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Campinas - Maio de 2015 - Edição nº 28 - ano 4 social

HISTÓRIA DE SUCESSO

Penido Burnier completa 95 anos em maio de 2015 ARQUIVO

União Cristã Feminina: mais de 40 anos em atividade

Tudo começou em outubro de 1972 por um grupo de mulheres da sociedade de Campinas, que foi denominada como a União Cristã Feminina (UCF). De início, o atendimento era voltado para mães e bebês de até três anos de idade com problemas sérios de desnutriO Instituto, primeiro hospital oftalmológico do Hemisfério Sul, inicia as comemorações de seus 95 anos

completados neste mês, firmando parceria com a OneSight, oferecendo consultas oftalmológicas e óculos de grau

e de sol gratuitos às crianças matriculadas nas escolas públicas municipais. PÁG. 11

saúde

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PERSONAGEM

Tite: “Toda a minha vida aconteceu na Vila" arquivo

Lombalgia: origem, causas e tratamentos

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ção. Atualmente, a instituição desenvolve ações de Proteção Social Básica, oferecendo atividades sócio-educativas para crianças, adolescentes e jovens de 6 a 23 anos que se encontrem em situação de vulnerabilidade e risco social.

Muitas pessoas têm dores lombares no decorrer da vida, seja sedentária, atleta, crianças ou adolescentes. É comum serem confundidas com outros problemas relacionados à coluna. Segundo estatísticas, 80% da população mundial já teve ou terá o problema, chamado de lombalgia. De acordo com o ortopedista Jair Ortiz é um sintoma e significa dor na região lombar da coluna, pode ser relacionada a algo funcional como um colchão ruim ou até um tumor no abdômen. PÁG. 10

Hitler Massoco ou Tite como prefere ser chamado nasceu em 12 de janeiro de 1934 na Vila Industrial, lugar onde sempre viveu. Embora tenha o seu primeiro nome de origem alemã, a sua descendência é italiana. Suas paixões podem ser definidas como: família, futebol e Vila.

Vila Industrial - Vila Teixeira - São Bernardo - Bonfim - Botafogo - Pq. Industrial

“Eu vivi intensamente, eu tenho um imenso amor pelo bairro, não quero sair daqui”. Tite é casado com Maria Helena de Almeida Massoco há 54 anos. Desta união tiveram dois filhos: Eder e Maria Lucia e três netos: Paula, Rafael e Rodrigo. PÁG. 08


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EDITORIAl

A

ntigamente, para conversar com uma pessoa mais velha era necessário ter permissão, pedir licença. Quando havia conversa entre adultos, os filhos e netos não podiam ouvir, e quando lhes era permitido, tinham que ficar em silêncio. Dar uma opinião ou atrapalhar a conversa era uma tremenda falta de respeito e se insistissem levavam um puxão de orelha ou um castigo. Mas, hoje, o comportamento da sociedade tomou outro rumo e certos valores ficaram lá atrás, no passado. No passado também ficaram os conselhos dos pais, as histórias contadas pelos avós, as reuniões em família. Nos dias atuais não existe mais tempo para um bate-papo, um abraço apertado, uma gentileza. Os mais velhos literalmente perderam a vez na sociedade: no trânsito, nas vagas reservadas nos estaciona-

Respeitar os idosos para quê? mentos, nos caixas dos supermercados, nas filas de banco, nos assentos dos ônibus. A voz da experiência tem sido ridicularizada e taxada como arcaica e sem valor. O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, em vigor desde 1º de outubro de 2003, assegura os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Além disso, regula o papel da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público para assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Para especialistas, a intolerância dos jovens com os mais velhos é notória e cada vez mais comum. Em contrapartida, os

idosos sofrem, física e emocionalmente, por serem ignorados, esquecidos e até agredidos. Engana-se quem pensa que tais agressões são cometidas por pessoas estranhas. Na maioria dos casos os agressores são da própria família. Em 2011, foi criado o Disque 100, criado pelo governo federal para receber queixas de violações dos direitos humanos. O número dobrou de denúncias sobre maus-tratos contra a pessoa idosa. Das denúncias que chegam a Justiça e a Secretaria da Saúde, além dos dados do Disque 100, os filhos são responsáveis pela agressão em 59% das vezes. Em maior parte dos casos as vítimas são mulheres, com 60,3%. A realidade preocupa especialistas. A Câmara dos Deputados aprovou no dia 30 de abril, o projeto de lei que dobra a pena

do crime de estelionato cometido contra pessoas a partir de 60 anos. Pelo Código Penal, estelionato é obter, para si ou para outra pessoa, vantagem ilícita, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício ou fraude. Atualmente, a punição prevista para o estelionato é reclusão de um a cinco anos. A proposta aprovada dobra a pena nos casos em que a vítima for um idoso, passando de 2 a 10 anos a punição. Isso porque os deputados acreditam que a mudança vai proteger os idosos, que são frágeis e apresentam mais dificuldade de resistência à ação dos criminosos, sendo vítimas potenciais. O próximo passo será a aprovação no senado. Não dá para tapar os olhos e fingir que pessoas mais velhas não existem. Não há como concordar com o fato de serem mal tratadas, roubadas e des-

SEçÕES

cartadas. A lei existe e deve ser cumprida rigorosamente. Ao menos deveria ser assim. Tem que ser eliminado esse preconceito e tem de ser recuperada a consciência. Consciência de que os mais velhos já percorreram os caminhos dos mais novos, já trabalharam além dos seus limites, merecem seu reconhecimento e descanso. Os “vovôs” fazem parte da árvore genealógica do ser humano, das origens e raízes. Mas, afinal, para que perder tempo dando atenção para um velho “gagá”? O que um indivíduo ganharia com isso? Talvez aprendesse de forma natural o sentido da vida: a sinceridade no olhar, a doçura nas palavras, a simplicidade nas escolhas, a satisfação de viver um dia após o outro, o desapego nas coisas materiais, a bondade com o próximo e a valorização da vida.

EXPEDIENTE

ARTIGO ............................................

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BRONCA DO LEITOR .....................

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PERSONAGEM ...............................

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PERFIL ..............................................

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SAÚDE .............................................

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HISTÓRIA DE SUCESSO ...............

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SOCIAL ............................................

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EDUCAÇÃO ....................................

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SUA RUA ..........................................

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AGENDA CULTURAL ....................

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MODA ..............................................

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PASSATEMPOS ..............................

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Diretor Executivo: MÁRCIO CARVALHO Editora: DÁLETE MINICHIELLO - MTB: 70.763 Colunistas: AIR JOSÉ DE MENDONÇA FERNANDO BOMTORIN MÁRCIA TREVISAN CORRÊA MARCOS BERNARDELLI RICARDO AMORIM SIMONE CASTRO Departamento Comercial: DIO ANTÔNIO comercial@folhadecampinas.com.br Secretária Administrativa: BRUNA FARIA Criação e Diagramação: RENATO MUNIZ Comunicação Visual: RAQUEL CARVALHO Departamento financeiro: ANTÔNIO MEDEIROS Redação e Publicação: MCJ EDITORA E DISTRIBUIDORA LTDA. TEL: (19) 3272-3684 Sugestões, críticas e elogios: redacao@folhadecampinas.com.br O Jornal da Vila é uma publicação mensal com tiragem de 10 mil exemplares.

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ARTIGO

A palavra da vez é...

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nfelizmente: violência. Ultimamente passei a ler e assistir vários jornais para além de buscar informação avaliar se o meu ponto de vista estava, realmente, correto: nunca se falou tanto em violência! Violência que passou a ser a palavra da vez! Até parece moda, mas na verdade, estou impressionada com a crueldade que anda rondando nossas vidas e de como este sentimento de insegurança nos abala. Violência através de crimes, na corrupção, no desrespeito no trânsito, nas manifestações, na família e a lista passa a ficar maior a cada dia e com um índice de mortes alarmantes, colocando o Brasil como um País que mata mais do que um país em guerra. E, se não bastasse vivemos um ano onde a crise política e econômica insistem em andar de mãos dadas.

COMO? Primeiramente é entender que a violência está nas origens sociais, ou seja, pessoas se tornam violentas porque vivem em estruturas violentas. Então, se mudar a nossa estrutura social parece impossível, comece mudando em casa, estendendo a mudança para a escola, para o trabalho, para o trânsito, para a rotina do dia. Seremos as formiguinhas! Algumas atitudes podem fazer a diferença como não estacionar em vagas preferenciais

-se não for o seu caso, devolver o seu carrinho de supermercado no local correto, utilizar as palavras mágicas com frequência (obrigado, por favor, desculpe), dirigir com cuidado ao lado de motos e bike e tantas outras atitudes gentis que irão causar no próximo admiração. Gentileza gera gentileza. Gesto que causa admiração fica guardado na memória. Atitudes dizem mais que mil palavras é o que diz o ditado. E, não se engane, estou escrevendo sobre Educação. As atitudes para a transformação passam pela educação do conhecimento formal e informal, não há outra forma. Afinal, educação significa aperfeiçoamento das faculdades físicas intelectuais e morais do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino. Formiguinhas por uma educação que salva! Temos um longo caminho a trilhar. Uma caminhada para re-

construir o respeito e até mesmo a nossa democracia! Uma caminhada por buscar uma vida melhor para nós e para os que virão, de forma que nos permita, como citou Mario Quintana, “rir e conhecer outros corações, a viver, a amar as pessoas com solidariedade, a fazer coisas boas, a ajudar os outros.”

Márcia Trevisan Corrêa Pedagoga, Pós Graduada em Ensino Superior, Especialista em Educação Infantil e Coordenadora do Colégio Renovatus

A prevenção ainda é o melhor remédio

creditamos que a Prevenção em odontologia deveria ser o objetivo de todos, porém, o que sentimos é que por vários fatores como: custo do tratamento, receio por algum trauma já passado ou até mesmo falta de tempo em ir ao consultório, afastam as pessoas de uma consulta de retorno ao consultório odontológico. Existem dois problemas principais que acometem nossos dentes: a cárie e o tártaro, que se desenvolvem a partir de acúmulo de placa bacteriana sobre a superfície dos dentes, em ambos uma consulta de profilaxia (limpeza) periódica eliminaria a evolução do problema. A placa bacteriana produz um ácido que desmeneraliza o esmalte 04 - Jornal da Vila

IMPOSSívEl? Não. Porém, algo precisa ser feito e, a começar com cada um, agora. A verdade é uma só: todos nascemos violentos, faz parte de nós. No entanto, somos capazes de controlar nossos impulsos, encontrando o equilíbrio. Equilíbrio que vem da boa formação familiar, da escola justa e séria na formação do conhecimento, do convívio com pessoas que demonstram bons exemplos e agregam bons valores éticos. A violência sempre existiu, basta acompanhar a história da humanidade, mas o susto vem quando percebemos que o progresso chegou a tecnologia, medicina e em tantas outras áreas, e menos no ser humano. Ser humano que por se amar tanto deixa de perceber o próximo.

Precisamos abrir os olhos enquanto há tempo. A mudança para a transformação, não se iluda, será a longo prazo, isto porque dependemos de pessoas. Pessoas, estas que acabo de citar, que precisam além de serem felizes, serem vitrines de bons exemplos e atitudes. Um trabalho de formiguinha que precisa começar agora, para não dizer ontem.

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DIFíCIl? Sim.

do dente causando á cárie, que se não tratada pode chegar a polpa dentária (o nervo do dente) e causar dor. A mesma placa bacteriana pode se mineralizar pela ação

do sais minerias que estão na nossa saliva, formando o tártaro que se não removido pode levar à perda do elemento dentário. Outros problemas menos comuns, mas não menos im-

portantes são: o câncer bucal e a disfunção da articulação temporo mandibular (ATM). No caso da Ortodontia, o diagnóstico precoce das má formações dentárias também é fundamental para que o tratamento seja menos demorado e dolorido do que os casos diagnosticados em estágio avançado. Acreditamos na recomendação em consultar um cirurgião dentista a cada seis meses, pois, qualquer problema dentário se não detectado no início, pode elevar o tempo de tratamento e o custo do procedimento. Precisamos mudar a cultura que existe hoje de que precisamos do dentista quando há um problema. Acreditem, a prevenção será sempre a melhor opção!

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Dr. Fernando bomtorin CRO 88.547 Sorriah Odontologia Implantodontista


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ARTIGO

Ruim para quem vende… bom para quem compra

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esde 2008, fala-se que o Brasil teria uma bolha imobiliária para estourar. Com as vendas de imóveis caindo 50% em algumas cidades, o ano passado foi a prova do pudim. Houvesse bolha, os preços teriam despencado. Em Nevada, nos EUA em 2008, os preços chegaram a cair 80% em média. Não foi o que aconteceu por aqui. De acordo com o Índice Fipe-Zap, o preço médio anunciado dos imóveis residenciais em 20 cidades subiu 5,34% nos últimos 12 meses. Somado a uma rentabilidade de aluguel de 4,9% e a uma tributação menor, a rentabilidade líquida de um investimento imobiliário nos últimos 12 meses foi maior do que a da maioria das aplicações financeiras. Porém, o desempenho em diferentes localidades, nichos de mercado e empreendimentos foi bastante desigual. Cidades onde os imóveis residenciais estavam mais baratos em relação à renda de suas populações - como Fortaleza, Campinas, Vitória e Goiânia - tiveram altas de preços bem maiores do que a média nacional. Já Brasília, que chegou a ser no início de

2013 a 10a cidade mais cara do mundo, foi a única em que os preços de venda dos imóveis caíram. Hoje os imóveis em Brasília custam em relação à renda menos do que na média do país. Neste ano, minha análise do mercado internacional apontou que, ao contrário do Brasil – onde os preços subiram mais do que a renda – nos demais países emergentes, eles subiram menos. Isto tornou os preços dos imóveis aqui um pouco superiores à média dos emergentes. Das 16 cidades brasileiras que analisei, 9 estão mais caras que a média dos países emergentes, lideradas por Salvador e Rio de Janeiro – as únicas brasileiras entre as 45 mais caras do mundo. As outras 7 – Brasília, Natal, Campinas, Recife, São José dos Campos, Vitória e Goiânia – têm hoje preços de imóveis, em relação à capacidade de pagamento em cada uma destas cidades, inferiores à média dos países emergentes. Por que os preços atuais no Brasil parecem elevadíssimos? Porque os comparamos com preços quando os imóveis eram baratíssimos devido à falta de financia-

mento imobiliário. Só comprava imóvel quem podia pagá-lo à vista, o que limitava muito a procura e os preços. A elevação da oferta de crédito na última década foi a causa da forte alta aqui e na maioria dos países emergentes. Já na maioria dos países desenvolvidos, os preços caíram aos níveis mais baixos da história em 2009 com o estouro de bolhas imobiliárias. Eles têm se recuperado, mas continuam bastante abaixo da média histórica e são hoje, em relação às respectivas rendas, menos da metade do que nos países emergentes. Das 562 cidades que analisei, as 26 mais baratas estão todas nos EUA, incluindo Detroit, Orlando e Las Vegas. Miami, um sonho entre os brasileiros, está mais barata que as 16 cidades brasileiras que estudei; é também mais barata que 412 outras cidades no mundo. Um imóvel por lá, custa apenas 1/3 do que custaria nos países emergentes. Entretanto, os preços em cada cidade escondem grandes disparidades dentro das próprias cidades. No Brasil, com a forte queda de vendas e aumento de distratos, construtoras liquidaram a

preços bastante descontados unidades em empreendimentos não completamente vendidos, o que recebeu muita atenção da mídia, criando uma falsa percepção de queda generalizada de preços. É provável que boas oportunidades para os compradores, como estas, se repitam neste ano. Muitas construtoras continuam com estoques elevados. Já indo além deste ano, vários fatores devem levar os preços e as vendas a se recuperarem. Há muita demanda reprimida. Só os contemplados em consórcios de imóveis com crédito já aprovado somam R$12 bilhões. Muitos querem comprar, mas esperam condições melhores. Além disso, os custos de construção têm subido muito. No longo prazo, eles balizam os preços de novos lançamentos, e estes, os dos imóveis usados. Há ainda fatores locais. Na cidade de São Paulo, o novo Plano Diretor deve aumentar em cerca de 20% os preços de novos lançamentos por limitar o potencial construtivo dos terrenos. Adicionalmente, a alta do dólar tornou-o menos atrativo como investimento. Inclusive barateou o preço em

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dólar dos imóveis, o que atrai investidores estrangeiros. Por fim, o gatilho para estouro de bolhas imobiliárias – excesso de endividamento dos compradores – continua ausente. Aqui, o crédito imobiliário representa só 9% do PIB. Nos últimos 115 anos, nenhuma bolha imobiliária estourou com menos de 50% do PIB. Imóveis e ações são os únicos produtos para os quais a maioria das pessoas corre para comprá-los quanto mais caros ficam. A oportunidade está em fazer o inverso: comprar antes que esta demanda volte e eleve os preços.

Ricardo Amorim é economista, apresentador do programa “Manhattan Connection”, da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria

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ARTIGO

Lá no alpendre

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s tempos mudaram. Uma afirmação contundente carregada de saudosismo e protesto. Não se pode esconder que tudo se tornou mais complicado e difícil. Aquela pessoa que conhecíamos desde a infância com a qual conversávamos quase todos os dias e que morava na esquina, continua hoje morando na mesma esquina, mas quase não a vemos. É assim. O conhecido tornou-se estranho. O estranho não se preocupa em se apresentar e assim vamos convivendo, quase de maneira imaginária, com a mesma pessoa sem saber se ela era aquela que gastava o seu tempo nas conversas entre amigos. É como aquela história dos monges que viviam em silêncio e durante uma hora do dia, uma vez ao ano, podiam conversar. Um pergunta ao outro “como vai?” e, no ano seguinte, ele responde “tudo bem”.

Nos dias atuais nem sempre perguntamos “Como vai?”, apressamos logo em saber “Você tem facebook?”, “Está no Whatsapp?”. Os relacionamentos passam pelos encontros virtuais onde os parceiros estão à espera de um grande amor. É impressionante como as coisas se resignificam. Antes o pretendente pedia a um amigo que fosse o seu interlocutor para pedir ao pai da moça, a sua filha em namoro. Hoje isso é irrelevante. Manda-se uma mensagem e, pronto, já estão maduros para o casório. Os tempos, de fato, mudaram e com estas mudanças perdas e ganhos. Não podemos rechaçar as novas mídias como se elas fossem o principal entrave para o desfazimento das famílias e o sumiço de valores que antes eram primordiais. Em toda mudança novos aspectos são agregados e velhos pensamentos não encontram o seu lugar. Ficar no ontem não é bom

e muito menos saudável. Aceitar tudo o que vem não é aconselhável. O olhar apurado sobre todas as coisas é imprescindível para não sofrermos uma espécie de síndrome do passado. Ter coragem de encarar os desafios é sempre necessário para que os grandes monstros, sob o título de novidades, não sejam tão grandes. Assim, conta a experiência de quem viveu e a ansiedade e determinação de quem chega. É um partir e vir de novidades. O que ontem era esplêndido, hoje pode não ser. O que hoje é espetacular amanhã é esquecido rapidamente. Pe. Zezinho, brilhantemente em suas músicas como Jesus em suas parábolas, retrata a realidade que vê e experimenta. Numa de suas canções menciona o alpendre como lugar de encontro da família, onde a conversa jogada fora regada a conselhos e boa música, fazia dali o lugar de reconstruir e resignificar a vida. Cabe-nos,

portanto, referindo-nos ao alpendre da música deste padre poeta, perguntar: onde estão os nossos alpendres? Os fatos e as pessoas de ontem podem nos ajudar a traçar uma estratégia de vida. Podem nos ajudar a entender as nossas escolhas. Não podemos fugir do que fomos. Não se nega a história e seus valores. Temos que construir alpendres onde o ontem e o hoje se fundem em harmonia, mesmo nas limitações de ambos. É preciso conviver com toda a tecnologia de maneira equilibrada e sensata. Nada deve interferir ou sobrepor-se às conversas reais. Olhar, tocar e perceber o outro ainda se faz necessário. Usar da tecnologia é uma necessidade que a cada dia toma um corpo maior e que nem sempre entendemos. Os excessos de qualquer natureza são insuportáveis. Eles desestabilizam e criam uma solidão tremenda. Falta-nos, portanto, dar nome a esses excessos.

Novos alpendres precisam ser construídos para agregar todos e a tudo. É nesta convivência de diferentes realidades que encontraremos uma forma de viver pacificamente sem saudosismo ou medo. No fim das contas a pessoa do outro será sempre primordial. Nela e em nós, Deus habita.

Pe. Air José de Mendonça (MSC) Paróquia São José Formado em Filosofia e Teologia

A estabilidade da g estante e a licença-maternidade

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oda gestante possui direito à estabilidade provisória no emprego. Pela lei, essa estabilidade tem início a partir da data de confirmação da gravidez e continua até cinco meses após a data do parto. Nesse período, ela não poderá ser dispensada pelo empregador sem que exista justo motivo para tanto. Outro direito que a gestante possui é a licença-maternidade. Pela lei, a licença deve possuir, no mínimo, 120 dias. Durante esse tempo, a mulher não trabalha, mas deve receber normalmente a sua remuneração. Vale lembrar que é a ela que decide quando vai ficar em período de licença, se alguns dias antes do parto ou logo após o nascimento da criança.

Quando a estabilidade e a licença são devidas? Durante a relação de emprego, não há dúvida de que a grávida possui esses

direitos. A dificuldade, porém, está naqueles casos de gravidez na vigência de um contrato de trabalho temporário, ou duran-

te o período de experiência ou mesmo quando a trabalhadora está cumprindo o seu aviso-prévio. No entanto, a lei e a jurisprudência já deram respostas para essas dúvidas: 1 - No caso de contrato por prazo determinado, em que também são incluídos os contratos de experiência, se confirmada a gravidez nesse período, a trabalhadora terá direito à estabilidade e à licença-maternidade; 2- No caso do aviso-prévio, a mesma regra deve ser aplicada. Mesmo que se confirme que a data de gravidez tenha ocorrido no último dia de aviso prévio, o empregador terá que respeitar os direitos da trabalhadora.

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De fato, ao longo do tempo, as leis e os tribunais trabalhistas estão protegendo os direitos da gestante, abarcando um rol maior de possibilidades para que a estabilidade e a licença lhe sejam preservadas.

Marcos bernardelli Advogado


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bRONCA DO lEITOR

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MATAGAl Preocupados principalmente com o aumento de casos da Dengue na cidade, os moradores da Vila Industrial procuraram a Redação do jornal para reclamar do matagal que se encontra as margens da linha do trem junto a Avenida Bueno de Miranda e Rua Pereira Lima na Vila Industrial. Além da preocupação com a Dengue ainda existe os problemas com a proliferação de baratas e ratos. O morador Carlos Teodoro comentou “É preciso que alguém seja responsável pela limpeza. O descaso é total." E ainda comentou que "a população deveria ter mais consciência e não jogar lixo e entulho no local”. A Secretaria Municipal de Serviços Públicos, por meio da Coordenadoria de Fiscalização de Terrenos - COFIT é a responsável pela fiscalização e notificação da limpeza de terrenos abandonados. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Campinas, no caso da área cercada por mato, citada pelos moradores, é uma área particular e pertence a empresa L.L Soluções e Transportes Express e a prefeitura não pode fazer nada no local, pois pode sofrer punição. Até o fechamento desta edição, a Redação não conseguiu uma posição da empresa. Segundo dados da prefeitura, a cidade possui mais de 90 mil terrenos cadastrados e sua fiscalização é realizada através de petições dos moradores, pelo telefone 156.

FAlTA DE IlUMINAçÃO A praça João Milani em frente a faculdade Veris/Metrocamp está praticamente com todas as lâmpadas queimadas. O estudante Cauê Cavalcante alertou para o perigo que se encontra no local. “A noite a praça é um breu e temos medo que algo de ruim aconteça”, já o comerciante Anselmo Costa comenta “que apesar das reclamações é um absurdo não tomarem providências para solução do problema”. A iluminação foi solucionada em parte, as novas lâmpadas já estão funcionando no local, porém, segundo moradores, ainda existem lâmpadas queimadas. A assessoria pediu para que, se algum morador vir algo de errado, entrar em contato com o departamento específico para serem providenciados os reparos necessários.

bURACO Na Rua Frei Antonio de Pádua no Jardim Brasil defronte a entrada da Faculdade Mackenzie e de uma Escola Infantil existe uma cratera e a estudante Daniela Vicente diz que “o problema existe há mais de três meses e que cada vez está pior”. A equipe da redação foi até o local e o caso já foi reparado pela Secretaria de Serviços Públicos. SOlUçÃO Importante lembrar que qualquer morador pode pedir manutenção de áreas públicas pelo fone 156 e fazer uma solicitação para cada caso. Após isso, o departamento será informado e uma equipe especializada fará os ajustes necessários.

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PERSONAGEM

Futebol Tite é e sempre foi apaixonado por futebol e garante que torce mesmo é por Campinas. Embora tenha jogado em vários clubes da cidade, o futebol profissional não che08 - Jornal da Vila

Tite

gou a acontecer, pois os seus pais eram totalmente contra. “Naquela época o futebol era marginalizado, não era visto como uma profissão”. Mas ele continuou a ser jogador amador e foi grande destaque na sua juventude, sempre vestindo a camisa de Campinas. Em 1952 foi campeão invicto de Campinas na categoria juvenil – no E.C. Mogiana vencendo inclusive a Ponte Preta e o Guarani. Em 1957 foi campeão categoria varzeanopelo Portuguesa da Vila. Em 1958 foi campeão categoria industriário –pelo clube 3M do Brasil. Um fato marcante ocorreu em 1953, quando o time juvenil E.C Mogiana foi o primeiro clube do interior do Estado a jogar no estádio do Maracanã no Rio de Janeiro. O jogo foi contra o Vasco da Gama na preliminar do jogo Vasco X Racing da Argentina. “Na época, este fato foi destaque na imprensa campineira”, lembra. Segundo Tite, o esporte foi o que o ajudou na forma física até hoje. “Não tenho nenhum problema de saúde. Faço minhas caminhadas todo dia.

Trabalho Tite começou a trabalhar cedo, ainda no período de colégio. Em suas férias escolares, já ajudava entregar leite em toda a vizinhança auxiliando o leiteiro. Dos 14 aos 18 anos trabalhou nos Cafés Cruz Bourbon e São Joaquim. Dos 18 aos 20 anos trabalhou no Banco Bradesco. Dos 20 aos 58 anos trabalhou na 3M do Brasil, onde trabalhava na área de finanças e se aposentou em 1992, aos 58 anos. “Eu vesti a camisa da empresa e me dediquei e fui reconhecido por isso, a 3M me proporcionou uma vida digna, eu tenho amor e defendo onde eu for. Hoje vivo muito bem porque me preparei para isso”, se orgulha. De lá para cá, o seu objetivo tem sido alcançado: viver bem com a sua família e sua aposentadoria. Felizmente Tite é privilegiado em ter boa saúde e disposição. O seu hobbie é viajar e conhecer novos lugares. E assim ele faz. Como a 3M

Os noivos Tite e Maria Helena

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Joguei futebol até os meus 60 anos, quero dizer, brinquei, mas foi o que me ajudou a ter essa disposição e vontade de viver”, revela.

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itler Massoco ou Tite como prefere ser chamado é filho de Vicente e Lorena Massoco. O nome foi escolha de uma tia, que na época viu uma notícia no jornal e achou bonito e diferente. Após isso, ao completar sete anos de idade, a guerra estourou e todos passaram a conhecer o Adolf Hitler nazista. “Tive problemas na escola, minha professora me deixavasair mais cedo, porque a molecada achava que eu era nazista também, mas eu não era. Esse período para mim foi ruim, eu era xingado e cheguei a apanhar”, recorda. Mas isso foi muito bem superado por Tite, que,embora tenha o seu primeiro nome de origem alemã, a sua descendência é italiana. Natural de Campinas nasceu em 12 de janeiro de 1934 na Vila Industrial, lugar onde nasceu e sempre viveu. E foi na Vila que conheceu a sua esposa Maria Helena de Almeida Massoco, com quem é casado há 54 anos. Desta união tiveram dois filhos: Eder Massoco e Maria Lucia M. da Conceição Massoco. Além de três netos: Paula, Rafael e Rodrigo. Quanto ao segredo de um casamento feliz, Maria Helena dá a receita: “além do amor, paciência e aceitar o outro”. De origem católica, Tite vai com sua esposa toda semana para a igreja. E suas paixões podem ser definidas como: família, futebol e Vila Industrial. “Toda a minha vida aconteceu na Vila, é o meu berço, o meu lar, eu vivi intensamente, eu tenho um imenso amor pelo bairro, não quero sair daqui”, conta.

arquivo

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Tite: “Toda a minha vida aconteceu na Vila"

Esporte Clube Mogiana no estádio do Maracanã em 1953

fornecia transporte para seus funcionários na porta de suas residências e nos finais de semana ele só pensava em jogar bola, percebeu que não conhecia mais a cidade de Campinas, que não parava de crescer. Como solução comprou um mapa da cidade e conseguiu um caderno com todas as linhas de ônibus e itinerários, foi então que começou a conhecer a sua própria cidade de transporte coletivo. Depois de se localizar nos bairros, ele pegava o seu carro nos domingos e voltava nos conjuntos habitacionais coma sua mulher para conhecer o restante fora do trajeto do coletivo. “Tudo isso levou aproximadamente três anos. Meu conhecimento ficou tão bom que a minha nora que é professora, quando tinha oportunidade de escolher a escola para dar aula, me consultava para saber como chegar lá. Até hoje visito os bairros para me atualizar. Eu conheço Campinas inteira”, se orgulha. Após conhecer toda a sua cidade, Tite queria voar mais longe, comprou um mapa do Estado de São Paulo e se programou: toda quinta-feira o seu dia era reservado para viajar. Foi quando o seu irmão Waldyr se aposentou e deram início aos passeios. Conheceu

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a Rodovia Anhanguera: até Ribeirão Preto. Lado direito até Batatais e lado esquerdo até Bauru. Rodovia Washington Luis: Até São José do Rio Preto. Lado direito até Bebedouro e lado esquerdo até Bauru. Rodovia Santos Dumont e Rodovia do Açúcar: Lençóis Paulista, Sorocaba e Botucatu. Circuito das águas a sul de Minas, litoral norte e sul – Rio a Santos. Rodovia Campinas a Guaxupé - MG. Tite conta que quando encontra muita neblina pelo caminho, muda o trajeto, mas não perde o passeio. “E meu filho puxou para mim, ele viaja ainda mais do que eu”, conta. Dentre todas as cidades visitadas, o seu compromisso é conhecer a igreja Matriz e o estádio de futebol de cada município. O próximo passo é conhecer as arenas da copa. Algumas ele já teve a oportunidade de conhecer, como a arena Maracanã e arena Corinthians. Tite também já conheceu oParaguay, Argentina, Disney e atéo Canadá. E embora tenha vontade de conhecer a Europa, de onde vieram suas origens, o seu principal objetivo é conhecer todo o do Brasil. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, ele conheceAmazônia, Pará, Maranhão, Bahia, Recife, Sergipe, Alagoas. “Falta conhecer o resto do Brasil”, se alegra.


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perfil

RELIGIÃO De religião católica apostólica romana, para ele Deus significa tudo e o seu livro preferido é a bíblia sagrada. Schneider foi membro da Comunidade “Aliança Jesus te Ama”, exercendo junto com sua esposa a função de Coordenadores de Equipe de Jovens da Comunidade, ligada à Renovação Carismática Católica de Campinas. Atualmente, Schneider e sua mulher são membros atuantes da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, na Vila Castelo Branco, onde desenvolvem trabalhos voltados à evangelização, formação cristã e à justiça social. LAZER O seu lugar preferido é a sua casa, no bairro Jardim Garcia, onde mora desde 1979, local onde se sente relaxado com a sua família e cachorros. Lugar também onde gosta de cozinhar com a sua esposa, que é o seu hobbie. De gosto simples, a sua comida preferida é arroz, feijão, ovo e bife. No que diz respeito a música, para ele todos os ritmos são bem-vindos. “O que vale é a música”. Já falando em cinema, o seu filme preferido é 300, em que 300 espartanos lutaram até a morte contra o numeroso exército persa. O filme fala de paixão, coragem, liberdade e sacrifí¬cio. Embora seja técnico em contabilidade, foi trabalhando com

vendas no cargo de gerente nacional no ramo de cosméticos (Grupo Monange/Davene) e de gerente comercial da “Associação do Senhor Jesus” (TV Século XXI) que Schneider criou seus filhos e sustentou a sua família. Política O seu primeiro contato com a política foi na associação do Senhor Jesus em 1995. Para ele, o seu maior objetivo como vereador é ser útil à sociedade e ajudar, por um Brasil melhor. E justamente por pensar em contribuir com a sociedade, o vereador revela que tem intenção de ter outro cargo maior e com mais autonomia na política, como de deputado, por exemplo. ABORTO O vereador defende o direito à vida e luta contra a legalização do aborto no País. É o autor da Lei que institui o Dia do Nascituro no município de Campinas e da Lei que institui a Semana de Defesa e Proteção da Vida. Também faz parte da Comissão em Defesa da Vida da Arquidiocese de Campinas e faz parte do Ministério de Fé e Política da RCC Forania Santos Apóstolos. Além disso, Schneider é o responsável pelo bloqueio, através da justiça, da atuação da ONG BEMFAM em Campinas (ONG essa que orienta mulheres a praticar o aborto). Quanto a presidência atual do Brasil, na opinião de Schneider, a grande frustração do povo é que o partido que prometia ser o diferencial no País, mostrou sua cara, ao enraizar-se na corrupção e nas mentiras. “Para melhorar, o Brasil deveria ser governado por técnicos nas áreas, e não ser loteado politicamente. A solução do nosso País é a reestruturação da sociedade, começando pelas famílias”, acredita.

Idade: 61 anos Filme: 300 Animal de estimação: cachorro Cor: Azul Religião: Católica

Schneider com sua esposa Fátima e neto

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orge Roberto Schneider nasceu em 13 de julho de 1954, é natural de São Paulo, mas reside em Campinas desde 1957, considerando-se assim um verdadeiro campineiro e não é à toa que é torcedor fiel da Ponte Preta. “Toda estrutura humana, familiar e pessoal devo à Vila Industrial, meu berço”. É casado, tem dois filhos e dois netos. Para ele, a sua família é seu alicerce do sucesso.

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Conheça o vereador Jorge Schneider (PTB)

Schneider com sua esposa, filho, nora e netos e o deputado federal Arnaldo Faria de Sá

Na vida pública: • • • • • • •

1997 a 2000 – Diretor da Secretaria da Assistência Social na Prefeitura de Campinas; 1998 – Presidente da Comissão Municipal de Empregos; 2002/2003 – Presidente da Associação de Moradores do Jardim Garcia; 2004 – Vereador Eleito pelo PTB com 2.937 votos; 2008 – Reeleito Vereador pelo PTB com 3.921 votos; Presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (desde 2011); 2012 – Reeleito Vereador pelo PTB com 3.310 votos;

Na Câmara, atualmente: • Líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na Câmara; • Membro das comissões permanentes de finanças e orçamento, defesa dos direitos humanos e cidadania, assuntos de segurança pública e a dos idosos, aposentados e pensionistas; • Presidente da comissão permanente de proteção e defesa dos animais; • Liderança da Igreja Católica na Câmara Municipal, reconhecido como um ferrenho defensor do Direito à Vida e da Doutrina Social; • Um dos mais experientes Vereadores em atuação na Câmara;

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saúde

uitas pessoas têm dores lombares no decorrer da vida, seja ela sedentária, atleta, amador ou profissional, e até mesmo crianças e adolescentes. É comum as dores serem confundidas com outros problemas relacionados à coluna. Segundo estatísticas médicas, 80% da população mundial já teve ou terá o problema, chamado pela medicina de lombalgia. De acordo com o ortopedista Jair Ortiz, a lombalgia é um sintoma e significa dor na região lombar da coluna, podendo ser relacionada a algo funcional como um colchão ruim, por exemplo até um tumor no abdômen. “No geral as chamadas funcionais são relacionadas a um desequilíbrio entre o que a pessoa quer fazer e o grau de condicionamento que ela tem para exercer tal atividade. Quando ela passa dos limites da coluna, passa a doer”, explica. Para o especialista, todas as atividades do cotidiano podemcausar dor desse tipo, como vícios posturais ao ver TV no sofá ou na cama, filho que tem o hábito de dormir no meio dos pais, trabalho repetitivo, entre outros. “Atualmente, os notebooks e tablets na cama e sofá são causas comuns (da má postura) nos jovens, palavra cru-

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zada mal posicionada no sofá das pessoas de média idade e crochê e tricot nos mais idosos”, alerta. Segundo o médico, como a lombalgia é um sintoma, a pessoa é quem refere a dor –“referiu dor na lombar, qualquer dor, lombalgia leve, moderada ou severa”. “Do ponto de vista ortopédico, no geral, realizamos radiografias que geralmente são normais e ressonância naquelas pessoas que tem queixas de formigamentos ou fraqueza nos membros inferiores, que podem ocorrer com hérnias de disco, o que é chamado de lombociatalgia”, diferencia. No caso de doenças ginecológicas ou intestinais, o paciente é encaminhado para tratamento especializado. “Como a maioria das lombalgias não tem doença importante e com radiografias normais, orientamos posturas corretas e exercícios de condicionamento físico para estruturação muscular lombar”, orienta. Para Ortiz, a forma mais adequada de prevenção é a valorização de posturas mais adequadas no trabalho, em casa, nas atividades íntimas e nos hobbies. “Sentar-se apoiado no sofá, colchão firme, evitar ler muito na cama, posturas adequadas no serviço, moderação nos serviços do lar e sempre manter certo grau de condicio-

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Lombalgia: origem, causas e tratamentos

namento físico sem exageros e com bom senso para melhorar a qualidade da musculatura para suportar as necessidades diárias”, indica. Segundo o ortopedista, hoje em dia é comum a lombalgia se desenvolver em jovens, devido às más posturas com eletrônicos na cama e sofá, mas geralmente é encontrado nas pessoas com idades mais avançadas, pois se associam à artrose e à osteoporose que predispõem à dor. “Só devemos nos alertar que as doenças mais graves como tumores podem ser os fatores causais”, aponta.

Bico-de-papagaio Ortiz brinca que além do popular bico-de-papagaio existem os periquitos, maritacas, papagaios e araras –“nada mais são que fenômenos de desgaste e alguns já estão presentes desde os 20 anos de idade e não necessariamente causam dor - as pessoas sem dor lombar os têm.” Hérnia de disco A hérnia de disco sedefine como a falência do disco intervertebral com rompimento do mesmo e muitas vezes causando dor irradiada para a extremi-

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dade dando a famosa dor ciática –“o similar no carro seria o amortecedor que estourou”. Para o especialista, os três problemas de coluna são relacionados e comumente são confundidos. “São fenômenos de desgaste que muitas vezes são causados por fatores constitucionais, pois a qualidade do disco é herdada geneticamente, associado a fatores ambientais como trabalhos repetitivos e o sedentarismo crônico, que levam ao desgaste. Lembrar que o tabagismo crônico é fator agravante muito importante”, finaliza.


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HISTÓRIA DE SUCESSO

Penido Burnier completa 95 anos em maio de 2015 Fundado em 1920, o Instituto é referência no tratamento oftalmológico

Lançamento "A novidade do programa é a criança sair da consulta com os óculos" afirma Queiroz Neto. para isso, o lançamento que aconteceu no dia 18 de maio, teve início com o treinamento dos voluntários e montagem da ‘fábrica de óculos’ por técnicos da Luxóttica nas dependências do hospital. A fábrica contou com seis facetadoras para a lapidação das lentes conforme a prescrição médica, armações para as crianças, que escolheram os modelos e óculos escuros infantis. A cerimônia de abertura aconteceu as 18h30 no anfiteatro do

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Instituto Penido Burnier, primeiro hospital oftalmológico do Hemisfério Sul, inicia as comemorações de seus 95anos completados neste mês, firmando parceria com a OneSight, ONG internacional pertencente à Luxottica, maior empresa de óculos do mundo. A parceria prevê o oferecimento de consultas oftalmológicas e óculos de grau e de sol gratuitos às crianças matriculadas nas escolas públicas municipais. De acordo com o presidente do hospital, Leôncio Queiroz Neto, a ONG está presente em 40 países, já beneficiou a saúde ocular de 8,5 milhões de pessoas no mundo e em breve deve ampliar a atuação no Brasil com novas parcerias. A iniciativa, explica, visa reduzir os problemas de visão na infância que em Campinas, assim como em muitas outras cidades do País, são agravados pela falta de oftalmologistas no SUS (Sistema Único de Saúde). "Trata-se de uma primeira edição que deve ser repetida anualmente", comenta. A iniciativa contou com a participação de 16 médicos do hospital e 8 consultórios e atenderam de 19 a 22 de maio, 1600 crianças com idade entre 6 e 10 anos.

Dr. Leôncio Queiroz Neto presidente do hospital

hospital. Contou com a presença de Leôncio Queiroz Neto, Elvira Abreu, presidente da fundação do hospital, Luca Lisandroni, presidente da Luxottica, Jonas Donizette, prefeito de Campinas, Milton Ruiz Alves, presidente do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) e Bento Alcofarado, presidente da Abiótica (Associação Brasileira da Indústria Óptica). Após a abertura o hospital ofereceu um coquetel aos convidados. Problemas visuais entre crianças de Campinas O oftalmologista afirma que o índice de problemas visuais na infância está em ascensão, o que reforça a necessidade desta iniciativa. Só para se ter uma idéia, há 10 anos a estimativa do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) era de que 10% das crianças precisavam usar óculos. Hoje esta estimativa é de 30%. Seguindo esta tendência, o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que em Campinas das 151 mil pessoas com alguma dificuldade de enxergar causada por miopia, hipermetropia ou astigmatismo que podem ser corrigidos pelo uso de óculos, quase metade tem idade menor que 10 anos.

O censo também mostra que dos 15 mil campineiros com grande dificuldade de enxergar, 1 em cada 3 tem menos de 10 anos. O médico explica que os problemas visuais mais graves durante a infância podem estar relacionados ao aumento dos partos prematuros, traumas, descuido da mãe com a própria vacinação antes de engravidar, falta do teste do olhinho e doenças infecciosas como sarampo, rubéola, toxoplasmose ou sífilis contraídas durante a gestação. Significa que o comprometimento do aprendizado pode crescer se não forem tomadas medidas para ampliar o atendimento oftalmológico entre crianças. Isso porque, ressalta, uma pesquisa conduzida com 950 crianças um ano depois da doação de óculos no projeto social, Mais Visão, desenvolvido pelo hospital, aponta que o uso de óculos melhorou o rendimento escolar de 51% das crianças, 57% passaram a se concentrar mais e 49% começaram a finalizar tarefas que antes não terminavam. Apoio e patrocínio Queiroz Neto afirma que, nesta parceria com a OneSight, o Penido Burnier conta com o apoio do CBO e Abióptica por causa

desse programa social já realizado que se tornou uma referência por ser o primeiro no País a levantar o efeito o uso de óculos no rendimento escolar e comportamento. Ele conta que o programa beneficiou 36 mil crianças da rede pública municipal com treinamento de professores para realizar triagem visual, consulta médica e óculos gratuitos. A nova iniciativa com a OneSight, ressalta, também conta com o apoio da prefeitura municipal. Isso porque, está se responsabilizando pelo transporte das 1,6 mil crianças com problemas de visão e os professores da rede municipal de ensino fizeram a triagem visual de 10 mil crianças de 44 escolas. O médico conta que as lentes dos óculos estão sendo patrocinadas pela Essilor/ Varilux e que as lentes especiais para crianças que têm problemas de visão mais complexos serão confeccionadas e montadas pelo Campilentes, maior laboratório de surfassagem do País. História: Dr. João Penido Burnier idealizava um Instituto no Brasil. Em 1910, se estabeleceu em Campinas como médico da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em 1920 realizou o seu sonho e fundou o Instituto Oftalmológico de Campinas. No ano de 1923 o nome passou a ser Instituto Penido Burnier. Em 1927, foi fundada a Associação Médica do Instituto Penido Burnier, com o objetivo de promover o encontro entre as atividades médicas e científicas do Hospital. Em 1932 houve a primeira publicação dos Arquivos do Instituto Penido Burnier, uma das mais antigas e respeitadas revistas da especialidade. O IPB participou na criação da Faculdade de Ciências Médicas de Campinas e sua aula inaugural foi em 1963 pelo Dr. Antônio Augusto de Almeida, que além

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de oftalmologista foi o primeiro diretor do IPB. Durante tempos Dr. Almeida participou das aulas na Faculdade, que hoje se transformouna Unicamp. O Penido Burnier é um hospital especializado em doenças dos olhose oferece atendimento especializado em oftalmologia, consultas, exames complementares, e tratamentos, sejam clínicos, laserou cirúrgicos, aplicáveis às diversas patologias oculares. O principal edifício de seu conjunto conta com sete andares, em uma área total de quase 10 milmetros quadrados. Fundação Penido Burnier Já a Fundação Dr. João Penido Burnier, teve início em 1965, com a intenção de prestar assistência oftalmológica às classes menos favorecidas e à formação de médicos oftalmologistas, por meio da residência Médica e tem o reconhecimento dos órgãos municipal, estadual e federal como utilidade pública. A Fundação tem atendido anualmente cerca de 3.200 consultas gratuitas, e efetuado mais de 200 cirurgias. A residência médica é credenciada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e forma quatro oftalmologistas por ano. São três anos onde o residente tem a oportunidade de assistir e auxiliar todos procedimentos realizados no I.P.B e de atender consultas e proceder cirurgias em seus pacientes, acompanhados por um dos membros do staf. É também a Fundação responsável e patrocinadora dos Arquivos do Instituto Penido Burnier e dos eventos realizados pelo Instituto, como a Reunião Anual, congressos e encontros científicos da especialidade. Serviço: O Instituto Penido Burnier fica na Rua Dr. Mascarenhas, 249 – Centro. Telefone: 3232-5866. Jornal da Vila - 11


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SOCIAL

União Cristã Feminina: mais de 40 anos em atividade

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Serviço: Para o projeto Gente Pequena a idade limite é de 14 anos e onze meses e para o serviço Centro de Juventude é de 23 anos e onze meses. O Gente Pequena atende das 7 às 17 horas e o Centro de Juventude das 13 às 17 horas, ambos de segunda a sextafeira. A UCF está localizada no Jardim Santa Mônica.

Grupo de jovens atendidos pela União Cristã Feminina que participam da atividade sobre orientação para o mundo do trabalho, ministrado por uma psicóloga contratada este ano pela ONG.

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Esperança e Vila Olímpia –, “a maioria vivendo em situações de vulnerabilidade social e pessoal”, destaca. A UCF realiza ações e conta com a parceria do poder público municipal, recursos provenientes das campanhas do imposto de renda e de associados. “Nos últimos anos, contou com apoios pontuais de duas empresas de Campinas: a Dextra e a Galena”. Para quem deseja ajudar o projeto pode contribuir tornando-se um associado ou um voluntário da Instituição ou ainda doar parte do seu imposto de renda (IR) à entidade. “Outras formas de contribuir podem ser encontradas após fazerem uma visita à Instituição”, finaliza.

Educadoras com crianças da instituição durante o projeto “Cuidando de Mim”, que tem por objetivo inserir e/ou manter hábitos de higiene e limpeza no cotidiano dos educandos.

Festa de Natal, quando as crianças receberam brinquedos e panetones distribuídos por empresas parceiras da instituição (Galena e Dextra).

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A instituição atende todo ano 150 crianças de 6 a 14 anos, no projeto Gente Pequena, e 100 jovens de 15 a 24 anos, no Centro de Juventude. A sede é formada por uma área administrativa, banheiros, brinquedoteca, laboratório de informática, quadra poliesportiva, salas de atividades, ampla cozinha e refeitório, “que é ainda utilizado como espaço multiuso, servindo como área para apresentações”. Além da diretoria, composta por seis voluntárias, a associação conta com 23 profissionais, entre educadores, técnicos e oficineiros, onde quatro atuam de forma voluntária. “Como associação de assistência social sem fins econômicos, a UCF faz o atendimento à criança, ao adolescente e à juventude, com assistência à família, em ações sociais comunitárias, sem distinção de cor, raça, credo religioso ou político”, explica. Segundo a coordenadora, a UCF atende atualmente 250 educandos e tem como objetivo promover a cidadania junto aos moradores da Região dos Amarais – que inclui o Jardim Santa Mônica, Jardim Campineiro, Jardim São Marcos, Vila

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udo começou em outubro de 1972 por um grupo de mulheres da sociedade de Campinas, que foi denominada como a União Cristã Feminina (UCF). De início, o atendimento era voltado para mães e bebês de até três anos de idade com problemas sérios de desnutrição. Atualmente, a instituição desenvolve ações de Proteção Social Básica, oferecendo atividades sócio-educativas para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 23 anos e onze meses que se encontrem em situação de vulnerabilidade e risco social, moradoras da região dos Amarais. Segundo a coordenadora e assistente social Elaine Renata Alves do Carmo, a UCF já atendeu cerca de quatro mil crianças e jovens nesses mais de 40 anos de existência. Entre as atividades socioeducativas desenvolvidas pela entidade, pode-se destacar o desenvolvimento de práticas esportivas, oficinas de artes plásticas, música, inglês, inclusão digital, recreação e orientação profissional. De acordo com Elaine, durante este ano, as atividades propostas para a faixa etária de 6 a 14 anos estão focadas na ampliação do conhecimento sobre o Estado de São Paulo “desenvolvendo nos educandos competências para a compreensão crítica da realidade social a partir da ampliação dos seus conhecimentos sobre o processo de colonização da região hoje definida como o “Estado de São Paulo”. Para ela, o tema leva a sociedade a refletir questões ligadas à contribuição de outras culturas para o desenvolvimento do Estado, a valorização das diferenças culturais, a necessidade de cuidados com os recursos naturais, entre outros.

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A instituição está localizada no Jardim Santa Mônica e atende a Região dos Amarais

Festa de Natal realizada no ano passado na sede da UCF para as crianças e jovens, com a presença de um voluntário vestido de papai Noel.

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saúde

Como diferenciar tangerina, mexerica, ponkan e murcote? DIVULGAÇÃO

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lgumas frutas são tão parecidas que confundem as pessoas na hora de escolher e levar para casa. Esse é o caso da tangerina, mexerica, murcote e ponkan, que possuem algumas semelhanças físicas, mas na verdade são frutas distintas. Tanto a ponkan como a mexerica são variedades diferentes de tangerina, já a murcote é um híbrido entre laranja e tangerina. As tangerinas têm origem asiática e chegaram ao ocidente por volta de 1800. Os principais produtores são a China, a Espanha e o Japão. A nutricionista do Oba Hortifruti, Lívia Nogueira, explica que os benefícios dessas frutas são iguais, independentemente da variedade. “Assim como a laranja, o limão e outras frutas cítricas, a murcote e as tangerinas ponkan e mexerica também são bastante ricas em vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Os gomos apresentam uma boa quantidade de fibras, nutriente que contribui para a digestão”, afirma a nutricionista. Além disso, diminuem o nível de colesterol e dão mais resistência física ao organismo evitando as gripes, comuns no inverno. A cada dia aumentam os conhecimentos sobre o valor medicinal das frutas cítricas, especialmente das tangerinas. A tangerina, seja mexerica ou ponkan, deve estar com a casca em bom estado, sem cortes ou manchas. O ideal é escolher as de cor laranja intenso na casca e as maiores, pois estarão mais doces e suculentas. No caso da murcote, a casca mais firme e os gomos se desprendendo com facilidade são indicativos que ela está madura e saborosa.

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A presença de vitamina C e fibras é uma das semelhanças entre as variedades

Panqueca de frango com molho de murcote

Salada Verde de Tangerina e Gorgonzola

Ingredientes

Modo de Preparo:

Massa: 1 ovo 1 xícara (chá) de leite desnatado 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de óleo Sal a gosto

Massa: Bata o ovo e o leite no liquidificador. Acrescente a farinha aos poucos, o óleo e bata. Aqueça uma frigideira média antiaderente untada. Despeje uma concha da mistura da panqueca e vire a frigideira para cobrir todo o fundo com a massa. Deixe dourar dos dois lados. Repita até terminar a massa. Reserve.

Ingredientes 10 folhas de alface americana 10 folhas de rúcula 2 tangerinas 150 gramas de queijo gorgonzola

Recheio: 500 g de peito de frango cozido e desfiado 1 pote de requeijão cremoso light Tomilho a gosto Sal Molho: 1 caixa de creme de leite sem soro ½ xícara (chá) de suco de murcote Sal a gosto Pimenta do reino a gosto Queijo parmesão ralado

Recheio: Cozinhe o frango em água, sal e tomilho. Desfie-o e ponha em uma tigela. Acrescente o requeijão e mexa. Recheie as panquecas e coloque-as em um refratário. Reserve.

Modo de preparo Lave bem as folhas em água corrente. Depois rasgue grosseiramente as folhas e coloque em uma tigela para salada. Pique os gomos das tangerinas e retire a parte branquinha do meio e as sementes. Acrescente na salada. Por último, pique em pequenos quadradinhos o queijo gorgonzola e adicione a mistura de folhas e tangerina. Misture todos os ingredientes na tigela e está pronto.

Molho: Misture o suco da murcote com o creme de leite. Regue as panquecas com o molho e polvilhe o queijo parmesão. Leve ao forno pré aquecido para gratinar.

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curiosidades

Como é feita a escolha dos nomes da ruas de uma cidade?

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nome de uma determinada rua é indispensável, pois por meio dele é que as pessoas podem se localizar e identificar residências, comércios e áreas públicas e privadas. O nome da rua faz parte do endereço, que é composto por: bairro, CEP, número e cidade. Mas, afinal, de quem é a responsabilidade de dar nomes às ruas de uma cidade? Existem algumas possibilidades. Uma delas é o nome oficial: em que é feita por meio de uma lei municipal, onde os vereadores fazem a nomeação e formulam a devida lei e o prefeito deve sancionar. Alguns critérios podem ser avaliados como a adoção de um nome de pessoa importante para a comunidade local ou para o País, nome de frutas, animais, estados, países, árvores, entre outras nomenclaturas.

Outra forma é numeração de loteamento: quando uma empresa vende um loteamento novo, cabe amesma dar o nome das ruas daquele empreendimento, poisainda não existem nomes oficiais e podem usar numeração para identificar as ruas até que a nomeação seja feita.No caso pode-se encontrar ruas como: 1, 12, 25, entre outros. Comumente, mesmo após a nomeação da rua, muita gente ainda continua usando a numeração, isto porque já se acostumaram com o número. E também acontece de a mesma rua ser conhecida pelos dois nomes. E ainda tem os nomes populares: quando não há oficialização é possível encontrar nomes populares que foram atribuídos por pessoas da comunidade de acordo com algum critério conhecido localmente. Isto é

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mais comum nas periferias ou comunidades onde a prefeitura não oficializou moradias, como assentamentos, áreas ocupadas ou regiões de chácaras, por exemplo. Mudança de nome Desde 2012, alguns estados brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, lutam, através de projetos de lei, para trocar os nomes de ruas, avenidas, rodovias e viadutos que tenham a desig-

nação de líderes da ditadura militar no Brasil, período entre 1964 a 1985. Só em São Paulo existem 29 ruas que remetem ao regime militar. Alguns exemplos de nomes que podem ser trocados são: Avenida Presidente Castelo Branco, Rua Sérgio Fleury, Elevado Costa e Silva (conhecido como Minhocão) e Praça Milton Tavares. Até o ano de 2013 não era possível alterar o nome de um logradouro em São Paulo sem a aprovação de pelo menos dois

terços dos residentes. Mas no mesmo ano o Executivo sancionou uma lei que permite a mudança sem consulta caso o homenageado tenha cometido “crime de lesa-humanidade ou graves violações de direitos humanos”, exigindo consulta à população apenas para a escolha do novo nome.Muitos moradores dizem não ter necessidade da mudança, pois, em nada afetará as suas vidas, já que trata-se de uma época que já passou. Por outro lado, a Comissão da Verdade Vladimir Herzog debate o assunto e afirma que a sociedade não pode tolerar homenagem de violadores de direitos humanos em espaços públicos. Ainda assim, os projetos ainda estão em tramitação esperando para ser aprovado em suas capitais. Informações obtidas em: www.enderecoetelefone.com.br www.camara.sp.gov.br/

EDUCAÇÃO

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o dia 8 de abril, no período da manhã, o Colégio Renovatus realizou mais uma edição da Gincana Solidária. O projeto, que conta com a participação dos alunos de 9º ano e Ensino Médio é realizado todos os anos. Para a coordenadora Márcia Regina Trevisan Corrêa é uma iniciativa que, além de envolver os alunos, envolve também todas as famílias e a comunidade. Para ela, o objetivo geral do projeto, além das diversas provas culturais e esportivas promovidas pela competição saudável entre os alunos, “é fazer com que cada equipe concorrente descubra as van14 - Jornal da Vila

tagens de realizar um trabalho de cooperação entre um grupo de pessoas, todas voltadas para um único fim: a solidariedade”. Cada edição, o Colégio Renovatus assiste uma determinada instituição. Este ano, duas instituições foram beneficiadas. “Ambas realizam importantes trabalhos voluntários em nossa sociedade: a Cristolândia – que trabalha com a reabilitação de usuários de droga – e o projeto Sementes de Amor – que assiste famílias carentes.” Os alunos Renovatus arrecadaram nesta edição 283 itens de higiene e 3317 kg de alimentos. “Um verdadeiro ato de amor, respeito e solidariedade com o próximo”, finaliza Márcia.

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Gincana Solidária – Colégio Renovatus

Alunos do 9º Ano e Ensino Médio do Colégio Renovatus

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de Campos para o cargo de Chefe de Polícia de São Paulo, sendo reeleito no período sucessivo a 1909. Foi condecorado pelo governo Francês com as insígnias de Comendador da Legião de Honra, Dignatário de Leopoldo II, da Bélgica, Comendador da Coroa de Itália. E quando Bernardino de Campos assumiu a presidência do Estado de São Paulo fez o convite para Secretário de Justiça, que foi recusado. Na câmara federal, exerceu o cargo de presidente da comissão de Diplomacia e Tratados, justamente em uma hora grave para a nação, a Segunda Guerra Mundial, no ano de 1914. Logo mais, Epitacio Pessoa a frente da Presidência da República também o convidou para Ministro do Exterior, mas nessa época, Alberto Sarmento estava enfermo e fez a indicação do Itamarati ao Sr. Felix Pacheco. Junto de Eloy Chaves criou a primeira lei de aposentadoria aos ferroviários, que foi aprovada no parlamento brasileiro. Alberto Sarmento morreu no dia 13 de abril de 1926 em Corrêas, no Rio de Janeiro, onde passava por um tratamento por um problema de saúde. A cidade de Campinas o considera uma pessoa ilustre e teve

a sua gratidão perpetuada no busto de bronze inaugurado no dia 2 de abril de 1912, na Praça Regente Izabel. No pedestal de granito tem a seguinte frase: “Abolicionista, propagandista da república, advogado e parlamentar ilustre, Alberto Sarmento, conquistou pelas suas virtudes cívicas e humanitárias a estima de seus conterrâneos e bem merece a nossa saudade – Homenagem a Alberto Sarmento”. Além do busto, Alberto Sarmento foi eternizado por uma avenida, no jardim Chapadão, que liga os bairros o Alto do Castelo e o Bonfim. Sua efígie foi inaugurada em 1930, ainda na gestão de Orosimbo Maia, na praça fronteiriça à maternidade de Campinas, canto das avenidas Andrade Neves e Barão de Itapura. Após isso, o busto foi removido para a rua que tinha o seu nome, próximo a Torre do Castelo. Atualmente, o seu busto encontra-se abandonado e é comumente desconhecido pelos cidadãos que ali passam diariamente, pois, muitos nem sabem a quem se refere, nem tão pouco sua história, afinal, a sua placa de identificação não existe mais, foi arrancada e até hoje não foi substituída. Um des-

caso total com um nome tão importante para a cidade de Campinas. O que deveria ser imortalizado foi na verdade esquecido. Na galeria da Saudade da Associação Campineira de Imprensa está guardada a sua foto ao lado dos seus

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dálete minichiello

A

lberto Sarmento nasceu no dia 10 de abril de 1864, na cidade de Mogi Mirim-SP. É filho de José Joaquim de Morais Sarmento e de Ana Teresa Duarte Sarmento. Seu primeiro trabalho foi como empregado de comércio. Entre os anos de 1882 a 1889 fez a propaganda republicana na tribuna e na imprensa. Fez parte da redação do Diário de Campinas junto de seu irmão Antonio Sarmento e também colaborou com jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Exerceu o magistério e no ano de 1880 fundou a Associação Protetores dos Pobres, pelo fato de na época ter havido epidemia de febre amarela. Também foi um dos fundadores do Asilo de Órfãos, Asilo dos Inválidos e da Liga Operária. No ano de 1883, ainda estudante de direito e foi promotor público interino no ano de 1889. Em 1892, seguiu com as forças expedicionárias como capitão do 32º Regimento de Infantaria da Guarda Nacional para a fronteira do estado de São Paulo e do Paraná, pela revolta da Armada. Por esse motivo, foi promovido a major honorário de exército, em 1894. No ano de 1897, foi eleito deputado estadual e depois deputado federal. Em 1903, foi convidado por Bernardino

Alberto Sarmento divulgação

sua rua

irmãos Antonio e major Joaquim Ulisses Sarmento, dos seus sobrinhos Alberto Sarmento Sobrinho e José Villagelin Junior e dos seus sobrinhos netos Alvaro Villagelin e José Villagelin Neto, todos compõe a família tradicional de jornalistas.

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AGENDA CUlTURAl

Programação musical do Sesc Campinas no mês de maio FESTIvAl SESC MElHORES FIlMES

Havendo necessidade operacional ou razão de força maior, horários, datas, locais, entre outros, poderão ser alterados ou cancelados. **As vendas de ingressos acontecem para atividades da semana seguinte, de terça a domingo. Pela Internet as vendas acontecem todas as terças a partir das 15h pelo portal sescsp.org.br. Já nas bilheterias os ingressos são vendidos nas unidades do Sesc do Estado de São Paulo, todas as quartas a partir das 17h30. Em caso de feriado as vendas terão início no dia útil posterior. DIA 26: O MENINO E O MUNDO Os ingressos podem ser adquiridos pela internet (sescsp.org.br/ campinas), a partir das 15h do dia 19 de maio e nas bilheterias das unidades do Sesc no Estado de São Paulo, a partir das 17h30 do dia 20 de maio.(Brasil, 2013, 16 - Jornal da Vila

DIA 27: vIDAS AO vENTO Os ingressos podem ser adquiridos pela internet (sescsp. org.br/campinas), a partir das 15h do dia 19 de maio e nas bilheterias das unidades do Sesc no Estado de São Paulo, a partir das 17h30 do dia 20 de maio.(Kaze Tachinu. Japão, 2013, 126’. Direção: Hayao Miyazaki). O longa é inspirado na vida de Jiro Horikoshi, designer de aviões que projetou duas das principais aeronaves usadas por seus país na guerra. Classificação etária: 12 anos. Data: Dia 27, quarta, às 19h30. Local: Teatro Sesc Campinas. Valores: R$ 3,50 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes (Credencial Plena)], R$ 6,00 [aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante] e R$ 12,00 [público em geral].

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SERvIçO

85’. Direção: Alê Abreu). Sofrendo com a falta do pai, um menino deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico. A animação retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança. Classificação etária: Livre. Data: Dia 26, terça, às 19h30. Local: Teatro Sesc Campinas. Valores: R$ 3,50 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes (Credencial Plena)], R$ 6,00 [aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante] e R$ 12,00 [público em geral].

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Festival Sesc Melhores Filmes chega a sua 41ª edição exibindo, nesse ano, 376 filmes - 105 nacionais e 271 estrangeiros. Todos os filmes participantes foram lançados em 2014 e estão na disputa pelos prêmios de 2015. O objetivo do Festival é dar ao público a oportunidade de ver ou rever as produções mais significativas do ano anterior, sempre a preços populares, variando de R$ 3,50 a R$ 12,00. A escolha dos filmes foi feita pelo público através da Internet e por um júri formado por críticos de cinema de todo o país. Em Campinas, o jornalista e crítico de cinema foi João Nunes do Correio Popular, que participa do júri pelo quinto ano consecutivo.


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31ª Bienal de Artes – Obras Selecionadas

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Mais sobre a 31ª Bienal de Artes de São Paulo Em 2014, a exposição recebeu 470 mil visitantes e apresentou 87 projetos artísticos na capital paulista. O título da mostra, Como (…) coisas que não existem, é uma invocação poética do potencial da arte e de sua capacidade de agir e intervir em locais e comunidades onde ela se manifesta. A31ª Bienal quer analisar diversas maneiras de gerar conflito, por isso muitos dos projetos têm em suas bases

relações e confrontos não resolvidos: entre grupos diferentes, entre versões contraditórias da mesma história ou entre ideais incompatíveis. As dinâmicas geradas por esses conflitos apontam para a necessidade de pensar e agir

coletivamente, de modo mais poderoso e enriquecedor do que a lógica individualista que nos é geralmente imposta. Paralelamente a isso, a imaginação é vista como uma ferramenta para ir além da nossa situação atual, transformando-a.

Em seu melhor estado, a arte é uma força disruptiva. Na medida em que ela permite imaginar o mundo diferente, ela cria situações em que o rejeitado pode se tornar aceito e valorizado. Por sua vez, a transformação pode então ser entendida como uma forma de efetivar mudanças, apontando para novas direções de virada – valendo-se de transgressão, transmutação, transcendência, transgênero e de outras ideias transitórias que agem contra a imposição de uma única e absoluta verdade. “O recorte pensado para Campinas” pelo curador Pablo Lafuente Como Juan Downey parece sugerir em Video Trans Americas, o território pode, de fato, mudar em consequência de conexões que são feitas durante nossas viagens. As viagens transformam para nós o rosto do mundo, fazendo com que os fatos do presente deixem de ser vistos como necessários, inevitáveis – o Estado que nos vigia, como mostra o vídeo de Gabriel Mascaro; ou a violência que ele pratica, como no vídeo de Clara Ianni e Débora Maria da Silva; ou ainda sua cumplicidade com a violência de outros e a invisibilidade de povos ou classes, como mostram os trabalhos de Éder Oliveira, de Thiago Martins de Melo e de Armando Queiroz com Almires Martins e Marcelo Rodrigues. A transformação

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pode chegar através de figuras coletivas, como nas pinturas de Bruno Pacheco; de objetos que não são o que parecem, como os amuletos de Michael Kessus Gedalyovich; ou de uma história que pode servir como plataforma para o futuro, como mostra Yuri Firmeza. Com elas, e as perspectivas dos outros artistas na exposição, é possível alcançar um futuro próximo distinto de nosso presente.

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esde o dia 24 de março, a 31ª Bienal de Artes de São Paulo – Obras Selecionadas está aberta a visitação gratuita do público no Galpão do Sesc Campinas. A mostra, composta por 30 obras selecionadas do conjunto artístico que integrou a última Bienal, realizada na cidade de São Paulo (SP), em 2014, acontece até o dia 7 de junho, de terça a dominago. Ações educativas acontecem diariamente com grupos escolares de Campinas e região. Educadores recebem as turmas para dinâmicas coletivas, baseadas em diálogos e jogos, refletindo o que foi visto na exposição. Com duração média de 1h20, o grupo pode ser composto por no máximo 40 pessoas, acima de 11 anos. As visitas podem ser agendadas pelo e-mailagendamento@ campinas.sescsp.org.br.

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urante o mês de abril aconteceu a 39a. Edição do São Paulo fashion Week, que celebrou 20 anos de muito sucesso e homenageou o fazer. “O fazer é otimista, posiciona, proporciona identidade, dignidade. Nesta edição vamos falar das pessoas. O poder Das pessoas está no fazer, nos elos que se constroem a partir destas relações. É a moda cada vez mais humanizada”, afirma Paulo Borges, diretor criativo do SPFW. Também foi comemorado os 20 anos de carreira da ubermodel Gisele Bündchen, que escolheu esta edição do SPFW para fazer seu último desfile. Ela continuará atuando em outras atividades de modelo. A aposentadoria é somente das passarelas. Na platéia estavam seus pais, irmãs, sobrinhas e o marido. E seu desfile foi de muita emoção, nem ela conseguiu conter as lágrimas na passarela. Na verdade este desfile de despedida teve muito a ver com o tema desta SPFW, afinal Gisele sempre soube usar muito bem o fazer ao seu favor. Ao longo deste destes 20 anos de carreira ela sempre tentou mostrar as pessoas a importância de cuidarmos do meio ambiente, de vivermos de uma maneira mais natural e saudável. Em seu dia a dia é adepta a looks básicos, e sempre é fotografada usando calça skinny,

A beleza da simplicidade da novela ou da modelo, temos que avaliar se ele tem a ver com nossa personalidade e nosso físico, caso contrário estaremos tentando ser o que não somos, e consequentemente passando uma imagem errada. O que realmente vale a pena é estarmos vestindo o que tem a ver com nossa personalidade, adaptando o que vemos e gostamos e também respeitando nossos limites financeiros. O bem vestido não é necessariamente o que tem o maior e mais caro closet, mas é o que tem peças chave, compradas visando a qualidade e durabilidade e as possibilidades de combinações com peças que já tem.

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MODA

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camiseta e sapatos confortáveis. Isto nos mostra que não precisamos de super produção e roupas de última moda para

estarmos bonitas e elegantes. Apenas peças básicas são capazes de construir lindos looks, desde que estas peças respei-

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tem a nossa anatomia e nos façam sentir bem. Não adianta querermos apenas copiar o look da mocinha

Simone Castro Consultora de Imagem e Estilo

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Escola Monitorada Ballet Música Educação Física Medicar

Fono Inglês Horta

R. Jorge Krug, 197 3233-7422 Guanabara (prox. Av. Brasil)

É. Som e diversão não têm hora, não têm estilo, mas têm limite.

A Lei do Pancadão já está em vigor. O volume de som nos carros não pode mais perturbar o sossego público. A multa é R$ 1.400,00 e o veículo será apreendido. Na reincidência o valor dobra: R$ 2.800,00. Mais uma e quadruplica: R$ 5.600,00. O direito de andar com o som alto termina onde começa a tranquilidade de quem está perto. Com seriedade e trabalho, um novo tempo para o respeito na cidade.

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HORÓSCOPO - MAIO

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br Primeira mulher a vencer o Grande Prêmio Paraná de hipismo Documento aguardado pelo suspeito detido na delegacia

(?) Chico, personagem Membros da Família Addams de clubes (TV) que observam o cosSim (pop.) mos por diletantismo

Órgão de proteção aos índios

Divide-se em fases REM e não REM

Aqueles que sentem prazer sexual na dor Flexão de “ir”

(?) de rir: divertir-se demasiadamente

Transporte rústico puxado pelo jumento

“Eu (?) Amo”, música de Chico Buarque Gênero musical de James Brown

O faro do cachorro da polícia

Ou, em inglês

Metal que reveste o Oscar Aqui

vIRGEM: Sua vida entre amigos se restabelece positivamente, dar trégua a ressentimentos das antigas será decisivo para seguir em frente. Acalme seus ânimos! Logo em seguida as coisas assumirão um ritmo bem mais fluido.

O banho contra a ressaca Contagem Insípido de tempo (bras. SP) da gravidez

Ele, em francês

“Quem não (?) cão, caça com gato” (dito)

Principal transporte dos mongóis

lIbRA: Acima de tudo, você terá facilidade para superar os obstáculos administrativos, jurídicos e legais que impedem sua ascensão social. Os vínculos com a hierarquia serão mais fluidos e você terá bons argumentos na hora certa.

Valentino Rossi, piloto de MotoGP Século da 2ª Guerra Mundial Acessório de dançarinas de flamenco

ESCORPIÃO: Sua obstinação em encerrar seus projetos será reforçada pela continuidade, e o desgaste dará lugar à tenacidade. Os prazeres dos sentidos estão de braços abertos para você...

2/or. 3/ant — fog — ité — lui. 4/soul. 14/josiane goulart. 18/astrônomos amadores.

BANCO

Monograma de “Sandra”

lEÃO: Este mês será para você um sinônimo de reviravoltas na sua vida profissional. Na verdade, irá criar ou reavivar tensões com a hierarquia ou despertar preocupações de ordem administrativa em relação a seus projetos.

Doutora (abrev.) Liga; junta

Órgão seriamente afetado pelo HPV

Animal como o Pepe Le Pew (TV)

“A (?) Ceia”, afresco de Da Vinci Outra designação da Holanda

CÂNCER: A chegada de Vênus em sua constelação vem acompanhada de uma onda de sorte, no sentido em que você não irá se perder em direções inférteis, especialmente nos planos financeiro e sentimental.

(?) de roda, fama do motorista barbeiro

(?) do E.: nota do editor

Símbolo da união no casamento

GÊMEOS: Você se verá numa encruzilhada de desejos e obrigações em conflito, o que pode ocasionar impaciência e conduzir a escolher caminhos mais fáceis... Isso levará a dificuldades no longo prazo, especialmente no plano afetivo. Proprietária Laço apertado

Nevoeiro, em inglês Na Cenozoica evoluíram os mamíferos

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Solução M A L V M A R A D M E S S O A L T U R P A

J F S O Q U S O N A I A R A V I E N O E C E G R A I O R U TE R U L O I A N ÇA R L T I M U T E I S E S

T I S O C L H F O R D A R O R U N G E A M I

BA

A T A S A N T O R A D O NO G U I M Ç Ã O A S D R A O M C A L A DO V R X AL E X O S

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ÁRIES: Os esforços não lhe intimidarão no domínio profissional. As negociações caminham facilmente para seu desfrute! Será preciso moderar os seus ímpetos com a família, com seu parceiro precisará de ainda mais tato e delicadeza. TOURO: A família e amigos serão uma poderosa proteção, o que lhe permitirá retomar seu centro com tranquilidade. Por outro lado, você sentirá uma tendência a manifestar pulsões que podem fazer mal às suas finanças.

Formiga, em inglês Lima Duarte, para Paloma (red.)

Fascinado; encantado Rio com o maior tráfego da Europa (?) do solo, resultado do manejo agrícola inadequado Metade

© Revistas COQUETEL

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SAGITÁRIO: Seus vínculos com colaboradores estarão mais descontraídos, mas você precisará de mais tato e flexibilidade com a hierarquia, o que pode causar tensões ou fechar algumas portas, uma dose de prudência vem a calhar. CAPRICÓRNIO: Você irá pensar espontaneamente em outras possibilidades de vida e de carreira. Sua vida afetiva anuncia dinamismo, com muitas trocas em pauta. Para o bem ou para o mal, você deverá sair do seu recolhimento para se revelar ainda mais! AqUÁRIO: Você irá viver situações que favorecem ainda mais sua expansão social e oferecem os elementos que faltavam para alguns de seus projetos que estão esperando para acontecer desde fevereiro último. PEIXES: Você irá conquistar mais pragmatismo espontaneamente, sem hesitar em trabalhar em cima de questões complexas para depois simplificar as coisas. É especialmente no domínio das relações que a sorte estará do seu lado.


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