Nutrição
Fibra dietética na alimentação de frangas Nutricionalmente, o termo fibra dietética, é definido como a fração do alimento indigestível ou lentamente digestível no sistema digestório Autores: Ana Flávia Basso Royer¹, Larissa Paula Gomides³, Elieser Leão Espindola ², Karine Isabela Tenório², Rodrigo Garófallo Garcia², José Henrique Stringhini³ ¹ Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, campus Nova Andradina – MS; ² Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados – MS; ³ Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás – GO
A
aviculturaAtualmente, maior é a preocupação com aspectos fisiológicos e nutricionais de poedeiras, sobretudo no desenvolvimento e qualidade de frangas de reposição. Cuidados importantes no alojamento, manejo e nutrição são requeridos na fase de cria e recria das fêmeas assim como a busca pelo peso ideal das aves para iniciar a postura (Praes et al., 2014). Contudo, visando garantir condições corporais para a expressão do potencial genético das aves adotam-se comumente programas alimentares estabelecidos a partir da influência direta percebida pela ingestão de nutrientes no ganho de peso e desenvolvimento fisiológico das aves, principalmente na fase de crescimento (Scheideler et al., 1998). Para tal, a adoção de programas de alimentação que reduzem os níveis nutricionais da dieta em resposta ao crescimento da ave, tem possibilitado a adição de alimentos fibrosos para manutenção dos níveis energéticos da ração, evitando peso excessivo para o início da fase de postura. O hábito de ingestão de dietas com alto teor em fibras tem sido universalmente difundido nos últimos anos devido aos seus efeitos benéficos no aparelho digestório, no sentido de regularizar o trânsito intestinal, reduzir a consistência do bolo fecal, melhorar a fermentação do conteúdo intestinal e o trofismo da mucosa do cólon (Coppini et al., 2001). Nutricionalmente, o termo fibra dietética, é definido como a fração do alimento indigestível ou lentamente digestível no sistema digestório (Praes et al., 2014), considerando-se os componentes da dieta resistentes a ação das enzimas endógenas, podendo incluir oligossacarídeos de reserva e qualquer componente resistente a digestão enzimática (amido resistente,
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