Newsletter Museu do Douro // janeiro 24

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ANO V, JANEIRO 2024

museu do douro

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índice Faz falta saber Exposições Coleção Museu do Douro Serviço Educativo Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante

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museu do douro · janeiro

editorial

Em 2024, reforçamos a presença do Museu do Douro.

O plano de atividades para o ano 2024 assenta no reforço da presença do Museu do Douro, na região e para a Região Demarcada do Douro. Construir relações materiais e imateriais, ser plataforma de criação e de divulgação interinstitucional continua a ser o nosso desígnio e o nosso dia-a-dia no trabalho junto dos diferentes agentes e atores do território duriense.

Apostamos e investimos, estrutura, na Presença.

enquanto

A programação para o ano de 2024 quer marcar, ainda mais, a presença na região, construindo novas parcerias formais e informais de colaboração com instituições museológicas, centros culturais, auditórios, mas também bandas filarmónicas, associações recreativas, coletivos culturais ou educativos informais. Marcar presença no exterior, estudando para divulgar conhecimento sobre a mesma, para um maior retorno a quem possa escolher a região para seu lazer ou trabalho. Ao

longo da nossa existência como instituição plural, perseguimos e defendemos a nossa atuação nas suas diferentes frentes de intervenção, como modos diversos de estar no território, de o cuidar e de o dar a conhecer.

2024 é também o ano que celebra os 50 anos de democracia em Portugal.

Comemoramos a liberdade tendo em conta a responsabilidade, rigor e esperança ao trabalharmos com as diferentes realidades paisagísticas, presentes, passadas e futuras da Região Demarcada do Douro. A democracia é uma construção inacabada. Também o nosso labor, aqui no museu, é continuamente inacabado, embora sempre investindo nas suas prioridades: dar atenção e cuidar das pessoas que vivem no Douro, sem as esquecer e celebrando também quem nos visita.

Deixamos, de seguida, uma abertura sobre as atividades em destaque, convidando à leitura posterior e, com mais detalhe, ao longo documento que pode consultar na integra em https://www.museudodouro.pt/ plano-atividades-orcamento.

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Para o ano 2024, o trabalho da Museologia mantém e reforça a presença no território através de um elevado número de ações, onde podemos destacar um alargado conjunto de itinerâncias, fazendo circular 11 exposições pelos 20 municípios fundadores, em 28 apresentações distintas na Região. No edifico sede do Museu do Douro, realiza-se a renovação e criação de novos núcleos e conteúdos na exposição permanente do museu, no âmbito da concretização do projeto PROMUSEUS 2023/2024, valorizando o circuito de visita aos espaços expositivos e atualizando os audioguias nos diferentes idiomas, guiando os visitantes pela biodiversidade da região, época romana, azeite e enoteca histórica, entre outros. Importa dar relevância a uma frente mais invisível mas fundamental na ação do museu: a democratização e preservação das memórias durienses, que se espelham no trabalho de inventário dos espólios incorporados no Museu, com especial incidência nas coleções do Instituto do Vinho do Porto e do colecionador Carlos Cabral, a par do trabalho de descrição dos documentos simples dos arquivos à nossa guarda. O programa “identificar para conservar” que, em muito, simboliza este cuidar, dá atenção ao estudo, conservação e intervenção com a Bilocação de Santo António, em articulação com o município de Torre de Moncorvo.

Sublinhamos, também, as atividades da MUD-Rede de Museus do Douro e dos seus 61 membros, que é um catalisador

de trocas e partilhas, e em especial no que diz respeito a uma divulgação mais reforçada do que acontece em cada concelho, em cada lugar.

No Peso da Régua, continua a obra de remodelação do segundo piso do edifício CRIVO, “Antiga Panificadora da Régua“, e um esforço, em 2024, para capacitar e melhorar o espaço exterior do museu na otimização do acolhimento, apostando em formas mais adequadas aos visitantes para a realização de provas e degustação de produtos regionais.

Em 2024, o CRIVO - Centro de Artes do Saber Fazer do Douro merece a nossa maior atenção e envolvimento, através da adesão de novos artistas e a criação de equipas multidisciplinares nas áreas do design do produto, comunicação e empreendedorismo,devidamente capacitadas para valorizar a produção endógena como alavanca na transformação das artes em valor económico e criação de oportunidades de emprego para a região.

O CRIVO é também um lugar de intercâmbio de saberes e saberes fazer, que importa preservar, interpretar, citar e construir novas possibilidades de criação no Douro, conhecendo, para melhor divulgar, os processos do fazer nos produtos a conceber.

Importa ainda destacar a ação do serviço educativo. Eusoupaisagem, programa de atividades de experiência e conhecimento, mantém e reforça o

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trabalho em rede e de parceria formal (Público Comum e Com_viver) e informal (Práticas partilhadas) com as escolas, com professores e professoras, com coletivos informais de educadores, com associações, com instituições de desenvolvimento local, com bandas filarmónicas e com grupos de teatro amador, com profissionais da área da cultura no fomento de projetos pedagógicos e culturais que permitam trabalhar na recolha, valorização e recriação dos patrimónios imateriais e materiais da região. Valorizar as paisagens, discutir e sensibilizar para a importância das paisagens deste território na relevância da sua diversidade, o serviço educativo propõe-se revisitar o programa temático que dá coesão conceptual à sua intervenção, ao re-fazer criativamente Cartas da Liberdade e da Paisagem, em torno das comemorações dos 50 anos do 25 de abril e em reforçada articulação com o projeto europeu Changing Democracies | Democracias em Mudança, promovido pela EvensFoundation e com apoio da união europeia. https://evensfoundation.be/projects/ changing-democracies Esta é a programação para 2024, dando continuidade ao proposto nos planos dos anos anteriores, e que nos permitiram executá-los com rigor e, por 13 anos consecutivos, com resultados orçamentais positivos.

O programa e o seu orçamento foram realizados como um exercício de liberdade e compromisso, com uma mensagem de ambição e visão estratégica

para o futuro desta instituição. Uma instituição mais resiliente e capacitada para enfrentar desafios e projetos que valorizem a região do Douro, seja no plano internacional, como destino turístico e cultural de excelência e nunca, nunca, esquecendo a aposta na qualidade de vida das pessoas que vivem na região.

Em 2024, estamos convictos e decididos no reforço e contributo para cidadanias com mais garantias nas acessibilidades às práticas culturais, um dos grandes desafios do viver, hoje e aqui, no Douro.

Fernando Seara Diretor do Museu do Douro

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faz falta saber PROJETO IVDP+EDUCA No âmbito da parceria entre o Museu e o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, o IVDP promoveu uma visita às instalações do Museu do Douro para os diretores dos Agrupamentos de Escolas dos municípios da Região Demarcada do Douro, do Porto e de Vila Nova de Gaia, inserida no projeto “IVDP+Educa”.

O objetivo desta visita foi dar a conhecer o trabalho desenvolvido com a coleção do IVP, agora afeta ao Museu. Assim, foi apresentado o trabalho de inventário, conservação preventiva e de divulgação realizado nos seus diferentes tipos de artefactos museológicos incorporados desde 2019.

De referir que o projeto “IVDP+Educa”, que tem por objetivo combater o alcoolismo junto dos mais jovens, foi distinguido recentemente pela Associação Portuguesa de Bioética, com o Prémio Nacional de Bioética 2023.

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exposição permanente

DOURO: MATÉRIA E ESPÍRITO Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD).

Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe.

Todos os dias: das 10:00 às 17:30

exposições

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exposições temporárias

» Reborn, por Pedro Cordeiro Até 25 de fevereiro “Morrer é humano, renascer é divino. A rigidez e a perfeição do sistema resultam na mais trágica – e absurda - resolução. Mas, após a condenação, a salvação surge, e a falha transforma-se no mote para a reflexão e a observação do outro lado da esperança: a beleza que transparece da certeza de que, mesmo no fim do mundo, o mais pequeno gesto de humanidade tem o poder de mudar a nossa existência.”

Pedro Cordeiro Pedro Cordeiro, natural de Mirandela, é um criador emergente que procura, através da sua representatividade artística, uma infinidade de possibilidades de ampliar a definição de arte, procurando a junção de materiais e técnicas inesperados, como aqueles que nos apresenta nesta exposição.

©2023, Inquieta - agência criativa

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exposições

exposições média duração

CARLOS CABRAL: RÓTULOS DE VINHO DO PORTO Exposição que pretende divulgar uma pequena parte do espólio doado ao Museu do Douro pelo colecionador Carlos Cabral, um dos maiores especialistas brasileiros na área do vinho do Porto.

Aqui se mostram alguns dos rótulos de vinho do Porto organizados originalmente pelo colecionador. Mantêm-se, por isso, os cartões e as legendas originais. A organização teve por base assuntos tão diversos como a saúde, os nomes femininos, personalidades históricas ou devoções, a importância da decoração como forma de afirmação comercial ou a ligação das casas exportadoras ao mercado britânico.

©2023, Natália Fauvrelle/MD

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exposições virtuais SE NÃO ESTIVER CÁ NINGUÉM… NINGUÉM VEM PARA CÁ PROGRAMA DE ARQUIVOS VIVOS O projeto Vivificar contemplou a recolha de arquivos visuais junto das casas comerciais de fotografia e de colecionadores dos concelhos de Alijó, Lamego e Torre de Moncorvo.

As representações do comum nos lugares resultaram em três exposições virtuais, disponibilizadas na plataforma Google Arts & Culture do Museu do Douro. Nesta mostra é possível conhecer o Douro do séc. XX pelo olhar dos seus fotógrafos e colecionadores.

Aceda às exposições através dos links das imagens.

Se não estiver cá Ninguém… Ninguém vem para cá - Lamego — Google Arts & Culture

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Se não estiver cá Ninguém… Ninguém vem para cá - Torre de Moncorvo — Google Arts & Culture

exposições

Se não estiver cá Ninguém… Ninguém vem para cá - Alijó — Google Arts & Culture

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exposições itinerantes do Museu do Douro INAUGURA:

© Rodolfo Gil

“Douro Património Mundial” – Arquitetura, Arte e Imagem Galeria das Artes do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Coa » De 7 de janeiro a 25 de março

©Rui Pires, Coleção Museu do Douro

Rui Pires na coleção Museu do Douro Núcleo Museológico de Favaios, Pão e Vinho » De 20 de janeiro a 26 de maio

© Foto de João Galamba de Oliveira, Conjunto: Linhas do Douro

– Memória com Futuro Auditório Municipal de Sabrosa » De 27 de janeiro a 22 de abril

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exposições

*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais

CONTINUA:

© António Barreto

Douro, lugar de um encontro feliz, de António Barreto CITICA - Centro de Inovação Tecnológica INOVARURAL, Carrazeda de Ansiães » Até 31 janeiro de 2024

© João Pedro Marnoto

Nove meses de inverno e três de inferno, de João Pedro Marnoto Biblioteca Municipal de Mesão Frio » Até 31 de janeiro de 2024

© António Jaime Abrunhosa

– Memória com Futuro Museu de Arqueologia e Numismática, Vila Real » Até 23 de janeiro de 2024

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coleção Museu do Douro Na nossa coleção temos um conjunto de cartazes publicitários de finais dos anos 1940, doado por António Barreto. Os cartazes das Caves da Raposeira, que aqui destacamos, apresentam um design que se enquadra na estética então vigente, onde se conjuga uma certa modernidade com a tradição que caracterizava o Estado Novo.

As Caves da Raposeira são conhecidas por serem uma das mais antigas caves de espumantes em Portugal.

Localizadas em Lamego têm uma história rica e tradicional na produção de vinhos espumantes, que remonta a 1898, ano da sua fundação pelo Comendador José Teixeira Rebelo Júnior. Desde então, a empresa tem sido reconhecida pela qualidade dos seus espumantes, produzidos através do método tradicional, em que a segunda fermentação ocorre na própria garrafa. Ao longo dos anos, mantivera uma abordagem artesanal e cuidadosa na produção dos seus vinhos, utilizando uvas selecionadas das vinhas da região do Douro.

Mais informações: bit.ly/3vl7tC1

Cartaz de interior com calendário, 1938 Caves da Raposeira Gravura e impressão Neogravura Lda., Lisboa 5000 ex.

Cartão e papel A 35 x L 24 cm MD/M-003135 ©2010, Museu do Douro

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coleção Museu do Douro

» COLEÇÃO IVDP Modelo de mostruário em exibição nos mercados externos Mala/mostruário usada na promoção e divulgação dos vários tipos de rolhas, batoques e anilhas disponíveis, promovido pela Junta Nacional da Cortiça (Ministério da Economia). Criada em 1936, a Junta tinha como missão orientar e defender a produção e o comércio, passando pela organização do sector corticeiro, colaborando com os diferentes serviços públicos neste objetivo, nomeadamente o Instituto do Vinho do Porto. É neste contexto que, nos anos 1940, manda produzir mostruários para divulgar a indústria corticeira nacional e as suas possíveis aplicações. Estes eram distribuídos por diferentes entidades no estrangeiro, como consulados, câmaras de comércio ou Casas de Portugal.

Este conjunto raro apresenta uma interessante diversidade de rolhas e vedantes de cortiça para vasilhames, naturalmente com particular interesse para o estudo do armazenamento e conservação do vinho produzido na região duriense.

Mostruário de vedantes de cortiça Junta Nacional da Cortiça, Ministério da Economia Madeira, cortiça, plástico, couro, papel, tecido, ligas metálicas A 74 x L 84 x 14 P cm (mala A 49 x 77,5 L x 21,5 P cm) MD/M-005461 ©2003, Carlos Mota/MD

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CONSERVAÇÃO Do ponto de vista do atual estado de conservação, os problemas que a peça apresenta são essencialmente derivados do uso e por aparente carência de ações de manutenção e desadequação de condições de armazenamento. Foi por isso efetuado um levantamento do estado de conservação bem como uma sessão de fotografias que permitem um exame mais detalhado da peça.

Estabilizar ou abrandar os processos de alteração dos materiais é o objetivo da nossa ação direta sobre este objeto.

A intervenção em marcha pretende devolver ao mostruário o equilíbrio físico, sem comprometer ou desvirtuar as características estéticas de produção, bem como as marcas da passagem do tempo.

Mostruário da Junta Nacional da Cortiça. ©2023, Carlos Mota/MD

Pormenor em fotografia de fluorescência induzida de radiação ultra violeta. ©2023, Carlos Mota/MD

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» BIBLIOTECA INCORPORAÇÕES Permuta Casa-Museu Teixeira Lopes | Galerias Diogo de Macedo No passado mês de dezembro, a Casa-Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de Macedo, detentora do Arquivo Pessoal do pintor Joaquim Lopes e tendo conhecimento do catálogo “Mestre Joaquim Lopes - Douro”, editado pelo Museu do Douro em 2009, no âmbito da exposição evocativa a este vulto da história da arte portuguesa, solicitou ao Museu a permuta desta publicação para integrar no seu Centro de Documentação.

Pretende-se com esta partilha contribuir para um maior conhecimento do pintor Joaquim Lopes.

patrimónioo RDD

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PATRIMÓNIO RDD » UMA DIVINDADE INDÍGENA QUE SOBRESSAI

Acontece de vez em quando, justamente para provar que, na Ciência, os dogmas podem ganhar novos cambiantes, quando inesperadas descobertas se fazem. Isso está a acontecer com uma divindade indígena, Vacus.

Um pouco a medo, atendendo a que poderiam não ser basto sólidos os argumentos aduzidos, lançou-se a hipótese de um pequeno altar romano achado em Goujoim (Armamar) confirmar a possibilidade de que ao rio Vouga tivessem os Romanos atribuído um carácter divino.

Isso escrevemos, ao fazer o estudo epigráfico do monumento ; apressámo-nos a divulgar a notícia aos leitores de Museudodouro ; aproveitou-se o ensejo para traçar um panorama do que se antojava como sendo o conjunto de dedicatórias a esta divindade, venerada, inclusive, com epítetos locais . Eis senão quando, novo testemunho surge e dele vamos agora dar conhecimento.

Adiante-se, antes de mais, uma observação: compreenderam os Romanos, à medida que iam ocupando novos territórios, que, para melhor entendimento entre todos, se haveriam de respeitar as crenças respectivas. Vemos, por isso, que há indivíduos, romanos de origem, que prestam culto a divindades dos

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povos indígenas; e que os indígenas, além de também começarem a venerar divindades romanas, vão adoptando, para o culto das suas, os formulários e o tipo de monumentos que os Romanos lhes mostraram. Lição bem oportuna nos nossos dias, escusado será dizer!

Pois aconteceu o seguinte: por nossas andanças, viemos a saber que Nelson Oliveira, residente na Rua do Casal, em Queimada (freguesia de Queimada, concelho de Armamar, distrito de Viseu), encontrara, há cerca de 25 anos, uma pedra com letras. Chegámos à fala e, observada a pedra, logo a identificámos como sendo um altar romano. Saíra da demolição de uma casa sita na bifurcação da sua Rua do Casal, com a Avenida da Calçada e a Rua Dr. António Gomes Teixeira.

Nelson Oliveira gostou de saber e de muito bom grado nos autorizou o estudo , até porque ficara bem curioso com o que, desde logo, lhe dissemos: tratava-se do ex-voto a uma divindade, ou seja, a oferta que alguém, em jeito de agradecimento por graça concedida ou para alguma desejada benesse obter, mandara esculpir esse pequeno altar, como que para dizer à divindade que nele gostaria de lhe oferecer sacrifícios expiatórios.

De granito de grão fino, sofreu a pedra dos maus tratos da erosão e da reutilização. Moldurado nas quatro faces, oferece o altar um esquema plástico de acordo com as linhas clássicas romanas.

Mede 37,5 x 23/24,5 x 18,5 cm.

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patrimónioo RDD

A inscrição, gravada na superfície frontal do fuste, mal se percebe já, devido ao longo desgaste a que ficou sujeita.

Cremos, porém, que nela se gravou o seguinte: VACO AVITA VOTO Trata-se, pois, da iniciativa de uma senhora, Avita de seu nome, que, em consequência de promessa feita, assim quis homenagear a divindade Vacus, nome pelo qual o Vouga seria então conhecido.

Consideramos, por conseguinte, que se está perante mais um testemunho do que atrás se disse: a este rio, como a outros, Vouga atribuíram os Romanos propriedades sobrenaturais, palpáveis, obviamente, no que diariamente ele lhes oferecia e continua a oferecer: a água fertilizadora.

Fig. 1 – O altar romano achado em Queimada.

Identificando-se apenas por um nome e tendo optado por texto tão lacónico, mas bem expressivo na sua singeleza, Avita seria uma senhora do estrato populacional indígena, que recentemente se deixara moldar pelos hábitos romanos e assim quis homenagear a divindade, quiçá a mais importante, do seu rincão natal.

JOSÉ CARLOS SANTOS JOSÉ D’ENCARNAÇÃO

Fig. 2 – O fóculo esculpido no capitel destinado a receber as essências que nele se queimariam em honra da divindade.

ENCARNAÇÃO (José d') e SANTOS (José Carlos), «Árula votiva do Castro de Goujoim, Armamar», Ficheiro Epigráfico 238 2022 nº 823. http://hdl.handle.net/10316/103779 SANTOS (José Carlos) e ENCARNAÇÃO (José d’), «Os Romanos prestaram ENCARNAÇÃO (José d'), «Reflexões em torno de Vacus, divindade indígena», Habis 54 2023 173-187. http://hdl.handle.net/10316/109493 Santos (José Carlos), Encarnação (José d’), «Altar dedicado à divindade Vacus», Ficheiro Epigráfico 254 2023 nº 860 (p. 3-9). https://hdl.handle.net/10316/110140

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museu de território colaborar e partilhar

Encontre, aqui, as datas, locais e ações em colaboração, partilha e presença.

Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e ou solicitam.

» 04 de janeiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de movimento, som… . JI Associação 31, Vila Real.

[10h00 - 11h00] » 04 de janeiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de movimento, som… . JI Associação 31, Vila Real.

[11h00 - 12h00] » 04 de janeiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de movimento, som… . JI Associação 31, Vila Real.

[14h00 - 15h00]

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» 05 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 7ºs anos da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Biblioteca Escolar da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h30 – 12h10] » 05 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30] » 08 de janeiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de movimento, som, teatro, palavra … 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Biblioteca Escolar CELamego Nº1, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego.

[9h30 – 11h00] » 08 de janeiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de movimento, som, teatro, palavra … 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Biblioteca Escolar CELamego Nº1, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego.

[11h00 – 12h30] » 08 de janeiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de movimento, som, teatro, palavra … 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Biblioteca Escolar CELamego Nº1, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego.

[14h00 – 15h30]

» 09 de janeiro - Práticas Partilhadas.

Oficinas de movimento, som… . JI do Corgo, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [10h00 - 11h00] » 09 de janeiro - Práticas Partilhadas.

Oficinas de movimento, som… . JI do Corgo, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [11h00 - 12h00] » 09 de janeiro - Práticas Partilhadas.

Oficinas de movimento, som… . JI do Corgo, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [10h00 - 11h00] » 10 de janeiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 1º ano do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. [9h30 – 12h00] » 10 de janeiro – 2+1: Oficina. JI do Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30] » 10 de janeiro – . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00] » 11 de janeiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 3º ano do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. [9h30 – 12h00]

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» 11 de janeiro – . JI de Galafura. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]

» 17 de janeiro – . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]

» 11 de janeiro – . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]

» 18 de janeiro – . JI de Loureiro. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]

» 12 de janeiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 3º ano do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. [9h30 – 12h00]

» 18 de janeiro – . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]

» 12 de janeiro – . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00] » 15 de janeiro – 2+1: Visita ao Museu do Douro. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30] » 15 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30] » 16 de janeiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 3ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. [9h30 – 12h00] » 17 de janeiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. [9h30 – 12h00]

» 19 de janeiro – 2+1: Oficina. JI do Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30] » 19 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30] » 22 de janeiro – COM_viver. Visita ao Museu do Douro. Programa para conhecer os lugares onde se habita. 4ºs anos do Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

[10h30 – 11h30] » 22 de janeiro – . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00] » 22 de janeiro – COM_viver. Visita ao Museu do Douro. Programa para conhecer os lugares onde se habita. 4ºs anos do Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

[15h00 – 16h00]

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» 23 de janeiro – COM_viver. Visita ao Museu do Douro. Programa para conhecer os lugares onde se habita. 4ºs anos do Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

[15h00 – 16h00] » 24 de janeiro – . JI do Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião e JI S. João de Lobrigos. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião.

[10h30 – 11h30] » 25 de janeiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Formação de equipa e técnicos da Biblioteca Municipal de Mesão Frio. [10h30 – 12h30 | 14h30 – 16h00] » 25 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 6ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10] » 25 de janeiro – COM_viver. Visita ao Museu do Douro. Programa para conhecer os lugares onde se habita. 4ºs anos do Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

[15h00 – 16h00] » 26 de janeiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Visita ao Centro Interpretativo da Mulher Duriense. Armamar.

Universidade Sénior de Peso da Régua.

[10h00 – 16h00] » 29 de janeiro – COM_viver. Visita ao Museu do Douro. Programa para conhecer os lugares onde se habita. 4ºs anos do Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

[15h00 – 16h00]

» 29 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 10ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia.

Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30] » 29 de janeiro – COM_viver. Visita ao Museu do Douro. Programa para conhecer os lugares onde se habita. 4ºs anos do Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

[15h00 – 16h00] » 30 de janeiro – . JI do Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30] 30 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30] 31 de janeiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. [9h30 – 12h00] »31 de janeiro – . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30] » 31 de janeiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 10ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]

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EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens.

Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhecimento.

Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas.

Interpelam-se as paisagens e as pessoas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a fotografia e com o som. eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.

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CAFÉ CENTRAL Mostra em cartazes | Museu do Douro, Peso da Régua | Setembro 2023

Café Central. Mostra em cartazes. ©Paula Preto. 2022

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Cartas da Liberdade e da Paisagem - 2013 E 2014.

Doismaisum – oficinas Museu do Douro. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. ©SE 2023

CARTAS DA LIBERDADE E DA PAISAGEM. PROJETO COM ESCOLAS

DOISMAISUM PROGRAMA DE OFICINAS

Em 2013 e 2014 lançamos o projeto “cartas da liberdade e da paisagem” para refletir sobre os 40 anos do 25 de abril de 1974.

Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Centro Escolar da Alameda e das Alagoas | JI de Galafura | JI de Loureiro • Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia | Peso da Régua • Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião

Dez anos passados, retomamos o projeto Cartas para assinalar ao longo de todo o ano, as comemorações dos 50 anos de Democracia em Portugal.

Retomamos interrogações, provocações e experiências para agir e pensar sobre as relações evidentes e menos evidentes entre os lugares e os seres humanos e não humanos que os habitam e que se influenciam mutuamente. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens.

Este programa propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre (ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro) + duas oficinas temáticas.

Estas ações realizam-se em 3 momentos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares.

Educação Pré-escolar | Ensino Básico | Ensino Secundário e Profissional | Associações Recreativas | Grupos Seniores.

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Bibliotecas. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. ©SE 2023

BIBLIOTECAS. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA, PESO DA RÉGUA Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros com os 5ºs e 10ºs anos da EB2,3 de Peso da Régua e Escola Secundária João de Araújo Correia.

Bibliotecas. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. SE 2023

BIBLIOTECAS. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com turmas dos 7ºs e 9ºs anos da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Biblioteca Escolar da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião.

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COM-Viver. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2023

Público Comum. Oficina experimental, Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. SE 2023

COM-VIVER. CENTRO ESCOLAR DA ALAMEDA E CENTRO ESCOLAR DAS ALAGOAS, PESO DA RÉGUA.

PÚBLICO COMUM. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LATINO COELHO, CENTRO ESCOLAR DE LAMEGO Nº 1, LAMEGO.

Programa para conhecer os lugares onde se habita. Esta atividade que decorre ao longo do ano de 2024, foi proposta pelo Centro Escolar da Alameda (Agrupamento de Escolas João Araújo Correia) à equipa do serviço educativo, para trabalhar, em conjunto, itinerários tendo em conta, os patrimónios materiais e imateriais com as crianças do 4º ano do 1º ciclo das Escolas da Alameda e das Alagoas.

Programa em articulação com instituições pares: museus, teatros ou centros culturais da região para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional.

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Dizer ALTO

[HIBERNAÇÃO] No extremo norte da Beira Alta e na altura No final do verão vive-se na floresta um ambiente peculiar. As copas trocaram o seu verde sumptuoso por um verde amarelado e esmorecido. É como se cada vez mais árvores ficassem cansadas, esperando esgotadas pelo fim de uma estação fatigante. O mesmo se passa connosco, quando após um dia cheio de trabalho nos espera o descanso bem merecido.

Ursos-pardos e arganazes hibernam. Mas será que árvores também? Será que para elas existe um período de descanso, comparável com o nosso repouso noturno? O urso-pardo é um bom termo de comparação, já que dispõe de uma estratégia semelhante. No verão e no início do outono, alimenta-se para formar uma grossa camada de gordura, que lhe permitirá subsistir durante o inverno. As nossas espécies arbóreas fazem precisamente o mesmo. É evidente que não andam por aí a devorar mirtilos ou salmão, abastecendo-se, sim, intensamente de sol, com cujo auxílio formam açúcar e outras substâncias de reserva. Mas o aspecto comum é que também as árvores armazenam estas reservas na sua pele, tal qual o urso. No entanto, uma vez que as árvores não conseguem engordar (apenas os seus ossos engordam, ou seja, a madeira), só podem encher os seus tecidos de nutrientes. Por outro lado, enquanto o urso simplesmente devora aquilo que encontra pela frente, as árvores ficam cheias a determinada altura. Isto pode ser perfeitamente observado a partir de agosto, particularmente em cerejeiras-bravas, tramazeiras ou mostajeiros. Apesar de poderem

ainda aproveitar muitos bonitos dias de sol até outubro, começam a mudar a sua cor para vermelho. Isso é o mesmo que dizer que começam a fechar a loja para o resto do ano. Debaixo da casca e nas raízes os depósitos estão cheios, pelo que não seria mais possível acomodar qualquer adicional produção de açúcar. Enquanto o urso continua diligentemente a comer, já o joão-pestana começa a visitar estas espécies arbóreas. A maioria das outras espécies parece ter reservatórios maiores, continuando a realizar com apetite a fotossíntese sem interrupções até às primeiras fortes geadas. Chega então o momento de parar e suspender todas as atividades. Um dos motivos é a água, que tem que estar no estado líquido para que a árvore possa trabalhar. Se o seu «sangue» congela, então não há nada para ninguém. Quando congela, a madeira pode rebentar, como um cano de água quando está demasiado húmido. Por conseguinte, a maioria das espécies começa logo desde julho a restringir gradualmente a humidade e com isso também as suas atividades. Não são porem capazes de mudar completamente para o serviço de inverno, e isso por dois motivos. Por um lado pelo menos para as árvores não aparentadas com a cerejeira, é necessário aproveitar os últimos dias quentes do final do verão para armazenar forças. Por outro lado, a maior parte das espécies arbóreas tem ainda de fazer regressar ao tronco e raízes as reservas que estão nas folhas. É acima de tudo o verde, ou seja, a clorofila, que é dividido nos seus componentes, para que na primavera seguinte possa ser de novo introduzido em grandes quantidades na folhagem nova. Ex-

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traído este pigmento, emergem os tons amarelos e castanhos, os quais antes também já existiam. São compostos por carotenos e têm possivelmente uma função de alerta. É por esta altura que os piolhos das plantas e outros insetos procuram abrigo nas fissuras da casca, de modo a protegerem-se das baixas temperaturas. As árvores saudáveis sinalizam a sua capacidade de resposta para a primavera seguinte através da folhagem outonal intensamente brilhante. Para a descendência de piolhos e companhia isto não dá lá muito jeito, uma vez que essas árvores podem reagir com toxinas particularmente fortes. É por isso que procuram exemplares mais fracos e não tão coloridos.

Mas porquê todo este esforço? (...)

A vida secreta das árvores, Peter Wohlleben, Editora Pergaminho, 2016

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rede de museus do douro

A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!

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Casa do Conde, Lumbrales, Espanha ©2005

A Casa do Conde

Casa do Conde, Lumbrales, Espanha ©2023, Javier Barahona/Casa do Conde

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A Casa do Conde, em Lumbrales, Espanha, deve o seu nome a D. Ricardo Pinto da Costa Fernandes Reis, nascido em 1825, em Vila Nova de Gaia. Foi agraciado com o título de Conde de Lumbrales em 1888, pelo Rei Afonso XIII, como reconhecimento pelo seu esforço de ligar por via-férrea Portugal a Espanha.

Atualmente, esta casa alberga o Centro de Receção de Visitantes do Território Vetón que engloba vestígios patrimoniais da cultura vetona conservados em Lumbrales e Yecla de Yeltes, que datam desde os últimos séculos do I milénio a.C à Romanização.

No interior, o visitante tem ao seu dispor informações que permitem explorar o Território Vetón, salas com vestígios arqueológicos e outras com recriações do ambiente em que viveu Ricardo Pinto da Costa.

Em 2015, a Casa do Conde aderiu à Rede de Museus do Douro e ao longo dos anos tem participado nas atividades organizadas pela MuD, tal como a adesão ao Passaporte e a colocação da Placa MuD nas suas instalações.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Segunda a quinta 11h00 | 14h00 e 16h00 | 20h00 » Sexta 11h00 | 14h00 e 16h00 | 18h00 » Sábados, Domingos e feriados 11h00 | 14h00 e 16h00 | 19h00 Bilhete: gratuito Audioguias: 1 € (crianças até 8 anos gratuito) Audioguias: 0,50€ para grupos +10 pessoas, estudantes, reformados Contactos: 0034 9235 122 070 territorioveton@gmail.com Rua Ricardo Pinto da Costa, 1 37240 Lumbrales, Salamanca Espanha Website https://pt.lumbrales.es/casa-conde-portugues Facebook https://www.facebook.com/lumbrales Instagram https://www.instagram.com/aytolumbrales/ Twitter https://twitter.com/Lumbrales Youtube https://www.youtube.com/channel/UCKFkEb8Zyim2fFgFv0jmDMQ

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MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA Patente durante o mês de janeiro, no Museu do Côa.

MUSEU DO VINHO, S. JOÃO DA PESQUEIRA Comemoração do Dia Internacional do Vinho do Porto | 27 de janeiro: » Workshop » Jantar | Tertúlia » Noites no Museu com música ao vivo

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: De segunda a domingo: das 10h00 às 18h00 //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: Todos os dias das 09:00 às 17:30 Bilhete: 7€ Passaport Mud: 20% desconto.

Contactos: museugeral@arte-coa.pt 279 768 260 Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa

Bilhete: 4€ Passaport Mud: 20% desconto Contactos: mvp@sjpesqueira.pt 254 489 983 Avenida Marquês de Soveral, n.º 79 5130 – 321 S. João da Pesqueira

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MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU) » Exposição de Pintura e Artesanato de António Oliveira | Patente até dia 26 de janeiro.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » sábados, domingos e feriados: mediante marcação prévia Bilhete: gratuito.

Contactos: museum@cm-tabuaco.pt 254 787 019 Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço

MUD

NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO Durante o mês de janeiro além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também es tará patente ao público a exposição Rui Pires na Coleção Museu do Douro.

Inaugura dia 20 de janeiro e ficará patente até dia 26 de maio.

INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: De segunda a domingo: Inverno: 10:00 às 17:00 Verão: 10:00 às 18:00 Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 20% desconto Contactos: 259 950 073 museu.favaios@cm-alijo.pt Rua Direita, 21 5070 – 272 Favaios

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© site CM Peso da Régua

ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS

PROVA DE VINHOS WINE TASTING

O Museu - "Adega das Giestas Negras " é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (de 12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola.

Marcação / booking / reservátion:

Durante o mês de outubro estarão ao dispor dos visitantes, para além da visita guiada ao museu, programas de visita guiada às instalações de vinificação e envelhecimento, bem como a degustação dos seus vinhos.

Horário de funcionamento: » segunda a sexta: Das 10:00 às 16:00; » Aos fins de semana sob marcação prévia;

» 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi » sábado por reserva / saturday by reserva tion / samedi sur reservation

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto Passaporte Mud: 20% desconto Contactos: 254 920 214 | 965 519 991 coimbrademattos@gmail.com Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura

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Atividades associadas a esta exposição, durante o mês de janeiro: Dia 22 de janeiro | pelas 15h00 | Oficina para famílias, com crianças a partir dos 8 anos (min.

4/máx.20) Inscrições através de serviçoeducativo@cm-mirandela.pt ou 278 200 290

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a domingo: Das 9:00 às 18:00; Marcação prévia Bilhete: gratuito Contactos: 278 201 590 museu@cm-mirandela.pt Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela

MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES Exposição "João Sarmento Pimentel – Rua Itacolomi, 258" | de Júlia Rocha | Patente no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes (MATL) de 19 de janeiro a 31 de maio.

Proveniente de um projeto de mestrado para a UTAD, acerca do espólio de Sarmento Pimentel, a exposição João Sarmento Pimentel – Rua Itacolomi, 258, apresenta-se como eixo central das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril em Mirandela. Trata-se de prestar homenagem a esta figura que, para além de ser o patrono da Biblioteca Municipal, que guarda o seu espólio, foi também o decano maior e líder da oposição à ditadura portuguesa no Brasil a partir de 1927. Pretende-se, a partir dela, fazer coincidir um conjunto de atividades que enalteçam este exilado político, festejando também a liberdade e a cultura para a democracia.

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Bernardo Lemos (Roteiro das Minas) Guia dos Serviços Educativos em Pontos de Interesse Geológico e Mineiro em Vila Real Museu e Jardim Geológico da UTAD - Elisa Preto Gomes; AOuro Tresminas e Jales - Patrícia Machado; Ecomuseu de Barroso (Centro Interpretativo Minas da Borralha) - José Carlos Alves; Museu do Volfrâmio de Cerva - Ricardo Carvalho Parque Arqueológico do Vale do Terva Cristina Barros 12h30 | Entrega dos Prémios do Curso de Técnico Guia de Interpretação e Gestão do Património Geológico e Mineiro 2023 13h00 | Almoço 14h00 | Visita ao Percurso Turístico do Jardim Geológico com a Plataforma Zoomguide.app (Elisa Preto Gomes, Museu e Laboratório de Geologia da UTAD)

MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL Serviços Educativos em Pontos de Interesse Geológico e Mineiro de Portugal 2023-2024 AFCD- Ação de Formação de Curta Duração Público em Geral, agentes de turismo e professores 10 de janeiro | programa: 9h00 | Visita à exposição “Mineiro. Um Coletivo” no Museu de Geologia Fernando Real 9h30 | Abertura dos trabalhos (Auditório Geociências) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | Emídio Gomes (Reitor) Escola de Ciências da Vida e do Ambiente | Raquel Chaves (Presidente) Departamento Ciências da Educação | Conceição Azevedo (Diretora) Câmara Municipal de Vila Real | Alexandre Favaios (Vice-Presidente) Centro de Formação de Vila Real | Carlos Santos Silva (Diretor) 10h00 | Comunicações 10 anos do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal |

16h00 | Agência de Ecologia Urbana Visita à exposição ”Oceano : Berço da Vida e Motor do Clima" Palestra: “Ser ou não ser o fim do mundo: como posso ajudar a minimizar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas” Artur Sá (Dep. Geologia, UTAD); “O Aquecimento do Oceano Global e suas Consequências - uma Reflexão a propósito dos Novos Recordes de 2023” Margarida Liberato (Dep. Engenharias, UTAD); 18h00 | Encerramento Custo: 10 euros Link para inscrição: https://www.utad.pt/gform Informações : xazevedo@utad.pt 259350237 ou museugeo@utad.pt

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//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Dias úteis: Das 9:00 às 17:00; Visita guiada: 1€ Passaporte Mud: 50% desconto Contactos: 259 350 351 museugeo@utad.pt Edifício Fernando Real, Quinta de Prados | 5001 – 801 Vila Real

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loja museu do douro Novidades de janeiro. na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/

loja museu do douro & restaurante 44

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restaurante a companhia //MAIS INFORMAÇÕES:

» Facebook: www.facebook.com/ acompanhia.pt » Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com » Contacto: 93 215 01 01

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prisma do visitante

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Ficha técnica: Título: Museu do Douro Subtítulo: Newsletter Nome do Editor: FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO Periodicidade: mensal URL: https://issuu.com/museudodouromd ISSN 2795-5877

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museu do douro newsletter

geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua