Os irmãos
Sarkis Paulo (Zezão)
A convivência de Simão com seus irmãos, harmoniosa desde a infância, solidificou-se com o passar dos anos e encontrá-los é um dos prazerosos lazeres que se permite desfrutar. Se for em torno de uma boa rodada de quibe ou tahine, que qualquer um deles sabe preparar com maestria, melhor, e melhor ainda se for para um fraterno jogo de cartas.
In memoriam
Por Clarice Portes Paulo - Viúva Logo que nos casamos, ficamos morando na casa dos meus sogros, então eram, além do casal, treze irmãos, incluindo meu marido, mais eu e nossas duas primeiras filhas Rosimeire e Margarete, ainda pequeninas. Então era normal que tivéssemos alguns desentendimentos, eu e o Simão que era seis anos mais moço, tínhamos lá nossas pequenas rusgas. Mas éramos felizes, minha sogra era uma pessoa maravilhosa, uma pessoa sem igual, meu sogro era bom mas a sogra foi outra mãe que tive.
Em cada um deles, soube admirar as individualidades já que, no geral, todos se assemelham nos predicados de caráter, moldados que foram na mesma fôrma austera e íntegra de Badra e Boulos. Sobre cada um, tem um registro de amizade e solidariedade irrestrita, que todos atestam e buscam retribuir com a mesma intensidade e carinho.
Então, de vez em quando tinha minhas aren gas com o Simão, qualquer dia vou lembrar a ele dessas brigas nossas (ri). 61