Conservación Preventiva

Page 1

c u a d e r n illo

t e c n ic o

ba

I

lE r!

p ro g ra m a

d e c a p a c it a c iรณ n

~m."'ยก[M 11-

191111n., ยกWiI p a t r im o n io

e n s o p o rte p a p e l


Y A R C H IV O

MUSEO H IS T Ó R IC O

P ro g ra m a

M ARTA

SAM ATÁN

d e c a p a c it a c ió n

en

,

CONSERV ACION PREVENTIVA d e l p a t r im o n io

e n s o p o rte

papel

PROF.CONSERVADORA FELlSA INES LOVAGLlO C u a d e r n illo t é c n ic o N ° 1

"P o rq u e

e n e l fo n d o ,

id e n t if ic a ,

lo q u e

lo q u e

n o s a le ja r á

lo q u e h a b r á d e le g it im a r n o s c o s tu m b re s , (S á n c h e z

h a b rá

d e s a lv a r n o s ,

d e la m a n ip u la c ió n s e r á la p e r d u r a c ió n

d e n u e s tra

m e m o r ia

J u lio , A P le n a

lo q u e

y

d e n u e s tra s

e x is t e n c ia l" .

V o z , p .1 3 .)(1 )

nos

e l o lv id o ,


UNIVERSIDAD NACIONAL DEL LITORALbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA S e c re ta ría

d e C u lt u r a

M useo

y A r c h iv o

"M a rta

S a m a tá n "

H is t ó r ic o


M useo

y A r c h iv o

S e c re ta ría

H is t ó r ic o

d e C u lt u r a

U n iv e r s id a d

N a c io n a l

d e l L it o r a l

Staff E la b o r a c ió n P r o f . F e lis a

I n e s L o v a g lio

D ia g r a m a c ió n R o s a le s

y d is e ñ o

S a n t ia g o

"M a rta

d e la

S a m a tá n "


TemarioIHGFEDCBA 1

EA

N iv e l d e l P r o g r a m a d e C a p a c it a c ió n .

I M o d u lo :

a la

" I n t r o d u c c ió n

C o n s e r v a c ió n

P r e v e n t iv a

l/Modulo: L a g e s t ió n d e la P r e s e r v a c ió n . M a n t e n im ie n t o

d e C o le c c io n e s .

1 1 IM o d u lo :

M a n ip u la c ió n

y m a n e jo

d e l D o c u m e n to .

I V M o d u lo :

S o p o rte s

y

t in t a s - V M o d u lo : F a c t o r e s d e d e t e r io r o I

V M o d u lo :

T é c n ic a s b á s ic a s d e C o n s e r v a c ió n

p r e v e n t iv a .

V I M o d u lo :

P ro te c to re s

y U n id a d e s

d e C o n s e r v a c ió n .

VI/Modulo: C o n s e r v a c ió n d e F o t o g r a f í a s I


-9 -

PRESENTACiÓNbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA En

re s p u e s ta

a esas

n e c e s id a d e s ,

e s t a in ic ia t iv a d e a p o r t e b ib lio g r á f ic o ,

p re s e n ta m o s

c o n la in t e n c ió n

d e o f r e c e r u n a s e r ie d e p u b lic a c io n e s

A p a r t ir d e a ñ o 2 0 0 6 , e l M u s e o y A r c h iv o la U n iv e r s id a d

N a c io n a l

e s t r u c t u r a c ió n

H is t ó r ic o d e

d e l L it o r a l d ie r o n

in ic io a la

d e u n a p o lí t ic a d e p r e s e r v a c ió n

c io n a l c o n la p r io r id a d

d e p la n if ic a r y c o m e n z a r

r e a d e c o n s e r v a c ió n

d e s u a c e r v o , in c lu y e n d o

u n o d e lo s a s p e c t o s

f u n d a m e n t a le s

c a p a c it a c ió n

d e a g e n te s ,

a b a rc a ra

lo s p r in c ip a le s

a s p e c to s

d e l b ie n c u lt u r a l.

d e e s e p la n t e o C u a d e r n illo s

la

a o tra s

f o r m u la c ió n en

y que

q u e c a r a c t e r iz a n

Com o

la

p a r t e t a m b ié n

in t e g r a l s u r g e la p u b lic a c ió n

T é c n ic o s

de

in s t it u c io n e s

d e n o r m a s y c r it e r io s g e n e r a le s ,

p r e s e r v a c ió n

la t a com o

u n p ro g ra m a

o b je t iv a n d o

d e u n a p o lí t ic a q u e a u x ilia s e la e la b o r a c ió n

in s t it u -

d e e s to s

y a p a r t ir d e l p r o b le m a ,

p o r to -

q u e f a c ilit e n

el

a b o r d a je d e lo s t e m a s d e s a r r o lla d o s

d u ra n te e l tra n s -

c u rs o d e l p ro g ra m a

a n t e s m e n c io n a -

d e c a p a c it a c ió n

d o y tra ta r d e a c e rc a r a u to re s d e c o n s u lt a

b ib lio g r a f í a

y s it io s d e I n t e r n e t e s p e c ia liz a d o s

te m a . L o s te x to s s id e r a m o s

b r in d a n d o

a b a rc a rá n

im p r e s c in d ib le s

t o y a d m in is t r a c ió n

de

re fe re n te s

p ro g ra m a s

p r e v e n t iv a

d e l p a t r im o n io

d e g e s t ió n

d e c o le c c io n e s ,

p la n if ic a c ió n

lo s c o n t e n id o s

a l p la n e a m ie n -

de

e n s o p o rte

c o n s e r v a c ió n p a p e l: p o lí t ic a

c o n t r o l m e d io a m b ie n t a l,

p a r a la p r e v e n c ió n

d e e m e r g e n c ia s

o s in ie s t r o s ,

y re s p u e s ta

a lm a c e n a je T é c n ic a s

la c ió n , f a c t o r e s

d e d e t e r io r o .

d e lib r o s , f ilm e s , f o t o g r a f í a s e t c : t r a n s it a r

" c o n s e r v a c ió n "

y " r e s t a u r a c ió n "

en caso

y m a n ip u -

c ió n p r e v e n t iv a

t e s a u d io v is u a le s ,

en el

que con-

d e c o n s e rv a y s o p o r-

la s d if e r e n c ia s p a ra

un

e n tre

in t e n t o

de

d o s c o n o c id o s ,

q u e s e p r e s e n t a a la h o r a d e c a p a c it a r

e s c la r e c im ie n t o

d e la s d if e r e n c ia s

y lo s a s p e c t o s q u e

y c a p a c it a r n o s

d e b id o a

d e f in e n

u n a ; y p o r ú lt im o

p re s e n ta r

e n id io m a

e s p a ñ o l.

im p r e s c in d ib le s e l c u id a d o p r o f u n d iz a r s e r v a c ió n

la e s c a s e z

M a n u a le s

p a r a g u ia r a l t é c n ic o

d e l p a t r im o n io a s p e c to s p r e v e n t iv a .

d e p u b lic a c io n e s

s u c in t o s

com o

y c la r o s

son

q u e s e in ic ia e n

p a r a q u ie n

m á s e s p e c í f ic o s

s o b re

n e c e s it e la c o n -

a cada

d e a b o r d a r lo s d ia g n ó s t ic o s E s te

a p o rte

p a ra fu tu ra s t r a b a jo

te n d rá

p o r f in a lid a d

p u b lic a c io n e s ,

m e d ia n t e

la f o r m a

d e c o n s e r v a c ió n . y com o

s e r v ir

de

base

h e r r a m ie n t a

la c u a l c a d a in s t it u c ió n

de

c u lt u r a l p u e -

d a c r e a r s u p r o p ia p o lí t ic a d e p r e s e r v a c ió n .


-10-

CAPITULO IIHGFEDCBA d o c u m e n t a l baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 . E l p a t r im o n io

Una

p a rte

fu n d a m e n ta l

la h u m a n id a d c u m e n t a l.

Según

la d e f in ic ió n

p a r t e d e l p a t r im o n io c u a lq u ie r

d e l p a t r im o n io

e s ta c o n fo rm a d a

época

d e la

d o c u m e n t a l,

g e n e ra d o s ,

c u lt u r a l d e

p o r e l p a t r im o n io UNESCO

do-

"F o rm a n

lo s d o c u m e n t o s

c o n s e rv a d o s

de

o r e u n id o s

e n e l e je r c ic io d e s u f u n c ió n p o r c u a lq u ie r o r g a n is m o

o

c ió n y p r o t e c c ió n e n c o n s e r v a c ió n ,

o t r a s e n t id a d e s

e l e s ta d o u

p ú b lic a s y p o r la s p e r s o n a s

p r iv a d a s ,

T e n ie n d o e n c u e n t a lo d is p u e s t o e n e l a r t í c u lo 1 6 d e y p e rs o n a s c o m p e te n te s p r e s e r v a c ió n

u n a m a n if e s t a c ió n

s e r h u m a n o , y q u e d ic h o p a t r im o n io c e s a n te m e n te

am enazado.

q u e la c r e a c ió n d e a r c h iv o s lo s p r in c ip a le s lo s v a lo r e s

m e d io s

s e e n c u e n tra

C o n s id e r a m o s d o c u m e n t a le s

p a r a d e t e r m in a r

d e l p a t r im o n io

es uno de

e l s e n t id o

de

c u lt u r a l y p e r m it ir s u c o m -

p r e n s ió n , id e n t if ic a c ió n y r e c o n o c im ie n t o . c o n s id e r a m o s

in -

t a m b ié n ,

q u e la r e s p o n s a b ilid a d

P o r lo t a n t o ,

d e la c o n s e r v a -

p a r t ic ip e n e n la f ija c ió n d e la s

d e l p a t r im o n io

c u lt u r a l y s u r e s p e c t iv a

p a r a e s t a g e n e r a c ió n

E s d e c ir , e n t e n d e m o s

c u lt u r a l c o n s t it u y e

e x c e p c io n a l d e la o b r a c r e a t iv a d e l

e n to -

la C a r t a d e V e n e c ia , " e s e s e n c ia l q u e lo s o r g a n is m o s

r e la c io n a d o

q u e e l p a t r im o n io

a lo s r e s p o n s a -

q u e in t e r v ie n e n

g e n t e e n g e n e r a l.

c a r a c t e r í s t ic a s

C o n s id e r a m o s

n o s ó lo in c u m -

d a s la s e s c a la s d e lo s p o d e r e s p ú b lic o s , a s í c o m o a la

f í s ic a s o ju r í d ic a s , g e s t o r a s d e s e r v ic io s p ú b lic o s e n lo c o n la g e s t ió n d e d ic h o s s e r v ic io s " .

a lo s p r o f e s io n a le s ,

b le s p o lí t ic o s y a d m in is t r a t iv o s

e n t id a d d e c a r á c t e r p ú b lic o , p o r la s p e r s o n a s ju r í d ic a s e n c u y o c a p it a l p a r t ic ip e m a y o r it a r ia m e n t e

d e l c it a d o p a t r im o n io

b e a s u s p r o p ie t a r io s , s in o t a m b ié n a lo s e s p e c ia lis t a s

y la s f u t u r a s " .

q u e e l d e s c u id o

c ia s o b r e e l c u id a d o d e l p a t r im o n io

in t e r p r e t a r c o m o a c t o in t e n c io n a l, c o m o la

L a C a r t a d e V e n e c ia

UNESCO.

t e lo s s ig u ie n t e s p a t r im o n io m e n s a je

c o n c e p to s

lo m a n if ie s t a

e s t a b le c e

c o n re s p e c to

c u lt u r a l d e lo s p u e b lo s :

e s p ir it u a l

o n e g lig e n -

c u lt u r a l s e p u e d e

del pasado,

c la r a m e n a l v a lo r d e l

"C a rg a d a s

la s o b r a s

de un

m onum en-

t a le s y d o c u m e n t a le s

d e lo s p u e b lo s c o n t in ú a n

d o e n la v id a p r e s e n t e

e l t e s t im o n io

s ie n -

v iv o d e s u s t r a d i-


-11-

CAPITULO

11ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 11. L a c o n s e r v a c ió n

ciones seculares. La humanidad, que cada día toma conciencia de la unidad de los valores humanos, los considera como un patrimonio común, y de cara a las generaciones futuras, se reconoce solidariamente responsable de su salvaguardia. Debe transmitirlos en toda la riqueza de su autenticidad. Por lo tanto, es esencial que los principios que deben presidir la conservación y la restauración de los monumentos culturales sean establecidos de común y formulados en un plan internacional dejando que cada nación cuide de asegurar su aplicación en el marco de su propia cultura y de sus tradiciones".

p r e v e n tiv a . C o n te x to in te m a c io n a l.

Desde la antigüedad la protección del patrimonio cultural ha sido una preocupación; la actividad en esta materia se ha incrementado en las cinco últimas décadas. Las leyes modernas de conservación del patrimonio comenzaron a aparecer en Europa y en América Latina a finales del siglo XIX y principios del XX. Para 1919 la protección del patrimonio aumentó de rango al ser incluida por primera vez en una Constitución, (la alemana de la República de W eimar), que abordaba la defensa global del patrimonio histórico del Estado al reconocer una titularidad pública sobre el patrimonio histórico del país. Posteriormente se realizaron los primeros esfuerzos por parte de los organismos internacionales para tomar decisiones ácerca de la conservación del patrimonio mundial. La Sociedad de Naciones, con sede en Ginebra, constituyó la Comisión Internacional de Cooperación Intelectual, con el objetivo de potenciar las relaciones culturales de los distintos países. Esta Comisión fue la encargada de organizar la Confe-


-12-rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

rencia Internacional de Atenas para la tutela y conservación del patrimonio arquitectónico, celebrada en la capital griega en 1931, Y cuyo resultado fue la redacción de la Carta de Atenas, primer documento internacional en materia de conservación y restauración. Posteriormente la Organización de la Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), fundada en 1946, impulsó la idea de un patrimonio cultural común. Una idea un tanto compleja y limitada, ya que se refiere al reconocimiento de una sola civilización en el mundo -la occidental- y su contribución al desarrollo de todos los pueblos, que intentaba crear un elemento de unión entre las sociedades. En 1970, en la Conferencia General de la XVI Reunión en París, en una de las consideraciones se dijo que:[" ..."] los bienes culturales son uno de los elementos fundamentales de la civilización y de la cultura de los pueblos y que sólo adquieren su verdadero valor cuando se conocen con mayor precisión, su origen, su historia y su medio".

El 17 de octubre de 2003 la UNESCO establece los siguientes principios a cerca de la destrucción intencional del patrimonio cultural. Cooperación para la protección del patrimonio cultural. 1. Los Estados deberían cooperar entre sí y con la para proteger el patrimonio cultural de cualquier acto de destrucción intencional. Tal cooperación entraña como mínimo: a) facilitar e intercambiar información sobre circunstancias que traigan aparejado un riesgo de destrucción intencional del patrimonio cultural; b) efectuar consultas en caso de destrucción efectiva o inminente del patrimonio cultural; e) considerar la posibilidad de prestar asistencia a los Estados, previa petición de los mismos, en las labores de promoción de programas educativos, sensibilización y creación de capacidad para prevenir y reprimir cualquier acto de destrucción intencional del patrimonio cultural; d) a petición de los Estados interesados, prestar asistencia judicial y administrativa UNESCO


-13-ZYX

1 1 . 2 .L a c o n s e r v a c ió n p r e v e n t iv a . C o n c e p t o s .

para reprimir los actos de destrucción intencional del patrimonio cultural. 2. Con miras a una protección más completa, se alienta a los Estados a que adopten todas las medidas pertinentes, de conformidad con el derecho internacional, para cooperar con otros Estados interesados a fin de declararse jurídicamente competentes y prever penas efectivas que sancionen a las personas que hayan cometido u ordenado los actos mencionados anteriormente. Se establece la responsabilidad penal individual, con independencia de la nacionalidad de esas personas y del lugar en que se hayan perpetrado dichos actos.

La expresión "conservación preventiva" es un concepto moderno e importante que nos obliga a modificar nuestros hábitos, nuestro modo de trabajo y que, por eso, deberá ser introducido en los cursos de formación de toda persona que se proponga trabajar con el patrimonio. De hecho, el concepto no es verdaderamente nuevo. Ya en el siglo XIX, Adolphe Napoleón Didron escribía: "Conservar lo más posible, reparar lo menos posible, no restaurar a ningún precio", dejando entender que se debería intervenir lo menos posible sobre el objeto para asegurar la autenticidad de su mensaje. En el curso de ese siglo, con la apertura de numerosos museos, el crecimiento de las colecciones ya existentes y la creación de nuevas colecciones, la masa de los objetos sobre los que "habría que intervenir" aumentó vertiginosamente. Tanto que el restaurador clásico fue rápidamente desbordado provocando que en numerosas instituciones que custodiaban valiosos fondos y colecciones, comenzaran a acumularse objetos, en depósitos


-14-rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

malsanos, conllevando la inevitable consecuencia, que el patrimonio sufriera daños irreversibles. En los años 1970, Garry Thomson, en vista de los problemas creados por la instalación tan sistemática de la climatización en las galerías de pintura, demostró la importancia del control del clima en torno de las colecciones. Lo mismo hizo con la luz. De esta época data el dicho: "un mal restaurador puede destruir un objeto por mes, pero un mal conservador puede destruir una colección entera en un año". Ante la amplitud de las destrucciones constatadas y documentadas, el Centro internacional de estudios para la conservación y la restauración de los bienes culturales - ICCROM, lanzó un curso de tres semanas sobre la conservación preventiva, y Museum publicó un número especial titulado "La conservación, un desafío a la profesión" (VOL. XXXIV NO 1, 1982). La idea de que habría que cambiar de actitud si se quería asegurar un futuro a las colecciones, fue ganando terreno lentamente, pero faltaban una reflexión

organizada y la puesta en práctica de los programas. La creación, en 1994, de un Diploma de Estudios Especializados en Conservación Preventiva, en la Universidad de la Sorbone resultó un antecedente muy concreto en la afirmación de la disciplina en el ambiente científico. En Argentina, podemos afirmar que desde hace mas de una década se aprecia como la rueda del interés, la concientización y la preocupación ha comenzado a girar, lenta pero ininterrumpidamente, poniendo en marcha proyectos e iniciativas a distintos niveles, estatales y privados, y trasladando los resultados a congresos de activa participación. Aunque el verdadero protagonismo de la prevención en el cuidado del patrimonio se garantizará cuando se reconozca como imprescindible la presencia de un cargo de conservador en los archivos, bibliotecas y museos, y el mismo tenga la debida formación y capacitación.


-15-

1 1 . 3 .L a c o n s e r v a c ió n p ro fu n d o

p r e v e n t iv a :

u n c a m b io

d e m e n t a lid a d rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Conservación, restauración, preservación. Para algunos, palabras utilizadas indistintamente y para otros al contrario, con significados bien específicos. Gaél de Guichen, un pensador líder en este campo, plantea que la profesión jamás ha definido estos términos, cosa que por su parte, tampoco hizo la mayoría de los organismos nacionales o internacionales. Corno ejemplo es suficiente tomar al ICCROM (Centro internacional de estudios para la conservación y la restauración de los bienes culturales) cuyo nombre indica claramente dos orientaciones diferentes: la conservación y la restauración. El Consejo Internacional de Museos -ICOM- por su parte, tiene un Comité internacional de Conservación ¿pero quién se ocupa entonces de la restauración? A nivel nacional, y para no citar más que dos países: Italia tiene un Instituto Central de Restauración. ¿Eso quiere decir que en Italia no existe la conservación?, mientras que Canadá, tiene un Instituto Canadiense de Conservación, lo que daría a entender que allí la restauración no tiene lugar.

¿Cómo definir hoy la conservación preventiva? Es urgente delimitarla y definir su objetivo. La conservación preventiva es "el conjunto de las acciones destinadas a asegurar la salvaguarda (o a aumentar la esperanza de vida) de una colección o de un objeto". Algunas de esas acciones serán directas, otras indirectas. Algunas serán muy generales (adopción de una ley), otras muy específicas (control de la luz). Ciertas acciones, finalmente, serán tarea del administrador (provisión de los fondos necesarios), del arquitecto (elección del tipo de materiales para el edificio), del conservador (implementación de un plan de conservación preventiva global, de un inventario, aceptación o no de préstamos de objetos sensibles), del restaurador la aplicación de técnicas especiales directamente sobre los objetos y también, de los educadores (sensibilización del público sobre los problemas y la manipulación para la salvaguarda de las obras). De hecho, todo el personal de una institución tiene, cualquiera sea su cargo, responsabili-


-16-rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

/ 1 . 4 . L a c o n s e r v a c ió n

y la

t e r m in o lo g í a .

dades de conservación preventiva. La conservación Existen dos corrientes diferentes en conservación. preventiva parte de la constatación que todo objeto La anglosajona, que se divide en otras dos disciplinas: la Preservación, que determina las medidas preventipuede desaparecer en cualquier momento y que con él desaparece un mensaje que el personal tiene la vas de permanencia y durabilidad de los documentos y la Conservación, que establece las medidas a tomar responsabilidad de transmitir (y dicho sea de paso para la restauración de los documentos deteriorados. [se le paga para hacerla!). y la corriente latina, en la que se considera una úniLa conservación preventiva requiere un cambio proca disciplina: la Conservación, presenta dos vías de fundo de mentalidad: Quien ayer pensaba en objetos, actuación diferentes: la conservación preventiva o hoy debe pensar en colecciones; quien pensaba en preservación y la restauración. Por esto, el término salas, debe pensar en edificios. Quien pensaba en conservación, con frecuencia, se confunde con el de semanas, debe pensar en años. Quien pensaba en preservación, algo que no sucede con el de restaurapersonas, debe pensar en equipos. Quien pensaba en gasto a corto plazo, debe pensar en inversión a lar- ción, porque las actividades de este último proceso se encuentran muy bien delimitadas entre los profesiogo plazo. Quien pensaba estrecho, debe pensar amnales y técnicos dedicados al cuidado del patrimonio. plio. Quien pensaba en el día a día, debe pensar en Todos coinciden, de una manera o de otra, en que la programas y prioridades. La conservación preventiva restauración es el conjunto de técnicas orientadas a consiste en tomar un seguro de vida para el futuro de intervenir en el objeto dañado, no sólo para detener el las colecciones. Sólo las especies desarrolladas aseproceso de deterioro, sino para recuperar sus condiguran sus bienes para el porvenir y ya es tiempo de ciones anteriores o su forma original. que con el patrimonio nos comportemos como tales.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA


-17-

El Nuevo Pequeño Larousse define estos vocablos de la siguiente manera: conservar, mantener en buen estado; preservar, defender contra algún daño o peligro; restaurar, recobrar, recuperar, reparar, poner nuevamente en su primitivo estado. El Diccionario de Terminología Archivística, por su parte, plantea que la conservación es el conjunto de procedimientos y medidas destinadas a asegurar, por un lado, la preservación o prevención de posibles alteraciones físicas en los documentos, y, por otro, la restauración de estos, cuando la alteración se ha producido. Según la definición sugerida por la American Library Association (ALA), la preservación se refiere a las actividades asociadas con el mantenimiento de materiales de bibliotecas, archivos o museos para su uso, en la forma física original o en algún otro formato, y la conservación al tratamiento de materiales de bibliotecas y archivos, obras de arte y objetos de museos para estabilizarlos físicamente, y mantener su supervivencia durante el mayor tiempo posible en su forma original.

Guichen define la conservación como "la aplicación de un conjunto de medidas directas e indirectas tendientes a aumentar la esperanza de vida de los documentos". Por su parte, Vaillant, plantea que la conservación puede definirse como "el conjunto de medidas de seguridad y control que procuran evitar pérdidas y daños, y cuyo objeto es prolongar la vida del material cultural guardado en bibliotecas, archivos y otros centros de información". Crespo y Viñas, consideran a la conservación como "el mantenimiento de algo en buenas condiciones físicas y que ésta se consigue, cuando se evita el deterioro o destrucción de un objeto o se repara, si ha sufrido daños que le impidan o pongan en riesgo el cumplimiento de su función". Viñas y Viñas, afirman que la conservación es "el conjunto de operaciones que tienen como objeto prolongar la vida de un ente material, merced a la previsión del daño o a la corrección del deterioro". Es difícil determinar con exactitud el significado concreto de cada uno de los términos. Las impre-


-18-rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

cisiones conceptuales en la disciplina, a la que se suma la aparición de otras denominaciones como son: conservación preventiva, mantenimiento de colecciones, preservación de materiales, políticas de preservación y políticas de conservación, entre otros, han generado que algunos profesionales los empleen indistintamente y que otros, por el contrario, le adjudiquen significados bien específicos. No obstante la diversidad de términos el objetivo es la prevención del deterioro, no del documento particular sino, con una perspectiva más amplia, el cuidado preventivo de la colección. Conservar, por tanto, es mantener las propiedades físicas y funcionales de los documentos, con independencia del soporte, con el objetivo de lograr el cumplimiento de su finalidad: la transmisión de la información. Al respecto, Cunha, considera que "más que tratar a los documentos dañados o deteriorados, la conservación, si ha de ser útil a los fines perseguidos, debe tender a ser preventiva". Prevención, según el

"Diccionario de Terminología Archivística", es el "conjunto de procedimientos intelectuales y mecánicos destinados a asegurar la perdurabilidad de los documentos. Gómez, entiende por conservación preventiva: "todas aquellas acciones que tienden a evitar los posibles daños futuros de un bien cultural, gracias al conocimiento previo y el control de los riesgos potenciales de deterioro". El conocimiento exhaustivo de los factores de deterioro ayuda a estructurar una adecuada política de conservación, basada en planes a corto, mediano y largo plazo, con la perspectiva de menos restauración y más prevención.


-19-

1 1 . 5 .L a c o n s e r v a c ió n

p r e v e n t iv a

e n e l m e d io

a c a d é m ic o rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA y p r o f e s io n a l.

El término "conservación", en el ámbito de los archivos y bibliotecas, hace referencia a todas aquellas medidas destinadas a proteger adecuadamente los documentos, con el fin de prolongar su utilización en condiciones óptimas durante el mayor tiempo posible. A lo largo de estos últimos 25 años, el protagonismo de la Conservación como disciplina" que agrupa, desde el punto de vista de la corriente latina, a la Preservación y a la Restauración, ha ido aumentando debido a la conciencia social y académica sobre la importancia de dotar a las nuevas generaciones de conocimientos teóricos y prácticos adecuados para la eficiente conservación de los documentos. Esta toma de conciencia también ha surgido como consecuencia del rico Patrimonio Documental que tenemos en nuestro país, y la necesidad imperiosa de su preservación y la restauración de los documentos ya deteriorados. Por todas estas razones las instituciones académicas deberían ir adecuando los planes de estudio para brindar a los estudiantes una sólida

formación en el tema de la protección del patrimonio para evitar las pérdidas irreparables que ocurren diariamente en nuestro país. En la actualidad las diplomaturas de las universidades del mundo, dedican créditos a estas disciplinas. Los contenidos formativos, tanto teóricos como prácticos, y el número de créditos, varían en función de la importancia que se dio a estos conocimientos a la hora de realizar los planes de estudio. La inclusión de esta disciplina en los estudios universitarios destaca igualmente el interés, por parte de los alumnos, en adquirir estos conocimientos necesarios para su completa formación. Si fuera imposible la inclusión de esta disciplina en el plan curricular de una tecnicatura o licenciatura, se pueden adoptar diversas fórmulas, como los seminarios voluntarios, que viene realizando desde el año 1995 la Escuela Universitaria de Biblioteconomía y Documentación de la Universidad Complutense de Madrid, celebrando cada año varios seminarios sobre diferentes as-


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rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

pectos de la conservación preventiva del patrimonio y que resultan de gran aceptación e interés. Y que ofrecen como posibilidad de capacitación en esta importante rama del conocimiento para la completa formación de archivistas, bibliotecarios y museólogos en la gestión del patrimonio cultural. Esta modalidad, dentro de la universidad, será destinada a profesionales que no han tenido una formación en técnicas de conservación y necesitan cursos de especialización en esta disciplina. El papel de la Conservación Preventiva del patrimonio en el ámbito universitario de las Ciencias de la Documentación ha sido de gran importancia desde el comienzo de estos estudios, y que a medida que las nuevas tecnologías avanzan debemos ir formando nuevas generaciones de profesionales capaces de implantar medidas preventivas y técnicas de restauración para los nuevos soportes y materiales, y mejorar las medidas y técnicas para la conservación de los documentos antiguos. Compartiendo este cri-

terio sobre la importancia y urgencia de la formación de los jóvenes en el campo de la conservación del patrimonio, la Universidad Nacional del Litoral lleva a cabo desde el año 2006 el Programa de Capacitación en Conservación Preventiva de Documentos en Soporte Papel, con un modulo mensual de cinco ho• ras académicas, y un total de ocho módulos anuales, en tres niveles de complejidad. Estos seminarios tienen el reconocimiento del Ministerio de Educación y Cultura de la Provincia de Santa Fe en los niveles 1 y 11. Se encuentra en trámite el reconocimiento ministerial del 111 nivel. La conservación preventiva de los bienes culturales es un tema que con urgencia debe ser explicada a los jóvenes e incluida en los planes de estudio de todas las carreras relacionadas con el patrimonio cultural. Precisamente se trata de llevar a cabo campañas de difusión sobre la preservación del patrimonio, Es una gran responsabilidad histórica cubrir el vacío de conocimientos, legislación, actitudes, y capacitación,


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que existe en determinados sectores sociales sobre el Patrimonio Cultural, sobre los la importancia que supone transmitirlo a las generaciones futuras; la existencia de una conciencia social intuitiva y fundamentada en valores estéticos y sensibles, ajena a los principios elementales sobre tutela, mantenimiento y conservación preventiva. La constatación de este gran campo de trabajo, en el ámbito de la formación para la Conservación y Protección del Patrimonio Cultural, en el que lógicamente el Conservador-Restaurador está llamado a trabajar intensamente en proyectos, campañas y programas educativos sobre la Conservación y Restauración de los bienes documentales. Se hace imprescindible tender un puente entre el archivo, biblioteca y museo con la sociedad, una unión que resulta positiva para todos, y por extensión para el conjunto del patrimonio. La sociedad da sentido al Patrimonio: lo genera y conserva. Es importante en la medida en que lo sea para ella: si no le da valor, se pierde.

Frente al empobrecimiento cultural que esta pérdida supondría, para quienes se sienten responsable del patrimonio, nos sentimos impelidos a contribuir a través de una práctica de capacitación rigurosa en la preservación de los bienes culturales y la generación de proyectos de recuperación de los mismos, completando nuestro papel de mediadores entre éstos y la sociedad. Desde la universidad impone hacer mención a lo que como conservadores y restauradores del patrimonio histórico, artístico y cultural sabemos. Ante los desastres que en muchos casos se traducen en desastres humanos, a pesar de, en algunos contados casos, de tanto manual y teoría con orientaciones acertadas, pero río asequibles en la mayoría de las veces, por no tener los medios o no encontrarse la bibliografía en el lugar necesario. Muchas veces por no existir una planificación real y detallada en caso de emergencias concretas y específicas para esa institución. La consecuencia final en muchos de


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los casos son pérdidas irreparables e irreemplazable mas un severo deterioro de nuestro patrimonio. Debemos despertar el sentido de alerta, ingenio, así como la capacidad imaginativa y de respeto para actuar correcta, rápida y ágilmente sobre aquello que se nos viene encima, en muchos casos tomando decisiones que son determinantes. Esta visto que en caso de catástrofes reales producidas o bien por la naturaleza, que es imprevisible, o bien por la mano del hombre que se podría decir que es más o menos predecible, lo que está claro es que en ambos casos se tiene que actuar de una manera correcta, rápida, ágil y sobre todo serenamente. Para esto indudablemente se necesita capacitación y entrenamientos rigurosos y muy disciplinados para la preparación y rescate ante emergencias. En las emergencias se actúa con mucha precipitación, olvidándose de que la serenidad es la mejor aliada ante los desastres, ya que el agobio, la precipitación, etc. crea el caos, con lo que conseguimos que algo que podríamos contro-

lar se nos vaya de las manos y entonces, partiendo de un desastre natural, llegamos a otro provocado por el hombre, por no tener en cuenta que hay una teoría que debemos aprender y poner en práctica. Por ello hacemos hincapié en la necesidad apremiante de hacer, con la realidad objetiva de cada centro, un manual re.al y efectivo, lo más apropiado para cada archivo, biblioteca, museo, taller, o cualquier institución que custodie patrimonio de los santafecinos.


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1 1 . 6 .C o n s e r v a c ió n

P r e v e n t í v a e n B ib lio t e c a s rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA y A r c h iv o s

Las colecciones tradicionales de Biblioteca están constituidas por un amplio espectro de materiales orgánicos: papel, tela, pieles de animales y adhesivos, entre otros. Esas sustancias orgánicas atraviesan un proceso de envejecimiento natural e inevitable (más o menos como nosotros), si bien es imposible evitar este proceso, podemos hacerla más lento-y reducir el riesgo de destrucción. Para lograrlo, se deben tomar medidas tales como la manipulación cuidadosa y la provisión de un ambiente adecuado. Las principales amenazas para el material de bibliotecas y archivos, pueden describirse en cuatro grupos:

1 . L a n a t u r a le z a d e l m a t e r ia l. 2 . E l a m b ie n t e e n e l q u e se g u a r d a n la s c o le c c io n e s . 3 . E l m o d o e n q u e e l m a t e r ia l es m a n ip u la d o . 4 . D e s a s t r e s n a t u r a le s y c a u s a d o s p o r e l h o m b r e .

1 . L a n a t u r a le z a d e l m a t e r ia l

La estabilidad química y física del material de bibliotecas y archivos depende, en gran medida, de la calidad y el procesamiento que recibieron las material primas usadas en su manufactura. A través de los siglos, las presiones de la producción en masa han reducido la calidad de muchos de los materiales que ingresan a nuestras instituciones. Por ejemplo, casi todo el papel producido después de 1850 es muy ácido, razón por la cual se está poniendo quebradizo y se autodestruirá con el tiempo. Por otra parte, los soportes modernos -microformas, discos ópticos y magnéticos, fotografías y los medios audiovisuales- también tienen problemas endógenos de preservación y necesitan ser almacenados y utilizados con cuidado si no queremos que desaparezcan prematuramente. Para poder cuidar sus fondos, una biblioteca debe realizar un honesto relevamiento del estado físico de su edificio y de todas sus colecciones, y considerar, con mucha seriedad, todos los requisitos necesa-


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rios para su preservación. No es posible cuidar las colecciones si no se formula una firme y planificada política de preservación. Sobretodo con un presupuesto limitado y con recursos también limitados, es importante que las decisiones se tomen sobre una base clara y racional, en la que se contemple incluso la política de adquisición. Se deben considerar los siguientes puntos:

B: El ambiente en que se guardan las colecciones - la importancia del ambiente, de su monitoreo y da las condiciones de almacenamiento. Obviamente no es sensato - inclusive desde el punto de vista económico - restaurar una pieza de una colección, si esa pieza regresará luego a condiciones de almacenamiento malas o inadecuadas. 1 - U b ic a c ió n d e l e d if ic io .

2 - C o n s t r u c c ió n

3 - P r e c a u c io n e s

A: Evaluación del estado de los fondos y colecciones: 1- ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ¿ E n q u é c o n d ic ió n e s t á n la s c o le c c io n e s ?

m a c e n a m ie n t o

2 -¿ Q u é

c ió n . 7 -

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3-

c o le c c io n e s

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c o le c c io n e s v e lo c id a d ru m b o

7 - ¿ H a y e s p a c io

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9 - e x h ib ic io n e s .

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e d if ic io . p a ra

5 - I I u m in a c ió n .

a lm a c e n a m ie n t o

m a t e r ia le s .

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A m b ie n t e

E m b a la je p a r a a lm a c e n a m ie n t o ,

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pueden

p r o t e c c ió n

d e p a p e l y p e r g a m in o .

E q u ip a m ie n t o

d e rn o s .

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Un am m ás

que

y la m a la v e n t ila c ió n de hongos.

p a ra

Las atmósferas muy secas causan la disminución del contenido de humedad en documentos y su papel se vuelve quebradizo. El papel también puede


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volverse quebradizo por la hidrólisis de su celulosa, causada por la acidez. La temperatura alta acelera tales cambios químicos. La Humedad relativa alta también aumenta la tasa de deterioro. Las atmósferas con polución también pueden contribuir a la degradación ácida. Los parámetros recomendables sugieren - una temperatura estable entre 16° y 18° con una tolerancia de + - 1 ° Humedad Relativa estable entre 45% y 60% con un a tolerancia de + -5%. Se deben monitorear muy cuidadosamente las fluctuaciones de la temperatura y la Humedad Relativa porque causan aún más daño que las temperaturas y humedades altas. En zonas húmedas, donde la Humedad Relativa no baja de 65% en todo el año (y es aún más alta por largos períodos), es poco realista esperar un nivel muy por debajo de 65%, a menos que la institución tenga aire acondicionado día y noche todo el año (a muy alto costo); sin aire acondicionado, en estas regiones es imperioso tener buena circulación

e-

e

e

de aire, para evitar la proliferación de hongos. Algunas medidas simples pero efectivas a tener en cuenta para el cuidado de las colecciones: 1- ZYXWVUTSRQPON No u b ic a r e s t a n t e s lim p ie z a

m a n t e n im ie n t o lim p io s

s o b re

c a le f a c t o r e s .

d e lo s d e p ó s it o s

2-

L a s r u t in a s

s o n f u n d a m e n t a le s

d e la s c o le c c io n e s .

e v it a n la p r o lif e r a c ió n

3-

de

p a ra e l

L o s e n to rn o s

d e in s e c t o s

y

p la g a s .

Ahora, una mención a los efectos devastadores de la luz: la luz es energía y energía es lo que se requiere para que se produzcan reacciones químicas. Todas las longitudes de onda -visible, infrarroja y ultravioleta (uv)- promueven la descomposición química de los materiales orgánicos por oxidación. La radiación uv -la de más alta energía- es la más dañina, especialmente en presencia de polución atmosférica. Debilita y vuelve quebradizos a los materiales compuestos de celulosa, a los adhesivos, los textiles y las pieles. La luz causa decoloración en algunos papeles y oscurecimiento o amarillamiento en otros. También puede causar cambio de color en tinturas y medios,


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alterando la legibilidad y apariencia de documentos, La perdurabilidad de los bienes patrimoniales defotografías, obras de arte y encuadernaciones. pende - en gran medida - de su cuidado continuo y El daño causado por la luz es irreversible. Otra fuente planificado por profesionales expertos. En Argentina, de daño son los materiales inadecuados usados en el el futuro del patrimonio es preocupante ya que, hasedificio o las estanterías. Por ejemplo, los gases desta el momento, muy pocas instituciones trabajan de prendidos de estanterías de madera muy resinosa.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA forma planificada y científica en esta área. Entre las causas de esta situación mencionaremos: la comunidad y muchos funcionarios desconocen y no se in1 1 ,7, L a c o n s e r v a c ió n p r e v e n tiv a c o m o teresan verdaderamente por conocer la importancia p o lític a in s titu c io n a l del tema, sólo algunas instituciones manejan información sobre Conservación del Patrimonio. Hay pocos profesionales especializados en Conservación, y no todos son generosos a la hora de compartir el conoSi podemos lograr un ambiente estable y seguro, cimiento. La oferta de posibilidades para la formación el siguiente gran desafío será promover una cultura profesional es escasa y se localiza 'en las grandes del cuidado en toda la institución, es decir, cultivar ciudades. Y por último el bajo presupuesto que mauna cultura en la que todos y cada uno sea responnejan la mayoría de las Instituciones de la cultura. sable. Las medidas de preservación tienen que ser La conservación preventiva, de manera general, respaldadas, sostenidas y estimuladas en todos los tiene la finalidad de frenar el impacto negativo del niveles del personal, desde el más alto al más bajo. medio ambiente en las colecciones, con el fin de


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asegurar su permanencia y facilitar el acceso a la información. Por este motivo, resulta importante traer a colación la sugerencia de Sánchez , cuando plantea que: "el diseño de políticas de conservación, su puesta en funcionamiento, su gestión, (...) es, también la única respuesta que, con los medios y conocimientos actuales, puede plantearse para reducir el número de las ingentes cantidades de documentos y publicaciones deterioradas". Por consiguiente, las políticas de conservación son una serie de directrices y normas que tratan sobre los diversos aspectos de la preservación del patrimonio. Además, como cualquier otra política, deberá poseer un conjunto de características, que son de obligatorio cumplimiento a la hora de delinearlas e implementarlas. Particularidades como que debe ser restrictiva, permisiva, flexible, formada por un conjunto de acciones realistas, donde se definen responsabilidades, se distribuyen los recursos disponibles de acuerdo con las prioridades preestablecidas en conjunto, a la vez que sumi-

nistra las pautas administrativas para la toma de decisiones y su ejecución. Debe comunicarse de forma verbal y escrita y para que sea efectiva deberá estar bajo un estricto control y permanente revisión. Ponjuán, opina que "las políticas apuntan hacia la esencia a diferencia de un plan que apunta hacia las actividades. La política tiene que ver con el qué y el porqué; el plan, con el cómo". Para la elaboración de una política de conservación preventiva del fondo documental de una unidad de información, se deben considerar las categorías de usuarios, la calidad e importancia de la colección y el uso que se hace de ella, las características del medio, tanto interior como exterior, y sus efectos sobre las colecciones. La conservación preventiva además de incluir el control ambiental, también le son inherentes las condiciones de almacenamiento de los documentos, el desarrollo de directrices, guías y procedimientos para proteger las colecciones, sea de uso frecuente y de poco uso, la formación y concientización del personal


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de la unidad de información y de sus usuarios, y el desarrollo de proyectos cooperativos. "La eficacia de una política preventiva esta en razón directa con el conocimiento de las características del objeto, de las causas que producen su patología y en el empleo de materiales y medios técnicos que eviten esta última" opina Sánchez. Como plantea el Centro de Conservación del Nordeste de los EEUU. (NEDCC), la formulación de una política válida de conservación preventiva debe orientarse, esencialmente, a la gestión de tres enfoques fundamentales para la conservación de colecciones bibliotecarias. En un primer nivel, el control de la iluminación, la temperatura, la humedad relativa, la calidad del aire, el aseguramiento de una limpieza sistemática y del empleo de buenas técnicas de almacenamiento y manipulación, así como la protección contra el fuego, el agua y el robo u otra actividad vandálica. La segunda estrategia de amplio alcance para la conservación es el reformateo de aquellos

documentos que experimentaron un uso excesivo y se deterioraron o de aquellos que sean muy frágiles, o sean muy valiosos. La fotocopia, la microfilmación y la digitalización constituyen una buena solución, en dependencia de las posibilidades reales de la institución, según los recursos financieros, humanos y materiales de que disponga. El tercer enfoque se dirige a la restauración, al tratamiento de conservación a objetos individuales, es decir, a la ejecución de medidas reparadoras. Esta resulta ser la estrategia que más tiempo y dinero consume por lo que los archivos y las bibliotecas prefieren tratar sólo los materiales únicos o valiosos. Según Ponjuán, una estrategia es: "un patrón de los movimientos de la organización y de los enfoques de la dirección que se utiliza para lograr los objetivos organizativos y cumplir con la misión de la organización", un buen programa de conservación emplea las tres estrategias o enfoques referidos anteriormente. Consecuentemente, una política de conservación no debe fracasar debido a la


-29- PON

//.8 . D ia g n ó s tic o s

aplicación de ambiciosos proyectos, por el contrario, debe estudiarse con cuidado, conocer su impacto en la colección, seleccionar estrategias precisas que garanticen que con un menor costo, se obtendrán mayores beneficios y, sobre todo, se debe considerar la misión y los objetivos institucionales; así como una adecuada declaración de la política de colecciones. En este sentido, Pené afirma: "de nada serviría constituir la mejor de las colecciones si no hubiera una actitud constante de salvaguardar el material bibliográfico". Por tanto, uno de los primeros pasos para el diseño de una política de conservación preventiva es la evaluación de las condiciones ambientales, el estado de las colecciones y las políticas vigentes; así como los procedimientos de almacenamiento y manipulación de los documentos. Este minucioso análisis se materializa con la aplicación de los llamados diagnósticos de conservación.

d e c o n s e rv a c ió n

El término diagnóstico se utiliza frecuentemente en el campo de la medicina para referirse de manera estructurada y definitoria a la patología estudiada de un paciente, es también convenientemente empleado en otras esferas para nombrar el informe resultante de cualquier proceso evaluativo. León, considera que: "en conservación, un diagnóstico equivale a conocer el estado físico en que se encuentran las colecciones; así como a poner de manifiesto los daños ocasionados por las diferentes factores de deterioro, al tiempo que permite valorar la situación objetiva existente y recoger datos pertinentes para la formulación de una política de conservación preventiva que sea efectiva". Los diagnósticos de conservación deben revelar la información referida a la forma de operar un sistema de información, desde la etapa de selección y adquisición hasta la etapa final de su uso y descarte, es decir, que deben incluir el comportamiento de los documentos en todo el ciclo de vida de la información por cuanto, en cada una de sus eta-


-30-mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

pas, el documento se expone a factores de deterioro que suelen acelerar su envejecimiento natural. Debe definirse a priori, a qué específicamente se desea aplicar un diagnóstico, cómo y para qué, así como determinar el alcance de la evaluación y el modelo de diagnóstico efectivo a utilizar. La correcta aplicación de los diagnósticos constituye la base y la piedra angular de una adecuada política de conservación preventiva. Muchos autores concuerdan en que puede aplicarse mediante los siguientes métodos: a) autoadministrado: cuando no existen intermediarios y las preguntas se les proporcionan directamente al entrevistado; b) por entrevista personal: cuando alguien hace las preguntas y anota las respuestas; e) por entrevista telefónica o d) autoadministrado y enviado por correo postal, electrónico, servicio de mensajería y otros similares. Los formularios para la recolección de los datos consisten en un conjunto de preguntas relacionadas con las variables a medir, que pueden ser cerradas o

incluir dos o más alternativas de respuesta; abiertas, cuando no se delimitan de antemano; o una combinación de ambas. Se confeccionan tantas preguntas como sea necesario sobre la variable a medir. Resulta muy importante, al concluir el proceso de análisisencuesta, emitir un informe oficial que destaque las observaciones, las recomendaciones y las posibles soluciones. Este informe ayuda a la organización a comprender las necesidades de conservación de una determinada institución, así como a priorizar las acciones necesarias. Constituye una guía para la planificación de la conservación a largo plazo. Entre los modelos que se utilizan actualmente se encuentran: la planilla de registro y diagnóstico de colecciones de bibliotecas y archivos del Centro de Conservación de la Biblioteca Nacional de Venezuela, un centro que funciona como el Centro Regional de Conservación de la UNESCO para América Latina y el Caribe; los diagnósticos de sedes y colecciones de la Biblioteca Nacional José Martí; los métodos


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de evaluación para determinar las necesidades de conservación en bibliotecas y archivos de George M. Cunha, un especialista en conservación de los Estados Unidos; el programa de Calipr, un programa automatizado, elaborado por el Departamento de Conservación Bibliotecaria de la Universidad de California, del mismo país; el programa Diagnos, del Instituto de Historia de Cuba; los formularios para la evaluación de problemas de conservación en la biblioteca, desarrollado por Arsenio Sánchez , un especialista de la Biblioteca Nacional de España; el expediente de conservación para los museos, del Consejo Nacional de Patrimonio Cultural del Ministerio de Cultura de Cuba; el modelo de evaluación para la conservación, propuesto por el Getty Conservation Institute, para evaluar las necesidades de control del entorno urbanístico; la planilla para diagnosticar las necesidades de conservación preventiva de documentos en las organizaciones de información, diseñado por la doctora Hilda León, de la Facultad

de Comunicación de la Universidad de La Habana. Estos métodos, indistintamente, recogen aspectos importantes de la conservación de las colecciones como son las condiciones de los depósitos, el mobiliario y el equipamiento, la naturaleza de las colecciones, las condiciones del ambiente de los locales y las medidas de seguridad y protección entre otros aspectos. Estas variables varían de un método a otro y esto es lo que hace que unos sean más efectivos que otros. Los diagnósticos dan prioridad a las distintas colecciones y comparan su valor relativo, su uso y deterioro, con el fin de dirigir los recursos y el financiamiento a las tareas de conservación preventiva.


-32- PONMLKJIHGFEDCBA

1 1 .9 . P re s e rv a c ió n y a c c e s o a l p a trim o n io e n b ib lio te c a s y a rc h iv o s

Veremos una breve síntesis y adaptación del Texto de Caroline Checkley-Scott para su Conferencia al personal de la Biblioteca Argentina, en Rosario, el 24 de Abril de 2001. (T ra d u c c ió n y c o m e n ta rio s d e S u s a n a M e d e n .)

Existe un eventual conflicto entre la intención de dar acceso a las colecciones y la de preservarlas para su uso futuro, sobre todo si se tiene en cuenta que hay ciertos tipos de acceso que anulan e impiden el uso futuro y que hay métodos de preservación que impiden el acceso inmediato. En base a la investigación de Helen Lindsay y Nancy Bell "Calificaciones en el Cuidado de Colecciones en Bibliotecas" (Congreso "Caring for Collections" Inglaterra, Noviembre de 2000), podemos definir las "mejores prácticas" para el cuidado de las colecciones y puntualizar algunos aspectos prácticos del acceso en un marco preservacionista y definiremos política simplemente como "un plan general o curso de acción". Sobre esa base, política de preservación puede des-

cribirse sencillamente como "un plan de acción para el mantenimiento a salvo". Un plan de acción, orientaría cuestiones como: qué necesita ser preservado, por qué, para qué y por cuánto tiempo. Una estrategia, da respuesta a cómo se haría y en qué orden. Aquí hablaremos de estrategia aplicada al acceso, sin considerar todos los otros factores que influyen en la política de preservación, tales como adquisición, retención, almacenamiento, uso y seguridad. Cuando en una biblioteca o archivo se formula la política de preservación, se debe tener en cuenta el tipo de acceso que se espera brindar, ya que esto aporta algunas variables que definirán las necesidades de preservación de la colección. El acceso puede tomar muchas formas. Hoy el acceso a la información sobre qué tiene una biblioteca o archivo, puede hacerse on-line a través de buenos catálogos y mayores redes de archivos y bibliotecas. Esta facilidad de acceso incrementará el uso de libros y documentos. Por lo tanto, también se incrementará su necesidad de


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tratamiento de conservación, de mejor protección y de buenos depósitos. Como contrapartida, es preciso señalar que los catálogos son un excelente aliado de la conservación ya que pueden ayudar a un lector a definir sus necesidades, evitando que seleccione material incorrecto y contribuyendo así a prevenir el exceso de manipulación. Los catálogos pueden tam-' bién indicar al lector la existencia de copias del material que va a consultar. Promover entre los lectores el uso de copias, lleva a salvaguardar los originales. Entonces diríamos que: "Mejores prácticas de preservación, mayores posibilidades de acceso". Cotejaremos lo expuesto con el conjunto de Standard para el cuidado de las colecciones, o "calificaciones" propuestas por Nancy Bell y Helen Lindsay e Intentaremos luego aplicarlas a un aspecto concreto, relacionado con el acceso al material: en este caso, la manipulación de material bibliográfico y documental. "Calificaciones en el Cuidado de las Colecciones" ¿Qué son las Calificaciones en el Cuidado de las

Colecciones?". En principio vamos a definir "calificaciones" y "cuidado de colecciones". Calificaciones: (o niveles de aprobación): puede definirse como un nivel de desempeño establecido por consenso o como puntaje recomendable a alcanzar. La calificación puede usarse para establecer como "buenas prácticas" a un conjunto de procedimientos, o puede definirse en niveles: básico, mejor y óptimo. Cuidado de colecciones: un vasto concepto que abarca un rango de actividades que tienen impacto en la preservación de una colección. En el contexto de una biblioteca, archivo o museo esto incluye la política institucional en lo referente a la protección y cuidado de las colecciones, edificio, seguridad, almacenamiento, entrenamiento, limpieza, preservación, monitoreo y control ambiental, exhibiciones y préstamos, conservación, provisión de copias y planificación de desastres. La investigación "Calificaciones en el Cuidado de las Colecciones" se establece como una ayuda para que las bibliotecas y archivos puedan evaluar el nivel


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son más visibles y, de algún modo, más fáciles de rede cuidado que están dando a sus colecciones. Antes portar. Como un ejemplo de la aplicación de las calino había manera de registrar esto. Se establecieron tres niveles que -se pensó- reflejan el pensamiento y ficaciones, tomaremos aquí el tema "Manipulación de material de biblioteca". Se elige este tema, porque la la práctica profesional vigente. La idea de tener tres manipulación cuidadosa del material de biblioteca es niveles es para generar conciencia sobre jerarquías un elemento clave en el cuidado de las colecciones. en asuntos de cuidado de colecciones y para indicar Si, por ejemplo, un libro es sacado incorrectamente de el standard más alto. Los niveles son:PONMLKJIHGFEDCBA la estantería, se daña. Cualquier tipo de manipulación - P rá c tic a b á s ic a : se re fie re a u n s ta n d a rd m ín im o q u e puede causar daño a los objetos, pero su mala mato d a s la s b ib lio te c a s y a rc h iv o s d e b e ría n p o d e r lo g ra r. nipulación los conducirá rápidamente a su inutilidad. - B u e n a p rá c tic a : s e ría u n a p rá c tic a p o s ib le , y s u p e ra Mencionamos aquí las condiciones a alcanzar para d o ra d e la in s ta n c ia b á s ic a . calificar en cada uno de los tres niveles posibles. - P rá c tic a ó p tim a : es lo q u e to d o s d e b e ría m o s tra ta r d e lo g ra r e n e l la rg o p la z o , es e l s ta n d a rd m á s a lto q u e P rá c tic a B á s ic a (requerimiento mínimo aceptable): u n a b ib lio te c a o a rc h iv o p u e d e a lc a n z a r. instrucciones para la correcta manipulación y transporte del material, puestas a disposición de todo el personal. El personal nuevo recibe instrucciones Las calificaciones están diseñadas para posibilitar para la correcta manipulación y transporte del mael progreso continuo desde el nivel más bajo hacia el más alto, incluyendo en cada nivel superior los logros terial. Aquellos que trabajan en los depósitos ha redel anterior. Dado que es mensurable, las mejorías cibido entrenamiento para la correcta manipulación


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y transporte del material de biblioteca y archivo, (al porte del material de biblioteca, se consulta a espemenos una vez en los últimos cinco años). En concialistas cuando se deben mover elementos grandes secuencia se asegura que todo material que sale del o inusuales. Recordemos que la manipulación de los edificio, está envuelto y protegido físicamente. libros es sólo uno de los elementos a considerar para Buena Práctica (nivel medio de requerimiento) el cuidado de la colección. todo el personal ha recibido entrenamiento para la Otros aspectos importantes de la política instituciocorrecta manipulación y transporte del mateFial, por nal en relación a la protección y cuidado de las cotanto usa envoltorios protectores, tales como sobres lecciones son: edificio, seguridad, almacenamiento, entrenamiento, limpieza, preservación, monitoreo o cajas, cuando mueve material dentro del edificio. El personal que se ocupa de manipular o transportar y control ambiental, exhibiciones y préstamos, conservación, provisión de copias y preparación para material de gran formato o materiales especiales, tales como pinturas enmarcadas o material fotográfico, desastres. Cada uno de estos aspectos deberá ser ha recibido entrenamiento. Se hace circular informaconsiderado y medido en niveles de alcance básico, ción sobre el daño causado al material de biblioteca medio u óptimo. Cada institución debe decidir en cuál por el uso de productos comerciales modernos, tales de los tres niveles funcionará. Se ha dicho que mucho como cintas adhesivas, banditas de goma y anotadodel daño que sufren los libros y el material de archivo, res autoadhesivos del tipo post-it.PONMLKJIHGFEDCBA es causado por su mala manipulación. Es importante enfatizar la importancia de la correcta manipulación P rá c tic a Ó p tim a : el personal recibe regularmente en bibliotecas y archivos, estimular la aplicación de entrenamiento para la correcta manipulación y transestos métodos e instruir a los usuarios en el manejo


-36-mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

CAPITULO

11I

Soportes y Medias. El Papel y Las Tintas 1 1 I.1. E l p a p e l

Distintos papeles, puestos en circunstancias distiny cuidado de manuscritos, documentos, impresos y tas reaccionan de manera diferente. La variedad de libros. Es importante que los lectores entiendan que ellos también tienen responsabilidad en el cuidado de' sus comportamientos está determinada -en gran medida- por su materia prima y método de fabricación. la colección que usan. El daño causado por la mala Los primeros papeles se hicieron en China, alrededor manipulación es acumulativo y no siempre es obvio del año 105, utilizando fibras de celulosa aportadas para el lector. Por esa razón, el cuidado de colecciopor cáñamo, restos de trapos y cortezas de arbusnes debería ser un elemento medular en la política de tos. La fibra necesaria es siempre celulosa, aunque preservación de toda biblioteca y archivo. El cuidado en la manipulación reducirá la necesidad de costosos su fuente ha variado según la época y los países. La trabajos de conservación. El propósito sería ir instalancelulosa se obtiene de los vegetales. En cada especie, do una cultura generalizada del buen manejo, transmilas fibras presentan características particulares que tiéndola a todos los usuarios. Pensemos en el público PONMLKJIHGFEDCBA permiten identificar su origen y confieren propiedades ¿ p o r q u é e l p ú b lic o m a n ip u la ría b ie n lo s lib ro s , s i v e específicas a los papeles que producen. Los mejores q u e e l p e rs o n a l n o lo h a c e ? papeles -en cuanto a duración y resistencia- se hacen a partir de plantas con fibras largas y puras. Las fibras del algodón se destacan entre otras porque son largas y -ya en su estado natural, sin demasiado tratamiento previo- son prácticamente sólo celulosa. Los tallos del lino y del cáñamo son también fuentes de fibras largas, de celulosa muy pura. Algodón,


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lino y cáñamo fueron utilizados durante siglos para la producción de papeles. Estos resultaron de excelente calidad y aún hoy se conservan piezas de papel hechas con estos materiales. La corteza interna de algunos arbustos orientales (por ejemplo kozo, mitsumata y gampi), se usan tradicionalmente en Japón para fabricar papeles delgados, franslúcídos -y de una resistencia superior a la de los papeles occidentales. Estos se usan en restauración, en laboratorios de todo el mundo. Desde mediados del siglo pasado, la mayoría de los papeles se fabrican con madera. Si ésta es desintegrada con métodos químicos, se obtiene celulosa muy pura y con ella papeles comparables a los de trapo. Si, por el contrario, la madera es procesada sin previa eliminación de la lignina que contiene, los papeles resultantes tienen poca expectativa de vida. Dice Keiko Keyes: "es interesante observar que en Occidente usamos expresiones como: "fino como un papel", "frágil como un papel" y lo tomamos como

símbolo de fragilidad, no de permanencia. En Japón y China, por el contrario, el papel no es considerado frágil: sombrillas, puertas corredizas y también kimonos y otros objetos de uso diario, están hechos con papel". Ambas visiones son acertadas. Insistimos. El papel puede ser muy durable si fue producido con materiales puros y mantenido bajo condiciones favorables. Podemos comprobarlo en los museos, al observar grabados europeos del siglo XV. Para identificar la causa del daño que sufre un papel, es imprescindible comprender las principales cualidades y características de este material. Para hacer papel a mano, se macera en agua el material fibroso hasta que se separa en fibras individuales. Luego de maceradas, 'las fibras se mezclan con agua y se recogen con una especie de colador o filtro plano, (la formadora o forma). Cuando el agua drena a través del filtro, en la superficie queda depositada una capa de fibras enredadas. Al secarse, este depósito de fibras enmarañadas, será una HOJA DE PAPEL,


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Este entramado de fibras, como en un fieltro, es el primer atributo importante del papel. Al fabricar la hoja, las fibras se entrecruzan y se conectan, fijándose en los puntos donde se tocan, dándole al papel fuerza y flexibilidad. Pero las fibras no se adhieren entre sí con suficiente firmeza por el simple hecho de entramarse, sino porque al mezclarlas con agua se las golpea, aumentando la hidratación y consiguiendo un desfibrado que posibilita mayor superficie de contacto entre ellas. Sin este golpeteo en presencia de agua, los papeles producidos serían débiles y frágiles, porque carecerían de conexión fuerte entre fibras. Cuando más se golpean, más fuerte es la unión entre fibras y el papel resultante es suave, translúcido y estable cuando se lo expone a humedad. Otra característica importante del papel, señala Keyes, es su capacidad de absorber: "La celulosa tiene una afinidad natural con el agua, y todos los papeles son higroscópicos por naturaleza. Una hoja de papel es una estructura porosa, constituida por fibras huecas, que

generan agujeros y poros al cruzarse y ligarse entre sí. Siendo poroso, el papel puede absorber agua, con frecuencia mucha más que su propio peso. Algunos papeles son más absorbentes que otros. Los papeles extremadamente absorbentes no son aptos para cierto tipo de escritura, dibujo o impresión, ya que la línea o imagen trazada, se corre. Se puede reducir el grado de absorbencia de un papel, si se lo encola. Tradicionalmente, se aplicaba gelatina, cola, almidón o goma a cada hoja. En los papeles modernos se han usado encolantes como el fatal alumbre-colofonia, muy tristemente célebre entre los conservadores por los daños que causa al papel. Con lo dicho hasta aquí, se hace evidente que las características de un papel no sólo dependen de qué tipo de fibras se utilizaron en su fabricación, sino también del tratamiento que éstas recibieron y de qué ingredientes (cargas y encolantes) se agregaron a la mezcla de agua y fibras. Las cargas ayudan a lograr el tipo de papel requerido, modificando su opacidad,


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color y grado de acidez. Los encolantes permiten controlar el grado de absorción que tendrá la hoja terminada. Sin ellos, el papel es absorbente como un secante. Como dijimos, el tipo de encolantes y cargas que se agrega a las fibras, modifica esencialmente las características del papel. Si se usan encolantes neutros y cargas alcalinas (por ejemplo, caroonato de calcio) el papel tendrá mayor resistencia al daño que producen la luz intensa y el aire contaminado. Durante los últimos ciento cincuenta años, se utilizó un encolante llamado alumbre-colofonia que, aplicado a fibras de madera no tratadas con procesos químicos, da como resultando papeles que se tornan amarillentos y quebradizos en poco tiempo. Por esta razón, si observamos papeles de diferentes épocas, notaremos que los del siglo XIX están -en generalpeor conservados que los producidos en siglos anteriores. Si no se utilizan encolantes neutros, aún las fibras de mejor calidad sufren deterioro. Estas consideraciones son importantes para los artistas que

buscan soportes duraderos sobre los cuales producir sus obras, para los responsables de generar documentos que deban conservarse y para todos los involucrados en tareas en las que se requiera un papel de larga vida, de los denominados "permanentes". Una tercera propiedad del papel: su flexibilidad o capacidad de "ceder". "Esa plancha de fibras enredadas que es la hoja de papel, no es rígida. Se la puede curvar -con frecuencia hasta un extremo sorprendente- antes que las fibras del papel se quiebren y se rompan (como en un plegado), o se separen entre sí (como en un desgarro). "Ceder" es una palabra que elegí para referirme a un aspecto de la flexibilidad del papel: la cualidad de compresión que le permite tomar y retenerla forma de un objeto con que se lo presione, como por ejemplo: la punta de un lápiz o el borde de una plancha de grabado o las líneas de un bloque de madera, Esta cualidad de ceder -o comprimirse- es favorecida por la presencia de humedad,


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Me gustaría comentar otras peculiaridades del para eliminar las impurezas, los papeleras -tradiciopapel, derivadas de las cualidades (entramarse, abnalmente- han blanqueado las fibras antes de formar sorber y ceder) que acabo de describir. Debido a la • las hojas. Los antiguos métodos de blanqueado -con última de las cualidades descriptas, las hojas tienen luz solar, cenizas o leche agria- eran relativamente diferentes texturas en su superficie. Algunas son suaves y no dañinos para las fibras y producían un suaves como la seda y otras muestran una textura papel fuerte con un cálido tono blanquecino. En los robusta, con líneas bien espaciadas y superficie rústipapeles actuales, las fibras se blanquean con proea. Esto depende de cuán texturada sea la superficie ductos químicos y resultan de un blanco deslumbrandel molde usado para su fabricación y del posterior te. Para aplacarlo, los fabricantes usan colorantes. proceso de secado y prensado. No parece necesario aclarar que las fibras, de por Las cargas y recubrimientos -como la arcilla- que sí cortas y débiles -sobre todo en papeles modernos se agregan con frecuencia al papel para sellar los como los hechos con madera- se debilitan aún más poros entre las fibras, cumplen un rol similar al de por la fuerte acción química de los blanqueadores y los "fondos" en la pintura al óleo: aumentan la lisura sus residuos. Las hojas de papel varían en peso, o del papel y su receptividad a la tinta y alteran la re- sea en espesor y densidad. Dado que las fibras se flectancia de su superficie. Debido a su capacidad entraman muy regular y eficientemente, es posible para absorber, las fibras papeleras aceptan con facihacer hojas de papel extremadamente finas. El único lidad anilinas y pigmentos y el papel puede hacerse límite real para el espesor de una hoja, está dado por en varios tonos y colores. Pero para obtener papeles la profundidad del molde que se utiliza. Las hojas húmás blancos partiendo de fibras oscuras y también medas también pueden superponerse, para hacerlas


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adherir unas a otras formando un laminado, como es el caso del cartón. La orientación predominante de las fibras en una hoja, determina la fuerza y estabilidad de ésta. Cuando el papel se hace a mano, el fabricante agita el molde en todas las direcciones, produciendo que las fibras se crucen y liguen uniformemente en todas las direcciones. Cuando el papel se hace a máquina, las fibras -transportadas a gran velocidad sobre una malla- se alinean paralelas a la dirección en que ésta corre. Los papeles hechos a máquina muestran un grano característico en la dirección en que fueron arrastrados por la malla. Se desgarran con más facilidad a lo largo de la línea del grano y, cuando se humedecen, se expanden y arrugan en la dimensión perpendicular al grano. El papel se expande cuando está húmedo y se contrae cuando está seco. Debido a su capacidad de absorber (naturaleza higroscópica) el papel es dimensionalmente inestable cuando se lo expone

a niveles variables de humedad. Cuando cambia el contenido de humedad de un papel, éste se puede expandir y contraer drásticamente; o poco, imperceptible y uniformemente, dependiendo de la longitud de las fibras, su orientación, grado de hidratación, y el espesor o densidad de la hoja. Esta inestabilidad dimensional es tema de gran importancia para el mundo de la Conservación del Papel. Una peculiaridad del papel, derivada también de la naturaleza de la celulosa, es su tendencia a degradarse, deshacerse o volverse quebradizo cuando se lo expone a temperatura alta, sequedad, Humedad Relativa alta que estimula el ataque de hongos, luz y ciertos químicos ambientales. Este último punto nos lleva a lo que constituye el campo de trabajo de los conservadores de papel: una serie de dificultades y problemas a los que el papel es susceptible debido a sus cualidades únicas y a su propia naturaleza. Keyes plantea que si bien el papel producido con materiales puros y mantenido bajo condiciones fa-


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ácidos que lo atacan desde muchas fuentes: gases vorables puede ser muy durable, todo papel es esen el aire de las ciudades, emanados de los autos tructuralmente débil comparado con otros materiales como pergamino, madera, piedra o acero. A diferen- • y las industrias; gases desprendidos de la madera cia de aquéllos, al papel se lo puede rasgar, quebrar, de una caja en la que se lo guarda; impurezas en la composición de un cartón sobre el que está en marquemar, cortar o aplastar fácilmente, y destruirlo por cado. Los ácidos también pueden desarrollarse en completo. "Dado que el papel es absorbente, si soel propio papel, a partir del alumbre usado para enbre un dibujo volcamos una taza de café, éste será absorbido de inmediato, manchando el papel. Si el colarlo; de la lignina no extraída de entre sus fibras; mismo accidente ocurriera sobre la superficie barnide los residuos de los químicos con que se lo blanzada de una pintura al óleo, se podría quitar el café queó; o de otras impurezas. También son altamente sin dejar mayores rastros en la pintura. acídicas las tintas métalo gálicas. Todas las fuentes mencionadas provocan la decoloración, fragilización La celulosa también tiene la desgraciada propiedad y eventual desintegración del papel. de ser digerible. Sería raro que una vaca o una cabra entraran a una biblioteca, pero son muchos los insecEl interés en el arte y las antigüedades ha aumentos y hongos que encuentran en el papel algunos de tado muchísimo en nuestra época, y en consecuensus alimentos favoritos, como por ejemplo la gelatina cia ha aumentado la cantidad de objetos en papel y los almidones usados como encolantes. La tendenque se han puesto en exhibición en las paredes y vicia de la celulosa a ponerse quebradiza cuando entrinas de museos y de casas particulares. En ese esvejece, es otro de los problemas serios que sufre el tado de exhibición, el papel está a merced de la luz, papel. Su envejecimiento prematuro es causado por de las fluctuaciones de humedad y temperatura, y del


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aire contaminado. Estos elementos causan un considerable daño directo y además actúan como catalizadores, acelerando reacciones que podrían haber quedado latentes. Al activarlas, el papel queda bajo su influencia y se deteriora mucho más rápidamente. Los metales se oxidan y se deshacen. La madera se tuerce, se parte y los insectos pueden convertirla en un encaje. Pero el papel, es vulnerable al daño desde todos los frentes.

1//. 2.PONMLKJIHGFEDCBA T in ta s

Como se ha analizado hasta el momento, las cualidades del soporte determinan, en forma importante, el envejecimiento y deterioro de los documentos, pero también actúa en estos procesos degradativos, la grafía o elemento sustentado, es decir, la tinta con que se origina la escritura.

A través de los tiempos, se ha utilizado gran variedad de tintas que, por su naturaleza, pueden ser de origen vegetal, animal y mineral y en su composición intervienen diferentes ingredientes que son los que deciden finalmente sus propiedades y calidad. Básicamente, están constituidas por un pigmento responsable del color que puede ser de origen natural o artificial, y de un diluyente responsable de su dispersión y fluidez. Cuando se seca, para que se fije al soporte, necesita de un adhesivo o aglutinante que se forma por medio de reacciones químicas con removedores que generalmente son ácidos y que interactúan con el pigmento y el soporte. La combinación de los ingredientes antes mencionados, a los que se suman otros como los espesantes, abrillantadores, odorantes, anticongelantes, etc. originan los distintos tipos de tintas, las tintas caligráficas (escritura manual), de impresión (técnicas impresoras) y pictóricas (creaciones artísticas). Las más antiguas tintas caligráficas conocidas -cerca de 2 500 años A. C.- provienen


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de Egipto y China y estaban compuestas de negro humo mezclado con aglutinantes, como la goma arábiga y la cola de pescado. Su durabilidad se debea la calidad de sus componentes fundamentales, en especial el pigmento, y por ello, son tintas estables. Con algunos cambios en su composición, esta tinta se llevó a Europa y utilizó en forma casi exclusiva hasta el siglo xv. Desde entonces, la tinta ferrogálica conocida desde la antigüedad, resurgió para tomar el lugar de la tinta de china. La tinta ferrogálica está compuesta de sulfato de hierro, ácido galatónico y un aglutinante, por lo general la goma arábiga disuelta en agua. El ácido galatónico es un tanino sacado de la nuez de galla, que se forma en el tronco del roble. La mezcla del tanino con el sulfato de hierro forma el tan ato ferroso, el cual, cuando se aplica al papel, presenta coloración débil. Con la absorción del oxígeno, el tanato de hierro se torna de color castaño oscuro. Por esta razón, para facilitar la escritura, es común la adición de colorantes en esta mezcla.

La corrosión del papel, observada en muchos manuscritos con tintas ferrogálicas, se asocia intrínsecamente a sus componentes básicos. Con el desarrollo tecnológico, surgió la necesidad de conocer más ampliamente sobre las técnicas gráficas, porque conjuntamente con las tintas caligráficas, se expandieron las de impresión; los componentes de origen vegetal y animal se sustituyeron en su gran mayoría por sintéticos y a los componentes básicos se añadieron otros secundarios para atender a la gran diversidad de especificaciones, según su aplicación. La anilina, base de los colorantes llamados sintéticos o artificiales, es un líquido grasiento moderadamente soluble en agua, que se obtiene por la transformación de la bencina (nitrobencina, clorobencina), obtenida en la elaboración del carbón de piedra o del alquitrán de hulla, aunque antes de su industrialización, se obtenía del índigo (añil). Es un producto tóxico que recién obtenido es incoloro, pero al ponerse en contacto con el oxígeno toma una tonalidad amarillo oscura.


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ElmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA abaratamiento y la capacidad de dar diferentes lo de aplicación. Generalmente, se usaba aceite de colores y tonalidades hicieron que los colorantes sinlinaza, que ha sido sustituido por resinas sintéticas. téticos desplazaran a los naturales. Sin embargo, en Normalmente, estas tintas presentan permanencia, cuanto a la permanencia y durabilidad, los colorantes especialmente las de color negro porque utilizan piganilínicos perdieron su supremacía ante sus antecementas a base de carbono. Las tintas de impresión sores. Las tintas anilínicas poseen una diferencia pueden clasificarse en tipográficas, para periódicos y sustancial que es la baja resistencia a la luz, lo que tiradas de lujo, litográficas y offset, entre otras. Por su resulta en una decoloración paulatina de los textos. parte, las tintas pictóricas se utilizan en miniaturas e La tinta china, que aún se utiliza, es una continuailuminaciones. La mayoría de las tintas utilizadas en ción adaptada de la antigua fórmula, sus propiedades obras de arte son muy estables. Las miniaturas ilusson las mismas, con el pasar del tiempo se fija cada tran algunos de los códices medievales. La técnica empleada es el temple y, a veces, se combina con vez más al papel y su color negro es permanente. El grafito tiene al igual que el carbón características ornamentaciones de oro y plata, características de de resistencia con relación a la luz, al agua y a los los manuscritos iluminados, siempre en pergamino o microorganismos, y es aconsejable para anotaciones vitela y raramente en papel. en documentos, por ser inocuo al papel. Las tintas de Desde el punto de vista de la conservación, se impresión se diferencian de las denominadas de esdenominan tintas estables aquellas que poseen cribir o caligráficas por sustituir el disolvente acuoso equilibrio físico-químico ante factores ambientales que caracteriza a estos por un medio graso, denomiy son neutras con relación al soporte que las susnado comúnmente barniz, que actúa como vehícutenta e inestables, aquellas que en su constitución


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intervienen elem entos que directa e indirectam ente, provocan su propia alteración o la del soporte que las contiene. El conocim iento de la com posición de las tintas y su estabilidad es un elem ento im portante a considerar a la hora de definir las prioridades de conservación de las colecciones, así com o para determ inar cuales son los procedim ientos a seguir en caso de necesitarse su restauración.

y causados por el hom bre. Góm ez define los factores de deterioro o alteración com o "aquellos factores con capacidad de inducir, m ediante cam bios o características propias a su naturaleza, ciertos m ecanism os que producen a la transform ación de los m ateriales". Los factores de deterioro, para su estudio, se dividen en dos grandes grupos: los extrínsecos o externos y los intrínsecos o internos, causados por los com ponentes inestables e incom patibles existentes en el m aterial.

CAPITULO IVLKJIHGFEDCBA F a c to r e s d e d e te r io r o . M e d io a m b ie n te . F a c to r e s fís ic o s . F a c to r e s q u ím ic o s . F a c to r e s b io ló g ic o s .

1 1 1 .2F. a c to r e s in te r n o s :

Las principales am enazas para los m ateriales de bibliotecas y archivos pueden agruparse en cuatro clases: La naturaleza del m aterial, el am biente en el que se guardan las colecciones, el m odo en que el m aterial de biblioteca se m anipula y los desastres naturales

Son factores absolutam ente im previsibles con un fuerte com ponente accidental y de incidencia m asiva entre los que se encuentran los factores am bientales, los bióticos, los desastres y los antropogénicos.


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T e m p e r a tu r a y h u m e d a d : · A m b ie n ta le s : jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Involucra a todos aquellos elem entos de tipo m edio-am bientales, com o la tem peratura, hum edad relativa, luz, los contam inantes atm osféricos y el m aterial en form a de partículas en superficie, que por fluctuaciones o acción perm anente, degradan directa o indirectam ente los diferentes soportes y técnicas de registro. Las alteraciones producidas por estos agentes se m anifiestan en los docum entos de m uy diversas form as y pueden sintetizarse de la siguiente m anera: debilitam iento y pulverización de los soportes, el reblandecim iento del encolado, las m anchas, la deform ación, la fragilidad, la pérdida de resistencia estructural, la decoloración de los soportes y registros; así com o la acum ulación de suciedad y oxidación. W aters advierte que el control del m edio am biente es la prim era línea de defensa para retardar el deterioro de los libros.

"La hum edad relativa se obtiene de la relación entre la cantidad de vapor de agua que contiene un m etro cúbico de aire en un m om ento determ inado y la que tendría si, a la m ism a tem peratura y presión estuviese saturado. La tem peratura por su parte, es la expresión de la intensidad del calor, es decir, de la energía que producen los cuerpos". Uno de los puntos en los que parece existir m ayor acuerdo en el cam po de la conservación es sobre la necesidad de controlar las variables tem peratura y hum edad com o una form a eficaz de retardar el deterioro de las colecciones, en especial, en bibliotecas y archivos. Niveles inaceptables de estos valores contribuyen significativam ente a que la vida potencial de los docum entos se reduzca sensiblem ente. En este sentido, el cuero y el pergam ino son los m ateriales m ás vulnerables por tratarse de m ateriales altam ente higroscópicos con capacidad de absorber o liberar hum edad para


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llegar a un equilibrio con la atm ósfera circundante. Estos cam bios dim ensionales aceleran y conducen a daños visibles com o la deform ación del papel y de las cubiertas de los libros, el desm oronam iento de la tinta descam ada y el agrietam iento de em ulsiones en las fotografías. En am bientes m uy húm edos, estos m ateriales tienden a absorber el agua, y esto favorece su com binación con los contam inantes atm osféricos para form ar ácidos que, a su vez, prom ueven reacciones de hidrólisis. En estas condiciones, tam bién, se favorecen los agentes bióticos. Por otra parte, en estados m uy secos, existe la tendencia a perder hum edad, con lo que puede ocurrir la pérdida de agua estructural, y volver al papel rígido y quebradizo, debido a la reducción de los enlaces de hidrógeno entre las m oléculas de las fibras. "La hum edad intensifica los procesos de envejecim iento del papel y los colorantes al constituir el m edio en el cual se realiza el intercam bio de energía que regula la orientación e interacción de las m oléculas que en-

tran en reacción. Las tasas altas de hum edad favorecen la penetración de gases com o el oxígeno y otros gases activos". El efecto de la tem peratura apenas puede considerarse independiente de la hum edad, porque la m ayoría de las reacciones se basan en la presencia de hum edad y suelen acelerarse ante el aum ento de la tem pe0 ratura. Un aum ento de 10 duplica aproxim adam ente la rapidez de la m ayoría de las reacciones quím icas. La celulosa, el colágeno de los cueros y el pergam ino; así com o algunos pegam entos tienden a perder su flexibilidad y a deteriorarse por hidrólisis. Asim ism o, el calor favorece la oxidación de los polím eros de m anera general y acelera la acción biótica de m icroorga0 repercute nism os e insectos. Una variación de +1 directam ente sobre la hum edad, aproxim adam ente en un + 4 % . Algunos estudiosos enfatizan en que los esfuerzos deben dirigirse al control de la hum edad, ya que las tem peraturas son fácilm ente controlables. Es im portante m antener las tasas de tem peratura y hu-

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m edad en los valores m ás bajos con el fin de reducir la velocidad de las reacciones deteriorantes com o la acidez y la oxidación, pero tan im portante com o esto es evitar las variaciones, porque estas se han revelado com o uno de los elem entos m ás nocivos. Sánchez, concluye que "los efectos perniciosos de la hum edad y el calor no sólo se reduce a la desestabilización de los soportes, sino que afecta de m anera significativa los elem entos sustentados". Y sostiene: "que la m ayor parte de los casos de em palidecim iento o cam bios de color deben atribuirse al exceso de hum edad y no com o se ha supuesto generalm ente a un exceso de exposición a fuentes lum inosas indeseables". Aunque existen ciertas divergencias en el asunto, la m ayoría de los especialistas concuerdan en que la tem peratura y hum edad relativas altas resultan destructivas para las colecciones. Las tem peraturas suy la HR superior al periores a aproxim adam ente 21 0 55-60 % favorecen la aparición y desarrollo de los m icroorganism os y los insectos. Una HR elevada aum en-

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ta la form ación de ácido; una HR inferior al 30 % puede volver quebradizo el papel, el pergam ino, los adhesivos, las em ulsiones fotográficas y otros m ateriales. y se aseveran que dentro de estos lím ites, m ientras m ás bajas se puedan m antener la tem peratura y la HR es m ejor, siem pre que éstas no fluctúen. La hum edad de los m ateriales determ ina la intensidad de acción de los dem ás factores com o son: los procesos lum ínicos, térm icos y biológicos del deterioro. LKJIHGFEDCBA In s tr u m e n to s d e m e d ic ió n :

Existen algunos instrum entos que proporcionan m ediciones de tem peratura y hum edad relativa; entre ellos, se encuentrari los term óm etros, que pueden proporcionar inform ación precisa sobre la tem peratura. Para m edir la hum edad relativa, se encuentran los higróm etros sim ples de escala graduada y el higróm etro electrónico, este últim o es capaz de ofrecer valores con una gran precisión y algunos de ellos,


- 5 0 - jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tam bién indican la tem peratura. O tros instrum entos capaces de m edir con precisión la hum edad relativa son los sicróm etros de m ano o giratorios y los sicróm etros de batería, am bos trabajan con el m ism o principio, pero los de batería son m enos propensos al error y pueden trasladarse cóm odam ente para supervisar una variedad de espacios. El higroterm ógrafo es la opción estándar para registrar la tem peratura y la HR. Los higroterm ógrafos de registro proveen gráficos de 24 horas, 7 días y 1 o 2 m eses. Pueden ser de cuerda y de batería. Son instrum entos sensibles y están sujetos a cam bio en la precisión. Una herram ienta relativam ente nueva para inspeccionar el clim a son los registradores de datos (dataloggers). Son del tam año aproxim ado de una cajita de fósforos pequeña, utilizan censores electrónicos, un chip y una com putadora personal.

Luz:

El factor físico principal que provoca la rápida destrucción del papel y los colorantes es la luz. Las consecuencias de las radiaciones lum inosas dependen generalm ente de la intensidad de las radiaciones, de la extensión de las ondas, del tiem po de exposición, así com o de la capacidad de absorción y sensibilidad a la luz de los m ateriales. La luz acelera el deterioro de las colecciones de bibfiotecas y archivos, y actúa com o un catalizador en su oxidación. Conduce al debilitam iento y friabilidad de las fibras de celulosa y puede hacer que el papel se decolore, se torne am arillo o se oscurezca. Tam bién provoca que las tintas palidezcan o cam bien de color, con lo que se altera la legibilidad y apariencia de los docum entos. Cualquier exposición a la luz, incluso por un breve lapso, es desfavorable, y el daño es acum ulativo e irreversible. La luz está form ada por ondas electrom agnética. Las longitudes de ondas m ás cortas son

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las m ás nocivas porque poseen m ayor energía. Por debajo de 400 NM, existen radiaciones ultravioletas que tienen una acción fotoquím ica destructiva sobre los m ateriales. En dependencia de la extensión de la onda, estas radiaciones pueden causar diversos perjuicios; por ejem plo el uv cercano (300 a 400 NM) provoca la descom posición de la lignina. Por encim a de 800 NM, igualm ente invisibles, pero térm icos, están los infrarrojos, que provocan las reacciones quím icas del tipo de oxidación. La luz solar, portadora de rayos infrarrojos, rayos visibles y una gran parte de rayos ultravioletas es el destructor m ás activo. Las fuentes de luz artificial, de m anera m ás o m enos intensa, provocan los m ism os efectos, en especial, la luz fluorescente, porque liberar gran cantidad de rayos ultravioleta. Esta es especialm ente dañina para las colecciones de bibliotecas y archivos, debido a su alto nivel de energía. El lím ite estándar para los uv es 75 m icrovatios (MW) per. Lum en.

C o n ta m in a n te s

a tm o s fé r ic o s :

Los agentes contam inantes contribuyen fuertem ente al deterioro de las colecciones de bibliotecas y archivos. Los dos tipos principales de agentes contam inantes son los gases y las partículas. La prim era sustancia que actúa sobre el docum ento y lo envejece es el oxígeno del aire. El dióxido de azufre, el sulfato de hidrógeno, los óxidos de nitrógeno y el ozono poseen una com probada acción destructiva. El dióxido de azufre es lanzado en la atm ósfera, principalm ente por la quem a de los com bustibles fósiles em pleados en los hornos industriales y los autom óviles, que al com binarse con el oxígeno se transform an en trióxido de azufre; esta reacción quím ica es catalizada por pequeñas partículas m etálicas. Asim ism o, la com binación del trióxido de azufre y el agua, sea de la hum edad o del papel, form an el ácido sulfúrico que prom ueve la hidrólisis de la celulosa. Este ácido ocasiona m anchas y la pérdida de la resistencia


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del papel. El ozono es tam bién un poderoso agente oxidante; actúa sobre los m ateriales orgánicos y produce el rom pim iento entre los átom os de carbono. La m ayor parte del dióxido de nitrógeno presente en el aire proviene de los escapes de los autom óviles. Los óxidos (dióxidos y m onóxidos) solubles en agua, originan el ácido nítrico, que actúa de m anera sem ejante a la del ácido sulfúrico. La cloruración es tam bién dañina. En lugares cerca del m ar, el viento y la niebla transportan cloruro sódico, sustancia con características higroscópicas que aum enta la hum edad en los m ateriales. LKJIHGFEDCBA M a te r ia l p a r tic u la d o e n s u p e r fic ie :

El polvo contiene partículas constituidas por sustancias quím icas cristalinas y am orfas, tales com o tierra, arena, hollín y una gran diversidad de m icroorganism os; así com o residuos ácidos y gaseosos provenientes de la com bustión en general y de las actividades

industriales. Las pequeñas partículas m inerales poseen acción cortante y abrasiva. La adherencia del 'polvo no es sólo superficial, se fija en los intersticios de las fibras y aún m ás, se absorbe por m edio de enlaces quím icos. G óm ez, destaca la capacidad higroscópica del polvo, que, en condiciones de elevada hum edad relativa, provoca la absorción del agua y de los contam inantes bajo la form a de ácidos. En el caso de los com ponentes quím icos del polvo, estos pueden actuar com o agente activo para la conversión quím ica de los contam inantes del aire, y form ar así, sustancias quím icas que favorecen la degradación de la celulosa. Los m icroorganism os y sus esporas, presentes en el polvo, tam bién se adhieren a los m ateriales orgánicos si encuentran condiciones adecuadas para su desarrollo, prolifera y causan alteraciones.


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B ió tic o s : jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA dera, las pieles, las colas y otros com ponentes

En interacción con los factores am bientales aparecen los agentes biológicos. El térm ino biodeterioro agrupa a todos los tipos de deterioro causado por insectos, roedores, aves, m am íferos y m icroorganism as -hongos, bacterias y actinom iceto. Las condiciones am bientales que propician un rápido desarrollo de los agentes bióticos son: los am bientes húm edos, cálidos, oscuros y de poca ventilación. Se conoce que los lím ites críticos de tem peratura y hum edad para el desarrollo de los m icroorganism os se encuentran y una hum edad relativa m ayor por encim a de 22° de 65 % . Esto se agrava por la presencia de polvo Y suciedad, rinconeras y zonas ocultas, canalizaciones o accesos directos al exterior, la presencia de m ateriales contam inados y la ausencia de revisiones periódicas y tratam ientos curativos. Los m ateriales m ás susceptibles al ataque biológico son los de origen orgánico, por lo que, el papel, los textiles, la m a-

e

de los docum entos y los libros se dañan frecuentem ente en archivos y bibliotecas. Entre los m icroorganism os, son los hongos los m ás dañinos, ellos degradan una gran diversidad de m ateriales m ediante la producción de enzim as específicas. Adem ás, producto de su m etabolism o producen ácidos orgánicos -oxálico, fum árico, nítrico-, que actúan igualm ente sobre los m ateriales. Las bibliotecas, con un am biente interno, son lugares aptos para la aparición y desarrollo de los hongos, que causan severos daños a las colecciones y a las personas que trabajan y las utilizan. "La m ayoría de los hongos presentes en los am bientes internos son saprofititos, porque ellos obtienen lo que necesitan para su m etabolism o de m ateriales m uertos, m ateria orgánica o sustratos com o m adera, papel, pintura, suelo, polvo, piel y alim entos. El crecim iento m icelial, característico de los hongos, con el desarrollo de sus hifas, hace que este se extienda rápidam ente por la


-54-jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

superficie del papel, y ocasione un efecto m ecánico que se traduce en un debilitam iento de las fibras y una m ayor fragilidad. A esto, se sum a la producción de pigm entos de diferentes colores y tonalidades y su difusión, que ocasionan num erosas m anchas. Entre los géneros de hongos conocidos com o m ohos, que atacan con m ás frecuencia los bienes culturales, se encuentran los géneros: Aspergillus, Penicillium , Cladosporium , Chaetom ium , Fusarium , Trichoderm a, Alternarla y Paecilom yce, entre otros. Los insectos devastadores de archivos y bibliotecas son num erosos. Ellos pueden llegar a los depósitos con algún m aterial contam inado, con el viento, o atraídos por la m ala calidad de la m adera de los estantes. Producen abrasión, galerías y qrandes pérdidas en las hojas y las encuadernaciones, así com o la acum ulación de excrem entos y estratificaciones producto de su actividad, adem ás llevan adheridos en sus patas y abdom en esporas de hongos que increm entan la contam inación m icrobiana en los m ateriales. La acción

destructiva de los insectos es m ayor en las regiones de clim a tropical, cuyas condiciones de clim a cálido .y húm edo favorecen num erosos ciclos reproductivos anuales y un desarrollo em brionario m ás rápido. Los insectos responsables de los daños en los m ateriales de archivo y biblioteca corresponden a: las lepism as o trazas, las cucarachas, las polillas, las brocas o pequeños escarabajos, los piojos de los libros y las term itas. Los ratones acuden a los depósitos en busca de alim entos y desperdicios, pero causan sobre los docum entos una gran destrucción m ecánica. Adem ás son portadores de una gran carga de m icroorganism os en m uchos casos perjudiciales para la salud del hom bre. LKJIHGFEDCBA D e s a s tr e s :

Los desastres constituyen el factor de m ayor gravedad en la destrucción de los docum entos. Archivos y bibliotecas son víctim as de siniestros en todo el m un-


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do y las experiencias han dem ostrado que proyectarse anticipadam ente para enfrentar cualquier tipo de em ergencia garantiza que ella no convierta un total desastre. Daños causados por el fuego y el agua pueden vincularse a causas naturales, com o terrem otos, erupciones volcánicas, huracanes o fuertes tem pestades; los rayos y descargas en la red eléctrica provocan incendios, y el rom pim iento de tuberías de agua, la obstrucción del sistem a de desagüe de los edificios y la elevación del nivel de los ríos y las costas son causas de inundaciones. El fuego, por su rápida acción, causa daños irreparables. En los casos de incendios, la tem peratura en el interior del edificio puede llegar a niveles altísim os, y los docum entos, cuando se quem an, se dañan de form a irreversible; por otra parte, debido al intento de apagar las llam as, el uso del agua u otras sustancias aum enta los daños al m aterial. En casos de inundación, los docum entos m ojados son vulnerables a graves daños, porque, adem ás de la deform ación

causada a las encuadernaciones, existe el peligro del escurrim iento de las tintas o la putrefacción por el ataque m icrobiológico. Según el origen de la inundación, el agua puede contam inarse por factores quím icos agresivos, con gran diversidad de im purezas y de m icroorganism os. Para cualquier biblioteca, el riesgo de un desastre es una com binación de peligros am bientales sum ado a la vulnerabilidad del edificio, de los sistem as m ecánicos y de las colecciones, es por ello, que debe apoyar su gestión en un program a de planificación que contem ple los diferentes tipos de em ergencias y desastres que la institución puede enfrentar. Y debe incluir planes, tanto para una respuesta inm ediata com o para el rescate a largo plazo, 'así com o para la recuperación del m aterial afectado. Para que el plan antidesastre sea efectivo, es conveniente que obtener el respaldado del nivel m ás alto de la organización, debe ser fácil de ejecutar y debe partir de un porm enorizado estudio evaluativo que con-


-56-jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tem ple pasos com o: la identificación de los riesgos, la de tipo físico-m ecánico, -roturas, rasgaduras, dobledism inución de los riesgos, la elaboración del plan coces, deform aciones, fragm entación, abrasiones e operativo, la identificación de los recursos necesarios, • inscripciones, hasta deterioros de tipo físico-quím ico el establecim iento de prioridades, la redacción del plan -hidrólisis ácida y oxidación. y por supuesto, el m antenim iento del plan. LKJIHGFEDCBA A n tr o p o g é n ic o s :

1 1 /,2 ,F a c to r e s in te r n o s :

Su acción deteriorante involucra todos aquellos m anejos y m étodos, de carácter perm anente, ejecutados durante los procesos básicos de organización, m anipulación y depósito. Los deterioros se deben principalm ente al uso indiscrim inado de deficientes m edios de agrupación -clips, ganchos, etc.-, unidades de alm acenam iento -carpetas, cajas, etc.- y depósito; ausencia total de efectivos program as de m antenim iento, m alas m anipulaciones y, ocasionalm ente, acciones de tipo vandálico, realizadas por personal m al intencionado. Los consecuentes indicadores o m anifestaciones, abarcan desde deterioros

Las causas internas del deterioro son aquellas que se introducen en el proceso de fabricación del soporte o con la m ateria prim a seleccionada para su elaboración; por tanto, son inherentes a todo tipo de soporte m aterial y por consiguiente, a todos los docum entos. Es decir, la estabilidad quím ica y física del m aterial de biblioteca depende, en gran m edida, de la calidad y el procesam iento que recibieron las m aterias prim as em pleadas en su fabricación. Debido al carácter orgánico de los m ateriales docum entales, estos presentan una degradación o envejecim iento natural que se produce m ediante procesos físico-quím icos a una velocidad de reacción lenta


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en condiciones estables; sin em bargo, la presencia de m ateriales incom patibles o inestables hace que estas reacciones se aceleren. Entre estos m ateriales, se encuentran la colofonia, los radicales ácidos, la lignina, las tintas ácidas, los m etales y adhesivos. El papel es el m aterial soporte m ás com ún de los docum entos de archivos y bibliotecas y según sea el proceso de fabricación utilizado para su obtención resultará un papel de pasta m ecánica, quím ica o sem iquím ica. Durante siglos, las presiones de la producción en m asa han reducido la calidad de m uchos de los im presos que ingresan a las bibliotecas. Por ejem plo, casi todo el papel producido después de 1850 es m uy ácido, razón por la cual se vuelve quebradizo y se autodestruye con el tiem po. Las telas de lino y algodón, rasgadas y m aceradas fueron las principales m aterias prim as para la m anufactura del papel por m ás de seis siglos. Estas fibras se consideran nobles, porque constituyen celulosa casi pura y su densidad garantiza la resistencia del papel

por la form ación y el entrelazam iento de num erosas cadenas de hidrógeno, por esta razón, aún en condiciones inadecuadas, los papeles antiguos son m ás estables que los m odernos. A partir de m ediados del siglo XIX, la m adera sustituye radicalm ente al trapo. Actualm ente m ás del 80 % de la celulosa se obtiene de la m adera y en procesos quím icos. Las fibras obtenidas de la m adera son m ás cortas no ofrecen las m ism as posibilidades de entrelazam iento y, por tanto, el papel resulta poco resistente. En la constitución de la pulpa de m adera tam bién intervienen otros polím eros, la hem icelulosa y la lignina, que producen com puestos quím icos con características ácidas y de color am arillento, debido a su oxidación degradativa. A esto se sum a que gran parte de este papel se recubre con un encolante llam ado alum bre-colofonia, que se utiliza para crear una superficie resistente al agua. Esta es efectivam ente una sustancia ácida que causa tam bién que el papel se autodestruya. Puede afirm arse entonces,


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que las características de un papel no sólo dependen de qué tipo de fibras se utilizaron en su fabricación, sino tam bién del tratam iento que éstas recibieron y de qué ingredientes (cargas y encolantes) se agregaron a la m ezcla de agua y fibras. Debido a su capacidad de absorber (naturaleza higroscópica), el papel es dim ensionalm ente inestable cuando se expone a niveles variables de hum edad, se expande cuando está húm edo y se contrae cuando está seco. Cuando cam bia el contenido de hum edad de un papel, éste se puede expandir y contraer drásticam ente; o poco, im perceptible y uniform em ente, en dependencia de la longitud de las fibras, su orientación, grado de hidratación, así com o el espesor o densidad de la hoja. Esta inestabilidad dim ensional es tem a de gran im portancia para el m undo de la conservación del papel. Los ácidos pueden desarrollarse en el propio papel, a partir del alum bre utilizado para encolarlo; de la lignina no extraída de entre sus fibras; de los

residuos de los quím icos con que se blanqueó o de otras im purezas. Tam bién, son altam ente ácidas las tintas m étalo gálicas. LKJIHGFEDCBA O tr o s s o p o r te s :

Aunque se ha hecho m ayor énfasis en el soporte papel por su carácter predom inante en bibliotecas y archivos tradicionales, debe decirse que los docum entos soportados en m ateriales fotográficos, electrónicos, ópticos, cintas m agnéticas, entre otros, por estar tam bién constituidos por m ateriales orgánicos, que se encuentran expuestos a los m ism os riesgos de las condiciones am bientales, la m anipulación y otras causas deteriorantes. Los soportes m icroform as, discos ópticos y m agnéticos, fotografías y los m edios audiovisuales, etc. tam bién tienen problem as endógenos de preservación y necesitan ser alm acenados y utilizados adecuadam ente para prevenir que desaparezcan pre-


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CAPITULO V:LKJIHGFEDCBA " M a n te n im ie n to d e C o le c c io n e s "

m aturam ente. Ya se augura, por ejem plo, que los CDs y los disquetes tienen tam bién un intervalo de vida, actualm ente fijado de 20 a 25 años. Com o conclusión agregam os que el conocim iento exhaustivo de estos factores de deterioro ayuda a estructurar una adecuada política de conservación, basada en planes a largo plazo, con la perspectiva de m enos restauración y m ás prevención.

Dice Karen G arlic "Preservar desde el día presente hasta las edades rem otas de la posteridad, o al m enos, tan cerca del para siem pre com o el poder de sagacidad del hom bre vaya a perm anecer y estar vigente." Hoy nuestra visión de la preservación se ha am pliado hasta lograr un m ejor conocim iento de la com plejidad de nuestros fondos, sus necesidades en lo que respecta a la preservación, y la im portancia absoluta de integrar los intereses archivísticos y los de preservación en los program as de nuestras instituciones. En la práctica, esta visión ha llevado a la com unidad archivística a apartarse del convencional tratam iento de los docum entos en form a individual, una aproxim ación que dejaba a la m ayor parte de nuestras colecciones en peligro. En cam bio nos estam os m oviendo hacia el desarrollo de program as de conservación m ultifacéticos que incorporan m edidas preventivas junto a tratam ientos seleccionados y otras m edidas para reducir la vulnerabilidad de los


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jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

fondos. Logrando de esta m anera m ejorar sus condiciones generales con bases conjuntas para todas las instituciones. Esta reorientación de nuestros esfuerzos se refiere a la preservación com o un program a para ser gerenciado y no un problem a individual para ser resuelto. El concepto de program a de m antenim iento de colecciones brota de la m ism a naturaleza de los fondos archivísticos. En general, los archivos contienen enorm es cantidades de docum entos que se m iden en m etros lineales o cúbicos y que no se cuentan com o ítem s individuales. M uchas veces, el significado de esos docum entos está basado en la relación otro y la im portancia del de asociación entre uno evento, sujeto o lugar que se docum entó colectivam ente, m ás que en el valor individual a pesar que hay notables excepciones. Los docum entos individuales en ese contexto reciben uso lim itado. Sin em bargo, existe la expectativa de que la m ayoría de los docum entos estén disponibles para su consulta en

y

su form ato original, que estarán accesible de inm ediato, que podrán ser m anipulados de m odo seguro, y que estarán en condiciones razonables cuando los investigadores lo requieran. La consideración de estos factores ha llevado al reconocim iento sim ultaneo de que un tratam iento de restauración no es factible ni es garantía para la m ayoría de los docum entos, y si lo es un am biente estable de depósito, resultando esto últim o la llave para su m antenim iento a largo plazo. Este doble reconocim iento ha llevado a la difusión y desarrollo de program a de m antenim iento de colecciones en el que procedim ientos sim ples y básicos se llevan a cabo en grupos seleccionados de docum entos, para asegurar que estén guardados apropiadam ente y que puedan ser m anipulados de m odo seguro. En este proceso, la necesidad de que algunos objetos reciban atención individual izada -com o tratam ientos de restauración puede ser pospuesta o elim inada a criterio del profesional. La vida útil de los docum entos se prolongará de igual


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m a n e ra m a n te n ie n d o u n a m b ie n te s a lu d a b le . P r o m e c a n is m o s d e b u e n a c o n d ic io n a m ie n to n o s e h a y a n s e g u id o y a d e m á s q u e lo s p r o te c to r e s u tiliz a d o s te r c e d im ie n to s d e m a n te n im ie n to d e c o le c c io n e s e s tá n m in a n c a u s a n d o d a ñ o a d ic io n a l e s a b s o lu ta m e n te fr e d is e ñ a d o s p a r a lle v a r a c a b o p o r a r c h iv e r o s o té c n ic o s e n tr e n a d o s , m á s q u e p o r c o n s e r v a d o r e s . c u e n te , q u e lo s d o c u m e n to s q u e e n tr a n e n u n a r c h iv o E s to h a c e p o s ib le q u e a r c h iv o s s in s ta ff d e c o n s e r te r m in a n g u a r d a d o e n c a r p e ta s y c a ja s m o d e r n a s d e v a d o r e s p u e d a n te n e r u n p r o g r a m a e fe c tiv o y p e r m itir o fic in a s q u e c u m p le n c o n r e q u is ito d e r e te n c ió n d e c o r to p la z o m á s q u e d e la r g o p la z o . -disponloles a l q u e s i tie n e c o n s e r v a d o r e s q u e e s té n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA E l p r o g r a m a d e m a n te n im ie n to d e c o le c c io n e s tie p a r a tr a b a jo s e s p e c ia le s . L a s p r á c tic a s d e m a n te n in e tr e s im p o r ta n te s o b je tiv o s : aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA m ie n to s d e c o le c c io n e s s e p u e d e n a p lic a r a to d o tip o d e m a te r ia le s d e a r c h iv o y r e s p o n d e n a d is tin to s fo r m a to s , ta m a ñ o s y c o n d ic io n e s . A 1 U b ic a r lo s d o c u m e n to s e n u n b u e n a c o n d ic io n a m ie n L o s p r o c e d im ie n to s d e e s to s p r o g r a m a s r e s p o n d e n to p rim a rio : (u n c o n te n e d o r/c a ja q u e lo s c u b ra to ta lm e n te , q u e lo s s o p o rte y lo s p ro te ja d e l m e d io a m b ie n te ) a la r e a lid a d in s titu c io n a l p u e d e n e s ta r g u a r d a d o s in a d e c u a d a m e n te o in a p r o p ia d a m e n te ; q u e s e e n c u e n A 2 D e n tro d e l c o n te n e d o r / c a ja p a ra lo g ra r p ro te c c ió n tr a n e n u n a v a r ie d a d d e c o n te n e d o r e s , c a r p e ta s , y s o p o rte a g ru p a r lo s d o c u m e n to s e n c a rp e ta s q u e asee n v o lto r io s , s o b r e s ; q u e e s tá n a ta d o s , a b r o c h a d o s , g u re n e l acceso a lo s m a te ria le s . A 3 U b ic a r lo s d o c u m e n to s s e v e ra m e n te d a ñ a d o s e n a s e g u r a d o s y a g r u p a d o s ju n to s ; q u e m u c h o s p u e d e n p ro te c to re s in d iv id u a le s . e s ta r a g r u p a d o s d e s p r o lija m e n te c o n s u s b o r d e s s a lid o s , y o tr o s c a íd o s , d e fo r m a d o s y e n r o lla d o s ; q u e n o 8 1 D e fin im o s e n estos p ro g ra m a s la s c u a tro c a ra c te ris s e tie n e e n c u e n ta e l ta m a ñ o n i e l fo r m a to ; q u e lo s tic a s d e d is e ñ o , comxxicon y fu n c ió n p a ra a c o n d ic io -


- 6 2 - aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

n a m ie n to c a ja s , c a rp e ta s y fo lio s - u tiliz a d o s d u ra n te e l S e DCBA c o n s id e r a c u e s tio n e s com o: c u rs o d e l tra b a jo 'A lin e a r lo s d o c u m e n to s a p r o p ia d a m e n te en y lo s e le m e n to s p a ra e s te fin c a r p e t a s p a r a q u e n o h a d o c u m e n t o s c o l g a n d o 8 2 E l a c o n d ic io n a m ie n to zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA d a ñ a r d u ra n te la m d e b e n c u m p lir c o n la s fu n c io n e s a s ig n a d a s . D e b e n s e r a lg u n a d e e lla y s e p u e d a n p u la c ió n s im p le s y s e n c illo s d e u s a r y fa c ilita r e l a c c e s o s e g u ro a lo s d o c u m e n to s . 83 N o d e b e n te n e r u n a c a ra c te ris tic a e s tru c tu ra l q u e p u e d a d a ñ a r o p o n e r e n rie s g o fís ic a m e n te a l d o c u m e n -

s o s te n e r

to .

que

B4 D e b e n e s ta r c o n fe c c io n a d o s c o n m a te ria le s e s ta b le s

p e rm a n e c e r

q u e n o c o n trib u y a n a l d e te rio ro p re s e n te o fu tu ro d e lo s d o c u m e n to s . F in a lm e n te lo s m e c a n is m o s p a ra lle v a r a c a b o lo s p ro c e d im ie n to s re la c io n a d o s c o n e l a c o n d ic io n a m ie n to d e b e n s e r d is e c c io n a d o s e n u n p ro g ra m a .

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• Las

c a ja s

v a c ía s .

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D e b e rá

• Rem over

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de a n i-

c a ja s deban

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s o la m e n te

o

lle n a s

e s p a c ia d o r e s

p a ra d o s

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p a r c ia lm e n te ganchos

cuando,

• F o to c o p ia r papel

de

d e m a s ia d o

c a rto n e s

lo s d o c u m e n to s

p o r ra zo n e s

m e n to

e s ta r

u tiliz a r s e

la s

de

cuando

o c o p ia s

dañar

al docu-

c a r a c te r ís tic a s sea m uy

e s ta -

n e c e s a r io . d e te r io r a d a s

en

e s ta b le . c o m p o n e n te s p a ra

s u e lto s

e v ita r m a y o r e s

o p a r c ia lm e n te daños.

d e s p re n -


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Un programa de mantenimiento de colecciones es mucho más que simples procedimientos para acondicionar adecuadamente los documentos a través del tiempo. Debe tener como marco políticas generales que se hagan cargo de amplias funciones de organización, y que coincidan con las políticas que se estén llevando a cabo en la institución. lJebe estar definido por políticas administrativas que tengan en cuenta como el entrenamiento y supervisión de los técnicos, la ubicación del lugar donde se va a trabajar, y la evaluación del trabajo una vez finalizado. De particular importancia son los temas relacionados con la selección de que grupo de documentos debe recibir atención. La mayoría de los archivos tienen numerosos grupos de documentos con necesidades, y muchos no tienen ni suficientes empleados para atender a todos esos documentos deteriorados, ni el dinero suficiente para comprar los elementos necesarios. Por lo tanto un sistema que ponga equilibrio entre las prioridades

archivísticas y de preservación debe ser finamente desarrollado para determinar que parte o lote de los documentos requiere mantenimiento urgente. Finalmente en un programa de mantenimiento de colecciones "es deseable" formalizar los procedimientos técnicos en guías escritas para asegurar que todo el trabajo se lleve a cabo de manera regular y apropiada. De muchas maneras, los programas de mantenimientos de colecciones son el punto donde enfoca o convergen los esfuerzos de preservación en la comunidad archivística. A través del mantenimiento de las colecciones cualquier tamaño y tipo de archivo, más allá del número de empleados y recursos económicos, puede implementar medidas de preservación que tendrán efectos amplios e inmediatos sobre los fondos, estableciendo sistemas bien fundamentados y prácticas de acondicionamiento en la institución, el programa asegurará así que los documentos permanezcan en buenas condiciones que puedan ser usados y apreciados por todos hoy y para siempre.


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C A P IT U L O

V I aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

S e m in a rio s C o n s e rv a c i贸 n P re v e n tiv a d e l P a trim o n io A rc h iv o U N L - I N iv e l-Im 谩 g e n e s A 帽 o 2 0 0 6 -2 0 0 7

1 .' D ia g n 贸 s tic o


-6 5 -

2 : D o c u m e n ta c iรณ n fo to g rรก fic a XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 3 : U m p ie z a m e c รก n ic a


-6 6 -

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 4 : L im p ie z a c o n g o m a ra lla d a

5 : E n c a p s u la d o

6 : E n c a p s u la d o T é rm ic o


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C A P IT U L O

V II aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

V ia je a B u e n o s A ire s , G m p o

2006. -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Como parte de la capacitaci贸n se realizan viajes para visitar instituciones que poseen talleres de conservaci贸n del patrimonio en las cuales los alumnos reciben explicaciones sobre el funcionamiento del mismo y tambi茅n detalles sobre el trabajo en una obra determinada.


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BREVE

B IB L IO G R A F íA

ASPECTOS

DEL

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rico ha iniciado un Programa, denominado OAP (Ofi-

cina Argentina de Preservación) P A P E L : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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-CLAVES OAP. Distribución de información sobre Conservación Preventiva por vía electrónica EL PAPEL: SUS CUALIDADES ESENCIALES escrito por Keiko Keyes y publicado en "The Paper Conservator", vol 3, 1978 (2*) -KAREN GARLlK: BOOK AND PAPER ANNUAL, VOL 11, 1992. Instituto Americano para la conservación de trabajos históricos y artísticos.



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