Nacional: o Compromisso do CATIM com a Inovação e a Excelência
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Destaque
O Compromisso de Portugal na Normalização
Nacional, Europeia e Internacional
Pág 7– O Papel do CATIM enquanto Organismo de Normalização Setorial (ONS)
Pág 8– Testemunhos da CT18 - Elementos de tubagem Tubos, válvulas e acessórios
1 0 Entrevista
À conversa com Alexandra Peixoto
Responsável do Serviço de Normalização do CATIM
1 9 ONSCATIM
CT 40 - Máquinas, Robots e Automação Industrial, Aspetos de Segurança
Pág. 20 – ISO/TC 299 – Robotics
2 1 AgendaCATIM
Iniciativas e Eventos CATIM
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ProjetosCATIM
Notícias e Destaques
F I C H A T É C N I C A
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FormaçãoTecnológica
Agenda janeiro 2025 - março 2025
3 1 PresépiosCATIM
Revista Informativa Especializada | Periodicidade: Trimestral | ISSN 2975-9668 | Registo na ERC Nr 127971 | Propriedade e Edição, Redação e Direção: CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica | R. dos Plátanos, 197 – 4100-414 Porto Tel : 226 159 000 | e-mail: catim@catim pt | NIF: 501630473 | Diretor: Francisco Alba | Subdiretor: Vânia Pacheco | Editor: Maria Fernandes | Estatuto Editorial Disponível em: https://www projetoscatim com/e-boletim | Colaboração: Alexandra Peixoto, Cláudia Fernandes, Cláudia Santana, Humberto Teixeira, Luís Rocha, Patrícia Fernandes
EDITORIAL
N U N O A R A Ú J O
D i r e t o r G e r a l d o C A T I M
Normalização e Competitividade da Indústria Nacional: o Compromisso do CATIM
com a Inovação e a Excelência
Num mundo em constante transformação, a normalização emerge como um pilar essencial para o desenvolvimento económico, a competitividade da indústria e a garantia de qualidade e segurança. Portugal, enquanto membro ativo neste domínio, tem assumido um papel fundamental na promoção e implementação de normas que, não só, refletem as exigências técnicas e regulatórias, como também, fomentam a inovação e a sustentabilidade.
A normalização, enquanto processo que visa estabelecer especificações consensuais, garante a interoperabilidade de produtos e serviços, reduzindo barreiras comerciais e assegurando a proteção do consumidor. Na Europa, os organismos de normalização como o CEN (Comité Europeu de Normalização), o CENELEC (Comité Europeu de Normalização Eletrotécnica) e o ETSI (Instituto Europeu de Normas de Telecomunicações) são fundamentais para criar uma base comum que facilita o mercado único Portugal, através do Instituto Português da Qualidade (IPQ) e da sua participação em organismos internacionais como a ISO (Organização Internacional de Normalização) e a IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional), reforça a sua presença e compromisso com estas dinâmicas globais
O alinhamento com as normas europeias e internacionais não é apenas uma questão de conformidade, representando também uma oportunidade para indústria nacional se posicionar de forma estratégica em setores chave As normas promovem a competitividade ao estabelecerem critérios claros que incentivam a inovação e garantem um nível elevado de qualidade e segurança
Por sua vez, o papel das normas na transição energética e digital é particularmente evidente Por exemplo, no âmbito da transição para energias renováveis, como o hidrogénio verde, a normalização é crucial para assegurar a compatibilidade entre tecnologias e fomentar a confiança dos investidores e consumidores
Portugal, alinhado com as metas climáticas da União Europeia, tem contribuído para a elaboração de normas que apoiam esta transição, garantindo que os avanços tecnológicos sejam seguros, acessíveis e sustentáveis. Ao nível nacional, o desafio de adaptação das empresas às normas internacionais e europeias tem sido uma prioridade. O CATIM, enquanto Organismo de Normalização Setorial, aliando a expertise técnica à performance tecnológica/laboratorial, desempenha um papel crucial no apoio à indústria no que respeita às questões relacionadas com a conformidade normativa. Este compromisso, não só, fortalece a presença de Portugal no mercado internacional, como também, reforça a capacidade da indústria nacional em competir num mercado global cada vez mais exigente.
Ao garantir a interoperabilidade de tecnologias, a segurança de produtos e a transparência de processos, as normas ajudam a construir um futuro mais inclusivo e sustentável O compromisso do CATIM e da indústria nacional com estas diretrizes é um testemunho da capacidade nacional em responder aos desafios globais com inovação e responsabilidade Em suma, a normalização não é apenas uma ferramenta técnica, mas também um catalisador de confiança, inovação e desenvolvimento sustentável O CATIM, com a sua visão estratégica e participação ativa nos organismos de normalização, reafirma o seu compromisso com um futuro alinhado às melhores práticas globais Num mundo cada vez mais interligado, este é o caminho para garantir que as nossas empresas se mantêm na vanguarda da competitividade e da qualidade
Neste período de celebração e reflexão, o CATIM reitera o seu compromisso com a normalização e com a promoção de uma indústria mais competitiva e sustentável Desejamos a todos os nossos parceiros, colaboradores e leitores um Feliz Natal e um próspero Ano Novo Que 2025 traga novas oportunidades para aprofundarmos este compromisso com o futuro
O COMPROMISSO DE PORTUGAL NA
NORMALIZAÇÃO NACIONAL EUROPEIA E INTERNACIONAL
NNum contexto em que a globalização molda as interconexões económicas, o Sistema Europeu de Normalização assume um papel fundamental para a concretização e desenvolvimento do mercado único, promovendo uma economia mais integrada, competitiva e resiliente Criado em janeiro de 1993, o mercado único é uma das maiores conquistas da União Europeia (UE), permitindo entre os Estados-Membros a livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas A criação do mercado único desempenhou um papel fundamental na eliminação de barreiras comerciais e na dinamização do crescimento económico, servindo de motor para o crescimento e a competitividade de Portugal e da Europa a nível mundial Este progresso é evidenciado pelo aumento significativo do comércio entre os Estados-Membros da UE, que passou de 671 mil milhões de euros em 1993 para mais de 3,4 biliões de euros em 2021 [1]
Em particular, a Normalização desempenhou um papel de destaque neste avanço ao aumentar a transparência do mercado e assegurar a segurança e qualidade das mercadorias e serviços através da elaboração de normas e outros documentos normativos. As normas, por sua vez, são documentos técnicos estabelecidos por consenso, aprovados por um organismo de normalização reconhecido, que definem regras, linhas de orientação ou características para atividades ou seus resultados, destinados a utilização comum e repetida, visando atingir um grau ótimo de ordem, num dado contexto [2] As normas devem basear-se em resultados consolidados da ciência, da tecnologia e da experiência, e ter em vista a otimização dos benefícios para a comunidade A sua aplicação é de carácter facultativo, salvo se exista um diploma legal que as torne de cumprimento obrigatório
No entanto, qualquer norma é considerada uma referência idónea do mercado a que se destina, sendo por isso utilizada em processos de legislação, de acreditação, de certificação, de metrologia, de informação técnica e de relações comerciais Cliente - Fornecedor A idoneidade e credibilidade das normas são garantidas pelo princípio da normalização Assim, num cenário mundial em rápida e permanente evolução, é incontornável o impacto positivo que as normas podem ter no apoio ao crescimento económico das empresas, à competitividade e à inovação, independentemente da sua natureza ou dimensão Pela sua transversalidade e relevância para o desenvolvimento da sociedade, constituem um importante suporte às políticas dos governos e à implementação de legislação pelas entidades reguladoras, que sempre poderão decidir, autonomamente, sobre o grau de utilização e de avaliação da conformidade que consideram adequados aos diferentes contextos, mantendo o controlo dos requisitos legais e, ao mesmo tempo, prevenindo e evitando eventuais barreiras técnicas ao comércio e à prestação de serviços A elaboração e aprovação das normas são da responsabilidade dos organismos de normalização que além das normas também editam outros tipos de documentos normativos –os documentos de harmonização, as especificações técnicas, relatórios técnicos, guias e acordos técnicos – que fazem parte integrante do Acervo Normativo Nacional [3].
No contexto europeu as normas são da responsabilidade do CEN (Comité Europeu de Normalização), do CENELEC (Comité Europeu de Normalização Eletrotécnica) e do ETSI (Instituto Europeu de Normalização das Telecomunicações) A nível internacional, entidades como a ISO (Organização Internacional de Normalização) e a IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional) criam normas globais que permitem às empresas competir em igualdade de condições nos mercados internacionais
A nível nacional, o processo de normalização é gerido pelos organismos nacionais de normalização (ONN), que adotam e publicam normas em cada país Os organismos nacionais de normalização também transpõem todas as normas europeias para o sistema nacional e revogam as normas nacionais incompatíveis
NÍVELINTERNACIONAL
Acordode Viena*
NÍVELEUROPEU NÍVELNACIONAL
Acordode Frankfurt** ENISO ENIEC
As CTs são consideradas órgãos técnicos que visam a elaboração de normas nacionais e a emissão de pareceres normativos em determinados domínios e, no qual participam, em regime de voluntariado, entidades interessadas nas matérias em causa, traduzindo, tanto quanto possível, uma representação equilibrada dos interesses socioeconómicos abrangidos A posição do IPQ como membro das organizações de Normalização europeias e internacionais, possibilita aos agentes económicos nacionais desenvolverem trabalhos normativos no seio dessas organizações, quer pela participação nos trabalhos dos respetivos comités técnicos, quer pela elaboração de pareceres sobre documentos normativos europeus e internacionais que regem setores estratégicos como a energia, o ambiente, as tecnologias digitais e a saúde, bem como mantê-los informados sobre os trabalhos normativos desenvolvidos.
A nível europeu, o IPQ assegura a representação de Portugal no CEN e no CENELEC, sendo membro fundador do CEN (1961) e membro do CENELEC desde 1960. A nível internacional, o IPQ assegura a representação de Portugal na ISO e na IEC, sendo membro da ISO desde 1949 e da IEC desde 1929. O IPQ também tem o estatuto de Organismo Nacional de Normalização no ETSI, desde 2003.
* O Acordo de Viena estabelece a cooperação técnica entre a ISO e o CEN Este acordo visa garantir que as normas europeias e internacionais sejam o mais semelhantes possível, evitando a duplicação de esforços na área da normalização e promovendo a transparência nos processos normativos entre as duas entidades O acordo permite que o CEN delegue à ISO a criação de certas normas e vice-versa
** O Acordo de Frankfurt formaliza a cooperação entre o CENELEC e a IEC, com objetivos semelhantes aos do Acordo de Viena No entanto, o foco principal do Acordo de Frankfurt é acelerar o desenvolvimento das normas
Em Portugal, o Organismo Nacional de Normalização é o Instituto Português da Qualidade (IPQ) e compete a esta entidade, enquanto ONN, qualificar os Organismos de Normalização Setorial (ONS), criar as comissões técnicas de normalização (CT), gerir eficazmente a atividade normativa nacional, tendo em vista a edição de documentos normativos, assegurar as condições adequadas à participação das partes interessadas no desenvolvimento, manutenção, divulgação, distribuição das normas portuguesas e proporcionar a todas as entidades portuguesas, que manifestem interesse num envolvimento ativo nos trabalhos normativos das Organizações Europeias ou Internacionais de Normalização, as condições para o fazerem com plena participação [3] Por sua vez, os ONS são organismos públicos, privados ou mistos, reconhecidos pelo ONN para exercer atividades de normalização num dado domínio As suas funções principais são, entre outras, coordenar os trabalhos das CT associadas, prestar esclarecimentos dos procedimentos normativos sobre as áreas afetas, preparar os planos de normalização, promover e divulgar as atividades normativas do setor em que atuam
O Contributo de Portugal nas Organizações de Normalização Nacionais, Europeias e Internacionais
A construção de um futuro sustentável requer uma ação coletiva estruturada, visão estratégica e o desenvolvimento de mecanismos que fomentem uma sociedade mais justa, inclusiva e resiliente. Neste contexto, Portugal, através do IPQ, desempenha um papel central enquanto ONS, participando ativamente nas organizações de normalização europeias e internacionais e contribuindo ativamente para a definição de normas que vão ao encontro das exigências da sociedade contemporânea
O IPQ, no exercício da sua missão, representa os interesses do Estado português, traduzidos nas políticas públicas, e atua de forma abrangente para atender um amplo leque de setores, incluindo a indústria, os serviços, os consumidores e a sociedade em geral Esta abordagem equilibrada assegura que as normas desenvolvidas sejam úteis, relevantes e credíveis, promovendo a equidade e funcionando como um autêntico passaporte para a introdução de produtos e serviços mais competitivos e sustentáveis no mercado global
Num momento de rápida evolução tecnológica, a normalização tem-se afirmado como um instrumento fundamental para estabelecer critérios técnicos, éticos e operacionais que orientem a criação e utilização de tecnologias avançadas, como por exemplo a Inteligência Artificial (IA)
Fig 1. Atividade normativa nacional, euroepia e internacional.
As normas são essenciais para garantir que as soluções tecnológicas sejam seguras, confiáveis e acessíveis, promovendo a confiança dos utilizadores e a adoção generalizada A relevância deste tema foi recentemente reforçada pelo Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, no contexto do AI Seoul Summit, onde destacou a normalização como uma ferramenta indispensável para regulamentar a IA Segundo António Guterres, a IA pode ser crucial para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contudo, alertou para os riscos associados, como a desinformação e a vigilância em massa, que podem escalar na ausência de uma estrutura regulatória eficaz Sublinhou ainda a necessidade de desenvolver normas éticas que assegurem que a IA beneficie toda a sociedade, sem amplificar desigualdades
Em Portugal, o IPQ está a implementar um plano estratégico de normalização alinhado com o AI Act – primeiro regulamento da União Europeia que estabelece regras rigorosas para garantir que a IA seja utilizada de forma segura, ética e transparente, com o objetivo de mitigar os riscos associados à IA, promovendo a conformidade e a confiança pública - reforçando a transparência e a proteção dos utilizadores Este plano visa mitigar os riscos associados à IA, reforçando a confiança pública e promovendo a conformidade com as normas estabelecidas.
Como parte deste esforço, o IPQ lançou recentemente duas ferramentas inovadoras baseadas em IA:
Tradutor de Normas: esta ferramenta visa aumentar o número de normas disponíveis em português, reduzindo significativamente o tempo necessário para a sua tradução e aumentando a sua acessibilidade para as empresas, organizações públicas e organizações não-governamentais (ONGs). Esta ferramenta responde à necessidade atual de tornar a tradução de normas mais eficiente, simplificando um processo que, até ao momento, é moroso.
Assistente Virtual: um sistema de suporte técnico disponível 24 horas por dia, que auxiliará empresas na interpretação [AP1] e aplicação de normas Este assistente, alimentado por IA, fornecerá respostas em tempo real sobre a aplicabilidade das normas, simplificando a sua utilização e adoção por parte das empresas
A divulgação destas ferramentas decorreu no âmbito da celebração do Dia Mundial da Normalização, no dia 14 de outubro de 2024 No entanto a sua disponibilização está prevista para os próximos meses, assegurando o alinhamento com os requisitos do AI Act e as orientações europeias em matéria de normalização e - c a
Este é um exemplo prático de como a atividade normativa, no contexto atual que vivemos, não só facilita a integração de tecnologias emergentes na vida quotidiana, como também assegura que o progresso tecnológico seja orientado por princípios éticos e pelo bem-estar dos cidadãos Desde a investigação e desenvolvimento até à produção e utilização, as normas desempenham um papel vital ao fornecerem uma base sólida de conhecimento consolidado e metodologias testadas, promovendo a inovação, estimulando a concorrência e garantindo a transparência
Através do seu papel na normalização, Portugal reafirma o seu compromisso em contribuir para uma sociedade mais tecnológica, sustentável e inclusiva, onde a inovação está ao serviço de todos e os avanços são realizados com responsabilidade ética e social
O PAPEL DO CATIM ENQUANTO ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL (ONS)
O CATIM, no âmbito da sua Missão de apoio à indústria metalomecânica, encarou desde sempre a atividade normativa como estratégica para as empresas, especialmente as empresas do setor da metalomecânica, que se destacam pela sua forte dinâmica de internacionalização. Por delegação do IPQ, desde 1987 o CATIM desempenha o papel de Organismo de Normalização Setorial (ONS), atualmente para 13 domínios, assegurando a coordenação de 16 Comissões Técnicas Nacionais de Normalização Esta responsabilidade envolve a coordenação da participação de mais de 503 peritos/vogais técnicos e o seguimento da atividade de 70 comissões de normalização do CEN e de 28 comissões de normalização da ISO Para além desta atividade, cerca de 92 peritos CATIM participam ativamente nos trabalhos de comissões nacionais de normalização da responsabilidade de outros ONS.
O papel do CATIM, enquanto ONS, tem sido amplamente reconhecido, tanto a nível nacional como internacional, pelo seu contributo estratégico para o desenvolvimento industrial em Portugal Neste contexto, torna-se crucial manter e intensificar a vigilância tecnológica e normativa, impulsionar a transferência de conhecimento e tecnologia, e, simultane-
-amente, reforçar e atualizar competências na avaliação da conformidade dos produtos de acordo com as atualizações e alterações normativas, regulamentares e legislativas discutidas a nível europeu e internacional Além disso, é essencial antecipar a adaptação ou o desenvolvimento de produtos e serviços cada vez mais inovadores, capazes de responder eficazmente aos novos desafios e requisitos impostos pela constante evolução do estado da arte e da técnica A antecipação de tendências de mercado e o acompanhamento do estado da arte são vantagens competitivas que o CATIM tem sabido transferir para o tecido industrial nacional, contribuindo para o fortalecimento da indústria portuguesa no contexto global
Atualmente, o ONS CATIM encontra-se numa fase de expansão, destacando-se a reativação da comissão técnica nacional responsável pelo acompanhamento da temática dos materiais em contacto com géneros alimentícios Este é um tema de enorme relevância, especialmente num contexto onde a segurança alimentar, a sustentabilidade e a confiança no consumo ganham crescente destaque. Os materiais em contacto com alimentos têm um papel central na garantia da segurança ao longo de toda a cadeia de abastecimento
da indústria para a indústria
A conformidade destes materiais é determinante para assegurar a confiança dos consumidores e o rigor dos métodos de ensaio, dos valores declarados e da rastreabilidade. A normalização nesta área é, portanto, essencial para estabelecer padrões de qualidade, garantir a rastreabilidade e promover a reprodutibilidade dos ensaios
Ao liderar estas iniciativas, o CATIM reafirma o seu compromisso em apoiar a indústria, promovendo padrões elevados de qualidade e competitividade Este trabalho posiciona Portugal como um exemplo de excelência na adoção de boas práticas industriais, beneficiando não só o tecido industrial, mas também a economia e a sociedade em geral
ONS CATIM
Domínios
TESTEMUNHOS DA CT 18 - ELEMENTOS DE TUBAGEM. TUBOS, VÁLVULAS E ACESSÓRIOS
Membros da Comissão Técnica de Normalização CT 18 partilham os seus testemunhos sobre a importância das normas para a economia e sociedade.
José Saldanha
Diretor Técnico da Saint-Gobain PAM Portugal, S.A Presidente da CT 18
A normalização é fulcral para a colaboração nacional e global, com grande enfoque nos setores da indústria, engenharia, construção e serviços Contribui de forma impactante na inovação e promove práticas seguras e sustentáveis
Nos últimos anos, tem produzido contributos muito relevantes quanto à análise do ciclo de vida dos produtos e sobre a sua pegada carbónica, iniciativas que visam clarificar o seu impacto ambiental e orientar a indústria para soluções de maior sustentabilidade
Para além disso, devo dizer que está em curso, há já algum tempo, um novo processo de construção das normas, pelo que considero de primordial importância incentivar e apelar às novas gerações para que participem, contribuam com o seu cunho pessoal e se sintam assim membros ativos de um futuro mais equilibrado e sustentável
Exemplo de pirâmide normativa no domínio das instalações a gás
NormaFuncional(deaplicação)
NormasdeProduto
NormasdeMaterial
NormasdeComponentes
NormasdeEnsaios
NORMAS - Enquanto vértice fundamental de triângulo: Qualidade do Produto
As normas são uma ferramenta essencial para a atividade da APTA, desempenhando um papel estratégico no apoio à competitividade e sustentabilidade do setor. A sua correta aplicação e certificação são essenciais para responder às exigências técnicas e regulamentares, garantindo a competitividade e confiança no mercado.
A pirâmide normativa apresentada ilustra a estrutura fundamental das normas aplicáveis, desde os ensaios até à aplicação funcional, destacando a sua importância na segurança e conformidade dos produtos e processos Por outro lado, a relação entre Norma, Produto e Certificação forma um triângulo indispensável para garantir a qualidade, respondendo às exigências técnicas e regulamentares do mercado.
A participação ativa em comissões técnicas de normalização, como a CT18, permite assegurar que os legítimos interesses do setor são representados ao nível nacional, europeu e internacional. Esse envolvimento garante que as normas refletem as reais necessidades da indústria, promovendo a inovação, a segurança e a excelência Com base em práticas normativas bem definidas, a APTA continua a evoluir de forma sustentável, reforçando o compromisso com a qualidade e com o futuro
Pedro Castro
Diretor da Unidade de Materiais e Produtos do CATIM
Vogal da CT 18
É com grande satisfação que faço parte desta comissão técnica desde o início da minha carreira no CATIM, e já lá vão 25 anos Um grupo de trabalho excelente, que contribui ativamente para o desenvolvimento de normas no âmbito da ISO e do CEN, assim como para a edição de normas portuguesas. Este trabalho é fundamental para que o laboratório de ensaios do CATIM se mantenha na vanguarda dos acontecimentos no que diz respeito a elementos de tubagem e acessórios, com implementação imediata de normas e a revisão de documentos normativos para a certificação Atualmente, estamos igualmente a acompanhar a evolução normativa ao nível dos ensaios de tubagens para Hidrogénio, reforçando o nosso compromisso com a inovação e a qualidade.
Carlos Silva
AIMMAP-Associação dos Industriais Metalúrgicos
Metalomecânicos e Afins de Portugal Vogal da CT 18
A AIMMAP reconhece a normalização como um dos pilares essenciais para o crescimento sustentado da competitividade do setor metalúrgico e metalomecânico em Portugal Através da adoção e promoção de normas técnicas, as empresas são capazes de assegurar um patamar mínimo de qualidade nos seus produtos e processos, alinhando-se com os mais elevados padrões globais. Permite às empresas identificar o “estado atual da arte” em cada área de atuação, adaptando-se às exigências do mercado europeu e internacional e antecipando tendências tecnológicas, da qual a CT 18 é exemplo Além disso, a normalização contribui para a criação de condições equitativas de competição, promovendo a confiança dos clientes e parceiros, e alavancando a reputação do setor português nos mercados externos.
Para a AIMMAP, a normalização é sinónimo de impulsionar a competitividade, a sustentabilidade e o crescimento económico das empresas que representamos
Bruno Marques
Diretor do Departamento de Ambiente e Qualidade da FERPINTA S.A. Vogal da CT 18
A normalização é vital para o bom funcionamento dos mercados, garantindo qualidade e segurança nos produtos e serviços que usamos. Imaginem um mundo sem tamanhos de roupa seria ainda mais complicado ir as compras! As normas facilitam o comércio, protegem os consumidores e impulsionam a inovação.
Também no combate às alterações climáticas, a normalização tem um papel fundamental. Normas como a ISO 14025 ajudam as empresas a calcular a sua pegada de carbono, permitindo identificar onde reduzir emissões Mas o futuro da normalização depende dos jovens Precisamos de novas ideias e entusiasmo! Incentivar a participação em comités técnicos é crucial para criarmos normas eficazes para um futuro mais sustentável Juntos, podemos construir um mundo melhor através da normalização
À conversa com Alexandra Peixoto
Responsável do Serviço de Normalização do CATIM
“A normalização fornece uma
linguagem comum essencial para competir em mercados globais”
NORMALIZAÇÃO NA INDÚSTRIA: VISÃO E DESAFIOS PELA PERSPETIVA DO CATIM
No contexto atual de globalização e rápida evolução tecnológica, a normalização tem-se consolidado como um pilar estratégico para a
competitividade das empresas e para o seu progresso económico Além de fomentar a inovação e reforçar a posição competitiva das organizações, as normas garantem que o progresso tecnológico seja guiado por princípios éticos, promovendo o bem-estar dos cidadãos e uma sociedade mais equilibrada Estas estabelecem critérios técnicos e operacionais que asseguram a qualidade, a segurança e a sustentabilidade dos produtos e serviços. Para a indústria nacional, em particular o setor metalomecânico, este processo é fundamental, promovendo a inovação, facilitando o acesso a mercados internacionais e contribuindo para a adoção de boas práticas industriais, e a construção de um futuro sustentável.
O CATIM, enquanto Organismo de Normalização Setorial (ONS), desempenha um papel crucial neste processo. Com décadas de experiência na coordenação de comissões técnicas e na elaboração de normas, o CATIM tem sido um aliado estratégico para as empresas do setor, ajudando-as a enfrentar os desafios impostos pelas novas exigências regulamentares e tecnológicas
Nesta edição da revista e-catim Boletim Digital, Alexandra Peixoto, responsável pelo serviço de Normalização do CATIM, partilha a sua perspetiva sobre a importância das normas e o seu impacto no desenvolvimento da indústria nacional, com especial enfoque no setor da metalomecânica e na competitividade do tecido empresarial português
Qual é o papel da normalização no fortalecimento da competitividade da indústria nacional?
A normalização, embora de carácter voluntário e baseada no consenso entre todas as partes interessadas, é fundamental para o bom funcionamento do mercado interno e para garantir o princípio do reconhecimento mútuo entre os países Para a indústria nacional, ela oferece uma base sólida que possibilita competir em igualdade de condições no mercado global, ao mesmo tempo que promove a inovação e o desenvolvimento sustentável. O cumprimento das normas de qualidade e segurança nos produtos reforça a confiança dos consumidores e assegura a intermutabilidade Por exemplo, materiais, componentes e equipamentos projetados e testados de acordo com as normas asseguram uma maior fiabilidade, segurança e qualidade, garantindo o cumprimento de requisitos técnicos essenciais, assim como a sua compatibilidade na utilização desses produtos nos inúmeros mercados.
Um exemplo disso são as caldeiras a gás, ensaiadas p funcionar com os tipos de gás utilizados nos mercados destino Além disso, as normas desempenham um pa crucial na proteção ambiental e na saúde pública Um exem claro são as normas que estabelecem métodos de medição ensaio para monitorizar e determinar o desempen energético dos aparelhos a gás ou a combustíveis sólid assegurado níveis de emissões reduzidas e seguras Ou p exemplo as normas relacionadas com a higiene alimentar, c requisitos de projeto e avaliação do risco das máquinas materiais em contacto com os alimentos As normas tamb facilitam o acesso aos mercados, tornando os produtos e serviços compatíveis e comparáveis, e melhoram interoperabilidade entre eles. Um exemplo disso é normalização das ligações roscadas, utilizadas em sistemas tubagem e acessórios para a condução de qualquer fluído ou tipologia de tubagem, assegurando a operacionalidade e intermutabilidade de incontáveis infraestruturas de tubagens/pipelines que se entrecruzam pelo mundo fora. Estes são apenas alguns exemplos da importância da normalização.
De que forma o ONS CATIM apoia o tecido empresarial português, e em particular o setor metalomecânico?
Desde 1987, o ONS CATIM foi reconhecido para apoiar CTs nacionais, coordenando atualmente 16 comissões técnicas nacionais em domínios relevantes para o setor metalomecânico e setores complementares. Este trabalho abrange a criação e revisão de normas, a preparação de comentários aos projetos de normas, a descodificação de requisitos que permite a transferência de conhecimento técnico e o acompanhamento das tendências normativas Assegurar o funcionamento regular e trabalho cooperativo nas CTs são a essência dos trabalhos de normalização, ajudando-as a antecipar tendências tecnológicas e adaptar-se aos novos requisitos normativos Ao promover a cooperação entre fabricantes, utilizadores, laboratórios, entidades reguladoras e académicas, o CATIM assegura que as normas refletem as necessidades das diferentes partes interessadas do setor
Porque é que a normalização é considerada uma estratégia fundamental para a indústria nacional da metalomecânica, especialmente para as empresas que apostam na internacionalização?
A normalização fornece uma linguagem comum essencial para competir em mercados globais Garante que os produtos cumprem padrões de qualidade e segurança reconhecidos internacionalmente, reduzindo a necessidade de adaptações regulamentares. Para as empresas esta conformidade facilita a exportação, reduz barreiras comerciais e promove a transparência nas negociações internacionais Este alinhamento normativo é particularmente relevante em mercados exigentes, assegurando credibilidade e posicionando as empresas como líderes em qualidade e inovação.
Do ponto de vista organizacional das empresas, é particularmente relevante uma vez que agiliza os processos críticos desde a fase de projeto até à produção e/ou customização, evitando ou reduzindo a necessidade de adaptações constantes a cada nova exigência regulamentar Além disso, a normalização contribui para reduzir barreiras comerciais e aumentar a transparência nos processos de negociação com parceiros internacionais. Ela cria um nível de confiança entre os produtores e os consumidores (incluindo B2B), visto que as normas asseguram que os produtos cumprem critérios rigorosos e consistentes, independentemente do local de fabrico Para o setor metalomecânico, que lida com componentes críticos e de elevado valor técnico, essa credibilidade é ainda mais importante, pois a conformidade com normas internacionais não só facilita a entrada em novos mercados, mas também posiciona as empresas como líderes de qualidade, capazes de competir em igualdade de condições com os melhores players globais
Quais são os desafios enfrentados pela normalização no contexto de rápida evolução tecnológica?
A rápida evolução tecnológica apresenta desafios significativos para a atividade normativa, exigindo uma atualização constante das normas para que acompanhem as inovações emergentes, como a inteligência artificial, a robótica, a manufatura aditiva e outras tecnologias disruptivas O avanço acelerado nestas áreas implica que as normas existentes frequentemente necessitem de revisões ou de criação de novas normas, de forma a garantir que as soluções tecnológicas sejam seguras, confiáveis e éticas, protegendo tanto os consumidores quanto o ambiente Há sempre Sub Comissões e/ou Working groups a trabalhar em normas que promovam a interoperabilidade de sistemas complexos, garantindo que tecnologias integradas funcionem de forma eficaz. Este esforço requer a colaboração entre peritos técnicos, empresas e entidades reguladoras. Um dos principais desafios é a velocidade com que as novas tecnologias são implementadas Muitas vezes antes que as normas possam ser desenvolvidas ou
adaptadas para os contextos específicos de cada inovação. Por exemplo, no caso da inteligência artificial, é fundamental estabelecer normas que não apenas assegurem a eficácia e a segurança das aplicações, mas que também garantam o cumprimento de padrões éticos, respeitando a privacidade e a não discriminação Da mesma forma, no setor da robótica e da manufatura aditiva, a normalização precisa acompanhar o desenvolvimento de novos processos de fabrico e/ou aplicações, bem como de materiais, garantindo que esses métodos sejam tanto eficientes quanto seguros Além disso, a normalização deve ser capaz de lidar com a complexidade crescente das tecnologias interligadas Muitas dessas inovações não são isoladas, mas sim parte de sistemas mais amplos que interagem entre si, o que exige a criação de normas que tratem da interoperabilidade e da integração de diferentes tecnologias. Este processo exige um esforço colaborativo entre peritos técnicos, empresas, organismos de normalização e entidades reguladoras
Outro desafio é garantir que as normas sejam adotadas de forma universal e que não existam disparidades entre diferentes mercados A normalização global deve ser harmonizada para evitar fragmentações que possam dificultar a entrada das empresas em novos mercados ou aumentar os custos com adaptações normativas. Isso exige uma estreita colaboração entre organismos internacionais de normalização, como a ISO e o CEN, para garantir que as normas sejam desenvolvidas com um consenso global, permitindo que os avanços tecnológicos possam ser aplicados de forma segura e eficiente em qualquer parte do mundo.
Como é que a normalização pode impulsionar a sustentabilidade e a inovação na indústria metalomecânica?
A normalização desempenha um papel central no impulso à sustentabilidade e à inovação na indústria metalomecânica, fornecendo um conjunto de diretrizes técnicas que incentivam a adoção de melhores práticas em áreas-chave. Uma das principais maneiras através das quais a normalização contribui para a sustentabilidade é promovendo a eficiência energética As normas relacionadas com o uso racional de energia a par da melhoria dos rendimentos de equipamentos, redução do desperdício e a melhoria dos processos de fabrico têm um impacto direto na redução da pegada ambiental das empresas metalomecânicas, ajudando-as a utilizar os recursos de forma mais eficiente e a minimizar o consumo de energia e matérias-primas Além disso, as normas incentivam a reutilização de materiais e a implementação de processos de fabrico mais limpos, o que não só contribui para a proteção ambiental, mas também abre novas oportunidades de negócio Para a indústria metalomecânica, a adoção de normas que promovem a economia circular, por exemplo, facilita a recuperação e reciclagem de materiais, permitindo reduzir custos e melhorar a competitividade ao mesmo tempo que se alinha com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODs) definidos pela Agenda 2030 da ONU Por outro lado, a normalização também é um motor para a inovação, uma vez
que as normas frequentemente servem de base para o desenvolvimento de novos produtos, processos e a adoção das melhores práticas design e avaliação de risco em fases muito iniciais Através da normalização, as empresas são incentivadas a adotar novas tecnologias e a explorar materiais alternativos e mais sustentáveis Estas inovações não só permitem às nossas empresas melhorar a sua eficiência, mas também as posicionam como líderes em práticas industriais responsáveis e inovadoras, capazes de se destacar em mercados cada vez mais exigentes
Que impacto tem a participação de Portugal em organizações normativas internacionais, como a ISO e o CEN, para a indústria nacional?
A participação ativa de Portugal na ISO e no CEN assegura que as especificidades nacionais são consideradas na elaboração de normas globais Este envolvimento permite às empresas acesso antecipado a tendências normativas, conferindo-lhes uma vantagem competitiva Quando um país está diretamente envolvido no processo de normalização, as suas empresas têm acesso precoce a novas regulamentações e padrões técnicos que podem afetar a sua produção, qualidade e conformidade com os requisitos internacionais. Esse conhecimento antecipado permite que as empresas se preparem melhor para cumprir os novos requisitos e, em muitos casos, possam adaptar-se mais rapidamente às mudanças tecnológicas ou regulamentares, ganhando uma posição de liderança nos seus respetivos mercados. A participação de Portugal nestes organismos também promove uma maior integração da indústria nacional na economia global, permitindo que as empresas portuguesas se alinhem com as melhores práticas internacionais e aproveitem as oportunidades de colaboração e networking A interação com outros países e empresas através de comités técnicos de normalização possibilita a troca de conhecimento e experiências únicas, criando um ambiente propício à inovação e à melhoria contínua dos processos industriais.
De que forma a normalização contribui para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)?
A normalização desempenha um papel crucial no alinhamento das práticas industriais com os ODS, promovendo a sustentabilidade em várias dimensões. As normas incentivam a eficiência energética, a utilização responsável dos recursos e a redução de desperdícios, contribuindo diretamente para os ODS, como o ODS 7 (Energia Limpa e Acessível) e o ODS 12 (Produção e Consumo Sustentáveis) Muitas das áreas de normalização já se encontram abrangidas por obrigações regulamentares na área da sustentabilidade e ecodesign, e, por inerência, com requisitos normativos relativos ao ciclo de vida do produto, à determinação da pegada ecológica, entre muitos outros critérios e vertentes da sustentabilidade, contribuindo para os ODS, onde a normalização internacional desempenha um papel vital no apoio a estes objetivos, fornecendo enquadramentos e soluções que promovem o desenvolvimento sustentável em vários setores
O ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestruturas) que vai estar em destaque durante 2025, é um dos mais expressivos nos domínios da normalização do ONS CATIM. São inúmeras as normas dos TC - ISO e CEN - acompanhados pelas CTs coordenadas pelo CATIM relacionadas com o ODS 9 Este ODS realça algo que nos toca a todos: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. Além disso, áreas como a segurança alimentar, a qualidade da água e a proteção ambiental, abrangidas por normas específicas, têm impacto direto no ODS 2 (Erradicação da Fome), ODS 6 (Água Potável e Saneamento) e ODS 13 (Ação Climática) Na indústria metalomecânica, em particular, a normalização fomenta a criação de produtos mais duráveis e eficientes, reduzindo o impacto ambiental e garantindo condições de trabalho mais seguras, contribuindo também para o ODS 8 (Trabalho Digno e Crescimento Económico). Esta conexão entre a normalização e os ODS reforça o compromisso do CATIM e da indústria nacional em adotar práticas que, para além de gerar valor económico, promovem o bem-estar social e ambiental
Quais são as prioridades futuras do CATIM no campo da normalização?
As prioridades futuras do CATIM focam-se em manter a indústria nacional participativa e na vanguarda da inovação e competitividade, antecipando as necessidades do mercado e adaptando-se às mudanças tecnológicas e regulamentares que surgem Um dos principais focos será a vigilância tecnológica e normativa, assegurando que as empresas estejam sempre atualizadas e preparadas para implementar as novas normas à medida que estas são desenvolvidas. Vamos também expandir a nossa atuação a áreas de crescente relevância, como por exemplo os produtos metálicos, em particular para os materiais em contacto com os alimentos na vertente dos requisitos da segurança alimentar
Outras áreas importantes são a manufatura aditiva, que está a transformar rapidamente o setor metalomecânico, a automação de sistemas e a sua integração, que exigem uma colaboração intensiva com certos domínios (colaboração ativa com os comités técnicos relevantes, responsáveis por áreas como máquinas recursos e instalações de fabrico, robótica, equipamento elétrico e eletrónico, PLC para aplicação geral, gestão da qualidade, segurança industrial, tecnologias da informação, capacidade multimédia e redes de comunicação multimodais) que já são desafios atuais a muitas empresas do setor da metalomecânica do ponto de vista de fabricante como tomadores desses equipamentos, máquinas ou tecnologias
Ainda como fator incontornável, no médio e longo prazo a ter em conta na preparação de normas, é a implementação futura dos passaportes digitais que serão uma mais valia para o acesso e atualização da informação técnica do produto, bem como a futura agilização da declaração de desempenho e conformidade (CE, quando aplicável) de que é exemplo o novo Regulamento (UE) 2024/3110. Esta iniciativa fica alinhada com os objetivos mais amplos da UE de promover a sustentabilidade, aumentar a eficiência no setor da construção e assegurar a livre circulação de mercadorias no mercado
O CATIM colabora com organismos internacionais para garantir que as normas nesta área acompanhem o ritmo da inovação tecnológica. Temos também a questão da sustentabilidade, que continuará a ser uma prioridade central
A normalização neste campo é fundamental para garantir que a indústria metalomecânica portuguesa cumpra os requisitos ambientais e sociais cada vez mais exigentes O CATIM continuará a trabalhar para que as empresas possam adotar processos mais sustentáveis, que não só atendam às normas internacionais, mas que também se alinhem com os ODS. Isso inclui a implementação de práticas que reduzam o impacto ambiental, promovam a eficiência energética e a utilização de materiais recicláveis, assim como a adoção de novos métodos de produção que minimizem o desperdício e a poluição
Com a constante evolução do panorama industrial, o CATIM papel fundamental em ajudar as empresas a antecipar s e a implementar as melhores práticas com base nas mais recentes Em resumo, as prioridades do CATIM na ação visam não apenas garantir a conformidade com s internacionais, mas também criar um ambiente onde ão, a sustentabilidade e a segurança sejam parte e da estratégia de desenvolvimento da indústria ecânica nacional, mantendo as empresas competitivas do global.
ação e conhecimento gerado nesta partilha aproxima e o resultado da normalização Tal como na melhoria frequentemente alcançada através da revisão de e de melhorias incrementais, ou na melhoria a, que envolve novas tecnologias e produtos, a da manufatura aditiva para novos setores ou , o aumento da automação e integração de robôs, e a ção da informação técnica do produto para viabilizar o e digital, entre outros avanços
PROJETOS
Notícias e Destaques
MissãoINcatim
CATIM MARCOU PRESENÇA NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SWMRA COM ESTUDO SOBRE O IMPACTO DO HIDROGÉNIO VERDE EM APARELHOS A GÁS DOMÉSTICOS
11 a 13 de novembro de 2024 | Paris França
No âmbito do projeto MissãoINcatim, cofinanciado pelo programa Missão Interface do PRR, o CATIM esteve presente, de 11 a 13 de novembro, na conferência internacional Sustainable Water Management and Resource Adaptation: Security and Energy Nexus (SWMRA), realizada em Paris. Durante o evento, o CATIM apresentou o estudo intitulado “Experimental Assessment of the Domestic Ovens Performance Operated on Hydrogen-Natural Gas Blends” Este estudo, da autoria de António Garcia, Maria Fernandes, Humberto Teixeira, Luíz Vaz, Pedro Castro e Romeu Matos, revela os resultados mais recentes sobre o impacto da injeção gradual de hidrogénio em aparelhos a gás de uso doméstico
O estudo será publicado, sob a forma de artigo técnico-científico, no livro “Advances in Science, Technology & Innovation (ASTI)”, da prestigiada editora Springer Nature, uma publicação indexada na Scopus
Esta publicação reflete o compromisso do CATIM com o esforço europeu de desenvolvimento de normas e ensaios específicos para a introdução de hidrogénio na rede de distribuição de gás natural e sua utilização segura e eficiente em aparelhos a gás
A publicação nos proceedings da conferência pode ser consultada na página do projeto MissãoINcatim.
AÇÕES DE CAPACITAÇÃO
“ROTEIRO PARA A DESCARBONIZAÇÃO DO METAL PORTUGAL
3º Ação de Capacitação: Cálculo da Pegada de Carbono da sua Organização
16 de outubo de 2024 | Vila do Conde Portugal
A AIMMAP e o CATIM promoveram a 3ª Ação de Capacitação sobre o tema “Cálculo da Pegada de Carbono da sua Organização” , no âmbito do projeto CarbonFree Guide4Metal.
Esta ação, ministrada por Raquel Coelho da Unidade de Sustentabilidade, Ambiente e Segurança do CATIM, centrou-se numa ação mais prática de forma apoiar e capacitar as empresas do setor no cálculo da pegada de carbono da sua empresa/organização.
4º Ação de Capacitação: Economia Circular no METAL
27 de novembro de 2024 | Porto Portugal
A 4 ação de capacitação, no âmbito do projeto CarbonFree Guide4Metal, contou com cerca de 50 participantes e focou-se no tema “Economia Circular” A ação foi ministrada por uma especialista na área, Viviana Correia Pinto, Consultora de Sustentabilidade Durante a ação, foram apresentados conceitos, ferramentas e estratégias que permitem às empresas enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da transformação impulsionada pela economia circular.
CarbonFree Guide4Metal
WORKSHOPS “ROTEIRO DE DESCARBONIZAÇÃO DO METAL PORTUGAL”
4º WORKSHOP 29 de outubo de 2024 | Vila Nova de Famalicão Portugal
5º WORKSHOP, 7 de novembro de 2024 | Batalha, Portugal
6º WORKSHOP 12 de dezembro de 2024 | Lisboa Portugal
Dando continuidade ao ciclo de workshops, no âmbito do Projeto CarbonFree Guide4Metal, a AIMMAP e o CATIM, realizaram o 4º, 5º e 6º workshops “Roteiros de Descarbonização do Metal Portugal”
O 4º workshop realizou-se em Vila Nova de Famalicão e contou com a participação de especialistas que abordaram temas como a declaração ambiental do produto, e a descarbonização de processos térmicos O 5º workshop decorreu na feira EXPOMETAL, na Batalha, onde foram explorados temas centrais para o processo de descarbonização e para a exigente transição energética O 6º workshop realizou-se no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e foram destacados temas como a aplicação da inteligência artificial na descarbonização das empresas, a utilização do Passaporte Digital do Produto e o impacto na descarbonização, entre outros temas.
A Unidade de Sustentabilidade, Ambiente e Segurança do CATIM tem destacado nestas sessões as ferramentas de apoio às empresas desenvolvidas no âmbito do projeto:
“Cálculo da Pegada de Carbono da sua Empresa”
“Cálculo do Roteiro de Descarbonização da sua Organização”
Estas iniciativas têm contado com a participação ativa de centenas de empresas, que reconhecem o valor das ferramentas e dos conhecimentos adquiridos para fortalecerem a sua competitividade e promoverem práticas mais sustentáveis Este trabalho conjunto está a contribuir de forma decisiva para a transição energética do METAL PORTUGAL, um setor que assume uma importância crescente no panorama socioeconómico nacional.
Para mais informações e para conhecer as próximas ações do projeto visite o nosso website: CARBONFREE GUIDE4METAL!
GO INTER HUB 2024
24 e 25 de outubo de 2024 | Ferrol, Espanha
Luis Rocha e Humberto Teixeira participaram na 7ª edição do GOinterHUB, realizada em Ferrol nos dias 24 e 25 de outubro. Este evento promoveu discussões sobre o impacto económico e social da energia eólica offshore, e acerca dos desafios da transição energética sustentável.
A presença do CATIM deveu-se à sua participação no projeto Atlantic Offshore Wind Energy (AOWINDE), aprovado pelo Programa Interreg VI Espanha-Portugal 2021-2027, cuja finalidade é potenciar o recurso à energia eólica offshore sustentável na Eurorregião Galiza-Norte de Portugal Durante o evento, realizou-se uma sessão de trabalho do projeto e foram recolhidos contributos para a elaboração de uma campanha de boas práticas internacionais em matéria de energia eólica offshore de interesse para a Eurorregião. Os participantes no congresso também visitaram o estaleiro da empresa Navantia Seanergies, localizado em Fene No grupo, estiveram presentes parceiros do projeto
AOWINDE A Navantia Seanergies é reconhecida pelo seu papel de destaque na construção de estruturas flutuantes para parques de energia eólica offshore
AOWINDE
JORNADA: “ENERGIA EÓLICA OFFSHORE, AS OPORTUNIDADES DA ECONOMIA AZUL”
28 de novembro de 2024 | Viana do Castelo Portugal
No dia 28 de novembro de 2024, o CATIM, representado por Humberto Teixeira, participou na jornada “Energia eólica offshore, as oportunidades da economia azul”, realizada no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) Organizado pela Fundação Repsol em parceria com o IPVC, o evento abordou a importância da energia explorada no mar para a transição energética e o potencial de Portugal no desenvolvimento de projetos de parques eólicos flutuantes.
Um dos destaques do evento foi a apresentação do projeto Atlantic Offshore Wind Energy (AOWINDE), que visa potenciar o recurso à energia eólica offshore sustentável na Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, com o objetivo de alcançar " zero emissões" O CATIM, como parceiro do projeto AOWINDE, reforça o seu compromisso em contribuir para o desenvolvimento de soluções inovadoras que promovam a sustentabilidade e a competitividade da indústria portuguesa no setor das energias renováveis.
TwinNavAux
JORNADA DE DIVULGAÇÃO DO PROJETO TWIN NAVAUX
18 de dezembro de 2024 | Porto Portugal
Rumo ao Digital Twin Inteligente: Otimização Tecnológica e Económica da Empresa
No dia 18 de dezembro, decorreu, nas instalações do CATIM no Porto, uma jornada de divulgação do projeto Twin NavAux subordinada ao tema “Rumo ao Digital Twin Inteligente: Otimização Tecnológica e Económica da Empresa” Esta jornada teve como objetivo apresentar e debater avanços tecnológicos associados ao conceito de Gémeo Digital (GD) ou Digital Twin. O projeto Twin NavAux é cofinanciado pela União Europeia através do Programa Interreg VI-A Espanha-Portugal POCTEP 2021-2027 e foca-se na promoção da utilização do Digital Twin na Indústria Auxiliar Naval da Galiza e Norte de Portugal.
O evento contou com testemunhos de representantes da empresa Infinite Foundry, da Universidade Portucalense e da Universidade da Corunha, seguidos de um colóquio sobre o tema. O GD é uma tecnologia inovadora que visa aumentar a rentabilidade empresarial, fornecendo um conhecimento detalhado sobre os seus sistemas produtivos O desenvolvimento de um GD envolve a caracterização matemática dos respetivos equipamentos e processos. Esta etapa é essencial para realizar simulações virtuais que permitam prever e otimizar o seu desempenho
Os GD integram sensores que monitorizam os parâmetros relevantes dos sistemas representados e recolhem dados de forma contínua ao longo do tempo Os dados são combinados com simulações virtuais e processados recorrendo a técnicas de machine learning e inteligência artificial, possibilitando decisões mais informadas e eficientes O recurso à conectividade bidirecional assegurada pela Internet das Coisas (IoT) permite que as decisões sejam tomadas em tempo real, localmente e remotamente.
No âmbito do projeto Twin NavAux, estão a ser desenvolvidas tecnologias e metodologias para a conceção de GD Durante a jornada, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer casos reais de implementação de GD em diferentes setores, e o estado atual dos três pilotos do projeto, que estão a ser desenvolvidos para empresas industriais da Eurorregião
O evento destacou-se como um espaço de partilha de conhecimento e inovação, reforçando o compromisso do projeto Twin NavAux com a transformação digital e a otimização tecnológica da Indústria Auxiliar Naval. Posteriormente, realizou-se uma sessão de trabalho que contou com a participação dos membros do consórcio do projeto
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PRODUTECH R3?
A Agenda Mobilizadora PRODUTECH R3 mantém um canal de comunicação ativo através da sua newsletter mensal, que permite aos leitores acompanhar os avanços e atividades dos diversos Work Packages (WP) desenvolvidos no âmbito da agenda
Com seis edições já publicadas e mais de 550 assinantes, a newsletter destaca o progresso de 85 novos produtos e serviços inovadores e a sua demonstração em mais de 52 pilotos em empresas dos setores utilizadores, bem como o desenvolvimento de ações complementares nas vertentes da educação e formação, da internacionalização, da disseminação e da capacitação da Fileira das Tecnologias de Produção (FTP).
O CATIM contribui ativamente para a Newsletter PRODUTECH R3, proporcionando aos seus leitores uma secção dedicada à Normalização, com conteúdos atuais e relevantes tanto para o consórcio como para a comunidade em geral
Mantenha-se atualizado! Consulte as edições anteriores e acompanhe os mais recentes desenvolvimentos da agenda
CATIM NA BEST ENGINEERING WEEK (BEW)
15 e 16 de outubo de 2024 | Coimbra Portugal
O CATIM, juntamente com mais 4 entidades (JPM Industry, Bio4plas-Biopolímeros, Lda., IEP - Instituto Electrotécnico Português e Bresimar Automação) da Agenda Mobilizadora PRODUTECH R3, participou na Best Engineering Week (BEW) Esta participação foi promovida pelo work package 17 - Capacitação e Formação Profissional em Tecnologias de Produção Inovadoras.
A BEW é uma iniciativa que proporciona aos estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) uma oportunidade única de interagir com diversas entidades através de uma feira de emprego e workshops dedicados à tecnologia. Este evento destaca-se como um espaço privilegiado para networking e contacto direto com o mercado de trabalho
Durante o evento, o CATIM conduziu várias entrevistas, destacando as oportunidades de carreira e o papel relevante que o Centro desempenha no setor industrial, inspirando a próxima geração de engenheiros e profissionais da área tecnológica
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CATIM PARTICIPOU NA FEIRA DE EMPREGO UC & AAC
6 e 7 de novembro de 2024 | Coimbra, Portugal
No âmbito da Agenda Mobilizadora PRODUTECH R3, o CATIM participou como expositor na Feira de Emprego UC & AAC, organizada pela Universidade de Coimbra em colaboração com a Associação Académica de Coimbra (AAC) Este evento destinou-se a estudantes e diplomados da UC, bem como à comunidade local e regional, permitindo aos interessados explorar oportunidades profissionais e fortalecer redes de contacto
Durante o evento, o CATIM apresentou as suas áreas de atuação e destacou as oportunidades de emprego, proporcionando aos participantes momentos de networking. Esta participação reflete o compromisso do CATIM em promover a empregabilidade, facilitando a ligação entre o tecido empresarial e os futuros profissionais.
Descubra os nossos programas de estágio e oportunidades de emprego em CATIM Carreiras!
PRODUTECH R3
PRODUTECH R3
ONS CATIM
Organismo de Normalização Setorial
Por Alexandra Peixoto, da Unidade de Qualidade e Inovação
doCATIM
CT 40 - MÁQUINAS, ROBOTS E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, ASPETOS DE SEGURANÇA
A CT 40 tem, desde a sua reativação*, a missão de acompanhar a normalização técnica na área da Segurança de Máquinas Ao longo das últimas duas décadas, a integração dos domínios da robótica e da automação industrial tem sido realizada de forma gradual, em consonância com a evolução dos trabalhos normativos a nível europeu (CEN) e internacional (ISO) No contexto do desenvolvimento tecnológico, é essencial uma cooperação ativa entre os comités técnicos (TC) responsáveis por áreas-chave como máquinas, recursos e instalações de fabrico, robótica, equipamentos elétricos e eletrónicos, PLC de aplicação geral, sistemas de automação, gestão da qualidade e qualificação de processos de fabrico, segurança industrial e tecnologias da informação
Esta colaboração é fundamental para assegurar que os produtos não só cumprem os requisitos normativos e outras regulamentações de mercado, mas também contribuem para a sustentabilidade das operações e organizações, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ Sustainable Development Goals da ONU).
“Os domínios em que a robótica é aplicada estão em contínua expansão, com um crescimento de novos mercados e aplicações. Atualmente, verificam-se rápidos desenvolvimentos técnicos em áreas como a inteligência artificial, a perceção, a localização e o mapeamento, a autonomia, o 5G e a interação homem-máquina. Consequentemente, os robôs, as aplicações em que os robôs são utilizados e os ambientes em que estes se encontram estão em constante evolução ”
* OCATIMcoordenaaCT40desdeasuareativaçãoem1992
COORDENAÇÃO
CATIM
Total de Membros 30
Entidades Representadas na CT
ABSS Engenharias
Adira
AIMMAP
CATIM
CENTIMFE
F Fonseca
IAPMEI
IEP
Introsys
ISQ
Mecânica Exata
Pereira UNIP
Renault
SIRMAF
SKITSO, Lda
Técnicos a título individual TojalTEC
U Porto - FEUP
Unparallel Innovation, Lda
PresidenteCT
Alberto Fonseca
SecretárioCT Alexandra Peixoto
Estrutura da Comissão Técnica
CT40/SC01Segurança de Máquinas
CT40/SC02 Robots e Automação
CT40/SC03Máquinas- Ferramenta para Trabalhar Metal
CT40/SC04 Máquinas- Ferramenta para Trabalhar Madeira
Âmbito
Normalização no âmbito de segurança de máquinas incluindo terminologia e metodologias de segurança de máquinas;
Normalização no âmbito de ferramentas projetadas para a conformação e máquinas de trabalhar o metal a frio com ou sem remoção de metal, características geométricas e dimensionais das máquina-ferramenta, pequenas ferramentas e seus acessórios, exceto as manuais que tenham um acionamento elétrico ou outro tipo de acionamento (pode estar relacionado com ferramentas integradas em circuitospneumáticos);
Normalização no âmbito da robótica (excluindo brinquedos e as aplicações militares);
Normalização no âmbito da automação industrial
ISO/TC 299 – ROBOTICS*
Acompanhado a nível nacional pela CT 40 - Máquinas, robots e automação industrial, aspetos de segurança * (32 normas, + 33 de liasons com outros TC)
2ND INTERNATIONAL CONFERENCE ON ADVANCING SUSTAINABLE FUTURES
11 e 12 de dezembro de 2024
CECIMO BRUSSELS FORUM 2024
2 de dezembro de 2024
F1 IN SCHOOLS: FINAL MUNDIAL 2024
23 a 26 de novembro de 2024
34ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CEN/TC 190
6 e 7 de novembro de 2024
WORKSHOP “METROLOGIA E CONTROLO DA QUALIDADE”
30 de outubro de 2024
REUNIÃO DO WG “ADDITVE MANUFACTURING”, CECIMO
22 e 23 de outubro de 2024
Iniciativas & Eventos Futuros
REUNIÃO TRIMESTRAL DE COORDENAÇÃO OPERACIONAL DO PROJETO PRODUTECH R3
8 de janeiro de2025
7º WORKSHOP “ROTEIRO DE DESCARBONIZAÇÃO DO METAL PORTUGAL”
21 de janeiro de 2025
5º AÇÃO DE CAPACITAÇÃO “RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE”
28 de janeiro de 2025
INICIATIVAS & EVENTOS PASSADOS
Educação
F1 IN SCHOOLS WORLD FINALS: EQUIPA PORTUGUESA TRITON VENCE FINAL DO “KNOCK-OUT COMPETITION” NA ARÁBIA SAUDITA
23 a 26 de novembro de 2024 | Dammam, Arábia Saudita
Em representação de Portugal, a equipa Triton, do Agrupamento de Escolas de Fafe, conquistou uma vitória memorável ao vencer a final do “Knock-Out Competition” na F1 in Schools World Finals, que decorreu na Arábia Saudita Depois de defrontar 55 equipas de vários países, onde foram avaliados critérios como Engenharia, Gestão, Marketing, Especificações Técnicas, Comunicação e Velocidade do Carro, a Triton destacou-se na final contra a equipa Lunar, da Austrála, pela sua determinação, engenharia de ponta e espírito competitivo, superando o adversário. A prova “Knock-Out” é uma das mais emocionantes da competição, onde as equipas enfrentam-se diretamente, colocando à prova a velocidade e a eficiência dos seus carros de Fórmula 1 em miniatura. Os alunos portugueses receberam o prémio das mãos de Fernando Alonso, bicampeão mundial de Fórmula 1 Além da Trinton, também a equipa Gamaracing, do Agrupamento de Escolas de Fafe, representou Portugal na final mundial, demonstrando o talento e a dedicação dos jovens portugueses
Imagem:AramcoF1inSchools2024
Esta participação contou com o apoio do CATIM e de mais cinco Centros Técnológicos Portugueses (CITEVE, CENTIMFE, CTCOR, CTIC e CTCP) no âmbito do projeto Pense Indústria (COMPETE 2030) O projeto Pense Indústria tem como objetivo a atração de jovens para a indústria, demonstrando oportunidades de desenvolvimento profissional e dando-lhes acesso a experiências únicas e inovadoras. O CATIM, enquanto parceiro do projeto e júri desta competição, esteve repesentado por Luís Rocha na Final Mundial, no papel de júri de especificações técnicas, onde também apoiou e felicitou os nossos alunos Esta vitória inspira uma nova geração a sonhar alto e a perseguir carreiras em áreas tecnológicas, mostrando que Portugal tem talento para competir ao mais alto nível.
CATIM ACOLHE A 35ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CEN/TC 106 - LARGE KITCHEN APPLIANCES USING GASEOUS FUELS
27 e 28 de novembro de 2024 | Porto, Portugal
Durante os dias 27 e 28 de novembro, o CATIM foi o anfitrião da reunião do grupo de trabalho CEN/TC 106/WG 1 - Safety and rationale use of energy, e da 35ª reunião plenária do Comité Europeu de Normalização CEN/TC 106 - Large Kitchen Appliances Using Gaseous Fuels, respetivamente O encontro decorreu presencialmente nas instalações do CATIM Porto e contou com a participação de delegados de cinco países europeus – Portugal, França, Alemanha, Itália e Espanha O principal objetivo da reunião foi a revisão das normas que serão propostas à Comissão Europeia (CE) no âmbito do Regulamento (UE) 2016/426, relativo aos aparelhos a gás, com vista à sua harmonização. Este regulamento visa assegurar que os aparelhos e os equipamentos presentes no mercado da União cumpram os requisitos que proporcionam um elevado nível de proteção da saúde e da segurança das pessoas, a proteção dos animais domésticos e dos bens e a utilização racional da energia, garantindo em simultâneo o funcionamento do mercado interno Entre os equipamentos abrangidos estão salamandras, assadores, grelhadores e outros aparelhos a
a gás de cozinha profissional. Estes trabalhos são seguidos a nível nacional pela CT 36 – Aparelhos que utilizam combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos, seus dispositivos ou acessórios, que é coordenada pelo ONS CATIM (Organismo de Normalização Setorial). O ONS CATIM e em representação do IPQ, sendo membro ativo do Comité Técnico Europeu CEN/TC 106 desde a sua criação (via IPQ), desempenha um papel crucial na revisão e elaboração destes documentos normativos, contribuindo para o desenvolvimento e incorporação de especificações técnicas que são consideradas adequadas ou suficientes para garantir a conformidade com os requisitos técnicos e de segurança estabelecidos na legislação europeia.
No final da reunião os peritos do CEN/TC 106/WG 1 reforçaram o compromisso de dar continuidade aos trabalhos, reconhecendo a importância da normalização como pilar essencial para promover a segurança e a inovação dos aparelhos a gás de cozinha profissional
ONS CATIM
34ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CEN/TC 190 – FOUNDRY TECHNOLOGY
6 e 7 de novembro de 2024 | Porto, Portugal
No dia 7 de novembro, o CATIM acolheu a 34ª Reunião Plenária do CEN/TC 190 –Foundry Technology. A reunião decorreu em formato híbrido, com representantes de Portugal, Alemanha, França, Itália, Suécia e Reino Unido A ordem de trabalhos incluiu o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos 8 Grupos de Trabalho (WG) e a análise da norma EN 1562: 2019, relativa à fundição - ferro fundido maleável Esta norma, elaborada no âmbito das atividades do WG 6 é coordenada pelo Eng º Paulo Gomes, da APTA – Associação de Produtores de Tubos e Acessórios. Durante a reunião, a EN 1562: 2019 foi sujeita ao procedimento de revisão sistemática, resultando na sua reconfirmação No decorrer da sessão, foram tomadas 31 decisões formais, demonstrando o compromisso contínuo do CEN/TC 190 em assegurar a atualização e harmonização das normas europeias no domínio das tecnologias de fundição. No dia 6 de novembro, também no CATIM, realizaram-se as reuniões de dois WGs do CEN/TC 190: WG 7 - Spheroidal graphite, silicon molybdenum and austempered ductile iron e do WG 11 - Surface testing Estes trabalhos são seguidos a nível nacional pela CT 18 – Elementos de tubagem, tubos, válvulas e acessórios, sob a coordenação do ONS CATIM. O CATIM orgulha-se de ter acolhido este evento, reafirmando o seu compromisso em apoiar a indústria nacional no desenvolvimento e aplicação de normas que impulsionem a inovação, a sustentabilidade e a competitividade do setor.
CATIM PARTICIPOU EM REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO “ADDITVE MANUFACTURING” PROMOVIDA PELA CECIMO
22 e 23 de outubro de 2024 | Bruxelas, Bélgica
Nos dias 22 e 23 de outubro, o CATIM, representado por Luís Rocha, participou na reunião do Grupo de Trabalho Additive Manufacturing, promovida pela CECIMOEuropean Association of the Machine Tool Industry and Related Manufacturing Technologies, em Bruxelas O evento contou com uma programação diversificada que incluiu uma visita técnica, mesa-redonda e sessões técnicas para abordar o estado atual da manufatura aditiva na Europa, estabelecer prioridades para o setor, explorar oportunidades de financiamento em projetos futuros e debater as políticas públicas e iniciativas europeias No dia 22 de outubro, o Grupo de Trabalho visitou a fábrica da Signify, líder mundial em iluminação, onde se teve a oportunidade de conhecer de perto as práticas inovadoras de manufatura aditiva, recorrendo a materiais reciclados, implementadas pela empresa O encontro foi uma oportunidade única para reforçar a colaboração entre os membros da CECIMO, fomentar a partilha á a enfrentar os desafios e oportunidades n A participação do CATIM em iniciativas com m impulsionar a competitividade da indú o tecnológica e da adoção de práticas mais su
I&D + Inovação
SEMINÁRIO 2024 - PISCINAS O FUTURO DO SETOR
Projetos em Desenvolvimento
30 de outubro de 2024 | Santarém, Portugal
No dia 30 de outubro, Cláudia Fernandes, em representação do ONS CATIM, efetuou uma comunicação sobre a importância da normalização no Seminário “Piscinas: o Futuro do Setor” , organizado pela Associação Portuguesa de Profissionais de Piscinas (APP). A comunicação teve duas partes, a primeira versando-se sobre os aspetos centrais ao desenvolvimento da atividade normativa, nomeadamente na redução das barreiras técnicas ao comércio, na inclusão de preocupações societais nos documentos normativos, e no impacto da normalização na vida diária, assim como a atividade geral do ONS CATIM e os diferentes níveis de normalização (Nacional, Europeu e Internacional) E uma segunda parte dedicada ao trabalho desenvolvido pela CT 166 – Espaços e equipamentos de desporto, recreio e lazer, com especial enfoque na CT 166 SC1 –Equipamentos e Instalações – Piscinas, enquanto pontos de contacto nacionais para os trabalhos europeus e nacionais na área das piscinas, foram abordados os itens de trabalho ativos e os trabalhos em curso
I&D + Inovação
METROLOGIA PARA A SUSTENTABILIDADE
9.º Encontro Nacional da SPMet
25 de outubro de 2024 | Porto, Portugal
O CATIM participou no 9º Encontro Nacional da SPMet, organizado pela Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet), pela Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal (RELACRE) e pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) O evento, cujo tema foi “Metrologia para a Sustentabilidade” , realizou-se no dia 25 de outubro, no auditório do ISEP, no Porto, e contou com o apoio da Especialização em Metrologia da Ordem dos Engenheiros Este ano o encontro centrou-se no papel crucial da metrologia na promoção de uma economia e de um ambiente sustentáveis, destacando a importância das medições precisas na tomada de decisões informadas que impulsionam a sustentabilidade.
O Encontro Nacional da SPMet tem um carácter científico e visa dinamizar o debate entre a comunidade científica nacional nos diversos domínios abordados. O CATIM contribuiu para o evento com duas publicações:
Gestão de Calibrações num Ambiente de Manufactura Zero Defeitos, da autoria de João Mendonça (Universidade do Minho), Armindo Oliveira e Filipe Domingues (Egitron), Francisco Alba e Cláudia Pires (CATIM); Tomografia Computorizada, Tecnologia de Ensaio não Destrutivo, para Validação de Processos produtivos, da autoria de Fernando Ferreira (CATIM)
Todas as publicações estão disponíveis para consulta no Livro de Resumos do 9º Encontro Nacional da SPMet
Internacional
CATIM MARCOU PRESENÇA NO EVENTO “CECIMO BRUSSELS FORUM 2024”
2 de dezembro de 2024 | Bruxelas, Bélgica
No dia 2 de dezembro, o CATIM, representado por Humberto Teixeira e Catarina Teixeira, marcou presença no evento “CECIMO Brussels Forum”, realizado em Bruxelas
A CECIMO, Associação Europeia de Tecnologias de Fabrico, representa os interesses comuns das tecnologias de fabrico europeias A sua atuação abrange o setor europeu de máquinas, ferramenta e tecnologias aditivas, promovendo iniciativas e colaborando a nível europeu e global Sob o tema "Re-industrialising Europe: A Vision for Competitive Manufacturing", o fórum reuniu decisores políticos, líderes empresariais e especialistas do setor industrial com o objetivo de discutir os desafios e delinear estratégias para revitalizar a indústria até 2030
A presença do CATIM no evento proporcionou uma oportunidade importante para explorar as tendências emergentes em áreas estratégicas, como a digitalização, a cibersegurança, a integração do mercado único, a sustentabilidade ambiental e a automação Este fórum internacional revelouse uma plataforma relevante para promover o diálogo e a colaboração em torno de soluções inovadoras que possam impulsionar a competitividade industrial europeia. Assista ao vídeo promocional do evento AQUI.
ECONTRO ANUAL DE ORGANISMOS DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL
27 de novembro de 2024 | Porto, Portugal
No dia 27 de novembro, o Instituto Português da Qualidade (IPQ), enquanto Organismo Nacional de Normalização, promoveu o Encontro Anual de Organismos de Normalização Setorial (ONS), edição de 2024, marcando o regresso ao formato presencial nas suas instalações.
WORKSHOP “METROLOGIA E CONTROLO DA QUALIDADE”
Ferramentas Essenciais para Zero Defeitos I&D + Inovação
30 de outubro de 2024 | Porto Portugal
No dia 30 de outubro, o CATIM Porto abriu as portas para o Workshop “Metrologia e Controlo da Qualidade: Ferramentas Essenciais para Zero Defeitos” , organizado pela empresa Egitron, em parceria com o CATIM e a Universidade do Minho O evento teve como objetivo divulgar os mais recentes avanços no Controlo da Qualidade de produtos e processos produtivos, abordando temas como a sua importância nas indústrias, dificuldades, ferramentas de apoio e tendências futuras O CATIM esteve representado pela Isabel Perfeito e Cláudia Pires, que partilharam a sua visão sobre os desafios da indústria no Controlo da Qualidade
Esta iniciativa reforça a importância da colaboração entre as entidades do Sistema Científico Nacional e as empresas na promoção de práticas avançadas de qualidade, contribuindo para o aumento da competitividade industrial e a excelência nos processos produtivos.
O ONS CATIM esteve presente no Encontro Anual de Organismos de Normalização Setorial O ONS CATIM coordena atualmente 16 comissões técnicas nacionais e tem uma nova comissão técnica em fase de reativação.
Veja a notícia na integra AQUI!
Imagem:InstitutoPortuguêsdaQualidade,2024
ONS CATIM
CATIM MARCOU PRESENÇA NA 2ND INTERNATIONAL CONFERENCE ON ADVANCING SUSTAINABLE FUTURES (ICASF 2024)
Nos dias 11 e 12 de dezembro, a cidade de Abu Dhabi acolheu a 2nd International Conference on Advancing Sustainable Futures (ICASF 2024), uma conferência de prestígio internacional que reuniu investigadores, académicos e profissionais de diversas partes do mundo Esta conferência, dedicada ao futuro da sustentabilidade e da inovação, destacou o papel transformador da Inteligência Artificial (IA) na transformação digital e o impacto que exerce na construção de um futuro mais sustentável e tecnologicamente avançado.
Entre as apresentações, o artigo intitulado “EducationonDigital:TheFabLabsContributionforInnovativeEducationalTechnologies” , da autoria de Luís Rocha e Nuno Araújo, marcou a participação do CATIM na conferência. O estudo explora como os Fab Labs podem transformar as tecnologias educacionais, impulsionando abordagens inovadoras e alinhadas com as exigências da transição digital.
A presença do CATIM nesta conferência internacional reforça o compromisso do Centro em promover boas práticas e soluções inovadoras, contribuindo para o avanço da educação e da sustentabilidade à escala global.
I&D + Inovação
PARTICIPAÇÃO NO FÓRUM RIS3T
13 de dezembro 2024 | Arcos de Valdevez, Portugal
No passado dia 13 de dezembro, o CATIM participou no Fórum RIS3T, realizado na Casa das Artes de Arcos de Valdevez. Este evento, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-NORTE), em parceria com a Agência Galega de Inovação (GAIN) e o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza – Norte de Portugal (GNP, AECT), teve como objetivo a divulgação pública do estudo de atualização da Estratégia de Especialização Inteligente Transfronteiriça da Eurorregião Galiza –Norte de Portugal (RIS3T) para o período 2021-2027, e a promoção de um debate sobre os desafios e prioridades em matéria de especialização inteligente O CATIM participou neste fórum enquanto membro das Plataformas Regionais de Especialização Inteligente (PREI) do Conselho Regional de Inovação do Norte (CRIN)
Durante o evento, foi assinada uma colaboração formal entre a CCDR-NORTE e a Xunta de Galicia, com o objetivo de reforçar a cooperação nas áreas de inovação e especialização inteligente, designadamente o setor agroalimentar; a indústria, mobilidade e energia; os recursos e economia do mar, a saúde e bem-estar e o turismo e indústrias criativas
A RIS3T visa estabelecer uma abordagem coordenada entre as duas regiões, com o intuito de aumentar a eficácia e o impacto das políticas públicas de inovação A estratégia foca-se no fortalecimento da massa crítica científica, tecnológica e empresarial, na promoção de sinergias entre fontes de financiamento e na captação de fundos de gestão centralizada a nível europeu, nomeadamente para I&D e inovação
I&D + Inovação
11 e 12 de dezembro 2024 | Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
INICIATIVAS & EVENTOS FUTUROS
8 de janeiro PORTO
21 de janeiro BRAGA
Reunião Trimestral de Coordenação Operacional do Projeto PRODUTECH R3
7º Workshop “Roteiro de Descarbonização do Metal Portugal”
28 de janeiro AVEIRO
5º Ação de Capacitação “Relatórios de Sustentabilidade”
FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Explore as Formações CATIM
Tel.: 226 159 000 (chamada para a rede fixa nacional)
formacao@catim.pt
Formação | Catim Academy
QUALIDADE E INOVAÇÃO
EN 1090 - CPF E MARCAÇÃO CE DE ESTRUTURAS METÁLICAS (ONLINE) (2025)
Data
21 e 23 de janeiro de 2025
Horário
9h00-12h30
Duração
7 horas
Modalidade ONLINE
Formador/a INSCRIÇÃO
Alexandra Peixoto
NP EN ISO/IEC 17025: 2018 – REQUISITOS GERAIS DE COMPETÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO (2025)
Data
Horário
9h30-12h00
Duração 11, 13, 18 e 20 de março de 2025
10 horas
Modalidade ONLINE
Formador/a INSCRIÇÃO
Alexandra Peixoto
ISO 9001:2015 - IMPLEMENTAR O SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (2025)
Data
21 , 23 e 28 de janeiro de 2025
Horário
9h30-13h00
Duração
10 horas
Modalidade PRESENCIAL
Formador/a
Marta Mendes
INSCRIÇÃO
SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
SEGURANÇA DE MÁQUINAS – O NOVO REGULAMENTO (UE) 2023/1230 QUE REVOGA A DIRETIVA MÁQUINAS (2006/42/CE) (2025)
Data
Horário
9h30-12h30
Duração 4 de março de 2025
3 horas
Modalidade ONLINE
Formador/a
Alberto Fonseca
INSCRIÇÃO
SUSTENTABILIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
ERGONOMIA APLICADA (ONLINE) (2025)
Data
20, 22, 27 e 29 de janeiro de 2025
Horário
9h00-13h00
Duração
16 horas
Modalidade ONLINE
Formador/a
Luana Afonso
INSCRIÇÃO
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - PRINCIPAIS REQUISITOS (ONLINE) (2025)
Data
Horário
9h30-12h00
Duração 21, 23 e 28 de janeiro de 2025
8 horas
Modalidade ONLINE
Formador/a
Joana Cruz/ Pedro Costa/André Neves
INSCRIÇÃO
TÉCNICO DE GÁS UFCD 10721 - SUPERVISÃO E INSPEÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS DE GÁS – ATUALIZAÇÃO
Data
Horário
9h:00-18h30
25 horas Duração 24, 25 e 26 de fevereiro
Modalidade PRESENCIAL
Formador/a
Ana Mendes
INSCRIÇÃO
METROLOGIA INDUSTRIAL
A CONFORMIDADE METROLÓGICA DE EQUIPAMENTOS/SISTEMAS DE MEDIÇÃO (ONLINE) (2025)
Data
18 e 20 de fevereiro de 2025
Horário
9h00-12h30
Duração
7 horas
CERTIFICAÇÕESE RECONHECIMENTOS
Modalidade ONLINE
Formador/a
Alexandra Peixoto
INSCRIÇÃO
Laboratório de Ensaios Mecânicos (LEM)
Dos laboratórios aos projetos, do ambiente à receção... no CATIM, todos se enchem de espírito natalício. Conheça os Presépios CATIM e deixe-se contagiar pela magia do Natal!