Revista Tutti Condomínios - 12ª edição

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Os fantásticos anos 50 Quando a qualidade fala mais alto Após a Segunda Guerra Mundial, o foco era crescer. Crescer e reinventar. A indústria oferecia o que havia de mais moderno à dona de casa moderna, e esta, em êxtase, se familiarizava cada vez mais com a ajuda dos eletrodomésticos que, pouco a pouco, invadiam seu dia-a-dia. A tecnologia chegava para nos livrar de todo excesso de trabalho manual. Com o desenvolvimento da indústria e com um continente a ser reconstruído, os anos 50 do século passado deixaram sua marca no mundo do design. Com a possibilidade de produção em massa, os anos 50 são o exemplo de progresso. A supervalorização do instituto familiar, o posicionamento da mulher como dona de casa feliz em servir, filhos educados, pais competentes e trabalhadores e família feliz acrescentam romantismo e moralidade a um tempo marcado pelo moderno. Os designers Charles e Ray Eams são exemplos transformadores da época. Seus móveis

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são até hoje sinônimo de qualidade, luxo e, sobretudo, de bom gosto. Seus modelos ainda são mundialmente comercializados a preços ainda restritos aos ‘poucos e felizes’.

No cenário atual, os anos 50 trazem à tona todo o romantismo e positividade de uma década marcada pela reconstrução da economia mundial e do posicionamento da família como centro da sociedade.

A tendência vintage é, portanto, uma resposta lógica ao cenário político e econômico atual, com a nostalgia dos anos 50 e sua promessa de tempos melhores. Afinal, em tempos incertos, o certo mesmo é procurar por certezas. E para isso nos valemos Cabideiro Loose de Jader Almeida; Vazos e luminária vintage; mesa Fifties de Guilherme Torres


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