Reaparecimento do Cristo

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2. Comprovar, no plano físico, a real similitude que existe quanto ao processo de aproximação a Deus adotado pelo Oriente e pelo Ocidente. Tanto Cristo como Buda estão presentes; (39) 3. Estabelecer um lugar de reunião para Aqueles que, anualmente, em forma sintética e simbólica, vinculam-se e representam a Casa do Pai, o Reino de Deus e a Humanidade; 4. Demonstrar a natureza do trabalho que o Cristo há de realizar, como o grande Intermediário eleito, permanecendo como Representante da Hierarquia Espiritual e Guia do Novo Grupo de Servidores do Mundo. Por Seu intermédio proclamar-se-á o reconhecimento da existência do Reino de Deus aqui e agora. Uma das mensagens principais para nós, que lemos estas palavras, talvez seja a grande verdade e realidade da Presença física do Cristo, nesta época, na Terra, de Seu grupo de discípulos e colaboradores, de Sua representativa atividade, em bem da humanidade, e da estreita relação que existe entre eles. Esta relação é percebida em certos grandes festivais espirituais e inclui não só o Reino de Deus, senão também o Pai e a Morada do Pai. Temos o Festival da Páscoa, o Festival do Buda, cuja presença física representa a solidariedade espiritual de nosso planeta, e o Festival de Junho, denominado, peculiarmente, o Festival do Cristo, em que, como Guia do Novo Grupo de Servidores do Mundo, Ele recita a Grande Invocação em bem de todas as pessoas de boa vontade, reunindo, ao mesmo tempo, as súplicas incipientes e inexpressadas daqueles que buscam um novo e melhor modo de viver. Eles aspiram ao amor em sua vida diária, às corretas relações humanas e à compreensão do Plano subjacente. Estes são os acontecimentos físicos de importância, não as vagas esperanças e promessas dos dogmas teológicos. É a Presença física, em nosso planeta, dos conhecidos Personagens espirituais, como o Senhor do Mundo, o Ancião dos Dias; os sete Espíritos ante o trono de Deus; o Buda, Guia espiritual do Oriente, e o Cristo, Guia espiritual do Ocidente – todos os quais absorvem nossa atenção, nestes momentos decisivos. A crença incerta sobre Sua existência; as vagas especulações acerca de Seu trabalho e do Seu interesse no bem-estar humano, e o ainda não convencido, posto que esperançoso e fervente anelo dos crentes (assim também dos não-crentes), serão de pronto substituídos por certo conhecimento, pela identificação visual, por alguns indícios de ação executiva e pela reorganização (por (40) homens de inusitado poder) da vida política, religiosa, econômica e social da humanidade. Isto não virá como conseqüência de alguma proclamação ou de um maravilhoso acontecimento planetário que fará os seres humanos exclamarem: "Louvado seja, Ele está aqui. Eis aqui os sinais de Sua divindade", porque só provocaria antagonismo e zombaria, incredulidade ou credulidade fanática. Virá, porque foi reconhecida Sua capacidade de liderança, através das mudanças dinâmicas, porém lógicas, efetuadas nos assuntos mundiais, e devido à ação empreendida pelas massas, desde o mais recôndito de suas consciências. Faz muitos anos manifestei que o Cristo poderia vir de três maneiras distintas, ou melhor, que a realidade de Sua presença também poderia comprovar-se em três fases distintas. Nessa oportunidade, assinalou-se que a primeira coisa que o Cristo faria seria estimular a consciência espiritual do homem, evocar, em grande escala, os apelos espirituais da humanidade e fomentar, numa escala mundial, a consciência crística no coração humano. Isto já se tem feito com resultados bastante efetivos. As súplicas clamorosas dos homens de boa vontade, dos colaboradores no campo da beneficência e daqueles que se comprometeram a colaborar, internacionalmente, para aliviar os sofrimentos do mundo e estabelecer corretas relações humanas, expressam, inegavelmente, a natureza real deste processo. Aquela fase do trabalho preparatório que assinala Seu advento chegou já a uma etapa em que nada pode deter seu progresso ou diminuir seu ímpeto. Apesar das aparências, este surgimento da consciência crística triunfou, e o que possa parecer uma atividade contrária, não tem importância ao longo do tempo, por ser de natureza transitória. O passo seguinte indicado, da Hierarquia, seria plasmar nas mentes dos homens iluminados de todo o mundo as idéias espirituais que encerram novas verdades: a "descida" (se assim posso

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