LETRAS E TRETAS: A CRÔNICA DA FUZARCA * * Este artigo retoma, com alterações de estilo, questões trabalhadas no livro Os cronistas de Momo: imprensa e carnaval na Primeira República. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006. ** Professor adjunto do Departamento de Fundamentos Teóricos da Comunicação e do Programa de PósGraduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou os livros Velhas histórias, memórias futuras: o sentido da tradição na obra de Paulinho da Viola (EdUERJ, 2002), Os Cronistas de Momo: Imprensa e Carnaval na Primeira República (Editora UFRJ, 2006) e Comunicação e contrahegemonia: processos culturais e comunicaionais de contestação, pressão e resistência, org. (Editora UFRJ, 2008).
Por Eduardo Granja Coutinho**
1 Faculdade de Letras, UFRJ, Relatório da PósGraduação, 1970, depositado no Banco de Teses da Faculdade de Letras.
Os senhores não imaginam com que vontade estamos nós aqui de quebrar a pena, o tinteiro e correr para 2 Coutinho, Afrânio. lá, metermo-nos entre a multidão e gozar, gozar...Ofício nº 19 de 10 de Gazeta de Notícias, 26 fev. 1906janeiro de 1968. 3 Idem. 4 Ibidem.
ABSTRACT Among so many mediators that have contributed for the transformations of popular Carnival, which was marginalized and withdrawn from the representation of the Brazilian nationality, carnival essayists stand out. It is due to their insertion in entertainment industry, their personal will to make carnival more recognized, they were very much responsible for the formation of the national-popular culture.
24
R e v i s t a I N T E R F A C E S - N ú m e r o 11 / 2 0 0 8 - C e n t r o d e L e t r a s e A r t e s d a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o d e J a n e i r o