Metrópole 21

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Nº 2 1 | O U T U B R O - 2 0 1 3 | R $ 1 2 , 9 0

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CERVEJAS ARTESANAIS: A ARTE DA FERMENTAÇÃO

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A TOXINA BOTULÍNICA NA ODONTOLOGIA A RT E S

P L Á S T I C A S

TRAÇOS DE FILOSOFIA: A ARTE DE RAFAELLA RAMOS C I D A D E

BRINCADEIRA DE CRIANÇA OU O FUTURO DA MOBILIDADE URBANA?




Yázigi Campo Mourão,

há 10 anos transformando alunos em cidadãos do mundo.

O

Yázigi Campo Mourão completou 10 anos de existência no mês de agosto e, em meio às comemorações, alunos que fazem parte dessa história, deram seus depoimentos que comprovam: no Yázigi você aprende Inglês mesmo!

“O Yázigi tem, em minha opinião, o melhor ensinamento de inglês, a melhor recepção, e os melhores professores de todas as escolas de Inglês em que estive. Obrigado por tudo, Yázigi Campo Mourão!” Alexandre Kenzo, 14 anos.

“Estudo no Yázigi faz 7 anos. As experiências me ajudaram nas viagens, a traduzir músicas, texto, etc. Eu amo estudar aqui, os recursos são bem modernos e nos ajudam a aprender ainda mais. Os professores estão sempre nos ajudando”. Ana Luiza Machado, 12 anos.

“I love Yázigi, the best english school in Brazil!”.

“O Yázigi é uma ótima escola de inglês. Aprendi em 6 meses o que estudei por 4 anos! Parabéns”.

“Eu gosto do Yázigi porque lá tem coisas que nenhuma escola de inglês tem”.

“O Yázigi há 10 anos traz novas oportunidades, abrindo os caminhos e te colocando nos melhores lugares! Estudar no Yázigi faz a diferença! Parabéns por esses 10 de conquista e batalha!”. Cassia da S. Mattos, 17 anos.

Beatriz Nogueira, 13 anos.

Carlos Eduardo Benassi, 8 anos.

Ana Luisa W. Mello, 9 anos.


Universo Yázigi:

“Eu quero aprender Inglês porque eu quero ser uma popstar e ir para outros países”. Isadora Vieira Kashiwagi, 5 anos.

“Congrats, Yázigi! You’re the best english course”.

“Faz 5 anos que faço Inglês e estou falando muito bem graças ao Yázigi”. João Lucas Soni, 10 anos.

“Meu nome é Maria, estudo no Yázigi há 1 ano. Eu gosto do Yázigi, porque me divirto enquanto aprendo”.

“Happy Birthday! I love to study at Yázigi, because it has great teaching method and the best teachers”. Karina Sandra Marques, 25 anos.

Já estudo na Yázigi há muito tempo, onde me formei em inglês. Não tive problemas para falar em minha visita aos Estados Unidos, nem para resolver provas de vestibular. No momento estou na reta final do curso de francês, com o qual me encontro igualmente satisfeita”. Mayane Costa, 17 anos.

Luana Manchenho, 14 anos.

Maria Luiza F. Alessi, 12 anos.

“Comecei o curso de Inglês faz 4 anos. Nesse tempo eu não aprendi só a língua, mas muitas outras coisas. Eu considero o Yázigi um ambiente incrível onde todos são amigos, um lugar que possibilita várias experiências fantásticas”. Nicolas B. Lima, 15 anos.

“O Yázigi faz parte da minha vida desde os meus 4 anos e eu só tenho a agradecer, afinal hoje em dia a língua mais útil a quem deseja ser um cidadão do mundo é o Inglês, língua que, graças ao Yázigi Campo Mourão, falo sem medo”.

INGLÊS • a partir de três anos

Victor Pelliser, 16 anos.

www.yazigi.com • 44. 3525-2948

ESPANHOL • FRANCÊS ITALIANO • INTERCÂMBIO


ÍNDICE

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GENTE

16

HOBBY

22

ARTES PLÁSTICAS

24

MÚSICA

26

METRODECOR

36

SPOT

38

METROPET

40

METROBYTES

41

BEM-ESTAR E SAÚDE

42

DESTAQUE

44

DERMATOLOGIA

46

GASTRONOMIA

50

BACKSTAGE

Diário de uma vestibulanda Cervejas artesanais: a arte da fermentação

Traços de filosofia: a arte de Rafaella Ramos Voz no pop, pé no flamenco, mãos na engenharia Raíssa Schebeleski Os detalhes é que contam a sua história

Carlos Pianho

30

Cláudio Resende

ENSAIO FOTOGRÁFICO

Capa

Cycle Chic

A toxina botulínica na odontologia

Dra. Mônica Fernandes EXPEDIENTE

Itadakimasu: sushiman e as iguarias da culinária japonesa

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CIDADE

Brincadeira de criança ou o futuro da mobilidade urbana?

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CIDADE

BRINCADEIRA de criança OU O FUTURO DA MOBILIDADE urbana Um meio de transporte econômico? A solução para o problema da mobilidade urbana em meio ao caos do trânsito crescente? Ou um brinquedo perigoso? Metrópole conversou com alguns usuários do patinete elétrico (ou scooter) para saber como é o dia a dia de quem o adotou como meio de transporte.

?

TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

m meio ao caos que surge atualmente nas cidades, devido ao crescimento do poder aquisitivo da população, que reflete diretamente na aquisição de mais veículos que entopem as vias urbanas, algumas soluções começam a surgir para promover a mobilidade urbana, o melhor aproveitamento das vagas de es-

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tacionamento e a redução da poluição no ar. Entre essas, uma que está crescendo em Campo Mourão é o uso do patinete elétrico. E os usuários deste meio de locomoção vão das crianças, que o usam para ir à escola, até aposentados que, para facilitar a vida, adquiriram o veículo para se locomoverem pela cidade. João Vitor Bezerra Ferraz, de 13 anos, tem um modelo de 1000W, que ganhou do pai. “Ele viu o fi lho de um primo que tinha um, achou legal e decidiu me dar”, disse. Ele afirmou que utiliza mais para

ir à escola ou dar uma volta eventual com amigos. Entre uma bicicleta e um patinete, ele prefere o patinete “porque o patinete é mais rápido, além de não precisar se esforçar tanto nas subidas”. Ele afirma que sempre toma cuidado para não ir muito rápido, ou atrapalhar o trânsito e, junto com os pais, combinou de sempre avisar quando chega nos lugares, para eles saberem que está tudo bem. “Tem gente que anda muito ‘louco’, por cima das calçadas, eu não acho isso certo”, pondera. Andressa Castanho, 21 anos, ad-



CIDADE

Wagner escolheu o meio de transporte pela economia e mobilidade.

Para Juma, o patinete teria que sair da loja com vários equipamentos de segurança.

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quiriu o seu há 4 meses e disse não trocar por nada, pois tem acesso rápido e facilita a mobilidade. “É um meio de transporte muito econômico e não polui a cidade”, lembra. Outro motivo para ela valorizar o transporte é que na academia onde ela trabalha há uma área especial de estacionamento para patinetes elétricos. Além de usar para o trabalho, ela aproveita para ir aos seus treinos de vôlei e nos fins de semana para andar com os amigos. “Conheço gente que até trocou o carro para se locomover com o patinete”, opinou. O agricultor Wagner Albuquerque, 24, leu um artigo falando sobre a economia das “scooters” e resolver comprar uma. “É econômica, fácil de guardar, transportar, além de ajudar muito na mobilidade urbana e não emitir gases poluentes”, enfatiza. Ele afirma que “todos os usuários devem guiar com consciência e bom senso, pois é um meio de transporte seguro, o problema é o uso inconsequente”. Segundo ele, as recargas de energia elétrica custam cerca de R$ 8,00 no mês, com uma autonomia de 40 km por dia. “Isso já é o presente, não é um veículo para o futuro, pois é um transporte inteligente e ajudaria bastante a desafogar o trânsito, além de ser prático de carregar e de guardar”, ressalta. Já para o engenheiro agrônomo João Marcos Durski, o “Juma”, o patinete teria que sair da loja com alguns equipamentos que ele acredita serem essenciais para a proteção dos usuários. “Nem que fosse para cobrar um metropolerevista.com.br

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CIDADE

João Vitor usa para ir para à escola.

pouco a mais, mas deveria ter retrovisores, luzes e capacete. Nunca andar em pé. Deve ser tratado como uma moto”, afirma. Ele comprou a scooter após ver uma reportagem num blog e viu que o gasto de manutenção era bem em conta e desde abril leva a vida sobre as “duas rodinhas”. “Além de não fazer barulho, ser de fácil armazenamento, dá para se deslocar no trânsito sem esperar fi las de carros”, disse. Juma é bem cuidadoso com a manutenção do veículo, todos os dias engraxa a correia. Mas para ele, para ser o veículo ideal, precisaria de ter uma bateria com maior autonomia e que carregasse mais rápido. “Queria pode ir até Peabiru sem precisar parar e esperar para carregar o tempo todo. Se essas questões forem melhoradas, acredito que vai ser o veículo do futuro”, conclui. A história do patinete elétrico O patinete surgiu nos anos 60, como uma prancha de madeira, sob duas rodas em série, em que o usuário tinha que impulsionar com os pés, para dar velocidade. A princípio, além de ser utilizado como brinquedo, também servia como meio de transporte para entregadores. Com o passar do tempo surgiram os patinetes em materiais mais leves e resistentes, como o alumínio, e as rodas que antes eram de borracha foram trocadas por outras de material sintético. Na Segunda Guerra Mundial, já havia um modelo de patinete motorizado utilizado por paraquedistas ingleses, com motor forte, dobrável e que era carregado numa embalagem metálica. Quando o fuzileiro pousava, abria e se locomovia rapidamente no front de batalha.

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Andressa vai ao trabalho e aos treinos de vôlei com o patinete.

Nos anos 90, nos Estados Unidos, surgiram as primeiras versões de patinetes motorizados. No Brasil, a empresa a trazer essa novidade foi a Walk Machine. Com o boom de vendas, outras empresas se apressaram em desenvolver seus próprios modelos. Para tornar a brincadeira mais divertida foram instalados suspensão independente das duas rodas, pneus com cravo para utilização em terrenos acidentados e até 2 marchas automáticas.

Em tempos de produtos ecologicamente corretos, alguns fabricantes partiram para a fabricação de patinetes elétricos. Estes funcionam com packs de bateria, controlador do acelerador e demais sistemas escondidos por carenagens e são carregados diretamente em tomadas convencionais de 110 ou 220 Volts. Têm autonomia de aproximadamente 2 horas de uso e velocidade bem inferior aos seus similares com motores a combustão.


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GENTE

DIÁRIO vestibulanda DE UMA

TEXTO E FOTO DESIRÉE PECHEFIST

Para alguns, o vestibular significa apenas dois ou três dias de prova, mas quem passou por ele sabe: são dias, meses ou até anos tortuosos de preparação. Quando chega o dia da prova, o que não faltam são os famosos casos de insônia, revisões descontroladas, nervosismo, choro e até mal estar. A Revista Metrópole entrevistou uma vestibulanda pra lá de esforçada, que foi aprovada em 9 vestibulares. Confira. em gente que faz de tudo para ser aprovado: oração, mandinga e novena. Virar a madrugada estudando, exercícios complementares e muita leitura são práticas comuns entre estudantes que querem a todo custo (ou pressão) garantir sua cadeira em uma universidade. É o universo paralelo que, assim como outros estudantes, Susy Oliveira de Andrade enfrentou. Ela tem 20 anos, é esforçada, bonita e inteligente e, embora possua tantas qualidades, não conta vantagens, e por isso ela conta a sua jornada como vestibulanda. Susy prestou aproximadamente 15 vestibulares e em 9 garantiu a sua vaga. Tudo começou quando, no final do seu 3º ano do Ensino Médio, ela ficou em 5º lugar da lista de espera em Engenharia Civil na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Campo Mourão. Apesar de estar perto, não foi chamada, e por isso resolveu fazer seis meses de cursinho – um esforço que valeu a pena, pois conquistou em seguida uma aprovação na UTFPR de Campo Mourão. Em função das greves, Susy continuou prestando vestibulares e passou em mais dois. Para a maioria dos estudantes, o dia de uma prova acarreta muitas emoções. Isso pode alterar a capacidade de leitura, reflexão e andamento de uma prova. Para Susy não é diferente, ela comenta: “como eu já tinha sido aprovada

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em outros vestibulares, fi z bem mais tranquila a prova do ENEM do que as anteriores e consegui obter uma nota muito mais alta, que era suficiente para ingressar em uma faculdade de Medicina”. E foi o que ela fez: colocou sua inscrição para Medicina na Universidade Federal de Rondônia. Após aprovada, trancou o curso de Engenharia Civil na UTFPR de Campo Mourão e agora aguarda o dia 30 de Setembro para dar início aos seus estudos em Medicina. A mãe de Susy recorda: “enquanto ela fazia Engenharia Civil na UTFPR de Campo Mourão, já no 1º ano de faculdade, ela participou do Programa Jovens Talentos para a Ciência, em que os calouros faziam uma prova para ganhar bolsas de pesquisa. A unidade de Campo Mourão teve cerca de 80 participantes da UTFPR, mas só a Susy passou”. Preparação Algumas pessoas costumam brincar: “até que o vestibular nos separe”, isso porque para fazê-lo é necessária uma preparação muito grande e, na maioria dos casos, há até um afastamento social. E aí é que os estudantes reclamam: “é o apocalipse. Cadê a felicidade?”. Logo vem outro e diz: “calma, porque quando começa a universidade, a vida social começa de verdade”. Susy, que cursou alguns meses de Engenharia Civil na UTFPR de Campo Mourão, conta que nunca foi muito de festas, “mas na faculdade percebi que fi z muito mais amizades e que sair e estudar ficaram mais fáceis de conciliar”, co-

menta ela. Para se preparar para os vestibulares, a estudante usou muito a internet e sempre procurou buscar informações em jornais. Mas o lugar que ela passava a maior parte do tempo de seus estudos era a biblioteca. Ela não estudava com horário fi xo, mas além do cursinho separava em média 2 horas diárias. A estudante sempre teve o apoio familiar e nem foi preciso perguntar, pois a faixa que sua mãe estendeu na frente de sua casa parabenizando a fi lha pelas aprovações, disse tudo. Ela se orgulha e fala “o histórico de notas e de desempenho da Susy sempre foi muito bom, ela era melhor em tudo e sempre vencia concursos e olimpíadas”. Curso novo, vida nova O medo de Susy, assim como de vários outros estudantes, também é do trote, que pode consistir desde a retirada de sobrancelha, até o corte de cabelo. “Meu medo não é da não identificação do curso, mas sim da não identificação com o local e das pessoas, mas acima de tudo, o meu maior medo é do trote”, comenta a estudante. Susy ainda não tem ideia de que área na Medicina seguirá, e pretende conhecê-las durante o curso, mas ela já sabe que Pediatria e Geriatria não pretende seguir. Como motivação para outros estudantes que estão prestando vestibular, Susy aconselha: “o importante é nunca desistir, sempre praticar a leitura, estudar o conteúdo e ter sede de aprender cada vez mais”.


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HOBBY

Cervejas artesanais: A ARTE DA FERMENTAÇÃO Muitas pessoas aproveitam os seus momentos de folga para praticar uma atividade que lhes traga prazer e descanso da rotina do trabalho. Alguns gostam de pescar, outros de jogar futebol. Mas, conhecemos um pessoal que aproveita os horários de tranquilidade para se dedicar a uma bebida pela qual eles são apaixonados: a cerveja. TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

a década de 90, o jornalista Valter Velozo estava em uma banca de jornal e um título de uma revista lhe chamou a atenção: “onde nasce a cerveja?”. Como ele era um grande admirador da bebida, adquiriu a revista e começou a fazer suas próprias experiências. Descobriu que no distrito de Entre Rios, próximo a Guarapuava, havia a Coope-

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rativa Agrária, que produzia o malte, principal ingrediente da cerveja, indo lá para conhecer e adquirir um pouco do grão. “Queria comprar uns 10 quilos, mas eles me disseram que o mínimo era a saca de 50kg. Comprei e comecei a produzir. Como não tinha muito conhecimento, acabei perdendo quase metade dos grãos”, lembrou. Assim ele foi produzindo sua própria cerveja, com a pouca informação obtida em revistas compradas nas bancas de jornal. A bebida foi oferecida para amigos e familiares, sendo batizada carinhosamente de “ácido de bate-

ria”. Em uma das ocasiões, perdeu duas grades de cervejas engarrafadas, pois o gás carbônico foi produzido em demasia e a pressão foi tão alta que estourou as garrafas de vidro. Assim, ele foi aprimorando com o tempo, mas ainda havia o problema da acidez da cerveja, que depois de engarrafada, aumentava fortemente em apenas duas semanas. Tudo mudou no ano de 2008, quando Valter conheceu o professor Manuel Plata, um nicaraguense, professor nos cursos de Engenharia e Tecnologia em Alimentos da UTFPR que é especialista em tecnologia de cereais. Assim, eles


Mateus, Nelson, Fernando, Valter, e Manuel. A cerveja produzida sai mais encorpoda e sem químicos.

juntaram a experiência na prática que Valter tinha, com o conhecimento teórico de Manuel. Um dos primeiros problemas foi a correção da acidez, com a higienização correta das garrafas, antes de colocar a cerveja. Com a melhoria da produção, começaram a convidar outros amigos para participarem da produção, criando assim um grupo de amigos “Cervejeiros”. Hoje, além de Valter e Manuel, participam do grupo, o professor Fernando Manso, o estudante de Engenharia de Alimentos Mateus Luz Albert e o empresário no ramo de marcenaria Nelson Pimenta, que afirma gostar muito da atividade. “Isso aqui pra mim é meu hobby. É onde venho descansar a cabeça cansada do serviço”, pondera. Aperfeiçoamento No início, o grupo utilizava apenas um tipo de malte (cereal que dá o sabor à cerveja), apenas o pilsen, mas, com o tempo, foram melhorando os processos e hoje já utilizam três: pilsen, chocolate e pale ale. “O malte é o coração da cerveja”, afirmou Manuel. Outro aperfeiçoamento aconteceu

com o lúpulo e o fermento. Antes eles utilizavam só um tipo de lúpulo (uma flor que dá o aroma e amargor), agora utilizam quatro. O fermento, que no início era de pão, foi substituído pelo cervejeiro, que é específico para isso. Também começaram a utilizar carvalho torrado para dar um toque especial à receita. Todos esses produtos são comprados de um importador no Rio Grande do Sul. O custo não é baixo, pois, além dos produtos, é necessário adquirir equipamentos que não são baratos, como uma geladeira própria para maturar a cerveja. “O investimento é um pouco alto, mas vale muito a pena, por estar tomando uma cerveja natural, sem químicos, além do prazer de fazer sua própria cerveja”, afirmou Valter. Outro componente importante é a água, que não pode ser da torneira, pela grande quantidade de cloro, que é ruim para o fermento da cerveja e sabor da bebida. O grupo utiliza água de poço artesiano, como o da Coamo, ou da UTFPR. Claro, sem esquecer o ingrediente principal, o carinho. “O preparo de uma receita, para iniciar a fermentação, leva em torno de 8 hometropolerevista.com.br

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HOBBY

Malte escuro, claro e carvalho torrado.

O processo da fabricação começa com a moagem.

ras, logo segue a maturação, o engarrafamento e fermentação na garrafa para a geração do gás. Depois disso você vai ter uma cerveja para beber sem químico algum”, disse Nelson. Como é muito trabalho, eles preferem se reunir em grupo para repartir as tarefas, além de ser mais divertido. O processo de fabricação O processo de fabricação da cerveja artesanal começa com a moagem do malte, para liberar endosperma (o centro do grão), cuidando para não triturar a casca, afirma Manuel. Depois da moagem, o malte moído vai para uma panela para ser transformado em mosto (água contendo os açúcares do malte), aquecendo numa temperatura de 65ºC por 70 minutos. Depois o mosto é aquecido a 78ºC, por 10 minutos, para

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Os lúpulos (acima) e os fermentos (abaixo) são componentes essenciais na produção da bebida.

Equipamento usado para fazer o turbilhonamento.

inativar as enzimas amilases. Logo vem a fi ltração, usando um “balde peneira”, para recuperar o mosto e descartar a palha. Em seguida, se ferve o mosto, em que se adiciona o lúpulo de amargor no início da fervura. Após 60 minutos de fervura se colocam os lúpulos aromáticos que são responsáveis pelo aroma e frescor. Depois o líquido é levado para o turbilhonamento, onde o líquido será mexido constantemente de forma circular para precipitar a proteína coagulada na fervura. A seguir vem o resfriamento para 25º C para inocular a levedura do tipo ale e colocar em baldes de fermentação, onde fica por 8 dias e logo para a etapa de maturação, em que o sabor é arredondado, num prazo de 18 a 21 dias, à temperatura de 15ºC. Após essa etapa, vai para o engar-

Os cervejeiros costumam ter uma geladeira com diversos tipos da bebida.

rafamento, com adição de um pouco de açúcar, para gerar gás (CO2). Fecha-se a garrafa e deixa-se fermentar por 12 dias à temperatura ambiente, podendo, em seguida, ser colocada na geladeira e ser bebida após sete dias. Assim, são produzidas cervejas sem pasteurização, com uma boa quantidade de malte e lúpulo por litro, podendo até controlar o percentual de álcool da bebida. Na hora de servir, é importante ter espuma, pois é ela que vai conservar o sabor e o aroma da bebida. Como afirmou o estudante Mateus: “cerveja sem espuma é furada”. O importante é partilhar isso com os amigos e ir testando suas próprias receitas, para assim produzir uma bebida de qualidade. “É igual bolo. Dá para ficar experimentando as receitas, até achar a melhor”, conclui Valter.





ARTES PLÁSTICAS

Traços de filosofia:A ARTE DE

Rafaella Ramos e a obra “A Queda” (à direita)

RAFAELLA RAMOS

Toda bela obra nasce do fruto da inspiração do artista que tem o “poder” de converter em arte aquilo que sente. Assim acontece com Rafaella Casali Ramos, artista plástica que, desde a infância, tem uma forte sensibilidade para contemplar a beleza extraordinária do mundo ao seu redor e, a partir dessa profunda admiração pelas coisas, desenvolver a capacidade de desenhá-las com facilidade. TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

S

ua primeira tela foi pintada no início dos anos 90, quando ela usou sobras de tinta que ganhou de sua mãe que também é pintora. Ela conta que a tela foi inspirada num momento marcante

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que ela viveu em uma viagem, quando ela viu uma pequena menina em uma casa simples de madeira, segurando uma margarida. “A cena ficou na minha memória e era romântica. Me identifiquei com a menininha e resolvi fazer a pintura”, lembra. Mais tarde quando entrou na faculdade, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, descobriu muitos

artistas que acabaram influenciando seus trabalhos, como Gustav Klimt. Na pintura, os artistas Paul Gauguin, Henri Matisse, Van Gogh e Modigliani. Mas os grandes nomes que a inspiram J. M. W. Turner, Leonardo da Vinci, Rembrandt van Rijn, Gian Lorenzo Bernini, Jan Vermeer, Dante Gabriel Rossetti, Anthony van Dyck, Sandro Botticelli e as esculturas de Michelangelo. “Gosto de


Foto: Maurício Villela

fazer estudos de desenho dos personagens de van Dyck e da Vinci, consideravelmente opostos do conceito artístico atual. Esse novo olhar da arte foi o que me fez decidir que não concluiria a faculdade, cujo trabalho de final de curso era contra minha busca ética e espiritual”, disse. Ela afirmou que, mesmo não concluindo o curso, pôde aproveitar as melhores aulas, os melhores professores por um bom tempo. Ainda na Escola de Arte, ela leu o livro “A desumanização da arte”, de José Ortega y Gasset, filósofo espanhol. Foi então que ela se interessou por filosofia e cursou o seminário de filosofia Olavo de Carvalho, conhecendo a filosofia de Louis Lavelle e Roger Scruton (mais direcionado às questões estéticas), cujo filme “Why Beauty Matters” (Porque a Beleza Importa) é um porto seguro para sua sensibilidade, valores e arte, segundo ela: “a verdade, o bem e o belo me inspiram”. Seus trabalhos preferidos são dois auto-retratos “caricatos sensíveis”, como Rafaella gosta de chamá-los, feitos durante seu período de gravidez em 2008. “Meu filho é outra grande inspiração e foi impressionante ter dois corações em meu corpo”, ressalta. Todos os seus trabalhos são originais, com base em fotografias, das inúmeras imagens que guarda na memória e na imaginação. No geral são personagens inacabados, com formas simplificadas. Para se inspirar e treinar o desenho ela, em algumas ocasiões, faz algumas reproduções de artistas de que ela gosta. Para ela “a arte é a representação do ideal de uma sociedade”. Entre as técnicas que ela utiliza em suas obras estão a pintura com tinta a óleo sobre tela, tinta a óleo e nanquim sobre craft, tintas a base d'água sobre craft e colagens. Ela também é professora de desenho artístico e pintura no ateliê Semeire Vecchi. “Esse trabalho engrandece minha vida e sinto-me realizada quando o aluno se surpreende com seus desenhos e pinturas. As pessoas têm dificuldade para acreditar que podem desenhar. O que quero delas é que aprendam a ver”, concluiu.

Veja mais em:

metropolerevista.com.br/m/21/rafaellaramos

Algumas obras de Rafaella Ramos


artistas de que ela gosta. Para ela “a arte é a representação do ideal de MÚSICA ARTES PLÁSTICAS uma sociedade”. Entre as técnicas que ela utiliza em suas obras estão a pintura com tinta a óleo sobre tela, tinta a óleo e nanquim sobre craft, tintas a base d'água sobre craft e colagens. Ela também é professora de desenho artístico e pintura no ateliê Semeire Vecchi. “Esse trabalho engrandece minha vida e sinto-me realizada quando o aluno se surpreende com seus desenhos e pinturas. As pessoas têm dificuldade para acreditar que podem desenhar. O que quero delas é que aprendam a ver”, concluiu.

seus desenhos e pinturas. As pessoas têm dificuldade para acreditar que podem desenhar. O que quero delas é que aprendam a ver”, concluiu.

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Alguma

Traços de filosofia:A ARTE DE

Rafaella Ramos e a obra “A Queda” (à direita)

RAFAELLA RAMOS

Toda bela obra nasce do fruto da inspiração do artista que tem o “poder” de converter em arte aquilo que sente. Assim acontece com Rafaella Casali Ramos, artista plástica que, desde a infância, tem uma forte sensibilidade para contemplar a beleza extraordinária do mundo ao seu redor e, a partir dessa profunda admiração pelas coisas, desenvolver a capacidade de desenhá-las com facilidade. TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

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ua primeira tela foi pintada no início dos anos 90, quando ela usou sobras de tinta que ganhou de sua mãe que também é pintora. Ela conta que a tela foi inspirada num momento marcante

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que ela viveu em uma viagem, quando ela viu uma pequena menina em uma casa simples de madeira, segurando uma margarida. “A cena ficou na minha memória e era romântica. Me identifiquei com a menininha e resolvi fazer a pintura”, lembra. Mais tarde quando entrou na faculdade, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, descobriu muitos

artistas que acabaram influenciando seus trabalhos, como Gustav Klimt. Na pintura, os artistas Paul Gauguin, Henri Matisse, Van Gogh e Modigliani. Mas os grandes nomes que a inspiram J. M. W. Turner, Leonardo da Vinci, Rembrandt van Rijn, Gian Lorenzo Bernini, Jan Vermeer, Dante Gabriel Rossetti, Anthony van Dyck, Sandro Botticelli e as esculturas de Michelangelo. “Gosto de



MÚSICA

amenco, pé no fl MÃOS NA ENGENHARIA

VOZ NO POP,

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

Ao ver a figura séria e “rude” de uma engenheira de processos, com capacete, botina e óculos de segurança, não imagina que por trás disso tudo se esconde uma voz potente e uma bailaora (sim, é assim mesmo que se chama) de flamenco. Conheça a história de Cláudia Sartori, exclusiva para Metrópole. 24

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láudia é mourãoense, tem 33 anos, é formada em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá – UEM e atualmente trabalha e reside em Telêmaco Borba. Mas, nem por isso, ela deixa de exercer um hobby que encanta a todos: cantar. E sempre que pode faz apresentações pela região. A música na vida dela começou aos 16 anos, ao fazer aulas de


Arquivo pessoal

violão e acompanhar cantando o que ela estava aprendendo. Aos poucos os amigos descobriram o seu talento e logo ela estava tocando nas reuniões e churrascos de fim de semana e sempre que pedia, ela estava lá fazendo o seu “show”. Paralelamente a isso, ela sempre dançou ballet, jazz, o que sempre influenciou muito em suas performances. Posteriormente, ao cursar a faculdade em Maringá, acabou fazendo mais apresentações, em barzinhos da cidade e em bandas que se apresentavam, como convidada, entrando inclusive para uma chamada Mama Jam. “Eu fazia apenas participações com a banda, aí cheguei a cantar em festas em chácaras e tal com eles. Mas eu não ganhava nada, não tinha cachê. O legal era só poder entrar na festa de graça, já ficava feliz (risos)”, se diverte. Nessa época ela também participou de outros projetos, entre eles, uma banda com amigos que chegou a fazer shows no estilo mochilão, em algumas cidades do litoral do Paraná e Santa Catarina. Um tempo depois, já trabalhando como engenheira em Telêmaco Borba, voltou a cantar nos encontros entre amigos, que percebiam o talento de Cláudia mesmo sem ela cantar. “Às vezes estava conversando, fazendo uma apresentação ou até ao ser atendida no caixa do banco, me perguntavam: você é cantora? Acho que a minha voz entrega um pouco (risos)”, lembrou. O gosto musical de Cláudia é bem variado, seja a MPB de Elis Regina, Belchior, Fagner, Chico Buarque, que ela ouvia nas fitas cassete nas viagens da família, até o rock rebelde dos Titãs, Pixies, Limp Bizkit, Cake, Beastie Boys, AC/DC e Nirvana, por quem ela tem um carinho todo especial. “Na adolescência, como toda garota da minha idade, tinha meus ídolos teens! O principal era Kurt Cobain, do Nirvana. Tenho todos os discos, livros, cartazes e bandeiras do Nirvana”, disse. Além de rock e MPB, ela gosta de Rap, Hip Hop, pagode, samba e música nativa gauchesca, pois foi criada no meio ‘gaúcho’, chegando a fazer o baile de debutantes no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Florianópolis. E não esconde seu gosto eclético: “a música nativa gauchesca está no meu pendrive, junto com Nirvana e outros bichos!”. Ela revela que já participou de vários festivais, como o Festival Gomarábica, de Telêmaco Borba, ficando em segundo lugar no ano passado e chegando ao lugar mais alto do pódio neste ano. “No ano passado fiquei muito nervosa! Devido ao despreparo

Cláudia em uma das suas apresentações

acabei ficando em segundo lugar. Mas falei: ano que vem é meu! Dito e feito!” comemora. A partir das suas participações no festival surgiram muitos convites e esse foi o marco entre “brincar de cantar” e cantar profissionalmente. “Fui contratada para cantar em jantares, em barzinhos, baladas... E agora tem cachê! (risos)”, brinca. Depois do sucesso do festival, as pessoas começaram a pedir pra ela material de suas interpretações, então ela resolveu gravar um vídeo que está disponível no YouTube, para divulgação. “Interpreto a música ‘Rolling in The Deep’ da Adele. A partir daí muitas pessoas puderam me conhecer cantando e

o sucesso só aumentou”, disse. Atualmente ela vem fazendo shows freelancers para algumas bandas, tendo inclusive feito o show de abertura para a banda Blindagem, de Curitiba, além de cantar em vários bares em Campo Mourão, Araruna e Telêmaco Borba com a sua própria banda. Ela também faz apresentações de dança Flamenca, que pratica na Escola Municipal de Dança de Telêmaco Borba, com o professor Renán Castellon, um boliviano de 75 anos. Ela brinca: “hoje em dia tem aparecido tantos convites que eu, às vezes, brinco que sou cantora, dançarina e, nas horas vagas, trabalho como engenheira química (risos)”, concluiu.

Veja mais em:

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METR OD EC OR METRODECOR

EspElho, EspElhomeu oas ou más escolhas podem transformar um simples espelho em aliado ou inimigo. Você sabia que: Foi na água que o homem viu seu próprio reflexo pela primeira vez? A primeira tentativa de se fabricar um espelho aconteceu por volta de 3000 a.C., na Idade do Bronze? Durante a Idade Média, os mesmos só eram vistos em palácios, pois, com a quantia que se pagava por um espelho simples era perfeitamente possível comprar, por exemplo, um imponente navio de guerra? Mas, para a felicidade dos designers, arquitetos e decoradores, hoje essa realidade é bem diferente e esse tão estimado objeto pode ajudar (e muito!) na harmonização de um ambiente. Os espelhos podem ser incorporados tanto nas paredes como nos móveis, para complementar a decoração. A correta disposição dos espelhos consegue transformar completamente uma composição, desde que seja feita com um planejamento cuidadoso. Confira: Boa localização: Avalie bem os pontos onde irá colocá-los, pois os espelhos podem ampliar a percepção dos espaços e ainda ajudar a iluminar o ambiente. Posição: Não se esqueça de levar em conta o que será refletido. Posicionado em frente a muitas informações, duplicará e poluirá o ambiente. Ambientes grandes: Abuse da criatividade, pois não há a necessidade de estudar como ampliar o ambiente.

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Ambientes pequenos: Usando na parede toda, de forma correta, você consegue dar impressão de que o ambiente dobrou de tamanho. Para aumentar o ambiente, os espelhos podem ser aplicados na vertical ou horizontal, desde que estejam em um ângulo reto de 90 graus com o piso. O espelho ideal: Desde que inserido de forma adequada à decoração proposta, não há muitas restrições para usar essas peças. Altura ideal: O espelho precisa ficar onde você consiga se ver sem esforço, em uma altura média entre 1.40m a 1.80m, nem muito alto, nem muito baixo. Menos é mais: Se o uso for exagerado nas paredes ou nos objetos, podemos perder a referência de onde estamos e acabar ficando visualmente desconfortáveis. Variedade: Existem diversos estilos de espelhos com inúmeros acabamentos, cores, formatos e películas. O mais comum é o espelho prata, mas os espelhos fumê e bronze estão ganhando cada vez mais fãs. Qualidade: Escolha as marcas que tenham garantia contra manchas e outros inconvenientes. Fique atento à qualidade do produto antes de comprar. Diminuindo o ambiente: Posicionando o espelho em um ângulo menor que 90 graus em relação ao chão, é possível causar a sensação de redução do espaço. Espelhos com muitas divisões também causam essa sensação. Tamanho: Certifique-se das dimensões do elevador, da porta de entrada, do corredor, das escadas, etc. Não se esqueça de avaliar o transporte e os lugares pelos quais a peça terá de pas-

sar antes de ser instalada. Onde usar: Os locais mais apropriados são o hall de entrada, corredores, closets, lavabos, mas não há uma regra. Há algum tempo que eles vêm sendo muito usados em tamanhos grandes em banheiros, cabeceiras de cama, salas de jantar e até mesmo na área externa. Manutenção: Lembre-se que espelhos são peças delicadas, por isso sempre que for possível utilize apenas um espanador para retirar a poeira. Limpeza: Se o objeto estiver muito sujo, empoeirado ou engordurado, passe antes um papel toalha. Depois, use um pano macio e limpo, dos que não soltam fiapos, embebido com água ou álcool, ou uma mistura dos dois. Nunca se deve jogar água ou qualquer outro produto diretamente em cima do espelho, pois isso pode fazer com que ele fique manchado ou até mesmo estrague as molduras de gesso ou madeira. Evite: Produtos com amoníaco, cloro ou água sanitária devem ser evitados. Segundo especialistas, a folha de jornal (utilizada por muitos para fazer a limpeza) com o tempo, vai deixando impregnados resíduos de tinta de impressão na superfície, comprometendo a visibilidade. Alcançando o equilíbrio: A ajuda de um profissional é fundamental para melhor dispor os móveis e demais objetos decorativos em um ambiente, deixando-o harmonioso. Ampliar o espaço, refletir a luz e dar um toque de estilo aos ambientes são alguns dos efeitos que os espelhos oferecem, sem necessidade de reformas. Invista em uma peça de qualidade e desfrute da versatilidade que esse produto pode oferecer.




B.JOE - ZEMAR - PETIT CHERIE - LILIMOON

(44) 3523-3311 | Av. Manoel Mendes de Camargo, 1547 | Campo Mourรฃo - Paranรก


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Bless Cosmetics Campo Mourão: O CUIDADO QUE A SUA BELEZA PRECISA A já tradicional marca de cosméticos Bless Cosmetics, que atua há 10 anos em todos os estados do Brasil e em alguns outros países, chega a Campo Mourão, pelas mãos da empresária Juliana Krokoch Mendes. Além da tradicional marca Bless Cosmetics, a loja trabalha com multi marcas como: Maybelline,

Miss Rôse, Risqué, Revlon, Loreal, Nivea, tudo para oferecer a seus clientes os melhores produtos para sua beleza. Entre os destaques da Bless Cosmetics, encontram-se as linhas de produtos adulto e infantil, sendo: perfumes e águas perfumadas, maquiagem, linha corporal com hidratantes, sabonetes,

óleos, hidroloção e esmaltes, além da linha de luxo: maquiagem Adriane Galisteu by Bless Cosmetics. Faça uma visita à loja, na avenida José Custódio de Oliveira, 1213, e descubra todas essas novidades que vão te deixar ainda mais bonita. Ou entre em contato pelo fone: (44) 3523- 9134.

Sua casa mais bonita COM CASA BELLA CORTINAS

Na Casa Bella Cortinas você encontra produtos que vão deixar seus ambientes funcionais com elegância e com tudo ornando. São persianas, cortinas, colchas, boxes, toldos, sombreiros e almofadas. Seja para sua casa ou escritório você encontrará opções de qualidade, com 14 anos de experiência em atender seus clientes com soluções inteligentes.

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Novità Estofados

Opções diferenciadas para O seu ambiente

Desde dezembro do ano passado, a Novità Estofados oferece opções diferenciadas em estofados sob medida, móveis rústicos, poltronas e divãs, além de acessórios de decoração. A empresa chegou trazendo novidades na área de estofados, graças aos conhecimentos adquiridos com experiências passadas, agregando classe e estilo, sem abrir mão do conforto e durabilidade dos produtos. A Novità é uma empresa familiar e oferece a seus clientes um atendimento personalizado, primando pela clareza, simplicidade e facilidade na negociação, além dos orçamentos online ou nas residências, para sugerir algo adequado para cada espaço. “Atendemos Campo Mourão e algumas cidades da região da COMCAM sem cobrança de frete, detalhes que resultam em segurança e satisfação”, ressalta Jonathan Dias, proprietário da empresa. Visite o showroom da Novità e conheça algumas opções. A loja está localizada na avenida Goioerê, 2.259, esquina com a rua Rocha Pombo, no centro de Campo Mourão. Entre em contato por telefone: (44) 3523-0545, ou (44) 9940-3420; ou pelo e-mail: novitaestofados@hotmail.com. Visite também o site da empresa: http://www.novitaestofados.com.br

Backup Externo

Onde estãO as cópias dOs dadOs da sua empresa?

Os dados do sistema são dos itens mais importantes da empresa. Afinal, é ali que estão as informações de contas a pagar e receber, saldos de estoque, projetos, fichas dos fornecedores e dos clientes e por aí vai. Além dos dados do sistema

é conveniente lembrar que existem ainda os textos, as fotos, as planilhas, os e-mails... É indispensável que se mantenham cópias dessas informações. Essas cópias podem ser feitas em pen-drives, em HDs externos, ou computadores na rede. A frequência com que essas cópias devem ser feitas e que mídias devem ser usadas é um assunto a ser tratado caso a caso. Porém o que é indispensável é que se mantenham, paralelamente às cópias na empresa, cópias também fora da mesma, em outro endereço. Essa cópia, costumeiramente chamada de “backup externo”, pode ser levada para a “nuvem”. Em caso de uma catástrofe na empresa, como, por exemplo, incêndio, inundação, ou até mesmo o roubo dos computadores, é possível lançar mão desse backup externo para reconstruir os dados da empresa. A Astec Informática, através de seu Data Center, oferece serviços de backup externo. A partir de R$ 75,00 mensais você pode ter uma rotina de cópia diária de seus dados para um local seguro, fora do seu endereço. Agende uma visita agora mesmo, através dos telefones (44) 3016-4747 ou (44) 8404-0709, ou envie um e-mail para contato@asteccm.com.br

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ENSAIO FOTOGRÁFICO

Cycle CHIC FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES P R O D U Ç Ã O D E M O DA DA N I E L I V E I G A

bicicleta além de um meio de transporte sustentável é também muito estilosa. O termo Cycle Chic ou bicicleta chic é uma expressão moderna para se referir ao uso de roupas com estilo para pedalar, usando as mesmas roupas que você usaria para sair ou ir trabalhar, mostrando que não é preciso se fantasiar de atleta. Confira nas fotos.









FICHA TÉCNICA FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES PRODUÇÃO DE MODA DA N I E L I V E I G A P R O D U Ç Ã O E X E C U T I VA HALINE MOREIRA ILUMINAÇÃO SILVIO VILCZAK MAKE UP MICHELLY FUSHIKI HAIR STYLIST SHEILA FUSHIKI FERRI MODELO/G EVIDENCE LAURA NAEGELER ROECKER IMAGENS E VÍDEO BACKSTAGE JULIANA PIZI APOIO TÉCNICO O DA I R O L I V E I R A AGRADECIMENTO O F I C I N A D O S FA R Ó I S


Cuidados com a beleza em um programa de TV. Caroline Tonet Tezelli apresenta diariamente o programa “Flash”, na TV Carajás, sempre com conteúdo interessante, formato inteligente e um visual impecável. O que você não sabe é que para ficar assim, ela conta com a ajuda da Equipe Paulina Salão, que recentemente aplicou nela o megahair. Conversamos com ela para saber mais sobre essa parceria. Carol, como é seu relacionamento com a Equipe Paulina Salão? Sou cliente do Equipe Paulina Salão desde criança. Adoro o atendimento e o profissionalismo das meninas. Quando comecei a gravar o Programa Flash não tive dúvida em propor a parceria, pois como gravo diariamente, preciso sempre estar com o cabelo, maquiagem e a unha em dia. Qual a importância de ter sempre o apoio de uma equipe especializada em beleza? É muito importante, pois na televisão você trabalha com a sua imagem e confiar no salão faz toda a diferença, para garantir uma boa imagem. Recentemente você fez a aplicação de megahair com a Equipe Paulina Salão. Como foi isso? Já fazia algum tempo que eu estava com vontade de colocar o megahair, que além do comprimento, melhora muito o volume do cabelo. Hoje em dia a tendência não é mais aquele cabelo liso, escorrido, mas sim com volume, além disso você pode clarear as mechas sem danificar o seu cabelo!! E eu adorei o resultado! Qual o diferencial que a Equipe Paulina Salão oferece? Elas têm um trabalho de ótima qualidade e atendem com rapidez, principalmente para quem, como eu, leva uma vida muito corrida. Mas o principal diferencial, é que todos os profissionais são bons dentro do salão, então independente de quem fizer o serviço você tem a certeza de que é bem feito, pois elas estão sempre em treinamento e fazendo cursos de aprimoramento. Você recomenda a Equipe Paulina Salão? Sempre indico o salão, pois além da parceria, respeito muito o trabalho e o profissionalismo do salão, que tem tradição e está em Campo Mourão há mais de 50 anos.

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Equipe Paulina Salão


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detalhes 茅 que cOntam a Sua

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hist贸ria


Denise Kravchychyn, proprietária da Detalhes Festas

A Detalhes Festas completou um ano em junho, oferecendo mais alegria para Campo Mourão, ao realizar a decoração de mais de setenta eventos, sempre com muito carinho e respeito aos seus clientes, cuidando dos mínimos detalhes para assegurar a satisfação dos homenageados e o encantamento dos seus convidados. Segundo a proprietária, Denise Kravchychyn, o sucesso se deve ao bom rela-

cionamento com seus clientes. “Mais do que clientes, temos amigos e parceiros na realização das mais diversas festas de maternidade, chás, noivados, casamentos no civil e religioso, aniversários, crismas, batizados, cafés da manhã, almoços e jantares, enfim, tratando todo o evento como o grande acontecimento que realmente é”, afirmou. Para ela, os desafios são bem-vindos,

pois, junto a sua equipe, consideram que nenhuma festa é pequena ou grande demais, mas todas são importantes e representam a realização de um momento importante e único na vida de seus clientes amigos. Para saber mais sobre a empresa, faça uma visita, na rua José Teodoro de Oliveira, 211, ou entre em contato pelo telefone: (44) 9978-8655.

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METROPET OR

POR CARLOS ROBERTO PIANHO Med. Veterinário CRMV 6.109-PR Formado em Med. Veterinária pelo Centro Integrado de Ensino Superior Formado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá Pós Graduação em Vigilância Sanitária de Alimentos pela UTFPR Pós graduação em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais - Instituto Qualittas

DermatologiaVeterinária

E os cuidados com a pele dos animais

pele é o maior órgão que possuímos. É a barreira anatômica e fisiológica entre o organismo e o meio ambiente, promovendo a proteção contra injúrias físicas, químicas e microbiológicas. Estima-se que os casos de dermatologia em medicina veterinária, representam de 30 a 75% de todos os atendimentos. A pele não é histologicamente igual nas diferentes espécies animais e a morfologia da pele humana é diferente da de cães e gatos. As doenças de pele, independente da sua causa, podem apresentar lesões e sintomas muito parecidos, o que confere certa complexidade no estabelecimento do diagnóstico. Presença de falhas de pelo, vermelhidão, coceira, descamação e lambedura das patas são os sinais mais comuns de doenças de pele. Várias são as causas das doenças de pele, que podem ser provocadas por parasitas, fungos, ácaros e bactérias, doenças endócrinas, neoplasias e processos imunomediados, como as alergias. Dermatite Atópica A atopia é uma reação alérgica a causas ambientais, tais como o pólen, produtos de limpeza, determinados tipos de alimento, ácaros, grama, etc. Este tipo de dermatite é bastante freqüente, sobretudo nos animais mais jovens,

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surgindo geralmente até os dois anos de idade. É incômoda para os cães, uma vez que estes sentem bastante coceira ou prurido. As áreas mais afetadas são as regiões do focinho, olhos e queixo, os pés, a base do dorso e coxas. A dermatite atópica não tem cura, contudo pode ser tratada de forma a garantir ao animal uma vida com qualidade, diminuindo os sintomas até ao ponto de serem imperceptíveis. O tratamento deve ser tópico e sistêmico. O tópico envolve o uso de xampus antialérgicos e loções próprias, sendo eficaz para o alívio imediato do problema, mas geralmente é menos eficiente para resolver a doença permanentemente. Os anti-histamínicos são utilizados contra alergia canina, mas apenas 30% dos cães conseguem resolver o problema somente com este tipo de tratamento, que pode gerar efeitos colaterais como: sonolência e sedação, secura na boca, diarréia, hiperatividade, redução de apetite, lembrando que somente o Médico Veterinário poderá prescrever a melhor utilização destes fármacos. Às vezes é mais eficaz utilizar anti-histamínicos em conjunto com outra forma de tratamento e prevenção, como Omega-3 e Omega-6, que aumentam a saúde da pele e pelo do animal, e ajudam a regular o sistema imunológico.

Sarna Existem vários tipos de sarna, sendo os mais comuns: a sarcóptica e a demodécica. O tratamento da sarna passa por banhos regulares e a aplicação de produtos específicos, alguns bastante agressivos. A sarna sarcóptica é uma doença transmissível ao homem, causa um prurido intenso e deve ser tratada. Já a sarna demodécica não é transmissível aos seres humanos. É causada pelo Demodex, que se aloja junto aos folículos. Não tem cura, mas pode ser controlada. Ao contrário da sarna sarcóptica, regra geral, não causa prurido. Outras dermatites Existem casos de dermatite psicogênica, que é muito confundida com quadros alérgicos, mas não se trata verdadeiramente de um prurido provocado por inflamação, mas de algum fator de ordem psicológica, que desencadeia o processo. Animais com depressão, estresse súbito, abandono, podem desenvolver alguma patologia psicológica, se refletindo em hábitos viciosos como o de lamber as patas ou arrancar pelos. Devido à grande diversidade de fatores que causam e outros que impedem a cura das doenças de pele, é essencial uma abordagem específica para cada caso, para que haja resolução ou um melhor controle da doença. Clínica Veterinária Bassani Av. José Custódio de Oliveira, 435 Campo Mourão - PR



POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE 3

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SEDÃ no barro cada pouco, clientes, amigos e até desconhecidos me pedem ajuda na hora de comprar um computador. Isso mesmo, até desconhecidos: há uns 45 dias eu tava fazendo uma pesquisa de preços no setor de informática de um grande magazine daqui da cidade. Olha um notebook, olha outro, encostou uma moça: “O senhor também está comprando?”, perguntou ela. “Não, não, é que, como sou da área, só estou dando uma sondada nos preços e tals...”, respondi solícito. “Entendi. Já que o senhor é da área, poderia me ajudar a escolher o melhor?”, emendou a moça. “Me desculpe, mas não vou poder ajudar: tenho um cliente me esperando e já tô meio de saída...”, desconversei. Preferi não me envolver, já que a compra é uma coisa um tanto quanto pessoal, né. Vai que eu indico alguma marca/modelo, ela compre e depois não goste e me leve ao Procon, reclamando do serviço de consultoria. Seria vexatório, já que minha empresa tem 17 anos e até hoje nunca fomos “convidados” a ir ao Procon... Pra quem está em dúvida quanto a que computador comprar, escolher o mais caro é uma estratégia que costuma funcionar. Porém, se a grana tá curta – e na maioria dos casos sempre tá, né – vale a pena fazer algumas considerações a respeito. Nas minhas turmas no Senac, onde sou instrutor já há algum tempo, costumo estabelecer paralelos entre computadores e carros. Já que carro é uma coisa que a galera sempre conhece, al-

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gumas comparações acabam por ficar bem didáticas. Lançando mão desse artifício, vou falar aqui que, tal qual um carro, quando se pretende comprar um computador, a primeira coisa que devemos nos perguntar é pra quê ele vai servir. Não se compra um sedã de luxo se a residência é na área rural, a 10 km de estrada de chão da cidade. Pra isso a gente compra uma camionete. Não se compra um conversível de 2 lugares, se a família tem 6 pessoas. Pra isso a gente compra uma van. Assim também é com o computador: o fator determinante da compra é o objetivo do uso. O computador do estudante de Administração ou Letras é diferente do computador do estudante de Arquitetura ou Design. O computador do caixa da farmácia é diferente do servidor da livraria. Nas comparações acima, posso afirmar, sem medo de errar, que a diferença de preços entre os dois grupos, nos dois casos, é de mais de R$1.500, sem comprometimento da performance da execução das atividades inerentes a cada grupo. O servidor de uma rede, por exemplo, é um computador que deve ter tudo do melhor: um HD grande, que permite alta capacidade de armazenamento, processador e memória bem calibrados, já que as estações da rede dependem dele pra rodarem. E, se possível, que se compre um computador que tenha qualidade superior, já que não deverá estar sendo trocado a cada 2 anos, uma vez que a troca de um servidor costuma ser significativamente traumática. As atividades de um arquiteto ou um designer costumam exigir placas de vídeo de capacidade superior e grandes

monitores, já que o tempo todo o “assunto” é imagem, enquanto as atividades de um administrador ou professor, por exemplo, envolvem cálculos e textos, o que costuma ser “leve” para um computador, permitindo configurações mais modestas. Outra lenda urbana é a de que, para o uso na internet, deve-se comprar o melhor computador que se possa. Erro bárbaro! A qualidade da sua navegação tem, infinitamente, maior relação com a velocidade da sua internet contratada do que com o poder de fogo do seu PC. Quando o assunto é internet, num mesmo ambiente, um computador de R$1.000 ou outro de R$4.000 se comportarão rigorosamente iguais (desde que ambos não apresentem defeitos). A explicação é bem simples. Quando você está acessando a internet, você usa um único programa: um navegador. Os mais populares são o Internet Explorer, o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Respeitadas as diferenças entre eles, evidentemente, todos são muito leves e pouca diferença vai fazer você estar num Intel Celeron, com 1Gb de memória e HD de 160Gb ou num Core i7, com 8Gb e HD de 3Tb. Em ambas as cenas, quem vai determinar a sua performance de navegação será a velocidade do link a que você está conectado. Enfi m, já que são tantas variáveis, o melhor mesmo é, na hora da compra, consultar um técnico de sua confiança e pedir orientação a respeito. Caso você não tenha um técnico a quem recorrer, você pode tentar dar uma rolê nos magazines por aí: vai que tem alguém da área fazendo uma espionagem comercial por lá, você pode pedir uma ajudinha.


Bem-Estar e Saúde

DESTAQUE

PRISCILA FERRI

A TOXINA BOTULÍNICA NA ODONTOLOGIA PÁG. 42

ITADAKIMASU:

SUSHIMAN E AS IGUARIAS DA CULINÁRIA JAPONESA

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DERMATOLOGIA

Dra. MÔNICA FERNANDES

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ENTREVISTA

ATOXINABOTULÍNICA NAODONTOLOGIA REPORTAGEM RENATO J. LOPES FOTOS FERNANDO NUNES

toxina botulínica, medicamento muito utilizado para evitar os sinais da idade, já está sendo utilizado para melhorar problemas de saúde bucal, como o sorriso gengival, tratamento do bruxismo e dores de cabeça de origem odontológica, dentre outros. Para saber mais sobre o tema, conversamos com a cirurgiã dentista, Dra. Priscila Bayer Ferri, que trouxe recentemente para Campo Mourão essa novidade. Metrópole: O Cirurgião dentista pode aplicar a toxina botulínica? Com quais objetivos? Dra. Priscila: Sim. Desde que voltado à terapêutica odontológica. Metrópole: Quais as indicações da toxina botulínica na odontologia? Dra. Priscila: Poucas pessoas sabem que a toxina botulínica (BOTOX®) tem uma importante indicação terapêutica no tratamento de doenças causadas pelo excesso de contração dos músculos mastigatórios (apertamento dental e bruxismo), assimetrias faciais, hipertrofia do músculo masseter e disfunção das articulações têmporo-mandibulares. Também pode ser usado na correção do “sorriso gengival”, que se caracteriza pela elevação acentuada do lábio superior ao sorrir, mostrando uma faixa de gengiva grande e tornado o sorriso antiestético. Também é indicado na reabilitação com implantes, principalmente em carga imediata e/ ou precoce. Metrópole: Como age a toxina botulínica? Dra. Priscila: Quando injetada nos músculos, a toxina botulínica bloqueia

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Poucas pessoas sabem que a toxina botulínica (BOTOX®) tem uma importante indicação terapêutica no tratamento de doenças causadas pelo excesso de contração dos músculos mastigatórios (apertamento dental e bruxismo), assimetrias faciais, hipertrofia do músculo masseter e disfunção das articulações têmporo-mandibulares.


a liberação de acetilcolina, uma substância neuro transmissora responsável por promover a contração muscular. Uma vez paralisado o músculo, ocorre seu relaxamento e consequentemente diminuição da dor. Metrópole: O efeito do BOTOX é defi nitivo? Quanto tempo demora seu efeito? Dra. Priscila: Não. O BOTOX começa a fazer efeito entre 48 e 72 horas e tem seu efeito total entre quinze dias,

tendo durabilidade entre quatro e seis meses, dependendo do local aplicado. Ele pode ser reabsorvido pelo organismo mais ou menos rápido. Metrópole: A aplicação do BOTOX tem contra-indicação? Dra. Priscila: Sim. A aplicação do BOTOX é contra-indicado em pacientes gestantes, em fase de amamentação e em caso de doenças que afetam os músculos, como por exemplo, a esclerose lateral amiatrófica.

Metrópole: A toxina botulínica provoca algum efeito colateral? Dra. Priscila: A toxina botulínica é segura e eficaz, porém após as aplicações podem ocorrer efeitos colaterais transitórios como dor de cabeça, hematomas, ptose palpebral entre outros. Não se conhecem reações alérgicas às toxinas, porém não devem ser aplicadas em pacientes alérgicos à albumina (proteína do ovo), pois ela está presente na composição da maioria das marcas comerciais de toxina botulínica. metropolerevista.com.br/bem-estar

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DERMATOLOGIA

Dra. Mônica Fernandes Ribeiro Formada pela Universidade Federal Fluminense – RJ Dermatologista pela Universidade Federal Fluminense – RJ Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro efetivo da Sociedade Brasileira Dermatológica

Envelhecimento Facial

envelhecimento facial é um processo amplo que ocorre em 3 dimensões e é resultado de múltiplos fatores: • Diminuição da renovação celular, com perda da elasticidade e alteração da textura; • Perda do contorno e volume facial pela ação gravitacional, reabsorção óssea e remodelação da gordura facial; • Surgimento das rugas dinâmicas pela ação da musculatura facial; • Surgimento das rugas estáticas pela evolução das rugas dinâmicas pela degradação do colágeno e ácido hialurônico na pele; • Surgimento de manchas decorrentes de exposição solar ao longo dos anos. Esse processo se torna mais acelerado, pela sensibilidade individual à radiação ultravioleta.

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Alguns fatores podem acelerar o processo de envelhecimento cutâneo: alimentação não balanceada, fumo, ingestão de bebidas alcoólicas, exposição solar incorreta, estresse e predisposição genética. A associação desses fatores leva ao agravo do envelhecimento cutâneo. A dermatologia evoluiu muito na prevenção e nos tratamentos de rejuvenescimento facial. Contamos com um arsenal de técnicas e tratamentos que restauram e/ou mantêm a pele jovem e saudável. É importante entender que, na maioria dos casos, é necessária a associação de técnicas para um melhor resultado. Geralmente é necessário tratar a perda do volume facial e tratar textura; ou tratar rugas dinâmicas e manchas. Cada caso é individualmente avaliado e tratado e, por isso, é traçado um plano de tratamento individualizado. Os tratamentos atuais vão desde o uso da toxina botulínica, para atenuar as rugas de expressão, preenchimentos

para reposição do volume facial perdido, estimuladores de colágeno, hidratação profunda, lasers e radiofrequência para estímulo de colágeno, peelings e luz intensa pulsada para melhora de textura e manchas, entre outros. A associação dessas técnicas leva a formação de um novo colágeno com consequente desaceleração do processo de cronescência (envelhecimento), mas é necessário sempre manter o uso de cosmecêuticos tópicos e em alguns casos suplementos orais. A manutenção do tratamento vai variar de 4, 6 ou 12 meses dependendo da necessidade individual. É importante ter em mente que o processo de envelhecimento é contínuo e progressivo. Sabemos que a partir dos 25 anos já devemos iniciar a prevenção e após os 35/40 há uma degradação mais acelerada desse processo. Sendo assim, quanto mais precocemente começarmos a prevenção, maior a chance de envelhecermos bem e com face harmoniosa.


Lipocavitação

A Solução para Gordura Localizada A Lipocavitação, conhecida como Lipo sem Corte, é realizada através de um aparelho que age especificamente estimulando a lipólise da célula de gordura, podendo ocasionar sua destruição. O tratamento é eficaz para celulite, gordura localizada, modelagem corporal e protocolos pré-operatórios de cirurgia plástica. O paciente pode sentir discreto formigamento e calor intenso no local da aplicação do aparelho, contudo o processo é indolor. O procedimento é contra-indicado em algumas situações como para gestantes e em casos de doenças auto-imunes, doença renal, hipercolesterolemia, doença cardíaca, câncer, doença hepática e DIU O tratamento completo varia entre 6 e 10 sessões e os resultados dependem do físico, peso, idade, alimentação e atividade física do paciente. Agende já a sua avaliação e livre-se das gordurinhas indesejadas.


GASTRONOMIA

Itadakimasu: SUSHIMAN E AS IGUARIAS DA CULINÁRIA

japonesa O sushi, prato inventado no Japão, é conhecido pelo seu sabor exótico e por ser composto de ingredientes saudáveis. Para saber mais sobre o prato, conversamos com o “sushiman” Ronaldo Diogo Azeredo de Almeida. TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

“sushiman” Ronaldo é conhecido pelo seu trabalho em uma choperia da cidade, onde serve todas as quintas o tradicional rodízio de sushi e sashimi. Mas, para chegar lá, batalhou muito. Ele tinha o sonho de ser militar e para isso foi para Curitiba tentar a carreira. Como não deu certo, ele acabou ficando por lá e precisava de um emprego. Sempre gostou de cozinhar, então procurou um trabalho na área, que seu cunhado Alessando Castilhos arranjou para ele, no Shopping Esta-

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ção, onde ele foi contratado para ser auxiliar de sushiman do senhor João Yama, que tem vários restaurantes (Gô e SushiYama) e faz da unidade de Curitiba, uma verdadeira “escola” de comida japonesa. “Antes nunca havia falado de sushi bar, mas é uma área da gastronomia muito interessante”, ponderou. Após 6 meses de trabalho, ele resolveu voltar para Campo Mourão, como auxiliar do sushiman Ademir, em um restaurante que havia na cidade. Um tempo depois, ele acabou assumindo o lugar de sushiman, pois Ademir foi embora para Curitiba. Para se aprimorar ele fez cur-

sos de cozinheiro e confeiteiro. Hoje faz mais de cinco anos que ele trabalha na área e reconhece que a vida de sushiman numa cidade do interior é difícil, pois há dificuldades em se obter matéria-prima de qualidade. “Pego os produtos todos de um revendedor de Maringá, que já seleciona pra mim tudo o que preciso. O salmão vem do Chile, já o polvo e camarão vêm de Santa Catarina”, ressaltou. Entre os pratos, ele faz 13 tipos de sushi, além do sashimi. Entre os preferidos dos clientes estão o sashimi de salmão, o uramaki, o Filadélfia de salmão


Prato de combinado com vários tipos de sushi. O nigiri de salmão grelhado é uma das deliciosas opções da culinária japonesa.

e cream cheese e o hot Filadélfia, que é o prato para quem quer iniciar a degustar a culinária japonesa. E ele lembra que vale a pena. “O sushi é um prato que traz muitos benefícios, com a grande quantidade de proteína que vem do peixe e os nutrientes da alga. Claro que tem que ter cuidado com o shoyu, mas no geral são pratos gostosos de fazer e experimentar”, afirma. Origem e tipos de sushi O sushi surgiu no Japão, numa época em que não existia geladeira, e para conservar o peixe, eles embrulhavam numa camada de arroz. O grão fermentava e não deixava o peixe apodrecer. Depois disso o vinagre de arroz come-

çou a fazer parte da preparação e, do jeito que conhecemos hoje, começou a ser preparado pelo cozinheiro Hanaya Yohei (1799-1858), que fazia em banquinhas espalhadas pelas ruas de Tóquio (na época conhecida como Edo). No Brasil, começou a ser vendido na década de 20.

Futomaki: sushi tradicional, de formato cilíndrico com maior circunferência, recheado com omelete, kani, pepino, gengibre e cenoura em conserva.

Uramaki: arroz do lado de fora, alga e o recheio na parte de dentro. A camada externa conta com gergelim, oleaginosa rica em magnésio.

Temaki: sushi formatado à mão, em formato de cone. Facilita as refeições feitas com os dedos e é conhecido como o “hot dog japonês”.

Hossomaki: alga por fora, arroz e recheio no lado de dentro. Pode levar salmão (shake), pepino (kappa) ou atum (tekka).

Sushi Hot: versão empanada e frita, coberto com molho Tarê. Os mais conhecidos são o Hot Roll, o Hot Filadélfia e o Hot Romeu e Julieta.

Nigiri: sushi formatado à mão, levando apenas o arroz e uma fatia de peixe em cima.

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SPOT

PATRÍCIAPROHMANNREALIZAPALESTRA NOCOLÉGIOVICENTINOSANTACRUZ o dia 03 de setembro, a médica psiquiatra Patrícia Prohmann esteve no Colégio Vicentino Santa Cruz, falando sobre os principais Transtornos Psiquiátricos da Infância e Adolescência. A palestra faz parte de um projeto da instituição, que visa trazer informações aos pais dos alunos, a fim de auxiliá-los na educação de seus filhos. Dra. Patrícia abordou temas como: Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtornos do Comportamento, Dificuldades de Aprendizagem, Depressão e Ansiedade na Infância e Adolescência, entre outros. “Foi um desafio transmitir a essência de cada um dos principais transtornos em apenas uma palestra. Poderia ter falado horas sobre cada um deles, porém nosso objetivo foi capacitar os pais a perceberem sinais de alerta em seus filhos e ajudá-los a identificar o

que é esperado para idade e o que é patológico”, afirma a psiquiatra. Além de atuar com consultório particular, Dra. Patrícia Prohmann fre-

quentemente realiza palestras de caráter educativo em instituições diversas no município de Campo Mourão e cidades vizinhas.

Bem-Estar e Saúde

ENDEREÇOS E TELEFONES DO CADERNO

Dra. Priscila Ferri Cirurgiã Dentista CRO 18266 Rua São Paulo, 1598 – Centro Campo Mourão - PR (44) 3017-1016 Dra. Mônica Fernandes Ribeiro Dermatologista CRM 15586/PR RQE 088036 Av. Com. Norberto Marcondes, 554 – Centro Campo Mourão – PR (44) 3523-4221

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Luani B. Cilla Tecnóloga em Estética e Cosmética CRBM 00047 – TECG Santé Fotodepilação e Estética Rua Araruna, 1145 – Centro Campo Mourão – PR (44) 3016-2266 Dra. Patrícia Elias Prohman Médica Psiquiatra CRM 28760/PR RQE 2899 Lume Centro Clínico Rua São Paulo, 1798 – Centro Campo Mourão - PR (44) 3523-0023


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As famílias Tonet e Tezelli confiam no Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa, há 3 gerações.

CONFIANÇA TRANSMITIDA DE GERAÇÃO A GERAÇÃO.

Mães que viram as primeiras imagens de seus filhos nos antigos aparelhos de ultrassonografia, hoje com o 4D, acompanham os netinhos que estão por vir, com perfeição que emociona. São gerações de pacientes atendidas por gerações de médicos, que dedicam suas vidas para lhe oferecer qualidade de serviços e um atendimento que tem como prioridade você e sua família.

C e n t r o d e D i a g n ó s t i c o s D r. M a r c o s C o r p a ,

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crescendo com você.


BACKSTAGE

Andar de bicicleta com salto deu mais trabalho do que se imaginava.

Às vezes o salão de beleza precisa ser improvisado.

CYCLE CHIC Um ensaio fotográfico feito em tempo recorde (menos de duas horas), misturando o urbano e o rural, aproveitando o que há de melhor na paisagem de Campo Mourão.

Vida de fotógrafo não é nada fácil.

Fotos: Juliana Pizi

Os acessórios exigiram uma atenção especial da produção. A paisagem ajudou a compor os cenários do ensaio.


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