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3.3 CORES
Figura 16 - Iluminação geral no teto, de tarefa na mesa e de destaque por spots 38
Fonte: GURGEL (2020)
Para a iluminação geral de espaços corporativos, são recomendadas as lâmpadas fluorescentes, uma vez que geram naturalmente uma luz difusa. É recomendado que a iluminação geral das salas de trabalho seja mais clara, branca. Já em outros ambientes de edifícios corporativos, que não são destinados para trabalho, como lanchonetes e espaços de descompressão, podem ser utilizadas lâmpadas com temperatura de cor mais quente, amareladas, a fim de se criar um clima mais aconchegante (GURGEL, 2020).
3.3 CORES
A cor é um dos fatores de percepção o qual temos contato mais imediato (BOSA, 2017). Os estudos relacionados a seus efeitos são extremamente importantes na ergonomia do trabalho, visto que contribuem para a segurança, ordenação e orientação nos ambientes e para o bem-estar e saúde dos colaboradores, devido a ação psicológica que elas possuem (FONSECA, 2004).
As cores possuem o potencial de se modificar em frequências vibracionais, atuando intimamente nas emoções humanas, com base em pesquisas feitas pela Universidade de Colúmbia Britânica (GIMENES; CÂNDIDO; PEREIRA, 2011 apud BOSA, 2017, p. 11), no Canadá. Segundo os estudos da referida universidade, a utilização das cores
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corretas nos espaços corporativos pode fomentar o bem-estar e a performance dos funcionários, levando-se em conta a tipologia da empresa. (BOSA, 2017)
Segundo Pilloto (1980 apud (FONSECA, 2004) as cores podem ser divididas em dois grupos, segundo as reações que despertam nas pessoas. Esses grupos são o de cores quentes e o de cores frias, observados na Figura 17.
Figura 17 - Círculo cromático
Fonte: POLASTRI (S/D)
O grupo de cores quentes são, no aspecto psicológico, dinâmicas e estimulantes, denotando energia e movimento. Já as o grupo de cores frias são tranquilizantes, amenas e estáticas, transmitindo a sensação de calma e descanso (FONSECA, 2004).
Deve-se levar em conta os ambientes onde serão aplicadas e a área de atuação da empresa para que os benefícios e características das cores possam ser aproveitados por completo (BOSA, 2017). Kroemer e Grandiean (2007) salientam que, se o trabalho a ser desenvolvido numa sala requer concentração, deve-se atentar especialmente ao uso das cores, de forma a prevenir distrações e inquietação. Nessa circunstância, os elementos estruturais do ambiente, como paredes e teto devem possuir cores claras, que não desviam a atenção.
Já as cores mais fortes e intensas, podem ser utilizadas em locais onde os usuários permanecem por pouco tempo, como entradas e corredores. Nesses casos, essas cores podem tornar o ambiente mais agradável.
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