Revista Matéria Prima - 15ª edição

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1 Agosto de 2010


índice

AP APA CAP MATÉRIA TÉRIA DE C MA A Constante renovação em busca da qualidade A Renova Lavanderia conquistou o Troféu Prata do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade no ano em que completa 20 anos. A conquista é fruto de uma mudança em todo o planejamento da empresa, focado na gestão e na inovação. Confira a entrevista com os diretores da Renova.

8 e9 Encontro de corretores e contadores traz novidades ...... 10

Incubadoras de empresas dão suporte a novos negócios ........ 24

Rodada fecha U$ 2,2 milhões em negócios .................................... 11

Qualidade e Gestão Ambiental .................................................... 29

Sesc implantará Unidade em Canoas ...................................... 12

Empresas precisam de incentivos para investimentos verdes ...... 30

Alemães têm interesse no Brasil .................................... 17

Reverse: o destino seguro para os resíduos tecnológicos ......... 31

Desenvolvendo líderes .................................................... 22

Lançada a Feira do Empreendedor Online ............. 32

EXPEDIENTE:

Contatos: a

Agosto - 2010 - Ano III - 15 Edição Circulação: 5000 Exemplares Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043) Versão on-line: www.revistamateriaprima.com.br Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Mundo do Marketing, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

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Colaboração: Camila Schäfer - jornalismo@trcomunicacao.com Rodrigo Viegas - rodrigo@trcomunicacao.com Juliana Litivin - juliana@trcomunicacao.com

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MatériaAgosto Prima é uma bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados. de publicação 2010


Divulgação

José Carlos Schmitz Palaver acredita no potencial da região

Tendo como diferencial a execução de projetos de obras com prazos reduzidos e condições especiais, a Sertec Sul prima pelo mínimo transtorno para clientes e funcionários

Sertec Sul aposta em Gravataí Especializada em construção civil, reforma e manutenção em geral, seja na indústria ou no comércio, a Sertec Sul foi inaugurada em 1998 em São Paulo, transferindo suas atividades para Gravataí em 2005. A escolha pela cidade gaúcha não foi por acaso. O sócio e diretor comercial da empresa, José Carlos Schmitz Palaver, nasceu no município e desde cedo já trabalhava na área comercial de Gravataí. Anos mais tarde se mudou para São Paulo, onde foi inaugurada a Sertec Sul. Porém, com a expansão de seu maior cliente, uma rede de hipermercados, a empresa voltou a Gravataí. Além de José Carlos Schmitz Palaver, fazem parte da empresa seu filho Bruno Palaver (Engenheiro Civil e diretor de engenharia), Luciano Camargo (diretor financeiro) e Fernando Camargo (diretor operacional), que também são sócios proprietários da empresa. Tendo como diferencial a execução de projetos de obras com prazos reduzidos e condições especiais, a Sertec

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Sul prima pelo mínimo transtorno para clientes e funcionários, procurando a alta qualificação dos serviços prestados. Para isso, aposta na qualificação da mão de obra, no compromisso com o meio ambiente (através do correto destino de resíduos), no social (através de projetos para o bem-estar da comunidade) e na própria expansão. Atualmente, a área operacional da empresa conta com cerca de 40 funcionários cadastrados, além de parceiros terceirizados. A Sertec Sul atua nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre seus clientes estão as Lojas Centauro, Americanas, Ponto Frio, Souza Cruz e Dana. A cada ano, a empresa atinge suas metas, ganhando maior reconhecimento e confiança no mercado. Sempre apostando em Gravataí, José Carlos Schmitz Palaver tem confiança no desenvolvimento da cidade e acredita na participação da Sertec Sul em diversas obras no município.


editorial

Lições de aprendizado Uma das coisas mais gratificantes da vida é a possibilidade de sermos constantemente surpreendidos. Nesta edição da Revista Matéria Prima fomos surpreendidos pela primeira vez com a possibilidade de estampar na capa e na nossa entrevista principal uma empresa que já tínhamos apresentado. Há um ano a Renova ilustrou as nossas páginas, onde contamos sua história e o seu franco crescimento. De lá para cá foram tantas as novidades positivas na empresa que no ano em que comemora seus 20 anos e quando acaba de ser agraciada com o Troféu Prata, não poderíamos deixar de contar uma nova história. Nesta edição apresentamos os três irmãos que estão à frente da Renova, essa empresa que nasceu aqui e busca se tornar líder do mercado brasileiro no setor.

Com certeza, é uma companhia que ainda nos surpreenderá pelos seus resultados e preocupação ambiental e social. Nesta edição preparamos também outras matérias importantes para os setores empresariais de Canoas, Cachoeirinha e Gravataí. Nossa reportagem especial fala do Prêmio da Qualidade que nesta edição premiou diversas empresas da região. Falamos também do maior evento da área, que é o Congresso da Qualidade. Lembrando que estes e todos os assuntos da Revista podem ser acessados no site. Lá é possível fazer pesquisas por assuntos e por edição. Em julho perdemos uma grande colaboradora da Revista Matéria Prima. Nossa amiga e parceira Erotildes No-

gueira Machado não está mais com a gente nesta dimensão. Perdemos sua sabedoria e conhecimento que nos brindava a toda edição da revista, desde a primeira edição. Resta-nos o consolo de termos aprendido um pouco mais com a sua garra e dedicação das consultorias que realizava em todo o Brasil. Erotildes, que aproveitava o tempo livre para compor poemas, em momento de mudança de Estado escreveu "MUDANÇA - Sabem que se morro hoje, nascerei amanhã noutra parte. Ou ressuscitarei em arte, aqui, depois de amanhã". É uma bela lição. Boa leitura e até outubro! Equipe da Revista Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! redacao@revistamateriaprima.com.br

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Brasil lidera ranking de comércio eletrônico na América Latina De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Everis, o Brasil encerrou o ano de 2009 como o país da América Latina que mais movimentou as vendas no comércio eletrônico. A análise registrou nacionalmente a marca de US$ 8,7 bilhões negociados em vendas online, resultando em um aumento de 10,3% em relação a 2008. No mundo, os Estados Unidos detêm o primeiro lugar, com um movimento anual de US$ 134,9 bilhões; seguido res-

Prêmio Técnico Empreendedor

pectivamente pelo o Japão, com US$ 51,2 bilhões, e pela China, com US$ 36,9 bilhões. Comparando o volume de vendas eletrônicas anuais em dólares e o número de habitantes de cada país, o Brasil registrou crescimento de 8,9% em 2009, em relação ao ano anterior. No período entre 2005 a 2009, a expansão atingiu 238,8%, mostrando que os brasileiros estão cada vez mais apostando nas vendas eletrônicas. Divulgação

No mundo, os Estados Unidos detêm o primeiro lugar

O Prêmio Técnico Empreendedor recebe inscrições até o dia 31 de agosto to. O objetivo é de incentivar alunos dos cursos técnicos e tecnológicos de inúmeras instituições de ensino a elaborarem projetos voltados para a inclusão social e o cooperativismo. A premiação é uma iniciativa do Sebrae em parceria com o Ministério da Educação (MEC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Banco do Brasil. O concurso possui etapa regional e nacional, sendo a divulgação da fase regional no dia 3 de novembro e a da etapa nacional no dia 16 de novembro. Entre os principais critérios de classificação do

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Prêmio Técnico Empreendedor estão: oportunidade de negócio inovador, viabilidade financeira, viabilidade social, benefícios ao meio ambiente, processos e procedimentos técnicos e operacionais e apresentação do trabalho escrito. Os três primeiros lugares na etapa nacional do concurso garantem prêmios entre R$ 4 a R$ 8 mil. O prêmio é aberto a alunos de cursos técnicos e de tecnologia, de nível médio e superior, das Instituições Públicas de Educação Profissional e Tecnológica. As inscrições podem ser efetuadas pela internet através dos sites www.mec.gov.br/setec, www.agricultura.gov.br e www.sebrae.com.br.


estado

Prêmio Mulher de Negócios com inscrições abertas Com o objetivo de reconhecer anualmente as mulheres empreendedoras que mais se destacaram no mercado nacional, estão abertas até o dia 15 de setembro, as inscrições para o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2010. A premiação é uma iniciativa da entidade em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e a Associação das Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW), com apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). As interessadas em participar devem se inscrever de forma gratuita, através do site www.mulherdenegocios.sebrae.com.br ou em postos de atendimento do Sebrae, realizando relato de sua trajetória por meio de preenchimento de formulário. O prêmio é dividido em duas categorias: Pequenos Negócios (destinada a proprietárias de pequenas e microempresas, que estejam estabelecidas formalmente há pelo menos um ano) e Negócios Coletivos (voltada para membros de cooperativas e associações, que também estejam estabelecidas há pelo menos um ano). A premiação será feita em três etapas. Na fase Estadual, uma equipe do Sebrae vai avaliar e pontuar as histórias, incluindo ainda uma observação dentro das empresas. Nessa fase, serão selecionados no máximo 54 empreendimentos. Na etapa Regional, serão avaliadas e selecionadas 20 finalistas a partir dos relatos estaduais. Por fim, na Nacional, que ocorrerá em 2011, sairão as ganhadoras por região em cada categoria, do Prêmio Mulher de Negócios, totalizando 10 empreendedoras. Entre os prêmios estão troféus e capacitações. Já as grandes vencedoras nacionais ganham também uma viagem para um centro internacional de empreendedorismo.

Conforme dados do Sebrae Nacional, 18 milhões de brasileiros são donos de negócio próprio, contendo neste cenário 53% de participação feminina. Esse índice faz com que o país seja um dos campeões em empreendedorismo feminino. Registrando um número significativo de inscrições a cada ano, o prêmio Mulher de Negócios foi lançado em 2004. Em 2006, foram cerca de 1600 inscrições. No ano seguinte passou para 2188. Em 2008 foram registrados 3373 empresárias inscritas e, por fim, em 2009, alcançou-se a marca de 3060 candidatas. No Rio Grande do Sul a meta é de 190 relatos, no ano passado foram 173 inscrições. Faakhir Rizvi/stock.xchng

Dados do Sebrae mostram que 53% dos donos de negócio próprio são mulheres

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INDUSTRIAIS GAÚCHOS PLANEJAM INVESTIMENTOS Em julho, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) divulgou sua Sondagem Industrial, que mostrou que os industriais gaúchos planejam aumentar o investimento na produção nos próximos seis meses para atender o aumento da demanda. De acordo com a pesquisa, os empresários estão otimistas com o futuro e consideram o mercado interno aquecido, além de acreditarem em uma melhora nas exportações. Quase metade dos entrevistados (47,4%) acreditam no aumento da demanda, enquanto que apenas 5,9% apostam em uma retração. Os demais acreditam na continuidade dos atuais padrões positivos das vendas. Refletindo essa expectativa, 43% estão programando incrementar a compra de matéria-prima para aumentar a produção, enquanto que 8,1% pensam o contrário. A crise econômica que eclodiu na Europa parece não ter abalado tanto a confiança dos industriais gaúchos. Para 29,4% deles, as exportações deverão ter uma leve expansão e 2,4% apostam num crescimento acentuado. Segundo 51,7% dos entrevistados, os embarques não vão sofrer nenhuma alteração em relação aos padrões atuais. Apenas 16,5% temem uma desaceleração. De acordo com o presidente da Fiergs, Paulo Tigre, as empresas gaúchas já verificam novas oportunidades em outros países.


General Motors inicia

ExpoCachoeirinha acontece em novembro

processo de ampliação Iniciou oficialmente em junho a ampliação do Complexo Industrial Automotivo de Gravataí – Ciag, da General Motors, que completou 10 anos em julho. No total, serão 290 mil metros quadrados, que abrigarão as linhas de produção atuais e as dos novos carros do Projeto Onix. O processo de ampliação deverá se estender até o primeiro semestre de 2011 e os novos veículos deverão chegar ao mercado em 2012. Com investimentos da ordem de R$ 2 bilhões, a GM pretende investir R$ 1,4 bilhão na adequação e modernização da linha de montagem, o maior aporte da montadora no Estado, e os demais R$ 600 milhões em outras operações no Brasil, como em pesquisa e desenvolvimento. Até o final do ano, devem ser definidos os fornecedores das partes e peças dos novos carros e a presidência da GM não descartou a necessidade de incluir sistemistas no complexo. Cerca de mil novos empregos devem ser gerados pela ampliação, além daqueles gerados pelas empresas sistemistas que, proporcionalmente, acompanharão o aumento da fábrica. Nestes 10 anos, a planta teve sua pro-

dução ampliada de 120 mil unidades por ano para 230 mil. Com a ampliação, essa capacidade deverá ser estendida para 380 mil veículos em um ou dois anos depois da conclusão das obras. O ritmo de produção, de 50 carros por hora, deve aumentar para 60, dependendo do comportamento do mercado. Nos últimos três anos, a Chevrolet registrou recordes sucessivos de vendas. Em 2007, as vendas chegaram a 498.693 veículos, marca superada em 2008, com 548.943 unidades e em 2009, com 595.536, um crescimento de 8,5 % em relação ao ano anterior. O Celta, fabricado em Gravataí juntamente com o Prisma, é o carro da marca mais vendido no país. Atualmente, Gravataí representa 40% da produção brasileira da GM. Com a ampliação, essa porcentagem pode chegar a 60% no segundo semestre de 2012, com os dois modelos da família Onix. A vinda e o crescimento da empresa refletiram diretamente nos indicadores da cidade. Para se ter uma ideia, o Produto Interno Bruto (PIB) de Gravataí quadruplicou depois da instalação da montadora no município.

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A Prefeitura Municipal de Cachoeirinha, em parceria com a Associação Comercial, Centro das Indústrias e Sindilojas, está organizando a ExpoCachoeirinha, que acontece de 24 a 28 de novembro no Parcão. A Feira de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo contará com 1 mil metros quadrados e cerca de 40 estandes. Dentre as atividades previstas estão rodadas de negócios, desfiles, eventos culturais, recreação infantil e exposição de carros. Conforme o Prefeito Municipal Luis Vicente Pires, a realização do evento é uma forma de mostrar a pujança econômica da cidade. O que é: ExpoCachoeirinha 2010 Realização: de 24 a 28 de novembro Local: Parcão Cachoeirinha Espaço: 1 mil metros quadrados Setores: Comércio, Indústria, Serviços e Turismo ranca Entrada FFranca


entrevista | Joarez Miguel Venço, José Airton Venso, Roni Venso Frederico Mombach

Joarez Venço compartilha o prêmio com parte da equipe

Constante renovação em busca da qualidade A Renova Lavanderia conquistou o Troféu Prata do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade no ano em que completa 20 anos. A conquista é fruto de uma mudança em todo o planejamento da empresa, focado na gestão e na inovação. Com quatro unidades no Brasil, planeja até 2014 ser a líder no mercado brasileiro. Ao completar 20 anos, a Renova está se vendo de maneira diferente. Como iniciou essa essência da inovação dentro da empresa? Quando lembramos o início da história da Renova, notamos que houve uma completa reengenharia do seu foco. Começamos a atuar no ramo de tingimento e em cinco anos mudamos para a área industrial, que é muito mais exigente. Então, primeiro precisávamos ser reconhecidos pelo meio e depois diferenciados. Resolvemos investir nossas forças na inovação, sendo os pioneiros, por exemplo, em transformar o uniforme num item de moda que fosse agradável e bonito para o funcionário. Também começamos os processos para ofere-

cer maior segurança e personalização com a implantação do código de barras. Foram mudanças que vieram com o tempo, mas conseguimos destaque no mercado. O processo de inovação é constante, não podemos parar nunca. Dentro deste projeto, em 2009 adquirimos um túnel de secagem, acabamento e controle, que utiliza tecnologia europeia e americana. A base do crescimento é inovar, sustentar e continuar inovando. Temos sempre que inventar soluções para os nossos clientes. Além da inovação, estamos focados na melhoria da gestão. É essencial termos uma linha clara do que queremos e do que vamos oferecer de padrão ao nosso cliente. Há cinco anos ingressamos no Programa Gaúcho da Quali-

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dade e Produtividade. Começamos engatinhando e hoje evoluímos até a conquista do Troféu Prata. Atualmente, dentro do Estado, estamos no topo, em comparação a empresas do nosso segmento. Quais as práticas de gestão que possibilitaram essas conquistas e a excelente expectativa de crescimento da empresa? Um dos grandes diferenciais foi a criação dos Times de Gestão, formados por pessoas de vários setores da empresa. Eles se reúnem uma vez por mês para avaliar, organizar e reinventar a gestão. Essa sistemática possibilitou uma adequação da nossa gestão à realidade. Outra prática adotada


foi separarmos os oito critérios do PGQP por grupos. Essas duas ações, que num primeiro momento parecem simples, revolucionaram nossa forma de administrar. Como é possível levar essas práticas com uniformidade para as quatro unidades da Renova no Brasil? O conceito de gestão está implementado. Quando abrimos uma unidade, levamos toda a bagagem dos processos, certificações e programas de qualidade. Para que isso aconteça, promovemos uma grande integração entre os setores estratégicos, com o pessoal visitando as unidades numa grande troca. Compartilhamos as experiências e criamos um movimento da empresa em busca das conquistas, de modo que todos se sintam parte do processo. Na unidade do Paraná, estamos finalizando a implantação da ISO 9000 e 14000 e a unidade da Bahia ganhou o Troféu Bronze do PGQB do Estado. Ganhar um troféu com a assinatura do PGQP é um reconhecimento alto. Qual a importância da conquista? O mérito do Programa é que todos os nossos clientes, fornecedores e colaboradores conhecem a sua credibilidade e sabem da importância de um trabalho sério para a conquista. A integração com outras práticas que possibilitam o benchmarking é importantíssima para a evolução. Nesta experiência também mudamos nossa forma de coletar dados. Hoje, os setores que visitam outras empresas levam um questionário elaborado na Renova e depois o pessoal tem que apresentar para o grande grupo o que vivenciou e o que podemos aproveitar. Quais as mudanças mais significativas dentro desse processo de reavaliação da gestão? Criamos dentro da empresa o conceito de sustentabilidade, que engloba o ambiental, o social e o econômico. Ou seja, qualquer projeto tem que estar englobado nesse conceito maior e atender os três pilares. Nosso foco não é mais pontual, e sim sistemático. Mudamos nosso planejamento estratégico, desde a análise econômica e a de cenários. Hoje um economista fala do mercado brasileiro, da segmentação e da realidade. Avaliamos os cenários com um pris-

ma profissional, com análise do macro ambiente, cenário interno e externo e dos riscos. O nosso departamento de RH, por exemplo, passou a ser de Gestão de Pessoas. Passamos um pente fino em todos os processos e avaliamos de que forma eles poderiam ser integrados e sincronizados. Temos colhido bons resultados com o programa chamado Ideias que Renovam, que fortalece o desenvolvimento de novas lideranças. Os novos grupos têm que desenvolver projetos a longo prazo para resolver um problema local, que pode ser conseguir mantimentos para uma entidade. No final, eles recebem pontuação sobre a forma como buscaram as soluções. O que o cliente ganha? Implantamos uma prática inovadora onde cada cliente é um projeto. Definimos em parceria com eles quais indicadores gostariam de ver no nosso processo. Todo mês medimos a execução e apresentamos os resultados. Isso mudou radicalmente nossa forma de interação com o cliente. Ganhamos transparência e conquistamos credibilidade e maior satisfação. Foi por causa de todas essas mudanças que a Renova implantou uma nova identidade visual? Elaboramos um reposicionamento da marca, que reflita a essência da empresa. Mudamos nosso catálogo de produtos, nossa identidade nos caminhões, nos materiais e no site. Acho que estamos conseguindo refletir a sustentabilidade. Somos referência para empresários de outros países e reconhecidos pelos nossos concorrentes. A empresa se destaca pela elevada preocupação ambiental. Como estão os projetos nesta área? Estamos ampliando nosso re-uso não só para as toalhas industriais, mas para outras células também. Estamos com um projeto em teste para que depois que o efluente do re-uso é tratado, ele possa ser utilizado novamente. Se conseguirmos atingir o índice desejado, vamos reaproveitar praticamente toda nossa água. No Nordeste estamos fazendo um projeto da ETE e o engenheiro ficou surpreso com o nosso nível de exigência. Incluímos cerca de 10 novos itens no projeto que estão muito acima das exigências legais. A nossa caldei-

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ra, por exemplo, está preparada para utilizar cavaco, que é o resíduo da lenha. Isso é fora do padrão e não foi fácil encontrar um parceiro. E os projetos sociais? O Envolva-se já é um projeto consolidado. Na semana do meio ambiente envolvemos todos os colaboradores e realizamos desfiles e feiras com o resultado do produto das comunidades, que através do SESC recebem os uniformes que não se enquadram mais no padrão de qualidade. Estamos planejando novos eventos para aproximar o cliente desta iniciativa, para que eles sejam parceiros e façam o projeto crescer. Na Bahia, por exemplo, a comunidade conseguiu parceria com um fornecedor de solados de calçados e eles estão produzindo e vendendo lindos chinelos. Como está a parceria com o Miguel Dario para inclusão de novos detentos? Esse foi um dos grandes desafios da Renova. Fomos os pioneiros com este trabalho e não tínhamos qualquer referência sobre como fazer e sobre os resultados. Começamos com dois ou três e hoje contamos com mais de 60 ex-detentos trabalhando. O programa conta com dois estágios: o primeiro é uma célula dentro do Miguel Dario, onde eles dobram as toalhas e conforme o desempenho são selecionados para trabalharem na Renova. Os resultados estão nos surpreendendo, cerca de 10% já estão contratados e muitos estão participando do Programa de Novos Líderes. Estamos elaborando com a Susepe uma pesquisa para medirmos a eficácia da iniciativa. Hoje somos referência neste tipo de trabalho e nos sentimos muito confortáveis e seguros. Não existe nenhuma distinção dentro da empresa. Quais as expectativas para o futuro? Hoje temos a segunda participação no mercado brasileiro e somos a maior do Rio Grande do Sul. Viemos num crescimento constante. Queremos até 2014 ser a primeira do Brasil. Neste momento estamos trabalhando para abrir mais uma unidade e consolidando nossos processos de gestão. Já implementamos muitas coisas do Programa Nacional da Qualidade (PNQ), como, por exemplo, o código de ética. Essas ações demonstram que estamos de olho no futuro.


DESENVOLVIMENTO Saul Sastre Secretário Municipal de Planejamento e Gestão de Cachoeirinha. saulsastre@terra.com.br

Qualidade na empresa pública NO BRASIL NÃO SE PAGA MUITO IMPOSTO! Sempre quando falo isso, antes de dar a próxima palavra, tenho que acalmar a fúria das pessoas que ficam indignadas com tamanho despropósito. Falando francamente, NÃO PAGAMOS MUITOS IMPOSTOS, o que temos no nosso país é um desserviço muito grande. Os alemães pagam muito mais que nós, mas têm a vantagem de pagar somente o imposto e não precisam se preocupar com o plano de saúde, escola particular, seguro do carro, IPVA e pedágio, possuem transporte coletivo que dispensa ter carro particular e tantos outros serviços que nós brasileiros somos obrigados a contratar para melhorarmos nossa qualidade de vida. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o brasileiro paga tributos sobre sua renda (IR e INSS), sobre o seu patrimônio (IPTU e IPVA) e ainda sobre o que consome, que fica embutido no valor das mercadorias. São, em média, 18% sobre a renda, 3% sobre o patrimônio e 23% sobre o consumo, totalizando 44% do rendimento bruto. Na Alemanha, pode chegar a 50% do salário, fato, por exemplo, que gerou arrependimento do jogador de futebol Réver (ex-Grêmio) que foi vendido em janeiro para o clube alemão Wolfsburg e lá descobriu que terá de pagar ao governo metade do seu salário, mais 5% de seguro saúde. O zagueiro quer voltar. Cada brasileiro trabalha 4 meses e 20 dias por ano somente para pagar tributos, o que fez o país arrecadar R$ 650 bilhões e significam R$ 23 mil por segundo entrando nos cofres da União. O princípio da qualidade está exatamente neste ponto. É preciso mais competência na aplicação do dinheiro público e o início está na conscientização de que precisamos eleger pessoas sérias e com conhecimentos para virar esse jogo a médio e longo prazo. Por enquanto, seguiremos pagando tributos como o primeiro mundo e recebendo serviços de terceiro mundo.

região Encontro de corretores e contadores traz novidades A Prefeitura Municipal de Cachoeirinha promoveu em julho o 2° Encontro de Contadores e Corretores, no plenário da Câmara de Vereadores. O objetivo da reunião é aproximar esses profissionais das novidades que estão sendo implantadas pela Prefeitura e também facilitar o acesso das empresas, das quais eles representam, da realidade local. Diversas secretarias fizeram uma apresentação das ações atuais e aquelas que vêm pela frente. O prefeito municipal, Luis Vicente Pires, lembrou que nos últimos cinco anos aconteceram diversas mudanças importantes que estão possibilitando à cidade um crescimento com desenvolvimento. O secretário do Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Müller, lembrou que o encontro representa o respeito da administração municipal com essas duas categorias. Confira algumas das principais novidades do encontro: Novidades pela frente Cidade Digital: Cachoeirinha será a pioneira no fornecimento de internet banda larga para todos os moradores da cidade. O projeto, que já está em fase de finalização, será um marco na inclusão digital. Limpeza visual: a retirada dos front lights nas calçadas está em rimo acelerado. Tudo para que a nova identidade visual da cidade seja implantada. Uma empresa ga-

nhou a licitação e será a responsável por vender espaços publicitários para paradas, relógios, placas... Nova Flores da Cunha: o projeto da nova Flores da Cunha está orçado em R$ 50 milhões. A prefeitura está finalizando o projeto para apresentar ao Governo Federal. Licenciamento Ambiental: completou um ano que a prefeitura é responsável por fornecer o licenciamento ambiental. A documentação exigida e a relação dos 300 setores estão disponíveis no site. Revisão do Código Tributário Municipal: o Código está sofrendo alterações para se enquadrar às legislações nacional e estadual. Cogita-se a possibilidade de os empreendimentos emitirem declarações dos serviços tomados, para que, a exemplo do que já acontece na Receita Federal, as informações possam ser cruzadas. Notificações: estabelecimentos com documentações atrasadas, empresas do Simples com débito federal e outras irregularidades estão recebendo notificações da prefeitura para prestar esclarecimento. A prefeitura garante que isso é uma das metas: dar ênfase na auditoria fiscal preventiva. Alvará Sanitário: a expectativa é de que, dentro dos próximos dias, já esteja em funcionamento online, a exemplo de outros serviços. Divulgação Secom

Prefeito Vicente e o secretário Müller com profissionais

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Rodada fecha U$ 2,2 milhões em negócios Roselaine Vinciprova

A terceira edição da Rodada Sul Americana de Fretes e Cargas aconteceu dentro da programação da 12ª Transposul, realizada entre os dias 29 de junho e 1° de julho na Fiergs. A promoção da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), com o apoio da Apex Brasil, refletiu nesta última edição a grande expectativa do setor em crescer 30% em 2010. O número de países participantes aumentou de seis para oito, o volume de negócios duplicou e o número de participantes foi três vezes maior, em relação à edição do ano passado. Para o Presidente da Apex Brasil, Alessandro Teixeira, a parceria com a ABTI demonstrou uma surpresa muito positiva. “Iniciamos os projetos com o setor de serviços há apenas cinco anos, então os resultados ainda são muito recentes. Com a ABTI temos resultados práticos, diretos e objetivos. Hoje o Rio Grande do Sul ocupa o segundo lugar na exportação agrícola, por exemplo. Para isso precisamos do transporte e a melhora da infraestrutura do país”, revelou Teixeira, falando da importância do setor para o escoamento da produção. Para o presidente da Apex, o Brasil estará, dentro de pouco tempo, entre as cinco maiores economias do mundo. O Presidente da ABTI, José Carlos Be-

cker, comemorou os resultados da Rodada Sul Americana e garantiu que isso é reflexo da pujança e importância do setor. “Quando iniciamos o projeto com a Apex, tínhamos convicção do benefício que seria para a classe e do quanto o setor responderia à altura”, revelou. Becker também anunciou um passo importante na cooperação da entidade com Espanha e Portugal e garantiu que muitas novidades ainda virão pela frente para o fortalecimento do setor e da economia. Segundo o Assessor Internacional da ABTI e também Gerente do Projeto com a Apex Brasil, Evaldo Silva Junior, com a renovação do convênio entre as duas entidades, ampliou-se a possibilidade de inserção das transportadoras nacionais nos mercados da América do Sul e principalmente no Mercosul. Estão previstas ações de promoção comercial no exterior, como o Projeto Vendedor Argentina – em Buenos Aires, com a participação de transportadores brasileiros, participantes do projeto, realizando reuniões de negócio, com grandes compradores argentinos e o Projeto Vendedor Chile, em Santiago, com as transportadoras brasileiras reunindo-se com empresas importadoras e exportadoras chilenas, visando aumentar a contratação de frete inter-

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Presidente da ABTI (ao centro) comemorou resultados do evento

nacional das empresas participantes do projeto. As empresas interessadas em participar das ações do Projeto ABTI – Apex Brasil poderão solicitar o Termo de Adesão, através do fone: (55) 3413.2828, da ABTI em Uruguaiana/RS ou ainda através do email secretaria@abti.com.br .

RESULTADOS • 360 rodadas de negócios; • Fechamento de U$2,2 milhões em fretes para os próximos seis meses; • Participação de mais de 60 transportadores; • 8 países participantes.


UNIVERSO CULTURA

região

Claiton Manfro Secretário Municipal de Cultura de Cachoeirinha claiton.manfro@terra.com.br

As leis de incentivo à cultura Existe, em nível federal, a Lei Rouanet (antiga lei Sarney) e, em nível estadual, a LIC – Lei de Incentivo à Cultura. Ambas preveem investimento na produção cultural através da captação de recursos por parte dos artistas e da renúncia fiscal por parte das empresas, o famoso mecenato. Aliás, mecenato vem de Mecenas, ex-ministro da Cultura de César Augustos, o famoso imperador romano. Mecenas ficou conhecido pelo seu ciclo literário e por patrocinar as artes. Como funciona? O artista ou grupo elabora um projeto, encaminha para o Ministério da Cultura, os conselheiros avaliam e deferem ou indeferem. No caso de uma aprovação, emitem uma carta que permite ao artista a captação dos recursos junto à iniciativa privada. Assim, os artistas vão atrás de empresários sensíveis à causa e conscientes dos benefícios do investimento, tarefa difícil, principalmente pela falta de informação dos investidores. Os empresários não sabem, por exemplo, que o investimento em cultura pode ser feito através da renúncia fiscal, ou seja, pode ser abatido no imposto de renda. Além disso, as empresas que financiam a cultura podem veicular sua marca à produção artística, ganhando em divulgação. Destinar recursos para a área cultural é investir em ação social. Muitos grupos e artistas propõem atividades comunitárias como contrapartida, ou seja, o empresário estará vinculando seu nome e a marca de sua empresa em ações que objetivam a redução do índice de drogadição e violência. Pontos positivos Além das questões acima, as leis, em alguns locais, são a única forma de incentivar a produção cultural. De um jeito ou de outro, elas possibilitam que os impostos arrecadados retornem à comunidade em forma de serviço. Em alguns lugares, elas servem de complemento aos Fundos da Cultura, o que potencializa a produção cultural. Pontos negativos As leis, em algumas regiões, são os únicos instrumentos de incentivo à produção cultural e correm o risco de continuar sendo, pois os governos se utilizam da sua existência para não criar outros mecanismos de investimento. A captação abre muitas possibilidades para distorções éticas – corrupções. Nos locais onde existem leis, há uma pré-disposição em pensar que a cultura não é um direito social e os investimentos públicos nesta área são vistos como gastos. Na próxima coluna pretendo abordar os fundos da cultura e as alterações na Lei Rouanet.

Sesc implantará Unidade em Canoas A expectativa de início da obra é para janeiro do próximo ano, com término previsto em 12 meses. A comunidade em geral poderá usufruir dos serviços Até 2012 os canoenses deverão contar com uma Unidade Operacional do Sesc. A novidade terá sede na Avenida Guilherme Shell, centro da cidade, e contará com cinco mil metros quadrados, que comportarão um teatro com capacidade para 350 pessoas, acesso à internet, lounges para leitura e música, galerias de exposições, cafeteria e sala multiuso com 150 lugares. O local possuirá também espaço para estacionamento dos clientes, academia de musculação, piscina térmica e consultório odontológico. As obras, com duração de um ano, gerarão cerca de 100 empregos durante os trabalhos. A expectativa de início da obra é para janeiro do próximo ano. A chegada do investimento em Canoas foi facilitada pelo Sindilojas e Sindigêneros, que foram essenciais na aquisição do terreno. Entre os serviços que serão disponibilizados pela entidade no município também estarão SescCred, Turismo Social e Maturidade Ativa. Os serviços do Sesc podem ser utilizados pela comunidade em geral, sendo que, para comerciários, o acesso é priorizado com taxas especiais. São enquadrados na categoria comerciário, os colaboradores de empresas do comércio atacadista, os supermercados, farmácias, hotéis, restaurantes, casas lotéricas, academias, entre outros. Sendo a primeira unidade operacional, com base no novo conceito das estruturas Sesc no Estado, a instalação

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em Canoas deve entrar em operação no final de 2011 ou início de 2012. Mais informações sobre o Sesc podem ser obtidas no site www.sescrs.com.br. Com o objetivo principal da promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo da comunidade em geral, o Sesc está presente em mais de 450 cidades gaúchas há 63 anos, com atividades sistemáticas em áreas como, saúde, esporte, lazer, cultura, cidadania, turismo e educação. A entidade é um dos braços operacionais do Sistema Fecomércio-RS.

Estrutura: • Teatro com capacidade para 350 lugares; • Espaço multimídia; • Biblioteca; • Lounges para leitura e música; • Galeria de exposições; • Cafeteria; • Sala multiuso com 150 lugares; • Estacionamento para clientes; • Academia de musculação; • Piscina térmica; • Consultório odontológico.


Segmentos gráficos

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Ricardo Sastre R3 Embalagens

Falamos muito nos dias de hoje em produtos e serviços inovadores, que precisamos nos diferenciar da concorrência, mas muitas vezes não percebemos que o mercado está sempre evoluindo e não temos tempo para pensar em nosso próprio negócio. O mercado, de uma forma geral, não absorve mais o nascimento de grandes corporações e é cada vez mais comum a fusão de grandes empresas como o Unibanco e Itaú, que se uniram há pouco tempo. Outra manifestação do mercado é o surgimento de pequenas empresas ou profissionais liberais oriundos de grandes corporações, prestando um trabalho bem segmentado e específico. O setor gráfico também está caminhando para esta segmentação. Hoje, conseguimos dividir nosso mercado em três setores: Impressos comerciais, tais como cartões de visita, papéis timbrados, envelopes, folders, notas fiscais, panfletos e tudo que auxilie na venda de outros produtos. Impressos Editoriais, como livros, revistas, jornais e periódicos diversos e, por fim, Embalagens, produzidas em papel no segmento gráfico. Antigamente tínhamos gráficas que atuavam em todos os setores juntos e, para isso, tinham que investir em muitas máquinas para acabamento e uma mão-deobra excessiva e especializada para

cada tipo de trabalho. Hoje, o mercado já não consegue mais absorver esses altos custos fixos e investimentos desnecessários. Gráficas digitais absorveram grande parte dos impressos comerciais, preenchendo uma lacuna deixada pela off-set, que é o custo inicial de preparação de máquina e chapas. Hoje podemos produzir impressos em qualquer quantidade com preços competitivos e com agilidade neste processo de produção. A produção de embalagens de papel é, na sua maioria, feita em off-set e dentro deste segmento gráfico podemos dividir mais ainda nossa produção. Além de produzirmos em pequenas quantidades, a R3 Embalagens atua em alguns segmentos bem específicos, proporcionando a melhor compra da matéria-prima junto às fábricas. Por comprar apenas alguns tipos de papel, possuindo produção agilizada e com qualidade, tem como resultado preços competitivos no mercado. Nossa linha de produção é homogênea e nosso set-up (parada de máquina) é rápido. A R3 também elabora projetos estruturais gratuitamente, adequados à necessidade do cliente, pensando sempre em reduzir o custo do produto final. Visite nosso site e descubra qual de nossos produtos mais atende suas necessidades.

Empresários poderão avaliar como andam os negócios

Sebrae amplia acesso ao Negócio Certo Oferecido gratuitamente pelo Sebrae, o Programa Negócio Certo, auxilia aquelas pessoas que buscam orientações práticas na abertura de novos negócios gócios, assim como empresários que já possuem uma empresa, mas desejam avaliar suas estratégias e melhorar a sua administração. O programa pode ser acessado de três maneiras, de acordo com o perfil de cada cliente: pela internet, CD-ROM ou kit de material impresso. Para facilitar, o Sebrae ainda proporciona a escolha do atendimento de forma presencial ou à distância. No autoatendimento presencial, que é realizado nas unidades do Sebrae, um atendente auxiliará os empreendedores no processo de cadastro. Já o autoatendimento à distância possibilita que o cliente

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acesse o programa pela internet, ou ainda pela Central de Relacionamento da entidade, pelo número 0800 570 0800. Caso o interessado não possua acesso à internet, pode se cadastrar por telefone e receber o material impresso pelo correio. Outro aspecto relevante, é que o Programa Negócio Certo tem tutores capacitados para sanar dúvidas dos participantes sobre os conteúdos, via telefone ou internet. Realizado desde 2006 em Santa Catarina, o programa foi nacionalizado este ano pelo Sebrae Nacional e está sendo executado em todo o Brasil. A meta, no Estado do Rio Grande do Sul, é atingir 18 mil empreendedores e futuros empresários até o final de 2010. Mais informações do Negócio Certo no site www.negociocerto.sebrae.com.br.


METALÚRGICA THF COMPLETA 34 ANOS

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A Metalúrgica THF completará 34 anos em setembro. Localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, tem seu foco na produção de peças técnicas estampadas de repuxo profundo para indústria automotiva e conjuntos estampados montados e soldados. Com o passar do tempo, a THF especializou-se em processos de estamparia, investindo em melhorias tecnológicas e ferramentais progressivos para um melhor atendimento ao cliente. Conta ainda com a fabricação de silenciadores sob encomenda para motores à gasolina de pequeno porte, dois e quatro tempos. Tem também em sua linha de fabricação conjuntos aramados. Sua equipe de engenharia projeta e desenvolve os processos em ferramentais em software 3D. A metalúrgica está credenciada e vem aplicando as metodologias automotivas do APQP e PAPP, e é certificada com a ISO 9001:2008. Divulgação

A metalúrgica está credenciada e vem aplicando as metodologias automotivas do APQP e PAPP

SINOSSERRA E COMPRARE: UMA PARCERIA PARA CONSÓRCIOS A Sinosserra atua no segmento de consórcios de imóveis e veículos há 38 anos, contando com a parceria da Comprare Assessoria Imobiliária há mais de 10 anos. Para quem deseja adquirir imóvel residencial, comercial, terreno, construir ou reformar, o consórcio é a alternativa de menor custo. Por exemplo, se calcularmos um crédito de R$ 100 mil em 120 meses é gerado uma poupança de R$ 71.560,80 - ou seja 83,21% em relação ao financiamento bancário. A Sinosserra disponibiliza créditos de R$ 30 mil a R$ 2 milhões. A Comprare Assessoria Imobiliária oferece assessoria completa até a aquisição do imóvel. Informações pelo telefone: 30267205/08006061212 ou email: comprare@globo.com.

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TBA SOLDAS É PIONEIRA NA AMÉRICA LATINA Concebida como uma empresa de produção com forte presença do desenvolvimento tecnológico, a TBA Soldas iniciou suas atividades com o desenvolvimento de equipamentos de solda microplasma e corte à plasma, na sua própria sede, em sintonia com as necessidades do mercado argentino. A empresa foi a primeira fabricante de equipamentos com tecnologia plasma na América Latina. Em 1982, juntou-se ao equipamento de linha de Corte por AR Plasmacor e em 1984 solda por plasma para alumínio. Em abril de 1989 inaugurou sua filial no Brasil na cidade de Cachoeirinha. Atualmente, produz uma linha completa de equipamentos de corte por plasma até 50 mm de espessura e Solda micro-plasma até 100 Amp. Em 2000 foi desenvolvido e lançado no mercado um equipamento automatizado para revestimento superficiais especiais (depósito de pó) PTA 150, ligas especiais de Plasma Transfered Arc (PTA). Em 2004, agregou a linha de equipamentos o TBA ARC SPRAY 300 para metalização por arco elétrico. A permanência e o crescimento da TBA Soldas na concepção, fabricação e assistência técnica de seus clientes são baseados em seu sistema de gestão da qualidade e respaldado no processo de certificação da ISO 9001-2000 em 2007. Hoje a empresa atua em todo o território brasileiro, com matriz em Cachoeirinha e filiais em São Paulo e Buenos Aires. Os clientes estão na América Latina e Comunidade Europeia. Atenta às novidades e às novas tecnologias, a TBA Soldas planeja o lançamento de equipamento de plasma Spray.


CDS Engenharia

Empresas investem mais em capacitação

ganha mercado A construção civil é um dos setores que mais está impulsionando o crescimento da economia. A expectativa é que o “boom” das obras, alavancado pelos projetos habitacionais e pela Copa do Mundo, inicie com força em 2011. Atento ao crescimento do mercado e, principalmente, focado em se diferenciar no quesito qualidade, é que a CDS Engenharia, de Cachoeirinha, já está fechando contratos de olho no aumento da demanda. Especializada em instalações hidráulicas e elétricas, a empresa acaba de ganhar a concorrência para grandes obras na região. Uma delas é com a Rossi Empreendimentos S/A, empresa paulista que vai construir 20 edifícios em Canoas, num total de 400 apartamentos. Essa é a primeira fase de um complexo que prevê 160 prédios. Em Esteio, também fechou contrato com a Rossi para outros 16 edifícios. Além das duas obras, ainda ganhou a concorrência para executar as instalações elétricas e hidráulicas para a fábrica de prémoldados da Rossi, para construção de moldes estruturados que serão usados na construção dos edifícios das obras de Canoas, Esteio e Porto Alegre. Conforme um dos diretores da empresa, Dilamar Rodrigues, essa nova fase de cresci-

mento é fruto de um trabalho de mais de 16 anos no setor. “Neste primeiro semestre já aumentamos em 100% nosso volume de negócios em relação ao ano passado. A expectativa é que continuemos dobrando nossas metas”, revela. Outra parceria importante é a construção do NOVOTEL da rede Accor, junto ao Aeroporto de Porto Alegre e Hotel Ibis em Novo Hamburgo e Canoas. Além das instalações elétricas e hidráulicas, a CDS também vai executar outras etapas da obra, que tem previsão de conclusão em 18 meses. A empresa paulista Gafisa/ Tenda também já fechou negócio com a CDS para a construção de 249 apartamentos em Porto Alegre. Com a utilização de tecnologia pioneira, a Gafisa tem modificado a forma de construir. Isso tem possibilitado um aprendizado e a troca de experiência entre as duas empresas. Apesar do cenário promissor, a CDS Engenharia já está planejando a busca de novos mercados. Um deles é a capacitação para atuar na esfera pública estadual e federal. Para suprir a mão-de-obra cada vez mais escassa, a empresa tem contratado, também mulheres. Hoje, cerca de 15% do quadro de pessoal já é preenchido por elas.

De acordo com pesquisa divulgada em junho pela Amcham (Câmera Americana do Comércio), 76% das empresas brasileiras investem em programas de treinamento para seus profissionais. O principal motivo da realização dessas atividades é a baixa qualificação de mão-de-obra do país. O estudo aponta ainda que além dos treinamentos, 60% das empresas subsidiam cursos externos para a capacitação de seus funcionários, enquanto 40% desenvolvem parcerias com centros de formação. Durante o auge da crise global, os investimentos corporativos em treinamentos haviam sofrido uma queda, porém agora, voltam a ter prioridade nas companhias. Para a execução do treinamento, 47% das empresas gastam entre 5% a 10% do tempo de trabalho dos profissionais, enquanto que 12% declararam que ocupam de 10% a 20% do tempo, e somente 5% gastam acima de 20%. Para 63% dos entrevistados, a prioridade em relação à capacitação da mão-deobra é o desenvolvimento de parcerias com instituições de ensino, seguido pelos programas de formação em con-

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junto com outras empresas, indicados por 43%. Sobre os centros de formação, as companhias reconhecem a qualidade dos profissionais capacitados por essas instituições, pois 52% consideram os centros como adequados. Entretanto, 47% afirmam que esses estabelecimentos estão longe do ideal em termos de custos para formação tecnológica. Outro fator analisado foi a distribuição geográfica. A escassez de mão-de-obra capacitada continua sendo amplamente sentida no Brasil. O nordeste, que passa por um progresso mais acelerado que a média nacional, é um dos lugares onde se encontra o problema. Nessas localidades, além da pouca disponibilidade de profissionais com perfil demandado pelo mercado, faltam ainda centros de capacitação, essenciais para garantir os futuros profissionais que serão necessários. Para o levantamento, foram feitas 211 entrevistas, com empresas de todos os portes, das cidades de São Paulo (SP), Campinas (SP), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP), Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Salvador (BA) e Brasília (DF).


Representante da Baviera no Brasil fala de

interesse de empresas bávaras pelo país No Brasil, empresas bávaras ocupam aproximadamente 28 mil funcionários, garantindo um faturamento anual de 3,2 bilhões de euros. Os investimentos bávaros em solo nacional têm uma participação de 17% no investimento total da Alemanha no país sulamericano. A Baviera é um dos 16 Estados federais da Alemanha e faz parte dos Estados economicamente mais fortes da Europa, possuindo uma economia moderna e competitiva. Seu produto interno bruto é de 430 bilhões de euros, superando 20 dos 27 países-membros da União Europeia. O Brasil, com um volume comercial de 1,3 bilhões de euros, é o parceiro econômico mais importante da Baviera na América Latina. Faber Castell, Siemens, MTU e Scherdel, são apenas alguns exemplos dos grandes grupos bávaros que produzem com muito sucesso há décadas no Brasil. De acordo com o representante do Estado da Baviera no Brasil, Martin Langewellpott, as relações do Estado federal da Alemanha com o país têm um papel importante. Existem parcerias entre a Baviera e os Estados brasileiros de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pernambuco, nas áreas econômicas, científicas, além do campo de energias renováveis e tecnologia ambiental. No Brasil, empresas bávaras ocupam aproximadamente 28 mil funcionários, garantindo um faturamento anual de 3,2 bilhões de euros. Os investimentos bávaros em solo nacional têm uma participação de 17% no investimento total da Alemanha no país sul-americano. Ainda de acordo com o representante, existem parcerias no campo da biotecnologia entre o Biopark Regensburg e a Fundação Biominas e na área de software entre Cluster IT da Baviera e a Associação Brasileira de Software – ASSESPRO. Por outro lado, Langewellpott salienta que existem empresas que operam há anos com sucesso na Baviera, como é o caso da

Tupy ou H. Stern, com quase 6 mil brasileiros morando no Estado, desenvolvendo assim, uma grande comunidade. O representante acredita que as relações econômicas entre a Baviera e o Brasil podem crescer ainda mais, pois a cada ano aumentam os números de filiais e representações bávaras que se estabelecem nacionalmente. Atualmente são 370 empresas. Conforme cita, existe ainda o chamado Projeto de Cooperação Econômica Brasil-Baviera, que é realizado anualmente, financiado pela Secretaria de Economia, Infraestrutura, Transportes e Tecnologia do Estado da Baviera, no qual são convidados empresários brasileiros à procura de soluções tecnológicas de ponta. Como alcançar o sucesso no exterior Para Langewellpot, que atua como representante desde 1999, os empresários que buscam conquistar sucesso no exterior, em primeiro lugar, devem ter produtos competitivos em qualidade e preço, além de possuir procura no mercado alemão e europeu. No governo bávaro, o empresariado brasileiro encontrará apoio da agência “Invest in Bavaria”, departamento especial para investidores no Ministério Bávaro da Economia, a qual oferece acompanhamento no estabelecimento ou expansão das empresas, procura de locais, intermediação de contatos nos serviços públicos, assim como parceiros e redes de setores, de forma confidencial e gratuita. O representante salienta ainda que a Baviera oferece parceiros fortes para empresas em vários setores. Por meio do banco de dados “Key Technologies” (www.key-technologies-in-bavaria.de) o empresário brasileiro poderá procurar por parceiros bávaros. A busca é possível em inglês, alemão, espanhol e outras línguas. O objetivo principal desta ferramenta é fornecer aos interessados em países estrangeiros, informações iniciais para ajudá-los a estabelecer rapidamente contato direto com as companhias. As possibilidades de negócios na região da Alemanha, para empresários brasileiros, são as mais diversas, principalmente nas áreas de tecnologia da informação, biotecnologia, aeroespacial, bioenergia, meio ambiente, máquinas e mídia (produções audiovisuais). Para fortalecer a relação entre alemães e bra-

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sileiros, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua congênere alemã, Bundesverband der Deutchen Industries (BDI), realizam anualmente o Encontro Econômico Brasil – Alemanha. Neste ano, o evento aconteceu entre maio e junho na cidade de Munique, na Alemanha. Para Langewellpot, o Encontro Econômico despertou muito interesse dos empresários bávaros. Segundo ele, durante sua estadia na Baviera deu consultoria a 23 empresas que anseiam entrar no mercado brasileiro. Os setores desejados são máquinas, construção, análise de laboratório, tecnologia medicinal e autopeças. Para o representante, o último Encontro Econômico em Munique foi um dos melhores realizados na Alemanha. O alto grau de participação política e empresarial mostrou que os dois lados querem continuar a aprofundar as cooperações em conjunto, não se restringindo somente a projetos de Copa ou Olimpíada, mas sim de forma sustentável no futuro. Conforme conclui Langewellpot, os brasileiros não podem faltar nesses eventos, pois existe, além de oportunidades de negócios, uma comunidade brasileira em Munique, que está sendo apoiada pelo Consulado Brasileiro em Munique, pela Associação Cultural Brasil – Alemanha, pela Casa do Brasil e pela Sociedade Brasil-Alemanha. Organizações como essas promovem a aproximação da Baviera com o Brasil, não apenas economicamente, mas também de forma a realizar trocas interculturais. O Brasil é o parceiro número um da Baviera na América Latina e deve aumentar a sua importância ainda mais. O volume comercial entre o país e o Estado alemão atingiu, apesar da crise em 2009, 1,3 bilhão de euros, tendo um superávit a favor da Baviera de 471 milhões de euros. Entre os pilares do desenvolvimento econômico da Baviera, estão as pesquisas, o desenvolvimento, a inovação, assim como seus produtos de alta qualidade. Dessa maneira, as empresas estabelecidas na Baviera lucram com a ação conjunta entre a ciência, pesquisa e economia, com a transferência de know-how e inúmeras redes, fazendo a interação entre as grandes empresas com as médias e pequenas. Entrevista: Rosani Erhart Schlabitz e Matéria Prima


Alemães têm interesse no Brasil Rosani Erhart Schlabitz - jornalista Correspondente Revista Matéria Prima Munique - Alemanha

O Encontro Econômico Brasil/Alemanha, celebrado em Munique nos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho, foi de grandes revelações para a parceria estratégica entre os dois países. Os interesses em investir na economia brasileira foram imediatamente apontados pelos empresários alemães. Segundo eles, o Brasil deve conquistar o posto da quinta maior economia do mundo até o final dos próximos dez anos. Somente neste ano, a indústria deve crescer de 5% a 6% e, neste ritmo, chegará aos números da economia canadense. Os agentes motivadores de todo este crescimento são a imensa riqueza de matéria-prima, o movimento do mercado interno e a estabilidade política, que estimulam grandes investimentos na infraestrutura do Brasil, na energia e na construção civil. A Alemanha é o quarto maior investidor no Brasil e através da intensificação dos diálogos, desejam diversificar a importação de manufaturados e evitar a dupla tributação. Os projetos de investimentos visam áreas específicas, desenvolvendo tecnologias limpas com inovação e competitividade para, assim, conquistar um fortalecimento nos negócios bilaterais. Apesar de o Brasil apresentar 5,6 milhões de pequenas empresas, apenas 2% exportam e é com o objetivo de aumentar este número que o Sebrae está fomentando os acordos bilaterais entre as pequenas empresas. Com o Brasil aumentando sua capacitação, participando de feiras e tendo acesso a recursos financeiros, poderá conquistar maior sustentabilidade no que se refere às pequenas e médias empresas. A agroindústria brasileira também ocu-

pou um lugar de destaque entre os tópicos debatidos, mas o colírio para os olhos dos europeus é a Copa e as Olimpíadas, inseridas no Projeto WinWin 2014/2016. Aqui todos querem aparecer e colaborar. Já somam 520 empresas de pequeno, médio e grande porte interessadas em cooperar com a organização e preparação do país para que este evento esportivo se realize com sucesso. A oferta de apoio político, empresarial e logístico ainda alcançará patamares jamais vistos dentro do mundo esportivo, o que aportará mudanças significativas ao Brasil. Durante o encontro econômico, foi divulgado o número de 15 delegações alemãs que vão ao Brasil para avaliar onde são necessárias melhorias e investimentos. A construção do estádio de futebol de Brasília tem previsão de iniciar em julho. A ajuda para as cidades de Curitiba e Porto Alegre apresentam negociações otimistas, com exceção de São Paulo, que enfrenta sérios conflitos políticos para a aprovação dos projetos de construção e investimentos na preparação dos estádios e sua logística. O otimismo no futuro, unido à força depositada nos acordos estratégicos entre Brasil e Alemanha, podem refletir em um enfraquecimento da gigante economia chinesa, que nos últimos tempos engoliu grande faixa do mercado internacional. Este tema era o foco dos debates nos bastidores do encontro econômico. Entre duas palavras ditas, uma mencionava a potência e a força da economia chinesa. Se a parceria estratégica entre Brasil e Alemanha conseguir desbancar seus maiores rivais e concorrentes, realmente será um "negócio da China".

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Alemanha procura ideias na área automotiva Neste ano, a Rede Excelência de Automação, juntamente com a Indústria de Automação, começa outra vez sua internacional e multidisciplinar NoAE – Competição de Inovações. A busca é por ideias, inovações e soluções que sejam importantes para o consumidor e ofereçam um grande potencial de serem transferidas para o automóvel. A NoAE procura melhoras em processos, métodos, tecnologias e ferramentas para utilizar na fabricação do automóvel. Podem participar investigadores, freelances, autônomos, empresas, institutos tecnológicos e centros de investigação. Não importa de qual área é a ideia ou se já está sendo colocada em prática ou não. A participação não está limitada à Europa ou países que falam o idioma alemão: nesta convocação são aceitas ideias de inovação que podem vir de qualquer lugar do mundo. As inscrições iniciaram no dia 1º de abril e encerram no dia 30 de setembro. Durante este período deve se entregar toda a documentação exigida. A inscrição pode ser realizada de maneira online. O jurado escolherá as 30 melhores propostas que se apresentarão na Feira de “Würzburguer Automóvel Gipfel de 2010” a um grande público expert no assunto. Além disso, NoAE apoiará os ganhadores durante o ano de forma gratuita. Mais informações no site www.noae.com.


Em julho aconteceu o maior evento do mundo, na área de qualidade, em número de participantes: o 11º Congresso Internacional da Gestão Gestão, que encerrou com a 15ª edição do Prêmio Qualidade RS. Ambos são promovidos pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) e reuniram, juntos, cerca de oito mil pessoas. No prêmio, foram agraciadas 91 organizações por se destacarem na melhoria dos processos de gestão. Durante a cerimônia do 15º Prêmio Qualidade RS, foram homenageados os voluntários que participaram da avaliação das empresas, os juízes e relatores do Prêmio, as empresas gaúchas vencedoras do MPE Brasil, os comitês regionais e setoriais que mais se destacaram junto ao Programa e os comunicadores e veículos difusores da qualidade na mídia gaúcha. Foram homenageados, ainda, de maneira inédita na história do PGQP, os reitores das universidades PUCRS, UFRGS e Unisinos, que se destacaram no comprometimento com a excelência em

gestão desenvolvida nos processos educacionais das instituições de ensino. Neste ano, três empresas foram agraciadas com o Troféu Ouro: a Terex Cifali (Cachoeirinha), a Randon S/A Implementos e Participações (Caxias do Sul) e a AES Sul Distribuidora de Energia (Porto Alegre). O presidente do Conselho Superior do PGQP, Jorge Gerdau Johannpeter, foi homenageado pela conquista da medalha Juran, da American Society for Quality (ASQ). Ovacionado pelo público presente, Gerdau falou sobre a conquista: “Este prêmio não é só meu, é de todos nós. Parabéns a todos que trabalham para a melhoria da gestão no Rio Grande do Sul”, ressaltou. A cerimônia contou ainda com diversas atrações artísticas que entreteram o público no Centro de Eventos da Fiergs. Enquanto os nomes das vencedoras eram referidos no palco, funcionários e parentes celebravam do auditório o reconhecimento conquistado pelas organizações.

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O PRÊMIO O Prêmio Qualidade RS é o grande momento da qualidade. É o momento em que a sociedade gaúcha se une para reconhecer as lideranças e os colaboradores que, durante todo o tempo, se dedicaram à causa da Qualidade na Gestão. É muito mais do que um simples reconhecimento, é um momento de celebração da sociedade e dos colaboradores das organizações premiadas, que levam toda a sua euforia e entusiasmo para dentro do pavilhão de eventos da Fiergs. Além da festa da premiação, o próprio troféu do Prêmio Qualidade RS é conhecido como o Oscar da Qualidade através de sua credibilidade e dos critérios para escolha dos vencedores.


PREMIADAS MODALIDADE TROFÉU OURO AES SUL (POA) RANDON S/A IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES (CAXIAS DO SUL) TEREX CIF ALI (CA CHOEIRINHA) CIFALI (CACHOEIRINHA) MOD ALID ADE TROFÉU PRA MODALID ALIDADE PRAT TA BEBIDAS FRUKI S/A (LAJEADO) CASA PALUDO CONFECÇÕES (CAMPO BOM) COMPANHIA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO RS (POA) CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO (CANOAS) FUHRO SOUTO (PELOTAS) FUNDAÇÃO CORSAN - DOS FUNCIONÁRIOS DA CORSAN (POA) MANTOVA IND. DE TUBOS PLÁSTICOS (CAXIAS DO SUL) RENOVA LAVANDERIA E TOALHEIRO (CACHOEIRINHA) SENAC PASSO D´AREIA (POA) SENAC SANTA MARIA (SANTA MARIA) SENAC SÃO BORJA (SÃO BORJA) SENAC URUGUAIANA (URUGUAIANA) SESC CACHOEIRA DO SUL (CACHOEIRA DO SUL) SESC NAVEGANTES (POA) SESC URUGUAIANA (URUGUAIANA)

MODALIDADE TROFÉU BRONZE CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE POA (POA) SENAI GIUSEPPE FASOLO (BENTO GONÇALVES) CIGAM SOFTWARE (NOVO HAMBURGO) CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO (CACHOEIRINHA) CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO (CIDREIRA) CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO (NÃO ME TOQUE) COMPANHIA ULTRAGAZ (CANOAS) CONDOMÍNIO INSTITUCIONAL DO SISTEMA FIERGS (POA) ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS DAS ARMAS (CRUZ ALTA) FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC PELOTAS (PELOTAS) FACULDADE DE TECNOLOGIA SENACRS (POA) FACULDADE SENAC-RS (POA) FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS E SERVIÇOS DO RS (POA) GIOVANONI CONSULTORIA (LAJEADO) HOPERAÇÕES CONSULTORIA E ASSESSORIA EM SANEAMENTO (CURITIBA) LC BOHN CONTABILIDADE (SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ) ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS SCHMÖKEL (CAMPO BOM) RASIP AGRO PASTORIL S/A (VACARIA) SENAC MONTENEGRO (MONTENEGRO) SENAC – PELOTAS (PELOTAS) SENAC 24 HORAS (POA) SENAC BAGÉ (BAGÉ) SENAC BENTO GONÇALVES (BENTO GONÇALVES)

SENAC CAXIAS DO SUL (CAXIAS) SENAC COMUNIDADE (POA) SENAC FARROUPILHA (FARROUPILHA) SENAC IJUÍ (IJUÍ) SENAC LAJEADO (LAJEADO) SENAC RIO GRANDE (RIO GRANDE) SENAC SANTA CRUZ DO SUL (SANTA CRUZ DO SUL) SENAC SANTO ÂNGELO (SANTO ÂNGELO) SENAC SÃO LEOPOLDO (SÃO LEOPOLDO) SENAC TORRES (TORRES) SESC FARROUPILHA (FARROUPILHA) SESC SANTA ROSA (SANTA ROSA) SESC VENÂNCIO AIRES (VENÂNCIO AIRES) SILVEIRA ADMINISTRAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE IMÓVEIS (BAGÉ) SINDICATO DAS EMPRESAS DE INFORMÁTICA DO RS (POA) SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CACHOEIRA DO SUL (CACHOEIRA DO SUL) TONIOLO, BUSNELLO S.A. (POA) VENAX ELETRODOMÉSTICOS (VENÂNCIO AIRES) MODALIDADE MEDALHA BRONZE ABYZ TECNOLOGIA (NOVO HAMBURGO) SENAI COMENDADOR CLEMENTE CIF ALI (CA CHOEIRINHA) CIFALI (CACHOEIRINHA) SENAI SADY SCHMIDT (CAMPO BOM) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HUMANOS/RS (POA) ASSOCIAÇÃO CRIANÇA FELIZ (CAXIAS DO SUL) BANCO IMOBILIÁRIO NEG. ADM. IMÓVEIS (POA) CABANHA JAGUARY (TUPANCIRETÃ)

19 Agosto de 2010

CASA DO MENINO JESUS DE PRAGA (POA) SENAI DE IJUÍ (IJUÍ) SENAI DE PANAMBI (PANAMBI) CENTRO DE EVENTOS DO SISTEMA FIERGS (POA) COM. DE GÁS SAN IZIDORO (CACHOEIRINHA) CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO (VENÂNCIO AIRES) DALPONTE COM. TRANSPORTE DE GÁS (PASSO FUNDO) DHB COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A (POA) EXATU´ S ASSESSORIA EMPRESARIAL (ESTÂNCIA VELHA) EXPRESS RESTAURANTES (CAXIAS DO SUL) FUNDIÇÃO VENÂNCIO AIRES (VENÂNCIO AIRES) IMOBILIÁRIA COMERLATO (POA) VILA RICA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS (NOVO HAMBURGO) INTERCOM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS BOZ (SÃO LEOPOLDO) IRMÃOS TREVISAN S/A INDÚSTRIA, COMÉRCIO E AGRICULTURA (CACHOEIRA DO SUL) MEGAOFFICE GESTÃO EMPRESARIAL S/S (GRA VATAÍ) (GRAV NÚCLEO REGIONAL DO INSTITUTO EUVALDO LODI (POA) OMEGA TECNOLOGIA (SANTA MARIA) ÓPTICA FOERNGES (POA) PROCECONTA SERVIÇOS CONTÁBEIS E EMPRESARIAIS S/S (POA) SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (PAROBÉ) SUPER TRATORES MÁQUINAS AGRÍCOLAS (SANTA MARIA) TRANSCAL-SUL (CACHOEIRINHA) UNIMED/RS (POA) WIVA BORDADOS (IVOTI)


11o Congresso Internacional da Gestão Divulgação

Divulgação

Na sua 11ª edição, o Congresso Internacional da Gestão, promovido pelo PGQP, contou com a participação de diversos palestrantes e pensadores internacionais para debater os principais temas da área. Neste ano, a Gestão Inovadora foi o principal assunto em debate. Entre o público que costuma comparecer aos eventos do PGQP estão profissionais ligados à área da qualidade, empresários, estudantes, profissionais de administração e engenharias, profissionais ligados à Gestão Pública e outros. Os assuntos debatidos são excelência em Gestão, Inovação, Sustentabilidade, Qualidade e Competitividade. Confira um resumo de algumas das palestras do Congresso: Painel Grandes Empresas (Embraer e Braskem): contou com a participação do diretor de Organização, Processos e Sistemas de Informação da Embraer, Hermann Ponte e Silva, e do Gerente de Inovação Estratégica da Braskem, Antônio Carlos Xavier. O painel contou com a coordenação do presidente do Conselho Diretor do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), Ricardo Felizzola. Entre as questões debatidas, estava o engajamento dos principais líderes das organizações, considerado fundamental para motivar os colaboradores na busca pela excelência e pela inovação. Hermann Ponte e Silva apresentou o Programa de Excelência Empresarial da Embraer (P3E), criado em 2007 para reverter uma tendência de redução na produtividade, qualidade e nos resultados da empresa. Focado na melhoria de processos, lideranças e pessoas, o P3E utiliza uma ferramenta chamada kaizen, que idenfica pontos frágeis na gestão, mapeando as etapas necessárias até sua solução. Inovação Emocional (Henrik Langholf): o fundador do Instituto de Aprendizagem Inovador (Freibrug, Alemanha), Henrik Langholf, falou sobre a inovação emocional e como as empresas podem libe-

Milhares de pessoas acompanharam o Congresso e o Prêmio Qualidade RS

rar a energia para impulsioná-la. Ele realçou a importância do entusiasmo nas pessoas e que “nada importante é alcançado sem entusiasmo”. O Poder da Co-criação (Venkat Rasmawany): o indiano Venkat Rasmawany apontou a co-criação, ferramenta em que o cliente participa ativamente da gestão da organização, como uma tendência em franco crescimento a partir da ampliação dos canais de comunicação entre empresas e consumidores. Segundo Rasmawany, a co-criação, viabilizada pela disponibilização de plataformas de contato entre a empresa e seus públicos, permite às organizações perceberem com precisão as necessidades dos clientes, conquistando sua lealdade. Os consumidores, por sua vez, passam a explorar ao máximo os resultados que buscam daquele produto ou serviço, gerando um processo de fidelização. Além da Crise: O Futuro do Capitalismo (Adjiedj Bakas): consultor empresarial reconhecido internacionalmente, Adjiedj Bakas, apresentou as três mega tendências que acredita serem diretrizes para os empreendimentos nos próximos anos: empreendedorismo em um período de economia híbrida, mudança climática e o crescimento do pensamento verde, e novo capitalismo e novas formas de produção. Lama Padma Samten: o dirigente do Centro de Estudos Budistas de Caminho de Meio (CEBB) falou sobre a importância do ponto de vista para o gestor. Segundo ele, “o mundo interno é essencial, pois é a

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partir dele que conseguimos olhar as coisas de outra forma”. Partindo desse pressuposto, disse que, “dentre as várias formas que existem, a melhor forma de olhar o mundo é com lucidez”. Essa capacidade de olhar o mundo de forma diferente pode concretizar-se a partir do desenvolvimento de algumas competências, que, de acordo com ele, podem ser úteis para os gestores dentro das organizações. Entre elas, a Sabedoria do Espelho, que consiste em entender o mundo mental do outro; e a Sabedoria da Igualdade, que diz que quando fazemos bem ao outro geramos satisfação para o outro e para nós também. Inovação na Educação (Roberto Saco): o presidente da Associação Americana para a Qualidade (ASQ), Roberto Saco, estudou os sistemas de educação do Brasil e dos Estados Unidos e concluiu que, mesmo com aportes consideráveis de recursos às escolas, os resultados não são satisfatórios. Na avaliação de Saco, as escolas não estão preocupadas em preparar os estudantes para os novos conhecimentos exigidos no século XXI. Habilidades como criatividade, inovação, capacidade de comunicação e colaboração não estão sendo transmitidos nas salas de aula. Segundo ele, a educação não fornece a mão de obra necessária para suprir as necessidades criadas com as novas tecnologias. “O que os estudantes aprendem na escola hoje é insuficiente para que trabalhem em conjunto, em organizações globais. A educação está em crise e dinheiro não é a resposta. Qual é então? É a inovação”, afirmou Saco.


Uma medalha para milhares de clientes Divulgação

são focados num grande objetivo: ser referência nacional em transporte de pessoas. Confira no quadro algumas práticas que ajudaram a empresa na conquista do Prêmio: Comitê da Qualidade: Grupo de seis pessoas de diversos setores que se reúnem periodicamente para analisar, debater e sugerir ações de melhoria. Comitê Social: Analisa, planeja e avalia as ações socioambientais da empresa. Colaboradores ajudaram na conquista

Quando a Transcal entrou em funcionamento no ano de 2008, a equipe de trabalho buscou um modelo de gestão que possibilitasse a melhoria contínua e a busca por resultados. O Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade foi a melhor escolha. Os oito critérios de avaliação englobavam todo o cenário da empresa e possibilitavam a busca por melhores práticas. “Sempre mantivemos os pés no chão e falávamos que o grande objetivo era o resultado, o prêmio seria uma consequência”, revela a coordenadora do RH da empresa, Lisiane Richa. Em 2009, a Transcal participou do Sistema de Avaliação e optou pela avaliação externa. Em 2010, a empresa recebeu a Medalha Bronze. Para o gestor da companhia, Pedro Bessa, o melhor desta

conquista realmente foi o aprendizado e as vitórias percebidas durante a caminhada. Como um prestador de serviço com milhares de clientes, diariamente a Transcal tem buscado melhorar seus índices de satisfação. Um dos grandes desafios da gestão é o envolvimento de todos os colaboradores, tendo em vista o elevado número de funcionários, cerca de 900. Com eventos de integração, a Transcal tem conseguido unir a equipe e possibilitar um maior comprometimento. Os encontros acontecem em horários e dias alternados para que todos possam participar. No dia do motorista são feitas várias atividades e também na Semana Farroupilha, onde todos são recebidos com chimarrão e rapadura. Todo esse empenho e dedicação

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Translegal: Programa voltado para a educação no trânsito para as crianças. Acontecem visitas de escolas, com distribuição de material informativo e visita às instalações da Transcal. Colaborador Estrela: Os colaboradores que mais se destacaram recebem premiação. Momento TTranscal: ranscal: Encontro onde acontece a apresentação dos resultados da empresa, metas, objetivos, melhorias.

Benchmarking: Visitas técnicas para troca de experiências sobre a gestão com outras empresas referência.


Desenvolvendo líderes A função de um líder pode ir muito além de gerenciar projetos e equipes em uma empresa. Ele também tem a missão de desenvolver novas lideranças na organização. Nessa tarefa, nem sempre tão fácil, ele terá de trabalhar com conceitos como transformação e motivação. Na teoria, não parece tão difícil, mas e na prática? De acordo com o administrador e secretário municipal de Planejamento e Gestão de Cachoeirinha e professor, Saul Sastre, a liderança não se ensina, mas se desperta, porque ela já deve estar lá, através de determinadas características de personalidade e temperamento como iniciativa, vontade de crescer, comprometimento, persistência e honestidade. Já o diretor da PowerSelf, Jaime Wagner, que já fundou várias empresas, dá alguns exemplos de como encontrar um líder. “O prof. Marins, em seus artigos sobre o tema, é enfático quando diz que um verdadeiro líder tem a capacidade de se cercar de pessoas melhores que ele. Max Geringer afirma que todo mundo é líder em alguma área, basta que tenha motivação para isso. Rudolf Giuliani, ex-prefeito de Nova Iorque, diz que uma pessoa se torna líder ao longo do tempo através de motivação e treinamento, mas que alguns nascem mais predestinados para a função”, explica. Segundo Wagner, o verdadeiro líder deve estar sempre prospectando pessoas líderes, que têm o poder de modificar a história de uma empresa. Para o empresário, tal perfil está em falta no mundo. “O verdadeiro líder é aquele que consegue formar outros líderes e a identificação está na sensibilidade de relacionamento com pessoas que tenham conhecimento, experiência e atitude. O conhecimento é importante, a experiência também, mas a atitude de querer ser um líder é fundamental para se tornar excelência. Geral-

mente as pessoas que se oferecem para ser voluntários em projetos são os futuros potenciais líderes e até hoje, desconheço alguém com esse perfil que se deu mal na vida corporativa”, conta Wagner. A função do líder, então, é identificar essas características e alimentá-las, auxiliando e criando um ambiente onde possam se desenvolver. “Acredito também que a principal função do líder é fomentar o espírito de iniciativa, isto é, dar a possibilidade de que outros líderes se desenvolvam em um ambiente que premie o crescimento, o aprendizado, a experimentação e que tolere o erro no processo de aprendizado”, explica Sastre. Chefias que buscam a conformidade e a sujeição de seus comandados e ambientes com baixa iniciativa tendem a “apagar” os espíritos empreendedores, que se abatem ou procuram um ambiente mais propício ao crescimento pessoal. Segundo Sastre, escritor dos livros “Empreendedorismo: teoria x prática” e “Os segredos que o empreendedor inteligente deve saber”, a função do verdadeiro líder é manter o ambiente dentro das características mencionadas e inspirar pelo exemplo pessoal, buscando sempre o aprendizado, o crescimento e tendo humildade para reconhecer e aprender com os erros. “Num ambiente assim, a principal característica é o desenvolvimento de confiança: auto-confiança e confiança mútua. O principal veículo para isso é um processo de delegação bem feito. A delegação mal feita acaba com a confiança e torna o ambiente de trabalho um inferno”, disse. Jaime Wagner também acredita no exemplo. De acordo com ele, o líder não gerencia através de palavras, mas sim através de exemplos. “A liderança alicerçada em valores, tais como transparência e honestidade, tem o poder de auto-motivar pessoas”, explica.

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Quando se fala em desenvolver líderes, muitos empresários acreditam que terão de arcar com altos custos em treinamento e seleção. Sastre mostra que este pensamento está equivocado. O professor explica que crescimento significa mudança e aprendizado. “Onde se deve investir, e sempre na proporção das possibilidades, é em dar oportunidades de aprendizado: tanto ‘on the job’ como através de treinamento”, finaliza. Jaime Wagner, que escreveu os livros "A Arte de Planejar o Tempo" e "O Entregador de Sonhos", recomenda que se uma empresa quiser ter sucesso e prosperar nesse mercado turbulento, o grande segredo é investir na seleção e treinamento de pessoas especiais. “Não importa muito o valor do investimento em liderança, uma empresa é composta de processos, metodologia e pessoas, e o mais importante dessa trilogia são as pessoas, os verdadeiros fatores transformadores de uma organização”, conclui. Carência de líderes De acordo com pesquisa realizada pela consultoria de gestão de negócios e recursos humanos Kienbaum, 63% dos executivos do alto escalão acreditam que há carência de líderes em suas empresas. A pesquisa ainda mostrou que 85% dos líderes não possuem as competências necessárias para uma promoção imediata. Segundo especialistas, estes números podem refletir a falta de investimentos em sucessores e a cópia de antigos modelos de liderança. Uma tabela disponibilizada pela revista VocêRH, mostrou que o que as empresas mais procuram em seus líderes são: autoconhecimento, capacidade de motivação, desenvolvimento da equipe, diálogo, capacidade de ouvir, engajamento na sociedade e delegação.


A Central Médica Carlos Chagas, tradicional operadora de plano de saúde, que está completando 43 anos de atividade, está inaugurando a ampliação de suas instalações em Cachoeirinha. Com a finalidade de prestar mais e melhores serviços, atendendo a uma demanda que vem crescendo mensalmente, acabou de concluir a construção de mais um andar em sua sede localizada a Av. Fernando Ferrari, 354. Foram construídos cinco consultórios médicos, sala de

coleta para exames de análises clínicas, sala para exames audiométricos, sala de eletroencefalografia e eletrocardiografia, mais um consultório odontológico completo com equipamento de última geração, uma ampla sala de recepção, bem como uma sala administrativa e uma cozinha moderna para maior conforto de seus colaboradores. "As novas instalações proporcionarão mais conforto e agilidade para o atendimento de nossos associados", afirma Roselaine Vinciprova/MP

o Fundador e Diretor Presidente da Carlos Chagas, Dr. Gildo Irineu Coifman. A inauguração das novas instalações da Carlos Chagas em Cachoeirinha acontece no início de setembro.

Roselaine Vinciprova/MP

Novas instalações inauguram em setembro

Atenção à saúde A Central Médica Carlos Chagas criou o programa de Atenção à Saúde com o objetivo de se diferenciar do sistema convencional, que foca apenas o combate à doença quando já instalada no paciente. O Programa visa a prevenção da doença e a atenção personalizada ao paciente. Focando nestes dois segmentos, a Carlos Chagas busca a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários de seus planos de saúde. Considerando que a grande maioria das doenças que acomete a população é passível de prevenção, investir nela é valorizar mais a saúde do

Fachada da clínica foi remodelada

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que a doença, aumentando a qualidade de vida do usuário e obtendo, ainda, a redução dos gastos com assistência médica de alto custo, o que deixa a saúde suplementar ao alcance de uma fatia maior da população. Uma das ações é o envio de cartazes de alerta sobre prevenção e cuidados com a saúde. A coordenadora do Programa, Solange Volpato, acredita que, através destes informativos, possa ocorrer a mudança de hábitos nas pessoas, uma vez que tornou-se lugar comum, no âmbito da área saúde, confirmar que “saúde não é doença, saúde é qualidade de vida”.

saúde

Mais saúde para Cachoeirinha


Incubadoras de empresas dão suporte a novos negócios As incubadoras empresariais operam no mesmo sentido dos aparelhos presentes em hospitais, que garantem as funções vitais de recémnascidos com problemas específicos. Ou seja, elas atuam nas primeiras etapas de uma empresa Surgidas inicialmente na década de 50 na Europa e nos Estados Unidos, as incubadoras de empresas são ambientes que estimulam a criação e proteção do desenvolvimento de novas corporações. Esses espaços também abrigam novos negócios por um período de tempo limitado, destacando-se entre os vários mecanismos criados para estimular a transformação de resultados de pesquisas em produtos e serviços. Dessa forma, os investimentos em pesquisa realizados pela sociedade são revertidos em atividade econômica. Apesar de pouco divulgadas, as incubadoras são responsáveis por muitos materiais incorporados atualmente no cotidiano das pessoas. Chips, computadores, e até mesmo o celular, são alguns exemplos de produtos que surgiram em ambientes de pesquisa e desenvolvimento ou incubadoras. As incubadoras empresariais operam no mesmo sentido das incubadoras presentes em hospitais, que garantem as funções vitais de recém-nascidos com problemas específicos. Ou seja, elas atuam nas primeiras etapas de uma empresa, auxiliando em seu nasci-

mento, desenvolvimento e consolidação. Podendo ser vinculadas a instituições de ensino públicas ou privadas, prefeituras e até mesmo iniciativas empresariais independentes, as incubadoras são uma forma interessante de estímulo, na medida em que fortalecem e preparam as companhias para sobreviverem no mercado. De acordo com dados do Sebrae, 56% das micro, pequenas e médias empresas fecham as portas até o terceiro ano de vida. O apoio estratégico durante os primeiros anos de existência da empresa e a convivência entre os novos empresários, fazem com que a taxa de mortalidade desses empreendimentos seja minimizada. As incubadoras geram emprego, renda, além de estimular, a partir da demonstração do sucesso de suas empresas, uma atividade empreendedora dentro da própria comunidade. Atualmente, existem cerca de 3 mil incubadoras de empresas espalhadas pelo mundo. Elas se localizam principalmente nos Estados Unidos, China, Japão, Europa e Israel. No Brasil, segundo dados da Anprotec – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada, existiam no Brasil, em 2006, quase 400 incubadoras. Esse número, porém, está apresentando um crescimento constante. Estima-se que existam hoje aproximadamente 1,1 mil empresas nesses ambientes. Basicamente, o objetivo de uma incubadora é reduzir a taxa de mortalidade das pequenas empresas. Para isso, é apresentada uma série de facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos a um custo muito menor do que no mercado.

24 Agosto de 2010

As incubadoras de empresas podem ser classificadas em duas categorias: fechadas e abertas. Nas fechadas, cada empresa possui um módulo, que pode ser composto de uma ou mais salas e espaços coletivos, que são utilizados por todos. Já nas abertas, as empresas incubadas não precisam estar instaladas no mesmo local, contando assim, com serviços de apoio. Nessa divisão ainda é usado circunstancialmente a estrutura compartilhada, como é o caso das incubadoras de cooperativas. Origem A origem desses ambientes empresariais ocorreu no final dos anos 40 na Califórnia (Estados Unidos), quando a Universidade de Stanford buscou articular a produção de conhecimento científico à geração de novas tecnologias. Após alguns anos, com o entendimento de que a sinergia entre a pesquisa acadêmica e as iniciativas empresariais potencializava o desenvolvimento tecnológico, as universidades e empresas criaram um sistema planejado. A partir dos anos 60, generalizaram-se os parques tecnológicos. No Brasil, os primeiros empreendimentos desta natureza apareceram na década de 80. A primeira incubadora brasileira foi criada no município de São Carlos (SP), no ano de 1984. Especialmente em solo brasileiro, as incubadoras costumam localizar-se junto a universidades ou institutos de pesquisas, pois, dessa maneira, empresas beneficiam-se com a proximidade dos laboratórios e dos recursos humanos destas instituições.


Relação de incubadoras do Rio Grande do Sul, segundo a Rede Gaúcha de Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos: • CEI – Centro de Empreendimentos em Informática da UFRGS (Porto Alegre). Site: www.inf.ufrgs.br/cei/ • CEI – Centro de Empreendimentos Inovadores (Canoas). Site: www.unilasalle.edu.br/canoas/ pagina.php?id=470 • CIEMSUL – Centro de Incubação de Empresas da Região Sul (Pelotas). Site: www.ucpel.tche.br/ciemsul • CRIATEC – Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Ijuí). Site: www.unijui.edu.br • HESTIA – Incubadora Tecnológica Héstia (Porto Alegre). Site: www.ufrgs.br/hestia/ • IE-CBIOT – Incubadora Empresarial do Centro de Biotecnologia da UFRGS (Porto Alegre). Site: www.cbiot.ufrgs.br/ • IESF – Incubadora de Economia Solidária da FEEVALE e ITEF – Incubadora Tecnológica da Feevale (Campo Bom). Site: www.feevale.br/ incubadora/ • INOVATES – Centro de Inovação Tecnológica da UNIVATES (Lajeado). Site: www.inovates.com.br • ITACA – Incubadora Tecnológica

Empresarial de Alimentos e Cadeias Agroindustriais (Porto Alegre). Site: www.itaca.ufrgs.br • ITCIENTEC – Incubadora Tecnológica CIENTEC (Porto Alegre e Cachoeirinha). Site: www.cientec.rs.gov.br • ITCP – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Porto Alegre). Site: neaufrgs.wordpress.com • ITEC – Incubadora Tecnológica de Caxias do Sul (Caxias do Sul). Site: www.itec.org.br • ITEL – Incubadora Tecnológica Liberato (Novo Hamburgo). Site: www.liberato.com.br/ itel_institucional.php • ITESLU – Incubadora Tecnológica Empresarial (Canoas). E-mail: iteslu@ulbra.br • ITUNISC – Incubadora Tecnológica da UNISC (Santa Cruz do Sul). Site: www.unisc.br • RAIR – Incubadora Multissetorial de Empresas de Base Tecnológica da PUCRS (Porto Alegre). Site: www.pucrs.br/agt/ raiar/ • UNITEC – Unidade de Inovação e Tecnologia da Unisinos (São Leopoldo).

Site: www.tecnosinos.com.br Parques Tecnológicos: • TECNOPUC – Parque Tecnológico da PUCRS. Inaugurado em 2003. Porto Alegre. Site: www.pucrs.br/agt/tecnopuc • TECNOSINOS – Parque Tecnológico de São Leopoldo. Inaugurado em 1999. São Leopoldo. Site: www.polodeinformatica.com.br • VALETEC – Parque Tecnológico do Vale do Sinos. Inaugurado em 2005. Campo Bom. Site: www.valetec.org.br • TRINO PARK – Parque Tecnológico do Polo de Informática de Caxias do Sul. Instituição Científica – Tecnológica/ Gestora: UCS. Caxias do Sul. Site: www.trinopolo.com.br. • CECan – Centro de Empreendedorismo e Parque Tecnológico de Canoas. Instituição Científica – Tecnológica/ Gestora: UNILASALLE. Canoas. Site: www.unilasalle.edu.br.

Sergio Roberto Bichara/stock.xchng

Apoio oferecido pelas incubadoras: Infraestrutura: salas individuais e coletivas, laboratórios, auditórios, biblioteca, salas de reunião, recepção, copa cozinha, estacionamento, entre outros; Serviços básicos: telefonia e acesso a web, recepcionista, segurança, xerox, entre outros; Assessoria: gerencial, contábil, jurídica, apuração e controle de custo, gestão financeira, comercialização, exportação, entre outros; Qualificação: treinamento, cursos, assinaturas de revistas, jornais e publicações; Network: contatos de nível com entidades governamentais e investidores, participação em eventos de divulgação de empresas, fóruns.

25 Agosto de 2010

Incubadoras ajudam empresas e ideias a saírem do papel, apoiando o conhecimento e a pesquisa


Arauterm comemora 22 anos no mercado Preocupada com o futuro sustentável, a empresa construiu suas instalações com o aproveitamento de descargas de água do banheiro e água da chuva Há 22 anos no mercado, a Arauterm garante destaque no cenário brasileiro, na fabricação de caldeiras e aquecedores, para inúmeros segmentos como indústrias, agroindústrias, hospitais, lavanderias, frigoríficos, laticínios, entre outros. Fundada em 1988, em um bairro residencial de Cachoeirinha, a empresa contava com os sócios Luis Paulo Araújo e Pedro de Borba, ambos com 15 anos de experiência no ramo metalúrgico. Inicialmente, a companhia possuía o objetivo de vender equipamentos para atender o mercado local. Desde o seu surgimento, a Arauterm tem a qualidade e a vontade de fazer como seus diferenciais. Com 22 anos de existência, e um quadro de 105 colaboradores altamente qualificados, a companhia localiza-se atualmente, no Distrito Industrial de Cachoeirinha, contando com dois prédios arquitetônicos de infraestrutura moderna e funcional, sendo 3,2 mil metros quadrados de área fabril e 1 mil metros quadrados de área administrativa. Baseada em valores éticos, de responsabilidade, entusiasmo, transparência e perseverança, a Arauterm possui também maquinário moderno. Sua última aquisição foi um aparelho de corte de chapas com comando CNC importado da Ale-

manha. Esse novo produto tornou a empresa pioneira neste modelo de equipamento no Brasil. Somado a isso, a Arauterm garante a retenção de talentos, qualificando seus próprios funcionários. A companhia busca hoje ser a melhor empresa de caldeiras do Brasil. Para isso, está com dois grandes projetos em desenvolvimento. Um deles terá lançamento no mercado este ano e o outro em 2011. Sendo reconhecida pelo TOP FIVE da Revista NEI nas categorias fluído térmico, caldeiras e aquecedores, a Arauterm participa ativamente de feiras nacionais e internacionais. Em 2010 compareceu nos eventos da Vinotech, Exprotel, Feira Internacional da Mecânica, Femade, entre outras. Responsabilidade Social Preocupada com o futuro sustentável, a empresa construiu suas instalações com o aproveitamento de descargas de água do banheiro e água da chuva. Em entidades educacionais, a Arauterm realiza projetos de conscientização, distribuindo mudas de árvores e promovendo palestras sobre reciclagem e meio ambiente. Filtros também garantem uma diminuição na emissão de poluentes, além da produção de caldeiras para a queima de resíduos agroindustriais como casca de arroz, bagaço e cana. Com essas ações, a empresa garante produtos menos poluentes, atingindo metas cada vez mais ambiciosas no item ecoeficiência, sobretudo no que se refere ao consumo de água e energia.

26 Agosto de 2010

Conversando sobre Qualidade O Comitê do PGQP de Cachoeirinha promoveu o primeiro Conversando sobre Qualidade, no dia 21 de julho, no auditório do Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC). O objetivo do evento é integrar ações, trocar experiências, fazer benchmarking e com isso, melhorar a qualidade. Cerca de 20 gestores participaram e aprovaram a ideia. O grupo foi uma iniciativa baseada no exemplo que já acontece na área de Recursos Humanos. Há dois anos trocando experiências, o Grupo de RH está crescendo e cada vez mais colhendo resultados positivos. Apoiado pelo Sesi, a cidade é referência neste tipo de trabalho, já que a duração média de um grupo é de um ano. O próximo encontro da qualidade será no dia 18 de agosto agosto, às 13h30min. A participação é gratuita. Maiores informações pelo e-mail cic.comunicacao@terra.com.br.


O que é Decore e para quê serve?

Volnei Borba Gomes Consultor Empresarial Sênior CRA/RS e CRC/RS 80.603

Vivemos em uma época repleta de oportunidades. Nossa experiência de campo sugere que as perspectivas de crescimento são mais prejudicadas por inabilidades gerenciais e perfis de lideranças inadequados ao negócio, do que pela realidade econômica. O primeiro argumento para justificar o insucesso ou a inércia, é “falta dinheiro, falta capital”. Portanto, para empresas que não estão se desenvolvendo muito bem, a questão não é saber se o crescimento é possível, e sim, se elas estão aptas para aceitar o desafio do crescimento. Aceitar o desafio de implementar uma gestão baseada em critérios e indicadores de performance que a coloquem num patamar superior de atuação. Muitas empresas, com enorme potencial de crescimento e até mesmo na melhoria de obtenção de melhores resultados em termos de lucratividade e rentabilidade, acabam não priorizando essas iniciativas. Empresas bem sucedidas que preparam adequadamente suas bases para o crescimento, adquirem o direito de crescer garantindo que seu desempenho operacional seja bom, e, ao mesmo tempo, tomando a resolução de crescer, tanto internamente, quanto aos olhos dos parceiros externos. À medida que os gestores e líderes organizam as coisas na própria empresa, começam também a pensar, de uma maneira

mais ampla, sobre novas oportunidades comerciais. Para isso, é preciso que rompam com as crenças arraigadas que os restringem a darem um salto de excelência. O lançamento das bases para o crescimento provavelmente levará entre um a quatro anos de trabalho extremamente árduo e desgastante, mas as recompensas poderão advir com um crescimento lucrativo, que renova a energia das pessoas, que produz um ambiente estimulante de geração de renda e riqueza aos seus participantes. No entanto, ele não deve ser a coisa mais importante para todas as empresas, pois algumas simplesmente não estão prontas e preparadas para uma cultura orientada para o crescimento. Pois, o crescimento para elas é secundário à construção de uma base sólida de excelência operacional, de forte competitividade e de um fluxo de caixa sustentável. Mas a decisão de crescer é apenas metade da história, pois a outra metade é a existência de uma vontade extraordinária por parte das principais lideranças. A tarefa é tão difícil que é preciso que toda a equipe compartilhe essa determinação de crescer. Gerar essa determinação é outra parte essencial da base para o crescimento.

Maria Angélica de Medeiros Jacques Contadora CRC 070142/O 0 | Fiscontarh

endiA Declaração de PPercepção Rendiercepção de R mentos - Decore é um documento emitido somente pelo contador e que demonstra a capacidade financeira, considerado como um contracheque. Para emitir este documento, o contador solicita ao cliente provas de sua renda tais como: declaração de imposto de renda, recibo de pagamentos de autônomos, contratos de serviços, promissória, escrituração em livro diário (livro onde registra a movimentação da empresa) darfs carnê-leão (Declaração auxiliar do IRPF onde o recolhimento é efetuado mensalmente e enviado todo mês para a Receita federal) e outros. O mais utilizado para a comprovação é o recibo comum, onde a pessoa que solicita a Decore entrega ao contador um recibo assinado por um cliente seu comprovando a prestação do serviço e o recebimento do dinheiro. Este recibo é para controle do contador e possível apresentação ao seu conselho quando solicitado. O período da Decore pode ser de um, dois ou três meses no máximo, dependendo da instituição que pediu. Quando a Decore passar do limite do IR (atualmente R$ 1.499,15) tem que haver o pagamento do DARF referente ao recolhimento do imposto. Este cálculo também será feito pelo contador. A Decore serve para comprovar a renda dos autônomos, profissionais liberais e empresários. Tem a finalidade de subsidiar decisões sobre concessão de financiamento, de limites de cheques especiais, de cartão de crédito e outras transações que exigiam comprovação de rendimentos, como transações imobiliárias (locação e compra de imóveis).

FISCONTARH

27 Agosto de 2010

contabilidade

Vencendo a inércia


logística

Empresas retomam investimentos em

logística e infraestrutura

Rafael Vila/stock.xchng

Segundo pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC), 91% das empresas estão retomando ou irão retomar os investimentos em logística e infraestrutura neste ano, após os efeitos da crise global. O levantamento foi realizado com 76 companhias destaques, instaladas no Brasil. O objetivo dessas empresas, de acordo com a análise, é acompanhar o avanço da demanda e ganhar mais competitividade no mercado. A pesquisa apontou que quase todos entrevistados utilizam recursos da própria empresa para realizar o investimento. Entretanto, 3% ainda utilizam recursos de consórcio, 19% de parceiros internacionais e 4% de fundos de investimentos. Mesmo com a crise, a pesquisa mostrou também que, em 2009, 71% das empresas não paralisaram seus investimentos. Dentre as companhias que investiram em logística e infraestrutura, 84% declararam que aumentaram seus investimentos. De 2011 a 2014, segundo projeções do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o setor industrial deve investir a cifra de R$ 850

O objetivo dessas empresas, de acordo com a análise, é acompanhar o avanço da demanda

bilhões no país, valor que representa 30% do PIB brasileiro do ano passado. Desse total, o mercado logístico, incluindo questões de infraestrutura, deve receber R$ 330 bilhões. O estudo mostrou também que as companhias começam a marcar a retomada dos projetos voltados para aten-

der a demanda externa, cujo objetivo é produzir para a exportação. A competitividade logística é fundamental para garantir que os bens sejam escoados de maneira eficiente e para que as empresas possam concorrer no mercado interno e externo.

Prorrogada isenção de IPI

Lei termina com a carta-frete

O governo federal prorrogou até 31 de dezembro a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para caminhões, implementos rodoviários e tratores. A alíquota do tributo seria reajustada para 5% em julho. A medida representará uma renúncia de R$ 775 milhões para os cofres da Receita Federal. A demora na recuperação das vendas no setor foi o motivo dado pelo governo para a prorrogação. O governo também anunciou que atenderá o pedido da indústria automobilística de adiar o fim do redutor de 40% que hoje é aplicado sobre o Imposto de Importação de autopeças sem similar no país. O redutor será zerado de forma escalonada até maio do ano que vem.

Os caminhoneiros autônomos comemoraram em junho a sanção da lei 12.249, pelo Governo Federal, que disciplina o transporte de cargas no Brasil. O texto, que acrescenta novos dispositivos à Lei 11.442, determinou o fim da carta-frete, usada como remuneração aos caminhoneiros, que é considerada ilegal por juristas e injusta pelos transportadores autônomos. De acordo com a lei, fica proibida a remuneração

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aos caminhoneiros que não seja o depósito ou transferência em conta bancária. A lei 12.249 estabelece ainda que a movimentação bancária dos caminhoneiros serve como comprovação de renda. Este ponto foi muito comemorado pela categoria, uma vez que os caminhoneiros autônomos estavam com dificuldades em obter financiamentos e crédito por causa dos problemas em comprovar renda.


Maurício Fernandes da Silva Advogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

A abordagem acerca da qualidade nas empresas é algo absolutamente consolidado. Não se fala mais em se manter no mercado, sem que haja um gerenciamento pormenorizado do ciclo produtivo. Tal gerenciamento tem como objetivo, entre outras coisas, o aperfeiçoamento constante dos métodos de produção, visando a excelência. Quando tive a honra de supervisionar a Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre, constatei que 40% do tempo dos servidores responsáveis pelo licenciamento ambiental era ocupado com atendimentos aos requerentes, explicando e orientando. Não há dúvidas de que é importante tal prática, mas a implementação de um check list disponível na página da Secretaria, na internet, com regras claras e transparentes sobre os procedimentos, proporcionou mais tempo para a análise dos seus pedi-

dos, significando um aumento real de produtividade sem aumento de servidores e, também, sem custo algum. Por iniciativa do então Secretário, foi firmada parceria com o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade – PGQP, onde outra identificação foi feita: a da necessidade de virtualização dos processos, medida que, embora mais complexa e, portanto, demorada, também aumentaria a efetividade no licenciamento. O adequado gerenciamento dos procedimentos, seja em indústrias, órgãos públicos ou escritórios, independente do porte, viabiliza a efetivação do objetivo pretendido pela atividade de forma mais segura e ágil. Outrossim, é muito importante lembrar de que a qualificação passa, também, pela gestão ambiental da atividade. De nada adianta aumentar a rentabilidade do em-

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preendimento, se aumentarem também os passivos ambientais. Isso porque, cedo ou tarde, esse passivo cobrará seu preço e, ao contrário de medidas preventivas, será muito mais oneroso. A questão dos resíduos gerados é apenas um exemplo, bem presente, inclusive. Na edição n. 13, de abril deste ano, destacamos a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos na Câmara dos Deputados - após 19 anos. Agindo rápido, o Senado Federal, em sessão do dia 7 de julho, também aprovou o texto. Significa dizer que a abordagem da qualidade no processo produtivo direcionará seus olhares para os passivos ambientais. A implementação de uma efetiva gestão ambiental, longe de ser uma tendência, já é um caminho sem volta. Desta forma, requer capacidade de compreensão daqueles cuja vanguarda empreendedora pretende consolidar duradouros negócios.

sustentabilidade

Qualidade e Gestão Ambiental


meio ambiente

Divulgação

Segundo empresários, produtos e ações sustentáveis custam mais

Empresas precisam de maiores incentivos para investimentos verdes Os empresários brasileiros precisam de mais incentivos fiscais para acelerar o ritmo da adoção de tecnologias verdes. Foi o que mostrou uma pesquisa global realizada pela Regus, empresa de soluções de espaço de trabalho. Dos entrevistados, 83% afirmaram isso. O estudo revelou que 37% das empresas de todo o mundo efetivamente mensuram suas emissões e apenas 19% aferem o rastro de carbono de suas atividades. No mundo todo, 46% das empresas ouvidas declararam que só investirão em equipamentos de baixa emissão de carbono quando seus custos operacionais tornarem-se iguais ou inferiores aos dos convencionais. Investiram em equipamentos de baixa emissão de carbono apenas 40% das empresas e 38% têm esse tipo de investimento definido em suas políticas corporativas. No Brasil, 17% das empresas monitoram seu rastro de carbono, 50% investiram em equipamentos de maior eficiência energética e 46% tinham política de investimento em equipamentos de baixa emissão de carbono, o que coloca o país acima da média global (38%). Assim como na mostra global, também no Brasil a pesquisa constatou que os custos operacionais são muito importan-

tes, onde 42% dos participantes afirmaram que investiriam em equipamentos de baixa emissão de carbono se sua operação tivesse custo inferior ou igual ao dos equipamentos convencionais. Para finalizar, 83% afirmaram que, se o governo oferecesse incentivos fiscais à adoção de equipamentos de alta eficiência energética ou baixa emissão de carbono, o meio empresarial aceleraria seus investimentos verdes de maneira significativa. Para o sócio da Etto Brasil, de Canoas, João Alécio Poletto, esse incentivo seria fundamental, uma vez que ainda está muito caro fabricar produtos e ações sustentáveis. “O incentivo poderia ser por tempo determinado, onde existiria um prazo para as empresas investirem em tecnologias verdes”, afirma. Já para o diretor da Antinsect Desinsetizadora, também de Canoas, Gustavo Ahlert, os incentivos fiscais não fariam tanta diferença, uma vez que o próprio mercado, mais conscientizado, passou a exigir dos seus fornecedores a adoção de tecnologias verdes. Para as pequenas empresas é ainda mais difícil fazer investimentos em equipamentos de baixa emissão de carbono. Isso porque os custos de aquisição são maiores e suas necessidades a curto prazo são mais urgentes que os investimentos a longo prazo. No Brasil,

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só 12% das pequenas empresas monitoram o rastro de carbono, ante 38% das grandes companhias. Menos da metade (44%) das pequenas empresas contam com alguma política de investimentos em equipamentos verdes, enquanto que 54% das grandes já têm políticas definidas nesse sentido. Na Antinsect, de acordo com Ahlert, há a preocupação com investimentos em tecnologias mais "limpas" e a empresa continuará procurando soluções tecnicamente justificáveis, com proteção ao meio ambiente. De acordo com o diretor da companhia, entre as atitudes ambientalmente corretas estão a tríplice lavagem dos frascos de produtos tóxicos e o devido descarte destes dentro das normas da Fepam/RS. “Fazemos também uma seleção dos produtos e técnicas a serem utilizados nos serviços de controle de pragas, com vistas a uma menor agressão, ou ausência desta para o meio ambiente”, explica Ahlert. As pequenas empresas respondem por metade da movimentação financeira das empresas no Brasil, por isso, segundo especialistas, se o governo brasileiro quer que as metas de redução da emissão de carbono sejam cumpridas, será necessário oferecer incentivos adequados para as mudanças.


Sua empresa possui computadores que facilitam o seu dia-a-dia nas tarefas diárias, certo? Se já não os trocou alguma vez, em breve deverá trocá-los, devido aos avanços tecnológicos que caminham junto às necessidades de sua empresa. E os equipamentos velhos? Qual a forma correta de descartá-los? Frente a esta necessidade e a cobrança crescente do mercado, que exige posturas sócio-ambientais e uma conduta responsável, surgiu a Reverse – Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos, que atende empresas que buscam as melhores soluções frente ao passivo ambiental gerado pelos resíduos tecnológicos. Com sede em Novo Hamburgo, a Reverse é a única empresa gaúcha do setor a possuir sistema de gestão ambiental certificado pela Norma ISO 14001, garantindo que os resíduos recebidos serão devidamente tratados, respeitando-se todas as leis

ambientais e ocupacionais aplicáveis. “Ao trabalhar em conformidade com a Norma ISO 14001 é possível identificar, avaliar e diminuir o impacto ambiental de nossas atividades” esclarece André Senger, diretor da Reverse. Os principais processos da empresa são os de coleta, desmontagem, segregação e destinação final dos resíduos gerados. A reciclagem destes equipamentos somente se torna viável no momento em que forem devidamente desmontados e os resíduos gerados, classificados. “O trabalho é basicamente manual, e há a necessidade de cuidado extra, pois boa parte dos resíduos eletrônicos é considerada perigosa, e pode provocar danos irreparáveis ao meio ambiente se não destinada corretamente”, explica Senger. De acordo com a legislação ambiental vigente, o gerador do resíduo é responsável até que este se transforme em matéria-

prima em outro processo, podendo ser penalizado em âmbito cível, penal e criminal, caso promova a poluição ou destine incorretamente seus resíduos. Práticas como revenda, doação, leilão ou outras disposições inadequadas, não isentam a fonte geradora de suas responsabilidades frente à legislação ambiental. É importante destacar dois pontos dentro do serviço prestado pela Reverse: proteção da marca e segurança da informação. Todos os equipamentos que por ventura conterem o nome da empresa ou informações sigilosas, sofrem um processo de descaracterização, impedindo a exposição indevida da marca e de dados que possam interessar a terceiros. A Reverse está aberta para auditorias de qualificação, visando maior transparência e seriedade nesse serviço que é ainda muito novo. Mais informações pelo site www.reversereciclagem.com.br.

Somantas aposta no cuidado com o meio ambiente A utilização de recursos naturais faz parte do desenvolvimento da sociedade, porém, essa utilização muitas vezes ultrapassa os limites do próprio planeta. Por isso, a cada dia se fala mais em meio ambiente e sustentabilidade. O desafio do século é garantir o crescimento da economia com o mínimo de passivos ambientais. Foi através dessa necessidade do mercado que, há exatamente um ano, surgiu a Somantas, em Gravataí. A empresa é especializada em produtos para

absorção e contenção de derivados de hidrocarbonetos. Esses produtos são recomendados em vazamentos nas indústrias químicas, terminais de carga, aeroportos, portos hidroviários, estradas de rodagem, indústrias mecânicas e fundações do meio ambiente. De acordo com o sócio gerente da empresa, André Cappellari, o trabalho da Somantas vem ganhando boa repercussão no meio industrial no que tange aos cuidados com o meio ambiente. Segundo ele, os demais sócios, Odilon Vi-

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eira e Cleber Ricardo Cappellari, assim como ele, são residentes de Gravataí, por isso a escolha pela cidade. Entre os produtos fabricados pela empresa estão mantas de absorção, cordões, barreiras e pó absorvente. O objetivo é conter e limpar vazamentos antes que estes prejudiquem o meio ambiente. Segundo Cappellari, outras empresas no país atuam neste ramo e o objetivo da Somantas é ser, também, reconhecida nacionalmente.

meio ambiente

Reverse: o destino seguro para os resíduos tecnológicos


Reprodução

Aumenta o número de empregos formais no Estado e no país O primeiro semestre de 2010 registrou recorde na criação de empregos formais, no Estado e no país. O aumento é reflexo do aquecimento na economia. Entretanto, apesar do crescimento, há carência de mão de obra qualificada para algumas funções. Para o segundo semestre, a capacitação será o investimento necessário para as oportunidades que estão chegando ao mercado. Conforme divulgou o Ministério do Trabalho em julho, mais de 104,6 mil gaúchos foram beneficiados com novas vagas formais no primeiro semestre do ano. No Brasil, alcançando quase 1,5 milhões de novos empregos, o saldo do semestre também foi considerado recorde. A estimativa é de que sejam gerados cerca de 180 mil novos empregos no Rio Grande do Sul até o final deste ano. Por outro lado, vagas para engenheiros, por exemplo, que apesar de garantirem uma alta remuneração salarial, não são preenchidas devido à escassez de profissionais qualificados. Outra ausência apresentada é a de pessoal qualificado para as funções de nível técnico, principalmente no setor industrial. Com isso, muitas empresas partem para a formação dos seus próprios empregados. Se por um lado a falta de profissionais capacitados para algumas áreas é considerada um ponto negativo, por outro, pode ser vista também como uma chance para aqueles que estiverem preparados para preenchê-las. Para o segundo semestre do ano, a estimativa é de que o mercado se acomode, pois junho interrompeu uma série de cinco meses de recorde no país.

Página inicial do site

Lançada a Feira do Empreendedor Online Um dos principais eventos promovidos pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Feira do Empreendedor, será disponibilizada também na versão online. O objetivo é buscar e oferecer oportunidades de negócio de forma a estar ao alcance diário dos empresários e daqueles que pretendem ser donos do seu próprio negócio. Essa novidade ampliará o sucesso obtido pela feira presencial, que continua ocorrendo de dois em dois anos em todos os Estados brasileiros. Entre as vantagens em participar da comunidade na internet, está a visibilidade, espaço gratuito, perfil com fotos e vídeos, cruzamento automático de interesses, sistema seguro de mensagens, entre outros. Sendo considerada uma vitrine de vendas, a Feira do Empreendedor Online também disponibiliza diversas iniciativas do Sebrae, a fim de promover o empreendedorismo brasileiro, como conteúdo específico, capacitação, consultoria e acesso a programas de financiamento. Para efetuar o cadastro e ter acesso a todos os espaços da feira online, o empreendedor deve acessar o endereço do evento, www.feiradoempreendedoronline.sebrae.com.br. Ao realizar a inscrição, o empresário conseguirá disponibilizar informações, fotos e vídeos do seu produto, além de receber avisos por e-mail sobre novas oportunidades de negócios inseridas no site. É importante lembrar que todos os conteúdos colocados na página online passarão por triagem antes de serem publicados. Aqueles que preferem a feira presencial, podem visitar a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), entre os dias 9 a 12 de setembro. A 16ª edição da Feira do Empreendedor contará com espaço de nove mil metros, onde serão disponibilizados,

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além de oportunidades de negócios, oficinas, palestras e workshops. Durante os dias 10 e 11 de setembro, será realizado paralelamente à Feira, o Fórum de Empreendedorismo. Outro destaque do evento deste ano será o Salão de Franquias, que contará com capacidade para 54 empresas expositoras, distribuídas em 790 metros quadrados. O evento é adequado para reunir as melhores oportunidades de negócios em franquias. Entre as empresas que já garantiram seu lugar no Salão de Franquias estão, Remax, Rabusch, Trópico Surf, Saúde no Copo, Café do Porto, BCU, Shopping Canoas, Seguralta, ADV Negócios, SOS Dental, Cacau Show, Bob’s, entre outras. Em 2009, o setor de franquias fechou o ano com um faturamento de R$ 63 bilhões, atingindo um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a expectativa é de que em 2010 o faturamento siga em uma crescente, variando entre 15% e 16%. A Região Sul tem chamado atenção principalmente por contar com um público exigente e diferenciado, além de possuir grande parte da sua economia baseada no setor industrial e de serviços. O Sul é considerado um lugar ideal para a introdução de produtos e tendências. Segundo levantamento da ABF, com base nas franquias associadas, a região é responsável por 13,1% de redes no Brasil. Contabilizando 44% no Paraná, 31% em Santa Catarina e 25 % no Rio Grande do Sul. Estimulando o empreendedorismo, ou seja, a abertura do negócio próprio, a Feira do Empreendedor, em seus 16 anos, tem conquistado sucesso no Brasil por sua qualidade e diversidade de informações. O evento é uma ótima oportunidade de multiplicar e fortalecer as micro e pequenas empresas.


Verificação do cronotacógrafo para veículos de “carga em geral” encerra em dezembro A implantação do Código Brasileiro de Trânsito em 1998 previa a verificação dos cronotacógrafos. Conhecido como “Caixa Preta” do setor de transporte rodoviário, esse equipamento permite verificar a velocidade, distância percorrida e tempo de direção. Fundamental nas perícias acidentais, o equipamento também é uma excelente ferramenta de prevenção de acidentes, bem como de controle da empresa sobre sua frota. A utilização dos cronotacógrafos é obrigatória para veículos de transporte de escolares, veículo de transporte de passageiros acima de 10 lugares, veículos de carga de produtos perigosos, veículos de carga com CMT igual ou superior a 19 ton, veículos de carga com PBT superior a 4536 kg, fabricados a partir de 1 de janeiro de 1999. Até 30 de novembro de 2010 acontece a revisão dos cronotacógrafos nos veículos de passageiros, com pré agendamento confor-

me o final de placa (7 no mês de julho, 8 no mês de agosto, e assim por diante). Veículos enquadrados nos itens 4 e 5 encerram em 31 de dezembro de 2010. Na hora de procurar uma oficina para revisar o seu cronotacógrafo é importante se certificar da qualidade do serviço. A Kertesz Instrumentos, de Porto Alegre, com mais de 20 anos de experiência no ramo da manutenção de instrumentos de painel de veículos da linha pesada, revela o cuidado na revisão do cronotacógrafo, com bancadas de comparação, todas com certificação de laboratórios da RBC-INMETRO. A Kertesz, além de ser uma oficina cadastrada no INMETRO, conta com “Posto de Ensaio” credenciado pelo INMETRO, para realizar a última etapa de revisão do cronotacógrafo. Para o especialista em cronotacógrafos George Kertesz, um dos papeis importan-

tes da oficina de manutenção do cronotacógrafo é realizar um serviço de qualidade para que, além do seu equipamento ser aprovado pelos ensaios do INMETRO, não apresente defeitos por pelo menos dois anos de validade do “certificado de verificação” e com certeza por muito mais que este período. Além de realizar a selagem do cronotacógrafo (sem custo nenhum ao cliente), é importante a realização do ensaio final do cronotacógrafo, seguindo os preceitos do INMETRO, onde será gerado o disco diagrama que será analisado pelo órgão normatizador para a aprovação ou não do sistema cronotacógrafo. A empresa conta com estacionamento de mais de 1,5 mil metros quadrados, com guarda permanente, não só para assegurar um serviço de qualidade, mas também para oferecer segurança ao patrimônio de seus clientes.

Confirmada escola do Senac em Cachoeirinha O diretor regional do Senac/RS, José Paulo da Rosa, confirmou a instalação de uma escola de educação profissional na cidade. A escola ocupará uma área de 3 mil metros quadrados no Loteamento City Nova Fase, ao lado do Senai, inaugurado há um ano. Para facilitar a instalação, o governo municipal doará a área em regime de comodato para o Senac. Além disso, questões como a localização estratégica do terreno e o apoio das entidades animaram o diretor. “Cachoeirinha está no nosso planejamento há bastante tempo, mas en-

frentávamos dificuldade de um espaço adequado para alugar. O que mudou agora também é que voltamos a investir em construção de prédios e a área é muito boa”, resumiu Rosa. A proposta apresentada pelo secretário municipal de Planejamento e Gestão, Saul Sastre, é a de criação de um pólo de educação profissional e comercial. Além de Senai e Senac, a área também contempla espaços para a construção das sedes do Rotary, da Associação Comercial de Cachoeirinha (ACC) e do Sindilojas. A presidente do Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC), Neiva Bilhar,

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comemorou a notícia lembrando que a qualificação é uma das principais necessidades do comércio local. Empresária do ramo de intermediação de mão-de-obra, Neiva disse que hoje há muitas vagas abertas na cidade por falta de pessoas com a qualificação exigida. Saiba mais • O Senac deverá erguer uma escola de mil metros quadrados. • Será a primeira vez no Estado que Senai e Senac serão vizinhos. • Em contrapartida, as entidades ficarão responsáveis pela manutenção da Praça Renildo de Freitas.


Sistema de Avaliação 2010 está com inscrições abertas Um dos principais produtos do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), o Sistema de Avaliação, já está com as inscrições abertas para o ciclo 2010. Com o objetivo de diagnosticar as organizações, o instrumento verifica o estágio de desenvolvimento gerencial das empresas, identifica lacunas e possibilita a elaboração do Plano de Ação do Sistema Gerencial (PASG). Todas as empresas, de qualquer tipo, porte, setor e estágio de gestão, podem se cadastrar até o dia 29 de outubro através do site www.portalqualidade.com/pgqp. Nessa etapa, a empresa informa seus dados, sua opção pelo Compromisso com a Excelência ou Rumo à Excelência, pela autoavaliação com ou sem avaliação externa e indica os seus avaliadores. Depois dessa primeira etapa, a organização deve capacitar colaboradores para se-

rem treinados e formar uma massa crítica que auxiliará a equipe interna na elaboração da autoavaliação. Esse é o momento em que a organização reflete sobre o seu sistema de gestão, sendo uma das principais etapas do Sistema de Avaliação. É a oportunidade para elaborar o Plano de Ação do Sistema Gerencial (PASG) com base nas lacunas identificadas. A organização realiza a sua autoavaliação, através das orientações transmitidas nos treinamentos, e envia os dados à Secretaria Executiva do PGQP, até o dia 10 de setembro, se optou pela avaliação externa, ou até 29 de outubro, caso tenha optado em realizar somente a autoavaliação. Opcionalmente, há a avaliação externa, que objetiva monitorar e verificar a melhoria contínua das organizações. A última etapa é a entrega do diploma, que será disponibilizado para todas as organizações que

participarem do Sistema de Avaliação. As organizações que fizerem somente a autoavaliação recebem o Diploma de Participação, e aquelas que participarem da avaliação externa, recebem o Diploma de Reconhecimento. Entre os critérios para avaliação estão: Liderança; Estratégias e Planos; Clientes; Sociedade; Informações e Conhecimento; Pessoas; e Processos e Resultados. O SA foi estruturado em 1993 e foram adotados como base os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), criado a partir do modelo do Malcolm Baldrige National Quality Award, nos Estados Unidos. Ao longo de sua história, desde o seu primeiro ciclo do Sistema de Avaliação, em 1994, foram realizadas mais de 7,5 mil avaliações e treinados mais de 26,5 mil avaliadores, demonstrando a consolidação da sua metodologia.

Sebrae apresenta novos produtos Recentemente, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) lançou três novos produtos: a Consultoria Sebraetec, o Bônus Consultoria e o Bônus Metrologia. O objetivo é proporcionar aos empresários o desenvolvimento de aspectos de gestão, estimulando assim o seu crescimento no mercado. Por meio de reflexão técnica personalizada, o Bônus Consultoria se apresenta como um instrumento de apoio na organização e na melhoria da gestão empresarial das micro e pequenas empresas. Através de reuniões, o consultor auxilia o empresário na resolução de problemas nas áreas de marketing, finanças, planejamento estratégico, recursos humanos e planos de negócios. Em parceria do Sebrae/RS com a Rede Metrológica do Rio Grande do

Sul, o Bônus Metrologia, é um produto que permite às micro e pequenas empresas o acesso, a menor custo, a análises em produtos e matérias-primas diversas, aos serviços de calibração de instrumentos de medição ou ainda a outros testes em produtos e serviços disponíveis. No total, somam-se mais de 110 laboratórios reconhecidos e contratados pela Rede Metrológica do Rio Grande do Sul. O empresário, por meio do Bônus Metrologia, terá apoio de até 30% do custo total do atendimento. Já a Consultoria Sebraetec, que é uma parceria entre o Sebrae/RS e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do RS (Senai/RS), pretende promover a aproximação da tecnologia com o dia-a-dia das micro e pequenas empresas. Após a solicitação online (pelo www.sebrae-rs.com.br), um especialista do Senai/RS agenda uma visita à empresa para detalhar a demanda do empreendedor. A partir deste diagnós-

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tico, o profissional desenvolve um plano de ação que é apresentado ao empresário, que decide se realizará o investimento. Alimentos, Meio Ambiente, Processo Produtivo, Eficiência Energética e Design, são alguns dos temas de abrangência da consultoria. Nesse produto, o empresário terá apoio de até 80% do custo total do atendimento limitado a R$ 3 mil anuais por empresa. O Sebrae/RS, em parceria com o Senai/RS, destinará cerca de R$ 2,4 milhões para este produto até o final de 2010. As novas ações facilitam que micro e pequenas empresas sejam capazes de competir, possibilitando que participem de forma mais efetiva da economia do Estado e do país. Destinados ao atendimento às empresas, os investimentos estão previstos em cerca de R$ 4,2 milhões para 2010.


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