Edição Dezembro / 2012

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conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo -, Antônio Amaral ingressou no curso de Direito nas Faculdades Integradas de Itapetininga (FII-FKB) e no ano de 1975, já com o diploma de bacharel em Direito, foi aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). bravando a Comarca e enfrentando a concorrência de advogados tradicionais e experientes como Celso Tristão de Lima. Não titubeou e aos poucos, foi ganhando seu espaço de forma ética e honesta. Nunca precisou “puxar o tapete” dos co-

Relata o caso de um réu surdo-mudo como uma de suas causas favoritas. Segundo ele, o surdo-mudo foi acusado de duplo homicídio (mãe e irmão). Sem defensor, o juiz da época nomeou Antônio Amaral para a causa. Percebendo a vem advogado foi atrás de um intérprete, e achou um padre com as habilidades que necessitava. O caso virou assunto nacional, depois de uma reportagem transmitida pela Rede Globo. Amaral mergulhou de cabeça na defesa. Investigou a vida do acusado e percebeu que o réu era, na verdade, vítima. Com auxílio do intérprete, conseguiu a absolvição do surdo-mudo. Antônio Amaral não quer parar tão cedo.

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Diz que enquanto tiver saúde, continuará m atividade. Ele também elogia a nova geração de advogados que está se formando na cidade e cita como exemplo o capão-bonitense, atual Delegado da Polícia Federal, Flori Cordeiro de Miranda Júnior. “É um expoente da atual geração. A Jus-

POLÍTICA Além dos anos de prestação de serviço no Legislativo, Antônio Amaral arriscou passos maiores na política local. Disputou duas eleições para o Poder Exe-

cutivo, mas, infelizmente, a cidade não teve o privilégio de ser comandada por um cidadão de conduta exemplar. Na primeira eleição majoritária, teve o apoio moral do então prefeito da época, Cônego Pedro José Vieira. Fez uma campanha limpa, pedindo voto de casa em casa e de sítio em sítio. Mesmo assim, não obteve os votos necessários para subir a rampa. Aponta a falta de dinheiro levaram a derrota. Ficou 12 anos sem disputar eleições, mas em 1988, novamente embalado pelo grupo político que o acompanhava, disputou a Prefeitura novamente contra um jovem aventureiro, José Carlos Tallarico Junior (Junior Tallarico). Sofreu nova derrota e reconheceu um erro crucial cometido nas vésperas da eleição: Subiu doses a mais de bebida alcoólica e acabou se atrapalhando com as palavras e os verbos que tanto dominava. “Bebida e emoção não combina. Acabei me atra-

FUTURO Em sua sala de trabalho, de camisa branca, jaqueta preta e calça social, Amaral previu, antes de se despedir: “Julio Fernando e Marco Citadini restabeleceram o orgulho do capão-bonitense. Julio Fernando tem tudo para se tornar, no futuro, o verdadeiro deputado de Capão Bonito, e Citadini, o seu sucessor na Prefeitura”.

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