E. B. Lousada Centro 2015
Diário Páginas de diário a propósito da leitura e exploração do texto
“A dedicação de Sexta-Feira”
Trabalho realizado pelos alunos da turma 6º H na aula de Português
10 de agosto de 1982 Ai, Ai, a minha vida! Nem imaginam o que me aconteceu, vinha tão descansada a apanhar sol no meu barco até que ele chocou com um rochedo, estragou-se e, por isso, vim a nado para esta ilha que era a mais próxima, mas nem imaginava que era deserta. Daí em diante tenho vindo a sobreviver com o que a Natureza me dá, como o peixe. A minha cama é feita de folhas, enfim, uma chatice! Mas encontrei um papagaio que tem vindo a ser a minha companhia. Amanhã falo convosco outra vez a contar o que se passa. Até lá. Bárbara Pereira
1 de junho de 1912 Olá! Sou marinheiro e ontem à noite aconteceu uma catástrofe. Estava no mar e, de repente, veio uma onda grande e trouxe-me até aqui, a uma ilha deserta onde não se encontra ninguém. Eu, só num dia, faço muitas coisas: pesco, caço e tento fazer uma cabana. Aqui está a ser uma seca, faço sempre o mesmo! Não tenho ninguém com quem conversar nem sequer brincar. Estou à espera que passe por cá um barco para me acudir e, assim, já me poder ir embora. Passaram mais algumas horas e, de repente, ouço: Booo! Booo! E eu fiquei todo contente, porque já sabia que estava livre! Até amanhã. Lucas Nunes
Primeiro dia: Eu estava no edifício a trabalhar na força especial, quando tive uma missão importante: impedir que libertassem uma toxina no mar. O meu piloto era um desastrado, pelo que me pareceu, ele estava desatento e virou o combustível todo ao chão. Ao irmos aconteceu uma coisa grave, não havia mais combustível. Então o piloto pegou no único paraquedas e fugiu. Depois não me lembro de mais nada, só me lembro que estava preso com o meu cinto numa folha grande. Então peguei na minha mochila que estava no chão com o meu cachecol e um pau que parecia um gancho. Tirei a faca da mochila, cortei o cinto e caí no chão. Só havia areia e mar à minha volta, era uma ilha grande. Estava a anoitecer, peguei numa folha grande e em areia, fiz uma travesseira e adormeci. Agora que já escrevi sobre o meu primeiro dia nesta ilha, vou procurar alimentos. Hélder
18 de dezembro de 1910 Faltam seis dias para o Natal e estou em alto mar, a viagem de barco demora cinco dias para chegar a casa. Faltam 30 minutos para chegar a terra. Passados 15 minutos… Houve um problema, estava um rochedo debaixo do mar, tentamo-nos desviar mas não conseguimos. Nadamos até terra e aleijei-me numa perna. Fomos parar a uma ilha deserta, mas como eu tenho um curso de sobrevivência ficará tudo bem. Andei a procurar caminho para aldeias ou cidades, mas não encontrei nenhum. Passadas algumas horas, passou um barco, acenámos com o braço para ver se nos viam. Viram-nos e vieram ter connosco. Perguntaram-nos se tinha acontecido alguma coisa. Expliqueilhes tudo e levaram-nos para casa. Passei um Natal Feliz! Rui Daniel Carvalho
E. B. Lousada Centro Agrupamento de Escolas de Lousada 2014 / 2015