COEP -15 ANOS DE MUDANÇAS

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COEP 15 ANOS DE MUDANÇAS Novembro de 2008 '

COORDENAÇÃO

Santa Berson APOIO TÉCNICO

Anna Pellance e Roberto Santana (Diretoria de Estudos Sociais / Goordenactio de Responsabilidade Social-ipea) TEXTOS E EDIÇÃO

Liliane da Costa Reis PROJETO GRÁFICO

Mais Programação Visual www.malsprogramacao.com.br FOTOS

Arquivo Coep IMPRESSÃO

Gráfica Novo Estilo

REALIZAÇÃO

Rede Nacional de Mobilização Social — Coep Presidente: André Spitz Secretária executiva: Gleyse Peitar Secretaria executiva adjunta: Amélia Medeiros Rua Real Grandeza, 219. Bloco O, sala 208 CEP 22283-900 Rio de Janeiro-Ri .1 Tel.: +(21) 2528.4377 Fax: +(21) 2528.3584 www.coepbrasllorg.br E-mail: coepOcoepbrasil.org.br

A reprodução é permitida desde que citada a fonte.


MOÇÃO DE HOMENAGEM HERBERT DE

Betinho, por sua história, tinha a capacidade de estimular mobilizar o lado indignado de cada um de nós. Sempre supreendidos por suas tiradas e por sua forma singular de observar e interpretar os fatos e a vida, Betinho nos magnetiza pelo mágico contraste entre sua força harmonia e fragilidade, sempre manifesto nas múltiplas emoções do seu olhar e de seus gestos. Com simplicidade, ironia bom humor, firmeza, de uma forma própria de nossa cultura, Betinho conseguia marcar a cada momento o horror da miséria e da exclusão social, aguçando nossos laços de solidariedade. Quando falavam da "campanha do Betinho", ele rapidamente reagia mostrando que não se tratava de uma campanha e que ele era apenas um animador, um articulador privilegiado; que a Ação da Cidadania dependia de cada um e de todos; que se tratava do maior mais sincero movimento de solidariedade social já ocorrido no Brasil, envolvendo milhares de comitês e pessoas; que, como fábula do beija-flor, que a todos emocionou, era preciso que cada um fizesse sua parte. É triste pensar que Herbert de Souza não está mais mas Betinho ainda está com a gente, dentro de cada um de nós.

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Nós que tivemos o privilégio de conviver, trabalhar construir sonhos com Betinho e que com Betinho criamos o Coep em agosto de 1993, agora infelizmente sem a presença do amigo Herbert, juntos persistiremos no nosso compromisso de empenhar nossa esperança, força e vontade, e de nossas instituições, na construção de um Brasil sem indiferença e sem

Membros do Conselho Deliberativo e da Comissão Executiva do,Comité desEmpresas Publocas no Combate d-FoMe.-e'p-ela- Vida-(Conp)

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Completar 15 anos de atuação é motivo de celebração para o Coep! Em 1993, quando o comitê foi criado, o país vivia um momento muito importante de mobilização política. Uma de suas principais expressões, a Ação da Cidadania no Combate à Fome e pela Vida — campanha iniciada pelo sociólogo herbert. de Souza, Betinho — vinha mobilizando pessoas por todo o pais para o problema mais evidente do Brasil — a fome. Funcionários de empresas, sindicatos, profissionais liberais, moradores de bairros, artistas, intelectuais, jornalistas, estudantes, em todo o território nacional, se organizaram para arrecadar e 'distribuir alimentos, chegando a somar 5000 comitês, em 1994. Quem tem fome tem pressa simbolizava esta intensa mobilização. EM sua ousadia, Betinho afirmava que: "Se enganam aqueles que pensam que nós estamos simplesmente querendo entregar comida a quem tem fome. ... Temos que ter vergonha dessa indiferença, dessa frieza, desse cinismo de alguns que acham que desenvolvimento é uma coisa e gente é outra.... São 32 milhões de pessoas na indigência.... Tivemos que interpelar o governo, interpelar a sociedade e a consciência de cada um.... Até hoje nós fizemos um Brasil para uma minoria; nós temos que saber se queremos produzir um Brasil para' todos os brasileiros"'

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1 In: Caminhos para Mudar o Brasil. Rio de Janeiro: Oficina Social, 1998.


COEP - 15 ANOS DE MUDANÇAS é uma homenagem a todos que se dedicam a esta causa e,, também, uma flecha lançada ao futuro. Ao compartilhar as alegrias e os desafios que temos pela frente, esperamos reforçar os laçoà que nos unem na construção de um país com mais justiça social. Queremos registrar o reconhecimento às inúmeras instituições e pessoas -que têm contribuído para o êxito dessa trajetória.

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ÀS ENTIDADES ASSOCIADAS NACIONAIS Presidentes do Conselho Deliberativae representantes técnicos, pela participação institucional no Coep e, em especial, pelo envolvimento de cada um, assim como de outros funcionários egerentes dessas organizações, na concretização das ações da Rede Coep em seus 15 anos de trajetória. Citando os atuais dirigentes e representantes técnicos, homenageamos a todos.

CONSELHEIROS DO COEP NACIONAL: Henrique' de Campos Meirelles - Banco Central; Antônio Francisco de Lima Neto - Banco do Brasil; Roberto Smith - Banco do Nordeste do Brasil; Mario Bemol- Neto - BRDE; Luciano Gaivão Coutinho BNDES; Fernando dos Santos Coutinho -•Dionísio Sociedade de Advogadõs; Lúcia Maria Mello L. de Hollanda - DHBF Advogados; Maria Fernanda Ramos Coelho - Caixa; Jay Wallace da Silva e Mota Ceplac; Sereno Chais? - CGTEE; Dilton da Conti Oliveira - Chesf; Orlando César da Costa Castro •- Codevasf; Wagner Rossr- Conab; Carlos Henrique Almeida Custodio - Correios; Luiz Pinguelli Rosa Coppe/UFRJ; Marco Antônio Zago - CNPq; Lino Roque Camargo Kieling - Dataprey; Miguel Antonio Cedraz Nery - DNPM; José Antonio Muniz Lopes - Eletrobrás; Jorge Nassar Palmeira- Beironorte; Othon Luiz Pinheiro da Silva - Eletronuclear; Fundes Luiz Mescolotto - Eletrosul; Silvio Crestana - Embrapa; Luis Manuel Rebelo Fernandes - Finep; Paulo M. Buss - Fiocruz; Jacques de O. Pena - FBB; Carlos Nadalutti Filho - Furnas; Roberto Messias Franco - !bania; Eduardo Pereira Nunes - IBGE; Rolf Hackbart !nora; Sergio Mauricio Brito Gaudenzi - Infraero; Marco Antonio de Oliveira - INSS; Domingos Manfredi Naveiro .INT; Marcio Pochmann - IPEA; Jorge Miguel Samek - ltaipu; Hermes J. Chipp ONS; José Sérgio Gabrielli de Azevedo - Petrobras; Paulo Okamotto - Sebrae; Marco Antonio Ponocarrerro - Secretaria de Desenvolvimento Agropecuária e Cooperativismo - SDC; Marcos Vinicius Ferreira Mazoni -• Serpro; Francisco José Carvalho Mazzeu - Unitrabalho.


Rio de

Senhor Presidente,

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18 de nmio de 1993 0 Forum de aç.ão da cidadania Zusns Ciência contra e,Cultura da 17PR7 Pasteilá:et"les ft adfr a fome, miséria e,, pela andar, enquanto integrante da' an 228,1:5„di: et AEstatal na250/2* vida vem Açáo de Cambate e:Pf.:e gu convocar cujo tema será: • A reunião terá a seguinte pauta: Abertura é Fome e à Miséria." aesdi;tiPPattick'arict inserça: da

dos trabalhos

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Apresentaçáo de Rerbert de contra a fome, a zdséria e Alimentar eo

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a açáo da Rxposição empresas. e debate de e évida, de idéias Combate Pame odoConselho Governo. de cidadania Segurança Criaçáo de empresas propostas sobre a participaç8o mecanismo voltado para troca Como decorrência da e peru viabilizar ações e formaçãr, de parcerias.

aproximadamente 1 programas de experiências entre reunia°, será de aça°,mês, em onde as Presidente da promovido novo reuniêo pera Certos Repriblica. dirige, de empresas estatais apresentarão evento,seus contar com

Sr.

em a qual será convidado o /bano. sua presença , e com participaçáo

Atenciosament da empresa que

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Rerbert de S Secretário

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Executivo ra,Ass • Luis Pingulli Coordenadore Rosa •

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PS.1 Agradeceriamos a telefone

Porum de Ciência-e

(286-6181)

ltu -OPRJ confirmaçáo de Cura 2.Raverá espaço sua possa se fa presença na sala de na questio.zer acompanhar com Ca de alguns no' de re uni/topara. que Presidente da Rmpresa sus colaboradores envolvidos Carta assinada por Betinho e Pinguelli convocando presidentes de estatais para reunião Assunto: Inserção da Empresa Estatal po Combate ti Fome e à Miséria (05:1933)


COEP - 15 ANOS DE MUDANÇAS é uma homenagem a todos que se dedicam a esta causa e, também, uma flecha lançada ao futuro. Ao compartilhar as alegrias e os desafios que temos pela frente, esperamos reforçar os laços que nos unem na construção de um país \com mais justiça social. ' eras instituições Queremos registrar o reconhecimento às inúm e pessoas que têm contribuído para o êxito dessa trajetória.

ACRADI C ÀS ENTIDADES ASSOCIADAS NACIONAIS Presidentes do Conselho Deliberativa e representantes técnicos, pela participação institucional no Coep e, em especial, pelo envolvimento de cada um, assim' como de outros funcionários ei gerentes dessas organizações, na concretização das ações da Rede Coep em seus 15 anos de trajetória. Citando os atuais dirigentes e representantes técnicos, homenageamos a todo-s.

CONSELHEIROS DO COEP NACIONAL: Henrique' de Campos Meirelles - Banco Central; Antônio Francisco de Lima Neto - Banco do Brasil; Roberto Smith - Banco do Nordeste do Brasil; Mano Bernd Neto - BRDE; Luciano Gaivão Coutinho Sociedade de BNDES; Fernando dos Santos Coutinho Advogadõs; Lúcia Maria Mello L. de Hollanda - DHBF Advogados; Maria Fernanda Ramos Coelho - Caixa; Jay Wallace da Silva e Mota Ceplac; Sereno Chaisé - CGTEE; Dilton da Conti Oliveira - Chest; Orlando César da Costa Castro - Codevasf; Wagner Rossi - Conab; Carlos Henrique Almeida Custódio - Correios; Luiz Pinguelli Rosa Coppe/UFRJ; Marco Antônio Zago - CNPq; Lino Roque Camargo Kieling - Dataprev,„; Miguel Antonio Cedraz Nery - DNPM; Jose Antonio Muniz Lopes - Eletrobrás; Jorge Nassar Palmeira - Eletrondrte; Othon Luiz Pinheiro da Silva - Eletronuclear; Eurides Luiz Mescolotto - Eletrosul; Silvio Crestana - Embrapa; Luis Manuel Rebelo Fernandes - Finep; Paulo M. Buss - Fiocruz; Jacques de O. Pena - FBB; Carlos Nadalutti Filho - Furnas; Roberto Messias Franco - lbarina.; Eduardo Pereira Nunes - IBGE; Rolf Hackbart Incra; Sergio Mauricio Brito Gaudenzi - Infraero; Marco Antonio de Oliveira - INSS; Domingos Manfredi Naveiro - INT; Marcio Pochmann - IPEA; Jorge Miguel Samek - Raiou; Hermes J.-Chipp ONS; José Sérgio Gabrielli de Azevedo - Petrobras; Paulo Okamotto - Sebrae; Marco Antonio Portocarrerre - Secretaria de Desenvolvimento Agropecuária e Cooperativismo - SDC; Marcos Serpro; Francisco José_ Carvalho Vinicius Ferreira. Mazoni Mazzeu - Unitrabalho.


REPRESENTANTES TÉCNICOS: Marta KrUeger - Banco do Brasil; José Danilo. L. de Oliveira Banco do Nordeste; Vercidino Albarello - BRDE; Ângela Regina Pires Macedo - BNDES; Simião Estelita Sá de Oliveira - Caixa; Wellington Duarte da Costa - Ceplac; Eduardo Antonio Peters CGTEE; João Paulo Maranhão - Chesf; Mansa Cordeiro Roque de Melo - Codevasf; -Aurino Valois Junior - Conab; José Carlos Pereira Oviedo - Correios; Sérgio Barbosa Basile Dataprev; Iara Martins dos Santos Miranda DNPM; Tereza Cristina de Rozendo Pinto - Eletrobrás; Odete Maria da Cunha Balduino Eletronorte; Paulo Augusto Gonçalves - Eletronuclear; Tânia Esther R. Barbosa - Eletrosul; Quirino José de A. Rodrigues - Embrapa; Marco Augusto Salles Teles - Finep; Sonia Moreira - Fiocruz; Marta Krueger - FBB; Ana Cláudia Fernandes Gesteira - Furnas; Francisco Ivo Barbosa - lbama; Tereza Cristina Padilha de Souza IBGE; Elizabeth Ribeiro e Fonseca - Mera; Nelson Borges Infraero; Clara Regina Huguenin - INSS; Maria Carolina Santos INT; Luis Fernando Lara Resende - Ipea; Heloisa Covolan - Itaipu; Lucia Helena R. Carvalho - ONS; Márcia Amaral - Petrobras; Etel Tomaz - Sebrae; Hugo Vasconcelos - Secretaria de Desenvolvimento Agropecuária e Cooperativismo - SDC; Dedite Souza Jochims - Serpro; Osmar Sá Pontes Júnior - Unitrabalho.

AOS COEP ESTADUAIS E MUNICIPAIS Presidentes dos Conselhos Deliberativos, secretários executivos, secretários executivos adjuntos, representantes técnicos e demais colaboradores que, com seu empenho e dedicação, transformam em realidade o projeto em favor de um pais mais justo e solidário. Em nome dos. Conselheiros e Secretários Executivos atuais, homenageamos a todos que nesses anos contribuíram para o fortalecimento e ampliação da rede nacional de mobilização social.

CONSELHEIROS DOS COEP ESTADUAIS E MUNICIPAIS: Judson Ferreira Valentim - Coep AC; Paulo Sérgio Barbosa de Mello - Coep AL; Josefa Edna V. Vanderley - Coep Arapiraca; Olavo dos Santos Filho - Coep AM; Magnifico Reitor João Brazão da Silva Coep AP; Ana Risoleta N. de Menezes - Coep BA; Adilson do Nascimento Anisio - Coep CE; Maria Pinheiro F. Correa - Coep Sobral; Rita de Cássia Freitas P. Rebouças - ,Coep Limoeiro do Norte; Fernando Rodrigues Ferreira Leite - Coep DF; Enésio Paiva Soares - Coep ES; Rubens Machado Bittencourt - Coep GO; José Carlos Nunes Junior - Coep MA; José Carlos Batista Neves - Coep MS; Fernando Mendes Lamas - Coep Dourados; Tarcísio Hubner Coep MT; Amauri Sebastião Niehues - Coep MG; Maria José Viana de Matos - Coep Poços de Caldas; Luiz Antonio Gouvêa Albuquerque - Coep São José da Barra; José Cristiano Martins


Nunes - Coep PA; Antonio Augusto Bechara Pardauil - Coep Tucurui; Beatriz Lins de Albuquerque R. T. de Carvalho - Coep PB; Lafaete Jacomel - Coep PR; Jorge Samek - Coep Foz do Iguaçu; Luis Henrique Tersariol - Coep lvaiporã; Ale&ndre Cattelan Coep Londrina; Orlando Sérgio R. da Luz - Coep Ponta Grossa; Pedro Carlos Santiago Junior - Coep PE; José Weber, Freire Macedo - Coep Petrolina; Hoston Torres Santos Nascimento Coep PI; Carlos Nadalutti Filho - Coep RJ; Lincoln Winhardt - Coep Macaé; Julio Cesar Jorge Andrade - Coep Campos; Maria lgnácia Rodrigues Vieira - Coep Angra dos Reis; Josimar Gonçalves Mamede'--Coep RN; Francisco Turra - Coep RS; João Carlos Costa Gomes - Coep Pelotas; Carlino Lima - Coep RO; Paulo Roberto dos Santos Silveira - Coep Ji-Paraná; Orlando Paulino da Silva Coep Ouro Preto; Murilo Flores - Coep SC; Wagner Alfredo d'Avila Coep Blumenau; Cristiane Pasquini Malfati, - Coep Alto Tietê; José Francisco Grilo Siqueira - Coep Vale Histórico; Augusto dos Santos - Coep SE; José Messias de Souza - Coep TO.

SECRETÁRIOS EXECUTIVOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS: Milciades Heitor de Abreu Pardo - Coep AC; 4ssiara Gonçalves Gulden Gravata - Coep AL; Severino de Oliveira Lima Coep Arapiraca; Raimundo Souza - Coep AM; Paulo Luiz da Silva - Coep AP; Célia Betânia Cunha - Coep BA; Maria José Irene Facundo Lima - Coep CE; Luciana dos Santos Gomes - Coep Sobral; Tessália Medeiros - Coep Limoeiro do Norte; Dulce Tannuri - Coep DF; Rita de Cássia Paiva de Carvalho - Coep ES; Donizete de Deus Alves Coep GO; Raimunda Goreth Campos Coelho - Coep MA; Ismael Machado - Coep MS; Franciele Fátima da Costa - Coep Dourados; Terezatlobuko Belmonte - Coep MT; Ricardo José Dinelli Costa Coep MG; Maria José Scassiotti de Souza - Coep Poços de Caldas; Valquiria Sílvia Andrade - Coep São José da Barra; Ana Maria de Oliveira S. Pimentel - Coep Contagem; Virginia Barros de Castro - Coep PA; Delciney Nava de Souza - Coep Tucurui; Marçal • José Cavalcanti Silva - Coep PB; Conceição de Maria Contin Coep PR; Joel de Lima - Coep Foz do Iguaçu; Sílvia Paulina V. de G. Maciel - Coep lvaiporã; Luis Casar Vieira Tavares - Coep Londrina; Benau Negri - Coep Ponta Grossa; Selda Maria Cabral- da Silva Coep PE; Lúcia Marisy Souza R. de Oliveira - Coep Petrolina; Francisca Ferreira da Silva - Coep P1; Ana Cláudia Fernandes Gesfeira - Coep RJ; Maria Inês Barbosa da Silva - Coep Macaé; Alexandre R. Rocha - Coep Campos; Maria Ercilia_Pereira Coep Angra dos Reis; Mariédes dos Santos Guimarães - Coep RN; Vercidino Albare115 Coep RS; Diná Bandeira - Coep Pelotas; Maria Helena Cruz Magalhães - .Coep ,RO: Flademir Raimundo de C. Avelino - Coep Ji-Paraná; Antônio Deuzeminio de Almeida - Coep Ouro Preto; Bernardete Panceri - Coep SC; Gisele Silva Virtuoso Coep Blumenau; Elisabete Flores Pagliuisi - Coep Alto Tietê; Leila Aparecida Braga de A. Amorim - Coep Vale Histórico; Telma Oliva Barbosa - Coep SE; Silvana Reis Alencar de Almeida - Coep TO.


ÀS ASSOCIADAS QUE APOIARAM NO PASSADO. E/OU APÓIAM ATUALMENTE AS SECRETARIAS .EXECUTIVAS DOS COEP ESTADUAIS E MUNICIPAIS': Banco do Brasil; Banese - Banco de Sergipe; BNB Banco do Nordeste do Brasil; BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul; Caesb - Companhia de Sanearnento Ambiental do Distrito Federal; Caixa - Caixa Econômica Federal; Celesc, Centrais Elétricas de Santa Catátrina; Ceplac - Comissão Executiva do Plano da Lavoura. Cacaueira; Ceron - Centrais Elétricas de Rondônia S.A.; Conab - Companhia Nacional de Abastecimento; Correios - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; Dataprev Empresa de Tecnologia é Informação da Previdência Social; SRT - Superintendência Regional do Trabalho dos Estados do Maranhão e do Espírito Santo; Eletronorte - Centrais Elétricas do Norte do Brasil; Eletronuclear - Eletrobrás Termonuclear S.A; Eletrosul - Empresa Transmissora' de Energia Elétrica do Sul do Brasil S.A; Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; Epagri - Empresa de Agropecuária e Extensão Rural de Santa datarina S.A.; Furnas - Furnas Centrais Elétricas S.A; IDT Instituto de Desenvolvimento do,Trabalho - Limoeiro do Norte/CE; Mora - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária; Infraero - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária; INT Instituto Nacional de Tecnologia; Raiou Binacional; Petrobras Petróleo Brasileiro S.A; Vilma Alimentos - Contagem/MG; Pontifibia Universidade Católica de Minas Gerais - Poços-de Caldas; Sebrae Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas; Secretaria do Emprego do Estado de São Paulo; Secretaria do Trabalho dó Estado de São Paulo; Serpro - Serviço Federal de Probessamento de Dados; Sesc - Serviço Social do Comércio - Sobral/CE; Suzano Papel e Celulose - Mogi das Cruzes/SP; Univasf - Universidade Federal do Vale do São Francisco.

AOS NOSSOS CONSELHEIROS ESTATUTÁRIOS: Luis Pinguelli Rosa, fundador do Cbep; Dom Mauro Morelli e - Anna Peliano.

DESTACAMOS, AINDA, TODOS OS PARCEIROS QUE, À SUA MANEIRA, CONTRIBUEM PARA A EFETIVAÇÃO DAS:AÇÕES DA -REDE COEP: Furnas Centrais- Elétricas, por sediar, desde o inicio, a Secretaria, Executiva do Coep Nacional. lpea, pelo apoio prestado na elaboração do presente documento. Em particular, à Anna Peliano, Coordenadora de Responsabilidade Social da Diretoria de Estudos Sociais, e à sua equipe.


À Coppe e Fundação Coppetéc/UFRJ, pelo apoio prestado à Secretaria Executiva Nfacional.

Parceiros que apóiam projetos desenvolvidos pelo Coep, dentre eles: Chest; Caixa; CGTEE; CNPq; Coppetec/Coppe/UFRJ; Correio; Eletrobrás; Eletronorte; Eletronuclear; Embrapa; Finep; Fiocruz, Furnas, Incra, IBGE, Itaipuy•Petrobras; Tractebel..

REGISTRAMOS, TAMBÉM, O APOIO DADO AO GOEP 'Pelos governos locais e entidades parceiras da sociedade civil às iniciativas em âmbito estadual e municipal. Pelas entidades parceiras da sociedade civil, como: lbase, Consea, ASA, MOC, lbam, Rits, Eaplar, Instituto Xingo, Instituto Semi-árido, Instituto Polis, UFRN, UFS, UFRPE, UFCG; UFPI, URCA.

PELO GOVERNO FEDERAL: Gestão do Presidente ltamar Franco, destacando em particular o apoio dado pelo próprio Presidente e por sua Asse'ssora Especial' Denise Paiva. Gestão do Presidente Fernando Henrique Cardoso, destacando em particular o apoio dado pela Dra. Ruth Cardoso. Gestão do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, pelo apoio dado por seu governo a iniciativas do Coep. Em particular, a Assessoria Especial da Presidência'cla República- Mobilização Social; Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Educação; Ministério da Cultura; Ministério do Desenvolvimento Agrário e ao Gesac/Ministério das Comunicações. Destacamos, em especial, o apoio dado peio próprio Presidente -Lula, pelos Ministros Sérgio Rezende, Pairus Ananias, Reinold Stephanes, pelo ex-ministro Gilberto Gil, pelo Chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho; pelo' Assessor ' Especial da Presidência da República Selvino Heck e pelos ex, Assessores Especiais Frei Betto e Oded Grajew.


INTRODUÇÃO

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REDE COEP CONSTRUÇÃO DE UMA REDE NACIONAL DE MO1371T _ÉÁÇ-ÃO SOCIAL 20

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NI-ROI:ÀJOÃO 'Esta publicação está composta da seguinte forma: Na- primeira parte, REDE COEP - A CONSTRUÇÃO DE UMA REDE NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL, são apresentadas as principais realizações desses 15 anos de existência: O PAPEL DA SECRETARIA EXECUTIVA NACIONAL - descreve, de forma resumida, o trabalho realizado, ao longo do período, para gerenciar e animar o conjunto da Rede Coep. Abíange as iniciativas desenvolvidas junto às entidades associadas nacionais, os insumos produzidos para estimular a atuação dos Coep estaduais e municipais, assim como ações institucionais junto a atores sociais diversos. O ENGAJAMENTO DAS ENTIDADES NACIONAIS ASSOCIADAS apresenta uma síntese das respostas das entidades associadas ao questionário que lhes foi enviado para este fim. As respostas obtidas foram tabuladas pela equipe do lpea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o que constituiu uma base de referência. A partir das informações apuradas, traça-se um panorama sobre os principais avanços, dificuldades e desafios identificados pelas organizações no trabalho que vêm desenvolvendo em torno dos' temas propostos pelo Coep no questionário. A ATUAÇÃO DOS COEP ESTADUAIS E MUNICIPAIS - traz um rico mosaico de ações que estão em curso nas comunidades onde cada Coep está atuando, em todo o Brasil. As alternativas criadas ilustram claramente as possibilidades geradas pela metodologia desenvolvida pela Rede Coep para a atuação social. PENSANDO O FUTURO resume as conquistas e os avanços obtidos nesses 15 anos de trabalho, a partir do que é demonstrado pela atuação das entidades nacionais e dos Coep estaduais e municipais. Também são identificados os principais desafios que estão colocados para a ação futura da Rede Coep. Na segunda parte, COM A PALAVRA os membros da Rede Coep.. São apresentados breves testemunhos de entidades asso-ciadas nacionais, focalizando sua participação no trabalho em rede e os efeitos produzidos. Por parte dos Coep estaduais e municipais, o destaque é o trabalho coletivo, das entidades participantes, complementado pelos depojmentos de personalidades locais e de lideranças das comunidades onde o Coep está atuando.



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A R D CO P A CO\STR„ÇÃO Dl- „VA RI-DE \ACIO\AL DH VOBILIZAÇÃO SOCIAL Desde sua criação, em 1993, com a participação de cerca de 30 entidades de atuação nacional, o principal foco do Coep tem àido mobilizar e articular organizações e pessoas para a realização de iniciativas de combate à fome e à miséria, em todo o pais. .Num primeiro momento, quando a preocupação das empresas com a prática da responsabilidade social era ainda pequena, o Coep atuou incentivando suas associadas a incorporarem a dimensão social à cultura da organização. Ao mesmo tempo, começou a estimular a articulação entre ás entidades para que reunissem potencialidades e competências em torno de projetos inovadores, fortalecendo a integração e a complementaridade das ações. Com a crescente participação voluntária dos funcionários das empresas e de novos parceiros, os projetos se multiplicaram e passaram a alcançar uma significativa variedade de áreas de inter'venção. Ao mesmo tempo, as empresas associadas permaneceram autônomas na realização de programas e projetos próprios. O reconhecimento da necessidade da agir cada vez mais no âmbito local, devido à diversidade dos problemas sociais, motivou, num 'segundo momento, um processo de descentralização do Coep. A partir de 1995, começaram a ser articulados os Coep estaduais, que se encontram presentes nas 27 unidades da


federação. Mais recentemente, a partir de 2003, teve início a' formação de Coep municipais, que já contam 22. No momento, são mais de 1.100 associadas, atuando.em uma 'rede nacional — A Rede Coep. Participam organizações de diferentes origens e características, como empresas públicas e privadas, órgãos governamentais, entidades de classe, organizações não-governamentais, universidades e outras. O compromisso principal da Rede Coep.é a implementação de iniciativas voltadas para a promoção da cidadania e para a redução das desigualdades sdciais em comunidades de baixa renda, urbana§ e rurais. As iniciativas atingem, atualménte, mais de 110 comunidades: cerca de 70 em localidades urbanas de todos os'estados brasileiros e de 45 no semi-árido'nordestino, formando uma Rede de Comunidades. . A necessidade de ampliar ainda mais o campo de atuação do Coep, viabilizando a participação de um número crescente de pessoas nas ações, motivou a criação da Rede Mobilizadores, em 2003. Mais de 7.500 pessoas, do Brasil e do exterior, corfipromissadas com a questão social, se reúnem por meio de um espaço na Internet e apóiarri, de diferentes formas, iniciativas do Coep. A força da Rede Coep está exatamente nessa ampla cooperação e fio trabalho em parceria, com a constante mobilização de pessoas e dos diferentes recursos disponíveis nas organizações. E para fomentar este dinamismo, é necessário promover a capacitação dos integrantes da rede e estabelecer permanentes canais de conexão e diálogo. Com o apoio, principalmente, de tecnologias de comunicação e informação, foram desenvolvidas várias ferramentas e instrumentos que facilitan, a troca de conhecimento e de experiências, gerando um intenso fluxo de participação entre seus membros.


IREDE CONSTRUÇÃO DE UMA REDE tt ÃCIONAL L&MDElli,MAÇÃÓ SOCIALt

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ln A Rede Coep é constituida por: o Um Conselho Deliberativo, formado pelos dirigentes das en-

tidades associadas, responsável 'pelas diretrizes de atuação do Coep. Uma Comissão Executiva, formada por representantes técnicos, funcionários das entidades indicados pela direção da empresa; tem por objetivo viabilizar e promover as ações do Coep. Nos estados e municipios, a estrutura se repete, ou seja, o , , Conselho Deliberativo é composto pelos dirigentes das entidades que atuam nos estados / municípios e a Comissão Executiva, pelos representantes indicados por estas instituições. Uma Secretaria Executiva Nacional, sediada por uma das organizações associadas, é responsável pela gestão e animação da Rede em todos os níveis, pela criação e manutenção dos instrumentos de gestão, a organização das atividades coletivas i e pela articulação das parceria-s em nível federal: As Secretariss Executivas nos estados e municípios articulam e animam as redes locais. A participação no Coep é voluntária e por adesão, ressaltando . a diversidade dos agentes envolvidos, o que demanda uma gestão compartilhada e por consenso. Para isso, é realizado um , planejamento anual que, consolidado pelo Conselho Deliberativo, é implementado nos níveis nacional e estadual / municipal.

ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO Em 1994, foi estabelecido o Protocolo de Constituição do Coep e um primeiro Estatuto regulamentando as atividades do Comitê. Com «crescimento da Rede, a amtpliação do número-de organizações participantes e de atividades desenvolvidas, foi necessário rever o Estatuto, para fortalecer e dar unicidade à Rede.' O novo Estatuto aprovado em 2001, a partir dos objetivos sociais do Coep, dispõe sobre os membros do Comitê, entidades associadas, seus direitos e deveres, formasl de participação, regras para criação dos Coep estaduais e municipais e estruturação do Comitê. Um Regimento Interno complementa o Estatuto, trazendo as normas (ide disciplinam as reuniões da Comissão Executiva e do Conselho Deliberativo dos Coep Nacional, Estaduais e Municipais e o modo de funcionamento do Comitê.


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A SEC E IARA I-)- <FCUTIVA \ACIO AL Com o crescimento quantitativo e geográfico da Rede Coep, ao longo de sua existência, além de mudanças significativas nas próprias organdações e no contexto externg, a Rede foi se tornando cada vez mais complexa e multidime2sional. Para acompanhar essa dinâmica, a Secretaria Executiva Nacional implementa, ao longo do tempo, diferentes estratégias com o objetivo de contribuir para o fortalecimento das ações e a garantia do desempenho.

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Desde o inicio, a Secretaria Executiva Nacional assume um papel de animação da Rede atuando, especialmente, na articulaçãb e integração dos diversos atores sociais em ações de desenvolvimento comunitário e de políticas públicas de combate à fome, à pobreza e às desigualdades sociais. De forma continua, mobiliza, também, suas associadas a apoiarem programas e compromissos governamentais como, mais recentemente, a adoção dos. Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — ODM, como eixo de sua atuação social.

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No âmbito institublonal, além das parcerias entre as associadas, promove a institucionalizaçáo da participação das entidades no Coep por meio de diferentes instrumentos, viabiliza a troca de experiências e implementa um processo contínuo de capacitação para os participantes da Rede. No âmbito comunitário, estimula e apóia o trabalho de implantação de projetos de desenvolvimento local implementados pelos Coep estaduais / municipais; coordena, em particular, os projetos de desenvolvimento 'sustentável que se realizam no semi-árido nordestino, em parberia com diversas instituições e órgãos governamentais. Corno apoio ao trabalho em rede, trazendo informação e conhecimento, sua equipe ainda é responsável pelo desenvolvimento, manutenção e animação de várias páginas, ferramentas e instru; mentos na Internet; pela produção de diferentes materiais, como publicações e vídeos; e pela formação de acervos coletivos, por meio da articulação com associadas e de parceriás com outras organizações e redes sociais.

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Oficio da Casa Civil da , Presidência da República encaminhando Recomendações da Câmara Social endereçadas as entidades públicas (11.1997) e Recomendações da Câmara Social endereçadas às entidades públicas (1997)

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, Nos primeiros anos da Rede Coep, o tema da. responsabili: dadé social ainda era pouco tratado pela maior parte das organizações brasileiras e, ao mesmo tempo, havia uma grande mobiliiação no país pára. ° envolvimento de toda a sociedade no combate à fome'e à miséria. Tendo em vista este cenário, as ações da Secretaria Executiva Nacional, nesse período, estiveram particularmente voltadas para proporcionar subsídios às entidades associadas e estimulár o seu engajamento no campo social.

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Em 1997, a articulaçãó da Secretaria Executiva do Coep com a Secretaria Executiva do Comunidade Solidária resultou na Recomendação da Câmara Social do Gov'ernO Federal: endereçada a t2clas-as Entidades Públicas, para que os órgãos e entidades da administração pública implementissem ações no .ámbito de suas missões específicas e, adotassem práticas administrativas tendo por inspiração as ações desehvolvidas pelo Coep. No mesmo ano, Betinho se dirigia à5 empresas ,privadas, lançando uma proposta inovadora — que as empresas. passassem a divulgar os indicadores de investimentos e resultados na área social, o, Balanço Social. Mais adiante, em 1999, no intuito de incentivar as 'associadas a aprimorar e ampliar suás práticas ha área social, a Secretaria Executiva Nacional lançou o Prêmio Mobilização. A primeira edição deu 'destaque- às ações de promoção da cidadania desenvolvidas coletivamente pelos funcionários, com o apoio de suas 'entidades. Em 2001, o Prêmio teve como propósito mobilizar as entidades para uma auto-avaliação sobre a efetivação de seu compromisso social e possibilitar, publicamente, seu reconhecimento. Ainda em 1999, foi realizada a Pesquisa Ação Social

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Um exemplo deste esforço foi o "O&M da cidadania", iniciativa deflagrída a partir de diPetrizes• aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Coep, erg maio de 1995. A partir de contribuições das associadas, foram sistematizados exemplos de ações 'que começavam a ser'implementadas, contemplando desde a contratação de serviços de micro e pequenas empresas, de cooperativas populares de trabalho, de mão-de-obra de pessoas com deficiência, até as práticas de doação de materiais inservíveis. O trabalho, ao ser divulgado, serviu para estimular e ampliar as ações de promoção do desenvolvimento humano s social.

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Ao longo deste período., foram, também; inúmeras as sugestões elaboradas pela Secretaria Executiva com o objetivo de estimular a institdcionalização tanto da participação das associadas no Coep quanto das práticas de responsabilidade social, especialmente na forma de recomendações. Um dos exemplos foi a criação, em 2006, de instrumentos formais para melhor definir e fortalecer a participação das entidades no Coep. Em consonância com as atribuições contidas

Convite.aos dirigentes das associadas para reunião no CCM, RJ Assunto: lançamento do Balanço Social (05. 1997)

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no Estatuto e no Regulamento Interno do Comitê,,e considerando que essa participação era uma importante estratégia para reduzir a pobreza e construir cidadania, 15 assobiadas ao Coep Nacional formalizaram sua participação. São elas: Banco do Brasil, BRDE, Codevasf, Conab, Correios, CGTEE, Dataprev, Eletronortá, Embrapa, Fumas, lbama, Incra, INSS, INT e Serpro.

ARTICULAÇÃO DE PARCERIAS Ao empenhar-se na articulação de parcerias, a Secretaria Executiva Nacional busca estimular ás entidades associadas a exercerem a cooperação: cada entidade'agrega sua competência, recursos e ativos para viabilizar o desenvolvimento de uma iniciativa inovadora, que não seria possível peia ação fragmentada das partes. Desta forma, se deu, por exemplo, a formação, em 1995, da Cooperativa dê Trabalhadores Autônomos - de Manguinhos (Cootram), no Rio de Janeiro. A partir de uma proposta da Fiocruz, o Coep promoveu uma articulação com o Banco do Brasil e outras instituições, possibilitando a criação e contratação de uma cooperativa formada por moradores das comunidades das 11 favelas do entorno do campus de,Manguinhos. Qutra iniciativa surgida no âmbito do Coep foi o Projeto Xingó. A Chesf propôs a utilização da infra-estrutura física e sopial montada para suportar a construção da UHE Xingo como fator indutor do desenvolvimento integrado e auto-sustentável do semi-árido nordestino. Por meio de parcerias com o CNPq, universidades e diversas outras instituições, foi criado ummucleo


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compartilhado de desenvolvimento científico e tecnológico do trópico do semi-árido nordestino, atuando nas áreas de educação, fontes alternativas de energia, recursos hídricos e quialidade da água, aqüicultura,. atividades agropastorls e outras.

Reunião do Conselho Deliberativo do Programa Comunidade Solidária, em Furnas, com a participação do Coep. Assinatura do Convênio Cootram (1995)

O Canal Saúde, um portal de divulgação de informações em sáúde, vinculado ao Ministério da Saúde, também foi resultado de uma parceria articulada no âmbito do Coep, entre a Fiocruz e a Embratel. O Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares — Proninc, criado em 1997, fruto da parceria entre a Finep, o Banco do Brasil, a Fundação Banco do Brasil, a Secretaria de Apóio Rural e Cooperativismo e o Coep é outro exemplo de um processo de cooperação iniciado, no espaço da Rede. Por meio deste esforço, foi possível dar partida a um programa que, em todo o Brasil, aproxima o conhecimento das universidades com a experiência de diversos empreendimentos econômicos populares, para que sejam fortalecidas as condições de funcionamento de cooperativas, grupos e associações de produtores (ver Cadernos da Oficina Social, volume 30). Já em outro campo de atuação, o Projeto.Multiplicadores Comunitários de Cidadania, parceria entre lbasá, Finep e Secretaria Executiva Nacional do Coep, viabilizou a construção de uma proposta metodológica de capacitação e orientação para a gestão e ação social. Até hoje a metodologia vem sendo amplamente utilizada por difêrentes atores envolvidos na implementação de apões sociais e encontra-se disponível em uma publicação e um vídeo (ver Cadernos da Oficina Social, volume 8, e Imagens da Oficina Social). Diante de situações de emergência, a Secretaria Exectitiva também tem mostrado o poder de mobilização da Rede Coep, com o engajamento dos funcionários. dás. associadas na anga-

Seminário Prevenção riação de alimentos, roupas e remédios. Em 1996, foi em apoio e Controle às-vítimas da enchente-no Sudeste. Neste caso, a iniciativa dos Efeitos dos Temporais desdobrou-se, com a realização do seminário Prevenção, e no Rio de Janeiro Controle dos Efeitos dos Temporais no Rio de Janeiro, em 1-2 Agosto 1996 COPPE/UFLI COEP Apoio FINEP

parceria com a Coppe/UFRJ e a publicação do livro Tormentas Cariocas, em 1997, que se tornou referência para os gestores públicos. Em 1998, em favor dos atingidos pela grande seca do Nordeste. Más tarde, a Secretaria Executiva do Coep e a Fiocruz também tiveram importdnte papel na campanha de conscientização sobre a dengue, em 2002, no Rio de Janeiro.

Seminário Efeitos dos Temporais no RJ Coppe / Coep (08.1996)


24

COEP IS ANOS DE MUDANÇAS

APOIO A POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS Uma outra área que a Secretaria Executiva Nacional busca fomentar é a atuação da Rede Coep em apoio a políticas governamentais de caráter social, no âmbito federal, estadual e municipal. Um primeiro exemplo foram as ações realizadas em 1995 de apoio ao Programa Comunidade Solidária, em assistência aos municípios selecionados pelo Programa, viabilizando parcerias entre diferentes entidades com a finalidade de dar sustentação e continuidade à iniciativa. •

Reunião do Presidente Luis Inácio Lula da silva, em 06.2006, com os dirigentes das associadas ao Coep Nacional, oarabonizanno pelo apoio ao Programa Fome Zero

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De maneira similar, foi empreendido, em 2003, um trabalho de mobilização das associadas em apoio ao Programa Fome Zero do Governo Federal, tendo sido levantados, na ocasião, 581 projetos em áreas de atuação como geração de trabalho e renda, inclusão social, desenvolvimento comunitário. A mobilização das associadas teve continuidade, constituindo em importante testemunho do efetivo compromisso da Rede com a promoção do bem público. Em 2006, fruto desse trabalho de mobilização, havia um acervo de mais de 1.000 iniciativas reunidas no Banco de Dados de Ações dos Parceiros do Fome Zero, desenvolvido pelo Coar). Reconhecendo a capacidade de articulação da Secretaria Executiva Nacional, a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego solicitou o apoio da Rede na implementação e disseminação do Programa Primeiro Emprego. O trabalho de mobilização empreendido resultou na entrega ao Ministro do Trabalho, em meados de 2003, de um documento com propostas de apoio das entidades associadas.

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Reunião do Conselho Deliberativo do Coep Nacional, realizada em Furnas, RJ, em 12.2004

Um ano depois, foi realizada uma articulação da Rede Coep de apoio à Secretaria Especial de Direitos Humanos, visando contribuir para a ampliação do leque de opções voltadas para o tema. Cada associada desenvolveu um Plano de Ação, tendo sido apresentadas 164 iniciativas das organizações.

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Por meio da articulação da Secretaria Executiva Nacional cbm o Programa Gesac (Governo Eletrônico — Serviços de Atendimento ao Cidadão), foi viabilizada a partir de 2004 a criação de telecentros em comunidades integrantes dos projetos desenvolvidos no semi-árido nordestino 'propiciando, assim, a inclusão digital da população local. Os telecentros são espaços comunitários de Informática gratuitos, instalados nas comunidades, que, muitas vezes, se mobilizim junto ao poder publico. municipal para conseguir o local e equipamentos necessários. Vale ainda mencionar iniciativas em outras áreas como a realização, em 2007, do seminário Políticas Públicas e o Programa Comunidades Semi-ltridO, com a participação de lideranças de 24 das comunidades párceiras, universidades e rapresentantes do governo, gestores de políticas públicas. O encontro teve como proposta dar condiçõeg de acesso às comunidades participantes-do Programa a políticas públicas direcionadas ao meio rural, à mulher e a jovens, como forma de potencializar seu desenvolvimento. Foram realizadas palestras sobre políticas voltadas para agricultura familiar, crédito fundiário, desenvolvimento territorial, desenvolvimento de assentamentos, educação, inclusão social, inclusão digital, aquisição de alimentos, projeto cisternas, habitação rural, dentre outros.

- APOIO A PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO Tendo como objetivo a melhoria da qualidade de vida de comunidades em situação de vulnerabilidade, a Secretaria Executiva Nacional tem incentivado a implementação de projetos sociais de referência nessas localidades, propondo como base de trabalho a metOdologia de desenvolvimento comunitário criada a partir da experiência do Coep. A metodologia tem como pilares básicos: a participação ativa dos moradores, o fortalecimento e a organização das comunidadeã e q compartilhamento de responsabilidades entre os parceiros — pessoas, organizações, instituições públicas e privadas — na implantação dos projetos. Além disso., prevê concentrar o foco em um território, facilitando a soma de esforços' e a articulação de parcerias para a realização de um trabalho coletivo. Dessa forma, as iniciativas adquirem melhores condições de implementação e é possível replicá-las em outras comunidades. Alguns exemplos são os projetos desenvolvidos


26

em pelo menos uma comunidade de cada estado e município onde o Coep possui representação, num total, hoje, de cerca de 70 comunidades, e os projetos realizados no semi-árido nordestino, em sete, estados: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Ceará e Piauí. No semi-árido, a Secretaria Executiva Nacional vem impulsidnando a realização de projetos de desenvolvimento comunitário, a partir de uma iniciativa por sugestão da Embrapa que teve inicio em 1999, no município de Juarez Távora, na Paraíba, de estímulo à produção de algodão.-Face aos resultados positivos, em 2002, a iniciativa se ampliou para outros cinco municípios da região.Nordeste, com a inclusão de parceiros como a Chesf, CNPq, Coppe/UFRJ e Finep. Em 2004, deu origyn ao Projeto Pólos de Desenvolvimento Comunitário Integrado, com novos eixos de atuação - além de trabalho e renda, foram inseridos: organização comunitária, educação e cidadania (incluindo telecentros, em parceria com o Programa Gesac) e convivência com a seca - e com mais uma parceira, a Eletrobrás. Em 2003, também com o apoio da Eletrobrás; teve início o Projeto Mamona - Energia e Cidadania, no Piauí. Em dezembro de 2006, houve, ainda, o lançamento do Projeto - Comunidades do Milênio, cujo foco reside em desenvolver tecnologia social para o fortalecimento das capacidades das comunidades, tendo em vista seu crescimento socioeconômico. Com eixo nos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, o projeto conta com o apoio da Finep e da Rede Universidades Cidadãs, uma parceria do Coep com cinco universidades federais (UFS, UFRPE, UFRN, UFCG, UFPI) e 'uma regional (URCA), empenhadas no desenvolvimento técnico e humano das comunidades.

Participantes do Seminário Políticas Públicas e o Programa Comunidades Semi-árido, recebidos por Dona Mansa Lula da Silva no Palácio do Planalto (Brasília. 2007)

Os diversos projetos compõem o Programa Comunidades Semiárido, que atinge 46 comunidades de sete estados do semiárido nordestino.

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A Secretaria Executiva Nacional também incentiva o apoio a iniciativas oriundas da' sociedade civil e de organizações do Terceiro Setor. Participou do Consea em nível nacional, desde o início de suas atividades, em 1993. Manteve ativa a mobilização em torno da aprovação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, na mobilização pára a Semana Mundial de Alimentação e na Comissão de Infra-estrutura para a realização da I Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em 1994. Realizou, ainda, a articulação em torno do Projeto de Lei 1.670/ 1996, de incentivo à criação, consolidação e capacitação de cooperativas educacionais e de trabalho, cujos integrantes sejam de comunidades de baixa renda, ou de associações voltadai para a formação profissional e a geração de emprego em zonas carentes. Igualmente, esteve presente no Projeto de Lei 5.471/2001 — Compromisso Social, para instituir o dia 9 de agosto (data de aniversário do falecimento de Betinho) como o Dia Nacional de Mobilização pela Vida, em parceria com outras redes de ação social, como CNBB, lbase, Conic, Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar.

ATIVIDADES DE MC5BILIZAÇÃO Outra área que demanda grande atenção por parte da Secretaria Executiva Nacional é a que congrega atividades de caráter coletivo, de realização periódica. Constitui uma estratégia do Coep para ampliar as iniciativas de mobilização da rede de associadas, reforçando o seu comprometimento com a questão social, o que inclui a participação voluntária dos funcionários em ações que estimulam a sociedade como um todo a se engajar em um movimento de promoção da cidadania. É o caso, por exemplo, do Natal sem Fome, realizado até 2001, que, a partir de 2002, assumiu nova proposta, o Natal pela Vida, com o incentivo ao estabelecimento de vínculos duradouros com a promoção da cidadania, concentrando as ações em uma ou mais comunidades e estimulando a continuidade do traba/ lho voluntário. Outra iniciativa de caráter coletivo é a Semana Nacional'de Mobilização pela Vida, em agosto, em cOmemoração ao aniversário de falecimento de Betinho, com a realização de diferentes atividades. A partir de 2004, a Semana se

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- 28

DOEP 15 ANOS DE MUDANÇAS. e

incorporou ao Movimento Nacional pela Cidadania e Solidarie'. dade, que tem como eixo os Oito Objetivos de Desenvolvimento dó Milénio (COM). Em 2001, como forma de ampliar as atividedeS voltadas para jovens, foi lançado io Projeto O Coep e a'Esbóla Construindo Cidadania.-A intenção era mobilizar alunos Cie 58 a -8° série do 'ensino fundamental para questões relacionadas à cidadania, por meio de debates, oficinas; implementação de atividades dirigi. . das à Corriunidade, além da realização de um cáficurso anual, rio qual os alunos têm a-oportunidade de se eXpressar de diferentes' 'formas. A partir de;2004, o projeto se voltou, também, para os Oito Objetivos de Desenvolvimento dõ Milênio: 'estimulando a visão crhica dos estudantes sobre a realidade brasileira.

alunos redações sobre cidadania. extos vencedores publicados Construçao Cidadania. Escola Caminhando seguinte, poesias divulgadas mobilizador, poesias vencedoras Portal do Coep e as frases publicadas na Agenda Coep 2004. sobre cidadania, jovens foram trocadas entre os autores premiados em vanos estados. Voltou partir projeto Objetivos Milênio, Desenvolvimento alunos apresentando esquetes eatrais sobre concurso norteou trabalho .vencedo as foram gravadas CD e a ideia acabou sendo replicada seguintes. resultado nosxtrês volumes Objetivos do Milênio na Voz dos Joproduzido pelo Coep, que traineditas de jovens

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Outra forma de mobilizar a sociedade para a ação cidadã é a realização de ações de divulgação da Rede em rodoviárias, aeroportos e outros locais públicos com circulação intensa de pessoas — a iniciativa Coep Construindo Solidariedade. E.ste conjuntb de ações coletivas tem também a intenção de dar unidade às realizações de uma rede social que se amplia continuamente, de forma que todas as entidades se reconheçam num mesmo movimento. Uma outra iniciativa criada com o intuito de mobilizar um número maior de pessoas e organizações para os projetos em comunidades de baixa renda é a Jornada Coep pela Cidadania. A Jornada, lançada em 2007, congrega, atualmente, mais de 2.300 pessoas, voluntárias de diversas organizações, reunidas em equipes e integradas em um ambiente de Internet, por meio de uma metodologia inovadora de mobilização social. Cada etapa da Jornada está relacionada a Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — ODM e a proposta é realizar ações coletivas voltadas para a promoção da cidadania nas comunidades; final do processo contempla a construção de um centro comunitário para agregar as diversas atividades desenvolvidas em cada localidade. Com o surgimento dos Coep estaduais, a partir de 1995, e municipais, a partir de 2003, as ações da Secretaria Executiva Nacional foram se ampliando e se intensificandô. A atuação dessas redes de organizações no âmbito local trouxe novos desafios, tendo sido necessário desenvolver um leque mais amplo de alternativas em apoio ao crescente número de iniciativas e à grande diversidade de situações sociais, tornando toda a operação do Coep mais complexa. Para garantir maior consistência às realizações das redes locais, trabalho da Secretaria Executiva volta-se em especial para ações de desenvolvimento de capacidades dos integrantes da Rede Coep e, também, para o processo de divulgação e comunicação.


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ALGUN EVENTOS ,pE OPM'AcitAÇÃO FiEALIZÀ66s:Curso Elaboração de Projetos Sociais, , 'Rio de Janeiro (maio/2002).

Seminário Balanço Social:.Cidadania Transparência Pública en.; Empresas. Parceria lbase, Coep e Petrobras Rio de janeiro (setembro/1998).

Seminário Internacional GerenciameMo de Redes para Desenvolvimento Comunitário, Maceió (abril/2004).

Curso Prática de Cooperativismo, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR/MA). O curso teve lugar em 11 Coep estaduais, (novembro/1998).

Curso à distância Elaboração, Acompanhamento e Articulação em Projetos Sociais: elementos para atuação de voluntários e mobilizadores. Três turmas (2004). Parceria com LTDS/Coppe.

Oficina Projetos Inovadores para Polígono da Seca: gestão, capacitação e mobilização, Rio de Janeiro (dezembro/1998).

Cursos de capacitação em cooperativismo e associativismo em comunidades rurais (julho/2005).

Seminário Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social a experiência internacional, Rio de Janeiro (novembro/1999).

Seminário Energia Promovendo Cidadania - Coep / Furnas, Rio de Janeiro (setembro/2005). I • 1° Fórum Programa Comunidades Semi-Ando, Moreno, Pernambuco (fevereiro/2006).

Capacitação O Papel da Comunicação na Mobilização e Divulgação de Ações Sociais, Rio de Janeiro (dezembro/1999). Curso Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável, Rio de Janeiro (fevereiro/2000).

Seminário ODM nas Comunidades (agosto/2006). Curso Desenvolvimento do Cooperativismo e Associativismo em Comunidades de Baixa Renda. Parceria Coepnbraes (dezembro/2006)

Seminário "Projetos de Apoio à Juventude", Fortaleza (junho/2000). 61

Curso Construindo Cidadania em Comunidades de Baixa Renda: da idéia à ação. Curitiba (setembro/2000).

Curso de extensão Gestão de Iniciativas Sociais, semi-presencial, uma parceria Coep, LTDS, Fiocruz, Instituto Polis, (2007/2008) I

• Seminário Políticas Públicas e o Progiama Comunidades semi-árido, Brasilia (setembro/2007).

Seminário Políticas Públicas e o Programa Comunidades Semi-árido realizado em 2007, em Brasilia


A REDE COEP A CONSTRUÇÃO DE UMA REDE NACIONAL. DE MOBILI2ACAO EOCIAL

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Séries Cadernos da Oficina Social e Imagens da Oficina Social, lançadas em 1999

Também isão organizadas três teleconferências por ano, que, além de contribuir para a capacitação dos membros da Rede, são Uma oportunidade importante para articulação de ações de mobilização. Promovidas em parceria com o Sebrae, fortalecem os laços que unem a Rede em âmbito nacional e divulgam, para as diferentes regiões do país, as ações no campo social desen-

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volvidas pelas entidades associadas.

As reuniões da Comissão Executiva do Coep Nacional, além de disdussão das estratégias de implementação das ações do

Coep constituem uma outra oportunidade para o desenvolvimento de oficinas de capacitação para os integrantes da Rede. Além disso, publicações (série 'Oadernos da Oficina Social, Relatórios, o livro Caminhos para Mudar o Brasil), vídeos (Imarei

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gens da Oficina Social) e outros recursos vêm sendo desenvolvidos ao longo desses 15 anos com o objetivo de aprimorar os conhecimentos da Rede Coep.

Publicação Caminhos pare Mudar o Brasil (1998)


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COMUNICAÇÃOE INFORMAÇÃO Com a necessidade de uma comunicação constante para a mobilização e articulação dos membrós do comitê, o Coep desenvolveu sua primeira página na Internet em 1998. O crescimento da Rede, a diversificação das iniciativas e a evolução da tecnologia levaram à criação do Portal da Rede Nacional de Mobilização Social - www.coepbrasil.org.br-, em 2000, continuamente aprimorado. O Portal da Rede constitui, hoje, um Importante espaço de troca de informação e de construção coletiva, pois permite acesso a instrumentos de apoio, por meio dos quais a experiência de um participante pode ser aproveitada no trabalho de outras pessoas: bancos de cartas, de apresentações, de releases, de documentos e outros de interesse para a rede como um todo. Além de permitir uma construção coletiva e integrada da informação, o Portal do Coep dá acesso a outras redes, ferramentas é instrumentos como a Jornada Coep pela Cidadania, a Rede Mobilizadores, a Rede Comunidades, o Banco de Projetos Sociais - Mobilização, a Coep TeVê e o Sistema de Mídias e Informação - SIME. Um desdobramento importante de todo o processo de mobilização do Coep foi a criação da Rede Mobilizadores, em 2003. Uma página (www.mobililadores.org.br) foi desenvolvida, especialmente, para que as pessoas que a formam possam interagir. Além de utilizarem o espaço para articular ações conjuntas e incentivar o voluntariado, os mobilizadores, hoje mais de 7.500, podem encontrar informações atualizadas em 11 grupos temáticos sobre diferentes assuntos na área social; consultar textos de referência; conhecer iniciativas sociais; compartilhar idéias, experiências e conhecimentos, por meio de fóruns de debates, bate-papos, treinamentos on-line e enquetes. As comunidades, por sua vez, têm um ponto de encontro no Portal Comunidades (www.comunidadescoep.org.br), com um acervo a ser construído de forma colaborativa ao longo do tempo a respeito da história, cultura, manifestações e conquistas das localidades envolvidas com a Rede Coep. Entre as ferraMentas disponíveis, estão blogs, fotologs, arquivos de vídeo produzidos pelas comunidades ou sobre elas, ferramenta de educação à

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distância (SIME), salas de bate-papo e e-mail. As páginas de -cada comunidade são customizadas por elas próprias, assim como o material a ser incluído. O Banco de Projetos na Área Social - Mobilização (www. mobili2acao.org.br), criado em 2000, disponibiliza informações acerca de projetos diversos, tanto das entidadés associadas quanto de outras organizações e mesmo de pessoas físicas.

mobiliz Banco de Projetos Sociais ao-r.•

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COEP

Além de dar visibilidade a estas iniciativas, possibilita encontrar, por meio de pesquisas cruzadas, alternativas criativaSqu_e podem inspirar e subsidiar outros Projetos, em outros lugares. Atualmente, o Banco disponibiliza mais de 2300 projetos no campo social, em diferentes áreas de atuação. Há, ainda, o recurso da Coep TeVê, que veicula, por meio da " Internet, iniciativas desenvolvidas pelo Coep e por outras instituições, assim como entrevistas com especialistas abordando assuntos na área social de interesse para os integrantes da Rede.

umidade, CQEP

Vale também mencionar o Sistema de Mídias e Educação (SIME), criado em 2007, para implementar um processo.de capacitação pela Internet que atenda a demandas especificas das comunidades, além-de servir como alavanca impulsionadora de transformações sociais e comunitárias, em especial no semiárido nordestino, Um levantamento periódico permite identificar os assuntos que interessam às pessoas das comunidades; em função disso, são disPonibilizados cursos sob forma de cartilhas eletrônicas, vídeos e materiais complementares, enfatizando a combinação do conteúdo disponível com o saber dos usuários. No momento, o site está preparado para o trabalho

JORNADA COEP PELA CIDADANIA JUNTOS FAZEMOS MAIS

com comunidades rurais e, em breve, será ampliado para comunidades urbanas. Um informativo eletrônico produzido quinzenalmente e encaminhado a mais de 5 mil pessoas completa o elenco de ações desenvolvidas no sentido de estimular a comunicação e a informação em rede. Como se pode perceber, a intensa atuação da Secretaria Executiva Nacional busca dar organicidade à extensa Rede Coep e garantir o máximo aproveitamento de todas as oportunidades de gerar sinergia entre as diversas organizações envolvidas e outros atores. Conforme se verá adiante, estas ações possuem ampla repercussão tanto no âmbito das entidades associadas, quanto na atuação dos Coep estaduais e municipais, com nítidos efeitos na vida das comunidades.


O ENGAJAVL\t0 3AS F\TI3ADES ASOCIADAS \ACIC\AIS Ao longo desses 15 anos, houve grandes avanços no que Se refere à participação e ao trabalho realizado pelas entidades associadas nacionais. No intuito de conhecer os principais resultados destas realizações; foi elaborado um questionário, solicitando informações a respeito desta trajetória. Do total de 38 associadas, foram recebidas 29 respostas, o que permitiu traçar um panorama do que têm representado as ações desenvolvidas até o momento, com a apresentação de iniciativas, avanços, dificuldades e novos desafios. É notável que a questão da responsabilidade social ocupe hoje um espaço diferenciado nas organizações associadas e que, acima de tudo, tenham sido dados passos importantes para que as entidades revisassem e ampliassem sua atuação neste campo. Conforme os relatos recebidos, observa-se que cada assóciada desenvolveu seu próprio processo de incorporação da responsabilidade social, a partir de suas características e necessidades. Embora não haja homogeneidade, todas se reconhecem como parte de um movimento mais amplo, que trata de redimensionar o caráter de atuação da orgabização, num ambiente sOcial mais complexo e desafiador. Ao mesmo tempo, identificam mudanças positivas no que diz respeito ao papel que estas organizações assumem'perante a sociedade, ao assumirem um maior protagonismo na realização de mudanças. Para ilustrar a mobilização representada pela Rede Coep na dinâmica das entidades associadas, as mudanças relatadas foram organizadas em-torno de cinco eixos: (i) gestão interna; (ii) relacionamento com comúnidades de baixa renda; (jii) interação com políticas governamentais; (iv) parceriàs com entidades do Terceiro Setor e movimentos sociais; (v) contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODM. No que diz respeito à gestão interna, especialmente na internalização da responsabilidade social e ambiental, observa-se um grande movimento de institucionalização de. tais práticas ao longo desses-15 anos. Embora não se possa falar de um modelo, alguns-padrões demonstram diferentes momentos deste processo. Objetivos relacionados à Responsabilidade Social e


A REDE COEP rà 5 CONSTRUÇÃO DE UMA REDE NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO SOCIÀ1 km)

Ambiental ou uma política 'de Responsabilidade Social e Ambiental foram incluídos no planejamento estratégico das empresas;. autodiagnósticos e relatórios sociais baseados em indicadores' sugeridos pelo I base ou pelo Instituto Ethos -têm sido realizados; áreas de Responsabilidade Social e Ambiental ou programas específicos para estas áreas foram criados. Nos casos em que ainda não 'existem seçõe's ou departamentos esPeciticos, observa-se a adoção de políticas e estratégias englobando diverpas ações e setores das empresas. Em comum a todas as respostas, há um amplo reconhecimento de que a participação das associadas no Coep teve reflexos na realização de tais transformações.

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Outro. campo de grandés mudanças na gestão interna; nesse período, diz respeito ao relacionamento das empresas com seus funcionários, tendo‘tido destaque o apoio à atuação de caráter voluntário em ações sociais e a valorização de sua participação na realização de projetos diversos nas empresas, por meio de comissões e grupos de trabalho internos. Além disso, foram mencionados aspectos relativos ao estímulo à educação continuada e ao aprofundamento de conhecimentos em assuntos Lelativos à atuação social. E, ainda, a promoção de programas • de qualidade de vida para os-funcionários e a ampliação do diálogo com organizações sindicais, sinalizando Lima maior aproximação das empresas com os interesses dos funcionários, de maneira geral.

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Nos anos mais recentes, observam-se ênfases especiais relacionadas à incorporação de pessoas com deficiência e de jovens nas empresas, assim corno a valorização e promoção da eqüidade de gênero. Nestes Casos, percebe-se tambéM a interação das entidades com as políticas governamentais, haja vista a inauguração de programas e ações nessas áreas, especialmente no âmbito do 'governo federal.

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Akttry. —• art.". t. cr"" • l". "• o ::"Niso d_teci/344 -Por fim, há exemplos ,de algumas associadas queimencioNiadrie Nitram.d. , "C•INZ"‘•10o Dorso ..,41.1a,km.n. nam estar trabalhando com temas mais recentes, oriundos dos "Oftesse r co as pomo.. "Enwr... "ar,.et:o°' _Zoas, • * **nue".

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diversos movimentos sociais, como a.promoção da diversidade entre os funcionários, o reconhecimento de uniões homoafetivas, o compromisso em apurar casos de assédio moral e sexual, de discriminação racial ou de gênero. Tais aspectos evidenciam a existência de novas posturas com relação às práticas cotidianas no ambiente de trabalho e apontam a disposição das • empresas'em se manterem atualizadas com relação às mudanças sociais em curso.

Termo de Adesão das associadas ao Coep assinado por 30 empresas em 08.1993

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Segundo_ informações colhidas nos questionários, algumas empresas começam a estender os temas da Responsabilidade Social e Ambiental ao relacionamento com as empresas terceirizadas, o que significa uma ampliação positiva de tais -princípios e práticas no pais. As empresas estão se propondo, por exemplo, a eXigir o cumprimento de Obrigações trabalhistas por parte de empresas fornecedoras contratadas. ._ No que se 'refere ao tipo de atuação que as entidades têm adotado, o quadro a seguir ilustra de maneira significativa o envolvimento com as questões sociais.

ÊNFASES ATUAIS DE ATUAÇÃO DAS ASSOCIADAS

%

Desenvolvimento de projetos sociais nas comunidades

68

Estimulo ao voluntariado

64

Estabelecimento de parcerias com entidades do Terceiro Setor para implantação de projetos sociais

61

Doação de bens móveis a entidades filantrópicas

50

Aplicação de recursos de publicidade e patrocínio para projetos sociais

36

Absorção de mão de obra de pessoas com deficiência

32

Doação de bens móveis a comunidades de baixa renda

28

Outros

32

Fonte: Pesquisa Trajetória Coma 15 Anos - Enti4des Associadas. Coep, 2008.

Além de haver um grande compromisso das entidades com projetos sociais, evidencia-se que é crescente o relacionamento com comunidades de baixa renda. Outro destaque é o alto percentual de associadas que declaram estabelecer parcerias com entidades do Terceiro Setor Para a realização de projetos sociais. Identifica-se uma preocupa- , ção em promover ações de caráter integrado, num esforço que se aproxima da promoção do desenvolvimento local, despontando com grande força o 'reconhecimento da necessidade de parcerias com outros atores sociais. Foram mencionadas com freqüência as organizações não governamentais - ONGs, tanto na implementação de projetos no âmbtto local quanto mo.


estreitamento do diálogo em espaços como os conselhos focais. Desta forma, a noção de parcerias com entidades do Terceiro Setor e movimentos sociais se da com destaque na realização de projetos sociais e se amplia para o debate em torno de políticas públicas, num movimento de diálogo e d \ e produção de entendimentos acerca de garantias sociais de caráter/ mais perene. No aspecto do desenvolvimento de projetos sociais em comunidades, em particular, as atividades realizadas possuem as 'seguintes prioridades.

ÁREAS DE ATUAÇÃO Capacitação para o trabalho

79

Geração de trabalho e renda

75

Meio ambiente

75

Promoção da cidadania e dos direitos

64

Educação e alfabetização

64

Segurança alimentar

50

Saúde

36

Outros

39

Fonte: Pesquisa Trajetória Coep 15 Anos - Entidades Associadas. Coep, 2008.

Vale destacar a grande ênfase em capacitação para o trabalho e a preocupação com a geração de trabalho e renda, dentre as ações empreendidas junto às comunidades. A este respeito, é importante lembrar que, logo após a mobilização inicial em iniciativas de combate à fome, o Coep adotou a geração de trabalho e renda como forma de ação estruturante para assegurar inserção social. Também deve ser assinalado que, mesmo as ações no campo de saúde, em proporção menor se comparadas a outras áreas, são realizadas por mais de um terço das entidades associadas. Foi reiteradamente explicitado nas respostas que a execução de políticas públicas faz parte da missão institucional dessas entidades, o que já ensejaria sua estreita interação com políticas governamentais. No entanto, as associadas ressaltamdue, a partir de seu engajamento na Rede Coep, houve expressivos avanços no que diz respeito à atuação social dessas instituições. Foi bastante destacado também que a possibilidade de ._


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participar ativamente de projetos e de processos mais amplos .de mobilização social exerce influência positiva no desempenho de suas equipes. •

Também foi mencionada uma crescente aproximação daS empresas com governos estaduais e municipais, especialmente para o desenvolvimento de projetos sociais, atribuída ao fato de haver maior interlocução entre esses atores no âmbito de Coep estaduai,s e municipais. Neste caso, percebe-se que a participação das empresas nos comitês, além de possibilitar a atuação em rede e maiores resultados aos esforços coletivos, contribui para novos padrões de relacionamento entre os diferentes entes públicos. Outro aspecto relevante mais recente tem sido a participação de representantes das empresas associadas em.foruns, comitês e conselhos onde são discutidas políticas públicas., demons— trando uma ampliação do papel que as associadas podem cumprir localmente e a disposição de colaboração que demonstram -para'o desenvolvimento dessas políticas. Com bastante freqüência foram mencionadas doações aos Fundos da Infância e Adolescência, demonstrando o interesse das entidades em fortalecer as instâncias de participação social que regem os fundos e em destinar recursos à realização de 4,

projetos que promovam melhores condições de vida para crianças e adolescentes em todo o país. Sintetizando, a concretização das parcerias com o Coep por parte das entidades associadas assume formas diversa conforme se pode observar a seguir.

CONCRETIZAÇÃO DA PARCERIA COM O COEP Parcerias para projetos sociais em comunidades

68

Articulação com outras entidades associadas

64

Mobilização dos empregados

57

Divulgação das ações e projetos sociais

57

Articulação com órgãos governamentais

57

Capacitação dos empregados

32

Outras

25

Fonte: Pesquisa Trajetória Coep 15 Anos - Entidakes Associadas. Coep, 2008.


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Finalmente, as informações fornecidas pelas associadas sobre sua atuação foram organizadas de acordo com os Objetivos de. Desenvolvimento do Milênio - ODM, no intuito de possibilitar uma visão.geral sobre as realizações do conjunto de entidades do Coep. Todas as empresas associadas realizaram ações que repercutem diretamente na consecução das metas por parte do Brasil: Conforme demonstra o quadro abaixo, tiveram grande destaque as açõeS relacionadas ao meio ambiente, que usualmente extrapolam a ação nas comunidades, assim como as ações relacionadas à promoção de condições para a 'superação da miséria e da fome.

ODM Acabar com a fome e a miséria

79

Educação básica de qualidade para todos

54

Igualdade entre sexos e valorização da mulher

54

Reduzir a mortalidade infantil

29

tA.se.

2 [MUÇU BASICA TE OUALIWE PARA TODOS

9

3

SEXO, E IIMARIZAW

29

EI iuIip

6. Combater a aids, a malária e outras doenças

32

7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente

79

8. Todo mundo trabalhando pelo Desenvolvimento

43

TODO 1.1911110 100.DI0000 MI 0 DEDEla01MilátIrl0

Fonte: Pesquisa Trajetória Coep 15 Anos - Entidades Associadas. Coep, 2008.


A AT„AÇÃO DOS CO 3 STAD„AIS \LINCHAIS A construção de uma rede de organizações foi se fortalecendo gradativamente, aó longo desses 15 anos. As entidades nacionais, mobilizadas, estimularam que seus representantes locais se encontrassem e buscassem trabalhar juntos, em favor de comunidades de baixa renda. Desta forma, nasceram os Coep estaduais, a partir de 1995. Reunindo pessoas de entidades de todos os setores, os comitês estaduais se organizaram e começaram a concretizar ações voltadas para promover o desenvolvimento social. Mais recentemente, em 2003, teve início o processo de criação de Coep municipais, que já são 22. Estes atuam de maneira semelhante ao Coep estadual, mobilizando os atores locais para o apoio ao desenvolvimento de uma ou mais comunidades de baixa renda do município. No caso dos Coep estaduais e municipais, foi solicitado que contribuíssem para esta publicação com registros ilustrativos de sua trajetória, incentivando o testemunho de lideranças comunitárias e de personalidades locais, além de um relato das atividades de cada comitê. Observa-se uma grande diversidade de ações realizadas através da parceria entre entidades locais e uma intensa atividade de organizações e pessoas. A história de cada um dos comitês guarda semelhança com a dos demais: a partir de um grupó inicial de representantes de empresas, tem origem a mobilização da sociedade para a arrecadação e distribuição de alimentos, seguida pelo trabalho com uma comunidade de baixa . renda. Os resultados alcançados, a participação das comunidades e o entusiasmo dos voluntários envolvidos ajudam a agregar novos parceiros para o Coep, aumentando e fortalecendo a rede. A partir das informações obtidas, percebe-se que a metodologia Coep é um fator que certamente facilita a realização das ações, pois enfatiza a 'participação e a busca de decisões coletivas, desde a formação do comitê, passando pela escolha da comunidade onde será realizado o trabalho e na definição das ações a serem desenvolvidas. Desta forma, garante-se uma ampla par: ticipação das entidades e é valorizado o protagonismo das comunidades envolvidas na busca de•soluções para os desafios que enfrentam.


Os resultados alcançados no relacionamento com comunidades de baixa renda incluem uma grande variedade de realizações em todo o pais, conforme evidenciado pelas palavras das lideranças comunitárias. No inicio, eram ações ligadas essencialmente à segurança alimentar e nutricional. Ações como hortas comunitárias, cursos sobre preparação de alimentos, palestras sobre promoção da saúde, por exemplo, fazem parte da experiência de quase todos os Coep estaduais e municipais. De acordo com a realidade local, estas iniciativas puderam ser combinadas a outros objetivos, cornos capacitação de pessoas das comunidades visando, especialmente, à geração de alternativas de renda. Sem pretender esgotar os exemplos, mas a titulo de ilustração das diversas possibilidades encontradas, podem ser mencionadas algumas iniciativas. No Coep Angra dos Reis (RJ), a capacitação se deu em torno da criação de mariscos em fazendas marinhas; no Coep -Campos dos Goytacases (RJ), na formação de agentes de informação sobre DST/AIDS;.no Coep Acre, na implantação de hortas comunitárias, possibilitando a capacitação de moradores no cultivo de hortaliças destinadas à alimentação de crianças nas creches e às sopas distribuídas semanalmente a crianças do bairro. É partindo de ações pontuais que, geralmente, vão se constituindo programas de desenvolvimento comunitário, sempre envolvendo. a geração de renda. Os membros de Coep estaduais e municipais se mobilizam para organizar cursos voltados para a implantação de alternativas econômicas, dentre as quais se destaca a organização de cooperativas, como foi o caso do Coep Alagoas, com catadores de materiais recicláveis, e do Coep Goiás e Coep Londrina (PR), reunindo grupos de mulheres em diversos tipos de atividades. Ou, ainda, cursos destinados à formação de novas habilidades, como foi o caso do Coep Maranhão, em panificação, beneficiando jovens da comunidade. -No Coep Pará, as oficinas foram direcionadas à produção de mel, produtos fitoterápicos e para a prática da fruticultura, além do apoio na recuperação do centro comunitário existente. Também se destaca a realização de cursos no caso do Coep Distrito Federal, cujo foco foi a qualificação profissional em uma nova tecnologia de produção de blocos de cimento, cujas aulas práticas possibilitaram a construção de cinco casas-lar para abrigar crianças vítimas de maus tratos. Outra iniciativa foram os cursos profissionalizantes oferecidos a jovens em regime de semi-liberdade, gerando novas oportunidades de colocação no mercado de trabalho.


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O Coep Minas Gerais, por sua vez, possui atuação em diversas comunidades, o que faz com que as atividades sejam bastante diversificadas: cursos profiSsionalizantes, capacitação de agentes culturais, atendimentos dentários, atividades esportivas para adolescentes, instalação de telecentro e, ainda, ações como a realização de seminário no Dia Internacional do Meio Ambiente. Outra forma de atuação abrangente é a do Coep Paraíba: logo no início da atuação, mais de 7 mil famílias indígenas de três municípios foram contempladas pela implantação de políticas .e ações públicas de saúde, educação, nutrição, moradia e geração de renda; atualmente, outras três comunidades, em municípios distintos, estão envolvidas em projetos de educação, saúde, agricultura e geração de renda. Úm grande legue de ações caracteriza igualmente o Coep Paraná, nos seus 13 anos de existência. Depois da realização de muitos cursos em rnicroinformática e em outros campos de qualificação profissional, as atividades do comitê foram organizadas, ' a partir de 2004, em torno dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Os resultados são inúmeros e significativos: uma panificadora cocmunitária, com a capacitação integral das mulheres participantes; alfabetização de jovens e adultos e biblioteca informatizada; apoio a iniciativas de proteção à saúde da mulher, além da capacitação profissional para mulheres; ações de saúde bucal para os 500 alunos da escola local; oficinas sobre aleitamento materno para gestantes; palestras sobre sexualidade e prevenção de uso cld drogas para professores da escola local; ações de educação ambiental para a comunidade; e a instalação de um telecentro, fruto do trabalho coletivo. Com a ação do Coep Goiás, além da formação de uma cooperativa de confecção, foram obtidas diversas melhorias nos atendimentos 'médicos, no consultório odontológico e .no espaço destinado ao PSF — Programa de Saúde da Família, na comunidade escolhida para -o trabalho do Cupi Reciclagem foi o motivo para o aprendizado sobre aproveitamento de lixo na confecção de adubo para peixes, galinhas e


porcos, realizado pelo Coce Macaé (RJ), em uma comunidade de assentamento na rodovia que atravessa o município. Com o apoio do Coep Tocantins, uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis também foi contemplada, propiciando crescimento coletivo e melhores condições de vida para seus integrantes. No caso do Coep Rondônia, a ação se deu no apoio à regularização fundiária para famílias de uma comunidade. Após esta primeira experiência, a Prefeitura Municipal de Porto Velho replicou-a em outros bairros que possuíam situação semelhante. Ganhou destaque a construção de uma escola de ensino fundamental com inclusão digital no lixão da cidade; além de ter sido incorporada pelo sistema de ensino municipal, a escola' atualmente conta com a participação voluntária das mães em suas atividades. Graças ao esforço do Coep Santa Catarina, foi criada a Casa Familiar Rural no município de Cerro Negro, onde são realizadas atividades de capacitação para jovens, especiàlmente sobre técnicás modernas para aplicação na produção agrícola. A idéia da Casa teve origem em um mutirão de ações na comunidade, realizado em 2000. Além disso, o comitê tem estado envolvido nas diversas atividades e campanhas propostas pelo Coep ao longo dos anos. A ação do Coep Rio Grande do Sul nas comunidades em que atua gerou apoio a uma cooperativa de costureiras, com a aquisição de equipamentos de trabalho, projetos para a juventude, cursos para mulheres em diversos tipos de habilidades, construção de instalações para atender crianças, com salas de aula, salão multiuso e quadra poliesportiva, além da instalação de computadores e criação de biblioteca. A partir da atuação do Coep Petrolina (PE), foram reunidos integrantes de um assentamento de reforma agrária, alunos e professores universitários de diversas disciplinas, que aprendendo e ensinando juntos, construíram um centro de convivência e realizaram o plantio de 300 mudas, adotadas por crianças e jovens da comunidade. O intercâmbio de saberes resultou no aprendizado de todos para a solidariedade. A produção agrícola é o foco da atuação do Coep Piauí, com produção de mamona e de feijão caupi, para Melhorar a qualidade da alimentação e a renda da -pop:ilação das comunidades onde o projeto está implantado. Noções de cidadania para crianças e adolescentes. fazem parte de projeto, desenvolvido em parceria com a Polícia Militar do estado.


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atinjam as causas da pobreza e da miséria e que fortaleçam as comunidades locais. Estas características foram constantemente destacadas pelas personalidades que colaboraram com o esforço dos Coep estaduais e municipais em todo o país no registro de suas conquistas. O ano de comernoração dos 15 anos encontra toda a rede empenhada na realização da Jornada Coep pela Cidadania, que deverá resultar na construção de um centro comunitário em cada localidade, com espaço para biblioteca, aprendizagem de informática e para a realização de cursos diversos e atividades esportivas. O Coep Ceará certamente possui larga experiência neste campo, em 13 anos de atuação. Já construiu e equipou três centros comunitários ao longo de sua trajetória e mais quatro encontram-se em andamento. Realizou cursos de capacitação profissional para jovens e adultos, promoveu o desenvolvimento .do artesanato local, a fabricação caseira de produtos e criação de pequenos animais, além de ter contribuído para a construção e ampliação de algumas escolas. Campanhas de arrecadação e distribuição de alimentos continuam a ser realizadas, assim como o Natal pela Vida e a Semana Nacional de Mobilização pela Vida, que anualmente leva vários serviços às comunidades: aplicação de flúor e outros atendimentos dentários, aferição de pressão arterial e exames simples de saúde, emissão de documentos, atividades culturais e esportivas, dentre outros. Tais atividades, além de promover a solidariedade, são também uma oportunidade para que novas organizações parceiras se agreguem aos esforços dos Coep no âmbito estadual e municipal. O Coep e a Escola Caminhando Juntos na Construção da Cidadania é outra iniciativa coletiva de destaque. Os concursos promovidos anualmente envolvem' toda a comunidade escolar - alunos, pais, profissionais da educação - e têm revelado os potenciais criativos de adolescentes por meio de música, poesia, redações e esquetes teatrais. Todos os Coep estaduais participam ativamente e as atividades em torno do concurso alcançam grande repercussão local. Com a realização desse conjunto de ações, os Coep estaduais e municipais seguem marcando presença e estimulando a ampliação da Rede Coep em todo o país. Ao convocar a participação de entidades de todos os setores na realização de ações coletivas, a Rede Coep trata de estimular novas adesões e a prática da solidariedade.


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PH\SA\90 O FUT,A0 A Rede Coep, como se pode perceber pelo relato das entidades associadas nacionais e dos Coep estaduais e municipais, tem sido capaz d'e realizações bastante significativas' em seus 15 anos de trajetória. Essas conquistas Se devem, em especial, à sua capacidade de mobilização de organizações e pessoas, de articulação de parcerias, de incentivo à prática de projetos em comunidades de baixa renda e de desenvolvimento de capacidades. São resultado, também, de sua habilidade em absorver mudanças. Os principais resultados apresentados pelas associadas nacionais, no que diz respeito à sua atuação social, são a maior interação com as demandas da sociedade. Como conseqüência, observa-se o crescimento da responjabilidade social, destacando-se a ampliação do voluntariado entre os funcionários e desenvolvimento de políticas internas que contam com .a participação dos empregados, e a gradativa incorporação de pautas sociais atuais às rotinas dessas organizações. As continuas mudanças na cultura institucional — ultrapassando as ações fragmentadas e pontuais e se dirigindo a .uma atuação mais estrutural, no sentido do desenvolvimento sustentável — mostram que é possível realizar intervenções em aspectos mais profundos da atuação das entidades, embora haja diferenças na incorporação de novas práticas por parte das organizações. Os esforços de participação e integração dessas organizações freqüentemente se transformam em projetos de geração de novas oportunidades de renda que, posteriormente, passam a incluir cornmponentes como fortalecimento comunitário, educação, segurança alimentar etc. Por outro lado, as ações se desenvolvem de forma crescentemente articulada, com instituições públicas e privadas, incluindo entidades do Tetteiro Setor. Envolvem, ainda, o apoio a programas governamentais de caráter social. Ao mencionar a contribuição dos Coep estaduais e municipais em ações direcionadas à melhoria das condições de vida de comunidades de baixa renda, as lideranças comunitárias enfatizam, especialmente, o papel que o Coep tem tido no fortalecimento da organização nessas localidades; assinalam, também, a ampliação do diálogo com os diversos setores do poder público- na busca de soluções conjuntas para os problemas existentes. Ao mesmo tempo, registram a importância das

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ações desenvolvidas junto comunidades, pelo que têm gerado de aprendizado, informação e pelo espirito de solidariedade de que se revestem. -

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Mensagem do Presidente Luis Inácio Lula da Silva em apoio ao lançamento da Jornada Coep pela Cidadania (06.2007)

Este é, sem dúvida, um ponto' forte a ser valorizado pela Rede Coep ao pensar no futuro. C) diálogo possibilitado pela proximidade de atores diversos em uma rede social possui grande potencial de criação de acordos. Por outro lado, contribui de maneira significativa para que ganhe destaque o protagonismo das comunidades locais, que estão enfrentando o desafio de superar as desigualdades e de assumir seu papel perante os demais atores sociais. „ No entanto, em que pese os avanços obtidos nesses 15 anos, percebe-se que ainda há muito a realizar, tendo em vista a dimensão dos problemas sociais do país..• As entidades associadas nacionais identificaram tanto desafios internos, que dizem respeito à característica de suas atividades, quanto de ordem coletiva, a serem enfrentados pelo conjunto da Rede Coep. No âmbito interno, foram mencionadas, especialmente, a ampliação e consolidação da responsabilidade social e ambiental na cultura das empresas, sendo que, em alguns casos, a implantação de instâncias especificas de responsabilidade social se coloca como algo a conquistar. Em algumas situações, ,é preciso conseguir que todo o quadro diretivo esteja comprometido a obter a institucionalização de práticas, formalizando-as, por exemplo, no orçamento da empresa. Em outi-a dimensão dos desafios internos, mencionam-se vencer , resistências, a falta de verbas ou as barreiras para sua utilização, devido a restrições legais e, ainda, superar entraves burocráticos para facilitar a implementação de projetos. Ao mesmb tempo, observa-se grande disposição para o futuro, no sentido de construir uma visão interna sobre responsabilidade social e ambiental. Em termos dos desafios que se colocam para o conjunto da Rede Coep, identifica-se a necessidade de a'primorar, cada vez mais, os processos e focar melhor os ruma da atuação de empresas e comitês. Desta maneira, evidencia-se o anseio de aprofundar a temática da promoção do desenvolvimento, a relação com as comunidades de baixa renda, o protagonismo dos moradores e a compreensão do papel dos. diferentes atores que participam desses processos.


É pertinente abordar o desenvolvimento das potencialidades existentes nessas localidades, para que as formas de atuação garantam, crescentemente, a expressão dos diferentes segmentos sociais de forma autônoma. Embora tenham sido dados. passos importantes na direção de superar as ações pontuais, trata-se de fortalecer as conquistas realizadas pelas próprias comunidades. Tendo em vista a própria dinâmica do trabalho em rede, com constantes mudanças e a crescerá complexidade da atuação do Coep, é importante agregar novos conhecimentos que possam conferir maior efetividade às ações realizadas, além de privilegiar a colaboração e a complementaridade entre os vários parceiros. A inclusão na Rede Coep de um maior número de empresa% privadas é um caminho apontado para o fortalecimento das iniciativas em âmbito local. Considerando o aprimoramento dos resultados alcançados pela Rede Coep, foi apontada, ainda, a necessidade de desenvolver mecanismos de monitoramento e avaliação das ações com, juntas realizadas, de forma que se possa apurar, de maneira sistemática, a contribuição do Coep às transformações sociais que busca impulsionar. Por fim, outro ponto em comum diz respeito a proporcionar maior visibilidade às realizações e conquistas obtidas. Embora individualmente várias entidades associadas utilizem formas próprias de divulgação, foi indicado que devem ser ampliadas - as alternativas de divulgação das iniciativas realizadas. Foi destacada, ainda, a necessidade de ampliar a comunicação entre os participantes e com outras redes na área social e na criação de espaços de compartilhamento.

CONCLUSÃO Conforme se pode perceber por este breve registro dos 15 anos da Rede Coep, trata-se de uma experiência de grande significado para as entidades envolvidas, para as comunidades onde estão sendo realizadas as ações e para o exercício da solidariedade. Em 1993, a sociedade brasileira se organizava para defender a ética na política, a ampliação da democracia para todos os segmentos sociais e a superação da pobreza e da desigualdade. Desde então, podemos afirmar que o país avançou nesses


A HEOE COE'. A CONSTAUÇÃO DE UMA NEDE NACIONAL DE MOBIL IZAÇÃO SOCIAI .

diversos aspectos e que existem hoje melhores condições para que novas conquistas se cõncretizem. Certamente, o trabalho da Rede Coep, por tudo que realizou, se insere nesse esforço., No arnbito das empresas, gerou transformações significativas, pois a questão da responsabilidade social e ambiental ocupa hoje um importante espaço na definição de políticas e atividades. Estão em curso processos de mudança por meio dos quais, gradativamente, novos conceitos são incorporados e práticas • inXernas se atualizam, com uma visão calcada np noção de sustentabilidade. Os Coep estaduais e municipais, por sua vez, demonstram intensa vitalidade e inúmeras possibilidades despertadas piela atuação.cOlaborativa, em especial com a entrada em cena da Jornada Coep pela Cidadania. Com a atuação em um‘grande número de comunidades de baixa renda, fica demonstrado que a ação em rede, envolvendo atores sociais de diferentes setores, não só é possível, como é capaz de gerar resultados concretos. Com sua experiência e capacidade de reagir com rapidez a mudanças, a Rede Coep demonstra o poder de ação coletiva de que a sociedade brasileira é capaz. Fugindo aos Padrões organizacionais tradicionais, mostra exemplos e. desperta a vontade que as pessoas possuem ide realizar. Sem hierarquia rígida, se consolida como um lugar de troca, de reflexão, de aprofundamento, que continuamente se renova. • Atuando em rede, facilita a aproximação e o diálogo. Sem fornecer' respostas prontas, acredita na diversidade de soluções e de trajetos:Sem filiação partidária, atua politicamente e presta urna importante contribuição à cultura política do país. Um marco na vida de muita gente, valorizando a contribuiçáo de cada pessoa. Betinho estava certo quando dizia • "O desenvolvimento humano só existirá se a sociedade civil afirmar cinco pontos fundamentais: igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade".

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COVA PALAVRA, Nesta seção estão registrados os testemunhos que ilustram a grande diversidade de formas que o trabalho da Rede Coep tem • tomado no Brasil. Da parte das entidades associadas nacionais, registra-se sucintamente de que maneira a participação de cada uma na Rede Coep traz repercussões e desdobramentos. Por 'parte dos Coep estadua'is e municipais, um registro dó trabalho coletivo realizado pelas entidades participantes, complementado por depoimentos de personalidades locais e de lideranças das comunidades onde o Coep está atuando. ,


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AS E\ TI DA9ES ASSOCIA DAS \ACIO \AIS BANCO DO BRASIL No Banco do Brasil os princípios de responsabilidade socioambiental fazem parte de sua tradição bic'entenária. Em 2003; com a criação da Unidade Relações com Funcionários e Responsabilidade Socioaritiental e a definição do Conceito e da Carta de Princípios, evidenciou-se a intenção estratégica do BB em• conciliar o atendimento aos interesses dos seus acionistas com o desenvolvimento de negócios social e ambientalmente sustentáveis. Alguns exemplos de seu compromisso com este novo sistema de valores são a adesão ao Pacto Global e aos Princípios do Equador, a adoção da Agenda 21 do Banco do Brasil e a elaboração de um modelo de gestão corporativa que expressa minuciosamente as posturas de responsabilidade socioambiental. As ações de Cidadania Empresarial somam esforços às políticas públicas definidas pelo governo federal, contando com a capilaridade da empresa e a experiência de seu funcionalismo parà garantir presença em todo o território nacional. A estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável busca impulsionar as potencialidades locais e o Banco do Brasil atua também como mobilizador dos agentes econômicos e sociais, em negócios sustentáveiá.

BANCO CENTRAL O Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, tem trabalhado para, dentro da sua área de atuação, promover o desenvolvimento social e a ampliação da cidadania de cada vez mais brasileiros. A criação do-s correspondentes bancários, por exemplo, levou serviços financeiros para 1449 municípios antes não atendidos, proporcionando sensível incremento da economia dessas regiões. Além disso, a administração do Banco Central, que recentemente elencou a Responsabilidade Social como um de seus valores organizacionais, desempenha .diversas ações que materializam o seu compromisso social, entre elas destacam-se: o estimulo para que servidores e prestadores de serviços pratiquem o voluntariado; a realização de ações de inclusão digital, de educação de adultos e de educação para ética e cidadania; e, anualmente, o oferecimento de oportunidades de estágio à 130 adolescentes aprendizeS.


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BANCO DO NORDESTE Além de participação efetiva no Coep, o Banco do Nordeste do Brasil criou uma - área de Responsabilidade Socioambiental e um Programa de Voluntariado Empresarial. Em termos de produtos, foram criados os programas de microcrédito urbano e rural. Para atender os clientes do Pronaf na própria comunidade, instituiu as agências itinerantes. Incentiva a participação dos funcionários no Programa Agentes de Desenvolvimento e mantém parceria com entidades do Terceiro Setor, com patrocínio a 62 Projetos sociais no Nordeste.

BRDE Desde 1997 o BRDE é parceiro do Coep, tendo participação ativa com envolvimento em suas ações. Internamente, organizou um Núcleo para coordenar a Responsabilidade Social Corporativa, bem como apoiar e organizar movimentos e campanhas de apoio a necessitados. (...) Em suas linhas de crédito, disponibiliza recursos para, projetos de geração de energia alternativa e PCHs, de tratamento de resíduos e preservação ambiental, de ampliação de oferta de leitos hospitalares, entce outros. (...) Passou a fazer o Relatório Social Anual com base nos indicadores do Instituto. Ethos, de quem é associado. (...) Desde que assumiu a coordenação dos trabajhos do Coep no estado, ampliou sua participação no congraçamento com instituições associadas, em cooperação com outras entidades na busca de soluções conjuntas a projetos Comunitários.

CAIXA Na Caixa, destacam-se especialmente as mudanças realizadas em sua estrutura interna e a revisão das práticas de gestão de recursos humanos, com a criação da Superintendência e da Gerência Nacional' de Responsabilidade Social Empresarial, da Gerência Nacional de Meio Ambiente e a adoção de programas internos para ampliar a diversidade, o reconhecimento dos funcionários e oportUnidades para os jovens. Nos projetos de habitação e saneamento básico junto a comunidades de baixa renda, são enfatizadas a organização comunitária, a educação sanitária e ambiental e a capácitação profissional voltada para geração de trabalho e renda, com especial atenção para jovens e mulheres. Outra área tem sido a adequação do atendimento e das instalações físicas a pessoas com deficiência. A promoção do desenvolvimento regional sustentável, o apoio à Cegurança

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• COES. IS ANOS DE MUDANCAS •

alimentar, a promoção de moradia cfigna para a população de baixa renda e a geração de renda pelo fomento à construção civil são as principais', conquistas nesses últimos anos. •

CHESF O Coep, inicialniente reunindo entidades governamentais e, na seqüência, também da iniciativa privada, funcionou como catalisador dentro da Chesf, da organização de Comitês da Cicia-, dania dos Empregados e da consciência da empresa do seu COMPROMISSO SOCIAL com as comunidades das- suas áreas de atuação, especialmente, empreendimentos hidrelétricos. Dessa consciência, surgiram e se consolidaram os programas Lagos do São Francisco, Sobradinho, Boa Esperança e Rio das Contas. Nos programas, estão seMpre coniempladas ações de educação, segurançá alimentar, difusão do conhecimento e transferência de tecnologia è geração de trabalho e renda.

CODEVASF O Projeto Amanhã, desenvolvido, pela Codevasf, se tornou , referência para trabalhos com jovens e comunidades carentes. Por meio de capacitações condizentes com a realidade local, foram gerados empregos diversos, com a melhoria da qualidade de vida e,a diminuição do número de jovens que migram para os grandes centros urbanos. As ações realizadas também, repercutiram na maior sensibilização para ás questões ambientais e para o associativismo, Projetos de horticultura e de capacitãção para o trabalho, assim como palestras educativas já atingiram 15 mil jovenS e famílias. A discussão democrática com comunidades e jovens evita o direcionamento das ações de cima para baixo e cria nováá condições para jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social.

CONAB A Conab tem forte relãção com os movimentos sociais, seja no fornecimento de alirrientos e serviços, seja pela aquisição de alimentos da Agricultura Familiar, programa desenvolvido pela companhia, formando associações e cooperativas. (...) Ações foram realizadas para incorporar um maior número de estagiários (Programa Primeiro Emprego), estímulo à contratação de pessoas com deficiência, apoio a-organizações comunitárias, fornecendo gêneros a comunidades com insuficiência alimentar e realizando doações de bens móveis a comunidades de baixa renda.


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CORREIOS O Correios tradicionalmente tem enfatizado o seu papeF de empresa pública, por meio da promoção de ações sociais voltadas para o atendimento e apoio à sociedade na qual está inserida. Nos .-últimos 15 anos, a empresa adotou políticas e estratégias focadas no compromisso com a-cidadania e com a responsabilidade social, contemplando o bem-estar dos empregados, o relacionamento com entidades sindicais e ações voltadas às comunidades, com foco em educação, direitos humanos, inclusãosbcial, cidadania:e geração de oportunidades. Os serviços de,caráter social, como Banco Postal, Exporta Fácil, Universalização dos Serviços Postais, Programa Nacional de Distribuição do Livro Didático atingem todos os muntcípios do país. Além disse, realiza periodicamente arrecadação de alinlentos, doação de equipamentos de informática e de bens Móveis para instituições sem fins lucrativos e.ações de preservação do ecossistema e conservação dos recursos naturais.

CGTEE Na CGTEE, a responsabilidade social passou a integrara missão da companhia, com o conseqüente incentivo ao trabalho. voluntário e a valorização das questões de ética e de gênero. Através dos projetos que desenvolve e do apdio a iniciativas de outras organizações, foi possível, nesse período, o atendimento de milhares de pessoas, entre comunidades de baixa renda, grupos étnicos historicamente excluídos, atingidos por empreendimentos termelétricos-, crianças e adolescentes em situação de risco social, bem como pessoas portadoras de necessidades especiais:

DATAPREV Na Dataprev, através da .criação de comissões regionais de responsabilidade social em todas as unidades da empresa, pode-se registrar a participação dos empregados. (...) A empresa participa, em parceria como terceiro setor e movimentos sociais, de tarefas e atividades envolvendo seu corpo funcional. Tambémdesenvolve o Programa de Educação Ambiental e campanhas de arrecadação de alimentos, agasalhos, kits escolares, livros e revistas pára espaços de leitura.


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COEP 15 ANOS DE MUDANÇAS

DNPM O DNPM conseguiu democratizar o acesso ao subsolo, fortalecendo os "Arranjos Produtivos Locais" - APL de base mineral, principalmente aqueles relacionados com o suprimento de insbmos para a construção civil voltada à população de baixa renda, como areia, brita, rochas de revestimento, assim como da argila vermelha, usada na fabricação de tijolo e telha. (...) Tem atuado principalmente no apoio ao cooperativismo de garimpeiros, a ponto de fundamentar a aprovação pelo Congresso Nacional do Estatuto do Garimpeiro, conquista de alta relevância para garantir a cidadania deste segmento, considerando o ganho com a regulamentação da profissão, passando a ser reconhecido como agente produtivo.

ELETROBRÁS A Eletrobrás tem como valor em sua história a realização de ações sociais nas comunidades onde atua, como o estimulo à criação de Centros Comunitários de Produção, cujo objetivo é promover o desenvolvimento integrado e sustentável de comuNo tocante à Gestão de Pessoas, tem impornidades rurais. tante participação nas questões de gênero, raça/cor, programa de jovens- aprendizes e portadores de necessidades' espedals. Um conquista importante nessa área se refere ao fato de a empresa reconhecer as uniões homoafetivas para fins de cádas, tramento de dependentes no plano de saúde corporativo.

ELETRONORTE O planejamento estratégico da Eletronorte tem um objetivo voltado para Responsabilidade Social Empresarial, cujas ações estão sob responsabilidade de área especifica para este fim. (...) Estabelece parcerias com entidades do terceiro setor para desenvolvimento de projetos sociais.

ELETRONUCLEAR A criação do Coep Angra dos Reis teve a participação direta da Eletronuclear. A empresa participa de inúmeras iniciativas, contemplando geração de renda, educação ambiental, infraestrutura, preservação de patrimônio histórico e aciOisição de equipamentos para a rede de saúde em Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro.


C.C, A 7-,V. AURA

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.ELETROSUL A Responsabilidade Social é o marco de uma política empresarial baseada na integridade, igualdade e inclusão social. Para isso, a Eletrosíil desenvolve projetos e incentiva ações na área social, cultural, de educação, de esporte ou de preserVação ambiental. (...) Nos últimos 1 . 5 anos, dentre diversas outras iniciativas, os programas Vamos Plantar, Hortas Comunitárias, Mel é Energia permitem a geração de renda e a conscientização ambiental das comunidades em áreas adjacentes ou sob as linhas de transmissão. (...) Em 2001, incentivou a Criação de uma associação dos funcionários da empresa, para ampliar o movimento de solidariedade e estimulando-os à prática do voluntariado. A associação é responsável pela idealização e execução de diversos projetos voltados à valorização da cidadania.

EMBRAPA Na Embrapa, foi institucionalizada a partioipação de nossas Uni- • dades e de nossos empregados, no Coep. Essa Institucionalização veio acompanhada de uni esforço efetivo de mudança na cultura da organização que passou de uma visão puramente filantrópica para a consolidação de ações de Responsabilidade Social da Empresa. Há constante estímulo à criação de Núcleos de Responsabilidade Social em nossas Unidades, tornando-os instrumentos de gestão das mesmas. (...) Assumimos o nosso compromisso com o combate à fome e à miséria viabilizando soluções para o desenvolvimento sustentáver do espaço rural de modo geral, ampllando e fortalecendo as bases científicas, promovendo a inovação tecnológica e os arranjos institucionais adequados para desenvolvimento da capacidade produtiva dos pequenos produtores, a adoção de linhas temáticas voltadas para a agricultura familiar, para a agroecologia, para agroflorestas, bionergia, e arranjos institucionais para o uso sustentável dos Biomas, entre outros. Alguns exemplos de resultados são os arranjos produtivos de convivência com SSemi-Árido„ as mini-usinas de algodão, as mini-fábricas de processamento da castanha de caju e os quintais orgânicos. (...) As organizações e entidades do Terceiro Setor e movimentos sociais são parceiros tradicionais, com projetos como o de transferência de tecnologias para o homem do Campo em associação com as Federações de Trabalhadores Rurais das Regiões, ou a contribuição para a formação de técnicos de entidades parceiras, não apenas' para transferir, mas para gerar novos conhecimentos, refletindo um novo modelo de agente de desenvolvimento. •

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FIOCRUZ Em conjunto com o Coep desde sua criação (da qual a Fiocruz é parte integrante), temos desenvolvido inúmeras parcerias em trabalhos sociais. Incluindo outras empresas e instituições, no sentido de trabalharinos «alcance dos Objetivos do Milênio nas comunidades em risco de vulnerabilidade nas quais atuamos. (...) Para tanto, criamos, com parcerias, bibliotecas, centros de estudos, creches, centro de informática, dentre outros:A Fundação prioriza ações sociais nas comunidades do seu entorno, principalmente o complexo de Comunidades de Manguinhos, e participa do Projeto social em Tubiacanga, junto às demais entidades do Coep Rio de Janeiro.

FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL A Fundação Banco do Brasil, ao longo dos seus 23 anos de existéribia, vem promovendo, em todo o país, a transformação de comunidades que vivem excluídas ou em risco de exclusão social. (.:.) O propósito das ações de geração de trabalho e renda é promover a inclusão sOcial por meio da inserção econômica de catadores, quilombolas, agricultores familiares em processos produtivos. A ação se dá pela articulação de parcerias e ineentivo a empreendimentos solidários e sustentáveis e desenvolvimento local. (...) A Fundação estimula seus colaboradores a realizar cursos de aperfeiçoamento de práticas sociais e a estar presentes em fóruns, congressos e seminários. (.:.) A marca da Fundação é propiciar condições para que as comunidades sejam' protagonistas dá sua 'própria transformação social; promovendo o desenvolvimento de forma solidária e sustentável.

.FURNAS A trajetória da Responsabilidade Social de Furnas está fortemente vinculada à trajetória do Coep. A empresa participou ativamente da .criação do Coep, em 1993, abrigando sua Secretaria Executiva Nacional desde então. Antes da criação do Coep, a relação de Furnas com a sociedade estava pautada por ações compensatórias de seus impactos na comunidade é que contribuíssem-para o estabelecimento de uma boa vizinhança. Não havia uma preocupação de que as ações fossem sustentáveis, emancipadores: isto é, que estimulassem o desenvolvimento autônomo das organizações parceiras e das comunidades. (...) A atuação do Coep nos níveis estadual e federal facilita a articulação com agentes gbvernamentais na busca de


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PM AVIRA,..

soluções e parcerias que promovam o desenvolvimento econômico e social das comunidades do entorno dos empreendi-• mentos de FURNAS.

IBAMA A variável social tem se inserido cada vez mais nas ações do instituto. Como exemplo, temos a participação das populações afetadas pelas obras que o lbama está licenciando, bem como as ações de educação ambiental ou de ressarcimento e recolocação para essas populações. Além disso, o lbama promove claações de bens apreendidos - tanto duráveis, quanto perecíveis, com. ° pescado apreendido popliiação de baixa renda. (...) Houve um ganho significativo no relacionamento com corkynidades de baixa renda com a realização dessas doações, de audiências públicas e de projetos de educação ambiental. (.i.) As entidades do Terceiro Setor e Os movimentos sociais estão cada vez mais ativos e têm cada vez mais voz nas tomadas de decisão dos entes governamentais.

INCFUN Aó longo desse período, o, Incra desenvolveu políticas voltadas para a inclusão social, beneficiando trabalhadores e trabalhadoras rurais em todo o País, assentando famílias, que passaram a ter trabalho e cidadania. Entre os diversos programas implantados, podemos destacar o Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (Ates). Trata-se de um novo paradigma de atividade, baseado na premissa. de aliar o saber tradicional dos assentados aos conhecimentos científicos dos técnicos, Com essa união de experiências, o resultado que vem sendo colhido é o de ,tornar os asáentamentos unidades de produção estruturadas, competitivas e integradas à dinâmica do desenvolvimento municipal e regional. (...) Nessa relação, destacamos que todas açõee- do Incra são elaboradas e amplamente discutidas com os movimentos sociais envolvidos com a questão agrária e fundiária brasileira.

INSS INSS - Institucionalização do Programa de Educação Previdenciaria no ano de 2000, com o objetivo de informar e conscientizar a sociedade sobre seus direitos e deveres em relação à Previdência Social, com a finalidade de assegurar a proteção • social aos cidadãos. (...) Parcerias com entidades e organizações

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governamentais é não governamentais têm o propósito de ampliar a atuação do Programa de 'Educação Previdenciária. (...) Com a'inclusão do Serviço de Qualidade de Vida na estrutura organizacional, vem sendo estimulada a participação de servidores em ações de responsabilidade social nas localidades em que trabalham, contribuindo para ampriar a ação social do INSS.

INT Neste período, ocorreu significativo aumento no número de ações, campanhas e projetos sociais desenvolvidos nas comunidades de baixa renda. (...) A construção social e política de trajetórias de desenvolvimento devem promover a inclusão de parcelas crescentes das populações marginalizadas, a incorporação sistemática dos frutos do progresso técnico e a atenção permanente às condições da -sustentabilidade ambiental. (....) Motivo de orgulho para o INT, o Projeto Compartilhando Habi:. lidadas vem se materializando domo um poderoso instrumento de emulação do espírito solidário e contribuindo para o aperfeiçoamento dos sistemas institucionais no que tange à gestão de pessoas e à responsabilidade social do instituto. (...) Em 2007, no Dia Nacional do Voluntariado, a DARH deu inicio às atividades de sensibilização do corpo funcional ativo e inativo para a criação do Programa de Voluntariado do INT, com o objetivo de direcionar ofertas e demandas nas atuações sociais institucionais.

IPEA O Ipea, como instituto de políticas públicas e pesquisa aplicada, não atua diretamente com comunidades de baixa renda. Por outro lado, tem tido envolvimento direto em boa parte das políticas públicas federais de combate à fome e à, pobreza. Desenvolveu, por exemplo, o Mapa da Fome; criou e conduziu o Comunidade Solidária. Desde 1998, é responsável pela coordenação da principal linha de estudos, no Brasil, sobre ação social das empresas. Já foram lançados seis volumes analisando a ação empresarial no combate à fome e à pobreza. Adicionalmente, o Ou, em conjunto com o IBGE, a Abong e o Gife, já desenvolveu dois estudos inéditoS sobre as Associações e Fundações Sem Fins Lucrativos — Fasfil existentes no país. É também responsável pela coordenação técnica dos Relatórios Nacionais de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, bem como do Prêmio ODM 2005 e 2007.


SI

ITAIPU BINAOIONAL • A preocupação dà ltaipu ginacional com as condições sociais da comunidade de seu entorno teve início com a própria construção da usina, que alavancou o, desenvolvimento socioeconômico de Foz do Iguaçu e dos municípios lindeiros ao Reservatório da Usina. A partir de 2003, a questão ganhou força na empresa e o conceito de responsabilidade socioambiental foi inserido na gestão da empresa como-um todo. (...) A empresa orienta sua atuação visando fortalecer as políticas públicas nas áreas de saúde, educação, geração de trabalho e renda, proteção .à criança e ao adolescente, cqmbate à violência sexual e doméstica, apoio à agricultura orgânica e familiar, segurança alimentar e outras. Além disso, Itaipu desenvolve programas próprios e participa ativamente de diversas redes de atuação social e ambiental, atingindo cerca de 2300 parceiros formais na região.

PETROBRAS Dentre as inúmeras ações da Petrobras, destacam-se os programas implementados nas áreas social, cultural e ambiental. Internamente, a responsabilidade social é uma função corporativa, está definida em forma de política e critérios de responsabilidade social são utilizados na seleção e gestão de fornecedores. (...) Promoção da equidade de gênero, raça e de pessoas com deficiência estão a cargo de uma Comissão de Diversidade. (...) Os programas Petrobras Fome Zero (2003-2004, Desenvolvimento e Cidadania (2007-2010) expressam o compromisso da organização com as comunidades de baixa renda, assim como o Programa de Olho no Ambiente, com a implantação da Agenda 21 Local em 338 municípios das áreas de influência da companhia.

SEBRAE O Sebrae,incorporou a atuação; de forma sistemática, no erhpreendedorismo social a partir de 2000/2001, corri segmentos da população de menor renda. O Sebráe Nacional e os Sebrae nos Estados desenvolvem inúmeros projetos como, por exemplo, o PAIS - Programa de Agricultura Integrada e Sustentável; GrupoS de Produção Artesanal; Reciclagem e Aproveitamento de resíduos para produção, e fomenta iniciativas e Grupos de Produção em todo o Brasil. Essas iniciativas estão contempladas no Plano Plurianual e no Sistema de Gestão Orientada para Resultados. (...) Os Projetos de geração de emprego e


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COEP 15 ANOS DE MUDANÇAS

renda desenvolvidos pelo Sebrae são realizados em parceria com instituições públicas e privadas, em convênios com diversos ministérios, bancos oficiais-governos estaduais e prefeituras municipais.

SERPRO Desde que aderiu ao Coep, em 1994, ocorreram vários eventos. no Serpro relacionados ao projeto do Comitê criado pelo Betinho com o propósito de acabar com a fone e a miséria no pais. Inicialmente, a empresa participou de campanhas para arrecadação de alimentos, roupas, materiais de limpeza e higiene doados .entidades como creches, abrigos, vitimas de enchentes e outras mazelas. Em 2006, designou representantes técnicos e institucionais, para as diversas regionais totalizando 50 empregados que participam dos-Coep estaduais e municipais. Em 2007., foi criada a- Coordenação Estratégica de Responsabilidade Social e Cidadania, com estrutura, empregados e orçamento próprios, como forma de incrementar a atuação da empresa 'nesse contexto. O Serpro tem entre suas diretrizes o' alinhamento à política go \iernamental de promover as mudanças sociais necessárias para que o Brasil passe da situação atual de pais emergente para a de nação desenvolvida. Para isso investiem ações sociais, em parceria com o Coep, e promove o desenvolvimento de.projetos de responsabilidade socioambiental. (...) Os processos empresariais e organizacionais vêm sendo adaptados, considerando as dimensões econômica, ambiental e social integradas ao planejamento estratégico de forma transversal, refletindo-se numa gestão diferenciada pelo diálogo com empregados, fornecedores, clientes e sociedade em geral.


OS CO STA \ICHAIS COEP ACRE PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Judson Ferreira Valentim - Embrapa SECRETARIO EXECUTIVO

Milciades Heitor dé Abreu Pardo - Embrapa

O Coep Acre atua junto à comunidade do Bairro Vitória, em Rio Branco. As ações viabilizaram a implantação de hortas domick liares e, posteriormente, de uma horta comunitária, como forma de promover segurança alimentar e nutricional. Implantada na Escola Bertha Vieira de Andrade, a horta comunitária possibilitou treinamento de moradores da comunidade para a produção de hortaliças destinadas à alimentação das crianças da,creche comunitária e o preparo de sopas distribuídas semanalmente pára crianças do bairro. Por meio de seus diversos parceiros, o Coep leva informação, conhecimento e alternativas de acesso ao trabalho e geração de renda para os moradores do Bairro Vitória. O Coep Acre intensificou o trabalho de mobilização para ampliar numero de parceiros e os territórios de atuação, mas despertár interesse das instituições para a realização de trabalho social não é tarefa fácil. Mesmo assim, esforço e dedicação das instituições e pessoas que fazem o Coep no Acre têm mostrado • que a união é a base para a reconstrução social. Em 2007,_com a Jornada Coep pela Cidadania, 35 voluntários, em quatro equipes, estão trabalhando na execução de atividades vinculadas .aos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Além do Bairro Vitória, o projeto também adotou Bairro Jardim Eldorado, pela situação de pobreza de seus moradores. As atividades desenvolvidas são: palestras e reuniões informativas sobre o combate à violência contra a mulher, saúde e meio ambiente, em diversas escolas de ensino fundamental e médio de Rio Branco; ações de capacitação e organização social; organização e apoio a bibliotecas'escolares; projeto de elevação do nível de escolaridade, alfabetização de adultos; implantação de hortas comunitárias; e Construção de um centro comunitário.


DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Nazaré Arruda, Diretora da Escola Bertha Vieira. O Coep passou a fazer parte da vida da nossa comunidade em 2003, no momento em que buscávamos um jeito diferente de trabalhar com os educandos da Escola Bertha Vieira, e esta tem sido uma de nossas melhores experiências. As ações desenvolvidas pelo Coep têm contribuído para aproximar a escola da comunidade e para fortalecer a relação de respeito, por meio de um processo participativo. Neste sentido, o apoio do Coep foi decisivo para a realização de atividades que pudessem envolver tanto os educandos como os seus familiares, como é o caso da horta escolar. Graças ao empenho dos diversos parceiros, tivemos acesso a sementes de qualidade, adubos e assistência técnica para a produção de hortaliças consumidas na própria escola e também pelas famílias da comunidade. Nossa atual proposta é ampliar este trabalho e fazer com que a Escola Bertha Vieira funcione como uni grande laboratório • para a formação de hortas comunitárias que deverão ser implantadas nas residências e cuidadas pelas famílias dos educandos, sob a coordenação da Escola. As mudas já estão sendo produzidas, com apoio de colaboradores da Embrapa, Caixa Econômica Federal, Correios e outros parceiros, e colaboração de educandos e funcionários da Bertha Vieira. Outra ação de grande destaque é a implantação da Polícia da Família na Comunidade, resultado de esforços do Coep junto ao governo do Estado. A policia da família vem trabalhando na ação preventiva no combate à violência a ao problema com drogas na comunidade. pautada no diálogo e orientação. Passamos a visitar as residências e conscientizar os jovens sobre os riscos a que estão expostos. Os reflexos deste trabalho, coordenado pela delegada Maria Lúcia Jacoud, estão na vida escolar.

'DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - Diretoria Regional do Acre, representada pelo seu Diretor Regional, Sr. João Furtado D'Ávila, na qualidade de parceiro do Coep-AC, apresenta os seus empregados que atuam ativamente nas atividades desenvolvidas pelo Coep, quais sejam: , Márcio de Oliveira Monte, Secretário Adjunto do Coep-AC; Maria Deusenir dos Santos Cruz, Membro efetivo; Apoena Ajie Lima Machado da Costa, Membro efetivo; Edson Gomes da Silva Filho, Membro efetivo; Eliel da Costa Mendes, Membro efetivo e; Marinho de Oliveira Furtado, Membro efetivo.


O Correios faz parte do Coep desde que foi criado pelo Betinho, entendendo como uma causa nobre. Como Empresa cidadã, não poderia jamais ficar alheia ao assunto. Podemos citar algumas ações desenvolvidas no ano de 2007/2008, fruto da parceria entre Coep-AC, Correios e outras entidades: Campanha para arrecadação de alimentos ,para farnílias carentes;

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Participação dos membros acima na construção de hortas, nas comunidades dos Bairros Vitória e Eldorado, onde as ações do Coep estão sendo desenvolvidas atualmente; Planejamento em conjunto com os demais parceiros para construção do Centro Comunitário dos citados bairros; Disseminação de palestras nos diversos Setores da Empresa sobre o Coep, a fim de que seja incorporada na cultura organizacional a necessidade.individual e coletiva da participação social.

Estamos na segunda fase da "Jornada Coep Pela Cidadania", lançada em novembro de 2007 no Estado do Acre. Nessa Jornada, fomos premiados como a "equipe destaque" 'da 1 a Fase do Estado do Acre e, com a equipe de outro parceiro, estamos organizando o Festival de Música na Escola Lindaura Leitão (localizada no Bairro Eldorado), com base no ODM 2 - Educaçãó Básica de Qualidade para Todos. A expectativa é que possamos Contribuir sempre mais, sobretudo agora que a Empresa conta COJTI . O apoio do Departamento de Relacionamento Institucional - DERIN nas questõei relacionadas ao assunto sócio-cultural.

ENTIDADES ASSOCIADAS

Basa; Banco do Brasil; Caixa; Coordenadoria Municipal da Mulher; Coordenadoria Municipal de Trabalho e Economia Solidária; Corpo de Bombeiros; Correios; Departamento Estadual de Águas e Saneamento - DEAS; Eletroacre; EletrOnorte; Embrapa; Mora; lesacre Instituto de Ensino Superior do Acre; Pastoral da Criança; Prefeitura Municipal de Rio Branco; Sebrae; Secretaria de Estado de Cidadania e Assistência Social; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano e Inclusão Social; Secretaria Estadual de Assistência Técnica e Produção Agro-Florestal; Secretaria Extraordinária de Juventude; Senar; UFAC; Polícia da Família; Secretaria Municipal de Meio Ambiente


COEP ALAGOAS PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Paulo Sérgio Barbosa sie Mello - Caixa SECRETARIO EXECUTIVO Jussiara Gonçalves Gulden Gravata - Caixa

O Coep Alagoas vem desenvolvendo várias iniciativas tendo em vista a busca da melhoria da qualidade de vida de algumas comunidades, como a Associação dos Moradores da Vila Emater II "Lixão", onde já foi realizado curso de cooperativismo para catadores de materiats recicláveis; palestras sobre autoconfiança, gravidez na adolescência e autóvalorização; arrecadação de Cestas Básicas. O Bazar na Comunidade foi um sucesso: as roupas doadas por uma loja de departamento foram vendidas em parte e o valor arrecadado foi destinado à compra de medicamentos para a comunidade. As caixas de roupas que sobraram ficaram para as próximas feiras. Como eles mesmos disseram, "Vamos ficar lindos neste Natal". No Centro Comunitário, foi criada uma sala de aula para diferentes atividades: oficinas de artes plásticas (pintura, reciclagem de materiais); artes manuais (bordados, crochê, tapeçaria, costura); leitura e escrita (biblioteca, produção de texto, criação de livros); esportivas (recreação, gincanas, jogos); ecológica (reciclagem, cuidados com o meio ambiente), com grande participação dos moradores. É muito gratificante olhar o sorriso das crianças e a confiança dos adultos quando um grupo foèado e decidido como o Coep entra em uma cbmunidade, presta solidariedade e conversa sobre cidadania. , DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Silvia Lima de Queiroz, Coordenadora do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu - CEASB que atuá na Comunidade Vila Emater II. O Coep tem contribuído na Vila Emater II como elemento articulador, atuando com ações pontuais, porém concretas como doações de alimentos, vestuários e utensílios, e também com ações estratégicas, voltadas para a geração de renda, como feiras da pechincha e capacitação relacionada aâ sistema competitivo de livre iniciativa geradora de renda, que tem como exemplo a Fábrica de Sabão criada na comunidade, cujo lucro da produção é rateado entréjos membros do grupo de fabricantes do sabão. Dentre as iniciativas do Coep-AL na Comunidade Vila Emater II, podemos destacar a Fábrica de Sabão Clue envolve vários

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moradores da comunidade, complementando a renda de alguns e, para outros, servindo como fonte principal de renda. O Coep é de fundamental importância, por ser referência para as diversas ações, que não ficam soltas. Ele é um articulador dessas ações e doa diversos segmentos. Eu vejo o Coep como sendo uma integração de segmentos com um potencial imenso. Um "poder político" extraordinário, que pode ir muito longe com ações concretas em diversos setores e precisa fazer melhor uso dessa capacidade. Fazer uso dos segmentos especializados, de acordo com as atividades desenvolvidas, visando fortalecer os grupos mobilizados.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL , Maria José dos Santos Lin& Presidente da Cooprel - Cooperativa de Reciclagem de Lixo de Alagbas. Uma das contribuições que o Coep-AL tem dado para o combate à fone e à pobreza e que foi muito importante para a comunidade' dos catadores de lixo de Maceió e para a comunidade de modo geral foi a Coleta Seletiva de forma organizada, através da parceria com instituições como a Dataprev, INSS, Instituição Cáritas, UFAL, IBGE, Petrobras, Uncisa e outros que fornecem matéria-prima'recolhida nos locais de trabalho através dos projetos deles. Isso ajudou a aumentar a renda dos catadores que antes ganhavam, no máximo, meio salário mínimo. Após o envolvimento em projetos parceiros do Coep, a nossa renda melhorou. Antes, nós conseguíamos, no máximo, 5 toneladas de material reciclado por mês, que eram coletadas nas residências. Hoje, com aparticipação dos trabalhadores dos órgãos acima, nós chegamos a mais de 10 toneladas de material. É muito importante o envolvimento do Coep com outros setores da sociedade, porque nos ajuda a ter uma vida mais digna. Por exemplo: hoje nós temos o Bolsa Família, nossos filhos já estudam, a renda melhorou e, com ela, .a nossa qualidade de vida. Estamos tomando conhecimento de informações importantes referentes à previdência social e outros benefícios do governo. O pessoal ficou de vir fazer palestras para tirar nossas dúvidas. Uma outra coisa é que, com a cdncorrência, para se manter no mercado, é preciso o apoio do máximo de órgãos possíVel, se não tudo volta a ser como antes, podendo até algumas pessoas enveredar para o mundo da marginalidade (criminalidade).

ENTIDADES ASSOCIADAS Associação Amigo-s S. Paulo Apástdlo - AASPA; Banco do Brasil; BNB; Caixa; Companhia Energética de Alagoas - CEAL; Conab; Correios; Dataprev; Embrapa; Incra; Infraero; INSS; Policia Militar; Secretaria de Planejamento; Senac; Serpro; Sesc.


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El:

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO João Brazão da Silva - Unifap SECRETÁRIO EXECUTIVO

Paulo Luiz da Silva L Eletronorte

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Delegacia Federal de Agricultura, Delegacia Regional do Trabalho, Eletronorte, Embrapa, lbama, IBGE, Incra, Infraero, INSS, Rotary Club, Sebrae, Senat, Serpro, Sesc, Sesi, Sest, Unifap -,Universidade Federal do Amapá. ,

-

COEP AMAZONAS PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Olavo dos Santos Filho - Serpro SECRETÁRIO EXECUTIVO

Raimundo Souza - Correios

O Coep Amazonas, criado em 1,999; atuou junto à Comunidade Rio Piorini por três anos, tendo realizado a arborização do local, em parceria com os moradores e a Secretaria do Meio Ambiente, que distribuiu grande número de mudas frutíferas e realizou a orientação sobre técnicas de plantio e preservação. Também foram prestadas orientações e esclarecimentos para construção de poços artesianos com a intenção de solucionar o problema da falta de água; incentivada a implantação do Clube de Mães trabalhadoras, com vistas a áe organizarem e receberem cursoá de capacitação, para melhoria da renda familiar. Foi oferecido, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, um curso de materiais recicláveis, garrafas PET, confecção de vassouras e outro de bijuterias que muito contribuíram para fortalecer o Clube de Mães e melhorar a sua renda. Atualmente, O Coep está atuando na Comunidade Nossa Senhora Aparecida.

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil, Caixa, -Companhia Energética do Amazonas Ceam, Correios, Infraero, Manaus Energia, Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino, Serpro.


COEP ANGRA DOS REIS

RJ

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Maria Ignacia Rodrigues Vieira - Eletronuclear SECRETÁRIO EXECUTIVO

Maria Ercilia Pereira - Eletronuclear

O Coep Angra dos Reis está implementando o Projeto de Desenvolvimento Comunitário de criação de coquilles Saint Jacques (vieiras) em uma fazenda marinha. Estão sendo capacitadas 20 famílias das comunidades do Frade e Tarituba, na confecção de 200 lanternas para criação de novas fazendas marinhas. O manar() das primeiras 20 mil sementes instaladas em lanternas e penduradas nas bóias que marcam o espaço da fazenda estão a cargo de um dos parceiros do Coep. Em breve, a fazenda ma-. rinha será entregue aos moradores das comunidades que estão no projeto, com o apoio e orientação de técnicos do IED-BIG. Além de promover o manejo do coquilles, também será gerada renda com a venda para os restaurantes da região. Com o Natal pela Vida e o projeto Aldeia da Cidadania Coep/Angra Jardim Paraíso, no Perequê, em dezembro-de 2007, foram realizados serviços nas áreas de saúde, educação, cultura e cidadania.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Cláudio, Presidente da Associação de Moradores do Jardim Paraíso. O Coep Municipal de Angra, ao escolher nossa Comunidade, e junto com a Associação de Moradores do Jardim Paraíso, tein contribuído para a renovação e esperança em realizar ações de cidadania na nossa Comunidade. A Jornada tem mobilizado pessoas na Comunidade, que estão contribuindo com as equipes e com o facilitador, na melhoria das condições de vida. Também presentes as ações contra a miséria e a fome; temos a participação da Fundação Bezerra de Menezes que, com a ajuda do Gren - Grêmio dos Empregados da Eletronuclear, parceiro do Coep, faz um trabalho social com as famílias carentes, com distribúição mensal' de cesta básica, lazer e refeição, nos dias das aulas dê informática, para as crianças e adolescentes que participam das aulas. A Comunidade está ansiosa pela construção do Ceptro Comunitário, onde haverá espaço de cultura e aprendizado para essas famílias carentes, cujos problemas‘ econômicos e sociais são: fome, elevado nível de desemprego, violência, falta de saneamento, que leva ao problema com enchentes, destruindo as casas e acabando com a• auto-estima das pessoas da Comunidade. '


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COEP IS ANOS DE EIUDAiIçAS

Espero, corno presidente da Associação de Moradores, junto ao Coep, dar minha parcela de contribuição, como cidadão que reside e vive as necessidades da Comunidade do Jardim Paraíso.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL • Dona Maria, do Jardim Paraíso. Com iniciativas que envolvem a Comunidade, para proporcionar uma melhora na qualidade de vida das famílias do Jardim Paraíso; percebo nas ações e eventos que o Coep tem realizado uma preocupação permanente em diminuir a fome e a miséria dentro da nossa Comunidade. Com a Jornada, a particip,açáo das equipes e do facllitador na Comunidade trouxe esperanças para possíveis soluções dos problemas, como falta de infra-estrutura,. saúde, cultura, segurança 'e . lazer. O Coep, através das- suas ações, e com as parcerias tem ajudado a mudar esta realidade no Jardim Paraíso. A iniciativa que coloco como destaque foi a realização da Aldeia pela Cidadania, um evento ótimo, bem organizado que pôde mostrar para as pessoas da Comunidade o direito pela cidadania, conquista dos dheitos humanos, conseguindo contribuir para uma sociedade mais justa, mobilizando nossa Comunidade. É de grande importância a articulação do Coep com outros segmentos da sociedade, porque consegue envolver várias entidades e empresas, mobilizando pessoas.no sentido de desenvolver coletivamente projetos sociais para o combate à fome e à miséria., e possibilitando também essas entidades a contribuírem com sua parcela de responsabilidade social perante as Comunidades. O Jardim Paraíso foi a Comunidade escolhida pelo Coep Municipal de Angra dos Reis para o desenvolvimento de ações de combate à pobreza, onde empresas parceiras como Eletronuclear, Furnas e Feam vêm participando a cada ação e se sensibilizando-com os problemas da Comunidade. Na Comunidade Jardim Paraíso, temos o Projeto Campeão, com a participação de várias crianças e adolescentes,\ que agrega qualidade de vida ligada à prática esportiva, estimulando e também desenvolvendo o lado humano e social dessas crianças. A partir da escolha da Comunidade Jardim Paraíso pelo Coep Municipal de Angra, e-com a cheg' ada da Jornada pela Cidadania, e também com a participaçãó da Associação de Moradores da Comunidade, as pessoas passaram a acreditar nas mudanças através das ações que estão sendo desenvolvidas. Como exemplo, a briação do Centro Comunitário, em parceria com Furnas, onde a Comunidade terá uma sala de leitura, com uma biblioteca e futuramente também de informática. Com tudo isso acontecendo na Comunidade, imaginem quantas outras


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maravilhas iremos realizar neste Centro Comunitário, como cursos profissionalizantes, mais cultura e educação e um futuro melhor para as crianças e adolescentes desta Comunidade. ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; CEAAA; CEJ; Cerm; Conselho Municipal de Associações de Moradores de Angra dos Reis; Eletronuclear Eletrobras Termonuclear; Estaleiro Brasfelds; FEAM - Fundação de Assistência Médica; Fundação Eletronuclear de Assistência Médica; Furnas; Gren Grêmio dos Empregados da Eletronuclear; IED-ÉIG - Instituto de Eco Desenvolvimento da Baia da Ilha Grande; Pastoral da Criança.

COEP ARAPIRACA

AL

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Josefa Edna Viana Vanderley - BNB SECRETÁRIO EXECUTIVO

Severino de Oliveira Lima - BNB

- • ENTIDADES ASSOCIADAS Asa Branca; Banco do Brasil; BNB; Caixa; CDL - Câmara da Dirigentes Lojistas; Sebrae; Secretaria de Assistência Social. .

COEP BAHIA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Ana Risoleta Nascimento Menezes -

Serpro

SECRETÁRIO EXECUTIVO

Célia Betânia Cunha - Dataprev

ENTIDADES ASSOCIADAS Abraf, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa, Cerb, Chest, Codevasf, Conab, Correios, Conder, Controladoria Geral da União, Dataprev, Delegacia Federal de Controle, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - Dnocs, Embasa, Emprapa, FLEM Fundação Luis Eduardo Magalhães, Fundo Cultural, Infraero, Incra, INSS, Jornal A Tarde, Tribuna da Bahia, Cõrreio da Bahia, OAB, Petrobras, Policia Militar, Randan Comunicação, Secretaria de. Administração, Secretaria de Cultura e Turismo, Secretaria de Educação Municipal, Secretaria de Educação Estadual, Secretaria de Infra-Estrutura, Secretaria de Justiça, Secretaria do Trabalho e Ação Social, Secretaria do Planejamento, Secretaria de Saúde, Secretaria de Saúde Municipal, Secretaria do Trabalho, Serpro, Sebrae, Secretaria de Combate à Pobreza, UFBA, Uneb, Unifacs, Unipaz, União de Prefeitos da Bahia: União de Empreendimentos, Torre Empreendimentos, Tribunal de Justiça, ipac.


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1 ANIS O,

COEP BLUMENAU

Sn

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Wagner Alfredo D'Ávila - Correios SECRETÁRIO EXECUTIVO

Gisele Silva Virtuoso - Correios • Desde a criação do Coep Blumenau, em 2007, as empresas associadas se organizaram para trabalhar com a comunidade de Vila Vitória. Apesar' das reuniões estarem acontecendo padodicamente, houve certa dificuldade de entrar em contato com a comunidade e iniciar efetivamente os trabalhos. As conquistas de lá pra cá não foram como se esperava, contudo foi realizada a svisita na comunidade e estreitados os laços do Coep com a comunidade. Assim, daqui por diante, serão iniciados os trabalhos nessa localidade conforme os Objetivos. do Milênio, os quais já foram separados por equipes, para melhor atuação. DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Neuza P. Felizetti, Secretária Municipal de Regularização Fundiária e Habitação. Prazerosamente, enquanto Secretária, recebi a visita de membros do Coep Com a proposta de fazer trabaliios voluntários em assentamento precário de intervenção da Secretaria de Regularização Fundiária e Habitação. A proposta é de sensibilização comunitária, especificamente com relação às políticas públicas de saneamento, além de tornar aquela região um ambiente ainda melhor de viver, colocando à dispoilção auxilios.que a municipalidade tem dificuldades de implementar imediatamente, pelo pouco recurso disponível. Conhecia a entidade, pois acesso o sito com freqüência, aproveitando, quando posso, tudo o que passam de importante, pois discutem as necessidades dos menos favorecidos, com temas pertinentes e atuais, trazendo à tona a realidade de nossa população. Agora, temos o prazer de ter aqui em Blu'menau a'ação prática de.tantas falas teóricas. A Vila Vitória, _área escolhida pelo Coep, está sendo realmente privilegiada, por ter pessoas de tão boa intenção e comprometidas ajudando aqueles que, para muitos, são estorvo e, para nós, são cidadãos' de direito.

• ENTIDADES ASSOCIADAS Banco dg Brasil; Caixa; Ceasa SC; Celesc - Centrais Elétricas de Santa Catarina; Correios; Eletrosul; lbama; IBGE; Idesc - Instituto


RA

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de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Santa Catarina; INSS; Sebrae; Sesc; Ampe•- Ass, Micro Pequenas Empresas; 9° Dele- ' gacia Regional de Saúde; Ass. dos Aposentados e'Pensionistas; Centro de Educação de Jovens e Adultos; Delegacia Regional do Trabalho; Federação do Comércio de Santa Catarina; Fundação Cultural de Blumenau; Fundação Municipal do Meio Ambiente; Lions Clube Blumenau Centro; Loja Maçonica Acacia Blumenau; Rotaract Clube de Blumenau; Secretaria Municipal de Ação Comunitária; Secretaria Municipal de Saúde; Senac; Secretaria Municipal de Educação; Sesi; Sanai; Fundação Agência de Água do Vale do Itajai; Furb - Universidade Regional de Blumenau; Ass. Empresarial de Blumenau; S'acretaria da Agricultura do Município de Blumenau; Amisrael - ONG; Semascri; Conselho Municipal de Segurança Alimentar; Prefeitura Municipal de Blumenau; Consea Blumenau.

COEP CAMPOS DOS GOYTACAZES

RJ

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Denise de Oliveira Martins Lysandro - Escola Municipal Darcy Ribeiro SECRETARIO EXECUTIVO

Alexandre R. Rocha - Furnas

O Coep Campos dos Goytacazes iniciou em 2005, com nove entidades associadas. Foi escolhida para atuação a comunidade Parque Aldeia, situada na zona urbana, com aproximadamente oito mil moradores. A integração teve início corá atividades de recreação infantil, palestras sobre prevenção de doenças .(DST/ Aids) e dic'as de saúde, distribuição de preservativos, bate-papo com os adolescentes sobre sexualidade, oficina de sucata com as crianças e informações para as mães sobre higiene doméstica e prevenção de doenças. Posteriormente, foram realizadas as atividades de identificação de potencialidades e demandas da comunidade e um Seminário com os dirigentes das associadas, expondo e discutindo os problemas apresentados pela comunidade, estudando a viabilidade de ações e projetos, bem como atribuindo funções para cada representante técnico. Procurou-se incorporar mais organizações e pessoas, aproveitando a Semana Nacional de Mobilização pela Vida: aproximadamente 8.000 alunos de universidades e faculdades foram contatados, tendo sido cadastrados novos mobilizadores também nos municípios circunvizinhos. Com o apoio do Grupo Nós do Teatro, do Cefet Campos, foi realizada uma apresentação -teatral que possibilitou arrecadar agasalhos para atender à situação emergencial de algumas famílias da comunidade naquele período


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COEP 15 ANOS DE MUDANÇAS

de inverno. Esta mobilização foi considerada nossa maior ação e trouxe grande visibilidade ao trabalho da rede. No Dia Mundial de Alimentação, por meio da degustação de sopas e sucos feitos com talos, cascas e sementes, foi possível informar sobre reaproveitamento alimentar e nutricional, sobre o cultivo e a utilização de plantas medicinais. e orientar sobre prevenção de doenças e,dicas de saúde. No programa de desenvolvimento comuriitário, está acontecendo a capacitação de agentes multiplicadores de informação sobre DST/Aids, com grande adesão dos moradores do Parque Aldeia. A comunidade encontra-se ainda carente de muitas coisas, porém um pouco mais senSibilizada e participante das atividades do grupo.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Luiz Carlos Bessa, Presidente da Associação de Moradores e Amigos do Parque Aldeia, Comunidade Coep. A Associação de Moradores e Amigos do Parque Alaeia agradece à coordenação do Coep Campos - RJ pelos trabalhos realizados em nossa comunidade, como eventos nos dia festivos, com o objetivo de integrar a comunidade, e pelos projetos já desenvolvidos. E também pela preocupação com os serviços públicos que são prestados à comunidade, que visam à melhoria das condições de vida dos moradores e ao desenvolvimento da comunidade, que está em condições precárias. Através dessa luta, o Coep coletou assinaturas de todos os dirigentes, que enviaram várias cartas 9e solicitação de serviços aos órgãos públicos do município, pedindo diversos serviços que a comunidade carece, tais como: reparo no sistema de esgoto, que atualmente é lançado nas ruas, trazendo muitos transtornos para a comunidade, a falta de linhas de ônibus, falta de médicos e remédigs no posto de saúde, a ausênCia de serviços dos correios, a preocupação com o serviço de coleta de lixo e com o meio ambiente, a falta de iluminação pública nas ruas e outros problemas da comunidade.

ENTIDADES ASSOCIADAS Associação de Remo de Campos; Centro Federal de Educação Tecnológica; Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro; Faculdade de Filosofia de Campos; Faculdade de Medicina de Campos; Fafic Centro Universitário Fluminense; Furnas; Movimento Campista de Pesquisa da Cultura Negra; Obra do Salvador; Revista Visão Social; Universidade Estadual do Norte Fluminense; Usina Sapucaia.


COM A PALAVRA

COEP CEARÁ PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO 'Adilson clã Nascimento Anísio - Banco do Brasil SECRETÁRIO EXECUTIVO Maria Irene Facundo Lima - Coep-CE

O Coep Ceará, desde 1995, já distribuiu mais de 1.500 toneladas de alimentos, beneficiando aproximadamente 45 mil famílias; construiu e equipou três centros comunitários, um no interior do Estado e dois em Fortaleza, com mais quatro em andamento. 'Com suas ações, conquistou o respeito da sociedade civil, de empresas públicas e privadas e das comunidades atendidas, contando com mais de 40 associadas e diversos parceiros. Hoje, 47 equipes, formadas por. mais çle 190 Mobilizadores Coep, voluntários da Jornada Coep pela Cidadania, estão diretamente envolvidos com cinco comunidades. Os maiores desafios são aumentar a capacidade. de articulação e mobilização social junto a novas associadas e parceiros e desenvolver novos projetos, estimulando, cada vez mais, o comprometimento e a participação da sociedade civil para garantir a auto-sustentação desses projetos e das pessoas beneficiadas. Estamos sempre em busca do aperfeiçoamento de nossas ações para continuarmos atuando na inclusão de quem vive em situação de vulnerabilidade social. Na Comunidade Lagoa Redonda, em Fortaleza, foi construído um Centro .Comunitário, aparelhado com seis salas de aula, biblioteca, brinquedoteca, videoteca e espaço para o telecentro a ser instalado, sala de reunião, cozinha, despensa, banheiros, espaço de jogos e oficinas de capacitação, beneficiando, inicialmente, 200 crianças e aproximadamente 150 famílias. Os beneficiários participarão de oficinas e cursos por período ainda não determinado, até que chnsigam.se estabe-, lecer como cidadãos de direito e de fato.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Gesoaldo Fonseca dos Santos, Presidente do Instituto Missionário da Divina Providência e Diretor Pedagógico do Centro Educacional Santo Antonio. A nossa comunidade atende pessoas dos bairros Lagoa Redonda, São Miguel e Curió. O Centro Educacional Santo Antônio, instalado na Comunidade Coep Lagoa Redonda, vem recebendo importante colaboração do Coep-CE, que


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nos ajuda há mais de quatro anos. A construção do Centro só foi possível porque a Superintendência Regionál da Receita Federal, associada a esse Coep em Fortaleza, fez a doação de material para um bazar, que rendeu recursos suficientes para o seu levantamento e estruturação. Diversos aspectos se modificaram mediante a colaboração do Coep-CE, realizada através da doação de alimentos (porque muitas pessoas dessa comunidade ainda não têm mais de uma refeição), brinquedos, material escolar, infraestrutura para instalação de biblioteca, cursos e oficinas que estão planejados para fortalecer nossa organização dentro da comunidade e melhorar as condições de vida das pessoas atendidas. No momento, 200 crianças e seus responsáveis estão recebendo os benefícios. Mais 300 crianças, e centenas de jovens necessitam de atendimento e direcionamento educacional. A ampliação do diálogo com as instituições do Coep-CE e do poder público melhorou e o Instituto Missionário da Divina Providência, que recebe a colaboração das associadas, acredita que, com o trabalho da Jornada Coep, vai melhorar mais ainda, porque foi através 'do" Coep-CE que conseguimos ter acesso a diversas outras empresas. O Comitê é a nossa base para articular o que precisamos em nosso trabalho dentro das comunidades. A necessidade é grande, porém d capacidade de articulação e trabalho dessa Rede pode trazer mais benefícios para a melhoria da vida de todos nós que trabalhamos e recebemos os resultados diretos e indiretos da ação Coep-CE.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Helena Selma Azevedo, Professora da Universidade Federal do Ceará - UFC, Presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-Ceará). Acompanho as ações do Coep-CEdesde 03 de dezembro de 1995, quando foi criado, a partir do Movimento pela Cidadania no Combate à Fome, à Miséria e Pela Vida, criado pelo Betinho. Hoje, o Coep-CE conta com a adesão de mais de 40 associadas e alguns parceiros. O Coep Ceará mantém a perspectiva de superação'cla pobreza e em defesa da vida ao aperfeiçoar e intensificar suas ações nas áreas de segurança alimentar e nutricional, com a criação de pequenos animais, hortas comunitárias e a distribuição de alimentos; educação, com alfabetização de crianças, jovens e adultos; capacit-ação profissional e funcional; entrega de material escolar, construção e ou ampliação de escolas e centros de apoio comunitário; inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho, com .a realização de pequenos projetos de fabricação e venda de produtos confeccionados pelos atendidos, apoio e envolvimentolocal.


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Ressaltamos que a distribuição de alimento é realizada em conexão com as atividades educativas e sociais e já atingiu 45 mil famílias. A entidade também já construiu centros comunitários, LUTI no interior e dois em Fortaleza, e está em andamento a construção de mais quatro centros, o que propicia espaço de educação e sociabilidadepara populações carentes destes serviços. O Conselho de Segurança Ali- i mentar e Nutricional do Ceará (Consea-Ceará) conta com a participação do Coep-CE, reissresentado pela Conselheira Maria José Irene Facundo Lima e seu suplente César Augusto Monteiro Sobral. Eles têm uma participação efetiva tanto nas plenárias 'quanto nas câmaras temáticas e ações promovidas pelo Consea-Ceará. •

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Uma das ações desenvolvidas pelo Coep-CE foi apresentada no Consea e, em decorrência deste fato, desejamos realçar a ação desenvolvida em 2000, na Comunidade Santa Terezinha, Boa Viagem - CE. O projeto envolveu a constróção de um Centro Comunitário equipado para atender 100 crianças e jovens e mais de 60 famílias. Após três anos de acompanhamento do Coep-CE e- parceiros, a população beneficiada aprendeu a cuidar dos projetos, assumindo os , riscos e os lucros, que são divididos entre os beneficiados, o que provocou melhorias consideráveis no seu desenvol- s vimehto e, a partir desse trabalho, cresceu e melhorou a escola, as casas e sua qualidade de vida.

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; BNB; BCB; Caixa; CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas; Ceasa - Centrais de Abastecimento do Ceará; Centec Instituto Centro de Ensino Tecnológico; Conab; Conselho Regional de Engenharia; Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Ceará; Correios; Crea - Arquitetura e Agronomia; Dataprev; Dnocs - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas; Emater; Embrapa; Faculdades Integradas do Ceará; Funasa; Funci - Fundação da Criança e da Família Cidadã; lbama; IDT - Instituto de Desenvolvimento do Trabalho; Incra; Infraero; INSS; Instituto Frutal; Petrobras;


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COEP K"--.?: 15 ANOS DE MUDANÇAS

Secretaria clé Ação Social; Secretaria de Desenvolvimento Econômico; Secretaria de Agricultura do Estado do Ceará; Sebrae; Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará; Secretaria Regional IV/ PMF; Secretaria de Educação Básica do Ceará; Secretaria de Planejamento de Fortaleza; Serpro; Sinduscon; Superintendência Federal de Agricultura no Ceará - SFA/Mapa; UECE Universidade Estadual do Ceará; Universidade de Fortaleza Unifor; UFC - Universidade Federal do Ceará.

OUTROS PARCEIROS Café Santa Clara, Francisco das Chagas Magalhães - Senai/Senac, TV Diário do Nordeste.

COEC.CONTAGEM SECRETARIO EXECUTIVO

Ana Maria de Oliveira Souza Pimentel - Vilma Alimentos

ENTIDADES ASSOCIADAS: Engetron; Providência Nossa Senhora do Carmo; Ceasa Minas; PUC Minas; Acic /Transfênix; Prefeitura de Contagem; Ciemg; Empresa São Gonçalo Ltda; Vilma Alimentos (Fundação Ser Parte); Nansen S/A Instrumentos de Precisão; Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda; Sétima Região da PM MG; Toshjba do Brasil S/A; Caixa; JMS , • Industrial; Macorin; SHV Gás Brasil.

COEP DISTRITO FEDERAL PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Fernando Rodrigues Ferreira Leite - Caesb SECRETARIO EXECUTIVO

Dulce Tannuri - Secretaria de Educação do Distrito Federal

O Coep Distrito Federal reúne, hoje, cerca de 50 organizações, promovendo ações conjuntas que `contribuem para a redução das desigualdades. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a aprovar a Lei 2.92$, de 06 de maio de 2002, que institui o Dia Nacional de Mobilização pela Vida. Em sessão solene, a Câmara Legislativa valorizou a importância da atuação do Coep. O Coep Distrito Federal promove eventos e campanhas, implanta projetos e articula parcerias, a fim de combater a fome e a miséria em nossa cidade. Os benefícios destes projetos têm


COM A PALAVRA..

sido reconhecidos, por resultarem em qualificação profissional e geração de trabalho e renda. O Projeto Concretizar qualificou profissionalmente 30 chefes de família desempregados, em uma nova tecnologia de produção de blocos de cimento, aumentando a possibilidade de colocação no mercado de trabalho. Trata-se de uma parceria entre o Coep Distrito Federal, ABCP, Sinduscom, Senai, Secretaria de Assistência Social, Telhas Eternit. Durante as aulas práticas, os alunos aprenderam a metodologia construindo cinco "casas-lar" para famílias de baixa' renda acolherem crianças yítimas de maus tratos. O projeto recebeu Moção da Câmara, reconhecendo o trabalho das instituições executoras pela construção das casas-lar. O Projeto Construir tem por objetivo a rein.serção socioeconómica de 80 jovens em regime de semi-liberdade, oferecendo cursos profissionalizantes e dando-lhes a oportunidade de ressocialização e de colocação no mercado de trabalho. Nosso próximo desafio é implementar a Jornada Coep pela Cidadania nas cinco comunidades escolhidas nó Distrito Federal, implantando um Centro Comunitário em cada uma delas, a fim de proporcionar sua auto-sustentabilidade.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Evilásia Verônica Silva de Oliveira, líder comunitária da Vila Madureird.., Antes de o Coep chegar à Vila Madureira, a comunidade vivia no obscuro. A chegada do Coep veio como uma resposta aos nossos pedidos e preces, pois sempre lutamos para ajudar & comunidade. A primeira ação, no Natal, foi importante porque realizou o sonho de 400 crianças. Essa ação serviu para unir mais a comunidade, antes invisível. A Vila Madureira, com 10 anos de existência, se tornou visível, mais conhecida, graças à atuação do Coep, pois foi a partir de sua chegada que a comunidade passou a lutar, reivindicár pelos seus direitos. Em decorrência dessa luta, reuniu-se, no dia 29 de junho, com o secretário de Obras do Distrito Federal que, prometeu fazer o saneamento,' a terraplenagem e a ligação da energia elétrica do setor, previstos para 60 dias, dependendo, agora, só de licitação. O Coep abriu um canal entre a comunidade e o Governo, conseqüentemente, fortaleceu mais a comunidade. Com o Projeto Jovens Semeando o Futuro, concebido pela Federação Habitacional do Sol Nascente, houve um, desen: volvimento nas seguintes áreas:

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Na Educação, com doação de material didático, houve a formação de biblioteca, o que trouxe mais conhecimento e mais informação, provocando o despertar da cidadania, melhorando aá condições de vida de toda á comunidade. No Esporte, ensino de capoeira. Na Arte, foram implantados os cursos de balé, violão e artesanato, o que serviu para despertar os talentos.. Enf)m, a execução do projeto só foi possível porque o Coep doou instrumentos musicais e material esportivo. O estabelecimento da parceria com o Coep resultou no engajamento das ,crianças e dos adolescentes da comunidade no Projeto, afastando-os da rua, das drogas, das situações de risco.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Fernando Leite, Presidente da Caesb. Sinto-me muito honrado de estará frente do Conselho Deliberativo do Coep-DF desde a sua criação, em 1999, como Presidente da Caesb. Desde essa época, temos promovido e incentivado programas e projetos que valorizam e melhoram a qualidade de vida das pessoas mais necessitadas. Como resultado dessa atuação, podemos citar o concurso que todos os anos a Caesb promove com os recursos ar'recadados das multas pelo mau uso da água no DF. Esses recursos financiam projetos que beneficiam as comunidades de baixa renda. No âmbito do Coep, implantamos o projeto que capacitou para pesca profissional cerca de 100 pescadores artesanais do Lago Paranoá, ampliando as oportunidades de ocupação e renda e melhorando a qualidade da água do lago de . nossa cidade. Outro exemplo é a qualificação de Bombeiros Hidráulicos, numa parceria entre Caesb, Senai, Seter, Coolabora, Sucar, Sinduscon e Gecop/BB, que capacitou 30 desempregados com escolaridade mínima de 4° série do 1° grau. O estabelecimento de parcerias entre à associadas do Coep-DF e Caesb resultou na organização de Cooperativas de Bombeiros Hidráulicos e de pescadores do Lago Paranoá. • Todas essas iniciativas, com certeza, contribuem para a construção de uma sociedade mais consciente de que é necessária a participação de todos na luta contra a fome e a miséria em nosso País.


ENTIDADES ASSOCIADAS Administração Regional, do Jardim Botânico; Banco de Brasília; Banco do Brasil; BCB; Belacap - Serviço de Conservação de Monumentos Públicos e Limpeza Urbana do Distrito Federal; Caesb - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal; Caixa; CEB - Companhia Energética de Brasília; Ceplac - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira; Codevasf; Conab; Correios; Dataprev; DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal; Detran/DF - Departamento de Trânsito do Distrito Federal; DNPM; Embrapa; Incra; Infraero; Metrô - Companhia do Metropolitano do Distrito Federal; Polícia Civil; SAB; Secretaria de Cultura; Secretaria de Estado de Cultura; Secretaria de Estado de Saúde; Senado Federal; Serpro; SSPDS - Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social; Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil do DE

COEP DOURADOS

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PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO - Embrapa

Fernando Mendes Lamas SECRETÁRIO EXECUTIVO

Franciele Fátima da Costa - Embrapa

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil, Caixa, Correios, Embrapa Agropecuária Oeste, ldaterra, Imad (Inst. Meio Ambiente), Sebrae, Senai, Sesc, UEMS - Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.

COEP ESPÍRITO SANTO PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO - SRT-ES

Enésio Paiva Soares

SECRETÁRIO EXECUTIVO

Rita de Cássia Paiva de Carvalho - SRT-ES

O trabalho do Coep Espirito Santo coma comunidade de Terra Vermelha, em Vila Velha, compreende à realização de oficinas com diferentes linguagens - verbal, matemática, plástica e corporal - para os alunos da Escola de Ensino Fundamental Terra Vermelha. Há também um Coral Infanto-Juvenil envolvendo de 50 a 100 jovens, entre 10 a 14 anos, cor-h aulas e ensaios duas vezes por sernana, já tendo beneficiado mais de 900 jovens. Além das muitas apresentações realizadas pelo coral, a diretoria da escola e os pais percebem que os jovens estão mais participativos e estimulados a vencer desafios.


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Em Outra área de atuação, com. a Banda de Congo da Comunidade Remanescente s de Quilombos em Retiro, Santa Leopoldina, foi realizada a Oficina de Construção de Instrumehtos: Com o apoio da ONG Moradia e'Cidadania, que viabilizou todo o material necessário ao aprendizado e, posteriormente, a construção e reformas dos instrumentos da banda, e a pakticipação da Federação de Bandas de Congos do Espirito Santo, a Banda de Congo de Retiro aprendeu a construir seus próprios instrumento. Participaram da oficina 25 pessoas, entre os adultos e, jovens da comunicIpcle. Com isso, fortaleceu-se a identidade local e a banda-passou a ter uma agenda intensa. Hoje, 'são capazes de construir instrumentos para outras bandas, além ,de souvenires- para venda nos eventos da comunidade, e ainda recebem encomendas para outros eventos. Além disso, o Coep-ES está atuando na Comunidade de Santa • Helena e. São José, em Vitória, com a Jornada Coep pela Cidadania. •

DEPOIMENTO DE LIDERANÇKCOMUNITÁRIA Janne Coutinho, Coordenadora do Fórum Comunitário de Araçatiba - Viana, ES. A comunidade de Araçatiba -Viana tem claro que as novas forças se deram a partir da chegada do Coep-ES. Já tínhamos a constituição do Fórum Comunitário de Araçatiba, que havia elaborado o Plano de Ação de Desenvolvimento Comunitário, com muitas demandas e necessitando de parceiros. Foi aí que o Coep-ES entrou, articulando e mobilizando parceiros, viabilizando a oficina de Construção de Instrumentos , usados na Banda de Congo, como tambor e casaca, que foi ministrada pela Federação de Bandas de Congo do Espírito Santo, com o apoio da Moradia e Cidadania. Essa oficina ocorreu no evento de Fortalecimento da Identidade da Comunidade de Araçatiba, Terra de Preto, Terra de índio e Terra de Santo, que tem o apoio de ,Furnas, lbase e Coep, momento ah, que as pessoas da comunidade tiveram a oportunidade de escrever sua história e perceber que, através da união, se constroem as melhorias para a comunidade. As mulheres de Araçatiba, com intuito de geração de trabalho e renda, se unem para tocar o Projeto Costurart, onde percebem a vocação para o artesanato e confecção, buscando atender à comunidade e fortalecer a identidade através das roupas afro, resgatando o modo de vestir. Para esse projeto acontecer, tivemos o grande apoio do Coep-ES que mobilizou o Sesi/Findes/Furnas, que está dando curso de costura de 80 horas, o Sebrae-ES que qualifica na gestão de negócios, Setades que contribuip com curso de costura


A PA',AVTiA

afro, a SRTE-ES que dá todo apoio logístico, o INSS - Responsabilidade Sócio-Ambiental, lema que dá curso de educação ambiental e orientação na conservação do meio ambiente, o Movive, com curso de elaboração de projetos muitas outras que conhecem nosso trabalho e que se interessaram por nós. A nossa porta-voz é a Secretária Executiva do Coep-ES, que sempre esteve disponível, nos incentivando, criando espaços onde pudéssemos apresentar nossas propostas e projetos. O desafio é sempre constante, mas hoje ao Coep-ES já posso dizer obrigada por acreditar na gente; fez com que a bomunidade fortalecesse seu processo de desenvolvimento comunitário e que só juntos s&nos fortes. Importante frisar qua a credibilidade e respeitabilidade que o Coep-ES tem aqui em nosào Estado conseguem artiSular parceiros em todos os níveis, municipal, estadual:‘ federal, nas articulações das políticas públicas e também junto à sociedade civil. Quero registrar meu agradecimento ao Coep-ES.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL- , Ligia Lobo Azevedo, representante da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo. A comunidade de Terra Vermelha vivia sob a sombra do desânimo, medo e a falta de perspectivas. Essa era a realidade que não perdoava jovens e adultos. O Projeto "Vem SER" veio proporcionar opções à comunidade e aos jovens, para que se fortaleçam, com instrumentos necessários para sua auto-suficiência, investindo em sua valorização, crescimento na redução das desigualdades sociais. Em cima destas necessidades, o Comitê e as entidades associadas idealizaram o Projeto "Vem Ser" em torno do tema "Educação", discutindo idéias e propostas junto à Escola Estadual do Ensino Fundamental e Médio Terra Vermelha, em Vila Velha (ES), que serviu como base e tendo como foco atendimento aos jovens e a toda comunidade da grande Terra Vermelha. Hoje, passados oito anos, o Projeto Se mantém ativo e atuante, exigência da própria comunidade. Estamos orgulhosos deste sucesso e dividimos' com todos os representantes e parceiros envolvidos a nossa felicidade.

ENTIDADES ASSOCIADAS' -38° Batalhão de Infantaria; Banco do Brasil; Banestes - Banco do Estado do Espirito Sarito S.A; Caixa; Cefet Centro Federal de Educação Tecnológica; Cesan; Codesa; Comitê Estadual de Ação da Cidadania; Conab; Correios; Dataprev; Delegacia Regional do Trabalho; Findes; Funasa; Incra; Infraero; INSS; Ipem; MCV Movimento Capixaba de, Voluntariado; MOvive - Movimento Vida Nova Vila Velha; ONG Moradia e Cidadania; Sebrae; Secretaria de


Educação; Secretaria de Estado da Justiça; Secretaria de Estado da Saúde; Secretaria de Estado de Agricultura; Secretaria de Estado do Trabalho Assistência e Desenvoivimento Social; Secretaria de Meio Ambiente; Secretaria Municipal de Ação Social de Vitória; Sesi; Ufes - Universidade Federal do Espírito Santo.

COEP FOZ DO IGUAÇU PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Jorge Samek - Itaipu SECRETÁRIO EXECUTIVO

Joel de Lima - Raiou

' ENTIDADES ASSOCIADAS g° Regional de Saúde; Banco do Brasil; Caixa; Furnas; Infraero; Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu; Senac; Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná; CIEE - Centro de Integração Empresa Escola; Colégio Anglo-Americano; Correios; Raiou Binacional; Ministério da Agricultura e Reforma Agrária; Provopar Ação Social de Foz do Iguaçu; TV Boicy - Canal 21; Unifoz Faculdade Unificada de Foz do Iguaçu.

COEP GOIÁS PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO - Furnas

Rubens Machado Bittencourt SECRETÁRIO EXECUTIVO

Donizete de Deus Alves - Furnas

O Coep Goiás tem buscado promover projetos de sustentabilidade na comunidade Coep e em outras comunidades onde as associadas desenvolvem ações e Projetos, por meio de articulações nas esferas do governo e com várias organizações. No inicio do trabalho, a emPresa Embrapa Arroz e Feijão implantou um grande projeto para o combate à fome: foram cedidas terras de produtores para o plantio de lavouras comunitárias, sendo que a primeira colheita, de 90 toneladas de arroz, foi distribuída para mais de .500 famílias da região. Mais tarde, o bairro Madre Germana II foi escolhido como piloto para o trabalho de desenvolvimento comunitário. A partir de pesquisa socioeconômica da comunidade, foi possível direcionar os trabalhos. Houve melhoria nos atendimentos médicos, com a destinação de 'ambulância para o local, consultório odontológico,


melhorias no espaço físiccido PSF e mais profissionais no atendimento. A Câmara Municipal de Goiânia aprovou a construção do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) e de uma escola municipal para atender à demanda da comunidade. Vários cursos profissionalizantes para geração de emprego e renda foram realizados e foi criada a Cooperativa de confecção Madre Germana II (Coopermadre), com a formação de suas participantes em cooperativismo e associativismo. No bairro Madre Germana I, que passou a fazer parte da comunidade Coep, as ações têm possibilitado o acesso a documentos gratuitos, à previdência social, a médicos e a outros benefícios, com mais de 12.000 atendimentos realizados. Em parceria com o Ministério Público, os dados coletados na pesquisa contribuíram para ajuizar o Termo de Ajustamento de Conduta (Tac) no âmbito do governo estadual e municipal, no sentido de promover melhoria da qualidade de vida para a. população da comunidade, que hoje é de aproximadamente 17.000 habitantes. O terreno para o Centro Comunitário foi cedido por uma associação do bairro d'o projeto de construção se encontra em fase de elaboração.

• DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Jailton Neves Fonseca, Presidente da Associação dos Moradores do Madre Germana II. O Coep é um parceiro importantíssimo, nos apoiando com suporte logístico, esclarecendo e nos aproximando de autoridades, criando condições para a viabilização de nosso trabalho de inclusão social nesta Comunidade. Ações do Coep no Bairro Madre Germana II, que vêm melhorando a qualidade de vida da Comunidade: criação e acompanhamento de uma Cooperativa de Confecção, realização de cursos profissionalizantes, palestras, aldeias da cidadania com vários atendimentos de cunho social, melhorias de instalações, acompanhamento e ajuda com alimentos, medicamentos e agasalhos a famílias carentes, crianças subnutridas e gestantes. Fortalecimento da organização da Comunidade: a parceria Coep - Associação, fazendo com que os benefícios cheguem à Comunidade através da Associação; valorização do trabalho de inclusão social, organizando e fortalecendo os movimentos sociais. Ampliação do diálogo com o Poder Público: o Coep, com o seu trabalho sério e respeitado, tem muita credibilidade junto


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ao podd público e nós come parceiro usufruímos dessa credibilidade, ampliando nosso diálogo junto às autoridades, objetivando o encaminhamento de soluções para os problemas de nossa Comunidade.

ENTIDADES ASSOCIADAS Acieg - Associação Comercial Industrial de Serviços do Estado de Goiás, AGSP - Agência Goiana do Sistema Prisional, AGU Procuradoria da União no Estado de Goiás, AMG - Associação Médica do Estado de Goiás, Asban - Associação de Bancos do Estado de Goiás, Banco do Brasil, Caixa, CDL/FCDL - Câmara de Dirigentes, Lojistas/Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiás, Ceasa, Conab, Corpo de Bombeiros, Dataprev, DFA Delegacia Federal da Agricultura, DRT - Delegacia Regional do Trabalho, Correios, Fumdec - Fundação Municipal de Desenvolvimento Comunitário, Funasa, Fundação Otavinho Arantes, Fundação Jaime Câmara, Furnas, Gerência Executiva do INSS - Anápolis, Gerêácia Executiva do INSS - Goiânia, Grupo Escoteiro Tenente General Curado -19° GO, lbama, Incra, INSS, lquego - Indústria Química do Estado de Goiás, Infraero, Lions Clube de Goiânia, OAB, Ong Moradia e Cidadania, OVG - Organização das Voluntárias de Goiás, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Cidadania e Trabalho, Secretaria de Segurança Pública e Justiça, Senai, Serpro, Secretaria Estadual de Saúde, Sesi, Sistema Fieg, Terra Livre, UFGO - Universidade Federal de Goiás, Universidade Salgado de Oliveira. •

OUTROS PARCEIROS Prefeitura Municipal de Goiânia, Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia, Pastoral da Criança do Madre Germana II, Centro Marisia Divino Pai Eterno Madre Germana I.

COEP IVAIPORÃ PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Luis Henrique Tersariol

- Furnas

SECRETÁRIO EXECUTIVO

Silvia Paulina Vieira de Góes Maciel - Furnas

O Coep Ivaiporà esteve envolvido no Festival de Música dà 2006 e no Natal pela Vida de 2007, tendo coletado em tOrno de 400 quilos de alimentos juntõ ao comércio local, destinados a famílias cárentes, além do presente solicitado pelas crianças ao "Papai Noel dos Correios".


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ENTIDADES ASSOCIADAS Acisi - Assoc. Comercial e Industrial de lvaiporã, APMI - Assoc. de Proteção à Maternidade e à Infância, Banco do Brasil, Caixa, Comercial Ivaiporà Ltda., Departamento Municipal de Educação, Correios, Fatec - Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivai, Furnas, Núcleo Regional de Ensino, Panificadora Pão de Açucar, Rotary Club de lvaiporã, Sebrae,. Secretaria de Indústria e Comércio, Secretaria Municipal de Saúde.

COEP JI-PARANÁ PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Paulo Roberto dos Santos Silveira - Ceron SECRETÁRIO EXECUTIVO Flademir Raimundo de Carvalho Avelino - Ceron

ENTIDADES ASSOCIADAS Basa; Banco do Brasil; Caixa; Ceplac - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira; Ceron - Centrais Elétricas de Rondônia; Eletronorte? Embrapa; lbama;Tncra; Sebrae.

COEP LIMOEIRO .D0 NORTE PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Rita de Cássia Freitas Peixoto Reboucas - BNB SECRETÁRIO EXECUTIVO Tessália Medeiros - Frutacor

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; BNB; Caixa; Centec - Instituto Centro de Ensino Tecnológico; Conselho Tutelar; Émater; Fenabb - Federação'Nacional das Associações Atléticas do Banco do Brasil; Frutacor Empresa de Fruticultura; IDT - Instituto de Desenvolvimento do Trabalho; Igreja Batista; OAB; Organização do Pão de Santo Antônio (Igreja Católica); Projeto Pães e União; Sebrae; Secretaria Municipal de Cultura; Secretaria Estadual da Fazenda; Secretaria Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente; Secretaria Municipal de Educação; Sindicato dos Trabalhadores de Limoeiro do Norte.

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COEP LONDRINA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Alexandre Cattelan - Embrapa SECRETARIO EXECUTIVO

Luis César' Vieira Tavares - Embrapa

As principais realizações do Coep Londrina são: inclusão digital na comunidade, curso para mães sobre soja na alimentação, curso 'de empreendedorismo nas comunidades, capa citação com o curso telesalas, boas práticas agrícolas na comunidade e geração de renda, com ações coletivas de produção. As principais conquistas: desenvolvimento de cidadania, estímulo ao desenvolvimento de potencialidades, estruturação através do sistema de finanças solidárias, desenvolvimento local. Õ desafio será aumentar o trabalho integrado (telecentro, sala de treinamento, cozinha Comunitária, padaria comunitária, biblioteca na comunidade, oficinas de preparação para o futuro e de boas práticas de relacionamento). No intuito de melhorar a qualidade e aumentar a produção dos grupos de geração de renda já existentes e incentivar a formação de novos grupos, o Coep Londrina - Caixa Econômica Federal - Provopar estabeleceram parceria para aquisição de novos equipamentos para os grupos Amar-Associação de Mulheres Artesãs em Reciclagem, Toque de Elegância, Moda da Casa, Parceria da Beleza, Alimentos-Sempre bom, envolvendo 60 pessoas e famílias da comunidade. Assim, o resgate da valorização social do trabalho Humano norteado pela cooperação, democracia e solidariedade se integra na própria comunidade. Outra iniciativa é a inclusão digital na comunidade, envolvendo os alunos do projeto Viva Vida, com a participação das eptidades EmbraOa, Infraero, UEL, PUC.


DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Tânia Maria Pereira, Assistente Social e Gerente Administrativa Provopar Londrina. • O Programa Municipal de Economia Solidária no município de Londrina é uma estratégia de geração de trabalho e renda com dignidade e valorização do saber popular. A nossa entidade, juntamente com a Prefeitura, assessora através de reuniões -de sensibilizações, reuniões de rede, comercialização dos produtos e fomento para capacitação e produção. São grupos nas áreas de alimentação, de higiene e limpeza, artesanato e outros. Entretanto, para iniciar a produção, além das assessorias já citadas, são necessários equipamentos e, sem as parceiras, o Programa não conseguiria desenvolver suas atividades com qualidade. Neste sentido, a entidade Provopar e os grupos do Programa de Economia Solidária da região Oeste de Londrina têm muito á agradecer à parceria firmada com o Coep, juntamente com a Caixa, para a aquisição de equipamentos. Esta iniciativa proporcionou aos grupos o aumento na produção e um salto na qualidade dos prcidutos. DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Vania Castiglioni, pesquisadora Embrapa Soja. Para mim foi uma honra integrar a Embrapa Soja como uma das signatárias do Coep Municipal de Londrina. E, mais do que isso, tem sido gratificante a adesão e a participação progressiva das 10 organizações associadas que, num gesto de espírito solidário, vêm atuando e fortalecendo as ações sociais junto a comunidades carentes clq, João Turquino, Maracanã e Cafezal. A experiência como Presidente do Conselho Deliberativo do Coep Municipal de Londrina, desde a sua inauguração, em junho de 2006, a março de 2008, foi mais uma forma de consolidar o pensamento de que a mudança é possível. A mudança é fruto de sonhos, sonhos •aqui pelas causas sociais nas suas mais diversas dimensões. Como diz o ditado chinês "o homem adoece quando não se permite sonhar". Assim vamos permitir mie sejamos saudáveis! Deixo o meu abraço como forma de parabenizar todas as comunidades, organizações e pessoas que acreditam no que fazem. ENTIDADES ASSOCADAS Banco do Brasil, Caixa, Cáritas Arquidiocesana de Londrina, Conab, Embrapa Soja, Infraero, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Sebrae, Universidade Estadual de Londrina-UEL.

OUTROS PARCEIROS Provopar.


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COEP MACAÉ PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Lincoln Weinhardt - Petrobras • SECRETÁRIO EXECUTIVO Maria Inês Barbosa da Silva - Petrobras , . O Coep Macaé, criado em 2005, tem como área de atuação o Assentamento Prefeito Celso Daniel, localizado na rodovia Amaral Peixoto, com 188 famílias. Foi implantado um Núcleo Comunitário da Defesa Civil, com 36 agentes comunitários treinados para tomar a primeira iniciativa em caso de acidentes doméstico, incêndios florestais e primeiros socorros, até a chegada dos órgãos competentes. Durante este processo, os técnicos envolvidoS' detectaram a necessidade de ações relacionadas ao recolhimento de lixo, reciclagem e outras na comunidade. Entraram em contato com a Secretaria de Serviços 'Públicos e articularam uma parceria com uma empresa, para realizar palestras sobre reciclagem do lixo para transformá-lo em adubo para peixes, galinhas e porcos: Também foram providenciadas caçambas para recolhimento do lixo duas vezes por semana. Além disso, são ministradas palestras de prevenção de acidentes, de forma a aumentar a percepção de risco nas comunidades e contribuir para formar comunidades unidas e preparadas para atuar de forma pró-ativa e cáordenada, com a Defesa Civil Municipal. Na comunidade Maria Amália, que também faz parte do Assentamento Prefeito Celso Daniel, os moradores queriam 'transformar a sede da fazenda, que estava abandonada, em um Centro Comunitário para atender as 50 famílias que residem no local. A empresa Techiht, associada do Coep Macaé, iniciou a obra organizando um mutirão com 25 moradores da comunidade. . O centro comunitário beneficiará as famílias com atendimento médico, odontológico, alfabetização de adultos, bibliotecas, oficinas, palestras e treinamentos. . DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA José Ribamar de Souza (Gaúcho). • O Coep foi uma das primeiras entidades a dar apoio diretamente ao assentamento e, por ser assentado, não houve discriminação. A gente fez vários requerimentos, consultas, visitas ás empresas, mas não conseguimos nada. E foi através dessa parceria que houve outros canais, outros caminhos. O Coep


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deu visibilidade para o assentamento e, por isso, as empresas se aproximaram. Nós tínhamos um sonho de transformar a sede do Maria Amália em um Centro Comunitário e isso só está sendo possível graças à parceria da empresa Techint, que veio do Coep. Ficou visivelmente perceptível que os assentamentos são discriminados publicamente e a população sempre teve preconceito em relação aos assentados. Com a chégada do Coep ao assentamento Prefeito Celso Daniel, a visão que a população, o poder público e a sociedade tinham foi modificada, foi-transformada. Isso foi a questão principal para que eles passassem a olhar pra gente com um olhar melhor, para que o apoio das, empresas e da Prefeitura começasse a chegar e essa visibilidade só foi possível através do Coep.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Simone Cabral da Silva, Assessora do Programa Ates/Cedro. O Assentamento Prefeito Celso Daniel, localizado no município de Macaé, Rodovia Amaral Peixoto, Km 186 s/n, Ingazeira - Macae/RJ, criado em 07 de outubro de 2004, tem como beneficiárias 188 famílias. Porém, 205 famílias residem no assentamento, esperando serem incluídas na lista de beneficiários. A entidade representativa estabelecida pelos assentados em Celso Daniel é a Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Prefeito Celso Daniel. Existe, ainda, uma cooperativa organizada no assentamento. Mesmo diante das dificuldades que vêm com a demora das ações necessárias para dar condições dignas de vida, os agricultores conseguem cultivar a terra, de onde colhem aipim, milho, hortaliças e leguminosas; as famílias ali se dedicam à criação de animais, como gado leiteiro, aves, porcos, carneiros e cabras. -a •-•1

O governo federal investe através do Programa de Assessoria Técnica Social Ambiental - Ates, que dá aos agricultores o suporte técnico nas áreas proôostas. A Cooperativa de Consultoria, Projetos e Serviços em Desenvolvimento Sustentável LTDA - Cedro atua no Assentamento Celso Daniel desde 2006, com urna equipe multidsciplinar que tem por formação uma agrônoma, uma economista doméstica, um técnico agrícola e um técnico em cooperativismo. A Cedro teve a oportunidade de elaborar, juntamente com a comunidade do assentamento, o Plano de Desenvolvimento do Assentamento - PDA, documento necessário e requerido para os investimentos financeiros do governo federal no assentamento. Considerando ser o processo de Reforma Agrária tanto uma oportunidade para mudança de padrões de vida, quanto um


; instrumento valoroso para o resgate de cidadania e de dignidade para uma parcela da população com histórico de exclusão sócio-econômica, a adoção de metodologias participativas para a consecução do Plano de Desenvolvimento à impôs como indispensável, per seu caráter educativo, revelador de conhecimentos, promotor de descobertas e de novos relacionamentos internos e externos ao assentamento. Com os Planos de desenvolvimento já traçados, a equipe técnica e representantes do assentamento vêm trabalhando as parcerias necessárias, junto ao poder local e entidades interessadas no desenvolvimento social. No acompanhamento da comunidade, a equipe identifica o Coép como uma parceria fundamental no desenvolvimento dos planos estabelecidos no assentamento. O Coep vem colaborando no desenvolvimento social desta comunidade, vem respeitando os planos traçados por estes e buscando alternativas para a realização dos sonhos destas famílias. A reforma da sede de Maria Amália é resultado desta feliz parceria que respeita as descobertas e os planos de cada um dos assentados. A comunidade planejou que o espaço da sede de Maria Amália sirva como escola, para aplicação de oficinas técnicas, atendimento médico, entre outros; o Coep busca a realização destes sonhos através da reforma da sede, o que viabiliza o uso da estrutura para a realização de atividades que são fundamentais ao desenvolvimento das famílias. A Comunidade de Celso Daniel é uma comunidade organizada e motivada, que, mesmo diante das dificuldades, não desiste do sonho da terra. E, como afirmou o agricultor Washington Hermon em entrevista à equipe técnica: "ouvi falar sobre o acampamento, dai senti que era a oportunidade de dar um futuro melhor para a minha família". A oportunidade de-uma vida melhbr é almejada e com certe2a esta comunidade precisa de parceiros como o Coep, que respeitem os seus ideais firmados e investindo no desenvolvimento social.

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Caixa; Centro Integrado Sesi/Senai; Clube da Árvore Projetos Ambientais Ltda; Defesa Civil; Emater; Fenabb Federação Nacional das Associações Atléticas do Banco do Brasil; Furnas; INSS; Petrobras; Policia Federal; Prefeitura Municipal de Macaé; Sampling Planejamento; Sebrae; Secretaria da Infância e Juventude; Serpro; Subestação de Furnas Rocha Leão. OUTROS PARCEIROS Sisterrla Firjan/Sesi/Senai, Prefeitura,Municipal de Macaé, Graça Tour.


COEP MARANHÃO PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

José Carlos Nunes Junior - Caixa SECRETARIO EXECUTIVO

Raimunda Goreth Campos Coelho - DRT

O Coep Maranhão foi instaurado em 1997, com a adesão de 25 entidades publicas. Em pariceria com vários segmentos da sociedade, dentre as atividades realizadas, destaca-se a Semana Nacional de Mobilização pela Vida, com a participação de aproximadamente 5 mil alunos nos concursos de redação, enquête e música. A atividade é realizada compalestras nas escolas, exibição de filmes e ações práticas como aplicação de flúor, escovação de dentes e doaçãó de kits de saúde bucal; oficinas de arte com participação de artistas plásticos; apresentações culturais como dança, capoeira, teatro; visitas e passeios ao aeroporto, cinema e shopping, finalizando com a seleção e premiação dos alunos nos concursos, com bicicletas, livros, camisetas, aparelho de sbm. Foi a atividade que mais mobilizou a população maranhense nos anos de 2002 a 2006, tendo como resultado, além da mobilização, o despertar para 6 exercício da cidadania e a valorização da auto-estima. Outra ação mais estruturada é o projeto Mãos na Massa, com a implantação da Padaria Escola Mãos na Massa, na Comunidade Cidade Olímpica. O projeto iniciou em 1999, com a capacitação de 94 jovens na área de panificação e confeitaria, com recursos do Programa Capacitação Solidária, e a parceria de várias entidades e pessoas voluntárias. A padaria está funcionando, 'com a produção e venda de produtos, e os jovens estão sendo qualificados em cooperativismo, atendimento, gerenciamento e outros cursos similares, com o acompanhamento de um consultor. O objetivo é que o grupo alcance sua autonomia. São 12 jovens já integrados ao projeto e 16 estão em processo de. integração. A proposta é à formação de uma cooperativa e já está em fase de realização a sua Assembléia de Constituição. Até agora temos como resultado á inclusão social através da capacitação e a experiência em atividade de geração de renda.


DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Reijane Maria da Silva, integrante do projeto Mãos na Massa. Coep-MA - Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vidà no Maranhão é uma das instituições que vem atuando nesta comunidade desde ao ano de 1999 e; com a parceha de outras entidades, contribui com o Projeto Mãos na Massa, viabilizando oportunidade para os jovens se integrarem ao mercado de trabalho e desenvolverem atividades de geração de renda. Através do projeto, hoje funciona a Padaria Escola Mãos na Massa; diversos jovens já foram capacitados e estão se organizando para a formação de uma Cooperativa. A experiência que está sendo desenvolvida já demonstra resultados, pois melhorou a auto-estima daqueles que estão integrados, despertando novos valores como a solidariedade, o trabalho em grupo, o empreendedorismo, sustentabilidade e autonomia. trabalho, da, forma que está sendo desenvolvido na comunidade, proporcionou também a organização de outros grupos, que estão produzindo e gerando renda, pois ações que são realizadas com persistênciaede forma integrada, se multiplicam.

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Ressaltamos, então, a importância de todas as ações realizadas e em andamento, esperando que se ampliem e sejam permanentes e de podermos contar com a parceria do. Coep-MA e demais entidades integrantes dest, processo. DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Raimunda Nazaré Rodrigues Pinto, militante na Fecoma Federação Comunitária do Maranhão, em outras entidades nos Conselhos Municipais de Segurança.Alimentar, 'Saúde Meio Ambiente. Coep-MA - Comitê de Entidades n.o Combate à Fome e Pela Vida no Maranhão é uma entidade que vem contribuindo bastante com a causa do combate à fome. Nos anos de 1999 a 2002, participou de forma significativa com a mobilização (arrecadação e distribuição de alimentos), participando da Campanha Natal Sem Fome e nos anos seguintes continuou mobilizando e sensibilizando através da Campanha Natal Pela Vida, que tem a participação de diversas pessoas voluntárias e instituições, fazendo com que, na época do Natal, as pessoas tenham a oportunidade de olhar os seus semelhantes de forma mais solidária. Coep-MA não ficou apenas nesta etapa de arrecadar e distribuir donativos, avançou. No ano de 20b3, participou ativamente das discussões de políticas públicas de segurança alimentar e, junto com diversos segmentos públicos e privados, fez parte do Fórum de Entidades que criou o Comsea/SL - Conselho Municipal de Segurança Alimentar de São Luís, sendo membro da comissão eleitoral. Mesmo


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não tendo participado da primeira gestão do Comsea, esteve presente em diversas atividades do Conselho, como a Conferência Municipal de Segurança Alimentar e outras, demonstrando todo um compromisso com a causa., Uma atividade de grande alcance social que tem a participação do Coep-MA é a Padaria Escola Mãos na Massa, que funciona na comunidade Cidade Olímpica, comunidade bastante carente, onde observamos jovens sendo capacitados e se integrando ao mercado de trabalho. É um exemplo de ação que precisa ser divulgado e ampliado. Desta forma acredito que o Coep tem dado bastante contribuição para a inclusão social, como espaço de mobilização e também de ações e projetos mais estruturantes. As ações que o Coep realiza são sempre em parceria com diversos segmentos sociais, podemos lembrar a Semana , Nacional de Mobilização, onde foram realizadas muitas atividades junto às escolas públicas e privadas, mobilizando muitos alunos que se integraram, participaram e receberam prêmios. São exemplos de ações que possibilitam o fortalecimento de uma rede que agrega muitas oportunidades para a amplitude do seu trabalho.

ENTIDADES ASSOCIADAS A.M.A.Garces - Datacrol, Aauni - Associação dos Amigos da Uniti, Banco do Brasil, Caixa, Conab, Coosert - Cooperativa de Serviços Técnicos Ltda, Delegacia Federal da Agricultura - DFA/MA, Delegacia Regional do Trabalho - DRT/MA, Dataprev, Correios, Eletronorte; Fundação Municipal de Assistência Social - Fumcas, Funai, lbama, Infraero, Incra, INSS, Petrobras, Prefeitura Municipal de São Luis, Sesc, Secretaria Municipal de Saúde, Universidade Federal do Maranhão - UFMA, Universidade Estadual do Maranhão - Uema. OUTROS PARCEIROS Moradia e Cidadania/MA e Sindpanip/MA.

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COEP MINAS GERAIS

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PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Amauri Sebastião Niehués - Banco do Brasil SECRETÁRIO EXECUTIVO

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Ricardo José Dinelli Costa - Furnas

O Coep Minas Gerais foi criado em 1998 e conta COm 27 entidades parceiras. As principais ações são a construção de um Centro Comunitário no Aglomerado da Serra, onde há um Laboratório de Informática. São ministrados cursos profissionalizantes, como Code e Costura e Culinária alternativa, além de abrigar a entidade "Rede Muim", que capacita agentes culturais. 1 ,0 projeto da Clínica Sorriso Comunitário atende atualmente mais de 500 pacientes carentes por,mês. Graças à atuação do Coep Minas Gerais, as 56 mil famílias do Aglomerado da Serra recebem hoje correspondências em domicílio, via Correios. Outra Comunidade assistida pelo Coep Minas Gerais é o Aglo- morado Santa Lúcia que, com o Projeto Visão da Vida, implementa atividades esportivas para mais de 300 adólescentes, com monitores especializados, material esportivo e alimentação complementar. Um telecentro recém inaugurado, com a 124° Companhia de Polícia Militar de Minas Gerais, atenderá a toda a comunidade. Várias outras comunidades recebem a assistência do Coep Minas Gerais em suas mais diversas necessidades, sempre com a aplicação de cursos profissionalizantes, no intuito de promover a auto-suficiência e a auto sustentabilidade. São elas a Quilombola Mangueiras, a Comunidade Zilah Spósito, a Comunidade Nova Pampulha e a Comunidade Granja de Freitas. No Dia Internacional do Meio Ambiente, os parceiros do Coep Minas Gerais promoveram o 1° Seminário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, cdrn auditório repleto durante toda a duração do evento e grande participação dos presentes.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA João Francisco, da Comunidade do Aglomerado da Serra (ONG Visão da Vida). João vê o Coep-MG como uma Luz Divina, que surgiu na vida deles. A Associação atende a 218 jovens em situação de vulnerabilidade social, tirando-os das ruas e orientando-os por meio de várias modalidades de esportes. Ele diz que o


Coep-MG trouxe qualidade de vida para os moradores do local e que, com os incentivos dados pela entidade, eles podem investir em ações na coletividade. "Hoje as famílias se aproximam das atividades praticadas, os pais acompanham os filhos para os trabalhos desenvolvidos no nosso espaço", afirmou. Conta-nos que, hoje em dia, quando as pessoas vão conversar com ele, os nomes do Coep-MG e de Furnas são mais citados do que o da própria Visão da Vida. Esta participação é efetiva em todos os aspectos, como no esporte, na saúde, na estruturação do cidadão, com cursos de formação profissional, segundo João Francisco. "É maravilhoso", exclama. João afirma que'o Coep-MG fez com que ele acreditasse nessa parceria e a comunidade só tem a ganhar. As pessoas do lugar aprenderam que têm que acreditar. Através do dialogo e da relação de parceria e iniciativa com o Coep-MG, a liderança, hoje, ocupa um lugar de destaque no Conselho de Segurança Pública - CONSEP, órgão ligado à Policia Militar de Minas Gerais. O relacionamento com a 124' Cia. de Polícia Militar de Minas Gerais é dos melhores, pois a ONG Visão da Vida ocupa um espaço físico muito importante, que foi cedido pelo comando da unidade. No•local são desenvolvidas atividades e práticas que promovem integração e aprimoramento. Pois o local oferece quadra poliesportiva, instalações revitalizadas e também um Telecentro com internet ligada para o usb dos jovens e crianças - obras realizadas graças aos esforços do Coep-MG. Segundo o líder comunitário, esta rede de parcerias dá resultados.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Vara Tupynambâ. A partir dos anos 80, desenvolveu-se, na sociedade brasileira, a consciência de que seria preciso ajudar os mais necessitados, criando-se ações que lhes dessem oportunidade de inserção no processo produtivo do país, através do trabalho. Dentro desta visão, percebeu-se que a qualificaçlão profissional seria o caminho mais acertado para que isto pudesse ser feito: profissionalização e melhoria de vida seriam conseqüências desta ação. Ongs e grupos sociais foram criados, organizando-se, neste sentido, programas governamentais que foram sendo estruturados de maneira que, já a partir dos anos 90, muita coisa estava sendo feita em beneficio da população mais carente. Dentre estes grupos destaca-se o Coep, que vem criando possibilidades de trabalho para organizações como o Instituto Vara Tupynambá, ao nos ajudar na busca de recursos para ações objetivas, como a que realizamos no Aglomerado da


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Serra, com a qualificação de 30 mulheres, em curso de corte e costura com duração de 9 meses. A elas foi dado treinamento desde pregar botões, fazer bainhas e formação em corte até a execução de costura, e, mais tarde, noções de estilismo, que possibilitaram a criação de roupas possíveis de serem absorvidas pelo mercado. Paralelamente à formação técnica, foram levadas às alunas noções básicas de higiene, postura social e cidadania, assim completando-se um ciclo de uma nova noção de vida que, inserida no contexto social, certamente vai melhorar e modificar o entorno do grupo que foi qualificado. Desta forma, trabalhando em conjunto com entidades, o Coep faz um trabalho que dá Chances para pessoas se inserirem no panorama produtivo brasileiro, com melhores condições de igualdade social.

ENTIDADES ASSOCIADAS Aces - Associação Cultural e Educativa Serra; Banco do Brasil; Caixa; Cesc - Congregação dos Padres Sacramentinos; Conab; Correios; Dataprev; Fundamig - Federação Mineira de Fundações de Direito Privado; Furnas; Indec / BDMG; Infraero; INSS; Instituto Bio Terra; Instituto Telemig Celular; Instituto Vara Tupynambá; Movimento por um Mundo Melhor; Ong Moradia e Cidadania; Serpro; Uniodonto BH; Vides Brasil; Effitiencia.

COEP MATO GROSSO DO SUL PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

José Carlos Batista Neves - Banco do Brasil SECRETARIO EXECUTIVO

Ismael Machado - Banco do Brasil

O Coep Mato Grosso do Sul foi criado em 2001 e em 2005 ajudou a ;criar o Coep municipal Dourados. Uma das principais ações do Coep Mato Grosso do Sul foi a criação do Bosque Betinho, localizado Ao Parque das Nações Indígenas, maior parque urbano do estado. No bosque há mais de 500 árvores plantadas e fazemos periodicamente a doação de adubos e insumos. Esta é uma ação de responsabilidade ambiental que visa ajudar a neutralização dos gases de,efeito estufa. Nos festivais de música O Coep e a Escola Caminhando Juntos na Construção da Cidadania, já estiveram envolvidos mais de 1.000 alunos das escolas locais. Apresenta-se o desafio de associar mais entidades ao Coep Mato Grosso do Sul. Outro grande


desafio é extrapolar o assistencialismo. Atualmente, temos duas máquinas de marcenaria, capazes de produzir 80% dos trabalhos em marcenaria, cedidas para o Lar Escola Ariana Franco, a fim de formar jovens no ofício de marceneiros. Estamos com aulas de xadrez para crianças e adolescentes e queremos implantar aulas de corte e costura, panificação e outras atividades geradoras de renda.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Fernando Guimarães, Coordenador da Casa da Sopa do Bairro Dom Antônio Barbosa. Ações solidárias sugerem iniciativas concretas, vindas do desejo intrínseco do bem comum. Neste sentido, o Coep Comitê de Entidades no Combate à Fone e Pela Vida, identificando-se com á ação do trabalho no Bairro Dom Antônio, se une, inicialmente com a doação de alimentos; aos poucos, se integrou nesta causa, tornando-se um dos mais significativos e importantes parceiros. Do alimento, passa a contribuir com novas interações, seja em datas comemorativas ou datas isoladas. Implantou as aulas de xadrez para as crianças, contribui com a autoestima das pessoas ao proporcionar cortes de cabelo e campanhas de higiene bucal, campanhas de agasalho antecedendo o inverno, leva alegria e mensagens de paz e esperança através da música do Coral Ouro Encanto, composto por crianças dos Correios (mais uma iniciativa do Comitê), doação de brinquedos e presentes entregues às crianças pelo "Papai Noel", no Natal. Doação de kits de higiene e cuidados pessoais presenteados às mães no seu dia. Enumerar suas ações e a importância desta parceria no trabalho da Casa da Sopa passa a ser irrelevante, diante do sentido maior, que é reunir ajudantes e ajudados, para proporcionar a todos a possibilidade de exercerem a cidadania. Muito obrigado ao Coep-MS.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Maristela Teresinha Mallmann Bremm, Gerente de Administração da Superintendência do BB no MS, Presidente do Comitê de Cidadania dos Funcionários do BB em Campo Grande-MS A maior contribuição que o Coep tem dado, ao longo destes 15 anos, reside na sua essência: a mobilização. Foi somente após o ano de 1993, quando a fragilidade de Betinho ganha contornos de uma fortaleza inabalável e vem a público noschamar à responsabilidade no combate a fome e a miséria, que percebemos quanto a cultura egoísta e omissa contribuía para aumentar a exclusão e a marginali-


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zação. E ai surge a figura do Coep, que consegue congregar organismos representativos da sociedade, mostrando pelo exemplo, a força transformadora que existe a partir da união e da mobilização da 'sociedade, independentemente da ação governamental. E exemplos não faltam, pais afora, da transformação que acontece nas comunidades e na vida das pessoas quando, apoiadas pelo Coep, redescobrem a dignidade e o valor que possuem. Em Campo Grande, uma das ações que julgo mais significativas está inserida no projeto "O Coep e a Escola Caminhando Juntos na Construção da Cidadania". Destaco que o Festival da Canção tem trabalhado 'Os Oito Jeitos de Mudar o Mundo". Conscientizar o jovem, ainda no ambiente escolar é a forma mais inteligente e efetiva de transformar a sociedade. Nas letras das músicas e na'motivação daqueles jovens, durante o festival, ficou evidente que a mobilização do Coep junto às escolas: é uma estratégia que deve ser estimulada, a fim de que as gerações futuras não mais precisem lutar contra a fome e a miséria, unindo-se apenas para cantar a beleza da vida. ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Caixa; Centro de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos Marçal de Souza Tupã; Conab; Correios; Embrapa; lbama; Incra; Infraero; INSS; Pnud - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Sebrae; Serpro; UCDB Universidade Católica Dom Bosco.

COEP MATO GROSSO PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Tarcísio Hubner - Banco do Brasil SECRETÁRIO EXECUTIVO

Teresa Nobuko Belmonte - Banco do Brasil

A primeira campanha realizada pelo Coep Mato Grosso, Mobilização bela Vida, aconteceu em 2003, com grande mobilização dos empregados voluntários çlas empresas associadas visando à arrecadação de alimentos, roupas, agasalhos e outras doações. O evento foi encerrado com o Coral Clamor do Silêncio, de deficientes auditivos, uma apresentação por meio de gestos com as mãos, com o acompanhamento da canção "Amigos para Sempre". A Campanha arrecadou 7.684 kg de alimentos, destinados a entidades carentes de Cuiabá. Várzea Grande e Chapada dos Guimarães e teve grande divulgação na imprensa local.


Em 2005, na Semana Nacional de Mobilização pela Vida, em parceria com o Correios, foi realizada, na estação rodoviária de Cuiabá, a distribuição de cartões divulgando os- 8 ODM: as pessoas em trânsito escreviam uma mensagem e o Correio se encarregava de efetuar o envio. Essa mobilização teve repercussão dentro e fora do estado de Mato Grosso, com um fato marcante: um jovem de 10 anos conseguiu se comunicar com pai, de quem não tinha notícias; esse evento Yegistrou a comemoração ao Dia dos Pais. Na mesma data, em parceria com a Infraero, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, foi realizado o evento "O Coep nas Asas da Solidariedade", com' apresentação de karatê, danças de rua com crianças- carentes da cidade e distribuição de folhetos para a divulgação dos OD.M. No decorrer de 2006/2007, diversas ações foram realizadas :em datas comemorativas, tais como: Dia Mundial do Combate à Aids, Dia da Comunidade, Dia da Criança, Dia Mundial da Alimentação e Natal pela Vida.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Erlon Marcelino Bispo, liderança comunitária no bairro desde ano 2000. O bairro Jardim Vitória conta com 17.293 habitantes. Elencar .todos os problemas vividos por seus moradores seria, no mínimo, enfadonho e exaustivo. Até porque são groblemas que não acontecem só aqui. Falta de água, falta de saneamento básico. Trabalhadores egressos de garimpo e de comunidades rurais aqui chegaram com pouca ou nenhuma qualificação profissional para a vida urbana. É intenso o tráficõ de drogas. O bairro Jardim Vitória é, ainda, um bairro fortemente marcado por freqüentes atos de violência, em especial contra os jovens e, em muitos casos, praticados por eles. Trabalho no Jardim Vitória com mobilização social desde 2000. E posso atestar que, após a rearticulação do Coep-MT, com a escolha do bairro como comunidade Coep, estamos colhendo bons frutos. Foi numa reunião do Coep que surgiu a idéia de se trabalhar no bairro alternativas de geração de renda, uma vez que todas as iniciativas de melhora social existentes no bairro, até então, estavam voltadas somente a projetos culturais (Orquestra de cordas, balé, coral e orquestra de•flautas). A idéia transformou-se no projeto Permacultura - Espaço Multiuso de Envolvimento Comunitário e Inclusão Sócio-Ambiental, que é hoje patrocinado pela Petrobras/Programa Fome Zero.


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O projeto Espaço Vitória incuba duas cooperativas. Uma de compostagem; outra de costura e arte, proporcionando renda a 50 trabalhadoras e trabalhadores antes sem qualificação profissional nem emprego. Também oferece atividades educacionais (cursos de informática) e de lazer (parque infantil) e cultura (balé, dança moderna e projeção de filmes nacionais) parà a comunidade, além de auditório aparelhado para atender reuniões dos comunitários, como as do Conselho Gestor de Saúde e da Associação de Idosos Menino Jesus{ (Mais detalhe dessa iniciativa pode ser visto em vídeo do projeto na CoepTeVê) Tenho comigo que o fato de o Jardim Vitória ser a comunidade Coep colaborou para a aprovação do projeto Espaço Vitória por parte da Petrobras. O mesmo acontecendo com a participação do Inátitutó HSBC Solidariedade apoiando o projeto Aquarela Digital, que está ;capacitando 20 jovens do bairro, entre 18 e 25 anos, para formarem uma cooperativa de trabalho habilitada a prestar serviços em Comunicação Visual (Designer Gráfico). Sou grato à família Coep pelas campanhas de arrecadação de PET e pelos transportes garantidos para que moradores dessa comunidade pudessem expor seus produtos em feiras da Economia Solidária, contribuindo, assim, para a melhoria de condições de vida da comunidade e fortaleáimento da organização dos comunitários., Continuo na certeza de que todos juntos somos fortes. E de que juntos podemos fazer desse mundo um mundo melhor. Só depende de nós.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Cláudia Maria Ourives Figueiredo de Souza, Presidente do Consea/MT - gestão 2005-2007. _ O Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso - Consea/MT foi criado através da Lei n° 7.902 de 06 de Junho de 2003, regulamentada pelo Decreto n°1.132 de 15 de agosto de 2003, tendo em sua composição como entidade Não Governamental o Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida - Coep-MT, representado pelo Conselheiro Titular Adão Sérgio Gomes, da empresa Eletronorte, e pela Conselheira Suplente Maria Christina Galesso Seror, substituída pela Sr' Regina H. Belmonte Duni°, da empresa lnfraero, para exercerem sua funções de membros do Conea/MT no período de 2005-2007. O Coep-MT tem contribuído muito com ações de Segurança Alimentar e Nutricional, em parceria com o Consea/MT desde a sua inserção como entidade não governarhental, participando dos eventos da Semana Mundial e Estadual de Alimentação e Nutrição e Segurança Alimentar e Nutricional,


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promovendo Campanhas Coep-MT de Mobilização Pela Vida (2003), na distribuição de alimentos, tendo como entidades beneficiárias a Associação Pestalozzi de Cuiabá, a Federação das Apaes de Mato Grosso, através da Apae da Chapada Dos Guimarães, que participam do Consea/MT como entidades Não Governamentais, sendo esta uma iniciativa de destaque focal do Coep-MT ao trabalho da Segurança Alimentar e Nutricional nas diretrizes do acesso e distribuição de alimentos à população carente com menor oportunidade de uma Alimentação Adequada. Para os anos de 2003-2008 têm sido de relevante importância a parceria do Coep-MT com o Consea/MT junto a outros segmentos da sociedade, poder público e sociedade civil organizada, no desafio à solução dos problemas das comunidades menos beneficiadas socialmente, principalmente das famílias inseridas nos programas federais e estaduais de combate à miséria e à fome, garantindo às mesmas a exigibilidade do Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA. O Consea/MT certifica as ações do Coep-MT na contribuição à construção da Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso - Pesan/MT, que estará inserida à Lei Orgânica (Losan/MT) e Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan/MT), fortalecendo o apoio intersetorial e o controle social para 'que possamos garantir a Soberania Alimentar e melhor qualidade de vida à população. Parabenizamos o Coep-MT pelo excelente trabalho realizado no estado de Mato Grosso em prol da inserção de comunidades, entidades e famílias que se encontram em risco social, de saúde, de educação .e de insegurança alimentar e nutricional, oportunizando a inclusão social e humanização com vida saudável e digna. ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Conab; Correios; Databrev; Eletronorte; Furnas; ICV - Instituto Centro de Vida; Infraero; Ong - Moradia e Cidadania; Rede Cemat.

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COEP OURO PRETO PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Orlando Paulino da Silva - Ceplac SECRETARIO EXECUTIVO

Antônio Deuzeminio de Almeida - Ceplac

ENTIDADES ASSOCIADAS Ascavero, Asprol Linha 04, Assjopo, Associação Beneficiente Saúde da Familia, Centro Espírita A. Kardec, Ceplac - Comissão Exec do Plano da Lavoura Cacaueira, Cometa Motocenter, Educandário Curumim, Emater, Embrapa, Hospital São Lucas, Incra - Unidade Avançada Ouro Preto, Lions Clube de Rondônia, Material de Construção Don Bosco, Parmalat, Prefeitura Municipal de" Ouro Preto do Oeste, S.T.P.M.O.P.

,COEP PARÁ PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO José Cristiano Martins - Incra SECRETARIO EXECUTIVO

Virginia Barros de Caátro - Eletronorte

O Coep Pará foi criado em 2001 e, a partir daí, várias ações foram desenvolvidas junto às comunidades Pantanal e Paraíso Verde, no bairro Curió-Utinga, focadas prindipalmebte na educação, geração de renda e atividades culturais. Mais recentemente, o investimento maior tem sido na ampliação do espaço do Centro Comunitário, visando diversificar a programação e proporcionar maior conforto às comunidades. Neste ano em especial, as equipes estarão desenvolvendo o que aprenderam nas oficinas e espera-se que a produção de mel, de produtos fitoterápicos e outros voltados para a alimentação através da prática de fruticultura se consolidem em prol deles mesmos. Aprender a negociar„ a argumentar e a pedir, porque o que está escrito vale, mas o que temos conseguido por meio do contato pessoal, da sensibilização das pessoas tem garantido os passos que precisamos para viabilizar as providências em prol da comunidade. Ainda temos o que aprender e com certeza vamos ter de descobrir as alternativas mais/ efetivas dentro da proposta do Coep.


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DEPOIMENTO DA LIDERANÇA COMUNITÁRIA Joana Barbosa. O Coep começou aqui por volta de 2001, quando o Centro Comunitário encontrava-se em condições precárias de funcionamento devido à estrutura de madeira estar deteriorada. E, por esse motivo, as aulas da escolinha comunitária estavam funcionando no pátio de uma das casas darcomunidade. Ficamos assim por seis meses. Com a ajuda do grupo'Coep-PA, só veio a somar porque esse grupo nos ajudou a reorganizar a estrutura do prédio, complementando as obras e também fazendo uma programação educativa para crianças e adolescentes. Além disso, alguns doadores colaboraram bastante para fazermos a fundação do Centro, pois a estrutura antiga de madeira e o excesso de água que entrava no ambiente devido às chuvas o desnível em relação à rua, implicavam em que, inúmeras vezes, tínhamos que fazer muito sacrifício para manter as atividades do Centro. Os cursos profissionalizantes como os de manicure, doceira, plantas medicinais, informática têm ajudado bastante pessoal daqui, porque fizeramcom que vários jovens já estejam no mercado de trabalho. Os cursos foram bem aceitos pela comunidade. O pensar do Coep, ao dar oportunidades para os nossos jovens participarem nas empresas dos programas de Adolescente Aprendiz e Primeiro Emprego, tem sido muito positivo - para tpdos nós. O grupo Coep despertou a comunidade para a necessidade da educação de todos para .o alcance de melhores condições de vida, bem como no crescimento da renda familiar através desses cursos.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Graça Lima, Vice-presidente da Asipag - Ação Social Integrada do Palácio do Governo Belém-Pará. Quando o Senhor Luís Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do Brasil, encontrou uma sociedade onde cerca de onze milhões de famílias não tinham Segurança Alimentar Nutricional: Esse considerável 'contingente de brasileiros brasileiras amargava a cruel e injusta realidade de completa exclusão social. Desde que assumiu o comando do país, nosso presidente vem trabalhando incansavelmente para mudar essa realidade e nessa luta sempre contou, como PARCEIRO DE PRIMEIRA HORA, com os combativos e lutadores membros do Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida JCoep. Os integrantes dessa organização desenvolvem um conjunto


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de ações que vêm contribuindo de forma decisiva para o fortalecimento do Movimento Social e, acima de tudo, primando pela real construção da CIDADANIA PARA TODOS. Parabéns aos incansáveis e valorosos mobilizadores e mobilizadoras do Coep Nacional, em especial os do Coep-PA.

ENTIDADES ASSOCIADAS Amazônia Celular S/A; Banco do Brasil; Basa; Caixa; Conab; Corpo de Bombeiros; Correios; Dataprev; DES Desenvolvimento, Empreendedorismo e Soluções Ltda; Eletronorte; Emater; Embrapa; Fundação Hemopa; hora; Infraero; Museu Paraense Emílio Goeldi; Secretaria de Segurança Publica; Serpro; Serviço Geológico do Brasil - CPRM; Sesc.

COEP PARAÍBA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Beatriz Lins de Albuquerque Ribeiro Teixeira de Carvalho Sistema Correio SECRETÁRIO EXECUTIVO

Marçal José Cavalcanti Silva - Conab

Instalado em 1997, o Coep Paraíba deflagrou um impactante Movimento de Mobilização no Combate .à Fome, à Miséria e à exclusão social. Com 45 instituições filiadas, destacaram-se duas grandes conquistas. A primeira, após diagnóstico e reivindicações promovidas pelo Comitê, foi iniciada a implantação de políticas, programas e ações públiCas nas áreas de Educação, Saúde, Nutrição, Moradia e Geração de Renda para 7.708 famílias indígenas situadas em 20 áldeias dos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto, fazendo cumprir o direito que a Constituição Brasileira de 1998 assegurou aos indígenas. A segunda, foi a mobilização que resultou na produção do mapeamento da Fome na Paraíba, maximizada pela seca (1998/ 1999). A manifestação do Coep Paraíba direcionada ao Coep Nacional e à Presidência da República resultou .na ampliação da mobilização para todos os Estados do Nordeste e gerou as "salas de situação", instrumento de monitoramento e diagnóstico lidérado pelo Governo Brasileiro, através da Sudene, e pela ONU, através de suas agências no Brasil. Com o diagnóstico das conseqüências do fenômeno da seca e as proposições de medidas exeqüíveis para o combate à fome e à miséria ri-as localidades atingidas, foram adotadas ações emergenciais. (distribuição de água e alimentos) e medidas sustentáveis


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(construções de cisternas, estradas e crédito rural para manutenção das famílias no campo). Na Paraíba, até então, apenas 62 municípios eram beneficiados. Com o trabalho das "salas de situação", passaram a ser artendidos 201 municípios dos 223 existentes. Mais de 150.000 famílias foram atendidas. Desde 2000, (5 Coep Paraíba tem dado prioridade a ações mobilizadoras em peqüenas comunidades do interior, como Mata 'Redonda, n'o município de Alhandra, com a Associação dos Moradores, apoiando a execução de projetos para 1.031 famílias na área de educação, com instalação e manutenção da Escola da Cidadania e fortalecimento das escolas públicas locais; realização de "Mutirões da Cidadania", com a promoção de 362 aposentadorias; 311 auxílio-maternidade; emissão de 783 carteiras de identidade; 913 CPF; 1.523 atendimentos odontológicos e distribuição de 4.260 cestas de alimentos. Na comunidade rural da Emenda-Gramame, em João Pessoa, apoiamos a instalação da Escola Olho Vivo do Tempo, para promover a qualidade de vida de mais de 500 famílias, com a implementação de projeto na área de educação, saúde, agricultura, culinária, artesanato, cultura e geração de emprego e renda. Na comunidade Mario Andreazza, no município de Bayeux, através do Centro Comunitário D. Helder Câmara, com a Jornada Coep pela Cidadania, estamos apoiando a execução de projeto na área de educação, saúde e geração de emprego e renda para uma população estimada em 30.000 pessoas. - No Natal pela Vida, neste período, foram distribuídas 3.100 toneladas de alimentos, beneficiando cerca de 120.000 famílias.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Damacieudo Dantas, Distrito de Mata Redonda, Município de AlManda-PB. O Coep da Paraíba ofereceu às lideranças comunitárias do Distrito de Mata Redonda oportunidade de aprendér como conquistar o respeito dos gestores públicos do município, com apoio das empresas públicas e de projetos simples e organizados. As oficinas de capacitação para as lideranças, grupo de mulheres e adolescentes fizeram a diferença entre o povo organizado e os desorganizados da comunidade. A Escola da Cidadania que inicialmente formou mais de 30 jovens adolescentes sobre práticas esportivas, culturas e de cidadania foi referência para mudanças de.hábitos e costumes dos jovens nas escolas públicas da comunidade. A realização dos MUTIRÕES DA CIDADANIA promovidos pela Associação dos Moradores com os serviços das instituições


do Coep deixou aprendizado de como se mobilizar para se promover cidadania para os pobres, sem ser humilhado pelos vereadores e o prefeito do município. O grupo das bprdadeiras criado pelo Coep na Associação dos moradores foi o grande exemplo de como se ganha dinheiro com o próprio trabalho de forma unida, sem precisar de favor dos políticos. É uma pena que o Coep não pode ficar aqui para sémpre.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Djacir Brasileiro, Secretário de Estado do Desenvolvimento Humano da Paraíba. O Coep da Paraíba é um modelo, é escola de mobilização, é exemplo de como se formula e realizam Campanhas Sociais e Humanitárias bem sucedidas. Na década de noventa, aprendemos com este Comitê a mobilizar Instituições Públicas, provocar Governos a executar projetos em defesa dos indígenas, sugerir formas diferentes de diagnosticar e propor soluções no combate à seca po semi-árido nordestino e transformar funcionários públicos em benfeitores sociais e voluntários. Agora nos provoca a aprender novas formas de mobilizações. A Jornada Coep pela Cidadania na cidade de Bayeux é um experimento de metodologia que acompanhamos e participamos, com a curiosidade dos iniciados nas grandes artes. Poderá se constituir em um modelo híbrido de mobilizaCão social, onde lideres gestores do Poder Público somarão esforços com lideres gestores da Sociedade Civil, para vencer os desafios sociais em comunidades de baixa renda que a administração pública, isoladamente, com modelo retrógrado de gestão, tem se mostrado incompetente para vencer. Finalmente, cabe registrar nossos agradecimentos em memória ao sociólogo Betinho e seus seguidores, pelos trabalhos e ensinamentos que, nesses últimos quinze anos, têm oferecido à Paraíba e ao Brasil.

ENTIDADES ASSOCIADAS Arquidiocese da Paraíba, Astra, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Cáritas, Cefet, Comunidade Ativa, Conselho Regional de Nutricionistas, Dataprev, Defesa Civil, Dom Helder Câmara, Emater, Empasa; Federação Sesc-Senac, Funai, Funasa, IBGE, Incra, Infraero, INSS, OAB, Policia Rodoviária Federal, Sebrae, Secretaria da Agricultura, Secretaria de Saúde do Estado, Sedap, Serpro, Sesc, Setrans, SFA (Sec. Agricultura), TRT, UFPB - Universidade Federal da Paraíba.


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COEP PARANÁ

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PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

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Lafaete Jacomel - Conab SECRETARIO EXECUTIVO

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Conceição Maria Contin - Coep-PR

Criado em -1995, o Coep Paraná contabiliza iniciativas que mudaram a vida de muitas pessoas. Entre os projetos de destaque estão as atividades de qualificação profissional para população de baixa renda, especialmente nas áreas de informática, 'alvenaria, eletricidade básica, marcenaria e papel microondulado, assentamento em azulejo, hotelaria. Também atuou na formação de alfabetizadores e, atento ao debate sobre o direito à alimentação para todos, promoveu cursos de alimentação alternativa. As campanhas realizadas, somente em 2007, beneficiaram mais de 15 mil pessoas com uma arrecadação de 60 mil peças de roupas. Também participa do Natal pela Vida e dos concursos promovidos nas escolas, atingindo mais de 30 mil alunos em todo o estado. A partir de 2004, o Coep Paraná ampliou sua participação social com ações nas comunidades de baixa renda, especialmente na Vila Audi, localizada no bairro Uberaba. Com foco nós Oito Objetivos do Milênio, várias iniciativas foram realizadas. A panificadora comunitária, uma das principais conquistas, validada pela comunidade como alternativa de emprego e renda, foi instalada no Clube de Mães da Vila Audi, com equipamentos industriais e a capacitação das pessoas envolvidas para gerenciar a panificadora. Outra área de ativ-idades é a saúde, com o monitoramento do estado nutricional de crianças, adolescèntes, idosos, gestantes e nutrizes da comunidade'; palestras sobre alimentação alternativa e manipulação segura dos alimentos e higiene pessoal. Foram disponibilizadas informações sobre o Bolsa Família, além do levantamento de demanda sobre a emissão de documentos. Foram realizadas, ainda, iniciativas de alfabetização de jovens e adultos, capacitação profissional em marcenaria para jovens e adultos, biblioteca na escola - projeto de grande destaque, com a doação de 1.500 livros feita pelos Correios à Escola Municipal Rachel Mader Gonçalves, localizada na comunidade de Vila Audi. Parcerias possibilitaram o tombamento, classificação, preparação do acervo e informatização de todos os livros. Foi implantado o projeto Pausa para Leitura, onde, uma vez por

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semana, durante vinte minutos, todos os alunos, professores e funcionários param para fazer uma leitura, pelo prazer de ler. O nome da biblioteca foi escolhido pelos alunos: Ziraldo. Por meio de uma mobilização feita pelo Coep Paraná, Ziraldo autorizou a utilização de seu nome. Na valorização da diversidade focada em 'gênero, raça e etnias, um encontro de mulheres com a consultoria de uma profissional especializada no assunto, indicou caminhos de inserção da perspectiva de gênero em ações e projetos da comunidade. Com o apoio do curso de Odontologia da Universidade Tuiuti, ações foram deSenvolvidas para os quinhentos alunos dá Escola Municipal Rachel Mader Gonçalves, para tratamento dentário. Foram realizadas•oficinas para gestantes e mães da Vila Audi, com orientações sobre as vantagens do aleitamento materno, preparo da mama para o aleitamento, causas do desmame precoce, uso de bebidas, drogas durante a gestação e amamentação. Foram realizadas .palestras sobre o uso de substâncias psicoativas, sexpalidade e violência infantil para os professores da Escola Municipal Rachel Mader, com distribuição de material educativo sobre o assunto. No campo ambiental, destacamos a educação focada nos seis elementos para professores e alunos da Escola Municipal Rachel Mader Gonçalves e a caminhada ecológica pela Vila Audi para conhecimento e diagnóstico da comunidade. Por meio de redações, alunos revelaram preocupação com o meio ambiente e indignação diante da degradação. Além disso, foi realizado um ciclo de palestras para alunos e membros da comunidade. A instalação de um telecentro em outra comunidade, Vila Jardim União Ferroviária, e de uma escola de microinformática na comunidade Moradias Cajuru. são exemplos de democratização do acesso às tecnologias de informação e inclusão digital.

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Em 2Ó07, o trabalho se multiplica com a criação da Jornada. Duas comunidades participam tia Jornada: Vila Audi e Vila Jardim União Ferroviária. As equipes formadas têm viabilizado as tarefas que integram cada etapa da Jornada, mas o projeto mais ousado refere-se à construção do Centro Comunitário na -Vila Jardim União Ferroviária, que já está em andamento. Ampliando a interlocuçãO, em nível estadual, outros fios da rede foram tecidos com a criação dos Coep municipais de Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Londrina e Ivaiporã..0 Coep Paraná também participou da criação dos Coep municipais de Joinville, Itajaí e Blumenau, em Santa Catarina. • DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Sueli Aparecida dos Santos Carneiro, Presidente do Clube de Mães da Vila Audi.

o Coep Paraná tem se destacado Por sua atuação na Vila Audi, desde o ano de 2002, fortalecendo o papel do Clube de Mães. Na questão da melhoria das condições de vida da comunidade, deu apoio a diferentes projetos na área de capacitação profissional; trabalho com idosos, jovens e crianças, melhorando a vida de muitas pessoas. Nesta direção, cita-Se a instalação da panificadora comunitária que vem proporcionando emprego e renda para pessoas desempregadas da comunidade. O treinamento feito pelo Sebrae e pelo Senac, com a ajuda do Coep Paraná, para essas pessoas é outro exemplo da importante presença do Coep na comunidade, que beneficiou grupos de pessoas desempregadas para a melhoria de suas. condições de vida. As ações do Dia de Ação Global, feitas pelo Coep Paraná, dom apoio de outros parceiros, vêm permitindo a melhoria das condições de vida da população local em diferentes áreas.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Gabinete do Ministro (10 de dezembro de 2007). Cara Secretária Executiva, Caros Conselheiros, Ao contrário dos outros anos, não participo deste encontro de conselheiros do Coep devido a compromissos inadiáveis assumidos em função de minha agenda como ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Contudo, fiz questão de transmitir aos senhores meus cumprimentos pelo trabalho exemplar que o Comitê e os dirigentes das entidades, aqui representadas, desempenham em prol dos cidadãos brasileiros e do Brasil.


É notório que uma das- principais contribuições do Coep sociedade está relacionada à mudança de comportamento, que resultou em novas experiências e um olhar inovador no combate à miséria e de incorporação das populações marginalizadas. Como conselheiro e homem público, à frente de uma pasta que cuida do abastecimento alimentar no País, acompanho o poder de mobilização e articulação do Comitê e sei que a entidade conquistou um papel significativo no dombate à pobreza e na valorização da cidadania, ao organizar e garantir a continuidade de programas já implantados ou em desenvolvimento. Cumprimento, ainda, a Secretária Executiva, Conceição Contin, cuja força e dedicação são fundamentais para o sucesso do Comitê no Paraná e imprescindíveis para manter a grande responsabilidade desta entidade no País. A todos meus cumprimentos. É uma honra poder fazer parte. do Coep. Tenham um excelente encontro! Reinhold Stephanes Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento À Sua Senhoria A Senhora CONCEIÇÃO CONTIN Secretária Executiva do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep) no"Paraná

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Banco Central do Brasil; Brasil Telecom S/A; BRDE; Caixa; CIEE - Centro de Integração Empresa Escola; Conab; Copel - Companhia Paranaense de Energia; Correios; Dataprev; DRT - Delegacia Regional do Trabalho; Eletrosul; Emater; Funai; lbama; IBGE; Incra; Infraero; INSS; ltaipu anacional; Justiça Federal; Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento; Ocepar - Sindicato e drganização das Cooperativas do Estado do Paraná; Petrobras; Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento; Secretaria de Estado da Educação; Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania; Serpro; Secretaria do Estado da Saúde; Secretaria Municipal de Abastecimento; TRT - Tribunal Regional do Trabalho; UTP - Universidade Tuiuti do Paraná; UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

OUTROS PARCEIROS Shopping Crystal Plaza, Deiro- Cine TV, Beatriz Será, Marcos Spares Arquitetura, Mcomm Comunicação Dirigida.


COEP PERNAMBUCO PRESIDENTE DO CONSELHO' DEWBERATIVO

Pedro Carlos Santiago Júnior - Caixa SECRETÁRIO EXECUTIVO

Selda Maria Cabral da Silva - Caixa

O Coep Pernambuco foi criado em 1996, realizando diversas ações sociais, sempre focadas na inclusão social e melhoria da qualidade de vida das comunidades atendidas. Na comunidade Joana Bezerra: doação de flautas doces e uniformes ao Coral Vox Coque, palestras sobre higiene bucal, acompanhamento dontológico e doação de kits de higiene. Na Comunidade Chão de Estrela: elaboração de material gráfico e palestra sobre a reforma da Previdência Social e LOAS. Apoio à oficina social na comunidade Morro da Conceição. O Projeto Melhoria da Qualidade dos Serviços & Produtos com ambulantes da orla marítima do Recife. Em Lagoa dos Gatos, destaca-se a ação para melhoria da qualidade de vida do município, que apresentava o quinto pior índice de desenvolvimento humano (IDH) de Pernambuco. Outras ações: curso sobre o potencial nutritivo dos alimentos, para 160 mulheres, combinando mais saúde e.economia financeira; palestras educacionais e emissão de documentação gratuita promovidas pela Secretaria de Defesa Social - SDS, beneficiando 1.800 pessoas; Oficina Pedagógica para crianças de 6 a 12 anos, para conscientização da importância da preseévação ambiental e cidadania, beneficiando 120 pessoas; implementação de um telecentro com 16 micros doado; pelo Serpro e a Moradia e Cidadania com acesso à internet, inaugurado em 2008; cerca de 500 pessoas se alfabetizaram por meio do Programa Brasil Alfabetizado (2007); III Festival de Música Coep pela Cidadania, com «participação de 19 escolas (9 do município e 10 do Estado). Ao completar 15 anos, a Rede Coep está fortalecida, com a consciência que ainda há muito a ser feito, mas com muita esperança, vontade e força de transformar a realidade de muitos, como sonhou o nosso querido Betinho.


DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Maria da Silva Lima, Vice-Presidente do Conselho de Moradores , dos Loteamentos São Pedro e São Paulo ria Comunidade Coep Aldeia de Baixo. A chegada do Coep à nossa comunidade trouxe inúmeros benefícios:A começar com o curso de informática que foi oferecido aos jovens de 14 a 18 anos, em uma parceiia com a Escola Unibratec, ONG Moradia e Cidadania, Rede Coep e Secretaria de Assistência Social de Camaragibe. Nossas crianças são muito pobres e não têm condições de pagar um curso de informática, nem arcar com os custos do curso, passagem e alimentação. A partir da iniciativa, elas passaram a ter uma nova visão, porque buscam novos objetivos e as possibilidades aparecem. Outro projeto do Coep que será de muita importância para a comunidade é a implantação do telecentro comunitário, sem dúvida uma grande conquista para todos. Temos a certeza que tudo irá melhorar: a construção de uma escola diferente, que pensa na criança de forma integral, uma creche, a integração da escola com a cultura local, pois temos um grupo de dança local, e também a criação de um espaço para a comunidade se reunir para discutir os problemas de saúde, educação, transportes, tudo que diz respeito à edudação e cidadania. O Coep também Possibilitou um canal de diálogo com o poder público local, especificamerte com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Camaragibe (SEAS), na figura da Secretária Ana Farias. Acreditamos que isso só foi possível a partir do trabalho das pessoas e instituições. E só se investe num projeto quando há trabalho; tanto o Conselho de Moradores e a agremiação Caboclinhos Canindé de Camaragibe têm uma história de trabalho na comunidade. E a parceria Coep, SEAS e Conselho de Moradores só tem estreitado os laços. A presidente do nosso Conselho de Moradores, D. Josefa, foi eleita Conselheira titular do Conselho da Assistência Social e Conselheira do Conselho de Direito da Criança e do Adolescente. Sem essa parceria, não teríamos acesso a estas informações 9 estaríamos excluídas, pois é fundamental para as pessoas do Conselho de Moradores, que lidam com cr'ianças.e adolescentes, esta inserção no Conselho da Criança e Adolescente. Com isso, o que desconhecemos da lei, dos direitos e deveres, este é o.local para aprendermos a lidar com os desafios que aparecem no nosso cotidiano.


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DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Alex Norat, Superintendente Regional da Caixa na Região Centro-Oeste de Pernambuco, presidiu o Conselho Deliberativo do Coep-PE no período de janeiro de 2005 a fevereiro de 2008. Há alguns anos, inspiradas pelo Betinho, milhares de pessoas Se mobilizaram numa ação conjunta de combate à fome e à pobreza. Aquilo que parecia um sonho distante se concretizou em centenas de comitês espalhados por todo o país. A grande lição que herdamos do Betinho foi que não precisávamos esperar por ninguém para começar a ajudar os °Litros. Bastava querer fazer! Apesar da grande falta que Betinho nos faz, a semente prosperou e, hoje, o Coep ajuda a carregar essa bandeira da solidariedade. No Coep, dezenas de empresas públicas e privadas, órgãos da administração pública federal, estadual e municipal se juntam, planejam e atuam em projetos de cidadania e desenvolvimento social envolvendo comunidades carentes. A disputa entre empresas concorrentes se transforma em parceria e o resultado é construido em conjunto, em prol da melhoria da qualidade de vida de nosso povo. Cada um dos integrantes do Coep ostenta com orgulho a marca da sua empresa junto às ações de cidadania: "é nessa empresa que eu tenho satisfação em trabalhar, pelo que ela nos apóia a fazer em benefício dos outros". Estar no Coep é um privilégio pela oportunidade de podermos exercer com mais intensidade a nossa humanidade. Uma grande escola de solidariedade, onde somos os agentes e, ao mesmo tempo, objetos de uma continua aprendizagem. Freqüentemente nos deparamos com situações que nos fazem refletir sobre os nossos valores em confronto com a nossa "práxis". Eu agradeço de Coração a chance que o Coep tem me dado em poder compartilhar ações com pessoas maravilhosas, de não me deixar esquecer que, acima de tudo, somos humanos e temos a obrigação de promover a felicidade entre todos.

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; BNB; Caixa; Chesf; CIEE - Centro de Integração Empresa Escola; Codevasf; Conab; Condepe Instituto de Planejamento de Pernambuco; Corpo de Bombeiros; Correios; Dataprev; lbama; Incra; Infraero; INSS; Lafepe - Laboratório Farmacêutico de Pernambuco; Mamer - Mov. de Apoio aos Meninos de Rua; Ong Moradia e Cidadania; Policia Militar; Prefeitura Municipal de Olinda; Seai - Serviço de Apoio Institucional ao Terceiro Setor; Sebrae; Secretaria da Política de Assistência Social; Secretaria de Cidadania e Políticas Sociais; Secretaria de Ciência Tecnologia e Desenvolvimento Econômico; Secretaria de Defesa Social; Secretaria de Educação e Cultura; Secretaria de Saúde; Serpro; Sesc; UFPE - Universidade Federal de Pernambuco; UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco; Unieco - Universidade do Meio Ambiente.


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COEP PELOTAS

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PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

João Carlos Costa Gomes - Embrapa SECRETARIO EXECUTIVO

Diná Bandeira - Embrapa

Todas as iniciativas do Coep Pelotas são implantadas utilizando a metodologia de desenvolvimento comunitário, que tem por base um processo participativo com os moradores, o fortalecimento, a organização da comunidade e a divisão de responsabilidades, para o cidadão ser protagonista de seu. próprio crescimento. A Vila farroupilha foi o local escolhido para ser a Comunidade Coep de Pelolas, RS. A Vila tem, em sua maioria, moradores desempregados ou que vivem de subempregos: empregadas domésticas, pedreiros e papeleiros, segundo dados comprovados no diagnóstico elaborado em 2007, pelo ltepa Instituto Técnico de Pesquisa e Assessoria, da Universidade Católica de Pelotas. Nossas realizações incluem: campanha Para arrecadação de material escolar junto às entidades:associadas, com 120 kits de material entregues a crianças cadastradas na Vila Farroupilha; regularização e cadastro do CPF de 127 mulheres no Dia Internacional da Mulher; realização de programação cultural, com palhaços, grupos de dança tradicionalista e folclórica; encaminhamento de duas turmas para curso de inclusão digital na. ATES; instalação do grupo de escoteiro na Escola Estadual de Ensino Fundamental Fernando Treptow, com 10 vagas gratuitas para as crianças da Vila Farroupilha; realização do I Seminário com a comunidade Coep de Pelotas: apresentação do diagnóstico socioeconômico da Vila Farroupilha, com apoio do ltepa, apresentação do Coep Pelotas no 4° Foro Latino americano: "Memoria e "identidad", no Uruguai; Campanhas de Natal pela Vida, entre as associadas do Coep; Jornada pela Cidadania "Ação de Solidariedade" na associação do Fraget, com feira de artesanato, apresentações artísticas, serviços, ecreação infantil, embelezamento de mãos e exame de olhos.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Denise Mattos, Presidente da Associação Fraget. A parceria entre a Associação e o Coep começou no final de 2007. A Associação das Vilas Reunidas - Fraget vem desenvolvendo, ao longo de seus vinte e cinco anos de


história, um trabalho com muita luta em prol da comunidade pelotense moradora no Bairro Fragata, na buscá de melhores condições de vida (moradia, saúde, educação, saneamento , básico e infra-estrutura). Recentemente, organizou-se, na perspectiva de apoiar ações para geração de renda, em um pequeno galpão da reciclagem construído em seu terreno, e para capacitações profissionais (artesãos e costureiras). O Fraget prioriza famílias que vivem à margem da linha da pobreza e, entre os objetivos de capacitação para a inclusão social deste ,grupo, busca utilizar diferentes recursos e técnicas para resgatar a auto-' estima destas famílias -.crianças, jovens e adultos. A presença do Coep deu novo ânimo aos dirigentes e fortaleceu as relações políticas e comunitárias. Juntos recriamos a esperança de dias melhores e igualdade para todos. Sintetizo meus sentimento-á no poema dedicado ao Coep. Parcerias Ao FRAGET um dia disse sim Porque acreditei E um pouco do que sou Doei Sozinha a luta é triste Não dá nem para começar Parceiros procurei Alguns eu encontrei Entre eles o Coep Agregando conhecimentos Prontos a cooperar Articulando parcerias Para a nossa luta enfrentar.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Vitor Azubel - Presidente do Conselho Municipal de Cultura. Desde que vi a notícia de seu surgimento, que me lembre em meados de agosto de 2006, no jornal da cidade, chamaram a atenção de todos nós os seus propósitos de trabalhar para- a difusão e atuação nos Objetivos do Milênio, constantes da Agenda 21. OU seja, poderia contar a cidade de Pelotas com um valioso instrumento de integração e valorização social em nível local, ao mesmo tempo em que outras comunidades do país e do mundo estão voltadas para o mesmo fim. E, efetiviamente, fomos a segunda cidade do Rio Grande do Sul a formar um Comitê, por obra e graça da eesponsabilidade social de pessoas ligadas à Embrapa local, que inclusive doam uma parte de seu tempo profissional para se dedicar à tarefa hercúlea de promover-aquilo que englobamos na palavra inclusão. Sim, porque os Objetivos do Milênio estabelecidos pela ONU expreSshm a meta maior de diminuir as diferenças sociais que tanto desagregàm a


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humanidade. Justamente, opõem-se aci extremo individualismo -é egocentrismo de uma sociedade global que muito evoluid:tecnologicamente, mas que socialmente deixa muito a desejar. Ainda que poucas pessoas disponham-se a atuar e colaborar neste sentido, pouco a pouco os reáltados vêm sendo alcançados: • Em realidade, trata-se de um trabalho de persiátência e consciente de que núrheros expressivos serão conseguidos com o transcorrer do tempo póis, assim como a Educação, é um processo que demanda tempo. O Coep, para nós, representa um degrau maior do que agi:mie dedicado ao combate à fome e à miséria, já que, parodiando a música de Arnaldo Antunes e Sergio Brito, "a gente não quer só comida/ a gente quer comida, diversão e arte! a gente não quer só comida/ a gente quer saída para qualquer parte"; existe Lima fome maior, que é•a busca de oportunidades, é a fome de ter dignidade e não precisar de esmola, poder contribuir com sua comunidade e seu país. O Coep nos mostra que é possível promover a integração do indivíduo no meio em que vive, fortalecendo suas origens e apostando no seu talento. Quem nasce incluído num conceito de cidadania não vai ter desvios de conduta ou vai viver à margem da sociedade - nem todos serão doutores, mas serão donos do seu destino, a partir das opções ,que uma sociedade justa é capaz de oterecer. Realmente, a missão do Coep é positivamente pretensiosa, mas é a partir desse modeláque poderernos almejar melhores dias. Não esquecendo que a Rede Nacional de Mobilização Social tem em seu nome e pode significar também Cooperação e Envolvimento para a obtenção da Paz, uma cultura que tem o sentido do irmanamento e do respeito às pessoas, aos animais, às plantas e a tudo que nos envolve. Como mobilizadores, o que temoS a fazer é engajarmo-nos' nesta proposta e, dentro das possibilidades e capacidadesde áada um, ajudarmos a construir um mundo com inúmeros . jeitos de torná-lo melhor.

ENTIDADES ASSOCIADAS BCB; BRDE; Caixa; Câmara Municipal de Pelotas; Cooperativa de Apoio aos Pequenos Agricultores - Capa Sul; Conselho de Professores do Estado do Rio Grande do Sul - CEPRS Sindicato; Embrapa; Ong Moradia e Cidadania; Paróquia São Cristóvão (Mobilizadores); Fundação Edmundo Gastai: Conselho Tutelar Micro Região 1.


COEP PETROLINA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

José Weber Freire Macedo - Univasf SECRETÁRIO EXECUTIVO

Lúcia Marisy Souza Ribeiro de Oliveira - Univasf

Com o ingresso da Univasf no Coep Petrolina, a escolha da comunidade recaiu sobre o Assentamento Mandacaru, indicada pelo Incra. As 70 famílias ali assentadas há oito anos continuavam sobrevivendo do aluguel da sua mão-de-obra para fazendeiros vizinhos, ou seja, como diaristas rurais assalariadas e não como proprietárias de terra. Professores e alunos vinculados ao Coep passaram a estudar a realidade socioeconõmica, cultural e organizativa daquela população,' inicialmente para compreender o fenômeno da não exploração da terra e, paralelamente, desencadear ações capazes de transformar a situação vivenciada. A investigação realizada apontou como causa principal de não estarem os assentados produzindo na terra, a falta de água e a pouca terra. Então, professores, alunos, servidores técnicos de outras instituições vinculadas ao Coep foram convocados e passou-á a desenvolver com os assentados-uma série de atividades, visando não só o empoderamento da população mas, também, a troca . de saberes entre a academia e os movimentos sociais, onde todos, ao mesmo tempo, ensinassem e aprendessem, num movimento permanente de construção, desconstrução e reconstrução de teorias, realimentado o ensino e a pesquisa da universidade com o aprendizado prático ali vivenciado. Foram alunos de psicologia, engenharia civil,, engenharia agrícola e ambiental, administração de empresas, engenharia da produção e da computação, colocando os seus olhares diferenciados no mesmo problema, numa interação riquíssima, onde os saberes acumulados em cada área se fundiam para dar lugar a um outro saber diferente, mais rico, fecundo e carregado das incertezas que passaram a fazer de um e outro, seres mais humanos. Nesse contexto, a grande preocupação dos professores não era detectar o que os alunos não aprenderam, mas as conseqüências do que podiam estes fazer com aquilo que aprenderam, tendo claro que a sociedade precisa de sujeitos coletivos empenhados em projetos sociais. Mulheres e homens capazes de exercerem a crítica de forma responsável, fazendo


revisões permanentes sobre o seu papel no mundo, através de reflexões sobre o seu cotidiano. Com a população do Assentamento Mandacaru, os afores da Univasf trabalharam temas como cidadania, participação, mutirão, organização comunitária, associativismo, gestão social e educação ambiental, dentre outros. Para esta última atividade, considerada da maior importância/30C mudas adquiridas junto à Embrapa/Semente Básica e à Agrovale estão sendo ali plantadas pelas crianças e jovens que as adotam, dando uma nova feição ao espaço, além da construção do Centro de Convivência, cujo mutirão foi o resultado de um trabalho coletivo profícuo da Prefeitura Universitária do Campus da Univasf junto a empreendedores locais; o envolvimento de alunos que fizeram a planta da obra e definiram 'os materiais a serem ali utilizados levando em conta a racionalidade dos recursos; calcularam custos; discutiram com a comunidade todas as etapas, tudo sob supervisão de professores das mais variadas áreas, num verdadeiro exercício interdisciplinar, partilhado, coletivizado. De todas as experiências do Coep municipal de Petrolina, esia foi muito relevante por ter proporcionado aos atores um intercâmbio de saberes e a ampliação das redes sociais envolvidas com os movimentos populares, cujo-resultado foi o aprendizado de todos para a solidariedade.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Maria Ozeneide de Souza, Presidenta da Associação de Produtores do Assentamento Mandacaru. Quando o pessoal da Univasf chegou aqui falando no Coep como 'uma possibilidade da gente fazer uns trabalhos juntos, para pensar a nossa situação, a gente achou que era mais uma entidade que vinha nos enganar, porque a gente já anda escaldada. Dissemos que tudo bem, que a gente queria, só para ver no que ia dar. Mas não vamos ser falsos e dizer que nós estávamos acreditando que ia acontecer alguma coisa. A professora Lúcia quando veio, na semana seguinte, com os alunos dela da Univasf, disse tudo: que não tinha dinheiro, que a proposta era trabalhar o desenvolvimento das pessoas, para elas mesmas resolverem o problema. E começamos, toda semana a gente se reúne. Até então, o que a gente queria era que chegasse algáém para nos ajudar a colocar aqui um projeto de irrigação, para a gente plantar uva e manga, porque foi isso que nos disseram quando a gente foi assentada aqui. Mas já tinha passado oito anos e nada. Aia Univasf e o povo do Coep começaram


COM H ?AL ÁV,RA

a estudar o assunto-e descobriram que a gente não podia fazer isso porque as terras do assentamento não prestam para irrigar. A gente ficou com raiva do povo do Coep, porque não era isso que a gente queria escutar. Todo mundo ficou chateado, eu também. Mas depois, houve um seminário na Univasf, onde tudo foi explicado para nós e o professor mostrou outros projetos que poderiam ser desenvolvidos no assentamento, como horta comunitária, criação de galinha, de cabra e, artesanato. Hoje, eu e todos vemos a ação do Coep como uma luz no fim do túnel. Já estamos mais unidos, já adquirimos o costume de nos reunir toda semana e estamos-construindo, Com apoio do Coep, o nosso Centro de Convivência, que vai ser o mais bonito daqui desta região, já eátamos pensando ,em muitos outros projetos e vamos conseguir. Só pedimos que vocês não nos abandonem.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL José Weber Freire Macedo, Reitor da Univasf, Presidente do Coep Petrolina. Faz-se necessário que as instituições de ensino superior ' se tornem instrumentos aceleradores da revolução social, revertendo o seu papel tradicional de perpetuadoras do sistema predominante em agentes detransformação da sociedade. O fazer acadêmico, além da formação técnica, investe na construção de princípios e valores, tais como solidariedade, integridade, bem comum, liberdade, autonomia e preocupação com o.outro,, na compreensão por parte do aluno de que ele não está sozinho no mundo. A familiaridade com seu entorno e o papel assumido diante dos problemas locais indicam, em plano micro, a sua participação na revolução mencionada por barcy Ribeiro, onde a reciprocidade torna-se um convite ao pluralismo, às diferenças e à realiza- ' ção dé ações de justiça social. Como fazer isso é a grande indagação para as instituições educativas. No caso da' Univasf,-esse desafio 'tem sido buscado através dos Núcleos Temáticos, onde vários saberes se interconectam e um mesmo problema é observado de forma multifacetada por atores de várias tendências pedagógicas e ideológicas. Nessa perspectiva, as ações do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida são executadas por alunos e professores de vários colegiadoeacadêmicos no Assentamento de Reforma Agrária Mandacaru - zona rural do município de Petrolina, onde a troca de saberes entre a academia e a população resulta em aprendizagens valiosas para todos, porque na nossa realidade, universidade e sociedade • estão intimamente relacionadas, tendo o homenrcomo arquiteto da sua identidade e da história.


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e

Ao construir um Centro de Convivência como espaço social de relações e aprendizagens no assentamento, os alunos de engenharia civil fazem a planta, consultando os desejos da população, que tem a auto-estima valorizada pelos alunos de psicologia. A urbanização do espaço é feita pelos alunos de engenharia agrícola e ambiental, com o apoio dos alunos de engenharia de produção e mecânica, que se empoderam com as capacitações ministradas. Setores da universidade, como a Prefeitura Universitária, tradicionalmente alheios aos projetos de pesquisa e extensão, passam a compartilhar da experiência de forma transdisciplinar, dando à instituição o verdadeiro sentido de "universitas" que deve caracterizá-la, recuperando-se o sentido antropológico do ser estudante, a quem cabe refletir sobre as formas concretas de se situar frente ao mundo, não mais como sujeito portador de todos os direitos de exploração, mas como um ser humano, que coabita com o outro, com a natureza, com o diferente de forma responsável. ENTIDADES ASSOÇIADAS 72BIMTZ; Agua Vale; Cefet; Codevasf; Comsea; Embrapa; Escola Técnica; Incra; Prefeitura Municipal de Petrolina; Secretaria da Agricultura; Sedesc / Comsea; Seduc; Sesc; Sesi; Univasf - Universidade Federal do Vale do São Francisco.

COEP PIAUÍ PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Hoston Torres Santos Nascimento - Embrapa SECRETARIO EXECUTIVO

Francisca Ferreira da Silva - Dataprev.

r.

O Coep Piauí foi criado em 2002, buscando o desenvolvimento de comunidades carentes do Piauí. Voltado para as questões sociais e em busca constante de parcerias visando à troca de poteaciais existente nas instituições, o Coep está envolvido em dois projetos importantes. O projeto de Produção da Mamona e Feijão Caupi, realizado no município de Anísio de Abreu, teve como ponto de partida a produção da mamona consorciada com o feijão caupi, para gerar renda e melhorar a qualidade da alimentação da população das comunidades onde o projeto está instalado. Entre os ganhos obtidos está uma telesala que facilita a comunicação, via satélite, das comunidades atendidas. Atualmente o projeto está expandido para outros municípios e tem parceria, também, com o Coep Nacional.


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O outro projeto, o NúCleo Comunitário Social Mirim ou Pelotão Mirim é desenvolvido pela Coordenadoria de Policia Comunitária e Cidadania da Polícia Militar do Piauí, aliado ao Conselho Comunitário de Segurança Pública da Região .Grande Pedra MoleConseg-RGPM e a Comunidade da Vila Firminb Filho. Agindo em parceria com o Coep Piauí e tendo como objetivo trabalhar a prevenção primária com 100 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, são transmitidas noções de cidadania e orientação para que não ingressem nas drogas, na 'violência e no crime, por meio de acompanhamento educacional, esportivo e cultural.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Antonio de Pádua de Sousa, Presidente da Associação de Moradores da Vila Firmino Filho - 'Leste. Com o trabalho do Coep-PI em nossa Comunidade "Vila Firmino Filho-Leste", ocorreü o fortalecimento da mesma, com os projetos sociais já desenvolvidos e implementados e outros que ainda estão em fase de conclusão. Sendo assim, as pessoas passaram a participar mais, dividindo-se em grupoá e de maneira solidária. O diálogo *junto ao Poder Público ficou mais fácil. O canal para a Associação levar as suas propostas e pedidos de alguns benefícios melhorou. Com o trabalho do Coep na comunidade, as pessoas passaram a ter maior incentivo. Também aumentou a participação dos jovens, das pessoas de idade. Sendo assim, todos ficaram conscientes de que os problemas das famílias ficaram bem menores. A condição de vida da comunidade ficou mais fácil, porque algumas pessoas passaram a ganhar dinheiro com os cursos que foram oferecidos. Com isso, adquiriram experiências, aprendendo o que não sabiam fazer. Passaram, também, a ocupar o seu tempo, que às vezes ficava vago por falta de incentivo e oportunidades.

DEPOIMENTO. DE PERSONALIDADE LOCAL José Lucimar de Oliveira, Coordenador da Policia Comunitária e Cidadania do Estado do Piauí e Representante da Polícia Militar junto ao Coep Estadual. O Coep, por ser um Comitê de entidades que trabalham os Oito Jeitos de Mudar o Mundo no Piauí, tem sido importante. As pessoas que abraçaram voluntariamente a causa do iluminado Betinho em solo piauiense têm se esforçado para que as metas estabelecidas pelo Coep Nacional e local sejam cumpridas, sobretudo no que diz respeito ao combate à fome e na redução da miséria.


Inspirado nas campanhas em nível nacional, o Coep Estadual tem buscado realizar inúmeras campanhas por ocasião de final de ano (Natal) e a ação concreta destes atos tem sido a arrecadação de toneladas de gêneros alimentícios entregues. às famílias carentes residentes em bairros muito pobres da periferia de Teresina. Por outro lado, ações efetivas e integrativas entre as entidades que participam ativamente do Comitê local estão possibilitando que algumas associações comunitárias carentes [criem e desenvolvam seu próprio negócio, gerando assim trabalho e renda. Sou testemunha que a comunidade residente na Vila Firmino Filho, situada na Zona Leste de Teresina, conseguiu inúmeras conquistas nestes últimos cinco anos. Além da presença dos . parceiros do Comitê Estadual e da participação de entes do Poder Público, todos juntos têm levado melhorias, possibilitando desta forma, qualidade de vida das pessoas que lá moram. Um projeto que vem alcançando resultados altamente positivos é o "Projeto Núcleo Comunitário Social Mirim" ou "Pelotão Mirim", desenvolvido pela Coordenadoria de Polícia Comunitária e Cidadania da Polícia Militar do Piauí, aliada ao Conselho Comunitário de Segurança Pública da Região Grande Pedra Mole - RGPM e a Comunidade da Vila Firmino Filho, que tem como objetivo trabalhar a "Prevenção Priniária" com 100 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, dando-lhes noções de cidadania e orientando-os para que não ingressem nem nas drogas, nem na violência, nem no crime. ENTIDADES ASSOCIADAS APCEF; Banco do Brasil; BNB; Caixa; CAT/UFPI; Cefet; Cepisa; Conab; Correios; Dataprev; Embrapa; Fundação Padre Erminio 'Pegorari) Hiper; lbama; Incra; Infraero; INSS; Ong Moradia e Cicia. dania; Senai; Sesc; Seat/Senat; UFPI/CCA.

COEP POÇOS DE CALDAS PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Maria José Viana Matos PUC MG - Poços de Caldas SECRETARIO EXECUTIVO

Maria José Scassioti de Souza PUC MG - Poços de Caldas

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Caixa; Departamento Municipal de Água e Esgoto; Furnas; PUC (Curso de Extensão); Secretaria Municipal de Educação e Cultura; $emas - PC; Senac; Senai; Unifenas Poços; Sindicato dos Contabilistas de Poços de Caldas; Rotary Clube Sul; Admisg - Agência de Desenvolvimento do Sudoeste de Minas Gerais.: Unafisco - Sindicato dos Auditores Fiscais,


COEP PONTA GROSSA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Orlando Sérgio R. da Luz - IBGE SECRETÁRIO EXECUTIVO

Benau Negri - Correios

O Coep Ponta Grossa foi criado em_2006. Na comunidade escolhida, Jardim Novo Vila Velha, os trabalhos começaram junto à escola, que possuía urna rede de computadores que não havia sido ainda utilizada pelos alunos. Faltava um servidor para a rede funcionar e p proposta do Coep foi levantar os recursos i'para a compra do equipamento. Erni contato com a Receita Federal, foram solicitados produtos apreendidos parâ venda em bazar, de forma a obter o dinheiro necessário. Outros projetos da comunidade, que estão parados ou em desenvolvimento, deverão receber o apoio do Coep.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Odair Lemes, jardim Novo Vila Velha. Há muito tempo sou sócio da Associação dos Moradores de Vila Velha, entidade sem fins lucrativos que presta atendimento à comunidade. 'A criação da entidade surgiu da necessidade de obter água, através de poço artesiano, e construção de caixa d'água e rede, para atendirnento às è famílias, tendo em vista a distância de 25 km da área central de Ponta Grossa.

e

Ao longo dos anos, a Associação desenvolveu várias atividades para melhoria da comunidade: iluminação, posto de saúde, ampliação da escola etc. A comunidade é beneficiada com o ensino fundamental, de 1a à 8a série e erisino supletivo à noite. No segundo semestre do ano 2007, fomos convidados a participar de ações desenvolvidas pelo Coep de Ponta Grossa. Fui informando da intenção do Coep para desenvolver.trabalhos voluntários na comunidade. Participei de várias reuniões, com os membros do Coep, lideranóas do Bairro e diretoras das escolas municipal e estadual, buscando idéias e sugestões para melhorias. Foi escolhido como prioridade a reativação do laboratório de informática da escola, 'que estava desativado devido a equipamentos e sistemà obsoletos. A Associação de Moradores, em parceria com Q Coep, conseguiu doação de produtos confiscados da Receita Federal e está realizando bazar para conseguir fundos para a implementação deste projeto.


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I, ANOS ui MIJOANLA!

• Outros projetos foram sugeridos e, como morador e sócio da Associação de Moradores, espero que estas atividades desenvolvidaá tragam melhorias e também motivação para o trabalho voluntário desenvolvido pelo Coep.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Osmar Eyng, Gerente Regional de Vendas. O Coar) Ponta Grossa foi criado em junho de 2006 com a presença do Sr. André Spitz, Presidente do Coep, sendo que a diretoria empossada na época não pôde dar continuidade aos trabalhos. Assim, em dezembro de 2006, foi empossada a nova,diretoria que deu continuidade aos trabalhos no inigio de 2007, elegendo a comunidade Jardim Novo Vila Velha para desenvolver atividades que fossem ao encontro das necessidades ali existentes. . Em visita à comunidade e em reunião com a diretoria da associação, ficou acertado que os trabalhos deveriam ocorrer primeiramente junto à escola municipal, que já tinha-alguns micros instalados. há quase quatro anos, sem nunca terem sido utilizados. O Presidente da Associação, com o apoio das empresas participantes e do Secretário Executivo do Coep Ponta Grossa, rejniu-se com à gerente da Agência da Sécretaria da Receita Federal, para solicitar produtos apreendidos, que seriam vendidos em bazar, cujos valores seriam revertidos para a comunidade. Como a SRF atendeu o pedido, será comprado um "servidor" (micro) com tecnologia atual, que será utilizado nas atividades de aprendizado na área de informática dos alunos, bem com; de toda a comunidade. A compra do novo micro deverá ocorrer neste mês, quando então serão iniciadas as atividades para a inclusão digital dos alunos e moradores dá comunidade.

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Caixa; Cescage - Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais; Colégio Sepam; Conab; Copal; Corpo de Bombeiros; Correios; Embrapa;.IBGE; lapar - Instituto Agronômico do Paraná; INSS; Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná; Secretaria Municipal de Cultura.


COM A PALAVSA.

é

COEP RIO DE.JANEIRO PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Carlos Nadalutti Filho - Furnas SECRETÁRIO EXECUTIVO

Ana Cláudia Fernandes Gesteira - Furnas

1.:;414‘ ,111

ENTIDADES ASSOCIADAS Associação Ser Cidadão, Atoar - Assoc. para Desenvol. Humano e Social, Banco do Brasil, Brasil Veículos CO de Seguros, Caixa, Cecremef, Comitê Furnas da Ação da Cidadania, Conab, Coppe/ UFRJ, Correios, Dataprev, Eletrobrás, Eletronuclear, Embrapa, Fiocruz, Fundação Real Grandeza, Furnas, !base, !dei - 'Instituto Para o Desenvolvimento Local, Incra, Infraero, INT, Jardim Botânico, Ministério da Ciência e Tecnologia, Pedra Corrida Produções, Petrobras, Rebouças e Associados, Riovoluntário, Secretaria Municipal 'de Habitação, Serpro, Socid - Sociedade Digital, Ucam Universidade Cândido Mendes.

• COEP RIO GRANDE DO NORTE

RN

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

o

Josimar Gonçalves Mamede - Dataprev SECRETÁRIO EXECUTIVO

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Mariédes dos Santos Guimarães - Dataprev

O Coep Rio Grande do Norte foi instalado em 1997, realizando campanhas e participando de evento, com a mobilização da sociedade para suPrir as necessidades emergenciais de diversas instituições e comunidades. O Natal sem Fome foi um marco, com a arrecadação de 36.294kg de alimentos não perecíveis, mais de 3.000 peças de roupas, brinquedos, sapatos e livros, alcançando pela primeira vez municípios no interior do estado.


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CO? •

Tem participado da agenda nacional de atividades, como o Coep e a Escola, Semana Nacional de Mobilização pela Vida, Coep Transportando Solidariedade, Dia da Comunidade Coep, Dia Mundial da Alimentação. A partir de 2003, direciona seu.foco de atuação para um projeto de desenvolvimento comunitário em Retiro, no Município de Macaíba, onde são realizadas atividades de promoção da cidadania e para o desenvolvimento sustentável, com Seminário da Comunidade, palestras, oficinas de reciclagem e artesanato, instalação do Cantinho da Leitura e brinquedoteca, assim como a limpeza do Riacho das Tabocas.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Maria Lúcia Ferreira da Silva, professora. A atuação dos mobilizadores Coep na nossa comunidade tem sido fundamental, pois suas ações serviram para que os moradores se envolvessem de forma mais participativa na comunidade. As ações e atividades serviram para que os moradores passassem a direcionar seu olhar para o interesse coletivo. Acredito que cada indivíduo aprendendo e se envolvendo se torna capaz de optar por interesses comuns, se tornando um grande passo para a comunidade se desenvolver. Desta forma, as ações e iniciativas dos mobilizadores do Coep vêm melhorando significativamente o diálogo entre os moradores, o aprendizado para ações coletivas e a busca de alternativas. Quando surge problema que requer soluções integradas, estamos procurando ampliar sempre o diálogo com o poder público, que realiza mais visitas e está mais presente e atuante na comunidade. Os eventos, palestras, oficinas de reciclagem e artesanato são momenlos mobilizadores que geram alegria, capacitação e cada um descobre sua criatividade para desenvolver seu próprio potencial. Quero, finalmente, registrar o nosso agradecimento a TODOS: funcionários e dirigentes das' instituições associadas, parceiros, secretaria do Comitê e aos mobilizadores/voluntários do Coep-RN.


DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Maria de Fátima Soares, Secretária de Trabalho e Assistência Social do Município de Macaíba-RN Queremos registrar a nossa parceria com o Coep-RN, esta • -rede nacional de mobilização social que por todo canto do 1 Brasil espalha alegria e solidariedade. Nossa parceria se dá e se deu em diversos momentos, tanto nas campanhas emergenCiais SOS Macaíba, quando infelizmente sofremos com as chuvas e o Coep se prontificou a arrecadar e distribuiu os itens de primeira necessidade - roupas e alimentos. Como nos motnentos mais felizes, quando as associadas do Coep-RN e a ONG Moradia e Cidadania/Caixa participaram em eventos para ás comunidades remanescentes de quilombos Capoeiras e Vila Mariana, como a Festa de Natal, com a distribuição de brindes e sacolões para as famílias da comunidade, o Casamento Comunitário para dezenas de casais etc. Em Retiro, o Coep realiza diversas atividades, inclusive as tarefas da Jornada, que proporcionam a mobilização da comunidade, através de palestras, inclusão digital, melhoria da área recreativa e das instalações da cozinha, atividades recreativas e culturais, oficinas de artesanato em reciclagem, caixas de decoupage, bijuterias, objetivando a descoberta da criatividade para a geração de renda. Registramos que a "Turma do Setinho" como são carinhosamente chamados, desde O primeiro contato, por meio da mobilização, leva a comunidade para a participação das decisões na sua comunidade, o desenvolvimento humano e a promoção da cidadania.

A nossa parceria com as políticas públicas, o envolvimento da comunidade, das organizações e das pessoas registram a participação de TODOS por um mundo melhor. Corno Betinho dizia, "Só a participação cidadã pode mudar o- Brasil". No ano em que o Coep completa 15 anos de mobilização social, queremos registrar que Macaíba deseja a este jovem debutante, filho de Betinho, muitos anos de vida!!

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Banco Central do Brasil; BNB; Caixa; Casa Renascer; CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos; Cefet Centro Federal de Educação Tecnológica; Centro de Educação e Assessoria Herbert de Souza; Conab; Correios; Dataprev; Delegacia da Receita Federal; Delegacia Regional do Trabalho; Detran; Dnocs - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas; Emater; Funasa; lbama; IBGE; idema - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente; Incra; Infraero; INSS; Petrobras; Sebrae; Senac; Serpro; UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.


COEP RIO GRANDE DO SUL PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Otomar Vivian - BRDE SECRETÁRIO EXECUTIVO

Vercidino Albarello - BRDE

A instalação do Coep Rio Grande do Sul ocorreu em 1997 e destaca-se a criação da cooperativa Univens, uma iniciativa para geração de renda que apresenta trajetória próspera desde o seu início. Também os projetos voltados à juventude ganham destaque, em especial o apoio à banda musical Atrevidos do Pagode, que recebeu premiação nacional pela abrangência de valores que proporcionou aos envolvdos. A partir de 2005, intensificou-se a participação dos funcionários das associadas em ações de promoção da cidadania, o envolvimento de estudantes em atividades de -reflexão para a questão da fome e da miséria, a promoção de feiras e de oficinas sociais para oportunizar geração de renda e a atuação do Coep em comunidades de baixa renda. No último ano, merece ser sublinhada a atuação das entidades parceiras na Vila Laranjeiras, viabilizando oficinas para o desenvolvimento de habilidades voltadas à geração de renda. Inicialmente, foi contemplado um grupo de mães, na Capela São Pedro. Em torno de uma mesa, desfiavam Yá e confeccionavam acolchoados e edredons, costurados à mão. Depois vieram cursos de panificação, de corte e costura, artesanato em velas, bordados e tricô. A abrangência geográfica foi ampliada, firmando parceria com a Associação Cristã de Moços, que presta assistência social ao grupo, e iniciando atividades com outro grupo de senhoras-, além de atender a mais de 120 crianças em instalações adequadas, construídas com a participação do Coep, inauguradas em 2008, com três salas de aula, salão multiuso e quadra poliesportiva. A Associação dos Moradores da Vila Laranjeiras também teve sua sede reformada e ampliada. Em ambas, foram instalados 10 computadores para a sala de informática e criada uma pequena biblioteca, dentro da programação da Jornada Coep pela Cidadania, com a participação de equipes que tiveram atuação também junto à comunidade do Loteamento Santa Terezinha. Atualmente, o Coep Rio Grande do Sul, em parceria com a Acomac/RS, oferece cursos de capacitação profissional .nas áreas de pintura, instalação


hidráulica, azulejista e pedreiro, com o envolvimento das asso: ciações de moradores da região. A disseminação dos Objetivos .de Desenvolvimento do Milênio se dá junto as escolas em todo o Estado, por meio do Festival de Música do Coep, que conta com a importante participação da Secretaria Estadual de Educação, o Sinepe/RS e as Secretarias Municipais de Educação.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Univens - Cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos 'LTDA. A Cooperativa Univens surgiu em 1996 a partir da reunião de várias mulheres, entre 18 a 76 anos, do Bairro Sarandi, • em Porto Alegre. Inicialmente,.surgiu com o objetivo de costurar para o Grupo Hospitalar Conceição, na zona norte da capital gaúcha, e também produzir a multimistura (complemento alimentar composto de folha de aipim, farelo de arroz, casca do ovo, sementes e farinha de milho), indicado para combater a desnutrição e prevenção de'diversas doenças. Com o tempo,' a Cooperativa passou a ter três frentes: da costura, da multimistura e, por último, a serigrafia que estampa e personaliza os produtos da confecção. A costura iniciou com a facção (quando as peças de roupas já vêm cor-tadas), porém, neste caso, o ganho é pouco: é a continuidade da exploração vivida nas fábricas. Foi então que a Cooperativa avaliou e repensou sua estratégia e decidiu buscar a produção de um produto por completo: comprar a matériaprima e fazer o corte e a confecção. Produziu camisetas para sindicatos, colégios e também para fora de Porto Alegre. A p,rimeira grande realização foi a venda de 500 camisetas para o Sindicato dos Metalúrgicos de porto Alegre. A Univens precisava' crescer e, para isso, foi necepsário pedir ajuda para várias QNGs e Fundações e ao Poder Público. Em 1999 transferiu-se para uma incubadora popular, permanecendo nela por quatro anos. Nessa época, o Coep-RS entrou na vida da Cooperativa: reequipou todos os setores com galoneira, máquina reta, máquina de ccírte, freezer, batedeira industrial, amassadeira elétrica, liquidificador industrial, mesa de serigrafia com berços, secador, mesa de gravação, telas de alumínio e um computador com impressora. A história da Univens se divide em dois períodos: antes e depois da parceria com o Coep-RS. Hoje a Univens, que conquistou sua sede própria, serve de modelo não só para o Brasil, mas também para outros países: com freqüência recebe estagiários voluntários de outras regiões que astudam seu funcionamento e estrutura. Seu projeto mais recente é


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Qinp 15 ANOS DE MUDANÇAS

a participação na Cadeia Produtiva do Algodão Agroecológico Justa Trama, envolvendo 761 trabalhadores, do Ceará ao Rio Grande do Sul, passando ptx São Paulo e Santa Catarina. Instalada na zona norte de Porto Alegre, tem sua sede na Rua Alfonso Paulo Feijó, 220, sala 5 - Sarandi.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Dom Dadeus Grings, Arcebispo de Porto Alegre. O Coep, na celebração de seus 15 anos de atividades, lem- bra suas origens. Encontra-se ali, com Betinho, que sonhou com a superação da miséria e da fome de nossa população. Começou a articular a sociedade. Juntou organizações, empresas e pessoas para o grande combate, visando a uma convivência humana mais digna, porque mais fraterna e menoS carente. O objetivo final é a promoção da vida. Para que a vida tenha condições melhores em todos, urge um trabalho eficaz para a erradicação da fome, que ainda aparece como uma epidemia a sacudir nassa gente. Para isto Vill-Se a necessidade de unir forças do primeiro, segundo e terceiro setores. Vale aqui a sugestiva expressão de Dom Helder Câmara: "onde alguém sonha sozinho, é apenas um sonho. Mas quando muitos sonham juntos, isto pode tornar-se uma realidade". Aos 15 anos de Coep sentimos a realidade já palpitante de que o sonho de muitos despertou. O Comitê de empresas públicas, no Rio Grande do Sul, abriu-se para as entidades em geral, no combate à fome e pela' vida, englobando organizações, empresas e pessoas. Nossos votos vão no sentido de incrementar esta iniciativa. Poderemos, assim, chegar cada vez mais perto da condição de uma sociedade mais justa e fraterna, onde, de acordo com o que atestam os Atos dos Apóstolos, ninguém passe fome. A Convivência, radicada na fé em Jesus Cristo e animada pelo amor fraterno, frutifica na partilha do pão para todos. Que Deus dê força para este projeto e anime, com sua graça, a participação de todos.

ENTIDADES ASSOCIADAS Acergs - Associação de Cegos do Rio Grande do Sul; Associação Gaúcha de Nutrição e Fesans - Consea RS; Banco do Brasil; Banco do Estado do Rio Grande do Sul; Banco Central do Brasil; BRDE; caixa; Ceasa - Central de Abastecimento; Cenasa - Centro Assistencial Sarandi; CGTEE; Comitê de Cidadania de Funcionários do Banco do Brasil; Comitê Gaúcho de Ação e Cidadania; Conab; Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional; Correios;


COM A PALAVRA...

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Dataprev; Eletrosul; Emater; Entrapa; Faesp - Fundação de Apoio ao Egresso do Sistema Penitenciário; Famurs - Federação das /Associações de Municípios do RS; Fasc - Fundação de Assistência Social e Cidadania; Gabinete da Primeira Dama do Estado; lbama; IBGE; Incra; Infraero; INSS; Ipdae - Instituto Popular de Arte-Educação; Kinder Centro de Integração da Criança Especial; Maria Mulher - Organização das Mulheres Negras; Ocergs/ Sescoop-Rs; Ong Moradia e Cidadania; Sebrae; Secretaria Estadual de Educação; Secretaria do Trabalho; Senai; Serpro; ' Sesc; Associação Cristã de Moços - ACM; Afro-Tchê Associação Beneficente e Esportiva; Sinepe-RS; Secretaria de Governança Solidária de Porto Alegre; Agam - Associação Gaúcha de Assistência à Mucoviscidose.

COEP RONDÔNIA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Carlin0 Lima - Mera SECRETARIO EXECUTIVO

Maria Helena Cruz Magalhães - Mera

O Coep Rondônia foi instituído em 2000. Dentre as principais' iniciativas, destac.am-se o diagnóstico socioeconômico e ocupacional do Bairro Feliz Cidade, realizado em parceria pelas faculdades FIP e Unipec e o IBGE, sob coordenação da Secretaria Executiva do Coep Rondôhia, do qual resultou a Regularização Fundiária de aproximadamente 600 famílias, em parceria com a Prefeitura Municipal de Porto Velho. As famílias eram posseiras e a Regularização Fundiária foi a primeira experiência- da . Prefeitura; agora, vem sendo replicada em outros bairros oriundos de invasões. O bairro vem sendo urbanizado, com abertura e melhoria das ruas, construções de pontes, bueiros, instalação de rede elétrica, coleta de lixo e ouros serviços públicos: Também foram realizados diversos cursos profissionalizantes e várias "Feiras da Solidariedade" com produtos arrecadados, Cuja comercialização mobiliza toda a comunidade, revertendo os recursos para ativida,des na comunidade. Outra iniciativa de relevância é a construção da Escola de Ensino Fundamental com inclusão digital, instalada na Vila Princesa (Lixão de Porto Velho), atendendo a mais de 100 alunos da 10 á 40 série,--incluida na gestão 'municipal. A escola conta ainda com" a participação ativa das famílias, em funções voluntárias na zeladoria, copa-cozinha e vigilância. O Coep Rondônia tem contribuído para mobilizar a sociedade rondoniense a


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engajar-se nas campanhas arrecadadoras de alimentos, roupas, utensílios domésticos e material escolar, destinados a 17 entidades assistenciais filantrópicas cadastradas ho Coep Rondônia. Vale destacar o projeto "O Coep e a Escola Caminhando Juntos na Construção da Cidadania", que já se incorporou ao dalendário das escolas e que contribui para a conscientização dos estudantes quanto à conservação e preservação do meio ambiente. Além disso, já foram realizados reforma .e acompanhamento de três creches comunitárias, a construção de uma casa para uma família de baixa renda. Na Jornada Coep pela Cidadania,

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está apoiando a construção do Centro Comunitário do Bairro Feliz Cidade.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Sr. Francisco Benício dos Santos, Comunidade União, zona rural do município de Porto Velho. Dos seus 75 anos de vida, há 22 anos mora na Comunidade. Precisamente aos 06 de outubro de 1986, ele confirma sua instalação e posse espontânea no então Projeto de Assentamento - áreas de regularização fundiária, logo regularizadas pelo Incra. Conta que era uma área de picadão que, com muita luta, trabalho e apoio do Governador da época, Sr. Jerônimo Santana, e do Secretário de-Agricultura, Sr. José Corsino, que é ainda hoje morador da localidade, conseguiram formar com 5 famílias a comunidade inicial. Em-meados de 1992, o lncra expediu a licença de ocupação dos lotes e em 1994 foi-lhes entregue o Título Definitivo da propriedade, o qual será pago em 17 anos (até 2011). Ao longo desses anos, a comunidade, foi se organizando e a qualidade de vida foi melhorando. Inicialmente, para o. fortalecimento da comunidade, houve a criação da escola (onde seu filho estudou as séries Iniciais e hoje é formado em Matemática pela Universidade Federal de RondôniaUNIR), com a ajuda de todos (e que em 2005 passou por uma reforma, sendo agora de alvenaria, pois até então era de madeira). Depois, veio o posto de saúde, a igreja (construída também pela comunidade) e a Associação de Produtores Rurais da Linha 128 de Novembro-Asprol (que tem um campo de futebol e uma sede onde realizamos . bingos festas para arrecadação de verbas para continuar as malhorias de nossa comunidade). Nesse contexto, Sr. Francisco menciona a importância da liderança, pois sempre que iam contatar os poderes públicos, formavam comissões de agricultores. E, com o apoio da Prefeitura do município, temos um sistema de trabâporte para os alunos da escola e também vem melhorando a nossa estrada com o encascalhamento, pois em períodos


COM A PALAVNA

de chuvas os carros atolavam e ficava muito difícil. Também, parte da região tem eletrificação rural e hoje a Ceron está trocando os postes de madeira (que foram feitos pelos membros da comunidade) pelos de concreto. E comenta que ainda falta na comunidade um telefone público (orelhão) que em muito ajudará os agricultores.

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Hoje, Sr. Francisco e sua esposa são aposentados rurais e recebem os benefícios concedidos pelo INSS. Ele comenta 'que não teve muita dificuldade para dar entrada no -benefício, pois antes era mais fácil e obteve auxílio do-Sindicato Rural. Nosso agricultor já plantou muitas lavouras (arroz, mandioca) e, com a assistência técnica da Emater, pôde realizar alguns empréstimos nos Bancos do Brasil e Banco da Amazônia-BASA. Nestes tempos, ainda trabalha ha terra com suas 50 cabeças de gado e também realiza a venda de gás de cozinha para a comunidade. É estudante da Educação de Jovens e Adultos-- EJA na escola da comunidade, que ajudou a fortalecer.

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Comenta que, com a chegada do Coep na comunidade, eles ajudam com as palestras e com as atividades na estola com as crianças; é muito importante. Nas festas do Natal, dias das mães sempre o Coep está aqui integrando e ajudando. E a construção do Centro Comunitário em muito beneficiará a comunidade, pois terão um lugar para fazerem cursos.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Wilson Evaristo, Superintendente do, Banco da Amazônia Conselheiro do Coep. O Coep, em parceria com a sociedade, forma uma grande rede de mobilização social, onde há troca de experiência, em busca de melhor qualidade de vida da população. Desde o ano 2000, o Banco é parceiro. nas ações do Coep em Rondônia, participando ativamente das atividades programadas pela Secretaria Executiva, dentro da nova filosofia, que é construir alternativas que possibilitem oportunidades reais de desenvolvimento humano e social de comunidades. de baixa renda. Aqui em Rondônia, podemos 'afirmar que a contribuição do Comitê é de grande relevância, tendo como eixo a implementação dos Oito Objetivos do Milênio no Bairro Feliz Cidade e, atualmente, também nas comunidades da Aliança e União. Dentre as ações já desenvolvidas nas comunidades, destacamos algumas iniciativas como apoio à legalização da associação da comunidade Feliz Cidade e levantamento dos moradores para regularização fundiária, em parceria com a Prefeitura Municipal; apdio à realização de mutirão para construção /ampliação do Centro Comunitário; organização . de uma biblioteca comunitária na Escola União da Gleba Aliança; ampliação e reforma da creche N. S° Aparecida.

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CDEP 15 ANOS DE MUDANÇAS

É muito importante a articulação do Coep junto aos demais segmentos que somam esforços em torno da construção do Projeto de Desenvolvimento Comunitário num processo democrático e transparente. Sobre a Jornada da Cidadania O Banco participa através da equipe intitulada Formiguinhas do Banco da Amazônia, com o tema dà Jornada, sob o slogan; Juntos fazemos mais. A primeira ação desenvolvida pelas participantes (uma da Agência de Porto Velho e uma da SUPER-RO) foi lançar uma Campanha para doação de livros; conseguimos arrecadar 3.000 exemplares, os quais serão destirados às Comunidades Aliança e União. É gratificante poder contribuir com um trabalho digno e que promove o bem-estar das comunidades carentes.

ENTIDADES ASSOCIADAS Acrecid, Amatec, Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa, Catedral Metropolitana Sagrado Coração de Jesus, Ceplac, Ceron, Colégio Dom Bosco, Conab, Correios, CPRM - Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais, CRA, Crea, Crediforte, DFA - Secretaria da Agricultura, Eletronorte, Emater, Embrapa, Fazer, Fecomercio, Fiero, FIE', Fórum Social e da Cidadania, Fraternidade Feminina Verdade, Funai, Funasa, Fumas, Glomaron, Goer, ft:ama, IBGE, Incra, Infraero, INSS, Maçonaria, Sebrae, Senac, Senai, Sesc, Sesi, Sicoob-Crediforte; Superintendência Federal de Argicultura de RO, UACMV, Unimed, Unipec, Unir, Uniron.

COEP SANTA CATARINA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Murilo Flores - Epagri SECRETÁRIO EXECUTIVO

Bernardete Páceri - Epagri

Em 1997, o Coep Santa Catarina foi criado, com a participação de 40 entidades associadas. Após 10 anos de atuação, registramos como resultado o contínuo e crescente processo de mobilização e articulação das entidades associadas em prol do cumprimento das metas anuais propostas pelo Coep. Como principais realizações, ressaltamos o Mutirão da Cidadania, realizado em 2000, no Município de Cerro Negro, um dos municípios mais carentes do estado, com a participação de 50 voluntários de 20 entidades associadas ao Coep. Mais de 800 pessoas, Sendo a maioria de jovens e crianças, foram beneficiadas por inúmeras ações, palestras sobre coop-erativismo e


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COM A PALAVRA

programas disponibilizados. Como resultado do Mutirão, surge a idéia de formação de uma cooperativa rural e a abertura de uma Casa Familiar Rural, voltada para atender os filhos de agricultores, com ensino e técnicas modernas para serem aplicadas no campo. A Casa Familiar Rural do Município de Cerro Negro, inaugurada no anó de 2002, com o apoio da Oficina Social do Coep, Associação de Pais do Município e o Centro Vianei de Lages, está em funcionamento até poje, capacitando e mantendo inúmeros jovens no Município. Em 2004, foi re-inaugurado o Projeto Padaria e Cozinha Comunitária Vila Aparecida, com novas parcerias e incentivos, formando, já na primeira turma do curso de panificação, 30 jovens. Hoje estamos vivenciando um novo momento, tendo incorporado mais uma comunidade, a da Tapera. e

‘.

.DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Maria Elisabete Alves, Comunidade Vila Aparecida. Fomos apresentados ao Coep-SC no ano de 1999, pela siNG Moradia e Cidadania dos Funcionários da Caixa Econômica Federal, que já vinha realizando algumas atividades aqui na Comunidade Vila Aparecida, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis (SC). Foi deste encontro que surgiu a idéia do Projeto Rede Estratégica de Desenvolvimento Econômico e Social - Cozinha e Padaria Comunitária da Vila Aparecida que, mais tarde, já no ano d9 2001, foi inaugurado com o objetivo de capacitar jovens na área de alimentação e serviços para o mercado hoteleiro, turístico e gastronômico, inserção no mercado de trabalho através da criação de Cooperativas de produção e prestação de serviços e colocação de produtos em mercados locais e para a comunidade. Contou com o apoio da ONG dos Funcionários da Caixa Econômica Federal e da Oficina Social - Centro de Tecnologia Trabalho e Cidadania do Coep, por meio da compra de todos os equipamentos necessários para a viabilização do projeto, e demais apoiadores. Desde então, nossa Comunidade vivenciou e vem vivenciando muitas experiências, positivas e negativas. Chegamos a produzir 1.400 pães por dia, paramos de produzir durante seis meses, não formamos as cooperativas, mas formamos muitos jovens e alguns hoje estão empregados em padarias e supermercados da região. Foram muitos os momentos de confraternização, diálogo e troca de experiências: telefonemas, encontros, reuniões, almoços, Natal pela Vida, dia das crianças, seminário na comunidade, atividades de cidadania, mutirão para recuperação da Associação de Moradores, entre outros.


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1 C5°A EP NOS DE MUDANÇAS

Hoje, podemos dizer que nosso relacionamento com o Coep está pautado não só nas questões emergenciais, mas no desafio de uma conscientização urgente de nossa Comunidade para que, por meio de OM processo transparente e democrático de organização interna, possamos atingir nossos objetivos, focados na coletividade. Mas, este desafio também pode ser encarado como uma oportunidade, uma chance de fazer a diferença. Sabemos que o caminho é longo, cheio de altos e baixos, pois envolve questões financeiras, capacitação, vontade política, educação, saúde, trabalho e moradia, mas,precisa e esta sendo trilhado com a participação de todos e, principalmente, com o apoio do Coep-SC.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Dario Buzzi, Superintendente do BRDE Agéncia Florianópolis e Presidente do Conselho Deliberativo do Coep SC de novembro de 2003 a setembro de 2007. Em sete1nbro de 1998, por inspiração do Coep, foi fundado o Comitê de Cidadania dos Funcionários do BRDE, Agência de Florianópolis. Foi neste contexto que passamos a integrar o Conselho Deliberativo do Coep-SC, dando início a-um longo e produtivo processo de construção de parcerias e mobilização social. Nestes últimos anos, através de seus colaboradores, as empresas associadas vêm demonstrando uma ativa participação e-urna clara vontade 'de contribuírem para o alcance ,das metas do Coep-SC e, conseqüentemente, com a diminuição dos grandeá males que ainda afligem a população brasileira.

(

Vivenciamos momentos importantes, otimizamos esforços e recursos, construímos parcerias, firmamos compromissos, elaboramos e irhplementamos Projetos, mapeamos e mobilizamos comunidades, escolas, criamos oportunidades, capacitamos e profissionálizamos pessoas, realizamos inúmeras campanhas e doações, reuniões intermináveis, mas, acima de tudo, aprendemos muito com as experiências e com as pessoas que conhecemos no contexto de mobilização do Coep.


Finalmente, gostaria de registrar a importância das "ferramentas sociais" de excelente qualidade, disponibilizadas pelo Coep, destacando-se o Mobilizadores Cbep, ferramentas estas, que ao serem utilizadas, contribuem efetivamente para o engajamento das instituições e a capacitação dos envolvidos, proporcionando um resultado de maior qualidade nas ações desenvolvidas.

ENTIDADES ASSOCIADAS ACIC - Associação Catarinense para Integração do Cego; Aflov Associação Florianopolitana de Voluntárias; Associação Catarinense de Imprensa; Banco do Brasil; BRDE; Caixa; Ceasa SC; Celesc Centrais Elétricas de Santa Catarina; Cefet - Centro Federal de Educação Tecnológica; Conab; COrreios; Dataprev; Eletrosul; Epagri; Fecam - Federação Catarinense de Municípios; Funai; Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE; Fundação Nova Vida; Fundação Nutrir; lbama; 'nora; Infraero; INSS; Monreal Corporação; OAB; ONS; Policia Militar de Santa Catarina; Sebrae; Secretaria de Estado da Educação e Inovação; Serpro; Sesc; Tractebel Energia; Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina; UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.

COEP SERGIPE

SE

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

Augusto dos Santos - Banese SECRETÁRIO EXECUTIVO

Telma Oliva Barbosa - Banese

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; BNB; Banese - Banco do Estado de Sergipe; Caixa; Codevasf; Correios; Embrapa; Infraero; INSS; Serpro; Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe; Universidade Federal de Sergipe; SFA - Superintendência Federal de Agricultura. vr7r.


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COUP 1:i ANOS DL MUDANÇA::

COEP SÃO JOSÉ DA BARRA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Luiz Antônio Gouvea Albuquerque - Furnas SECRETÁRIO EXECUTIVO Valquiria Silvia Andrade - Furnas

O Coep São José da Barra foi criado em julho de 2006. Nossa comunidade é o bairro Nossa Senhora de Fátima, mais donhedido como CAM-CAM, com aproximadamente 900 pessoas. A grande dificuldade dom espaço físico, para desenvolVer atividades, originou a primeira iniciativa, de construção do Centro Comunitário para trabalhar com as crianças e jovens, num primeiro momento, e depois com o restante da comunidade. Desde 2007, estamos empenhadOs em'buscar recursos para a sua construção. O terreno foi doado pela prefeitura e já temos a planta da obra. No Mês de mobilização, realizamos o Dia da Cidadania, com vários atendimentos sociais, de saúde e entretenimento para cerca de 600 pessoas, num dia muito alegre. O festival de música, com a participação de duas escolas do município, foi um momento de grande divulgação do Coep e interação dos alunos e comunidade com os Oito Objetivos do Milênio: partici.% param aproximadamente 450 pessoas. DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Norivaldo José Gonçalves, presidente do Codec (Conselho de Desenvolvimento Social). O Codec existe há mais de 2Ó anos. De 10 anos para cá, quase não funciona devido a não haver recursos financeiros. Residente da comunidade desde o iníciO, há mais de 44 anos, sempre lutou pela melhoria da comunidade. Várias coisas precisam acontecer, como a construção de uma creche, que é a maior carência. O bairro deixa muito a desejar em relação às crianças e jovens que não têm uma escola ou local para atividades. Quando o Coep começou na comunidade, ficamos satisfeitos porque, com ajuda de outros, poderíamos conseguir o que já pedimos há mais de oito anos e não somos atendidos. Estamos trabalhando juntos sempre que há atividades. Já tivemos duas ou três e ficamos contentes. Estamos unindo forças e pedimos para o Coep ajudar na construção de um Centro Comunitário .que funcione para a comunidade. As pessoas que estão no Coep são sempre pessoas comprometidas para colaborar. Ainda hão conseguimos nosso Centro Comunitário, mas tivemos várias ações e sabemos que o Coep vai ajudar nossa comunidade a melhorar.


COM A PALAVRA.,.

DEPOIMENTO DE. PERSONALIDADE LOCAL Sonia Marques Lopes mora na comunidade há 46 anos. Lembra que quando chegou à comunidáde não havia nada, havia algumas famílias que estavam ali, pois tinham vindo para a construção‘da Usina de Furnas. Com o passar do tempo, depois de 30 anos, os recursos melhoraram. Chegou • a energia elétrica, esgoto, água tratada e asfalto. Hoje, podemos dizer que a comunidade está quase boa; tem muita coisa que necessita hoje que naquela época era diferente. Hoje precisamos cuidar das nossas crianças e jovens. Vejo que a equipe Coep está ajudando a comunidade, eles estão empenhado§ para construir o Centro Comunitário, têm ajudado em eventos na comunidade. Uma ação foi em agosto de 2007, quando, junto com a comunidade, o Coep fez o Dia de Cidadania, oferecendo vários serviços gratuitos à•população e divulgando o Coep. Estes trabalhos ha comunidade estão sendo muito importantes porque o Coep está fazendo as-reivindicações que nót sozinhos não conseguimos. Os órgãos públicos respeitam mais a equipe Coep, assim fica mais fácil de pedir e conseguir.

ENTIDADES ASSOCIADAS

.

ABMF - Associação dos 'Moradores do Bairro de Furnas; Banco do Brasil; Central de Associação dos Produtores Rurais; Conselho Tutelar; Deparlamento Municipal de Educação; Departamento Municipal de Saúde; Emater; Furnas; Odebrecht.

COEP SOBRAL PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

"Maria Pinheiro Fernandes Correa - Embrapa SECRETÁRIO EXECUTIVO

Luciana dos Santos Gomes - Sesc

ENTIDADES ASSOCIADAS 7° Distrito Operacional do DERT, 118 Ceres, Apa-Consultoria, Banco do Nordeste, Cáritas Diocesana de Sobral, Centec, Centro de Apoio ao Trabalhador - Ceat, Coelce, Conselho de Assistência Social, Ematerce, Embrapa, Federação Cearense de Radioamadores CELabra, Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará, lbama, INSS, Sebrae, Secretaria da Habitação e Saneamento Ambiental da Prefeitura Municipal de Sobral, Sec. de Saúde da Prefeitura Municipal de Sobral, Senac, Sesc, Sinpaf, Subdelegacia Regional do Trabalho, Universidade Estadual Vale do Acaraú.


COEP TOCANTINS PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO

José Messias de Souza / Alexandre Humberto da Rocha (Substituto) - Caixa SECRETARIO EXECUTIVO

Silvaria Reis Alencar de Almeida - Caixa

O Coep Tocantins foi criado em 2001, com nove Entidades Associadas. Começou mobilizando as associadas para as práticas do combate à fome e à miséria e para o exerCício da Responsabilidade Social. Dentre as campanhas de arrecadação de alimentos, roupas, calçados, brinquedos e material escolar, destaca-Se o Natal pela Vida. As doações são complementadas com palestras ambientais, plantação de árvores, vídeos educativos, oficinas para trabalhos manuais, reciclagem, dentre outros. . O projeto O Coep e a Escola Caminhando Juntos na Construção da Cidadania envolve professores e alunos nas reflexões e práticas sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e os estimula a atuarem como agentes de transformação da sociedade. Na Semana Nacional de Mobiiização pela Vida, que é, comemorada em agosto, desde a criação do Coep, além das homenagens a Betinho são realizadas ações nas áreas da saúde, educação, apresentações culturais, recreação e lazer, feiras solidárias, cortes de cabelos, documentos pessoais e outros, beneficiando comunidades carentes em Palmas. As associações comunitárias, creches, entidades sociais e a comunidade de Catadores de Materiais Recicláveis de Palmas que têm ou já tiveram o apoio do Coep Tocantins compartilham a experiência de ações integradas sustentáveis que resultam em geração de renda, crescimento coletivo e melhoria da qualidade de vida. A participação na Jornada Coep pela Cidadania contribui para superar o desafio de aumentar o numero de associadas, envolver mais pessoas e expandir essa grande Rede Nacional de Mobilização Social para outros municípios. É o diferencial que integra o envolvimento de Comunidades, Organizações e Pessoas.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Edvânia Lopes Brigagão, Coordenadora de projeto da Associação Comunitária Santa Bárbara, em Palmas. Temos muito .a agradecer ao Coep pelas ações realizadas no Tocantins. A comunidade Santa Bárbara, em Palmas,


CON PAIAV:11,

foi uma das primeiras contemplada com ações que vão desde doação de alimentos, palestras educativas, plantação de árvores a oficinas para a geração de renda. Homens e mulheres foram beneficiados e tiveram a oportunidade de . melhorar suas condições de vida. Nossas crianças tiveraii muitos momentos de alegria promovidos pela eqUipe do Coep. Férias Bacanas, Inglês comunitário, Dia das Crianças, Natal pela Vida, dentre outros. Queremos parabenizar todos os envolvidos nessa. grande Rede Solidária e pedir que continuem firmes sensibilizando outras pessoas para se engajarem nessa luta. Só assim teremos um Brasil com menos desigualdades.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL Vilmondes de Castro Macedo, Superintendente Regional do Tocantins, Conab. A ação nacional proposta pelo Coep demonstra que há solução no que se refere a questões sociais como a miséria, exclusão, a degradação da estima humana. Proclama a parceria produtiva na comoção e remoção de quadros deploráveis em que semelhantes se encontram. Requer uma atitude que enyolve todos, pessoas, organizações, entidades gestoras de políticas sociais, empresas, membros da engrenagem que move a sociedade. O reflexo.positivo deste movimento nacional pode ser visto em associações como a de catadores de materiais recicláveis de Palmas, adotada pela Conab e amparada por entidades, tanto técnica quanto estruturalmente. O projeto rompe com a idéia de incapacidade dos moradores locais. Vai além da pretendida geração de renda local. A ação no Bairro Santa Bárbara transformou o tempo ocioso das pessoas em momento de produtividade. Ao visitar a associação, percebe-se a esperança no rosto dos cooperados. Em cada momento em que é feita a seleção de materiais para o reaproveitamento, ocorre um fato não esperado, o contato com o Mundo - da reitura. Manuseando documentos, livros, folhetos, em meio a um ambiente de tranqüilidade, exercitam a busca de informações. Muitos catadores sequer sabiam ler, mas o convívio com outros gerou interesse. O mundo do conhecimento dispensado por outros se torna duplamente reaproveitado pela associação. Esses moradores, pequeno número perto do que ainda pode ser feito, superam a própria exclusão social imposta. O apoio é a base fundamental declarada pelo Coep. A união de forma humanitária modifica o meio para melhor. Sem ajuda, a identidade daquele povo, os catadores de materiais do bairro Santa Bárbara, seria construída de forma submissa às tragédias e à impossibilidade de subsistência. Todo ser

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COEP 15 ANOS DE MUDANÇAS

humano tem o direito à moradia, à educação, à comida e ao devido respeito a sua pessoa. A associação de catadores de niateriais recicláveis de Palmas é apenas um exemplo, mas -nos mostra que, por meio de iniciativas muitas vezes simples, podemos modificar o mundo e transformá-lo numa verdadeira aldeia global, onde os povos interligados social e economicamente em um mundo tão rico e vasto de recursos não permitam que seus semelhantes . passem pela dor da fome e da vergonha.

ENTIDADES ASSOCIADAS Banco do Brasil; Caixa; Conab; Cooperan - Cooperativa de Produção de Recicláveis do Tocantins; Dataprev; Eletronorte; Fundação Pró-Cerrado; lbama; Infraero; INSS; Naturatins - Instituto Natureza do Tocantins; ONG Moradia e Cidadania; Rotary Club de Palmas; Sebrae; Secretaria Estadual de -Educação e Cultura/ Diretoria Regional de Ensino de Palmas; Serpro; Sesc / Mesa Brasil; SSVP - Conselho Central Imaculada Conceição de Palmas da Sociedade São Vicente de Paulo; UFT - Universidade Federal do Tocantins; Senac.

COEP VALE HISTÓRICO PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO: José Francisco Grilo Siqueira - Furnas SECRETARIO EXECUTIVO

Leila Aparecida Braga de Andrade Amorim - Furnas

CO Coep Vale Histórico, criado em 2006, iniciou suas ativida-

des com 17 associadas. Começamos mobilizando as várias entidades das cidades de Cachoeira Paulista, 'Lorena e Cruzeiro para realizar trabalhos em rede. A primeira atividade foi a Aldeia da Cidadania, que alcançou 12.442 atendimentos em várias atividades. Desenvolvemos um workshop sobre Desenvolvimento TerritOrial e Sustentabilidade, ieferente às comunidades do milênio e, em consenso com as entidades presentes, foi escolhida a Comunidade da Turma 26- Bairro Santa Terezirtha para participar do Projeto de Desenvolvimento Comunitário. Realizamos na comunidade um diagnóstico, para levantamento das necessidades e potencialidades, com o objetivo de investir na geração de alternativas de progresso humano, no sentido de construir um processo de desenvolvimento territorial sustentável.


1 COM A PALAVRA

Quando da da realização do Projeto "O Coep e a,Escola Caminhando Juntos na Construção da Cidadania", que contou com a participação de 300 alunos da rede múnicipal e estadual de ensinà da cidade de Cachqeira Paulista, o trabalho foi positivo em vários aspectos. Por meio das composições, o aluno expressa o que observa no dia-a-dia e torna-se um agente solidário multiplicador, sem contar as descobertas artísticas que podem ser conferidas no festival, Com Momentos de muita participação, envolvimento e alegria., Realizamos um evento sobre os Oito -Objetivos do Milênio no qual, cada organização parceira do Comitê, realizou atividades ligadas a um dos Objetivos do Milênio. A iniciativa também pretendeu contribuir para sensibilizar a poPulação sobre sua responsabilidade na concretização desses Objetivos e na busca de alternativas para o exercício da cidadania. Estamos participando da ,"Jornada Coep pela Cidadania", buscando envolver as pessoas e as entidades para o trabalho em rede.

DEPOIMENTO DE LIDERANÇA COMUNITÁRIA Ana Virginia, moradora da comunidade Turma 26 Bairro Santa Terezinha. Com 69 anos, apõsentada do Fundo Rural, ela é moradora da comunidade há mais ou menos 29 anos. Dona Ana veio de Silveiras (SP) para trabalhar em uma fazenda do município como cortadora de cana-de-açúcar. Católica, é a moradora cuidadora da Capela Santa Terezinha, localizada na comunidade. • O Coep aproximou mais DS moradores, incentivando-os a aprender 'cada vez mais, visto que eles se sentiam abandonados. M ações desenvolvidas, contaram com a participação de todos nas áreas da saúde, educação, oficinas para geração de renda e as crianças tiveram um projeto desenVolvido para o seu aprendizado. Gostaria que tivessem oportunidades de emprego para as pessoas da comunidade e que favorádessem seu crescimento. Acredito que, com a legalização da Associação dos moradores do bairro, oportunidades surgirão. Aguardo novas realizações dos projetos desenvolvidos pelos parceiros.

DEPOIMENTO DE PERSONALIDADE LOCAL • Rubens Lopes Guimarães Junior, Secretário da Educação de Cachoeira Paulista. Para a Secretaria de Educação de Cachoeira Paulista, o Coep foi um parceiro de extrema importância nas ações educativas


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COEP lb ANOS DE MUDANCAS

em 'nossa cidade,‘ principalmente nos trabalhos realizados com a Comunidade da Turma 26 - Bairro Santa Terezinha.Comunidade carente, necessita de projetos ,e ações que incentivem as crianças e os jovens a se envolverem com a leitura e o aprendizado. Podemos citar outras ações desenvolvidas pelo Coep Vale Histórico, que alcançou o compromisso do trabalho, o engajamento da rede e a participação, tais como: 1° Seminário de Educação, Encontro com a Comunidade, Festival de Música. Gostaria de parabenizá-los por estes relevantes serviços, na. esperança de continuarmos a parceria, visando oxrescimento-e a formação de nossos cidadãos.

ENTIDADES ASSOCIADAS Associação de Bairro Santa Terezinha; Caixa; Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; Conselho de Segurança Conseg; Correios; Delegacia de Policia de Cachoeira Paulista; Faculdades Integradas de Cruzeiro - FIC; Fatea - Faculdade Integrada Teresa D'Ávila; Fundação João Paulo II - Canção Nova; Furnas; INSS; Lar de Assistência ao Menor; Pastoral da Criança do Bairro Pitéu e São João; Polícia Militar do Estado de São Paulo; Secretaria da Eduéação; Secretaria da Promoção Social; Secretaria da Saúde; Sesi; Unisal - Centro Universitário Salesiano.

COEP TUCURIÉ PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Antônio Augusto Bechara Parciauil - Eletronorte SECRETÁRIO EXECUTIVO

Delciney Nava de Souza - Eletronorte

ENTIDADES ASSOCIADAS Associação de Lojistas de Tucuruí, Banco do Brasil, Banco do Povo de Tucura Eletronorte, Centro de Desenvolvimento de Empresários Líderes de Tucuruí - Cdeal, O Boticário, Paróquia São José de Tucuruí, Tucurtli Shopping Center.


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GLOSSÁRIO Abong ASA Basa BB BCB ,BNB BNDES BRDE Caesb Caixa ' CEB Cefet Celesc Ceplac Ceron Chesf Codevasf CGTEE CIEE CNBB CNPq Conab .Conic Consea Coppetec/Coppe/UFRJ

Copel Correios CPRM Dnocs DNPM Dataprev Eletrobrás Eletronorte Eletronuclear Eletrosul Emater Embasa Embrapa Epagri FBB Fenabb Finep Fiocruz Funai Funasa Furnas Gif e lbam 'barna

Associação Brasileira de Organizações não Governamentais Associação no Semi-Árido Brasileiro Banco da Amazônia S.A. Banco do Brasil Banco Central do Brasil Banco do Nordeste do Brasil Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal Caixa Econômica Federal Companhia Energética de Brasília Centro Federal de Educação Tecnológica Centrais Elétricas de Santa Catarina Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Centrais Elétricas de Rondônia S.A. Companhia Hidro.Elêtrica do São Francisco Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Centro de Integração Empresa Escola Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico Companhia Nacional de Abastecimento Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos, da Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Companhia Paranaense de Energia Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ' Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais Deparfamento Nacional de Obras contra as Secas Departamento Nacional de Produção Mineral Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. Eletrobrás Termonuclear S.A. Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul do Brasil S.A. Empresa dê Assistência Técnica e Extensão Rural Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Empresa de Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina SíA. Fundação Banco do Brasil Federação Nacional das Associações Atléticas do Banco do Brasil Financihdora de Estudos e Projetos Fundação Oswaldo Cruz Fundação Nacional do Índio Fundação Nacional de Saúde Furnas Centrais Elétricas S.A. Grupo de Institutos Fundações e Empresas Instituto Brasileiro de Administração Municipal Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursõs Naturais Renováveis


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Instituto Brasileiro de Analises Sociais e Econômicas Instituto Brasileiro de Geografia e Estatisstice IDT Instituto de Desenvolvimento do Trabalhe Incra Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Infraerd Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária INSS Instituto Nacional de Seguro Social INT Instituto Nacional de—fecnologia Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Ralou Itaipu Binacional LTDS Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social MOC Movimento de Organização Comunitária • OAB .‘ Ordem dos Advogados do Brasil ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico • Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Pnud Rits Rede de Informações para o Terceiro Setor Sebrae Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas Serpro Serviço Federal de Processamento de•Dados Senac Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Seriai Serviço Naeional de Aprendizagem Industrial Senar Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Senat Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte Sesc Serviço &ida! do Comércio Sesi Serviço Social da Industrie Seit Serviço Social do Transporte TRT Tribunal Regional do Trabalho UCDB Universidade Católica Dom Bosco UECE Universidade Estadual do Ceará yEL Universidade Estadual de Londrina UEMA Universidade Estadual do Maranhão UEMS Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul UFAC Universidade Federal do Acre' UFBA Universidade Federai da Bahia UFC Universidade Federal do Ceará UFCG Universidade Federal de Campina Grande UFES Universidade Federal do EsPirito Santo UFGO Universidade Federal de Goiás UFMA Universidade Federal do Maranhão UFPB Universidade Federal da Paraíba UFPE Universidade Federal de Pernambuco UFPI Universidade Federal do Piauí Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN UFRPE 'Universidade Federal Rural de Pernambuco UFS Universidade Federal de Sergipe UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UFT Universidade Federal do. Toca,ntins UNEB Universidade Estadual da Bahia Unieco Universidade do Meio Ambiente ' Unifap Universidade Federal do Amapá Unifor Universidade de Fortaleza Unifoz Faculdade Unificada de Foz do iguaçu Universidade Federal do Vale do São Francisco Univasf URCA Universidade Regional do Cariri UTP Universidade Tuiuti do Paraná UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná lbase IBGE


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Os documentos que ilustrati esta publicação estão disponíveis em , 'Trajetória Coep', no portal da Rede Nacional de Mobilização Rociar (www.coepbrasilsorg.br)


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GOVERNO FEDERAL

APOIO


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