Revista MBA Abril 2016 Edição 020

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MARÇO 2016

Numa época onde uma menina adolescente afegã (Malala Yousafzai) ganha o Nobel da paz pela sua luta a favor da educação de outras jovens como ela, onde o movimento Lean In, da COO do facebook Sheryl Sandberg moEva mulheres a assumirem riscos e se lançarem em busca de seus objeEvos sem medo e onde, possivelmente, a Mês de abrilpainda ensolarado Nova Zelândia e, apesar de maior otência econômica na mundial pode eleger sua primeira a temperatura ter baixado à Cnoite, osédias ainda estão sendo enpresidenta (Hillary linton), impossível não observar uma mudança nos caminhos pelos quais vemos aaos s mulheres na nossa sociedade. solarados e com temperaturas superiores vinte graus de dia. Interessante para mim que vim de Fortaleza e nunca tive uma conNesse quase um ade no vir de para Revista BA pnós ercebi que é inegável versa sobre o tempo antes cá.M Aqui, olhamos para a parEcipação e envolvimento de algumas mulheres incríveis na desconhecidos na fila do café ou no elevador e comentamos “what comunidade brasileira da Nova Zelândia. Nesses úlEmos meses Eve a beautiful day!” (Ou what a miserable one!). o privilégio de ter conhecido mulheres inteligentes, ambiciosas, O tempo bom definitivamente realça o bom humor e sas coisas corajosas, cheias de personalidade e com muita ede de contribuir em p rol d e u ma s ociedade m ais j usta. P or i sso e sse m ês a revista é fluem mais facilmente, esse mês a revista nasceu de uma forma dedicada a n ós, m ulheres. bem natural... Natural como a linda matéria que as doulas Viviane Almeida e Viviane Maino, organizadoras do grupo Gestar, Parir e A matéria mais importante dessa edição, é, sem dúvidas, o arEgo Amar - Aotearoa fizeram sobre gravidez e parto na Nova Zelândia sobre Violência DomésEca. As quatro brasileiras que generosamente ressaltando as diferenças no sistema decsaúde e queesperam caminho to-seus comparElharam suas histórias om a gente que mar quando você decidir engravidar ou se ver grávida. caminhos não se repitam e que outras mulheres saibam o que fazer, o quanto antes, para saírem e relações busivas. Os depoimentos que seguem essadmatéria sãoamuito especiais. Mães brasileiras que tiveram seus filhos na Nova Zelândia e generoNossa colunista Camila Nassif escreveu sobre a saúde Xsica e mental samente compartilharam suas histórias de amor e superação. da mulher e da necessidade de se colocar em primeiro lugar, e com A fotógrafa de Tauranga, Marina Galiotto, montou um ensaioMesquita um texto cheio de personalidade e empolgação, Isabelle fotográficofala com bebês mais que adoráveis, uma delicia de se ver! impostos do poder de ser você mesma e não cair nos padrões pela osociedade. Seja livre! Seguindo tema, a colunista Raissa Correia, naturopata, fala sobre como cuidar de si mesma durante a gravidez e Camila NasNa nossa capa, quatro dos cabeleireiros brasileiros que mais badalam sif começa a primeira parte de um artigo que desmistifica alguns as madeixas das mulheres na Nova Zelândia, Amanda, Caroline, mitos e verdades dieta. Daniel esobre Gisele dividem com a gente a sua trajetória trabalhando Criança cresceu? Quer encontrar outras mães brasileiras e afaaqui, suas dificuldades e o que é trend para o resto do no. em português? Veja a lista de alguns playgroups que lar e brincar temos ma coluna nova, com Luiza Veras, Erando todas as acontecemAinda ao redor doupaís. suas dúvidas sobre impostos e contabilidade na NZ, e Rosana Melo Luiza Veras, a nossa contadora colunista escreveu sobre o escreve um arEgo completo, bem-­‐feito, claro e simples de entender Trust, o fundo deos investimento que algumas famílias e empresas sobre Diplomas neozelandeses (mais ou menos o nosso curso montam para proteger e administrar seus bens. técnico brasileiro) e como esse curso pode ser seu pontapé inicial no processo imigração à N Zelândia. E vamos dar asde boas vindas àova Vera Cristina e à Paula Spin dler que escreveram pela primeira vez para a Revista, Vera fala Duda Hawaii, um dos nossos fotógrafos colaboradores, escreveu um sobre os desafios do novo,smudar e sedadaptar à nova texto empolgante obre a sde ua tpaís ravessia o Tongariro, uma das realidade caminhadas e Paula montou um artigo imperdível paraespetaculares) aqueles mais bonitas do mundo (com fotos e Peterson F abricio, n osso a gente d e i migração d e p lantão, f ala d o visitando ou estudando na Nova Zelândia com uma lista de ativivisto dque e trabalho aberto dado os que se formam por aqui. dades gratuitas você pode fazer no apaís. Tem informação para todos os gostos. Enjoy! Se divirtam!

Cristiane Diogo


ABRIL - EDIÇÃO 20 N° 03/2016

EDIÇÃO Cristiane Diogo

REDAÇÃO Gabriela Ferrão

PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi

COLUNAS Camila Nassif Luiza Veras Raissa Correia

FOTOGRAFIA CAPA Rafael Bonatto e Marina Galiotto

DESIGN CAPA

A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

Tereza Manzi

COLABORADORES ABRIL 2016

www.revistamba.co.nz

Paula Spindler, Viivane Almeida, Viviane Maino, Vera Cristina de Paula

AGRADECIMENTO ABRIL 2016 Gabriela Saibro, Claudia Pereira, Karla Nobre, Giovana Reay, Elaine Klava, Luana Karina.

PARA ANUNCIAR REVISTA.MBA.MARKETING@GMAIL.COM


ORGANIZAÇÃO

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APOIO

EXERCÍCIO, ESPORTE, DESEMPENHO E ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL: DICAS DE HÁBITOS PARA MELHORAR A SAÚDE - PARTE I

COMO APROVEITAR AINDA MAIS A SUA VISITA AO PAÍS SEM GASTAR UM CENTAVO!

GRAVIDEZ E PARTO NA NOVA ZELÂNDIA

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E O PARTO DAS BRASILEIRAS NA NOVA ZELÂNDIA, COMO SÃO?

VIVENDO O NOVO

ENSAIO FOTOGRÁFICO: BABIES DICAS DE CONTABILIDADE: TRUST - FUNDO DE INVESTIMENTO

O QUE UM PLAYGROUP FAZ?

BEM VIVER: GESTAÇÃO


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Por Camila Nassif

ExercĂ­cio, Esporte, Desempenho e Estilo de Vida SaudĂĄvel abril 2016


Dicas de hábitos para melhorar a saúde - Parte I A procura de uma vida saudável está em competição acirrada com a procura da felicidade. Queremos ser felizes mas também queremos saúde e poder desfrutar das coisas boas que o mundo nos apresenta. A área de saúde, nutrição e exercício tem passado por uma grande trasformaҫão nos últimos anos. Muitos conceitos que antes os cientistas juravam de pé junto que deveriam ser seguidos para se ter uma vida saudável, caíram por terra e uma mudança constante tem ocorrido. Sendo assim, irei apresentar um artigo dividido em duas partes e dar algumas dicas que já possuem embasamento científico, e que estão em afinidade com a maioria das dietas de sucesso. Particularmente, gostaria de banir a palavra “dieta” do dicionário. Essa palavra pra maioria das pessoas esta associada a sofrimento, privação e frustração. Acredito numa abordagem da alimentação e exercício como uma rotina que estabelecemos de acordo com nossas necessidades e o que acreditamos funcionar no nosso dia a dia e nas escolhas que fazemos para o nosso lifestyle. Por isso, prefiro referir a nossa alimentação como rotina alimentar. A rotina alimentar deve ser prazerosa, pois associamos a comida a prazer. Gostamos de comer e deveríamos poder apreciar o que a terra nos da como alimento. Se você está à procura de uma rotina alimentar pra vida toda, seguindo essas dicas aumentará incrivelmente o potencial para você manter uma boa saúde, se pre-

venir doenças e ter mais energia para viver uma vida longa.

Gorduras Trans não são feitas para o consumo humano Gordura Trans é pouco comum na natureza, mas é produzida a partir de gorduras vegetais para uso na indústria alimentícia (alimentos processados como salgadinhos e e biscoitos, frituras, margarina entre outros). Estudos mostram o aumento de doenças do coração com o consumo de desse tipo de gordura. Apesar de isso ser hoje um consenso, é prudente sempre checar os rótulos das comidas que você compra para garantir que não há gorduras trans presentes nos alimentos consumidos por você e sua família.

Não há necessidade de se alimentar de 3 em 3 hrs Durante muitos anos, fomos bombardeados com a informaҫão de que devemos comer várias vezes ao dia, pois se não fizermos isso haverá uma redução do metabolismo. Pesquisas que estudaram diferenças no gasto energético mostram que se você consome uma quantidade de calorias x, o seu gasto calórico não muda se você ingerir essas calorias em 6 refeições


durante o dia ou em 3. Esses estudos não observaram mudança no gasto calórico e na composição corporal dos indivíduos. Outro fator que se deve levar em consideração, com relaҫão a frequência em que você se alimenta, são os picos de glucose no sangue quando você come, que automaticamente causam uma liberação de um hormônio chamado insulina. Hoje, sabemos que quanto menores e menos frequentes os picos de insulina, melhor será para a sua saúde.

A informação nutricional dada pela mídia tradicional deve ser avaliada com cautela Muitas vezes os artigos escritos pela mídia em geral (e não por profissionais qualificados) são tiradas do contexto e muitas vezes possuem um título para chamar a atenção das pessoas, mas não vai a fundo o suficiente no conhecimento para mostrar a população toda a real história por trás da Ciência. Na maioria das vezes, esses artigos

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omitem informações e/ou fazem comparacoes de estudos distintos, confundindo a população em geral. De acordo com a mídia, ‘tudo hoje causa câncer’, uma hora você escuta que o álcool faz bem pra saúde e dois meses depois, já estão falando que faz mal. Um exemplo real dessa situação é o uso de bebidas esportivas. Por muitos anos acreditou-se que bebidas esportivas são boas pra saúde e que todos nós devemos usar, principalmente se praticamos atividade física. Mas a literatura científica nessa área passou por mais de 40 anos pesquisando este assunto e discutindo os reais benefícios dessas bebidas entre atletas. Hoje, sabemos que o açúcar é um grande problema na rotina alimentar e estudos muito bem controlados mostraram que as bebidas esportivas não tem tanto efeito para o beneficio da performance física como se foi feito acreditar pela mídia durante anos. Se atletas não precisam de bebidas esportivas, será que nós, meros mortais, precisamos? Acho que a resposta vocês já sabem... Não


consumo moderado de manteiga, ovos e gordura animal entre outros.

Refrigerantes com açúcar são um dos produtos mais engordativos na dieta moderna.

Ovo é um dos alimentos mais saudáveis para se comer. Colesterol não é o inimigo. Estudos mostram que a ingestão de ovos não causam problemas de coração como fomos feitos acreditar por muitos anos. O consumo de ovos não aumenta o colesterol sanguíneo de pessoas saudáveis. O mito da gordura animal causar problemas de coração caiu por terra. Por muitos anos, a gordura saturada vinda dos alimentos de origem animal e ovos foram demonizados e culpados por possuírem colesterol. Hoje, sabemos que na verdade existem outros fatores responsáveis pelas doenças cardíacas e não é o colesterol da dieta que necessariamente determina esses riscos. Outros fatores como envelhecimento das artérias e também níveis de inflamação no organismo, por exemplo, têm sido usados como indicadores mais precisos em relação às doenças cardíacas. Sendo assim, não tenha medo do

Não é a toa que escutamos a expressão “calorias vazias” quando se fala de refrigerantes. Acredito na filosofia de densidade nutricional. Devemos focar em alimentos com densidade nutricional alta, no que se diz respeito a nutrientes, vitaminas, minerais, antioxidantes entre outros. Refrigerantes com açúcar possuem densidade nutricional, é como se você estivesse consumindo calorias sem nenhum benefício nutricional. Outro fator importante a se considerar em relação a ingestão de refrigerantes, é a falta de capacidade que o seu cérebro tem de compensar o consumo de calorias. O consumo do açúcar e das calorias provindas dessa bebida não manda um comando para o nosso cérebro avisando que você já consumiu uma certa quantidade de calorias, e faz você ingerir menos calorias consequentemente. Sendo assim, as pessoas ingerem as calorias do refrigerante, mas o corpo também pede comida, pois o refrigerante não sacia e não nutre o corpo e as células de acordo com suas necessidades, aumentando ainda mais a ingestão das calorias totais diárias, sem nenhum benefício nutricional. E o que diríamos dos sucos comprados em supermercado e até os sucos naturais espremidos na hora? Suco não é muito diferente dos refrigerantes com açúcar, se avaliarmos a quantidade de açúcar ingerida, no caso da fruta, a frutose. Sim, os sucos naturais possuem vitaminas, minerais e antioxidantes,


mas um copo de suco pode conter quantidades altas de frutose desnecessárias para o organismo. Um copo de suco de laranja é feito com quatro laranjas no mínimo. Seria muito melhor você comer a fruta, do que tomar um copo de suco, pois você come 1 ou 2 laranjas, e não 4 de uma vez.

Um produto de baixa gordura não necessariamente quer dizer saudável. Inúmeros estudos já mostraram que uma dieta de baixa gordura não ajuda na perda de peso e na prevenção de doenças. Hoje, sabemos que o “turning point” aconteceu na década de 70, quando um cientista usou um estudo que determinava que gordura saturada causava problemas de coração. E assim, a indústria alimentícia se concentrou em retirar a gordura dos alimentos. A partir daí, surgiram os alimentos ‘light’. Sabemos que a gordura dá sabor aos alimentos, mas quando removida da comida, a gordura é substituída por outro componente alimentar, e então, o açúcar é adicionado para dar mais sabor. Hoje, o excesso de açúcar, mesmo aqueles adicionados à comidas que achamos ser “saudáveis” está matando muitos de nós, juntamente com os alimentos processados e as comidas de baixíssima qualidade dos fast food. Compare os rótulos dos produtos ‘normais’ com os produtos ‘light’. Na sua maioria, você verá que muitas vezes os produtos onde a gordura foi retirada, possuem mais açúcar, e geralmente passaram por mais processos químicos para que a gordura natural do alimento seja retirada.

Alimentar as bactérias boas do seu intestino é importante. Cada vez mais, a ciência relaciona a saúde do corpo e da mente com as bactérias do nosso intestino. As bactérias, que muitas vezes são vistas por todos nós como uma coisa ruim, são na verdade importantíssimas para a nossa saúde. A relação entre bactérias e as células no nosso organismo é de 1 para 10. Para cada célula do nosso corpo temos 10 bactérias. Alimentos que alimentam as nossas boas bactérias, por exemplo, são: aveia, sementes, castanhas, fibras e também os pro bióticos, encontrados nas lojas especializadas em produtos naturais. Comece aos poucos mudar seus hábitos. Dê preferência para os alimentos mais próximos à natureza. Ou seja, evite alimentos processados, aqueles que vêm numa embalagem, na sua maioria, não são bons para sua saúde. Fique atento para a segunda parte dessa matéria que virá na edição do mês que vem. E fiquem firmes…a sua saúde é o resultado de todas as suas pequenas decisões todos os dias!

Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científica na área de Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável. Contato: scienceas.health@gmail.com

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Como aproveitar ainda mais a sua visita ao paĂ­s sem gastar um centavo! Por Paula Spindler

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iver um intercâmbio é muito mais do que simplesmente viajar. É poder realizar um sonho de ter uma experiência de vida em outro país, entrando em contato com diferentes culturas e aprendendo novos idiomas. No entanto, este sonho envolve muitos gastos. Com a atual situação financeira do Brasil e a desvalorização do Real, o investimento necessário para um intercâmbio ficou ainda mais alto. Logo, é importante poder focar o nosso dinheiro nos pontos essenciais, como o curso que desejamos fazer, a acomodação que será nossa nova casa durante este período e gastos com necessidades básicas, como alimentação, produtos de higiene, entre outros. Mas como podemos então viver intensamente o nosso intercâmbio e não gastar muito? É neste momento que faz toda a diferença saber quais são as opções gratuitas de lazer e entretenimento oferecidas no país e na cidade que você escolheu como destino!

Parques e Reservas F lorestais Aqui na Nova Zelândia, por exemplo, é possível encontrar diversas atividades nas quais não é necessário gastar um único centavo. Primeiramente, todas as cidades pelo país possuem inúmeros parques e locais públicos e é muito comum encontrar jovens, famílias e casais aproveitando esses espaços nos finais de semana e até mesmo durante a semana. Por aqui, piquenique é uma opção certa para se gastar pouquíssimo apenas com o necessário (no caso a alimentação) e ter um momento muito agradável e divertido entre pessoas queridas. Também é muito comum encontrar pessoas deitadas no gramado dos parques ou aproveitando o ambiente lindo e tranquilo para ler um bom livro. Eu sou suspeita para falar, pois sou completamente apaixonada pelos parques deste país. Quando acredito que encontrei o meu favorito, depois descubro que tem outros que me encantam mais ainda. Para mim, passar uma tarde em um parque me traz uma tranquilidade e bem-estar que não tem preço!


Praias e Lagos Ainda há outras opções imperdíveis para aproveitar gratuitamente a grande beleza natural da Nova Zelândia. O país é repleto de praias e lagos. No verão, estes locais estão sempre movimentados, com moradores e turistas curtindo os lindos dias de sol, com muito esporte, diversão e conversas. Para mim, um grande diferencial da NZ é esta proximidade com a água, mesmo durante o inverno. É muito bom poder caminhar ao longo da orla ou ao redor de um lago, com seus gansos, patos e cisnes também fazendo parte do encanto do ambiente.

Trilhas e Caminhadas E para os mais dinâmicos e aventureiros, fazer uma trilha e caminhada aqui na NZ é um must do! Aqui são inúmeras as opções para hikes e trilhas, com diferentes níveis de dificuldade, abrangendo as paisagens mais variadas. E você não encontra caminhadas apenas nas reservas naturais ou parques ecológicos. Em cada cidade, nos próprios centros urbanos, há pequenas e médias trilhas, que com certeza contribuem para a qualidade de vida dos moradores locais. Fazer trilhas é um programa tão comum e valorizado por aqui que o governo neozelandês possui um website e catálogo com informações específicas sobre as opções de caminhadas pelo país, chamado Great Walks. Eu já gostava de fazer trilhas no Brasil, mas aqui acabei me apaixonando mais ainda pela prática e hoje é uma das minhas atividades favoritas.

Eventos e Atividades Sociais Agora, sobre as opções de entretenimento, as cidades neozelandêsas sempre possuem programações para eventos e festivais gratuitos ao longo do ano. Dentre essas opções, é possível participar de atividades culturais, esportivas, apresentações e aulas de dança, prática de yoga, música ao vivo e muito mais. Então, para estar por dentro dessas opções, fique sempre de olho nos i-sites (centros oficiais de informações aos turistas aqui na NZ) das cidade que você tem interesse e, também, nos websites de eventos pelo

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país, como o eventfinda. Durante o verão, uma das atividades mais procuradas é o Outdoor Cinema que, com certeza, é diversão garantida! É possível, também, encontrar opções de eventos e encontros gratuitos organizados por moradores da própria cidade que desejam conhecer e reunir pessoas com interesses em comum. Aprender um idioma, praticar atividades físicas e esportes, tours históricos sobre artes pela cidade, visitas em grupos aos museus, são apenas alguns exemplos de tipos de interesse que você pode encontrar. Para saber mais sobre esse tipo de eventos, uma excelente opção é o website e aplicativo Meetup. Eu já usei muitas vezes este aplicativo e participei de diversos encontros muito interessantes! Com certeza, é uma opção excelente para conhecer mais pessoas e fazer novas amizades durante o seu intercâmbio.

Biblioteca Local Para os apaixonados por literatura, cinema e música, uma excelente opção é a Biblioteca Pública. Em cada lugar, as regras para se tornar um membro da biblioteca variam, mas aqui na Nova Zelândia este processo é muito simples e, certamente, vale a pena. Ser um membro da biblioteca local, além de ajudar com os estudos no seu curso, também proporciona conhecer mais sobre as opções de literatura local e, claro, mundial. Além disso, as bibliotecas muitas vezes oferecem opções de locação de filmes, séries e documentário em DVD ou Blu-Ray, e para jogos de Playstation ou Xbox, por exemplo. Outra questão, é que geralmente a biblioteca possui uma


programação interna para eventos culturais e artísticos, que podem ser muito interessantes para conhecer mais sobre o estilo de vida e costumes no país.

Trabalho Voluntário Os trabalhos voluntários são também muito comuns aqui na Nova Zelândia, tendo até websites, como Volunteering New Zealand e Seek Volunteer, nos quais é possível encontrar muitas informações sobre esta prática e oportunidades para trabalhar como voluntário pelo país. Muitos cidadãos e até mesmo estudantes internacionais – se sua condição de visto permite que eles trabalhem no país – querem contribuir de alguma maneira para a vida em sociedade e para o desenvolvimento das cidades por aqui. Os Kiwis realmente tem uma consciência social muito aflorada e é admirável como eles sempre incentivam entre si, especialmente com os jovens, essa conscientização de que cada pessoa deve contribuir com a sua cidade e o meio ambiente. Logo, ser voluntário é algo muito bem visto e assumido por muitos, como uma atividade para momentos livres, sendo uma boa opção para conhecer novas pessoas e descobrir novos interesses. Bom, estas são apenas algumas opções de atividades gratuitas que podem ser interessantes para realizar durante um intercâmbio. Muitas delas, com certeza, não se aplicam apenas à Nova Zelândia, mas em muitas outras opções de destino. Por isso, é muito importante conhecer bem o país e cidade que escolheu para o seu intercâmbio e, principalmente, saber quais são os seus interesses pessoais. Assim, com uma boa dose de criatividade e mente aberta para novas experiências, você terá infinitas oportunidades para aproveitar durante o seu intercâmbio e, de quebra, não gastar nada!

Paula Spindler é Dream planner da YepNZ e está na NZ desde julho de 2015, fazendo seu intercâmbio e ajudando outros a realizar este mesmo sonho. Ela ama viajar e conhecer outros países, aprendendo o máximo que pode sobre culturas diferentes e idiomas. Apaixonou-se pela Nova Zelândia e pela incrível qualidade de vida que este país oferece aos seus moradores.

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Gravidez e Parto na Nova Zel창ndia Por Viviane Almeida e Viviane Maino Fotos por Rafael Bonatto

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Indiscutivelmente estar grávida e ter um bebê é um dos momentos mais intensos na vida de uma mulher. Não interessa a idade, a posição social, o planejamento ou o tipo de família. Estar grávida representa um grande passo rumo à maturidade, e viver na totalidade, o nosso papel como mulher. Para nós, que moramos na Nova Zelândia, se descobrir grávida num país diferente, sem a nossa mãe ou o resto da família por perto, sem saber como as coisas funcionam ... É como dar o primeiro passo. É um grande desafio. Parir é a mesma coisa em qualquer lugar (ao menos deveria ser), afinal ser mãe e dar a luz faz parte do processo biológico do nosso corpo feminino. Mas dependendo do país, as regras e os procedimentos de pré-natal e parto são diferentes, até mesmo o que é de conhecimento e senso comum num lugar, pode ser diferente em outro. O que comer, o que não fazer, que vitaminas tomar, que tipo de parto é melhor para mim? Quem procurar? Essas dúvidas passam na cabeça de todas as mulheres e nós gostaríamos de dar uma luz sobre onde procurar ajuda, a que você tem direito e como proceder para ter total controle sobre a sua gravidez e parto.


Estar grávida na Nova Zelândia As mulheres gestantes podem escolher um/uma “Líder de Cuidados Maternos” (LMC) que irá coordenar todos os cuidados relacionados à maternidade. Os prestadores de cuidados de maternidade podem ser Obstetrizes (em inglês são as midwives e é assim que nos referiremos a elas nesse texto, também conhecidas como parteiras, porém com mais preparação, estudo e experiência) e/ou Clínicos Gerais com diploma em obstetrícia ou Obstetras. LMC’s são contratados através do Ministério da Saúde, para fornecer um serviço de maternidade completo e gratuito para as gestantes elegíveis ao uso do sistema público de saúde. Você se descobriu grávida na Nova Zelândia, e agora? O que fazer? Se você já sabe o que quer, que tipo de LMC você quer que acompanhe sua gravidez e parto você pode: No sistema público e gratuito • Ir ao seu GP (general practioner ou clínico geral) que vai confirmar sua gravidez

Você está apto a usar o sistema público de saúde neozelandês, se você tiver um visto de residente, cidadão neozelandês ou se tiver um visto de trabalho com direito de permamecer no país por dois anos ou mais.

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e te dar uma lista de midwives disponíveis na área que você mora; • Procurar uma midwife recomendada diretamente e verificar a disponibilidade dela; • Entrar no website Find Your Midwife e pesquisar por uma midwife que esteja mais próxima da sua residência. No sistema privado • Entrar em contato com um obstetra ou clínica obstétrica diretamente e checar a disponibilidade do hospital e profissionais. A maioria das mulheres e suas famílias optam por uma midwife como LMC. O serviço de midwives é gratuito. A única coisa que você paga são as suas ultrassonografias. A maior parte do valor do exame é subsidiado pelo governo, portanto a gestante pagará apenas em torno de $15/$20 por ultrasonografia. Caso prefira obter uma imagem em 4D o custo da ultrasonografia ficará por conta da gestante (o governo não subsidia este exame). Ao escolher uma midwife como LMC, a gestante passa a contar com a mesma e também com uma midwife de backup, para o caso de indisponibilidade da parteira contratada no dia do parto, garantindo um acompanhamento completo e de qualidade. A maioria das gestações consideradas de baixo risco são acompanhadas diretamente por uma midwife. Havendo algum fator que eleve o risco da gravidez para médio ou alto, a gestante passa a contar com a colaboração de outros especialistas (obstetras, nutricionistas, entre outros) também gratuitamente. Caso a gestante prefira ter um médico obstetra (mesmo sem riscos aparentes durante a sua gravidez) o custo deste profissional deverá ficar a cargo da gestante (ou seja, o serviҫo será particular). Partos


privados na Nova Zelândia custam entre $4000 e $5000, e geralmente são pagos em parcelas no período da gravidez.

Quais são os direitos e serviços oferecidos a gestante ao contratar um Líder de Cuidados Maternos-LMC: NO DIA DO CONTRATO: • Informação sobre o papel da LMC e detalhes de contato, incluindo acordos de backup quando/se indisponível no dia do parto; • Informação sobre os cuidados (padrão) na Nova Zelândia, possíveis intervenções praticadas (episiotomia, ocitocina sintética, indução, entre outros), desfechos, bem como opções de encaminhamento para cuidados adicionais, caso necessário; • Avaliação completa durante a gestação, incluindo exames físicos, avaliação da saúde geral, bem como do histórico familiar e obstétrico; • Informação sobre diversos exames de triagem (exames de sangue e ultrassonografias) e encaminhamento para tais exames, caso a gestante precise; • Informação sobre disponibilidade de cursos para gestantes/cursos preparatórios para pais; • Informações sobre licença maternidade remunerada; • Elaboração e documentação de um plano de cuidados para ser usado e atualizado durante toda a gestação, no parto e no pós-parto. (O LMC irá manter uma cópia e dar-lhe um.); • Uma cópia de suas notas clínicas (atualizado a cada visita).

NO SEGUNDO TRIMESTRE (12 A 28 SEMANAS DE GRAVIDEZ): • Acompanhamento da evolução da gestação, incluindo o diagnóstico e gerenciamento precoces de eventuais problemas, encaminhando à outros prestadores de cuidados quando necessário; • Atualização do Plano de Assistência da gestante; • Informação personalizada, em caráter educativo, sobre como manter uma gestação saudável, sobre parto e preparação para a maternidade/paternidade; • Informações específicas e detalhadas sobre trabalho de parto e o parto em si, incluindo as funções das pessoas que servirão como rede de apoio para a gestante, como lidar com as dores do trabalho de parto, opções sobre o procedimento de parto, cuidados no pós-parto, cuidados imediatos para o bebê e aleitamento materno; • Instruções para entrar em contato quando o trabalho de parto começar; • Organização de visita para que a gestante conheça quaisquer outros provedores de cuidados maternos que possam estar envolvidos no acompanhamento da gestante.

Midwives não fazem cirurgia cesariana. Se você tem preferência pelo parto cirúrgico (mesmo sem nenhuma necessidade médica) você deverá optar pelo sistema privado e ter um obstetra.


DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO: • Avaliação inicial em casa (preferencialmente) ou na maternidade combinada; • Monitoramento periódico da gestante, do bebê e da progressão do trabalho de parto, incluindo encaminhamento para quaisquer outros provedores de cuidados maternos que possam estar envolvidos no acompanhamento da gestante, se necessário; • Realização de todos os cuidados primários com a gestante durante todo o trabalho de parto e pós-parto imediato, • Realização de exames iniciais no bebê e identificação do mesmo, introdução ao aleitamento materno, cuidados com a placenta, suturas quando necessário e notificação do nascimento ao Registro de Nascimentos.

EM CASO DE PARTO DOMICILIAR:

• Providenciar para que um segundo LMC esteja presente durante o parto; • Fornecer e preparar os equipamentos necessários para os cuidados no parto, incluindo uma unidade móvel de ressuscitação neo-natal; • Fornecer quaisquer outros itens necessários para o evento de parto domiciliar.

EM CASO DE PARTO EM CASAS DE PARTO (BIRTH CENTRES OU BIRTH UNITS): • Providenciar para que um segundo LMC esteja presente durante o parto • Assegurar que um LMC permaneça na unidade, prestando atendimento à gestante até que a mesma receba alta.

APÓS O NASCIMENTO (DO NASCIMENTO ATÉ QUE O BEBÊ COMPLETE 4 OU 6 SEMANAS DE VIDA): • Exame clínico detalhado do bebê dentro das primeiras 24 horas de vida;

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• Em partos hospitalares, realizando uma visita pós-parto diária antes da alta hospitalar (a não ser quando algum outro tipo de acordo tenha sido combinado entre a gestante (família) e o hospital) • Uma visita domiciliar dentro das primeiras 24 horas após a alta médica; • Um segundo exame clínico detalhado sobre a saúde do seu bebê dentro dos primeiros 5 dias de vida; • Um total entre 5 a 10 visitas domiciliares para avaliação geral da saúde da puérpera e do bebê (podendo ser mais, se clinicamente necessário) • Pelo menos 7 visitas pós-parto, no total; • Assistência e aconselhamento sobre o aleitamento materno e a nutrição da mãe e do bebê; • Avaliação de riscos para depressão pós-parto e/ou violência doméstica, com aconselhamento e encaminhamento apropriados para cada caso; • Fornecimento de informações do Ministério da Saúde sobre o calendário de vacinação infantil; • Fornece acesso aos testes (teste do olhinho, do ouvidinho, do pézinho, etc) recomendados e praticados pelas diretrizes do Well Child Tamariki Ora e o calendário nacional para a realização de tais testes; • Aconselhamento sobre métodos contraceptivos.

ACONSELHAMENTO E INFORMAÇÕES GERAIS, EM CARÁTER EDUCATIVO, AOS NOVOS PAIS: • Um último exame clínico detalhado do bebê antes de transferir os cuidados para a Well Child Provider (Plunket, pediatra, ou outro provedor de serviço); • Um exame físico pós-parto da mulher, antes de ser dispensada dos cuidados fornecidos pelo serviço de LMC;



• Transferência dos cuidados para com o bebê da LMC para a Well Child Provider (Plunket, Pediatra ou outro provedor de serviço) em data combinada com a mãe, dentro do período entre a 4a e 6a semana de vida do bebê, bem como formalização/ documentação dessa transferência; • Notificação da alta do serviço de LMC para o GP registrado pela mulher.

O que é uma Doula? A palavra Doula vem do grego e significa “mulher que serve”, sendo hoje utilizada para referir-se à mulher sem experiência técnica na área da saúde, que orienta e assiste a nova mãe no parto e nos cuidados com bebê. Seu papel é oferecer conforto, encorajamento, tranqüilidade, suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações que está vivenciando.

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Antigamente o nascimento humano era marcado pela presença experiente das mulheres da família: irmãs mais velhas, tias, mães e avós acompanhavam, instruíam e apoiavam a parturiente e a recém mãe, durante todo o trabalho de parto, o próprio parto e os cuidados com o recém-nascido. Atualmente os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeado por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o pediatra, cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. O cuidado com o bem estar emocional da parturiente acabou ficando perdido em meio ao ambiente impessoal dos hospitais, tendendo a aumentar o medo, a dor e a ansiedade daquela que está dando à luz, e consequentemente, aumentando as complicações obstétricas e necessidade de maiores intervenções. A doula veio justamente para preencher esta lacuna,


suprindo a demanda de emoção e afeto neste momento de intensa importância e vulnerabilidade. É o resgate de uma prática existente antes da institucionalização e medicalização da assistência ao parto, e que passa a ser incentivada agora com respaldo científico. Leia mais sobre o que a doula faz (e não faz) e os benefícios dessa atividade aqui. Participe do grupo Gestar, Parir e Amar - Aotearoa clicando aqui.

Viviane Maino Carioca, Publicitária, Doula, Educadora Perinatal e mãe de duas crianҫas. É militante e ativista pelos direitos de escolha das mulheres em relação ao próprio corpo e pelo protagonismo feminino no parto. Futura midwife pela AUT.

Viviane Almeida Paulistana formada em Pedagogia, pós graduada em Psicopedagogia e Libras. Na Nova Zelândia desde 2007, hoje mãe de dois meninos paridos na Aotearoa. Doula formada pela instituição GAMA - SP, hypnoBirthing practitioner, estudante de midwifery na AUT e uma ativista apaixonada pela fisiologia humana.


E os partos das brasileiras na Nova Zelândia, como são?

Cláudia Pereira, parto gemelar natural Mãe da Ruby e Olivia de 22 meses Quando engravidei, a primeira coisa que eu pensei foi procurar por uma clínica privada para que eu pudesse fazer uma cirurgia cesariana. Como brasileira que sou, tinha a minha cabeça a idéia de que a cesariana era a melhor opção! Tinha pânico só em pensar em ter parto normal. Não queria nem abrir espaço pra conversa. Quando comecei o meu pré-natal, com mais de 7 meses de gravidez, assisti aos depoimentos de outras grávidas de gêmeos e trigêmeos, e ao ouvir sobre a importância do parto normal na entrada do bebê neste mundo, eu comecei a repensar meus conceitos. Conversando com meus médicos, que sempre respeitaram a minha opinião, eles perceberam que eu estava mais confortável com a idéia e me fizeram acreditar que eu podia ter um parto normal. Mesmo eu tendo outras complicações de saúde, como trombose (com cirurgia feita no passado, e tendo que aplicar uma injeção na minha barriga durante a gravidez para afinar o sangue),

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mesmo assim os médicos me aconselharam a seguir em frente com o parto normal. Minhas gêmeas estavam na posição ideal e eu que só tinha engordado 7 kg durante toda a gravidez, estava completamente saudável. Com 37 semanas, foi diagnosticado via ultrassom, que a placenta já não estava alimentando as nenéns e seria necessário uma indução. Entrei no hospital com 37 semanas e 4 dias, por volta das 8 da manhã. Às 10 da manhã, começaram os monitoramentos. Por volta de meio-dia eu já estava com peridural feita e a ocitocina na veia. Tive uma midwife cuidando só de mim o tempo todo. Ela não saiu de perto de mim nem por um momento! E a minha medica preferida Dra Eva (fiz meu pré-natal numa clínica obstétrica e conheci os seis médicos da clínica durante minha gravidez, sabia que um deles faria meu parto), entrava no quarto de tempos em tempos, sempre monitorando os batimentos cardíacos das minhas filhas e o meu estado físico e emocional. Tudo na maior paz e tranquilidade, meu marido do meu lado o tempo todo me dando suporte e me reforçando que tudo estava bem”. Os tão esperados 10cm chegaram, e era hora de fazer força. Por volta de 2h30 da manhã depois de várias tentativas, percebemos que bebê n.1 estava na posição posterior, difícil mas nao impossível de ter parto normal. Mas devido a um sangramento, (já esperado devido às injeções que tomei durante a gravidez), fui levada para a sala de cirurgia para que, se eu precisasse de uma cirurgia, estivessem todos preparados. Chegando a sala de cirurgia, tudo pronto, tive o uso de fórceps e episiotomia, (que todas as mulheres temem), mas eu concordei com estes procedimentos no meu plano de parto, e fui muito respeitada. Não houve corte exagerado, e o uso de fórceps foi necessário pois o bebê estava na posição posterior. Em um movimento rápido eu ouvi a minha primeira filha, Ruby. E em outros 3 minutos Olivia também entrava neste mundo para completar a minha felicidade. A minha experiência foi fantástica, com total suporte de 2 midwives, que me ajudaram e ficaram comigo por todo o tempo. A minha médica, Dra Eva, não poderia ter sido melhor na hora do parto. Ela foi positiva, acolhedora e protetora. Sempre se referindo as minhas filhas pelos nomes e me contando exatamente tudo que elas estava fazendo. Tudo que eu precisava num momento tão sensível e especial da vida de uma mulher.


Giovana Reay, parto natural no hospital e parto natural na banheira do hospital Mãe de Antony de 6 anos e Jessica quase 5 Eu sempre tiver a intenção de fazer uma cirurgia cesariana... Porém, depois que participei das classes de pré-natal, mudei de idéia e decidi ter parto normal. Eu tinha a intenҫão de ter o Antony no hospital com anestesia peridural. No entanto, quando as minhas contrações começaram, eu comecei a anotar o tempo das contrações num papel. Depois de 4 horas, liguei para midwife para informar que as contrações estavam muito fortes e que eu gostaria de ir para o hospital. Ela falou que faltava muito tempo e pediu para eu tomar um banho de banheira, relaxar e controlar a respiração. E assim, eu pensei ‘Ok, vamos ver quanta dor eu posso aguentar’. Enchi a banheira, usei as técnicas de respiração que aprendi na yoga e depois de 2 horas, quando não estava mais suportando, senti que já estava dilatada o suficiente, pois senti a cabecinha do bebê. Minha midwife falou que não havia tempo suficiente para chegar no hospital. A minha sorte era que a maternidade ficava à 3 quadras da minha casa! Quando cheguei na maternidade, queria qualquer coisa para aliviar a dor. Me ofereceram gás, mas não adiantou nada, porque já estávamos num estado muito avançado. Em menos de 1 hora, Antony nasceu. Como a minha primeira gravidez foi tranquila, decidi ter a Jessica numa banheira na maternidade. Porém com outra midwife. Depois de 1 semana de atraso do dia previsto para o nascimento, a midwife me examinou e falou que as contrações poderiam começar no mesmo dia. E que desta vez, eu não poderia esperar muito para ir a maternidade. E assim aconteceu, depois de 4 horas de contrações, fui para maternidade. Foi uma experiência maravilhosa”.

Gabriela Saibro, duas cirurgias cesarianas no Brasil e um parto natural na Nova Zelândia (VBA2C – vaginal birth after two c-sections). Mãe de Gustavo de 9 anos, James 2 anos e meio e Oliver de 5 meses A história do meu VBA2C começa há mais de 10 anos! Quando grávida pela primeira vez, a vontade de ter meu filho de forma natural não foi respeitada pelo meu obstetra. Depois de uma indução desnecessária (apenas 5 horas em abril 2016


trabalho de parto) o médico me informou que meu filho não nasceria de parto natural. Ainda lembro dele dizendo que eu não nasci pra parir! Vim morar na NZ quando meu filho tinha um ano e depois de uma gravidez ectópica e mais quatro abortos, eu engravidei do meu segundo. Um milagre! Consegui uma midwife que fazia parto em casa (mesmo depois de uma cesariana) e começamos juntas a sonhar com um VBAC. Tivemos uma consulta ao final da gravidez com o obstetra. Ele usou táticas de medo para nos assustar que impressionaram o meu marido: teríamos que ir para o hospital assim que começasse o trabalho de parto. E por exigência do meu marido, aceitei. Da hora em que cheguei ao hospital até a hora em que desisti do parto natural, foram várias visitas indesejáveis dos médicos ao meu quarto, também indesejados foram os toques e os comentários deles para nos assustar. Depois de quase 17 horas, desisti da luta e meu filho nasceu de uma cesariana recorrente. Eu estava quebrada. Partida. Não queria falar no assunto. Não queria falar de nenhum assunto. Fui ficando doente, meu filho não dormia e isso também não ajudava. Diagnosticada com depressão pós-parto, eu lutei de uma forma natural contra doença, mas sabia que minha cura seria parir! Somos uma família cristã, que acredita em um Deus soberano. Então, nós oramos e esperamos. Quando eu engravidei novamente, me afundei em livros e sites sobre VBAC. Mais uma vez, minha midwife era a única que faria um VBA2C. Dessa vez, direto para o hospital! Foram muitas discussões, inclusive com obstetras que teimavam em marcar uma cesariana. Preparei meu plano de parto com ícones e tudo o mais especificado possível, mas a exigência mais importante era de que eu não aceitava a presença de médicos na sala de parto a não ser que fosse uma emergência e minha midwife decidisse por chamá-los. Mesmo sendo no final da gravidez, diagnosticada com diabetes gestacional, continuamos com nossos planos. A primeira contração ‘lá’ foi punk! Já no hospital, eu me tranquilizava com o gás. Tive vontade de fazer força, e meu corpo fez força, sozinho. Saí da água, pois queria ter certeza de que estava na hora de fazer força. Quando a midwife disse que eu estava completamente dilatada e que o bebê já havia descido bastante, foi o momento mais emocionante do parto! Eu estava em êxtase!


Uma hora e 45 minuots depois, Oliver Fynn nasceu. Sem nenhuma intervenção, depois de 2 cesarianas sem necessidade!! Eu falei “we did it, we did it! E então eu repeti umas 5 vezes “ To You be the glory, Lord. To You be the glory, Lord!!!” Apesar de 5 semanas prematuro, por conta da diabetes gestacional, Oliver nasceu com 4.1kg. Eu não estava quebrada, eu não nasci com defeito! Minha midwife Pamela Rogers foi primordial para que eu conseguisse o direito de tentar um parto natural, sem intervenções e sem médicos! Oliver é o bebê mais calmo que eu já conheci, o mais saudável dos três, o mais risonho também!”.

Karla Nobre, duas cirurgias cesarianas marcadas e desejadas Mãe de Viktor de 3 anos e Stefan de quase 1 Tive 2 cesarianas planejadas e desejadas. Foi uma escolha que eu e meu marido optamos, em razão da minha idade, pois quando engravidei do meu primeiro filho eu tinha, 37 anos e do segundo filho, 39 anos. No entanto, hoje em dia, ser mãe depois dos 30 anos não tem o mesmo tabu de antigamente, sei que muitas mulheres por aí conseguem ter um parto normal tranquilo e admiro a coragem de cada uma, porem não é o meu caso. Além disso, tinha muito medo de sentir dor e por isso nunca me senti confortável em relação ao parto normal. Tinha medo também de que se algo não saísse bem ... sempre fiquei impressionada com as historias que ouvi de pessoas que tiveram problemas durante o parto normal, como falta de oxigenação do bebê e acidentes com o fórceps. Posso felizmente dizer que as minhas duas cirurgias cesarianas foram tranquilas. Tivemos um ótimo atendimento da equipe de cirurgia do Hospital de Auckland, especialmente do obstetra. Tive muita sorte com a cesariana e minha recuperação. Não senti dor ou desconforto. Pode parecer exagero meu, mas é a verdade. Minha recuperação foi rápida, sem dor, exatamente como eu queria. No dia seguinte da cirurgia, eu já estava de pé, tomando banho sozinha, andando e sentando sem problema algum. Lembro-me bem quando cheguei em casa, sem perceber eu já estava fazendo algumas tarefinhas domésticas e em duas semanas já estava dirigindo. Como mencionei antes, tive muita sorte com a cirurgia cesariana. abril 2016


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Vivendo o novo DIGA NÃO AO STRESS. ABRACE O DESCONHECIDO. APRENDA A CONVIVER COM A MUDANҪA. Fazer a escolha de mudar de vida, começar de novo, mudar o foco, mudar de país, enfim, não é fácil. Em geral, iniciamos nossos planos pensando nos prós e nos contras, lemos muito a respeito antes de decidirmos, estudamos todas as possibilidades, mas ainda assim quando concretizamos, quando chegamos aqui, muitas vezes ficamos com a sensação de que algo está faltando, mesmo quando a trajetória está seguindo como o planejado.


Trabalhamos, estudamos, corremos, corremos, corremos, tentando alcançar as nossas metas e viver o nosso sonho, mas o sentimento de existir uma lacuna que não tem peça deste quebra-cabeça da vida que possa preencher, ainda persiste. Parece que tem um espaço para completar... então, o que será isso? A resposta não é tão complexa quanto parece, isto acontece porque nosso processamento, localizado no cérebro, onde utilizamos para agir, decidir, reagir, escolher, está tentando buscar referência e se conectar com o conhecido. A luta mental é grande para não sair da zona de conforto, então inevitavelmente há stress. O cérebro humano é um dos processadores mais poderosos do mundo, senão o melhor. O cérebro tem capacidade de processar todas as informações que recebe, fazer uma análise rapidamente com base em uma vida inteira de experiências e registros, e devolvê-las para nós em aproximadamente meio segundo, mas tudo isso baseado em dados e informações já registrados, do passado, seja recente ou remoto. Como estamos vivendo o novo, o cérebro fica hesitante, incerto, porque não tem nenhuma “caixinha”, nenhum registro anterior, onde estão armazenadas informações relativas a morar em outro país, outra cultura, sentimento de expatriado, viver longe da família, enfim... Então, nos sentimos perdidos, às vezes muito tristes, incapazes e até mesmo achando que nada faz sentido e que talvez fizemos a escolha errada. Essa confusão de sentimentos pode e muitas vezes é manifestada inclusive fisicamente,

em forma de problemas digestivos, dores de cabeça, irritabilidade, pessimismo, alterações do apetite (falta ou excesso), alterações do sono, baixa autoestima, ansiedade, mau humor e alguns outros. Mas a ótima notícia é que quanto mais relaxamos, nos permitimos, nos adaptamos ao novo e aprendemos, mais conexões neurais nosso cérebro faz e mais confortáveis nos sentimos. É como a prática de um exercício: no começo existe sofrimento para o aprendizado, mas quanto mais se pratica, mais fácil fica. Se você chegou aqui trazendo alguns probleminhas na bagagem e os sentimentos negativos vão além desses citados acima, procure um profissional para ajudá-lo e comece a aproveitar o mais rápido possível o que Nova Zelândia tem para oferecer. SEJA FELIZ!

Vera Cristina Teté de Paula, Paranaense, mas catarinense de coração por ter vivido os últimos anos no Brasil,na Santa e Bela Catarina. Socioterapeuta, conselheira e missionária. Vive na Nova Zelândia com marido e um filho desde janeiro de 2015. Este ano criou a empresa OneHelp.com para acolher e ajudar pessoas com as mais diversas dificuldades. Contato: vera.socioterapia@gmail.com


Babies BY MARINA GALIOTTO



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Marina veio para Nova Zelândia em 2003 e logo percebeu que aqui seria o lugar ideal para viver uma vida tranquila e com qualidade sem igual. Especializada em fotografia de Maternidade e Newborn montou a Baby Love Images by Marina Galiotto juntamente com seu marido videógrafo Silvério Filho. Dando assim a oportunidade à todas as mamães de ter uma experiência única de Fotografia e Video para preservar este momento tão especial na vida de cada um. Marina tem seu estúdio fotográfico na cidade de Tauranga, mas viaja fotografando grávidas, bebês e famílias por toda Nova Zelândia. Contato: www.babyloveimages.com


dicas de contabilidade com Luiza Veras

TRUST (Fundo de Investimento) O que é um Trust? De acordo com a Lei de Imposto na Nova Zelândia, os bens considerados ativos (ex: imóveis) são capazes de ser transferidos para um Trust. As pessoas escolhem ter um Trust por que esta estrutura tem muitas vantagens. Algumas delas são: • Proteger seus ativos de reclamações de terceiros, tais como credores. Este caso funciona porque a propriedade fiduciária não pertence mais ao instituidor, porque eles transferiram para os administradores gerenciar para o benefício dos beneficiários. • O Trust é uma forma de fornecer renda para a sua família, em caso de mudancas inesperadas e/ou imprevistas que altere a situaҫão da família.


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Os Trusts podem ser usados para ​​ separar os bens ativos pessoais e empresariais. Os rendimentos de ativos de um Trust podem ser atribuídos aos beneficiários de uma forma de imposto efetiva. Trusts oferecem privacidade. Trusts podem proteger os interesses dos beneficiários que são incapazes de cuidar de si próprios ou têm necessidades especiais.

O Trust é uma estrutura proprietária de bens ativos. Uma vez que os ativos são transferidos para um Trust, esses bens não pertencem mais à pessoa que os transferiu. Para que haja um Trust que você precisa de: 1. Uma pessoa (o instituidor- Settlor), que tem a intenção de transferir ativos (propriedade fiduciária) para outra pessoa ou pessoas (os trustees). 2. A propriedade do Trust é transferida para os administradores no entendimento de que esses administradores têm o dever de manter e cuidar da propriedade de Trust para o benefício de outras pessoas (os beneficiários).

Exemplo: O pai quer transferir um depósito bancário para um administrador profissional em nome da criança, até que a mesma atinja a idade de 20 anos. O administrador profissional é instruído a pagar os juros vencidos sobre esse depósito a cada ano, até que a crianҫa atinja a idade de 20 anos. Somente a partir desta idade, o trustee profissional entregará a totalidade do depósito para a criança. Nesse caso, o Trust foi criado da seguinte forma: • O pai é o instituidor porque transferiu o depósito para o Trust e o administrador professional (trustee) cuida do depósito para o filho. • O depósito é o bem ativo ou a propriedade do Trust. • O trustee é o administrador, que é responsável pela adminsitraҫão da propriedade fiduciária em nome da criança. • A criança é o beneficiário. Os direitos, deveres e poderes que os administradores (trustees) têm, são estabelecidos no contrato assinado pelas partes envolvidas. Este documento é semelhante a uma escritura, que é assinado quando o Trust é criado.


O que um trustee faz? O trustee tem o dever de agir de boa fé e cumprir com as atribuições e poderes estabelecidos na escritura. Eles devem ser honestos e cuidar dos interesses dos beneficiários. Se os curadores não agirem desta forma, eles podem ser processados ​​por violar seus deveres fiduciários.

Pontos importantes a serem observados: • • •

Um trustee também pode ser um beneficiário, desde que ele não seja o único beneficiário. A escritura nomeia uma pessoa que tem o poder de nomear e remover trustees. Trusts normalmente duram por 80 anos, mas eles podem ser dissolvidos (ou terminados) mais cedo do que a critério dos trustees. Os beneficiários de um Trust podem ser descritos como uma classe de pessoas, por exemplo, todos os filhos e netos do instituidor. Isto inclui, filhos e netos nascidos após a criação do Trust. Trustees têm que tomar decisões sobre o que acontece com a propriedade fiduciária em conjunto - as suas decisões devem ser tomadas por unanimidade. É possível que um Trust possa solicitar um empréstimo ao banco, se ele é o dono de uma propriedade.

Dúvidas sobre como criar um Trust? Entre em contato com o Taurus Group. Conte com o nosso apoio e o suporte da nossa adovogada Rebecca Stewart, especializada no assunto.

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Brasileirinhos Músicas e Brincadeiras Todas terças-feiras das 9h30 às 13h
 100 St Heliers Bay Rd, St Heliers
 $5.00 por família Informações: Brasileirinhos Músicas e Brincadeiras

AUCKLAND CHRISTCHURCH QUEENSTOWN

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O QUE UM PLAYGROUP FAZ?

Dar suporte para as famílias nos primeiros anos de vida do bebê é uma tarefa muito delicada e os playgroups tem uma função importante nesse processo. Playgroups são, na sua maioria, grupos sem fins lucrativos onde pais, família e crianças se encontram em centros comunitários, salões de igrejas ou Plunket Rooms regularmente. Crianças ganham experiências sociais e educacionais importantes e pais encontram e conhecem novos amigos. Existem centenas de playgroups espalhados pela Nova Zelândia, um dos maiores organizadores dessas atividades é o Plunket, uma instituição não governamental que dá suporte à crianças até cinco anos de idade. Alguns grupos se reúnem para dançar ou cantar, outros playgroups étnicos tem atividades na sua própria língua, e assim você também encontra alguns playgroups brasileiros acontecendo ao redor da Nova Zelândia. Quer saber mais? www.mamaebrasileiraaotearoa.co.nz

Mamãe Brasileira Aotearoa Todas quartas-feiras das 10h às 12h Plunket Parnell - 192, Parnell Road, Parnell $2 doação voluntária Informações: Mamãe Brasileira Aotearoa

Curumins Brazilian Playgroup Mensalmente nas tardes de sábado $5 por família Informações: Curumins Brazilian Playgroup

Famílias Brasileiras em Queenstown Todas as segundas segundasfeiras e quartas-feiras do mês das 13h às 15h Wakatipu Plunket, 8, Henry Street $2 doação voluntária Informações: Famílias Brasileiras em Queenstow



dicas para uma vida mais saudável por meios naturais Por Raissa Correia

GESTAÇÃO Se você está grávida ou está planejando ficar já deve ter notado a enxurrada de informações disponíveis sobre gravidez saudável. Infelizmente muitas dessas informações são contraditórias ou até mesmo incorretas. Neste curto artigo irei destacar alguns aspectos importantes, principalmente considerando dieta/nutrição e aspectos do dia-a-dia.


DIETA/NUTRIÇÃO “Somos o que comemos”, quem nunca ouviu algo semelhante? É fácil de compreender que a saúde do bebê é dependente do que a mãe consome. Quando a mãe se alimenta bem, a dieta balanceada fornecerá os nutrientes necessários para o bebê. Porém, muitas vezes é difícil para mulheres durante o primeiro trimestre devido ao mal-estar matinal e outros fatores como um dia-a-dia corrido e hábitos alimentares ruins. Nesse caso, é muito importante um planejamento alimentar e a suplementação se necessário. • Alimente-se regularmente, • Consuma uma dieta orgânica o máximo possível. Isso proporcionará a absorção de nutrientes ao mesmo tempo que evitará a exposição a produtos agrotóxicos (que são prejudiciais à saúde). • Mantenha hidratação apropriada: 30ml de água pura e filtrada por Kg de peso. • Evite conservantes, corantes, aditivos, carboidratos refinados (exemplos: farinha de trigo branca, arroz branco, pasta), açúcar e alimentos processados. • Evite café e produtos com cafeína (café, chá, chá verde, mate, etc). • Tome cuidado ao consumir alimentos com risco de listeria, um tipo de bactéria que cause infecção alimentar. Por exemplo, queijos moles (brie e camembert) e queijos brancos devem ser frescos e pasteurizados, carnes ou peixes defumados/ frios (tipo presunto) devem ser consumidos frescos e imediatamente terem suas embalagens abertas, evite consumir ovos crus (incluindo tiramisu, mousse, maionese, custard), sushi deve ser fresco e de preferência feito em casa. É recomendável

que os alimentos requentados sejam completamente aferventados antes de serem consumidos. NO DIA-A-DIA • É necessário dormir adequadamente (duração e qualidade). Muitas vezes, a náusea é resultado do cansaço/fatiga - quanto mais cansada estiver, mais náusea terá. • Exercício físico deve ser praticado como antes da gravidez. Se você corria, corridas leves podem ser praticadas com facilidade. Porém, se antes da gestação você não se exercitava, durante a gravidez


não é o melhor momento para começar um regime de exercício diferente, tente fazer caminhadas leves e se manter moderadamente ativa, mulheres grávidas que se exercitam tem menos dores nas costas, mais energia e uma imagem melhor do próprio corpo. • É importante manter o ritmo cardíaco abaixo de 130bpm durante a gestação. Alguns esportes mais radicais, como andar a cavalo, motociclismo e natação em piscinas públicas devem ser evitados. Se você é praticante de yoga ou pilates, é importante conversar com seu instrutor, pois algumas poses não são recomendáveis durante a gestação. • Evite spas, saunas e banhos muito quentes. • Evite massagens durante o primeiro trimestre (a não ser que seja com um profissional especializado em massagem para gestantes). • Cuidado com o uso de óleos essenciais, pois muitos não são recomendáveis durante a gestação (principalmente durante o primeiro trimestre). Consulte um profissional especializado em caso de dúvidas. SUPLEMENTOS E OUTROS É muito importante a suplementação nutricional durante a gestação. O seu médico naturopata poderá te guiar melhor depois de uma consulta, pois a necessidade suplementar varia de gestante para gestante. No geral, é recomendável suplementação adequada com ácido fólico a partir do momento que a decisão de engravidar é tomada. Também é comum gestantes com deficiência em ferro, nesse

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caso um suplementos especifico de ferro ou um multivitamínico para gestantes contendo ferro pode ser necessário. Durante a gestação também é essencial manter check-ups regulares com seu médico geral (GP), obstetra e médico naturopata. Cada profissional de saúde contribuirá de forma única e relevante na sua bela jornada chamada gestação. Seu corpo, mente e espirito estão criando e desenvolvendo o seu bebê, ao mesmo tempo que conduz todas as outras funções do seu próprio corpo. Cuide-se, relaxe, alimente-se bem e cerque-se de pessoas positivas, amorosas e que te darão o suporte necessário.

Raissa é brasileira de Salvador e mora na NZ desde 2007. Naturopata e médica fitoterápica formada pelo Wellpark College of Natural Therapies em Auckland-NZ e health coach formada pelo Institute of Integrative Nutrition em Nova Iorque. Morou na India, e de lá veio para a NZ, e foi amor à primeira vista. As beleza naturais, diversidade cultural, segurança e oportunidades de se viver bem, são os maiores motivos pelos quais nunca mais deixou a NZ. Sua maior paixão é difundir seu conhecimento na comunidade e ser instrumento para mudanças positivas na vida de seus clientes. Atende clientes em sua clinica em Ponsonby e Parnell, bem como a domicílio e online. Está em processo de criação de uma loja virtual de alimentos orgânicos, medicinais e suplementos com preço acessível.www.innerandwhole.co.nz

raissa@innerandwhole.co.nz +64 22 469 4653




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