Especial
diadia@emtempo.com.br IONE MORENO
MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2014
Entrada da Andança de Ciganos no sambódromo na noite do último sábado: homenagem a um dos logradouros mais movimentados da capital amazonense
Andanças abre
desfiles de 2014
Escola consegue desfilar antes do início da forte chuva, passando por alguns problemas que foram logo resolvidos para o começo de sua apresentação IVE RYLO Equipe EM TEMPO
M
o presidente de honra, a confecção das fantasias e alegorias foi prejudicada. O presidente Vilson Benayon explicou que oito alas foram cortadas na última hora, reduzindo o número de brincantes de 2,2 mil para 1,7 mil. “A Andanças de Ciganos foi uma escola pioneira, que trouxe os artistas de Parintins para ajudar na construção. Agora existe um cartel só para prejudicar”, disse Benayon. Ele disse que a verba de R$ 264 mil foi depositada apenas às 16h da última sexta-feira (28), fato que interferiu na composição do espetáculo. “As fantasias foram entregues hoje (sábado, 1º), em cima da hora. Das 20 fantasias que peguei, apenas cinco vieram terminadas, as outras 15 eu fui ajudar as costureiras a finalizar”, disse a dona de casa, Maura Sales, 39. A escola entrou na avenida no tempo previsto e encerrou a apresentação antes do término do horário. FOTOS: DIEGO JANATÃ
eia hora antes de a escola de samba Andanças de Ciganos ocupar a avenida, um susto: grande parte dos foliões não havia ainda conseguido chegar ao sambódromo. Na concentração, poucas pessoas agrupadas entre os carros, vestiam as fantasias. Nem mesmo o coração da escola, a bateria, “esquentava” a noite que já dava sinais da tempestade que se aproximava. A agremiação do bairro Cachoeirinha, Zona Sul, homenageou o tradicional comércio da rua Marechal Deodoro, com o enredo “Vou às compras, que legal, meu destino é a Marechal”. A curiosa calmaria foi justificada pelo vice-presidente da escola, Manoel Alencar. “Os ônibus que iriam pegar a comunidade, que aguardava em frente
à quadra da escola, não foram. O presidente esta lá para ver se consegue resolver. Os que estão aqui vieram por conta própria”, explicou. Minutos após desvendar o “mistério”, os brincantes foram surgindo e se organizado em suas alas. De repente, parte da área da concentração ficou repleta de simpáticas baianas. A pensionista Benedita Gomes, 61, que compunha a ala, relatou a aventura que viveu para chegar ao sambódromo. “Vim dentro de um baú com as fantasias. Estava na quadra esperando quando disseram que os ônibus não iriam mais nos buscar, mas não disseram o motivo. Fiquei com medo de não desfilar e vim logo no baú”, revelou. Contudo, o atraso da chegada dos foliões, não foi o único contratempo enfrentado pela escola que abriu o desfile do Grupo Especial. Após receber o repasse na véspera do desfile, segundo
Mestre-sala e porta-bandeira da Andanças de Ciganos evoluem na avenida: dificuldades superadas com muita alegria
Agremiação correu contra o tempo para deixar tudo preparado