folha-fev-2015

Fevereiro de 2015 Distribuição gratuita - venda proibida

Edição 36 - Ano 4 Publicação Mensal

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CEEJA: Certificados de ensino em curto prazo O projeto tem estrutura para atender o aluno trabalhador

niella Castro, a conclusão do curso depende do desenvolvimento de cada aluno. “Não damos uma data certa para eles concluírem, cada um vai ao seu tempo, tem pessoas que fazem em dois meses e uns fazem em oito meses, depende muito do esforço do aluno.”

Para a educadora Márcia Regina Trevisan Corrêa, o ideal é que todos tivessem acesso à escola na época certa da vida e que a educação de qualidade estivesse ao alcance de todos. “Projetos que permitam que a educação chegue a vida das pessoas é sempre bem vindo, porém, devem ser bem estruturados para selecionar exatamente os conteúdos imprescindíveis do Ensino Médio, por exemplo.

antonio medeiros

Com o objetivo de ampliar as oportunidades de acesso à sala de aula, a Secretaria da Educação de São Paulo aposta no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA), que hoje são duas em Campinas, Para o dirigente regional de ensino de Campinas, Nivaldo Vicente, o CEEJA é um projeto estruturado para atender preferencialmente o aluno trabalhador que, por motivos diversos, não possui meios ou oportunidade de desenvolver estudos regulares, na modalidade presencial. Para ele, a média para o ensino fundamental é até dois anos para concluir, já o ensino médio até um ano e meio.

Segundo a agente de organização escolar, da secretaria da escola Paulo Decourt, DaSEGURANÇA | PÁGINA 9

Prefeito Jonas assina Inep tem novo critério decreto que regulamenta de avaliação de escolas 'Lei do Pancadão' por meio do Enem

Lei obriga pagamento em dinheiro a corredores de rua

O prefeito Jonas Donizette regulamentou no último dia 22 de janeiro, a “Lei do Pancadão”, que proíbe o excesso de volume de som nos carros, pois perturba o sossego público. A lei de número 14.862 foi sancionada no dia 25 de julho de 2014 e dependia da regulamentação para poder ser aplicada.

Pelo primeiro ano, o Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas órgão responsável pela organização e aplicação do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio divulgou no dia 22 de dezembro em seu site a média dos 30 melhores alunos de cada instituição de ensino participante.

O projeto de lei nº 143/14, que teve votos favoráveis por unanimidade na Câmara quanto a legalidade e ao mérito, de autoria do vereador Tico Costa (PSD) foi sancionada pelo prefeito Jonas Donizete, no dia 20 de janeiro. A lei obriga o pagamento de premiação em pecúnia aos atletas vencedores.

DENÚNCIA | PÁGINA 6

LEGISLAÇÃO | PÁGINA 6

ECONOMIA | PÁGINA 9

TRANSPORTE | PÁGINA 5

Oposição denuncia Dilma por LRF

ARTIGO | PÁGINA 4

Abram alas que o boi vai passar!

CULTURA | PÁGINA 4

DIVULGAÇÃO

Demissões superam contratações

O número de demissões superou o de admissões em 2014 em Campinas , de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo negativo coloca Campinas em terceiro lugar no ranking estadual.

DIVULGAÇÃO

SAÚDE | PÁGINA 5

DIVULGAÇÃO

Quatro partidos da oposição: DEM, PSDB, PPS e PSB denunciaram no Tribunal de Contas da União (TCU) a presidente Dilma (PT) e os ministros da Fazenda e Planejamento contra o crime de responsabilidade fiscal - LRF. (Lei Complementar 101/00).

Meta de superávit primário não foi cumprida.

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, é o terminal mais bem avaliado do Brasil, segundo pesquisa de satisfação do passageiro divulgada no último dia 29 pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). A pesquisa foi feita entre os meses de outubro e dezembro do ano passado e ouviu 12.992 passageiros de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos.

Com 69 anos de tradição, o bloco Nem Sangue Nem Areia presta homenagem este ano ao boi, o símbolo do bloco. “O Boi na História.

O Boi na Memória.” É o enredo do Carnaval de 2015.

Para o integrante do bloco desde 2008 e jornalista Roberto Cardinalli, o boi está presente desde os primórdios da civilização no cotidiano e no imaginário do homem e teve importância vital para o desenvolvimento da Vila Industrial, bairro que abrigou curtumes e que tinha suas ruas atravessadas por rebanhos.

Além disso, o boi também está presente em várias culturas regionais.

MODA | PÁGINA 10

arq. ESPAÇO 301 ARQUIVO

o ano passado, finalmente o crematório de Campinas será inaugurado, ainda este mês, de acordo com o Presidente da Setec – Serviços Técnicos Gerais - Sebastião Sérgio Buani dos Santos.

divulgação

Crematório será inaugurado este mês Pesquisa indica Viracopos como Com testes iniciais realiaeroporto mais bem avaliado do País zados no dia 19 de novembro

Campinas - Fevereiro de 2015 - Edição 36 - ano 4

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Editorial

Brasil: liderança em preços altos

Do lado de lá, boa parte do mundo sonha com a deflação.

De cá, os brasileiros com a possibilidade de um equilíbrio na inflação. Ao contrário disso, o Brasil está com preços elevados e a tendência é subir. E cada vez mais os brasileiros se preocupam com o hoje, já quase sem esperança de amanhã melhorar.

De acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria sobre prioridades do País, em 2012 o controle dos preços estava na décima colocação. Já em dezembro de 2014, passou para a vice liderança. Falando em liderança, desde o primeiro mandato da nossa pre-

sidenta Dilma Roussef (PT), a aceleração da inflação tem sido destaque negativo em sua gestão. O pior de tudo é a falta de atenção com que o governo tem tratado o assunto. O que tem feito é adiar, com desculpas incabíveis.

Este ano, os preços de uma forma generalizada subirão 10%, fazendo com que a inflação supere 7%, segundo dados de estimativa do Banco Central. No estado de São Paulo, os postos de gasolina já repassam para o consumidor o aumento dos impostos sobre a gasolina e diesel, desde o dia 1º de fevereiro, conforme decretado no “Diário Oficial da União”. O aumen-

to seria de R$ 0,22 por litro de gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. Mas na realidade, esse impacto nos preços chega a R$ 0,35. A população que trabalha duro, mal consegue pagar as suas contas e comer, e tenta diariamente sobreviver na selva de pedra.

Enquanto isso, os governantes zombam da cara do povo, roubam dinheiro da saúde, educação, segurança. E quanto aos crimes políticos?

Estes são incontáveis, em vários partidos, mas o atual vem do PT. A bola da vez é a operação lava jato, em que a Polícia Federal está investigando um esquema gigantesco de corrupção envolvendo a

Petrobrás, que até então, era o maior patrimônio brasileiro. O que se vê hoje na política é corrupção, descaso com o dinheiro público, abuso de poder. As regras e deveres ficam só no papel. E os pobres eleitores que confiaram seu voto, apostando na melhoria, são os mais prejudicados. E as promessas? Não passam de mera ilusão. O que se vê são mudanças contrárias ao desejo do trabalhador em benefícios como o abono salarial, seguro desemprego, auxilio doença, seguro defeso (seguro-desemprego do pescador artesanal) e pensões.

Ainda, por conta do efeito da pior estiagem em décadas no

estado de São Paulo, a tarifa de água reajustada em quase 12%, sem falar da conta de energia elétrica, com reajuste de quase 50%. Com todas as medidas, o governo pretende arrecadar R$ 60 bilhões por ano. Mas as mudanças positivas só alcançam mesmo os governantes, com seus salários altos e recentemente reajustados, como os dos deputados distritais, com mais de 26%, que passaram a receber mais de R$ 26 mil por mês. Além de aumentos salariais para a Presidente da República, Ministros de Estado, parlamentares, Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Procurador Ge-

ral da República (PGR). E mesmo fazendo tudo errado, os poderosos continuam impunes, com suas ostentações excessivas e seus privilégios invioláveis: jatos particulares, viagens ao exterior, hospedagem vip, jantares refinados e carros de luxo. Não é impossível entender que os reajustes são para tentar salvar um Brasil que se encontra a beira do abismo, que a população se une para pagar uma conta, que por sinal não é sua. Mas é lamentável e revoltante ver tantos crimes absurdos, tantas roubalheiras sem punição, sem argumentos plausíveis, sem justificativa e sem limite.

Artigo

Em resposta a obesidade, o governo nos pôs de regime Todo fim de ano, bilhões de pessoas em todo o planeta decidem mudar. Infindáveis resoluções são tomadas. Faremos um regime rígido, frequentaremos a academia e ligaremos mais para nossos pais. A estas alturas, a maior parte destas resoluções já caiu por terra.

E as do governo brasileiro?

Assim que reeleita, a Presidenta mudou o discurso, reconheceu que nossa obesidade fiscal já não nos deixa caminhar e prometeu combatê-la.

O governo moderaria sua alimentação e se exercitaria mais. Para não deixar dúvidas quanto à seriedade do compromisso, Joaquim “Mãos de Tesoura” Levy foi chamado para personal trainer e nutricionista.

Levy anunciou a nova me-

ta de peso: um superávit das contas públicas desconsiderando gastos com juros da dívida de 1,2% do PIB e prometeu o fim da contabilidade criativa.

Com o ministro Mantega, as calorias de chocolate, churrasco e cerveja não contavam. Para chegar lá, o governo teria de emagrecer uns R$ 70 bilhões.

No ano passado, mesmo com arrecadação recorde, nosso setor público gastou mais do que arrecadou desconsiderando os gastos com juros pela primeira vez em 17 anos.

Para afinar a cintura governamental e permitir que o Brasil voltasse a caminhar em 2015 e correr nos anos seguintes, Levy prometeu pôr a tesoura para funcionar. À elevada carga de impostos que pagamos não correspondem serviços públi-

cos em quantidade e qualidade condizentes, sinal evidente de que gordura para se cortar nos gastos públicos há de sobra.

Para fazer isso, o ministro Nelson Barbosa anunciou a revisão da fórmula de reajuste do salário mínimo. Aí, entrou em ação o inimigo número um das resoluções de Ano Novo: a própria pessoa que as tomou, no caso a Presidenta Dilma.

Uma coisa é prometer emagrecer, outra é manter a boca fechada para que isso aconteça.

Ao desautorizar seu ministro, a Presidenta pareceu não estar disposta a fazer os sacrifícios que o objetivo exige. Não há nada de errado em não concordar com esta medida em si.

Dado o fim, é prerrogativa da Presidenta escolher os meios para alcançá-lo. Alguém que

decide se exercitar mais pode preferir correr ou nadar.

O problema é que, desde então, as medidas de ajuste têm sido concentradas em aumentos de impostos. Dos R$46 bilhões anunciados, só R$18 bilhões viriam de cortes de gastos e o Congresso ainda pode reduzir este número. Os outros R$28 bilhões sairão do nosso bolso, não do bolso do governo. O aumento do imposto de renda reduzirá o quanto teremos para gastar e ainda pagaremos mais pela gasolina, veículos, produtos importados, cosméticos e crédito. Em resposta a sua obesidade, o governo nos pôs de regime. Ao invés de apertar o próprio cinto e cortar gastos, ele aperta o nosso e aumenta impostos.

Além das medidas já anun-

ciadas, cerca de R$25 bilhões em ajustes adicionais serão necessários. Para o bem da economia brasileira, espero que eles venham de cortes de gastos públicos.

Mau desempenho e desequilíbrios macroeconômicos pioraram as expectativas, causando a estagnação da economia brasileira em 2014. As expectativas de crescimento para este ano são parecidas.

No entanto, ao contrário do que aconteceu nos últimos quatro anos, podemos terminar o ano melhor do que começamos.

Medidas corretas aumentariam o otimismo de consumidores e empresários, levando-os a consumir e investir mais. O país voltaria a crescer e o crescimento poderia acelerar-se nos anos seguintes. Para isso, Pre-

sidenta, não basta contratar o personal trainer. É preciso fazer o que ele propõe.

Ricardo Amorim Economista, apresentador do programa Manhattan Connection da Globonews e presidente da Ricam Consultoria.

Artigo

Ciência, História e Espiritualidade A revista científica “Explore”, editada em Amsterdã, na Holanda, divulgou importante trabalho do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG (NUPES-UFJF) em parceria com o Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

Trata-se da análise de treze cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier (1910-2002) atribuídas a Jair Presente, autor espiritual que falecera em 1974. O conteúdo delas, seguindo os devidos critérios de avaliação, foi considerado autêntico.

O estudo foi assinado pelos doutores Alexandre Caroli Rocha, Denise Paraná,

Elizabeth Schmitt Freire, Francisco Lotufo Neto, sob a orientação do psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, diretor do NUPES-UFJF. O site www.explorejournal. com/article/S1550-8307(14) 00108-6/abstract disponibiliza ao internauta resumo desse interessante artigo, extraído da edição de setembro-outubro/2014.

Esses fatos me fazem recordar trecho da entrevista que concedi, em 2000, ao jornalista Alcione Giacomitti, publicada por ele no livro “Os Pilares da Sabedoria de um Novo Mundo”: Afirmei, na década de 1980: a Ciência, iluminada pelo Amor, eleva o homem à conquista da Verdade. A po-

sição filosófica adotada pela Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo ante os desafios do conhecimento universal obedece ao bom senso: a questão não é acreditar ou deixar de crer, mas, sim, saber se determinado fato constitui ou não uma verdade absoluta. E cabe, evidentemente, à Ciência a sua devida comprovação. Por sinal, costumo dizer que o que a Religião intui a Ciência um dia comprovará em laboratório. (...) A ciência convencional terá (sempre) de ser reapreciada para absorver os muitos dados novos coligidos pela chamada ciência de ponta.

Entretanto, precisará incluir também nas novidades o reconhecimento do Mundo Es-

piritual, não como resultado de químicas cerebrais que excitariam a mente humana na região do ilusório, pois essa conclusão é muito cômoda. Deverá fazê-lo como realidade pluridimensional, em que existe o prolongamento da vida consciente e ativa do Ser, nas esferas ainda invisíveis ao sentido visório. (...)

Chegaremos lá.

A espiritualidade, em suas mais diversas formas de manifestação, é marcante na história do Brasil. Melhor, nenhum país no planeta está isento dessa decisiva influência. Tenho-lhes afirmado que o espírito de religiosidade, outro nome que igualmente identifica a espiritualidade, nasce com o ser humano. E o

seu desenvolvimento na prática do Bem é roteiro acertado.

Esse tema, ainda que alguns não queiram lhe dar o justo crédito, está sempre na pauta de atividade dos estudiosos, dos pesquisadores, dos historiadores, dos religiosos e dos cientistas de vanguarda.

Há pouco tempo, a renomada historiadora brasileira Mary del Priore lançou “Do outro lado”, em que procura descrever a maneira com que nossos antepassados lidavam com o mundo dos Espíritos.

Segundo a sinopse da obra, “é uma narrativa instigante sobre um assunto que chama a atenção tanto daqueles que creem em tudo quanto da-

queles que não creem em nada, mas que desejam acima de tudo conhecer cada vez mais um pouco da história de nosso país”.

José de Paiva Netto Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br www.boavontade.com

Expediente Diretor Executivo Márcio Carvalho Editora Dálete Minichiello Jornalistas Ana Carolina Menani Carlos Guimarães Jéssica Caldeira Jornalista/Site - Web Ana Carolina Menani

Colunistas Cauê Oliveira José Paiva Netto Juliana Mori J. Petermann Marcos Bernardelli Rui Tomaz Gerente Financeiro Antônio Medeiros

Criação e Diagramação Renato Muniz

Publicação mensal Tiragem dessa edição 12 mil exemplares

Cartunista Fabiano Carriero

Contato com a redação redacao@folhadecampinas.com.br

Operações em Logística Marcos Carlos

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Secretária Administrativa Bruna Faria

Comunicação Visual Raquel Carvalho

Depto. Comercial Cinthia Oliveira comercial@folhadecampinas.com.br Redação e Publicação MCJ Editora e Distribuidora Ltda.

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Campinas - Fevereiro de 2015 - Edição 36 - ano 4

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Artigo

Pais e filhos conversando sobre sexo Duas das principais queixas que recebo com frequência dos pais em meu consultório, é a dificuldade de falar com os filhos sobre sexo e qual o momento ideal para conversar com eles sobre esse assunto.

Não existe uma idade certa ou uma receita que funcione igual para todas as famílias, mas existem caminhos e é preciso considerar o contexto familiar e o ambiente.

Os pais precisam estar atentos à criança e aproveitar elementos diários do cotidiano para introduzir o assunto de maneira natural.

Um exemplo, na hora do banho, dizer para os pequenos que cuidar do corpo é importante para ter saúde, explicar que o corpo do menino e da menina tem diferenças. Se as crianças forem maiores, pode-se aproveitar uma reportagem de TV ou revista ou

algum assunto que surja sobre namoro, o nascimento de um bebê e usar como gancho para introduzir a conversa.

Mas, antes de qualquer coisa é preciso fazer algumas considerações. Desde cedo a criança precisa perceber que os órgãos genitais são partes do corpo como qualquer outra, (nariz, boca, orelha). Portanto, deve-se usar os nomes apropriados com naturalidade. Vulva para os órgãos sexuais externos da menina (e não vagina) e pênis para o menino, simples assim.

Quando a criança é muito pequena pode-se falar pipi e xaninha, mas o ideal é, o quanto antes, dar o nome correto, para que não seja um tabu no futuro. Afinal, qual é o problema? É importante ressaltar que sexo e sexualidade não são a mesma coisa. Primeiro ensina-se sobre sexualidade, que

envolve o corpo, os sentimentos, as emoções, o prazer e os relacionamentos. Quando ensinamos a criança a ter cuidados com o corpo, transmitimos conceitos importantes sobre saúde, autoproteção, bem estar e autoestima. À medida que ela cresce, ela começa a perceber que outras crianças têm características diferentes, umas têm olhos puxadinhos, são os orientais, outras são negras, outras loiras, há aquelas que têm olhos azuis, e assim por diante. Essa é uma excelente oportunidade para os pais ampliarem a educação sobre sexualidade, introduzindo conceitos sobre socialização, ou seja, o respeito às diferenças, tomando o cuidado para não qualificar ou desqualificar uma ou outra etnia, pois todos são seres humanos.

Pode-se aproveitar a oportunidade para falar que exis-

tem pessoas que têm algum tipo de deficiência e que todas merecem o nosso mais profundo respeito. Dessa forma, os pais ajudam os filhos a se tornarem mais autoconfiantes, além de contribuírem para o seu desenvolvimento emocional e a qualidade dos seus relacionamentos.

Se a criança fizer uma pergunta inesperada: “é verdade que o bebê sai pela vagina?” Disfarce a sua surpresa, relaxe e diga que sim. Nunca minta, pois quando ela descobrir que você mentiu, não confiará mais em você. Responda apenas o que ela perguntou sem dar detalhes. Isso será suficiente para satisfazer a curiosidade dela e vai aumentar a confiança que ela tem em você. É fundamental que a criança aprenda desde pequena que a sexualidade é algo bonito e prazeroso.

E finalmente, para falar de

sexo sem embaraços ou rodeios, sugiro que o casal primeiro converse, entre si, sobre suas próprias dificuldades sexuais e procure resolvê-las.

Pai e mãe devem estar empenhados na educação sexual dos filhos. Essa tarefa não deve ser delegada para um ou para outro e muito menos para a escola. O mercado também já dispõe de livros sobre o tema. A educação sexual em casa fortalece o vínculo entre pais e filhos, aumenta a autoestima da criança e contribui para o desenvolvimento da personalidade e sexualidade dos jovens, além de protegê-los de doenças sexualmente transmissíveis, aids e gravidez não planejada.

A escola tem o papel de dar continuidade à educação sexual, mas os valores devem ser transmitidos em casa.

Quanto mais cedo você

começar, mais fáceis serão as futuras conversas.

Carmen Janssen Psicanalista, sexóloga, escritora e conferencista internacional.

Carmen Janssen Sexóloga, escritora, psicoterapeuta e conferencista internacional www.carmenjanssen.com.br

Artigo

Crise ambiental e a falta de água A Terra muitas vezes é chamada de planeta água devido à abundância de água líquida em sua superfície, e também porque a mesma corresponde à uma exclusiva combinação de propriedades físicas e químicas fundamentais para a dinâmica de nosso planeta.

A água é encontrada em quase todos os lugares na Terra, desde as mais altas camadas da atmosfera (na forma de vapor de água, cristais de gelo, precipitação, gotículas nas nuvens), no topo das montanhas na forma de calotas polares e na forma sólida nas geleiras. Na forma líquida na superfície da Terra formando lagos, rios, oceanos, bem como abaixo da superfície.

A luz do Sol provoca a evaporação e impulsiona a circulação oceânica e atmosférica, que transporta a água ao redor do globo. A gravidade provoca a precipitação das nuvens e a água flui para baixo sobre a terra através de bacias hidrográficas, bem como penetra no solo formando os lençóis subterrâneos.

Cerca de 97% da água de nosso planeta está no oceano, e a maior parte de água doce está aprisionada nas geleiras

ou aquíferos subterrâneos.

Apenas uma pequena fração da água da Terra encontra-se em riachos, lagos e rios, dados estes que mostram este recurso abundante porém pouco disponível para consumo imediato.

A conservação e manutenção da vida, e consequentemente da espécie humana, bem como o equilíbrio da biodiversidade tem na água um de seus fatores principais.

Na atualidade, infelizmente, a água passou a ser utilizada e explorada de forma indiscriminada, sem avaliar as consequências ambientais

em relação à quantidade e qualidade.

Conforme nos aponta o pesquisador da Universidade de São Paulo, Pedro Roberto Jacobi, esta crise ambiental em geral e da água em especial está embasada em inúmeros aspectos tais como sociais, econômicos, culturais, tecnológicos e ambientais (pobreza, falta de saneamento básico, derrubada de matas, expansão do processo de urbanização). Isso se deve principalmente pelo modo de desenvolvimento escolhido pela sociedade e de suas relações com o ambiente.

Como podemos observar, existem dois pontos fundamentais que podemos tirar dos parágrafos acima: 1. A água é fundamental para a existência da vida como um todo. 2. A crise ambiental atual em geral e da água em especial é devida fundamentalmente à nossa postura ante a natureza.

Pois bem, e onde entra a filosofia à maneira clássica nesta questão? A forma como nos relacionamos com a natureza é uma questão moral, ou seja, comportamental e é aqui que entra a filosofia. O excesso populacional aliado a um comportamento predatório perante a natureza gera consequências. As pessoas nos dias atuais tem focado suas vidas no consumo, em “terem” cada vez mais em detrimento de “serem” melhores.

Como temos acompanhado pelas reportagens, embora as autoridades políticas insistam em amenizar o problema, a crise da água é muito grave. E não se enganem, tanto reportagens como estudos científicos já informavam à muito tempo acerca da necessidade de reflorestamentos e educação para o uso mais racional da água.

A natureza é cíclica e já tivemos escassez de água no passado. Por tanto, o problema poderia ser previsto e medidas já poderiam ter sido tomadas. Este também deveria ser motivo para manifestações populares mas ainda não é o que acontece.

E nós, o que podemos fazer ante esta crise hídrica e ambiental? Primeiramente, temos que modificar nossa mentalidade com relação ao uso dos recursos naturais. É certo que tudo na natureza é cíclico mas se utilizamos os recursos a uma velocidade que não respeita a renovação destes recursos estamos condenados à extinção. O nosso modo de produção precisa sair do modelo linear (uso o recurso da forma que é melhor para mim) e partir para o modelo cíclico (uso os recursos respeitando o tempo da natureza).

A partir do momento que modificamos nossa mentalidade, temos que mudar de atitude. De nada adianta “sabermos algo” se não levamos este saber à nossa vida prática diária. Compreendendo a gravidade da situação e o modelo harmônico da natureza, trazemos o mesmo para nossas atitudes. No caso do

problema da água ficaremos menos tempo no banho, escovaremos os dentes com a torneira fechada e reduziremos nosso consumo de água em geral.

Por que a mudança de mentalidade é previa e necessária? Porque o uso racional da água deve ser permanente, independente de falta de água ou não. Se não for assim, as pessoas hoje economizam porque não tem água saindo da torneira delas e quando a água volta não economizam mais. O modo filosófico que prevê a mudança na mentalidade pela lucidez e consciência garante uma mudança pro-

Cauê Oliveira Diretor da Nova Acrópole Unidade Campinas

Artigo

Lei Maria da Penha e seus destinatários

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340, dentre as várias mudanças promovidas destacou o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.

A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

Pouca gente sabe, mas não é só o marido ou companheiro que comete violência doméstica contra a esposa.

Qualquer pessoa com quem a mulher conviva (homem ou mulher), ou com quem tenha convivido na sua casa, ou com quem tenha ou já tenha tido vínculo amoroso podem ser punidos por violência doméstica. Essa violência acontece no espaço de convívio de pessoas que são ou se

consideram aparentadas – seja por laços naturais, por afinidade ou vontade. Não importa qual seja a orientação sexual da pessoa. Ou seja, uma mulher também pode ser punida por agredir outra mulher.

Com a Lei Maria da Penha, as violências psicológica, moral, sexual e patrimonial também são punidas.

Quem pratica esses crimes está cometendo uma viola-

ção aos direitos humanos.

A lei alterou o Código Penal e Processual Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um pa-

ra três anos, bem como prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e filhos.

No passado, muitas mulheres também sofreram, mas não tinham ao seu dispor as leis e as instituições que hoje existem para ajudá-la. Por isso, a mulher agredida não pode ficar calada e deve fazer valer os seus direitos.

Marcos Bernardelli Advogado

Campinas - Fevereiro de 2015 - Edição 36 - ano 4

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Religião

Papa Francisco comenta sobre os atentados

Em visita ao Sri Lanka, no dia 15 de janeiro o papa Francisco conversou com os jornalistas e afirmou que ninguém deve ridicularizar a fé dos outros.

“Você não pode provocar e insultar a fé dos outros, você não pode zombar da fé.

Não se pode fazer das religiões dos outros um brinquedo.

Essas pessoas provocam e algo pode acontecer.”

“Liberdade de expressão é um direito, mas também é um dever”, disse o Pontífice

se referindo aos ataques em Paris na última semana.

Porém, apesar de fazer uma crítica indireta aos chargistas do jornal francês Charlie Hebdo, vítimas de um atentado terrorista, o líder da Igreja Católica destacou que “não se mata em nome de Deus”. Ele ainda disse que o melhor modo para responder “os atentados é “ser humilde e não agressivo”.

Francisco ainda destacou que a “reação” de quem é insultado por sua fé nunca deve “ser a violência”.

Jorge Mario Bergoglio disse aos jornalistas que também está preocupado com a “segurança dos fieis” que são perseguidos por extremistas de outras religiões, como ocorre na Síria e no Iraque. O líder ainda foi questionado sobre o uso de crianças para cometer atrocidades, como aconteceu nas últimas semanas quando o Boko Haram, na Nigéria, usou uma menina de 10 anos como kamikaze em um mercado.

“Talvez seja uma falta de respeito, mas acredito que em cada ataque suicida há um desequilíbrio mental e humano, há qualquer coisa de errado com as pessoas, no sentido que acabam com sua própria vida e com a dos outros. Sim, o homem-bomba dá sua própria vida, mas não a dá direito. Os missionários, por exemplo, dão sua vida também, mas para construir.

Quando se doa a vida para a destruição, tem algo de errado”, destacou.

Economia

Demissões superam as contratações em 2014 em Campinas Campinas é a 3º cidade que mais fechou postos de trabalho em 2014 em SP O número de demissões superou o de admissões em 2014 em Campinas , de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O índice gerou um saldo negativo de 4.425 postos de trabalho que foram fechados. O número representa uma variação negativa de 1,09% nas vagas de emprego.

Segundo o Caged, ao longo do ano foram abertas 220.400 vagas na cidade, mas foram fechadas 224.825.

O saldo negativo coloca Campinas em terceiro lugar no ranking estadual dos municípios que mais extinguiram postos de trabalho. A cidade fica atrás apenas de São

Bernardo do Campo e Diadema, na Grande São Paulo Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), Indaiatuba aparece em segundo lugar com saldo negativo de 796 postos fechados.

Setores Entre os setores que mais demitiram em 2014 em Campinas, em primeiro lugar aparece a construção civil com 22.247 demissões contra 20.090 vagas abertas, segundo os dados do Caged.

Em segundo, na lista aparece a indústria de transformação com 24.535 desligamentos contra 21.569 admissões. Em terceiro, vem a agropecuária com 815 contratações contra 895 demissões.

Dezembro Somente no mês de dezembro, ainda de acordo com dados oficiais, foram 18.342 mil desligamentos contra 12.689 de contratações com carteira assinada, o que gerou um saldo negativo de 5.653 postos de trabalho fechados.

Brasil O País gerou 396.993 vagas de empregos formais em 2014, segundo o Caged. O número de vagas criadas em todo ano passado representa uma queda de 64,4% em relação às abertas em 2013 – que somaram 1,11 milhão.

O resultado de 2014 foi o pior para um ano, considerando a série ajustada do Ministério do Trabalho, que

tem início em 2002. Na série sem ajustes, é o pior resultado desde 1999, quando foram fechadas (demissões acima de contratações) 196 mil vagas formais de trabalho, segundo números do Minis-

tério do Trabalho.

Segundo números oficiais, o emprego formal cresceu em todas as regiões do país no ano passado. Entretanto, o ritmo de abertura de vagas também desacelerou

(cresceu menos) em quatro das cinco regiões do país em 2014. A Região Sudeste gerou 121.689 empregos com carteira assinada, em comparação com 476.495 no ano anterior.

Política

No dia 17 de dezembro de 2014, quatro partidos da oposição: DEM, PSDB, PPS e PSB denunciaram no Tribunal de Contas da União (TCU) a presidente Dilma (PT) e os ministros da Fazenda e Planejamento contra o crime de responsabilidade fiscal - LRF. (Lei Complementar 101/00). A punição pode ser de 30% do salário anual.

Os partidos da oposição alegam que as autoridades se omitiram ao não determinar o contingenciamento das despesas depois de reconhecer, no mês de novembro, que não cumpriria a meta de superávit primário anunciada em fevereiro, de R$ 80,8 bilhões.

A denúncia solicita ao tribunal a investigação da omissão da presidente petista, dos ministros da Fazenda e Planejamento: Guido Mantega e Miriam Belchior, respectivamente e também dos secretários do Tesouro Nacional e Orçamento Federal: Arno Augustin e José Roberto Fernandes Junior, para que possa ser aplicada a sanção prevista na Lei de Crimes Fiscais (10.028/00). De acordo com a norma, a previsão de multa é de 30% dos vencimentos anuais, e tem o pagamento de responsabilidade pessoal, quan-

divulgação

Oposição denuncia Dilma contra LRF

Carlos Sampaio deputado federal e coordenador jurídico nacional do PSDB

do o gestor deixar de determinar “limitação de empenho e movimentação financeira” nome técnico.

Segundo o site da câmara dos deputados, para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), a denúncia no TCU é mais um capítulo da “lógica da intransigência” da oposição, que ganhou contornos após a derrota do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. O deputado federal e coordenador jurídico nacional do

PSDB Carlos Sampaio rebateu: “se defender o cumprimento da legislação e o rigor fiscal nas contas públicas for intransigente, então o deputado Fontana está correto: nós somos, sim, intransigentes para defender o erário e os interesses do contribuinte. Não tenha dúvida”, ironizou.

De acordo com Sampaio, a denúncia foi o mínimo que a oposição podia fazer. “A presidente Dilma infringiu a LRF ao não cumprir a meta de su-

perávit primário do governo, no ano passado. Ela poderia ter tomado medidas para evitar isso e não fez nada. Preferiu apresentar um vergonhoso projeto que, na prática, acaba com a meta de superávit prevista na LRF, o que é uma afronta à lei”, falou.

Na visão de Sampaio, a Lei de Responsabilidade Fiscal, criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, no dia 4 de maio de 2000, que por sinal, teve o voto contrário do PT, foi um grande avanço para a gestão pública, pois impõe limites de gastos e rigor no equilíbrio fiscal. “Está sendo aplicada em todo o País. Prefeitos e outros ges-

tores públicos têm sido condenados por descumprimento da lei. Não podemos deixar o governo federal, por pura incompetência, desmoralizar essa lei tão importante. É como se um time que está perdendo decidisse mudar as regras no meio do jogo para reverter o resultado. É um absurdo”, destacou.

A denúncia foi assinada pelos presidentes nacionais do DEM, senador José Agripino (RN), e do PPS, deputado Roberto Freire (SP), e pelos líderes do PSDB e PSB na Câmara dos Deputados: Antonio Imbassahy (BA) e Beto Albuquerque (RS), com a coordenação do documento

feita pelo deputado Pauderney Avelino (DEM-AM). Segundo Sampaio, a presidente poderia sofrer em tese, um processo por crime de responsabilidade, que poderia levar à cassação do mandato. “É muito difícil, mas é possível”, finalizou.

A LRF lei prevê maior controle nas contas públicas: passa a haver maior rigor para que o governo não contraia empréstimos ou dívidas. É um mecanismo de fiscalização e transparência. São definidos em lei os limites mínimos de gastos com Educação e Saúde e o limite máximo de gasto pessoal. Confira o quadro abaixo:

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Saúde

Cidade lidera ranking da dengue em 2014 Estatística do Ministério da Saúde indica que Campinas registrou, em 2014, o maior número de casos de dengue do País. Foram 42.664 notificações da doença contra 7.243 registradas em 2013. São Paulo, Goiânia e Brasília completam o ranking em números absolutos de dengue. Campinas registrou dez mortes pela doença no último ano.

A maior quantidade de casos de dengue registrada em Campinas ocorreu no primeiro semestre de 2014.

Foram 41.825, colocando a epidemia como a maior da história de Campinas. No segundo semestre os casos somaram 839.

Apesar de não liderar em incidência de casos (ocorrências para cada 100 mil habitantes), o município esteve entre as cidades mais afetadas do País.

Os números da prefeitura são menores, que os do Ministério da Saúde, 41 mil casos, o que também colo-

ca a cidade na liderança do ranking nacional. Segundo a prefeitura, o ministério considera todas as notificações de dengue como casos confirmados. Já o município atesta a doença por exame de sorologia.

Previsão O secretário municipal de Saúde, Cármino de Souza, disse ontem que a prefeitura não escondeu a gravidade da epidemia. “Foi um ano duro, mas agimos com competência. Tanto que nossa taxa de mortalidade foi três vezes menor que no País.

Desde julho do ano passado, a secretaria trabalha com uma nova logística para o enfrentamento da doença.

São duas empresas removendo três toneladas por dia de possíveis criadouros” Carmino afirmou ainda que em 2015 o número de casos devem ser bem menores “os casos têm caído mês a mês.

Em dezembro, pelo que já temos de confirmado, foram

cinco casos, o mês com menos ocorrência de todo o ano Atuamos com equipes multidisciplinares.” Ele afirmou que a população é um elo importante no combate ao mosquito.

Com a chegada dos meses de maior incidência de chuva, os trabalhos para prevenir a doença se intensificaram, segundo a Secretaria de Saúde da cidade. A preocupação é também com a chikungunya, doença transmitida pelo mesmo mosquito, que apresenta sintomas semelhantes.

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos encerrou o ano de 2014 com a retirada de 1.230 toneladas de entulho em cerca de dez bairros da região sudoeste da cidade.

A iniciativa é importante na prevenção, já que implica no recolhimento de recipientes e de outros materiais que podem se constituir em criadouros do mosquito transmissor das duas doenças, o Aedes aegypti.

DENGUE e CHIKUNGUNYA

A dengue e a febre Chikungunya são popularmente chamadas de “primas”. No entanto, apesar de o agente transmissor ser o mesmo e os sintomas semelhantes, os vírus são muito diferentes e não são “parentes próximos”.

O médico epidemiologista e coordenador do Programa de Controle da Dengue de Campinas, André Ribas Freitas, explica as diferenças entre as doenças:

DENGUE

Sintomas: febre, dor generalizada em todo o corpo, dor de cabeça e, em alguns casos, manchas vermelhas. O quadro é sempre agudo e nunca fica crônico.

Tratamento: A hidratação é fundamental . As dores são tratadas com analgésicos receitados pelo médico.

Período de incubação do vírus no mosquito: 6 a 15 dias e Período de incubação em humanos: 4 a 10 dias

CHIKUNGUNYA

Sintomas: Dor intensa e localizada nas articulações, dor de cabeça e, em algumas situações, manchas vermelhas pelo corpo. Alguns casos podem ficar crônicos, com dor contínua durante meses e até anos.

Tratamento: analgésicos receitados pelo médicos e hidratação (com menor intensidade que nos casos de dengue).

Período de incubação do vírus no mosquito: 2 a 7 dias e Período de incubação em humanos: 2 a 6 dias.

Como evitar:

Para evitar as duas doenças, é preciso não permitir a proliferação do Aedes aegypti. Para isso, alguns cuidados são essenciais: - Evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de flores devem ter a água trocada a cada dois dias.

- As caixas d’água e outros recipientes usados para armazenar água devem ser vedados.

- Vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados

Cidade

Crematório de Campinas será inaugurado este mês Com testes iniciais realizados no dia 19 de novembro do ano passado, finalmente o crematório de Campinas será inaugurado, ainda este mês.

De acordo com o Presidente da Setec – Serviços Técnicos Gerais - Sebastião Sérgio Buani dos Santos, foi realizada a Inspeção do Crematório Municipal de Campinas pela Cetesb - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - na qual foi expedida primeiramente a Licença de Instalação (LI) e posteriormente, a Licença de Operação a Título Precário.

De acordo com o presidente, os testes foram rea-

lizados com a presença de técnicos da empresa fabricante do forno crematório e também de uma empresa de gerenciamento e tratamento do ar, que emitiu relatórios que foram analisados pela Cetesb. “Os testes foram de monitoramento de emissão de gases poluentes do forno crematório, com a incineração individual de três traseiros de boi, com peso médio de 70 kilos cada um, os quais foram acondicionados em urnas mortuárias.”

Também foi vistoriado o Crematório Municipal de Campinas pelo Corpo de Bombeiros e expedi-

do o AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, conforme exige a lei. De acordo com Santos, a licença de Operação a Título Precário tem validade até o dia 18 de maio de 2015. Ele explica que, quando estiver próximo da data de vencimento da Licença de Operação a Título Precário, será agendada com a Cetesb uma nova data para que seus técnicos possam fazer os testes nos mesmos moldes da primeira inspeção, para que assim, possa ter a Licença de Operação (LO), que tem validade de dois anos, sendo renovada a cada dois anos.

Funcionamento: O crematório ficará em uma área que corresponde a 600 metros quadrados e contará com um forno e três câmaras frias. No local, também está instalada uma sala em que ocorrerá o velório, um espaço para o café, além de uma sala de estar. A capacidade instalada permitirá a cremação de até 12 corpos por dia e cada corpo leva em média uma hora para ser cremado. O crematório municipal tinha previsão de ser inaugurado em 2013, sendo adiado para julho de 2014 e finalmente, fevereiro de 2015. Segundo a Setec,

houve atraso na obra, devido a sua complexidade e nesse tempo, foram comprados os equipamentos e obtido as licenças dos órgãos responsáveis. O total de investimento incluindo o prédio e equipamentos foi cerca de R$ 2,8 milhões. De acordo

com Erivelto Luís Chacon, analista técnico da divisão funerária que gerenciará o Crematório Municipal, este ajudará a desafogar os cemitérios da cidade, pois dois deles já estão quase lotados: o de Sousas e da Saudade.

Transporte Foram ouvidos 12.992 passageiros de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos durante os meses de outubro e dezembro.

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, é o terminal mais bem avaliado do Brasil, segundo pesquisa de satisfação do passageiro divulgada no último dia 29 pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).

A pesquisa foi feita entre os meses de outubro e dezembro do ano passado e ouviu 12.992 passageiros de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos que

respondem por 95% da movimentação em todo o País – Viracopos, Brasília, Galeão, Guarulhos, Confins, Natal, Congonhas, Fortaleza, Porto Alegre, Santos Dumont, Curitiba, Recife, Manaus, Salvador e Cuiabá.

Os viajantes responderam a perguntas relacionadas a 48 quesitos, incluindo parâmetros utilizados em avaliações internacionais como tempo de espera no check-in, oferta de transporte público, restituição de bagagem e limpeza dos banheiros.

Os dados mostram que 76% dos passageiros ouvi-

dos consideraram os serviços bons ou muito bons, enquanto oito dos 15 aeroportos pesquisados alcançaram notas acima de 4 em uma escala de 1 a 5. A média dos aeroportos do País é 3,94. No quarto trimestre de 2013, período da primeira avaliação, a média era 3,84. A meta do governo é chegar à média 4.

Os números revelam que o aeroporto de Viracopos registrou média 4,29. Entre os itens mais bem avaliados estão a eficiência dos funcionários do check-in, com nota média 4,86; cordialidade, com nota 4,84; e tempo de fi-

la na imigração e no guichê, com notas 4,82 e 4,49, respectivamente.

Logo atrás de Viracopos ficaram os aeroportos de Recife (4,28) e Curitiba (4,27). Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Salgado Filho, em Porto Alegre, completam a lista dos cinco primeiros, com médias 4,19 e 4,16, respectivamente.

O último colocado na pesquisa foi o aeroporto de Cuiabá (MT), com nota 3,48, atrás do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), o mais movimentado do país, e que obteve nota 3,73.

divulgação

Pesquisa indica Viracopos como aeroporto mais bem avaliado do País

Sala de embarque do aeroporto Viracopos

Para o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, os números representam “o primeiro testemunho oficial de que os aeroportos que foram concedidos estão se esmerando para melhor atender

o passageiro”. Ele lembrou que, em comparação aos oito aeroportos que alcançaram média acima de 4, na primeira pesquisa, apenas quatro haviam registrado notas desse tipo.

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Educação

Inep tem novo critério de avaliação de escolas por meio do Enem Pelo primeiro ano, o Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas órgão responsável pela organização e aplicação do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio divulgou no dia 22 de dezembro em seu site a média dos 30 melhores alunos de cada instituição de ensino participante. Para o presidente do Inep Francisco Soares, a nova medida pode fazer uma comparação mais

equilibrada entre escolas de pequeno e grande porte.

O Enem existe desde 1997 e até 2013 os dados não eram divulgados. Segundo o diretor pedagógico Célio Tasinafo, não dava para comparar “escolas com nove alunos com uma que tem 200, do Acre até o Rio Grande do Sul, sem divulgar o seu valor socioeconômico, sua estrutura.” Para o diretor, com o novo critério,

pais e alunos podem avaliar melhor a qualidade do ensino nas escolas. “É importante promover o debate sobre os resultados”, para que se possa fazer um plano nacional de educação.

De acordo com Tasinafo, o Enem tem mais peso nas grades curriculares, porque apresenta mais possibilidades. “Antes era solto, agora serve como nota para avaliação de determinada facul-

dade ou curso.” Mas, para o diretor, que também é professor, há muitos buracos na educação brasileira. “Nós temos uma situação ruim, mas ninguém sabe o que fazer para melhorar e de quem é a culpa? É de todo mundo e ao mesmo tempo de ninguém”, acredita.

O diretor aponta a falta de um plano nacional de educação do governo. Para ele, primeiro tem de saber

o que ensinar antes de ensinar. “É triste, eu sou professor. Ficam discutindo o ovo e a galinha e não saímos do lugar. A situação fica pior quando a gente vê as políticas publicas todas descontinuadas. Não tem orientação de como ensinar, é mal organizado e sem parâmetros”, alerta.

Para Tasinafo, a educação brasileira não tem um suporte para ser avaliado em

qualquer situação. Para ele, faltam informações e parâmetros para orientar gestores e sociedade, assim como falta política pública voltada a formação de professores. “O ensino fundamental e médio não tem parâmetros, não sabem onde ir. É igual uma casa, em vez de eu preparar um alicerce, uma base, eu construo antes o telhado.

A situação é pior do que parece”, finaliza.

Educação

Pela primeira vez, o colégio Rio Branco participou do torneio internacional de robótica. Esta vez, a competição foi realizada em São Caetano do Sul – SP e a equipe campineira foi a única iniciante a chegar às quartas de finais e conseguiu o 8º lugar.

A avaliação ficou por conta de mais de 50 juízes, entre engenheiros, médicos, pedagogos, professores e educadores voluntários, que receberam treinamento para julgar as 44 equipes, que disputaram a regional, lembrando que o torneio ocorre no Brasil todo.

A equipe foi formada por 10 alunos: Cecilia Zanchetta Penteado, Gabriel de Oliveira, Lucas Couto Metropolo, Lucas Perales, do 9ºano.

Guido Neulaender, Lucas Yoshimura, Matheus Yoshi-

mura, Matheus Randi Bueno, do 8º ano e Matheus Araújo Maciel do 6º ano. De acordo com o professor de robótica e técnico da equipe, Alexandre Almeida, é muito importante para a escola, porque os alunos participantes servem de exemplos para os outros alunos, além de ser um grande incentivo para a robótica.

E também, exige muita dedicação dos alunos. “O nosso objetivo visa os valores, porque o aprendizado é muito grande. A competitividade é saudável, a gente compete contra problemas e não contra pessoas. Esse espírito lá dentro contagiou todo mundo. Foi uma experiência única, todo mundo saiu contente com a participação. Foi maravilhoso”, contou.

Segundo o técnico, a equipe

do Rio Branco não teve tempo hábil para preparação. Em setembro receberam o tema e já começaram a desenvolver um projeto de pesquisa, que valia um terço da pontuação.

“A equipe foi muito elogiada pelos juízes, foi excepcional.

Nosso projeto de pesquisa tinha de estar dentro do tema: ‘como será a educação no futuro? ’. A gente sabe que precisa ser redesenhada, adaptada. O ser humano foi feito pra aprender.” Para o professor, os colégios devem desenvolver atividades para o aluno ter cada vez mais o gosto pela educação.

A escola usou alguns critérios para escolher os alunos: participação nas aulas, saber ouvir o outro, espírito de equipe, saber perder. “A vida não vai te dar tudo sempre. Perder faz parte. A gente foi conscien-

arquivo rio branco

Alunos do Rio Branco participam de torneio internacional de robótica

Alunos do Colégio Rio Branco com o Professor Alexandre

tizando eles, observando também as notas no boletim.” Para o aluno Guido Neulaender, a equipe não encontrou rivais, pois fizeram novas amizades,

novos contatos e um ajudou o outro. “Nós aprendemos muitas coisas: os valores do FLL – First Lego League, ser uma pessoa amigável, trabalhar em

equipe. Aprendemos muito sobre programação, através da lego, design dos robôs. Aprendemos muito com as outras equipes também”, disse.

Legislação

Jonas assina decreto que regulamenta 'Lei do Pancadão' O prefeito Jonas Donizette regulamentou no último dia 22 de janeiro, a “Lei do Pancadão”, que proíbe o excesso de volume de som nos carros, pois perturba o sossego público.

A lei de número 14.862 foi sancionada no dia 25 de julho de 2014 e dependia da regulamentação para poder ser aplicada.

Com isso, além de multa de aproximadamente R$ 1,4 mil (500 UFICs), os veículos que estiverem parados com o som alto poderão ser apreendidos. A fiscalização ficará a cargo da Secretaria de Urbanismo, da Guarda

Municipal (GM) e da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), que também atuará quando houver a apreensão do veículo.

“Não queremos estragar o lazer e a diversão de ninguém. O que estamos fazendo é dar início a uma série de ações conjuntas para preservar o direito coletivo, para que a cidade possa ter tranquilidade no seu horário de descanso”, disse o prefeito.

Jonas Donizette lembrou que o projeto foi amplamente debatido e depois aprovado pela Câmara Municipal e que a lei tem respaldo jurídico. A

medida se baseia no respeito ao sossego público, segundo o secretário de Assuntos Jurídicos, Mário Orlando Galves de Carvalho. A regulamentação dá competência e autonomia para os agentes municipais poderem atuar nesse caso.

Mário Orlando citou a iniciativa dos vereadores Luiz Carlos Rossini, Thiago Ferrari e José Carlos Silva ao proporem o projeto de lei. Os vereadores compareceram à cerimônia de assinatura do decreto. “Esse é mais um passo no sentido de construir uma cidade sustentável que combate a poluição so-

nora. Havia necessidade de conter o fenômeno do pancadão”, disse Rossini.

Multas A lei determina que ao infrator será aplicada multa de 500 UFICs (Unidades Fiscais de Campinas) cerca de R$ 1.400,00. Em caso de reincidência, o valor é dobrado, para R$ 2.800,00; e quadruplicado, R$ 5.600 a partir da segunda reincidência.

Além da multa, o proprietário do carro responderá por eventuais custas com a remoção e estadia do veículo ao pátio. Para os veículos em movimento serão observa-

das as normas do Código de Trânsito Brasileiro.

O secretário de Cooperação nos Assuntos de Segurança, Luiz Augusto Baggio, citou alguns lugares em que o 'pancadão´ é frequente, principalmente aos finais de semana e madrugada: Praça da Concórdia, na região do Campo Grande; Parque Luciano do Valle, na Vila União; na Praça Integração, na Vila Padre Anchieta; e região do Vida Nova.

Baggio lembrou que há presença policial nesses lugares, mas ao sair do local, o abuso acontece.

Não será necessária a utilização de equipamentos para

a medição do volume do ruído, já que o projeto estabelece a perturbação do sossego público como uma contravenção à administração pública.

A Lei do Pancadão prevê que a prefeitura disponibilize em seu portal, formulário apropriado para registro, inclusive de forma anônima, de denúncias, bem como indicar locais de ocorrência de emissão de pressão sonora acima do permitido.

A população poderá solicitar a fiscalização mediante denúncia ao 153 e ao 156 ou pela página da Prefeitura na internet: www.campinas.sp.gov.br

Veículos

Campinas começa a compactar veículos apreendidos Começou no final de janeiro o processo de compactação de veículos apreendidos no Pátio da Emdec Campinas.

Serão prensados 3.876 veículos para reduzir a superlotação do pátio e permitir a melhoria na logística das apreensões e fiscalizações de veículos.

Os veículos passarão pelo processo de descontaminação,

Campinas é a primeira cidade fora da capital a ter o processo autorizado pela Justiça.

Atualmente estão apreendidos no Pátio Municipal 7,8 mil veículos. Desse total, 95% são originados de apreensões realizadas pelo Estado (polícias Militar e Civil). Os outros 5% são recolhimentos municipais, feitos pela Emdec por infrações

de trânsito ou administrativas.

O Pátio foi dimensionado para abrigar 2,6 mil veículos, por causa do espaço aberto para o estado e da superlotação, a Emdec precisou disponibilizar outra área para acondicionar os demais veículos.

Por dia, são recolhidos, em média, 22 veículos; contra uma saída de 18.

“Este processo aliviará o armazenamento de veículos nas instalações da Emdec e coroa uma sequência de iniciativas conjuntas, entre município e Estado, no equacionamento do grave problema de falta de espaço para a recolha de veículos apreendidos”, afirma o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

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Social

do câncer, mas frente a possibilidade da mudança da sua aparência física. A queda dos cabelos decorrentes da quimioterapia, é altamente impactante para eles”, explica.

Todo ano, o Boldrini recebe cerca de 900 novos casos de crianças e jovens com suspeita ou diagnostico de câncer ou doença sanguínea. No Boldrini, não há lista de espera. De todos os pacientes, 80% deles vindos do Sistema Único de Saúde (SUS), recebem o tratamento, com duração média de dois anos. O cuidado multiprofissional é um dos fatores do sucesso no combate ao câncer, além de equipamentos e tecnologias de ponta. Outra vantagem é a proximidade com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que auxilia no desenvolvimento científico e tecnológico, transformando o Boldrini em um dos maiores centros de pesquisa do Brasil e da América Latina na área de onco-hematologia pediátrica.

Aniversário A comemoração do aniversário de 37 anos do Boldrini, além de ser festejado da forma tradicional com bolo, bexigas coloridas e “parabéns pra você”, este ano teve uma grande novidade. O hospital abre as portas da instituição para estágio a alunos de graduação de medicina e outras áreas da saúde, como farmácia, biologia e biomedicina.

Para Silvia, “existe a necessidade de estimular um novo perfil de profissionais, incentivando a iniciação científica, o desenvolvimento de raciocínio crítico embasado em evidências científicas. Essa postura em muito auxiliará o aluno no desenvolvimento da futura profissão, independentemente da área de atuação. É de alta relevância, nesse momento do curso de graduação, estimular o aluno a se interessar por pesquisa. O

Estrutura modulada do Boldrini

arquivo boldrini

ta entidade, sinto-me como o Capitão de um navio lotado de pessoas fragilizadas pelo infortúnio da doença. Temos que desenvolver a assistência e acolhimento dos pacientes e seus familiares”, além de estudar projetos de viabilidade não só do custeio como de novos investimentos tecnológicos, vislumbrar novos trajetos a serem percorridos com foco na prevenção do câncer da criança e do adolescente, como também em novas terapias-alvo, buscando maiores chances de cura.

“Navegando no mar da sociedade brasileira, carregamos o compromisso da educação e da capacitação dos profissionais de saúde, nas áreas do câncer e das doenças sanguíneas de crianças, buscando repassar ao nosso País, as mesmas chances de cura alcançadas no Boldrini”, acredita.

Segundo a médica, o Boldrini se tornou referência porque foi o primeiro hospital especializado em câncer da criança no Brasil. E também, o primeiro a implantar Protocolo de Tratamento da Leucemia Linfóide da Criança, “sendo um estudo multicêntrico, aumentando significativamente as chances de cura das crianças brasileiras.

Nesta Coordenadoria, a nível nacional, teve papel decisivo na formação de profissionais na área da leucemia pediátrica.” O Boldrini atende como caso novo desde o período neonatal até os 29 anos de idade. Ao redor de 30% dos pacientes têm mais de 18 anos de idade. “Ao todo, são cerca de 10 mil crianças, adolescentes e adultos jovens em tratamento. O tratamento destas doenças catastróficas para a família, quase sempre é complexo. Independe da idade do paciente. A criança carrega mais o sentimento da esperança. Já o adolescente, emocionalmente sofre muito não só com o diagnóstico

Fundação do Hospital

Brasil precisa de mais jovens investigadores”, destaca.

Lembrando que o Hospital recebe todo o tipo de ajuda, desde o trabalho voluntário na recreação da criança e apoio à família, como auxílio em bazares, confecção de artesanatos, programação de festividades para as crian-

ças, contadores de histórias, recreacionistas, trabalhos de elaboração de textos educativos voltados para a criança e sua família, promoção de festas para arrecadação de verbas, doação em espécie ou em dinheiro e outros com foco no bem estar do paciente. Além disso, o hospi-

tal também recebe doação de sangue, que é sempre bem-vinda. O doador faz o cadastro e se realiza o procedimento necessário da coleta. Faça a sua parte e ajude como puder. Seja um contribuidor para que o Boldrini continue dando esperanças a milhares de famílias.

arquivo boldrini

O Centro Infantil Boldrini de Campinas foi fundado em 1978. Segundo a presidente Silvia Brandalise, que é médica especializada em Oncohematologia Pediátrica, o início das atividades do hospital foi centrado no atendimento ambulatorial. As internações eram realizadas em vários hospitais da Cidade, incluindo na Pediatria da Santa Casa de Campinas, onde funcionava a UNICAMP. Somente em 24 de maio de 1986 foi inaugurado o seu próprio hospital, construído com doações de empresas e da sociedade não só de Campinas, mas de toda a região.

O nome do hospital é uma homenagem ao pediatra Domingos Adhemar Boldrini, falecido em 1976, que prestou relevantes serviços na cidade de Campinas. A sua estrutura foi modulada para proporcionar conforto aos pacientes e familiares, além de poder contar com médicos especializados que realizam seu trabalho em regime integral. Não é por acaso que o Boldrini é referencia. Com quartos com banheiros privativos, quartos para acompanhantes e seus 77 leitos, sendo oito de terapia intensiva e seis destinados ao transplante de medula óssea, o que faz o hospital ser o maior especializado em câncer da America latina.

O Boldrini é um hospital filantrópico especializado em oncologia e hematologia pediátrica. Atualmente, a taxa de cura de câncer é de 80%. De caráter privado e sem fins lucrativos, a instituição é de utilidade pública municipal, estadual e federal e pertence à comunidade.

Além da sua principal missão que é o de diagnosticar e tratar os pacientes, o Boldrini também cumpre seu papel com programas de educação e capacitação de médicos e profissionais de outras áreas da saúde. “Na condução des-

arquivo boldrini

37 anos de Boldrini: referência de tratamento ao câncer

Fundação do Hospital

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BISTURI I Segundo o conceituado otorrinolaringologista Dr. José Maria M. Resende, a cirurgia plástica estética nasal (rinoplastia) tem aumentado muito nos últimos anos no Brasil, e para cada dez cirurgias, quatro são feitas em homens. A rinoplastia é a cirurgia plástica indicada para correção de deformidades ou estética do nariz.

SOPA DE LETRINHAS O renomado engenheiro Adriano Manoel de Lima e sua simpática esposa Christina Ferreira estão com o sorriso de orelha a orelha e não é para menos. Eduardo, primogênito do casal acaba de passar no vestibular para engenharia elétrica e vai seguir os mesmos passos do pai.

Já Marcelo, o filho caçula, também foi aprovado nos estudos e passa agora a cursar o primeiro ano do segundo grau. Parabéns à família Lima e Ferreira !

Edinho Santa Cruz

BISTURI II RUI TOMÁS RUI TOMÁS

RUI TOMÁS

O multiinstrumentista Edinho Santa Cruz confidenciou à coluna que em breve estará gravando um DVD e CD denominado “ Jogo do Silêncio”, que são 12 composições autorais, instrumentais, acompanhadas da Orquestra Juvenil Heliópolis, composta por 50 músicos. O “Jogo do Silêncio” é o projeto mais significativo de Edinho Santa Cruz. A idéia deste projeto surgiu pelo desejo de realizar um grande sonho, o de marcar seus 50 anos de carreira com a divulgação de lindas composições compostas por ele ao longo desses anos de estrada. Vale a pena aguardar.

DESABAFO DE UM BRASILEIRO... HILÁRIO !

José Alencar Tomaz entre a filha Regina Célia e a Neta Raissa RUI TOMÁS

Jurema Valente e Tom Cavalcante

Christina T. Ferreira

CLAVE DE SOL

Roberto Mizukami e Norimiti Higa

Dr. José Maria M. Resende

ARQUIVO PESSOAL

DIVULGAÇÃO

Lazer

Eu e minha vizinhança sofríamos de assaltos regularmente... eu estava cheio disso!!! Então desativei meu sistema de alarme, deixei de pagar o guarda noturno e dispensei a vigilância do bairro. No jardim de casa plantei 3 bandeiras: Uma bandeira do Afeganistão, outra do Paquistão e no meio a bandeira negra do Estado Islâmico! Agora, somos vigiados pela Polícia local, Federal, pela Segurança Pública, Interpol, 24 horas por dia, 7 dias por semana x 365 dias por ano, etc.!

Meus filhos são seguidos quando vão para a escola, minha esposa quando sai de casa, e me seguem quando vou e volto do trabalho.

Ninguém mexe com a gente, nunca me senti tão seguro. Já me disseram também, que, se eu colocar uma bandeira de Cuba, ainda ganho um dinheirinho da Dilma. kkkkkk !!!

De uns tempos pra cá este escriba tem observado o grande numero de pessoas que recorrem ao uso do “BOTOX”, (toxina botulínica tipo “A” purificada), com propósito de acabarem com aquelas rugas que atormentam não só o publico feminino, mas também o masculino.

Uso como exemplo Danuza Leão, as cantoras Rosana e Gretchen, a esposa de Lula dona Marisa Letícia, Ana Maria Braga, Gloria Menezes, Amaury Junior, Mickey Rourke, Michael Jackson etc. Não que estas pessoas tenham sido bonitas antes do botox, mas depois da aplicação estão piores do que antes. Freqüento muitas festas chiques e na maioria delas tenho percebido que certas mulheres, que no passado eram bonitas, com o preenchimento labial ficaram bicudas e feias. É isso ai!! No afã de se tornarem bonitas, certas pessoas se esquecem do ridículo.

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Educação

Com o objetivo de ampliar as oportunidades de acesso à sala de aula, a Secretaria da Educação de São Paulo aposta no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA), que hoje são 31 unidades em funcionamento no Estado, sendo duas em Campinas, nas escolas Jeanette Andrade Godoy Aguila Martins e Paulo Decourt. O modelo é adotado pelos estudantes maiores de 18 anos que querem voltar a estudar. No ato da matrícula, o aluno recebe o material de ensino e é orientado a criar um plano de estudos.

Para o dirigente regional de ensino de Campinas, Nivaldo Vicente, o CEEJA tem características específicas, cuja organização, funcionamento e diretrizes são fundamentadas na Resolução SE nº 77, de 06/12/2011.“É uma presença flexível e pelo menos uma vez por mês o aluno tem de estar na escola. O aluno passa por avaliações bimestrais e semestrais”, explica. É um projeto estruturado para atender preferencialmente o aluno trabalhador que, por motivos diversos, não possui meios ou oportunidade de desenvolver estudos regulares, na modalidade presencial.

Para Vicente, o projeto vem para ajudar quem não teve oportunidade de estudar antes, do 6º ao 9º ano e ensino médio ou quem teve de interromper os estudos. “Ele (o aluno) frequenta o centro para tirar as dú-

vidas, os professores ficam em plantão, manhã, tarde e noite, de segunda a sexta-feira.Além disso, a metodologia utilizada pelos professores é apropriada para cada aluno, no plantão de cada período, com todas as disciplinas. Embora tenham muitos alunos matriculados, o atendimento é quase individual, por isso que às vezes acontece de concluir de uma forma mais rápida”, acredita.

Segundo a agente de organização escolar, da secretaria da escola Paulo Decourt, Daniella Castro, a conclusão do curso depende do desenvolvimento de cada aluno. “Não damos uma data certa para eles concluírem, cada um vai ao seu tempo, alguns alunos concluem em dois meses e outros em oito meses, depende muito do esforço do aluno.” Vicente cita a Resolução 77, que diz se o aluno mostrar resultado satisfatório pode terminar antes do tempo. Para o dirigente, dois ou quatro meses para conclusão são exceções, acontece apenas quando um aluno já eliminou a maioria das disciplinas e precisa de uma matéria por exemplo.

“Mas quando ele vai desenvolver todas as disciplinas de um currículo oficial do Estado, mesmo tirando as dúvidas nos três períodos com os professores no plantão, é quase impossível concluir em tão pouco tempo”, reforça.

Para ele, a média para o ensino fundamental é até dois anos para concluir, já o ensino médio até um ano e meio, e se ultrapassar esse limite, tem de fazer uma nova matrícula. De acordo com Vicente, o ingresso em universidade depende de cada aluno e não tem dúvida que os alunos saem do CEEJA preparados para o mercado de trabalho e para a faculdade. “As provas são sérias. Temos vários alunos que foram aprovados em faculdades”, garante. Daniella confirma a opinião de Vicente. “Nunca tivemos reclamações sobre o nosso ensino, todos falam muito bem. Eles (os alunos) se esforçam bastante para conseguir concluir os estudos e a maioria das pessoas que vem aqui são porque não tiveram oportunidade de estudar (antes).”

Para a educadora Márcia Regina Trevisan Corrêa, o ideal é que todos tivessem acesso à escola na época certa da vida e que a educação de qualidade estivesse ao alcance de todos. “Projetos que permitam que a educação chegue à vida das pessoas é sempre bem vindo, porém, devem ser bem estruturados para selecionar exatamente os conteúdos imprescindíveis do Ensino Médio, por exemplo”. Na visão de Márcia, o Brasil não cultiva o autoaprendizado, ou seja, a vontade de aprender, de buscar conhecimento, para se tornar uma pessoa capacitada.

arquivo ceeja

CEEJA: Certificados de ensino em curto prazo

Unidade CEEJA de Campinas Prof.a Jeanette A. G. A. Martins

Um exemplo de falta de preparação ou talvez preparo nulo, foi o resultado do ultimo Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – que apresentou mais de 500 mil alunos com nota zero em redação. Segundo a professora, só escreve bem, quem lê e compreende o que lê. “Somos um País onde o alfabetizado é considerado quem apenas assina o nome”. Ela acredita que uma pessoa alfabetizada e preparada para escrever uma redação de nível no Enem é, na verdade, quem sabe assinar embaixo do próprio texto que escreveu, com coerência, domínio do padrão da língua portuguesa, organização de informações, além de um texto que possua argumentação apresentando propostas e considerando as diversidades socioculturais.

“Realmente, estamos carentes de excelência na Educação”, finaliza.

Um levantamento feito com 70 mil alunos matriculados nos CEEJAs identificou que essas unidades com carga horária de aulas flexível favorecem o retorno das mulheres às salas de aula. Do total pesquisado, seis em cada dez (60%) são do sexo feminino. A pesquisa mostra ainda que a maioria dos participantes – homens e mulheres – tem tripla jornada (trabalho, filhos e estudo), já que além de estudar, 43% estão com emprego formal (19% informal) e 44% têm de um a dois filhos.

Outros dados do levantamento mostram que 34% estavam afastados das escolas há mais de 11 anos antes da matrícula nos CEEJAs e 13% pararam de estudar por causa dos filhos. Já as novas oportunidades que surgem com os estudos foi o motivo do retorno para 27% dos entrevistados.

Balanço da Secretaria mostra que, em média, nove jovens e adultos por hora conquistaram diplomas no Ensino Fundamental e Médio após voltarem a estudar na rede estadual paulista de SP. Os dados são de 2013 e referentes aos formados tanto nos CEEJAs quanto nas salas regulares de Jovens e Adultos (81,3 mil formados no ano passado).

Em Campinas existem duas unidades do CEEJA Paulo Decourt : Rua Amélia Bueno Camargo, nº 284 no Jardim Santana e Professora Jeanette Andrade Godoy Aguila Martins: Rua dos Nhambiquaras, nº 02 na Vila Costa e Silva

Esporte

Lei obriga pagamento em dinheiro a corredores de rua O projeto de lei nº 143/14, que teve votos favoráveis por unanimidade na Câmara quanto a legalidade e ao mérito, de autoria do vereador Tico Costa (PSD) foi sancionada pelo prefeito Jonas Donizete, no dia 20 de janeiro.

A lei de número 14.952/14 obriga o pagamento de premiação em pecúnia aos atletas vencedores de corridas de rua, maratonas, meias maratonas e congêneres no município de Campinas, quando a inscrição estiver condicionada ao pagamento de valores.

Segundo o idealizador da lei, Tico Costa, que não é corredor, a ideia da lei surgiu por meio de um pedido de corredores amadores de rua. Antes de encaminhar o projeto de lei ao plenário, o vereador conta que fez diversas reuniões com atletas amadores e entidades ligadas ao esporte. “O pedido era uma forma desses atletas que se desta-

cam obterem a possibilidade de arrecadar, com a premiação, verba necessária para competirem nas próximas corridas.”

Segundo a nova lei, 10% do valor arrecadado com as inscrições dos eventos de rua devem ser destinados para premiações em dinheiro aos corredores. Nas corridas com até mil participantes, os cinco primeiros colocados deverão ser premiados na categoria geral: masculino e feminino, além do primeiro colocado nas categorias por faixa etária também com a divisão de gênero. No caso dos eventos em que a arrecadação da inscrição foi com alimentos não perecíveis, não haverá pagamento aos atletas. Para o vereador, é uma forma do atleta amador de alta performance que não tem patrocínio garantir a sua continuidade e desenvolvimento no esporte. “Na verdade, não acho

que os 10% inviabilizarão as provas. O lucro de 90% ainda será compensatório para as empresas que promovem os eventos”, acredita.

Mal a lei já entrou em vigor e a repercussão tem sido favorável em sua maior parte, principalmente nas redes sociais. Para Tico Costa, com o cumprimento da lei, o incentivo aos atletas certamente haverá. “Tenho ouvido de corredores de municípios da região que esse é um incentivo para que eles participem de mais provas em Campinas. Logo, o turismo esportivo tende a crescer na cidade”, destaca. Segundo Tico Costa, os e-mail que tem recebido de atletas de outras cidades, tanto de São Paulo como de outros estados, com pedido de cópia da lei é uma prova de que a lei tem agradado aos amadores. Para o vereador é importante para Campinas ter essa lei, que

além de ajudar os atletas que se destacam, os eventos na cidade terão mais destaque para competidores de outros municípios, o que aumentará a qualidade técnica das corridas e ampliará a participação geral. “Se esta realidade se espalhar por outros lugares, melhor para o esportista

de um modo geral”, acredita o vereador.

O comerciante Fábio José Leone, de 38 anos, não tem a menor dúvida de que a lei só trará benefícios aos atletas.

Leone, que é corredor amador há cinco anos, costuma participar com frequência de corridas em Campinas e ou-

tras cidades. Para ele, a nova lei, além de ser atrativa financeiramente é uma boa forma de incentivar os atletas amadores como ele e iniciar novos corredores. “Participarei mais vezes de corridas em Campinas, que já é referência no esporte. A cidade está de parabéns”, afirma.

Esporte Carnaval é retratado de várias formas na mostra 'Na Folia das Cores' As visões e a representações do significado do Carnaval, sob a perspectiva de 13 artistas plásticos, são retratadas na exposição “Na Folia das Cores”, de 13 a 28 de fevereiro, na Estação Cultura, diariamente, das 9h às 21h. A aber-

tura será na quinta-feira, 12 de fevereiro, às 19h, no saguão de exposições da Estação, e haverá uma aula espetáculo sobre a manipulação de teatro de mamulengos, por Sebastian Marques, um dos artistas expositores.

A exposição foi organizada pelo artista plástico João Bosco e é composta por pinturas, instalações e bonecos do acervo do Centro de Pesquisa de Teatro de Bonecos (CPTB)/Inventor de Sonhos.

Os 13 artistas que apresentarão são Alvaro Azzan, Ademir Fernandes, Acácio Pereira, Celso Norte, Gildete Pereira, João Bosco, Juviano Pimenta, Malu Mantoan, Mangelica, Paulo Ely, Renato Stgun, Robson J. da Silva e Sebastian Marques.

Serviço

Exposição coletiva Na Folia das Cores Abertura: 12 de fevereiro às 19h Data: de 13 a 28 de fevereiro, das 9h às 21h Local: Estação Cultura “Prefeito Antonio da Costa Santos”, Praça Floriano Peixoto, s/nº, centro. Estacionamento gratuito com entrada pela Vila Industrial, pela rua Francisco Teodoro, 1.050.

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Esporte

Justiça anula leilão do Brinco de Ouro

A Justiça entendeu que R$ 44,4 mi do primeiro pregão foi bastante abaixo do valor real do empreendimento O leilão que decretou a venda do estádio Brinco de Ouro, do Guarani, para a empresa de Relógios Magnum no final de 2014 está anulado. O juiz federal Marco Aurélio Chicorro Falavinha decretou que o pregão do dia 28 de novembro foi ilegal, alegando que o valor de R$ 44,4 milhões pagos pela Magnum pelo estádio é bastante abaixo do que vale o empreendimento real. Cabe recurso. A sentença garante não só a anulação, mas a realização de novos leilões por conta de dívidas fiscais.

O primeiro está marcado para 8 de julho, segundo o despacho assinado pelo juiz. A diferença para os outros se-

rá o valor. A Justiça Federal entende que, após avaliações da região, o estádio vale R$ 400 milhões. O lance mínimo cairá para R$ 240 milhões se ninguém arrematar no primeiro leilão.

Na época, o presidente do Guarani, Horley Senna, pediu para que Roberto Graziano, presidente da Magnum, entrasse no leilão para a compra do estádio Brinco de Ouro da Princesa alegando medo de perder a área para uma empresa desconhecida, que não daria o mesmo aporte financeiro prometido pelo grupo de relógios.

Em audiência realizada na terça dia 03 de fevereiro onde participaram da reunião

juízes da Justiça do Trabalho, o presidente do Guarani, Horley Senna, o empresário Roberto Graziano, proprietário da Magnum, uma comissão de advogados para representar os credores, um procurador do Ministério Público do Trabalho, e um procurador do Ministério Público Federal acabou sem acordo.

A partir de agora, por determinação da juíza Ana Claudia Torres Vianna, titular da 6ª Vara do Trabalho, a empresa de Roberto Graziano, parceira do Bugre, é corresponsável pelos débitos. A juiza apontou uma formação de grupo econômico envolvendo Guarani e Magnum

e determinou que a empresa “deve responder solidariamente pela satisfação dos créditos das reclamações trabalhistas”. A juíza também definiu a penhora de 30% de toda a receita do clube (seja com renda ou cotas de patrocínio) a ser depositada mensalmente nos autos para o pagamento de dívidas de menor valor.

A magistrada também determinou um novo leilão do Brinco de Ouro.

A Juiza Ana Claudia Vianna entrará com pedido para cancelar o leilão marcado para o dia 08 de julho e determinar uma nova data e ainda foi baixar o lance mínimo para R$ 210 milhões.

Ponte Preta lança seu uniforme ADIDAS

O evento desta sexta-feira contou com a presença dos presidentes Vanderlei Pereira e Sérgio Carnielli A Ponte Preta lançou, no último dia 30, o seu uniforme Adidas para a temporada. O evento, que aconteceu num restaurante da cidade de Campinas, contou com os jogadores Adrianinho, Renato Cajá, Juninho, João Paulo, Marcelo Lomba e Tomas de modelos.

Destaque também para a presença ilustre do presidente de honra, Sérgio Carnielli, além do atual mandatário do clube, Vanderlei Pereira. O lançamento foi fechado para imprensa e convidados. Todos puderam conferir de perto a nova camisa alvinegra. E foram muitos os elogios.

“É um orgulho muito grande para Adidas estar presente em um clube de grande história e relevância para o futebol brasileiro. Estamos trabalhando para que essa parceria e, principalmente, os novos uniformes, encham de orgulho a torcida da Macaca”, afirmou Thiago Castro, Gerente de Novos Negócios da Adidas Brasil.

“Teremos um uniforme lindo, com a qualidade que a tradição do time exige e a torcida merece”, diz o vice-presidente alvinegro Giovanni Dimarzio. “Estar com Adidas é contar com uma

parceira que tem o futebol em seu DNA e irá contribuir muito na trajetória da Ponte”, complementa Eduardo Lacerda, diretor de Marketing da Ponte.

Adidas e Ponte Preta não revelam detalhes financeiros do negócio. No entanto, estima-se que o contrato deva girar em torno de R$ 10 milhões anuais. O valor, contudo, não será pago integralmente em dinheiro. Já estão contabilizados os materiais que serão disponibilizados, porcentagem sobre a vendas, bônus por resultados, verba de marketing e as luvas pela assinatura do contrato.

Carnaval 2015 marchinhas tradicionais. Terá ainda barracas com venda de comidas e bebidas. “Durante o trajeto do percurso, os foliões, atrás da bateria, cantam apenas o samba enredo do bloco”, que foi escolhido no dia 22 de janeiro em concurso realizado no Tonico’s Botecos, com jurados selecionados.

Hoje, o bloco Nem Sangue Nem Areia reunirá para o desfile cerca de 300 integrantes.

Para o jornalista, por ser o bloco mais tradicional de Campinas, o Nem sangue Nem areia é charmoso e com personalidade. “Quem participa da primeira vez, volta no ano seguinte. O Nem Sangue Nem Areia relembra os antigos carnavais de rua da cidade e tem muita história”, destaca.

Historia Nem Sangue Nem Areia é o bloco mais antigo de Campinas. Entre as décadas de 1940 e 1970, as ruas da Vila Industrial serviram com cenário para uma das mais tradições agremiações do Carnaval campineiro. O nome do bloco campineiro Nem Sangue Nem Areia veio do filme “Sangue e Areia”, de 1941, protagonizado por Tyrone Power. O drama conta a história do filho de um toureiro famoso que tenta

recuperar a honra de sua família e torna-se o maior toureiro da Espanha. “A inspiração veio tanto pela influência da produção hollywoodiana, quanto pelo fato da Vila Industrial ser um bairro que abrigava matadouros e curtumes, o que fazia com que a passagem de rebanhos pelas ruas do bairro fosse uma cena comum.” O Nem Sangue Nem Areia fez seu último desfile em 1976 e retomou suas atividades de rua em 2009, por iniciativa de um grupo de jornalistas da cidade e do sambista Helder Bittencourt, falecido em dezembro de 2013. “Hoje o Nem Sangue Nem Areia voltou a ser referência do Carnaval de rua da Vila Industrial e de Campinas”, acredita.

Segundo o site www.pro-memoria-de-campinas-sp. blogspot.com.br o bloco teve origem na cidade de Cosmópolis e foi trazido para Campinas nos anos 1940, quando seu fundador veio para a cidade. Na época, na rua Dr. Sales de Oliveira o bloco apresentava duas grandes atrações: os “cabeções”, que animavam as crianças correndo de repente sem que ninguém esperasse na direção do público. A outra atração era o teatral “tourada”, com um toureiro fanta-

Letra do Samba Enredo vencedor em 2015 ABRAM ALAS QUE O BOI VAI PASSAR (Alex Mortão, Cirão e Gustavo Spinelli) Abram alas, vamos sambar Exaltar quem vem e quem foi Na avenida é só alegria Chegou o bloco do boi

Bloco Nem Sangue Nem areia em 1948 arquivo facebook

Com 69 anos de tradição, o bloco Nem Sangue Nem Areia presta homenagem este ano ao boi, o símbolo do bloco. “O Boi na História. O Boi na Memória” é o enredo do bloco para o Carnaval de 2015. Para o integrante do bloco desde 2008 e jornalista Roberto Cardinalli, o boi está presente desde os primórdios da civilização no cotidiano e no imaginário do homem e teve uma importância vital para o desenvolvimento da Vila Industrial, bairro que abrigou curtumes e que tinha suas ruas atravessadas por rebanhos. Além disso, o boi também está presente em várias culturas regionais, como o boi da cara preta, o boi-bumbá, tem boi na linha, o boi de piranha e até os bois mitológicos como o Minotauro.

“A origem do Nem Sangue Nem Areia foi o Bloco do Boi. Se em Barão Geraldo temos o nosso querido confrade o Berra Vaca, em 2015 vamos ampliar os ‘mugidos’ para as ruas da Vila Industrial”, conta.

Além do desfile tradicional no entorno do Teatro Castro Mendes e a concentração, na Rua Francisco Teodoro, ao lado do túnel de pedestre, este ano o carnaval da Vila terá show no trio elétrico e uma banda de metais que vai tocar

Emdec

Nem sangue Nem areia: abram alas que o boi vai passar!

Boi garboso desfilava caprichoso Tradição em alto astral Nem Sangue Nem Areia É o orgulho da Vila Industrial No labirinto da mitologia O Minotauro vem amendrontar No colo da mãe Boi da Cara Preta era canção de ninar Nas ruas da vila operária Passavam rebanhos para o progresso acelerar O toque do berrante conduz a boiada Pro Boi de Piranha ir pra água

Bloco atualmente

siado e um touro, que na verdade eram dois foliões com uma capa imitando a figura do boi. Também existia o desfile de foliões que pedalavam em suas bicicletas enfeitadas.

Uma curiosidade é que naquela época, homens, mulheres e crianças levavam até a avenida as suas próprias cadeiras para assistir o desfile com conforto, segurança e tranquilidade.

Pula, pula, pula, vamos pular Pula no cangote do Boi Bumbá Pula, pula, pula, vamos pular Tem Boi na Linha querendo passar

Campinas - Fevereiro de 2015 - Edição 36 - ano 4

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Cultura

A Lei Rouanet e a ignorância sobre ela

Por J. Petterman Chegamos ao carnaval.

Mas, janeiro começou e terminou com a chegada e acionamento da metralhadora giratória de Juca Ferreira, o novo Ministro da Cultura, que participou de um papo cabeça via Internet e detonou a Lei Rouanet.

Até ai, nada de anormal ou novo, todo mundo sabe, que ela foi criada no Gover-

no Collor e, desde os idos de FHC e Lula, que essa lei de renúncia fiscal precisa ser melhorada.

De acordo com o Ministro, “80% dos recursos públicos destinados a incentivar a cultura nacional saem da Lei Rouanet e 80% da verba hoje investida via Lei Rouanet é destinada a produtores culturais já estabelecidos em São Paulo ou no Rio. Projetos inovadores ou da grande maioria dos Estados não interessam às empresas”.

Foi o estopim pra lotar as redes sociais de completo desconhecimento da Lei Rouanet, com viúvas mineiras dizendo que só os projetos da esquerda que recebem dinheiro público, que o PT

isso e o PSDB aquilo. E por outro lado, as vedetes lulísticas defendendo aquilo e isso e atacando as viúvas.

Nessas e mais outras, a discussão sobre a lei virou guerra de travesseiros rosa e se perdeu em meio às frutas ideológicas.

O que temos para o momento é a tal da Lei Rouanet, onde cidadão ou empresa, de José Rodela ou Joseph Rodeloviski ao Luan Santana ou Maria Bethânia; qualquer um pode apresentar um projeto cultural, que será analisado pelos técnicos do MinC e emitirão seus pareceres e aprovações. Depois disso é correr atrás dos patrocinadores.

Ou seja, a Lei não discute o que é projeto “bom” ou “ruim”

Folder de lançamento da Lei Rouanet

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T

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Grupo Cheio de Dedos, que tocará no SESC Campinas em fevereiro.

e também nunca disse que veio para apoiar artistas iniciantes, projetos de vanguarda, inovadores ou de determinada região geográfica do país ou que não está para não apoiar medalhões da MPB ou pseudocelebridades criadas para o próximo verão na TV. Assim, obviamente que ela precisa de ajustes, pois, desde sua criação, poucas mudanças foram realizadas e as dificuldades de captação de patrocínio são enormes para quem não está na Rede Globo ou em destaque de verão.

Há um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que substitui a Lei Rouanet pelo Procultura (Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura).

O novo sistema distribuiria as verbas de incentivo para mais Estados e municípios.

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Resta saber quem como será distribuída, quem irá fiscalizar essa distribuição e quantas CPIs ela gerará...

Tome Notícias - No dia 31 janeiro foi aberta a instalação “OSGEMEOS no Museu do Pontal” (Estrada do Pontal, n° 3295, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ).

O evento teve ainda um show do Siba e um bate-papo com os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo,os próprios gêmeos. Conheça mais em www. museucasadopontal.com.br - O fotógrafo Giancarlo Giannelli fotografa agora, também para a Revista Metrópole.

Sorte da revista que terá um dos nomes mais representativos da fotografia contemporânea. No segundo semestre, o fotógrafo expõe no MACC. - As duplas Anderson &

Rodrigo Nali e João Lucas & Léo aprovaram projetos na Lei Rouanet (viram como não precisa ser do PT pra aprovar?) e buscam empresas apoiadoras para os projetos de música raiz.

- Dia 22 de fevereiro, às 11 horas, o trio de choro “Cheio de dedos” apresenta no Sesc Campinas.

- Em São Paulo, no Centro Cultural do Banco do Brasil – CCBB ocorre até o dia 2 de março, exposição Bracher – Pintura e Permanência. o pintor mineiro Carlos Bracher, considerado um dos grandes mestres brasileiros no domínio da pintura a óleo sobre tela, abrangendo 86 obras de suas principais fases, além de performance ao vivo. A mostra, multimídia, conta com a exibição de documentários sobre o artista. Escolas podem agendar visitas educativas.

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Campinas - Fevereiro de 2015 - Edição 36 - ano 4

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Entretenimento Horóscopo - Fevereiro ÁRIES: Este mês envolverá você num clima de muita reflexão em relação às pessoas mais próximas.

Prepare-se para momentos quentes com seu parceiro! Para os solteiros, os últimos dez dias do mês podem fazer com que você se apaixone.

LEÃO: Fevereiro fará você tomar atitudes com alarde no plano emocional. Isso desencadeará situações que levam você a descontentamentos que podem deixar algumas de suas relações bastante tempestuosas.

SAGITÁRIO: Fevereiro permitirá você saborear um de seus passatempos favoritos: a fuga. Ninguém consegue seguirá o fio da meada de suas ideias, de tão rápidas e, principalmente, sintéticas que elas serão.

TOURO: Este mês irá lhe trazer emoções fortes, tanto no plano sentimental quanto no familiar, você será confrontado com pedidos e expectativas que podem lhe parecer incongruentes.

VIRGEM: Este mês colocará você em confronto com as contradições de si próprio. Sua vida sentimental vivenciará uma mudança importante, é fundamental ter certo desapego para atingir as satisfações que você espera viver.

CAPRICÓRNIO: Você irá se sentir mais otimista e ainda mais inclinado a mostrar seus vínculos e sentimentos, sem medo de se sentir vulnerável demais. Você tem tudo para sair ganhando disso.

GÊMEOS: As instâncias deste mês serão benéficas para seus projetos, no domínio financeiro e profissional.

Momentos difíceis estão por vir! Um novo ciclo afetivo se inicia nas amizades, na família e no plano amoroso.

LIBRA: Fevereiro será agradável no plano das relações.

Você será envolvido por um cronograma que deixa pouco tempo de solidão, porque seus contatos se mostrarão simpáticos e abastecidos de fantasia.

AQUÁRIO: Este mês irá permitir que você lance projetos que lhe são caros e, ao mesmo tempo, se libere de algumas proibições, especialmente do ponto de vista material.

CÂNCER: Este mês irá favorecer sua vida sentimental. Se prepare para viver fortes emoções que balançarão o seu modo de vida e seus hábitos mais intrincados.

Por outro lado, a família e os amores não se darão muito bem.

ESCORPIÃO: Este mês colocará você em confronto com amores intensos e que te permitirão exteriorizar a justa medida de seus talentos amorosos. Seu caráter excessivo estará desperto e você terá facilidade par mergulhar nos prazeres.

PEIXES: Fevereiro deixará seu cotidiano mais ensolarado, ao trazer uma onda de sorte, no domínio financeiro e profissional. Um otimismo galopante pode fazer com que você coloque o carro na frente dos bois em relação a seus projetos.

Jogo dos sete erros

Palavras cruzadas PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL

Evento que reúne atletas para competirem em trilhas Funcionário da Aparelho que imita Secretaria da Receita do interior Federal os Trama humanos A parte de cima da fração

500, em romanos Andei por cima de

Filhote de animal Embalagem da pipoca

Pessoa rica e colunável (ing.)

Atração de TV Linhagens de reis

(?) Mello, diretor e ator do filme "O Palhaço" A intestinal é regularizada pelo consumo de fibras

Pena; lástima Análogo; idêntico

Gênero musical com triângulo, sanfona e zabumba Maio, em (?) Smith, francês economista escocês

Aciona a manivela Saudação informal

(?)/2: o oficial da reserva (Mil.)

M

Ã

O

Gorjeta, em inglês Inverossímil (fem.)

Humor Gigante como Adamastor (Lit.)

Alvo da violência da Ku Klux Klan

Sílaba de "grelha"

Gal Costa, cantora de "Vaca Profana" Título de imperadores romanos

Rio que nasce nos Alpes Suíços Remo, em inglês

(?) Ketu, grupo da axé-music 3/mai — oar — tip. 5/césar — negro. 9/socialite.

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Solução A N U D P I T S O P R F D I S C A F L

C U T O M M E R A C R I S E I A D O C I A L O G R A U U N A S T E L T O G I R C E O R A

G I N O S A A M

I A D A M

F T O O R R Ã O T I P T E D R E A S E A R A R R A

BANCO

Resposta do jogo sete erros