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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G QUINTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2014

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Internacional Finanças do governo foram reequilibradas nos últimos anos e avanço da receita ajudou a auxiliar a economia. Vendas no varejo e demanda do consumidor, contudo, recuaram em setembro

Déficit fiscal nos EUA é o menor desde 2008 REUTERS

CONTAS PÚBLICAS G O déficit fiscal dos Estados Unidos para o exercício fiscal de 2014 encerrado em setembro foi o menor em seis anos, divulgou ontem o Departamento do Tesouro. O déficit do governo foi de US$ 483 bilhões, 29% menor em comparação ao exercício do ano anterior. Trata-se do menor déficit registrado nos EUA desde 2008, equivalente a 2,8% do PIB do país. As contas públicas foram reequilibradas nos últimos anos nos EUA com os cortes de impostos promovidos pelo Congresso, em oposição ao governo de Barack Obama. Em 2014, houve um aumento da receita fiscal graças à reativação da economia, o que colaborou para a redução do déficit.

Va r e j o Mas, as vendas no varejo dos EUA, entretanto, caíram em setembro e os preços pagos por empresas também recuaram, em sinais preocupantes de que a demanda do consu-

ta dessa categoria, mas houve queda de 0,2 % em setembro.

Dívida do governo Os contratos futuros de ações norte-americanas caíram após a divulgação dos números, ampliando quedas anteriores causadas por preocupações sobre a economia global. Os rendimentos da dívida do governo dos EUA tiveram forte queda, um sinal de que investidores podem estar apostando que o Fed adiará as elevações dos juros. O Fed tem mantido os juros perto de zero desde 2008 para incentivar o crescimento do emprego, encorajando empresas e consumidores a tomarem mais empréstimos. Dados indicam que demanda do consumidor está enfraquecendo enquanto a inflação não ganha força

midor pode estar enfraquecendo enquanto a inflação não consegue ganhar força. Os dois relatórios divulgados ontem podem aprofundar ainda mais as preocupações no Federal Reserve, banco central dos EUA, sobre a capacidade da economia de absorver elevações da taxa de juros programadas para começar na

metade do ano próximo ano. O Departamento do Comércio informou que as vendas totais no varejo recuaram 0,3 % no mês. Analistas esperavam uma queda, já que a produção automotiva tem desacelerado e os preços do petróleo caído fortemente nos últimos meses por sinais de desaceleração do crescimento econômico glo-

bal. O fator que mais surpreendeu foi a queda do chamado núcleo de vendas, que desconsidera automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentares, e corresponde de maneira mais próxima ao componente de consumo do Produto Interno Bruto (PIB). Economistas consultados pela Reuters esperavam al-

Preços de produção O Departamento do Trabalho informou que os preços recebidos por produtores dos EUA recuaram 0,1 % em setembro, a primeira queda em mais de um ano. Os preços ao produtor subiram 1,6 % no ano até setembro, a menor leitura anual em seis meses. O chamado núcleo da inflação ao produtor ficou em 1,7 em setembro na comparação anual. /Agências

Inflação na China desacelera e mais estímulos são esperados

G A inflação ao consumidor na China desacelerou mais do que o esperado em setembro, para perto da mínima em cinco anos, ampliando as preocupações de que o crescimento global está esfriando mais rápido do que o esperado. Para reverter essa situação, será necessário que governos adotem medidas mais ousadas para sustentar suas economias. Embora grande parte da desaceleração deva-se à queda dos preços de alimentos, de combustível e de outras commodities, que estão beneficiando consumidores globalmente, os dados também indicam ampla fraqueza na segunda maior economia do mundo. O índice de preços ao consumidor subiu 1,6 % em setembro ante o ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas ontem, contra expectativas do mercado de alta de 1,7 % e ante 2 % observados em agosto. A leitura foi a mais baixa desde janeiro de 2010, e deveu-se também em parte à base de comparação mais alta há um ano, disseram as autoridades. Na comparação com o mês anterior, o índice avançou 0,5 % em setembro, contra alta de 0,4 % esperada pelos economistas. Já o índice de preços ao produtor recuou 1,8 % sobre o ano anterior, marcando o 31º declínio seguido, pressionado pelos preços mais baixos de petróleo e aço. Enfrentando crescentes

riscos ao crescimento e deflação, a expectativa é de que Pequim continue apresentando medidas de estímulo nos próximos meses, embora muitos economistas acreditem que o governo vá evitar ações mais agressivas, como corte da taxa de juros, a menos que as condições piorem muito.

Mercado asiático As ações asiáticas recuperaram um semblante de estabilidade ontem após dias de fortes perdas, mas a confiança permaneceu frágil uma vez que dados sobre inflação na China e as dificuldades da economia da zona do euro ampliaram os sinais de fraqueza na recuperação econômica global.

AÇÕES ASIÁTICAS SE ESTABILIZAM, MAS HUMOR AINDA É FRÁGIL As preocupações sobre a fraqueza do crescimento mundial deram início a uma forte venda generalizada nos mercados acionários globais na última semana, à medida que a leva de dados fracos não deu sinais de que irá diminuir. Na avaliação do economista sênior do Crédit Agricole CIB, Dariusz Kowalczyk, a China deve começar a ficar atenta: “Autoridades em Pequim deveriam começar a se preocupar que as pressões desinflacionárias globais estejam se espalhando para a China”. /Reuters

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