Mãos à obra 9ª edição julho 2013

Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado do Tocantins

E D I Ç Ã O # 9 - C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O, C L A S S I S TA S E T C . PA L M A S - T O - J U L H O - 2 0 1 3

MUDANÇAS PODEM ELEVAR EM ATÉ 30% ACIPA LANÇA O CUSTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PAÍS CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DO COMÉRCIO

Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

A novidade se deve à Norma de Desempenho de Edificações, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que entra em vigor dia 19. Técnicos do setor afirmam que a medida poderá elevar os custos das obras de 15% a 30% e ainda comprometer o desenvolvimento do segmento. Página 02.

Fabiano do Vale, presidente da Acipa, quer sentimento de bairrismo. Página 09.

EMPRESÁRIOS QUEREM O CODEP CORRESPONDENTE BANCÁRIO A Acomac passou a ser Correspondente Bancário.

Ivan Naves (Foto), diz que ação beneficiará empresas e trabalhadores. Página 08

A ideia ganhou força após viagem de palmeneses (E) ao Paraná. O projeto foca em propostas de longo prazo para Palmas. Página 10

LEGISLAÇÃO

Mais de cem pessoas participaram em Araguaína do Dia do Empresário da Indústria, promovido pela FIETO e CNI. O presidente da Fieto, Roberto Pires, relatou que o PIB do Tocantins na Região Norte requer atenção e disse que o estado precisa retomar o crescimento.

MUDANÇAS NAS REGRAS DE EDIFICAÇÃO PODEM ELEVAR EM 30% O CUSTO DA CONSTRUÇÃO. VENDAS NÃO DEVEM CAIR O documento inédito no Brasil é resultado de diversas ações da ABNT e CBIC, com os Sindicatos da Construção dos estados. As exigências aumentarão os custos, mas darão mais qualidade às edificações

Os secretários Luciano e Aleandro

MÃOS

ÀOBRA 2

Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

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indústria da construção civil em todo o país passa a atuar a partir do dia 19 de julho, sob orientação de um novo conjunto de especificações técnicas, a Norma de Desempenho de Edificações (ABNT NBR 15575/2013). Para alguns técnicos que atuam no setor, trata-se de um marco histórico, que vai exigir mais qualidade nas edificações residenciais e beneficiar, verdadeiramente, os usuários.

Entretanto, os mesmos técnicos acreditam que essa novidade deverá elevar os custos das obras de 15% a 30%, porém, sem influenciar no desenvolvimento do setor.

Durante encontro com empresários da construção civil, representantes de órgãos públicos educacionais, financiadores e fiscalizadores, dia 12, em Palmas, o Sinduscon fez questão de deixar claro um fato: não é mais a hora de discutir ou discordar, e sim

O presidente do Sinduscon, Paulo Tavares, fala aos empresários, secretários e representantes de instituições

cumprir as novas regras, que estabelecem exigências de conforto e segurança em imóveis residenciais. Luciano de Carvalho Rocha, vice-presidente do Sinduscon e secretário – executivo de Infraestrutura e Serviços Públicos da Capital, destacou que esse conjunto de regras começou a ser discutido em 2008, deveria ter entrado em vigor ano passado, mas houve adiamento para 2013. “Essa Norma vai mudar completamente a maneira como se constrói e a maneira como as construtoras se relacionam com o cliente”, disse.

A Norma é inédita no Brasil e associa a qualidade dos produtos ao resultado que eles conferem ao consumidor, com instruções claras e transparentes de como fazer essa avaliação. Outra novidade apresentada é a divisão de

responsabilidade que as regras trazem para os fabricantes dos produtos, projetistas, construtores e para os usuários. O que se tinha até agora, no país, eram as chamadas normas prescritivas, que determinavam padrões para certos produtos, como eles deveriam ser feitos, em que tamanhos, etc. A NBR 15575 muda tudo isso e diz que níveis de segurança, conforto e resistência devem proporcionar cada um dos sistemas que compõem um imóvel: estrutura, pisos, vedações, coberturas e instalações.

As preocupações com a novidade não surgiram só do lado das construtoras, mas também dos órgãos fiscalizadores e financiadores. O fato se deve às exigências na mudança de alguns itens para que a qualidade final dos

MÃOS À OBRA - Nº 9 |ANO 2 CNPJ 17.934.403/0001-00 Tiragem 3000 exemplares Impressão: WR Gráfica Jornalista responsável - Luiz Henrique Machado DRT 0000555TO Projeto Gráfico - Marcelo da Silva Escritório - 706 Sul (Arse 72), alameda 2, nº 23.

imóveis seja garantida. Segundo alguns técnicos, tudo isso deverá provocar a elevação dos custos dos empreendimentos em patamares entre 15% e 30%. As empresas que estão com projetos prontos, mas ainda não os protocolaram junto à Prefeitura para obtenção do Alvará de Licença de Construção, terão que refazer a lista de produtos, algumas medidas e os orçamentos para adequação às regras. “Todos prestem muita atenção a partir de julho.

Sabemos que há escritórios de advocacia prontos para acionar as construtoras na justiça caso não cumpram a Norma”, alertou Carvalho.

MENOS MORADIAS Os planos do governo do Estado com os projetos habitacionais

(63) 9292 4228 | 8418 3833 Email - maosaobratocantins@gmail.com Blog: maosaobratocantins.wordpress.com Parceria: Acomac Tocantins Conteúdos assinados são de responsabilidade de seus autores.

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LEGISLAÇÃO populares também serão afetados. “O governo vai ter que fazer menos moradias, mas com mais qualidade”, disse o secretário de Estado da Habitação, Aleandro Lacerda, afirmando que há uma preocupação com a elevação dos valores.

Cleci Buss, gerente de projetos imobiliários da Caixa Econômica, afirmou que não há como abrir mão da qualidade e destacou que a tensão entre as construtoras será apenas para os primeiros momentos da chegada das novas regras. “Tenho certeza que todos vão se adequar. O que se busca é a adequação e não a penalização”, disse.

Empresário do setor, Rômulo José dos Santos, da Talismã Construtora, revelou que já atua com seus projetos usando vários itens das novas regras e afirmou Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

Edificações com novas regras no Brasil

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A Vale anunciou dia 3 que obteve a licença ambiental de instalação de nova mina em Carajás. O aval do Ibama veio um ano após a mineradora conseguir a licença prévia. A mina é a grande aposta da Vale e entra em operação em 2016. Os Investimentos chegam a US$ 8,1 bilhões.

NBR AJUDARÁ FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS, DIZ TCE

A Yane Lopes e os técnicos em uma das palestras sobre a NBR 15575

que quem ganha com as mudanças é o usuário. Rômulo, contudo, destaca que o aumento dos custos terá que ser repassado aos clientes finais. “O consumidor vai ficar mais satisfeito, com obra de maior durabilidade, vai pagar um pouco mais, mas justifica-se porque ele terá reformas em longo prazo”, explicou.

QUEDA NAS VENDAS Com o setor imobiliário em plano desenvolvimento em Palmas, Rômulo afirma que as mudanças não devem provocar queda nas vendas dos imóveis. “A necessidade de moradia continua existindo, com a maior parte das pessoas indo comprar via financiamentos.

Vai continuar a mesma coisa em termos de venda”, assegurou.

UNIVERSIDADE Os cursos de Engenharia Civil do Ceulp/Ulbra e UFT já discutem a Norma de Desempenho de Edificações desde 2010, segundo informou o professor Fábio Ribeiro, que atua nas duas instituições. Ele, porém, observou que os futuros engenheiros civis encontram algumas dificuldades. “A gente ensina baseado nas Normas, mas a dificuldade é que o aluno que sai para os estágios ou para o próprio mercado se depara com uma realidade diferente, ou seja, as

normas não são praticadas em sua plenitude”, revelou.

“Agora não haverá esse choque”, completou.

MUDANÇAS Outras mudanças, a partir do dia 19, darão ao projetista da construtora uma nova função: determinar a vida útil dos projetos. As incorporadoras terão que elaborar um Manual de Uso, Operação e Manutenção para todas as construções que executarem, para que os usuários tenham ciência de sua nova atribuição, e assim façam a correta manutenção do ambiente. Também faz parte da NBR 15575, por exemplo, a parte acústica, que oferecerá coeficientes de forma a evitar a propagação do barulho para o imóvel vizinho.

Ao longo de junho, o Sinduscon e o Senai realizaram palestras para técnicos do setor, auxiliando no entendimento da NBR. O trabalho foi executado pela arquiteta do Senai, Yane Lopes.

Para o presidente do Sinduscon, Paulo Tavares, é preciso atenção total aos novos projetos. “Vamos instruir nossos associados para melhor compreensão da NBR, que é um novo marco no setor e custos nas obras terão que ser revistos”, concluiu Tavares.

emissão de pareceres sobre as fiscalizações das obras públicas ficará mais fácil com a NBR 15575 em vigor. Esta é a visão do analista de engenharia do Tribunal de Contas do Estado – TCE, Tiago Dias de Araújo. Tiago explica que a mudança vai exigir mais atenção e cuidado dos executores das obras. “Não vai dar para fazer obras como vem sendo feito, sem critérios de qualidade, de desempenho acústico, sem critério nenhum.

Ela traz critério e valores que têm que ser respeitados”, assegurou.

Para o analista, em geral, as obras públicas no estado são de má qualidade, passando pouco tempo da entrega e logo se registram problemas de várias ordens. “Na maioria, são obras de má qualidade. Mal são entregues e já apresentam uma série de problemas, de patologias, de vícios. Agora, tanto a iniciativa privada, quanto a pública, sendo obrigadas por meio da Norma a seguir critérios, nós do Tribunal acreditamos que as obras vão melhorar de qualidade”, afirmou Dias.

Tiago Dias: obras sem critérios

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MUDANÇA

“Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isso” - Isaías 41:20.

PREFEITURA, ARQUITETOS E ENGENHEIROS CIVIS DEFINEM NOVO CÓDIGO DE OBRAS, QUE ENTRA EM VIGOR EM 2014 O Código define as diretrizes e procedimentos administrativos no licenciamento, fiscalização, projeto, execução e preservação de obras e edificações. O documento usado atualmente em Palmas, tem 20 anos porém, segundo o diretor de Urbanismo, Noelson Campelo, as sugestões são importantes e bem vindas.

O próximo passo é a reorganização do documento até setembro, quando ele enviado à Câmara de Vereadores. “A meta é entrar em 2014 com o Código revisado e em vigor”, disse Noelson.

As mudanças têm explicação, segundo o diretor. “O Código atual é muito antigo e existe um clamor dos profissionais e empresários para que se faça

Foto: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

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uatro dias foram necessários para que o Conselho de Arquitetos e Urbanistas – CAU, Conselho Regional de Engenharia Civil – CREA, Instituto de Arquitetura do Brasil – IAB, e representantes da Prefeitura de Palmas analisassem a minuta do novo Código de Obras da Capital. O documento foi elaborado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – Semdu e os encontro dos profissionais para a “revisão” era de caráter consultivo,

Profissionais de olho no novo Código

CONSTRUÇÃO:

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essa atualização”, comentou. A Seção que trata da emissão do Habite-se para apartamentos é um dos exemplos entre as novidades. O documento atual só é permitido para empreendimentos concluídos. Com o novo Código, o Habite-se será entregue com o imóvel no “osso”, ou seja, com acabamento parcial. “É um grande avanço para o setor, pois quem compra tem que desfazer o acabamento entregue pela construtora e só então realizar a personalização”, disse Nelson.

VENDAS:

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REVESTIMENTOS

Segundo o IBGE, o crédito fácil para compra da casa própria fez a construção e reforma de imóveis residenciais superar a edificação de conjuntos comerciais e industriais. A participação das residências no negócio total da construção civil aumentou quase 50% em 4 anos.

CADA VEZ MAIS AS PASTILHAS GANHAM ESPAÇO NAS OBRAS. QUALIDADE E DURABILIDADE SÃO OS PRINCIPAIS ATRATIVOS O produto de boa qualidade mantém o brilho por anos e, segundo especialistas, ainda ajuda a valoriza o imóvel. Em Palmas, diversos projetos arquitetônicos de pequeno e grande porte aderiram a ideia

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Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

eleitura dos azulejos aplicados nos ambientes desde a época do império, as pastilhas ocupam cada vez mais espaços nos projetos arquitetônicos na atualidade. Deixaram a feitura artesanal e ganharam, nas cerâmicas, diferentes modelos, cores e números cada vez maiores. O baixo índice de manutenção, a qualidade no acabamento e o brilho praticamente eterno são os pontos positivos.

Em Palmas, dezenas os prédios já adotaram modelos diferentes de pastilhas nas fachadas, tendo tam- Variação em cores e tamanhos Edifício Carpe Diem, fachada em pastilha garante qualidade e durabilidade bém a vantagem de não segurar a poeira e nem a fumaça do dia a dia.

“Muitos edifícios foram construídos há mais de dez anos e as pastilhas nunca precisaram ser lavadas”, conta o arquiteto Dário Almeida.

“Mas é necessário que o produto seja de alta qualidade, começando pelo emboço, reboco, chapisco e argamassa especial para receber esse revestimento”, pontou Almeida.

O arquiteto destaca que o produto vai bem em qualquer ambiente. “É sempre bom observar a composição da pastilha antes da aplicação, pois há alguns modelos que são próprios para pisos e outros apenas para as paredes. Para o chão é preciso evitar o produto em vidro, Na 304 Sul, condomínio de alto padrão iniciou a colocação das pastilhas para valorizar e embelezar a fachada pois pode trincar e causar acidentes”, adiantou. das pastilhas. “Nada impede que ETERNO ção ao que não tem o revestimenelas sejam usadas em salas e coziO representante comercial Car- to”, conta.

SEM EXAGERO nhas. Já usei até mesmo em mó- los Dante, da Loja Revestir, em Mas por traz disso, segundo o Outra dica é evitar exageros na veis”, contou Almeida.

Palmas, chega a vender dois mil representante, há um detalhe: “a escolha das cores. “No mesmo Segundo Dário, a tendência metros quadrados de pastilhas por pastilha em porcelana, por exemtempo que o colorido pode cha- de cores na atualidade puxa para mês para todo o estado, atenden- plo, é um produto com qualidade mar a atenção, pode também tirar tons neutros e aperolados, indo do clientes diversos – arquitetos, eterna. Nunca perde o brilho”, a harmonia do projeto. Pastilha é dos brancos aos marrons, com designers e consumidores finais. frisa. O portfólio da Revestir, reconceitual, mas é relativo quando um pouco de brilho cintilante. Os “Há um estudo feito pelo Creci de presentante da Cerâmica Atlas, de se trata do ambiente”, disse Dário, tamanhos das peças variam. São São Paulo [Conselho Regional de São Paulo, tem mais de duas mil que tem boa parte de seus clientes produzidas a partir de 1cm x 1cm Corretores Imobiliários], que afir- cores diferentes catalogadas. “Se adotando o uso do produto. Ba- até 5cm x 15cm, mas vêm em pla- ma que um prédio revestido com o cliente der uma base, a cerâmica nheiros e piscinas são os ambien- cas que custam entre R$ 8,00 e R$ pastilhas tem valorização de até desenvolve um produto personalites que mais recebem a aplicação 850,00.

20% no metro quadrado em rela- zado”, revelou Carlos.

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FINANÇAS

Cerca de 200 técnicos educacionais e docentes ligados ao Senai Tocantins participaram, em Palmas, do 2º encontro da categoria. O foco era o alinhamento das ideias e do conhecimento acerca do órgão e seu planejamento para o estado, como formador de mão de obra.

PLS QUER ESTABALECER COMISSÃO DE 4% SOBRE VENDAS REALIZADAS POR EMPREGADOS DAS EMPRESAS COMERCIAIS A Confederação Nacional do Comércio descorda da proposta e diz defender outras formas de negociação com os trabalhadores. A CNC explica que a aprovação pode gerar desequilíbrio financeiro e desemprego 47/2013, vai alterar a Consolidação das Leis do Trabalho. O advogado da entidade, Antônio Lisboa, afirmou que é preciso uma reflexão sobre as consequências dessa medida. “Uma vez [o PLS] colocado em prática, pode provocar desiquilíbrio, influenciando, inclusive, a geração de empregos”, disse, afirmando que a proposta, “não valoriza a negociação, porque, para a fixação do percentual de comissão, teria que se levar em consideração o tipo de negócio, a margem de lucro que a empresa tem sobre o produto que vende, para, então,

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Divulgação

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Comissão de Assuntos Sociais do Senado discute a possibilidade de tornar obrigatório o pagamento de comissão em torno de 4% sobre o valor das vendas realizadas pelos empregados das empresas comerciais. O tema foi discutido em Audiência dos parlamentares, em junho, numa oportunidade em que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, e os trabalhadores estiveram presentes.

Segundo a CNC, se aprovado o Projeto de Lei do Senado – PLS

O advogado Antônio Lisboa

saber como ela poderia pagar uma comissão desse percentual”.

VALORIZAR A Confederação entregou documento à Comissão que faz menção a algumas negociações coletivas que já contemplam disposições sobre o assunto. “Precisamos valorizar mais a questão da negociação coletiva”, destacou Lisboa.

A categoria dos trabalhadores também participou da Audiência relacionada ao Projeto, apresentado pelo senador Ruben Figueiró (PSDB-MS).

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INFORME P U B L I C I T Á R I O

CRÉDITO: ACOMAC FORMALIZA PARCERIA COM A CAIXA E PASSA A ATUAR COMO CORRESPONDENTE BANCÁRIO Além das empresas associadas à Acomac, os funcionários também podem ser beneficiados. Entre os novos serviços está a oferta de valores com juros mais baixos e prazos maiores aos tomadores de crédito Foto: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

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Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção – Acomac Tocantins, é o mais novo Correspondente Bancário da Caixa Econômica Federal e vai oferecer uma série de benefícios para as empresas que fazem parte do roll de associados. A formalização da parceria é recente e visa, inclusive, apoio aos funcionários dos estabelecimentos, ofertando-lhes diversos produtos e serviços que antes eram possíveis obter apenas na instituição financeira. Só em Palmas, segundo a Associação, são cerca de três mil trabalhadores ligados ao comércio de varejo da construção civil, que podem ter acesso à nova atividade.

Para Ivan Ricardo Naves, presidente da Acomac Tocantins, este é um grande passo

para custeio de outros projetos da entidade.

SERVIÇOS Empresas e funcionários interessados em conhecer os serviços oferecidos pelo novo Correspondente Bancário já podem se dirigir à sede da Acomac, que funciona anexo à Associação Comercial e Industrial de Palmas – Acipa, na Avenida LO-01, na Quadra 103 Norte.

Os juros mais baixos e praO presidente Ivan Ricardo comemora a parceria com a Caixa zos maiores para quitação da dívida são algumas das dado pelas duas entidades e junto à Caixa”, avaliou o pre- vantagens que os tomadores que vai abrir muitas portas sidente. Para Ivan, há ainda a de crédito podem obter via para os empresários ligados vantagem de os comerciantes Acomac, seja para empréstià Associação e seus traba- serem atendidos com um lin- mos, financiamento da casa lhadores. “Temos associados guajar próprio do dia a dia. própria ou construcard. O licom abertura pequena junto A Acomac também é bene- mite dos valores depende da aos bancos e através dessa ficiada diretamente com a renda de cada funcionário ou parceria, eles passam a ter parceria, já que as atividades do tipo de crédito que a emuma alternativa muito maior garantem renda, que servirão presa está buscando.

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INFORME P U B L I C I T Á R I O

NÚCLEO TOCANTINENSE DE DECORAÇÃO ACIPA LANÇA E SEBRAE INICIAM DIAGNÓSTICO DO SETOR CAMPANHA DE O foco inicial da parceria é conhecer as necessidades dos parceiros e assim estabelecer um planejamento com execução de ações para reverter os casos

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Núcleo tocantinense de Decoração é o mais novo parceiro do Sebrae Tocantins. No início de junho, na sede do Sebrae, diretores dos dois órgãos se reuniram para alinhar ideias e planejar as ações. A primeira atividade estabelecida foi realização de um diagnóstico junto às 18 empresas que integram o NTD, para que necessidades e dificuldades de cada uma sejam conhecidas.

O NTD existe desde outubro de 2012, e entre outras funções, ele foi criado para unir as empresas e profissionais que atuam dentro da cadeia da construção civil, com foco nas ações que vão

desde o básico à decoração. Gleice Jane, presidente do Núcleo, relata que os membros da entidade primam pela excelência quando se trata da execução dos projetos junto à clientela.

Ao unir-se com o Sebrae, o NTD busca ampliar suas atividades e contemplar profissionais e estabelecimentos da área. “A meta é promover ações entre os parceiros para fomentar o mercado local e a melhoria das vendas. É importante destacar que as pessoas não precisam sair de Palmas para comprar produtos e serviços para seus casos e projetos”, disse Gleice.

Com o resultado do diagnós-

tico, iniciado ainda em junho, o Sebrae e o NTD vão executar algumas ações para ajudar o setor com as consultorias. “Como temos foco na excelência da oferta de serviço, o Sebrae vai entrar com a parte da capacitação dos integrantes do Núcleo”, afirmou a presidente.

REFORÇO O encontro teve ainda a presença do empresário Ivan Ricardo Naves, presidente da Associação de Comerciantes de Materiais da Construção – Acomac, que também é parceira do Sebrae. Ivan fez um breve relato da importância dessa parceria, que tem resultado em apoio para as diversas iniciativas da Acomac, com cursos, palestras, consultorias e viagens, sempre buscando melhorar o desempenho do setor de varejo da construção civil na Capital.

Até mesmo a Acomac vai apoiar o NTD, já que ambas as entidades caminham na mesma direção, ou seja, de encontro à melhoria constante dos resultados nas vendas de produtos e serviços para o mercado em franca ascensão.

VAREJO: ANAMACO REVELA QUEDA DE 8% NAS VENDAS DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

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esquisa mensal da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção – Anamaco, indicou que as vendas do varejo de material de construção retraíram 8% em junho, comparado a maio.

Na comparação junho de 2013 x junho de 2012, no entanto, a retração é de 4%. O presidente da

entidade, Claudio Conz, credita o episódio à onda de protesto.

“As regiões Sul e Sudeste foram as que mais sofreram com a redução de vendas. A onda de protestos pelo Brasil fez com que o comércio fechasse as portas por vários dias”, comentou.

Conz, no entanto, afirmou que a recuperação pode vir ainda

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esse mês. “Acreditamos que essa retração das vendas criou o que chamamos de ‘efeito barriga’. O consumidor adiou as compras, que devem ser efetivadas ao longo do mês de julho. Quem está construindo ou reformando geralmente tem urgência em finalizar o que já começou. Então é questão de tempo”, disse.

Foto: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

Foto: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

Núcleo Tocantinense de Decoração e o Sebrae em nova parceria na Capital

VALORIZAÇÃO DO COMÉRCIO

Fabiano: sentimento de bairrismo

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Associação Comercial e Industrial de Palmas – Acipa, apresentou dia 26, durante o Sebrae Mais – Encontro Empresariais, a campanha publicitária “Comprar Aqui Custa Pouco e Vale Muito”.

O projeto foi desenvolvido pela Agência Public e a meta é ajudar a criar no povo local, o senso de valorização dos produtos e serviços palmenses. “Visa desenvolver o sentimento de bairrismo”, disse Fabiano do Vale, presidente da Acipa.

O projeto será executado com material de mídia impressa, televisada, cartazes e camisetas, que serão distribuídas nos mais diversos pontos de Palmas. A campanha ainda tem um selo que vai identificar a campanha e também o produto local.

A Associação dos Comerciantes de Material de Construção – Acomac, e Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas – CDL, também farão parte da campanha. O momento é de ajustar alguns aspectos do material para que haja o lançamento oficial.

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PARTICIPAÇÃO: EMPRESÁRIOS DEFINEM A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DE PALMAS A ideia ganhou força em junho, após viagem de 34 palmenses a Marigá - PR, que tem um modelo de Conselho para o Brasil, pela participação na gestão e preocupação com o desenvolvimento da cidade Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

Futuro: empresários palmenses discutem a criação do Conselho de Desenvolvimento

Iranilson: conselho deliberativo

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Foto: Divulgação

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quarta edição dos Encontros Empresariais, promovidos pelo Sebrae Tocantins e Associação dos Comerciantes de Material de Construção – Acomac, em junho, foi marcada pela empolgação e expectativas do grupo que participa mensalmente do evento e também pelos membros do Conselho Empresarial. Empolgação pelo que alguns testemunharam durante viagem a Maringá – PR, onde puderam conhecer parte das ações do Conselho de Desenvolvimento Econômico daquela cidade, e expectativas porque muitos já contam os dias para que algo semelhante seja estabelecido na Capital. A criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Palmas, pelo que se vê, é irreversível. “É um projeto que tem que ser executado, pois a comunidade está precisando. Se depender da Acomac, Acipa e CDL vai acontecer. Estamos empenhados nisso”, afirmou Ivan Ricardo Naves, presidente da Acomac.

Em Maringá, empresários conheceram instituições parceiras do desenvolvimento

O momento, porém, para parte dos empresários, serve para estudar o estatuto e a lei que regulamenta o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, e então pinçar ideias que sirvam para nortear a criação do Conselho local.

COMPOSIÇÃO Os empresários consideram que o primeiro passo para a criação do Codep já foi dado. Segundo Iranilson Ferreira Mota, diretor de Relações Públicas e Comunicação Social da Acipa, o plano é ter uma Plenária onde todas as entidades de classe sejam representadas,

com uma diretoria para gerenciar as ações e criação de comitês específicos para algumas áreas, a exemplo de segurança, construção civil, transparência entre outros.

“E uma secretaria-executiva com quatro cadeiras, para técnicos contratados pela Prefeitura, que vão elaborar os projetos e realizar as consultorias de interesse do Conselho”, disse Iranilson.

Segundo o diretor, o Conselho terá função deliberativa, podendo decidir a respeito das questões de interesse da Capital, já que sua existência é garantida por Lei Municipal. “A fi-

losofia do Conselho é empoderar a sociedade. Não adianta uma pessoa vir com um projeto político, por exemplo, e não encontrar respaldo naquilo que faz parte do planejamento para Palmas”, completou Mota.

Para o presidente da Acomac, a intenção é uma só, ajudar a administração de Palmas na execução dos projetos que de fato interessam ao desenvolvimento. “Esse conselho elimina gastos para a Prefeitura, estudando os projetos antes de serem colocados em prática. Nossa ideia é ter um planejamento para a Capital, para os próximos 20 anos”, acrescentou Ivan.

DISCUSSÕES As próximas discussões sobre o assunto serão dia 1º de agosto, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins – Fieto, durante reunião do Conselho Empresarial de Palmas. A ocasião servirá para apresentação das primeiras ideias relacionadas ao futuro Codep.

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INFORME P U B L I C I T Á R I O

FEIRÃO DA CAIXA FECHA VENDAS EM R$ 14 BILHÕES. SÓ EM PALMAS OS NEGÓCIOS CHEGARAM A R$ 393 MILHÕES O evento foi realizado em diversas cidades no Brasil, tendo Recife - PE, como um dos destaques, vendendo R$ 1 bilhão. A Capital do Tocantins finalizou os negócios com4.188 contratos assinados

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8º Feirão Caixa da Casa Própria, realizado mês passado em 13 cidades do país, encerrou com volume de negócios 13,34% superior à do ano passado. Segundo a instituição, em 2013 o montante contabilizado chega a R$ 14 bilhões.

Em Palmas, as vendas somam R$ 393 milhões., com 4.188 contratos assinados ou encaminhados.

A capital do Pernambuco, Recife, foi um dos destaques, com R$ 1 bilhão em negócios fechados.

O empresário Jimmy Reile, presidente da JRC Engenharia, de Palmas, comemorou os 20% a mais nas vendas em relação ao ano passado. “A visitação foi acima do esperado. O pessoal veio para fechar negócios”, disse Jimmy. A JRC teve 22 apartamentos vendidos e nove prospectados.

As unidades são do Condomínio Club Mirante Du Park, ao lado do Parque Cesamar. “Trata-se de um empreendimento de alto padrão, embora o valor não seja de padrão luxo”, explicou Jimmy.

bém destacou os bons resultados, com vendas entre 10 e 12% do volume levado para a Feira. “É um número positivo”, afirmou. “Muitas pessoas vem para conhecer e acabam fechando os negócios depois”, explicou. A empresa relatou que boa parte das vendas foi relacionada às casas geminadas na região sul de Palmas, com valores a partir de R$ 89 mil. “Tivemos casas negociadas também no Plano Diretor, com valor acima de R$ 159 mil”, disseJúnior, destacando que o volume das vendas ultrapassa R$ 7 milhões.

Um dos negócios estava sendo fechado com a pedagoga Lindane Costa, relacionado a uma casa na região de Luzimangues. “É o início de uma realização e está dentro das minhas condições”, disse.

A Construtora Canadá, de Goiânia, foi ao Feirão pela primeira vez. O produto à venda é o Cosmopolitan, que será erguido às margens da Avenida Theotônio Segurado, no estilo mixed used. A estreia não poderia ter sido melhor, segundo Júlio Hugo, gerente POSITIVO de empreendimento da empresa.

O gerente comercial da Imobi- “Tivemos cinco vendas concretizaliária Mudar, Lázaro Júnior, tam- das, o que tornou nossa participa-

ção muito boa”, explicou.

O evento foi elogiado pelo do presidente do Sindicato das Imobiliárias, Fernando Rezende.

“Quero fazer uma homenagem à nova gestão da Caixa, selere, transparente e que não deixa para amanhã o que pode ser feito hoje..

Rezende destacou, porém, que alguns produtos à venda não tiveram êxito por falta de acompanhamento profissional antes da execução. “Todos os produtos do mercado imobiliário que não tem

liquidês é fruto de uma vontade do investidor, sem pesquisar o mercado. Os demais, que tiveram assessoria competente foram sucesso”, observou.

Rezende explicou que alguns projetos, antes de serem executados, precisam levar em conta algumas observações. “Primeiro, se o produto de dois, três ou quatro quartos está no lugar certo.

Segundo, se está com preço certo.

Terceiro, se a planta é o que a demanda precisa”, finalizou.

Foto: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

A pedagoga Lindane Costa na escolha da casa própria

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ARQUITETURA

A CNI revisou para baixo as perspectivas de crescimento da economia do Brasil em 2013. A estimativa de expansão do PIB recuou de 3,2% em março para 2%, e a projeção para o PIB industrial caiu de 2,6% para 1%.

Tudo se deve às mudanças no ambiente econômico, interno e externo.

NOVO PRÉDIO DA JUSTIÇA FEDERAL CHAMA A ATENÇÃO PELA BELEZA E FUNCIONALIDADE. A OBRA CUSTOU R$ 18 MILHÕES O projeto arquitetônico oferece espaço também para os artistas, com mesanino aberto às exposições culturais, além de auditório, amplo terraço e acomodações que garantem o bem estar dos servidores Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra

Novas instalações (acima) e os desembargadores Mário Cesar e Denise Dias (abaixo).

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almas ganhou dia 24, o prédio que está sendo avaliado por muitos como um dos mais belos da cidade. A entrega ocorreu com a presença do presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Mário Cesar Ribeiro, da diretora do Foro, juíza federal Denise Dias Dutra, de autoridades po-

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escritório BHZ, de Belo Horizonte – MG, e a execução das obras foi acompanhada pelo arquiteto Lucas Dantas, também presidente do Conselho de Arquitetos e Urbanistas - CAU. O edifício tem 6.545 metros quadrados, divididos em seis pavimentos, mais subsolo com garagem privativa.

“Ele representa uma mudança no padrão de arquitetura em relação aos órgãos públicos do Tocantins, além das tecnologias implantadas em sua execução. Essa concepção arquitetônica se des-

taca dos demais prédios”, pontuou Dantas. A construção levou três anos para ficar pronta, gerou cerca de 150 empregos diretos e teve à frente dos trabalhos a LDN Construtora.

Para a juíza Denise Dutra, a inauguração é motivo de alegria para todos. “É compreender que o estado cresceu e que precisamos crescer juntos. É uma conquista”, afirmou.

(Veja reportagem completa em maosaobratocantins.wordpress. com).

líticas e outras ligadas à justiça e ao direito no Estado. O prédio foi executado com orçamento de R$ 18 milhões, oriundos dos cofres do Governo Federal, sendo boa parte garantida por emendas de parlamentares tocantinenses.

A arquitetura diferenciada é um dos pontos fortes do novo prédio. O projeto é de autoria do

MÃOS À OBRA - EDIÇÃO Nº 9