go v erna d or d o E st a d o do Espiri to S anto

S ubsecret ário d e Est ado d a Cu l tura

Pa u lo César Hartung G omes

J osé Ro b erto S a n to s N e v es

V i c e -g o verna d or d o Estado d o E s p í ri to S a n to

S ubsecret ário d e Est ado d e Gest ã o Admi ni stra ti va

Cé sar Col nago

R i cardo Pa n d o l f i

Se c ret á rio d e E st a d o da C u l tura

Jo ã o Gual berto

Co ord e na d ora d e ar tes vi suai s

Estagiários

Fra n q ui landia Raft

H el ena Petro n i J osy Perei ra S i l va W i l d e Z el e D el Pi ero

Fu n c i o n á rio s

Jo s é Augusto Nunes L oureiro Mari â ng ela Vi eira M achado T â n i a Maria d e Jesus C osta Va ld i r Castig lioni Fi l ho # R E D E - a ç ã o e d u c a ti va

R a fa el Dias Fernand es S i l va

Apoio serv iç os g erai s

Bianca A l v es B a l bi n o S a n to s M ara Reg i na S tei n E veni Re z e n d e d a S i l va




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