Parceria MZ e DCI

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R$ 3,00 Edição Nacional www.dci.com.br

Ano XIII Número 3091 TERÇA-FEIRA 22 DE JULHO DE 2014

D I Á R I O C O M É RC I O I N D Ú S T R I A & S E RV I Ç O S CAPA PROMOCIONAL

MZ e DCI anunciam parceria Acordo tem como foco o desenvolvimento da comunicação financeira A MZ, empresa do Grupo Attitude - maior companhia independente do mundo em relações com investidores e líder em inovação no mercado de comunicação financeira - e o jornal DCI, empresa das Organizações Sol Panamby, anunciam durante o 16º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, o início da formação de parceria com foco no desenvolvimento da comunicação financeira, em especial para o mercado de capitais brasileiro. As duas empresas agregam fatores muito positivos: a MZ já possui uma produção de conteúdos relevantes para o mercado e o DCI é um veículo com forte presença entre investidores, profissionais liberais e pequenos e médios empresários. A parceria prevê a produção de estudos, artigos e colunas para o Jornal DCI, seu site (www.dci.com.br) e para o portal NEO1 (www.portalneo1.net), da MZ. Os textos vão tratar de assuntos importantes para os públicos de Relações com Investidores, investimentos e para pequenas

Planejamento de RI Como planejar as atividades de RI para o ano seguinte?

Guidance: por que divulgar? Guidance apoia o alinhamento de expectativas

e médias empresas (PMEs), dentre outros. Adicionalmente, a parceria entre as empresas fomentará a produção de eventos, workshops e webinars, para a discussão de temas relevantes. Segundo Rubens Pedretti Junior, diretor executivo do DCI, a parceria está inserida num contexto de transformações das operações de mídia do Grupo. “Em alinhamento às novas tendências de comunicação online e offline, estamos trabalhando em um projeto para a modernização do DCI, que será anunciado em breve. A MZ, consultoria mais relevante na área de comunicação financeira na América Latina, e outros parceiros importantes, estarão integrados a esse projeto”, afirmou. Denys Roman, sócio da MZ, destaca a importância que a empresa tem dado à comunicação nos últimos anos. “Desde a criação da MZ em 1999, o mercado de capitais brasileiro passou por grandes mudanças e sempre buscamos inovar para contribuir para a evolução do mercado, fórmula que se demonstrou altamente vencedora. Nos últimos anos apoiamos bastante o desenvolvimento de um mercado de acesso desenvolvido e com a MP 651, Instrução CVM

549 de 2014 e a nova 476 vemos possibilidades de grandes mudanças no cenário atual”, afirma. Márcio Veríssimo de Moraes, diretor de operações da MZ, reforça essa atenção que a companhia tem dado à produção editorial. “No início deste ano publicamos o livro “Grandes temas para construção de um plano de comunicação financeira”, uma seleção de artigos e estudos produzidos por nossos consultores e que discutem RI, Governança Corporativa, Publicidade Legal, Sustentabilidade e muitos outros assuntos em torno da comunicação financeira. Nossa produção editorial vem se consolidando nos últimos anos, e a parceria com o DCI irá acentuar esse processo evolutivo”, afirma. Integração digital Modernização e inovação também são temas importantes para a redação do DCI, que tem passado por mudanças. A empresa está em processo de integração total de suas operações offline e online, sem abrir mão da qualidade editorial que sempre foi sua marca. Roberto Lira, novo diretor de Redação do DCI, acredita que parcerias como

16º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais Data: 22 e 23 de julho

Local: Fecomercio - SP

essa com a MZ vão permitir ao grupo não só prover com informações um grupo já qualificado de leitores, mas evoluir para formar uma comunidade de consumidores de conteúdos úteis para a tomada de decisões, seja de negócios, seja de investimentos. Os novos projetos do DCI preveem o redesenho do jornal - num formato moderno e agradável, que já vai trazer possibilidades de integração com as operações digitais -, desenvolvimento de um fluxo de trabalho que permita agregar agilidade e qualidade no dia a dia, melhor uso das redes sociais, busca pela melhor qualificação e especialização da equipe, criação de seminários, fóruns e cadernos especiais com foco em temas pertinentes ao público do DCI e a instituição de premiações nas áreas de inovação, sustentabilidade e empreendedorismo. “Isso tudo só será possível se pensarmos a produção de conteúdo como uma atividade interativa e colaborativa. Vamos estreitar os canais de comunicação com nossos leitores, fontes e parceiros. Não há mais espaço hoje para a informação de mão única. E as plataformas digitais são o melhor meio para atingir essa meta de interatividade”, afirma Roberto Lira.

MZ patrocinou a Conferência Anual do NIRI, maior evento de RI do mundo A edição 2014 da Conferência apresentou o tema central “Extreme IR”

Website e estratégia

Endereço: Rua Dr. Plinio Barreto, 285 – Bela Vista – São Paulo – SP Mais informações: www.encontroderi.com.br

Redesign de website como forma de redescobrimento da empresa

Gestão estratégica de risco e sustentabilidade Redação MZ

A sustentabilidade sempre foi vista pela MZ como parte essencial da gestão organizacional, que tem por objetivo gerar valor para companhia e seus stakeholders, por meio da gestão de riscos e expansão das vantagens competitivas do negócio. Por tal razão, a MZ identificou a necessidade de aprofundar e complementar os serviços oferecidos na área de sustentabilidade, a fim de auxiliar seus clientes a desenvolver e a executar uma estratégia de negócios baseada em gestão de

riscos e sustentabilidade. Sustentabilidade não pode representar uma atividade que distrai o management da busca por seus objetivos, mas sim um diferencial que se incorpora à estratégia, à governança e à própria identidade e cultura corporativa da empresa. “Nosso trabalho de consultoria está baseado em três pilares complementares: sustentabilidade, gestão de riscos e excelência em performance. Nosso compromisso é aumentar a capacidade da empresa de gerar valor e alcançar seus objetivos”, des-

taca Vanessa Callau, associada da MZ e líder de consultoria de gestão estratégica de riscos e sustentabilidade. Mais do que uma área isolada que desenvolve iniciativas “verdes” ou “sociais” com objetivo de cumprir requisitos legais, comerciais ou de marketing institucional, a MZ defende que a sustentabilidade seja incorporada à agenda estratégica da companhia, ao dia a dia de todos os colaboradores. “Algumas companhias ainda possuem a visão ultrapassada de que sustentabilidade

é fazer coleta seletiva na empresa ou doar recursos para alguma ONG que cuide de crianças ou idosos, e assim se posicionar como uma “companhia do bem”. Na verdade, a sustentabilidade estratégica se dá quando, por exemplo, uma companhia de bebidas analisa os riscos e oportunidades na sua cadeia de valor e cria um programa de logística reversa e reciclagem, se antecipando às demandas governamentais sobre descarte de produtos finais e embalagens, criando assim um importante diferencial

competitivo em relação aos seus concorrentes”, diz Márcio Veríssimo de Moraes, diretor de operações da MZ. Os projetos de consultoria de gestão estratégica de risco e sustentabilidade serão liderados por Vanessa Callau, profissional com 13 anos de expertise em sustentabilidade organizacional em grandes empresas e consultorias, com pós-graduações na área pela Harvard Extension School e FGV-SP, e com projetos premiados pelo Financial Times e IFC. “Foi muito importante para

a MZ atrair uma profissional tão experiente como a Vanessa Callau para liderar a consultoria de gestão em sustentabilidade, uma vez que todo o conhecimento dela vem complementar o nosso portfólio de serviços na área, tornando a MZ um player completo em sustentabilidade, não apenas no que tange à operacionalização e à comunicação, mas principalmente no que se refere à estratégia e execução”, afirma Fabiana Trebilcock, sócia da MZ e gerente de Comunicação e Sustentabilidade.


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AÇÃO PROMOCIONAL

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Artigo

Eventos

Planejamento de RI

Eventos realizados pela MZ e parceiros

Como planejar as atividades de RI para o ano seguinte? Ricardo Bettoni

Chegou a hora de montar o orçamento da área de relações com investidores para o próximo ano. Mas como funciona mesmo esse processo? Como sair do trabalho mecânico de simplesmente preencher o formulário de expectativas de investimentos na área para o ano que vem? Em primeiro lugar, é necessário enxergar além do orçamento e traçar uma estratégia. Pensar agora em quais são as necessidades e objetivos da empresa é a peça-chave do planejamento de atividades. Além disso, só conseguimos melhorar (e mostrar aos chefes que melhoramos) aquilo que podemos medir. Recomenda-se ter sempre em mente que as duas principais finalidades de uma área de relações com investidores de alta performance são: gerenciar as expectativas do mercado; e gerenciar a base de investidores da companhia. Para facilitar essa discussão, formulamos cinco perguntas básicas que ajudarão no planejamento da área de relações com investidores: 1) O perfil dos investidores de sua base (Value, Growth, GARP, Hedge Fund etc,) está alinhado

com o momento atual da companhia? 2) As expectativas dos investidores estão alinhadas com aquelas dos gestores da companhia? 3) As ferramentas para mensurar essas expectativas e qualificar a base de investidores estão adequadas? 4) As ferramentas de comunicação com o mercado estão adequadas e atualizadas em relação às novas tecnologias disponíveis para atingir esses objetivos? 5) Qual será o plano de ação para realizar os ajustes necessários (ou possíveis)?

à adoção de um cronograma de realização destas definido em comum acordo entre todas as áreas envolvidas no processo, indicando cada responsável e as respectivas datas-limite para sua conclusão. Além de evitar problemas de última hora por meio de um planejamento bem feito, esse processo também elimina despesas adicionais desnecessárias, atritos internos, e claro, riscos para a imagem da empresa.

A importante missão de otimizar as atividades de rotina

Para saber se sua empresa possui a base de investidores adequada é necessário saber se sua história de investimento é compatível com o perfil de seus investidores atuais (por exemplo, uma empresa com alta velocidade de crescimento e que ainda tenha perspectiva de prejuízo para o ano seguinte com uma base de investidores “dividend yield” é obviamente um problema a ser resolvido) ou, no caso de um processo de mudança no perfil da empresa, é preciso estar ciente de quais impactos ela poderá sofrer como resultado dessa mudança. Nesse sentido, identificar seus acionistas, o chamado“shareholder’s ID”, e estudar quem investe em seus pares (targeting) são atividades essenciais.

É claro que não devemos nos esquecer das atividades rotineiras da área de RI, como, por exemplo, a divulgação trimestral de resultados, a assembleia geral ordinária (AGO), compliance com os órgãos reguladores (CVM e SEC, quando aplicável), o formulário de referência, a reunião pública anual obrigatória e a publicidade legal. Algumas dessas atividades envolvem outras áreas da companhia e são o verdadeiro momento de exposição e contato do management com o mercado. Para que esses processos sejam executados com maestria, faz-se imprescindível o alinhamento e a distribuição das atividades, combinados

Ferramentas de administração da base acionária e expectativas do mercado

“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.” (John L. Beckley)

Não se pode perder tempo, muito menos dinheiro, conversando com gestores e acionistas que não tenham interesse no setor, no porte, no país ou em qualquer outra variável em que a companhia esteja inserida. A expressão “tempo é dinheiro” se encaixa perfeitamente nesse contexto. Para mensurar o alinhamento das expectativas dos investidores com as dos gestores das companhias existem métodos bastante eficazes e simples. O primeiro é avaliar se o consenso do mercado está alinhado com o plano de negócios da empresa. Nada que um bom cálculo de desvio padrão não possa resolver sob o ponto de vista de resultados. O segundo é efetuar um diagnóstico dos gaps de valor, percepção e reputação da empresa. Trata-se de uma maneira de avaliar em 360º como sua empresa é percebida pelos seus stakeholders. Com base nesse tipo de estudo, é possível criar um plano de ação visando eliminar esses gaps e garantir o alinhamento entre investidores e companhia. RI é Marketing A apresentação e a percepção de uma companhia sempre podem ser melhoradas. Já pensou se a mensagem de investimento que você apresenta está convencendo seu investidor-alvo nos três primeiros slides? Realize também um Investor Day melhor ainda se em alguma unidade de negócio da companhia, seja planta industrial, imóvel ou escritório próprio. Além de aproximar a alta administração dos principais analistas e investidores, essa é uma ótima oportunidade para uma explicação detalhada de algum processo-chave da companhia. RI é marketing, e não se faz marketing sem uma boa estratégia de comunicação. Traçar, em conjunto com sua equipe de comunicação, uma agenda anual de releases mensais e entrevistas também faz parte do planejamento de RI. É importante estar no radar dos investidores, e nada melhor que estar presente nos principais jornais de economia e de grande circulação. Portanto, avalie, pense, programe-se, planeje, convoque os times e pessoas responsáveis e mãos à obra!

Website e estratégia Redesign de website como forma de redescobrimento da empresa Marcele Magalhães

As empresas hoje vivem em constante mudança, refletida na área tecnológica. O melhor caminho para mostrarem que estão “antenadas” com as novidades da tecnologia é o seu website. A área de Relações com Investidores tem um cuidado redobrado quando o assunto é website, pois é nesse canal onde as empresas possuem uma página dedicada a investidores e analistas para divulgar as informações financeiras e de mercado para o seu público-alvo. Os websites de Relações com Investidores apresen-

tam design diferenciado e muita informação. O grande desafio dos RIs é conseguir publicar todo o conteúdo de forma prática e moderna. Portanto, o redesign de website se torna uma peça-chave para que a empresa esteja em linha com as tendências de mercado. Assim, é natural todo RI se perguntar quando é necessário realizar o redesign de website. O redesign é considerado uma mudança visual e funcional do website. É simplesmente um ajuste que aumenta a eficiência das páginas, melhorando sua usabilidade e os padrões de design, layout e navegabilidade. O redesign é necessário quando o website se torna obsoleto e parado no tempo,

ou porque não acompanhou o ritmo das mudanças e novas tecnologias da internet. O processo do redesign envolve pesquisa para identificação das melhores práticas do mercado. O benchmark é um estudo que contempla o que há de melhor. É a partir dele que é possível criar um projeto visando a excelência. Todo o processo de redesign pode ser usado pelos RIs como uma forma de redescobrimento da empresa. Introdução de novos conceitos, inclusão de conteúdos de mercado, identificação de áreas que necessitam de melhorias são alguns pontos que devem ser abordados no redesign. Todo esse aprendizado aliado ao que há de novo no mercado, bem

27/01/2014 “5º ano da Instrução 481 e as assembleias” Voto múltiplo, conflito de interesse de Conselheiros, participação dos minoritários nas assembleias e benefícios trazidos pela instrução 481 da CVM. Replay http://bit.ly/481cvm

como o que a concorrência oferece, resulta em um website completo e de referência. Mas o que deve conter em um website novo e moderno? Alguns critérios devem ser levados em consideração ao fazer um redesign: - Conteúdo completo; - Organização e apresentação da informação; - Como a tecnologia é explorada; - O website deve ser user-friendly; - Atualização frequente; Um redesign é eficiente quando o RI alia o que há de mais moderno no mercado à realidade da empresa. Além disso, o design, o conteúdo, a navegabilidade e a interatividade são fundamentais e devem estar contemplados nesse projeto.

14/03/2014 "Instrução 547 da CVM e os novos rumos da Publicidade Legal" Divulgação de fato relevante por meio de portais de notícia presentes na internet e não apenas em jornais de grande circulação. Replay http://bit.ly/547cvm

09/04/2014 “2° seminário de Inovações e Tendências para o Mercado de Capitais” Debate sobre as soluções e tendências para melhorar a comunicação com investidores e analistas, apresentando ferramentas de comunicação digital efetivas para a construção de uma estratégia de comunicação financeira integrada.

09/06/2014 "Avisos de Ofertas Públicas e a dispensa de publicação em jornal" Debate de dúvidas e perspectivas sobre a instrução CVM 548 e a nova perspectiva para divulgação das ofertas públicas. Replay http://bit.ly/548cvm

A MZ agradece aos participantes, parceiros e apoiadores: CVM - Comissão de Valores Mobiliários; Banco Fator; Bocater, Camargo, Costa e Silva - Advogados; Motta, Fernandes Rocha Advogados; Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados; Tauil & Chequer Advogados; PR Newswire, Capital Aberto, Pixit, Acionista.com.br, Real Publicidade e especialmente aos patrocínadores Portal NEO1 e Conference Call Wittel.


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AÇÃO PROMOCIONAL

Artigo

Guidance: por que divulgar? Guidance apoia o alinhamento de expectativas Ricardo Bettoni

A intenção desse artigo é discutir a importância da correta administração das expectativas do mercado de capitais e como as empresas brasileiras atualmente divulgam suas perspectivas operacionais e financeiras, também chamadas de guidance. No Brasil, a divulgação de perspectivas operacionais e financeiras não é obrigatória, mas faz parte da Instrução 358 da CVM, que diz que quando a empresa opta por fazer tal divulgação ao mercado deve tratá-la como Fato Relevante. A Instrução 480, por sua vez, estabelece a obrigatoriedade de incluir as informações no Item 11 do Formulário de Referência (FRE). Exatamente pelo fato de não ser uma obrigatoriedade a maioria das companhias não divulgam. No entanto, cada vez mais, observa-se uma movimentação do mercado a favor dadivulgação daquelas perspectivas. Hoje, analistas sell-side, além de se especializarem em diversos setores e estudarem a fundo as empresas que cobrem, estão na constante busca por mais informações que os ajudem a montar os seus modelos e relatórios de avaliação das companhias, apontando as perspectivas para vários indicadores, tais como preço alvo para as ações, faturamento e lucro. Os analistas

buy-side, por sua vez, além de consumirem os relatórios dos analistas sell-side, também procuram pela maior quantidade de informações possível antes de tomarem suas decisões de investimento, sendo que buscam principalmente informações que indiquem uma perspectiva para o futuro. Além disso, vale ressaltar aqui, que quando se compra uma ação, ninguém está comprando o presente, mas o ganho potencial com aquele ativo no futuro, o que reforça a importância das projeções para a tomada de decisão. No entanto, conforme já mencionado anteriormente, a maior parte das Companhias no Brasil ainda não fornece projeções formais ao mercado, dada sua não obrigatoriedade legal. Com base nessa realidade, uma avaliação mais empírica das informações incluídas no item 11 do FRE pelas 507 empresas listadas na BM&FBOVESPA mostra que apenas 19% delas divulgam alguma projeção formal para o mercado. Nesse universo, apenas 7% estão listadas fora dos níveis diferenciados de Governança Corporativa e incluem principalmente as empresas públicas que divulgam basicamente os investimentos previstos para o ano seguinte. Considerando apenas aquelas listadas no Novo Mercado, Níveis 1 e 2 e Bovespa MAIS, a porcentagem das empresas que divulgam guidance sobe para 32%, como demonstrado nos gráficos abaixo.

O estudo também mostra uma concentração de 50% das empresas que optaram por divulgar alguma projeção em três setores da economia: construção e transporte, consumo não-cíclico (em sua maioria empresas de varejo, exceto as relacionadas ao setor têxtil) e financeiro. As projeções divulgadas pelas companhias referem-se principalmente a seu desempenho operacional e receita. O levantamento também mostrou que 70% das empresas que divulgam guidance são small ou mid-caps (valor de mercado de até R$ 10 bi). Em linhas gerais, com base nos dados levantados, podemos concluir que a divulgação do guidance ainda não faz parte do dia-a-dia do planejamento das empresas e respectivas áreas de RI. Fornecer guidance formal não significa prever o futuro, muito menos ficar preso às estimativas a ferro e fogo, e demonstra um elevado grau de planejamento da Companhia, representando um diferencial competitivo emuma eventual decisão de investimento. Tão importante quanto divulgar guidance é atualizá-lo periodicamente, seja por motivos internos à Companhia ou por questões relacionadas a fatores setoriais e macroeconômicos, dependendo da abertura das informações. Citando um exemplo hipotético e simplista, vamos avaliar a tabela ao lado com o intuito de medir qual em-

presa gerencia melhor as expectativas do mercado e, assim, avaliar a importância de divulgar ou não guidance. Numa primeira avaliação, as perspectivas da Companhia B parecem melhores, mas nem sempre isso é verdade e pode simplesmente estar havendo uma enorme distorção na percepção dos agentes do mercado em relação aos resultados futuros dessa Companhia. Se as informações disponíveis teoricamente são as mesmas, porque um analista projeta para uma mesma companhia receita de 150 e o outro uma receita 4x maior? Apesar de parecer absurdo, isso acontece mais do que se possa imaginar. As Companhias não têm controle sobre o que os analistas escrevem a respeito do seu negócio, mas exatamente pelo fato de entender o mercado e, acima de tudo, conhecer profundamente o próprio business, é interessante que a administração da empresa estabeleça premissas e projeções que norteiem o mercado como um todo, evitando ruídos e distorções na interpretação das informações. Adotar o guidance como instrumento periódico de divulgação e revisão auxilia e muito o trabalho da equipe de Relações com Investidores no dia a dia com o mercado de capitais, principalmente naquilo que é um dos pilares do trabalho de RI: o gerenciamento das expectativas do mercado.

Total de empresas listadas na BM&FBovespa

Companhias com níveis diferenciados de Governança Corporativa

81% Não divulgam guidance

68% Não divulgam guidance 32% Divulgam guidance

19% Divulgam guidance

Companhia A

Companhia B

Analista A

100

150

Analista B

125

300

Analista C

150

600

Receita Estimada Ano X

Se o jogo se resumisse a estudar história, as pessoas mais ricas seriam os bibliotecários.” (Warren Buffett)

Notas

Mercado de Acesso, uma luz no fim do túnel?

MZ patrocinou a Conferência Anual do NIRI, maior evento de RI do mundo

O primeiro semestre de 2014 no Brasil foi marcado pela falta de IPOs e anúncios de OPAs, este cenário preocupante tem como contraponto o esforço de diversas entidades para o desenvolvimento do mercado de acesso Brasileiro. Diversas foram as iniciativas neste sentido, como a criação do Comitê de Ofertas Menores da BM&FBovespa, Projeto de Lei 6558/2013, as ações do BNDES como fomento para a listagem de diversas de suas investidas e o anúncio do programa de R$ 3 bilhões para fomento do mercado de acesso, a publicação da Instrução CVM 549 e a Medida Provisória 651, este conjunto de ações cria uma expectativa para o crescimento do mercado de capitais local. Um dos pontos que chamou a atenção na MP 651, que gera isenção de IR para investidores pessoa física (investimento direto ou via fundos de mercado de acesso), foi o incentivo para as empresas com dispensa de publicidade legal (DO e Jornal) prevista na Lei das SAs de 1976, para empresas que se enquadrem nos critérios estabelecidos na Medida Provisória (MP). A CVM publicou a lista de empresas enquadradas na MP 651: - Brasilagro - CR2 - General Shopping. - HRT Participações - Nutriplant - Renar Maçãs - Senior Solution

A Conferência Anual 2014 do National Investor Relations Institute (NIRI), contou com patrocínio da MZ. O evento ocorreu entre os dias 8 e 11 de junho no premiado Hotel Bellagio em Las Vegas, Estados Unidos. A edição 2014 da Conferência apresentou o tema central “Extreme IR” e engajou a comunidade mundial de RI na refletir sobre temas relevantes na atualidade e as principais práticas de RI. O evento foi composto por inúmeras palestras, sessões direcionadas e workshops que proporcionarão compartilhamento de experiências com especialistas de diversos setores e intensa aprendizagem colaborativa. Os quatro dias de encontro em Las Vegas reuniram investidores institucionais, líderes do mercado de capitais, governança corporativa, planejamento, estratégia e marketing, o que proporcionou uma grande troca de experiências. A MZ, como uma das provedoras prediletas de serviços de RI no mundo, esteve presente e para Márcio Veríssimo, diretor de operações da MZ na América Latina, “o NIRI teve a sensibilidade de identificar e incentivar a discussão de um tema muito relevante esse ano, o ‘Extreme IR’. A vida no universo RI opera em alta velocidade e a capacidade de atingir novos patamares é um desafio físico e mental constante para colegas e companhias que atuam em amplos programas de RI”.

Em fevereiro de 2014, a MZ Ilios de Chicago, foi inclusa no programa de Stock Surveillance da NYSE. A MZ que já era a única provedora de serviços da América Latina homologada pela bolsa para websites e webcasts de RI, agora também tem os serviços da sua unidade Chicago dentro do grupo de empresas selecionadas pela NYSE. A MZ Ilios Shareholder Intelligence oferece às companhias soluções integradas que melhoram a eficiência de seus programas de targeting e medem a eficácia do contato com investidores. Além do Shareholder Intelligence, a MZ Ilios oferece o IR Shareflow, um aplicativo online interativo que fornece insights e análises únicas do que os investidores estão fazendo com suas ações.

DENYS ROMAN

DA REDAÇÃO MZ

Não podemos controlar a volatilidade do mercado

DA REDAÇÃO MZ

Mas podemos ajudá-lo a construir projetos de alta performance em criação de valor para sua empresa

NYSE inclui a MZ Ilios no seu programa de Stock Surveillance

Consultoria e Inovação em Comunicação Financeira www.mzgroup.com/br +55 11 3529.3781

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San Diego

São Paulo

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Taipei

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CREDIBILIDADE E INOVACAO. O SEGREDO DE UMA PARCERIA DE SUCESSO. A MZ, maior companhia independente do mundo em RI, e o DCI, o mais influente e tradicional jornal de economia e negócios do País, firmaram uma parceria com foco no desenvolvimento da comunicação financeira, em especial para o mercado de capitais brasileiro. A parceria prevê a produção e distribuição de conteúdo em forma de estudos, eventos, workshops e webinars para pequenas e médias empresas, sempre buscando a inovação e a evolução do mercado. Faça parte deste novo momento da comunicação e desfrute desta grande parceria de sucesso!

BONS NEGÓCIOS PEDEM DCI.

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