Revista Táxi - Edição 19

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Táxi verde no Paraná O primeiro táxi elétrico do Brasil começou a circular no final do mês de setembro, na cidade de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Batizado de Táxi Verde, o projeto é resultado de uma parceria da Copel – Companhia Paranaense de Energia, Itaipu Binacional e Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento do Paraná e atenderá os usuários do aeroporto. Segundo técnicos responsáveis pelo projeto, com a bateria completa, o veículo possui uma autonomia de 150 quilômetros. Apesar de inovador, o Táxi Verde tem no abastecimento o seu grande desafio a ser superado, uma vez que para garantir uma recarga completa são necessárias até oito horas. Para minimizar o problema, o eletroposto permite a realização de cargas rápidas, de 30 minutos, mas que resultam em

uma autonomia menor. Um dos objetivos dessa fase de testes, ainda segundo os responsáveis pelo projeto, é desenvolver uma tecnologia capaz de agilizar o processo de recarga.

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Aeroporto Internacional Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, colocou em circulação o primeiro táxi elétrico do país e inaugurou o seu primeiro eletroposto na área de desembarque de passageiros.

Sustentabilidade no bolso Menos poluentes, com menos ruídos e custos de manutenção mais baratos do que os dos similares à combustão, os táxis elétricos prometem uma significativa economia na hora de abastecer. Ainda sem valores definidos, estima-se que a carga cheia custe entre cinco e oito reais. Durante a cerimônia de lançamento do novo veículo, o presidente da Copel, Ronald Ravedutti, colocou a criação de novos

eletropostos como uma etapa fundamental para dar viabilidade ao táxi verde. “Ampliar a rede de eletropostos é uma das primeiras medidas para popularizar o uso do carro elétrico”, defendeu. A empresa trabalha para abrir novos pontos de abastecimento em Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu.

Cuidado: diabetes e poluição

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studo realizado no Children’s Hospital Boston aponta uma forte correlação entre a incidência de diabetes e poluição. Os pesquisadores alertam que, mesmo depois de terem sido eliminados outros fatores de risco, como obesidade e características genéticas, os adultos expostos à poluição do ar são fortes candidatos a contrair a doença. Publicado no exemplar de outubro de Diabetes Care, o estudo

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está entre os primeiros a ligar a ocorrência do diabetes com a poluição do ar. Obtidos a partir do acompanhamento de uma base populacional de larga escala, os dados confirmam testes laboratoriais realizados anteriormente, que identificavam um aumento na resistência à insulina, considerada uma etapa precursora do diabetes, em camundongos obesos expostos a materiais particulados. Profissionais que atuam no trânsito devem realizar exames periódicos de glicemia, além de estabalecer uma dieta mais saudável.


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