XOK Magazine 60

Page 1

Edição com Edição nº 60 (Ano VI) 30 de Abril de 2019

Director - Carlos Gonçalves

36 páginas

Entrevista a Miguel Brandeiro Pág. 5

Reportagem sobre o REMEMBER LIDO Pág 10

Reportagem AudioShow Tudo ou quase, sobre tatuagens escarificadas Pág

27

sobre

o

Pág 4

Falamos ainda de: Torturas étnicas; Humor; Lego; Opiniões várias; Livros: A Bula Manifestis Probatum; Mau ensino na Escola Secundária Padre Alberto Neto (Queluz); Kseniya Simonova; E… muito mais. Até Julho


2

XOK 60 co apreciava porque, tal qual na época épica da monarquia, quem pouco tem, muito valor dá a alguma coisa.

santes e líderes não querem plebeus com manias de grandezas de países de segunda. E isto não é apenas uma questão de linguís-

REPÚBLICA 1 MONARQUIA 7 Portugal vive um dos seus piores momentos como país, porque em 100 anos a democracia, reinante, no caso actual, herdou o espólio que a monarquia, apesar de tudo construiu ao longo de sete séculos. A república democrata só está cá há 100 e aguentou-se porque usurpou tudo aos reis. Palácios, monumentos, aquedutos, fontes, reais fábricas, coches, chalés, etc., etc. Tudo o que foi construído para o povo, com o dinheiro de quem mandava, o rei, foi espoliado pelos sucedâneos da República. Somos um país com mais de 800 anos de História recente, e apenas cerca de 1/7 é história moderna, onde sucessivos (des)governos têm feito os impossíveis por, esconder do povo, do povo actual, que estas sucessivas gerações de políticos pouco inteligentes, mas espertos quanto baste para roubarem o erário público a, seu bel-prazer, deixando o povo, o mesmo povo monárquico, roubado pela realeza, à rasca. O Parlamento está instalado num palácio da realeza, existem quartéis dos bombeiros e exército em antigos palácios. Também, existem hospitais e ministérios instalados em edifício reais. As pontes antigas, que recentemente, foram reconstruídas ou substituídas por novas, herdadas do Império Romano, duraram setecentos anos, mantendo-se activas, porque os reis trataram da sua manutenção. Até que, chegados ao século XX, os que tiraram os reis do poder acharam-se perfeitos. Ilusão. Os republicanos prepararam o terreno para os auto-declarados democratas abrilistas (da direita à esquerda) venderem os monumentos, os quarteirões e o património material e imaterial da Humanidade ao desbarato, para encherem gananciosos bolsos plebeus e estragarem todo o tesouro (apesar de tudo) salazarista. Todavia, esses fascistas construíram a Ponte sobre o Tejo que ainda rende milhões a privados geridos por ex-governantes ou amigalhaços. O abastecimento de água foi desenvolvido com barragens e canalizações a partir do Alviela. Não quero esforçar a minha memória a recordar o usufruto que o Estado Novo fez das massarocas do povo. O desenvolvimento era lento, mas o pove-

Agora, o que se reconstrói e constrói, é com capital estrangeiro, porque capital, em Portugal, só Lisboa. Resumindo, a grandeza da nação foi feita no tempo da monarquia. Com toda ela, desde a ancestralidade Afonsina, passando pela ldade Média e culminado na ocupação espanhola. Portanto, se conseguimos chegar até ao século XXI, foi graças a 700 anos (mais década mais década) de desgoverno real. A dúvida que me corrói a pouca inteligência que me resta, é se desde que a república e a democracia foram instaladas teremos mais 700 anos (mais década menos década) de existência. Cá para mim, o país já foi. Ainda existe um problema novo: Os casamentos de conveniência. Antes os reis para manterem a sua soberania coroada, casavam com imberbes infantas, feias, virgens e imbecis, num acto de pedofilia, para reforçarem as alianças internacionais. Agora, ninguém vê o, nosso primeiro Costa, divorciar-se da proprietária, de um luxuoso apartamento em Benfica, em segunda mão, e casar-se com uma neta do Bolsonaro ou do Trump, para salvar a nossa soberania. Não que o Costa, ou outro líder supremo da nação lusa não se importasse, mas porque as outras cabeças pen-

tica. É uma constatação. Já não existe, também, o português, a comunicação real. Existe uma adulteração da língua, porque, desde a admissão na CPLP da Guiné-Conacri, herdeira da génese do latim, rendemo-nos à sua influência, certamente para não perdermos a identidade nacional. Depois disto tudo, apesar de não gostarmos de monarquias (o apelido do escriba é brasonado) também não gostamos de republicanos, nem de ditadores, nem de comu-nistas, nem de socialistas, nem de… Monarquia 7 (séculos) – República 1 (século). Goleada histórica, na História de Portugal. Texto reproduzido do Blog XOK em: https://xokmagazineblog.wixsite.com/xok magazine

Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2018©/Produtores Reunidos© Imagens: Google©


3

XOK 60 O mesmo O (letra O ou zero?) popular ridicularizou Otelo para OTOLO e capitães para CAPITÕES. Se, como parece, se trata de um grande zero, está dada a classificação da vox populi aos heróis de um quarto de século.

substituem as aulas pela Grândola, Vila Morena – a canção de um Professor-Artista Grande, mais tarde arrastado pelo lodo em que o comunismo o levou na enxurrada. O Zeca da primeira hora, dos fados e baladas de Democracia Pura, foi absorvido pelos la-

José Afonso, nas cantorias: Fado, em Coimbra.

caios vermelhos da cultura que, no fim da vida, lhe encheram as belíssimas composições com batucadas e balalaikas cubanas, internacionalistas e de todo o género.

AS FESTAS E OS BOLOS

Celebrar o 25 de Abril tornou-se pesadamente obrigatório como manter o túmulo de Lenine na Praça Vermelha. A manutenção é cara e pior, de cheiro incómodo e penetrante como a naftalina das roupas de provecta idade, só vestidas uma vez por ano. Otelo está anestesiado. Vasco Gonçalves embalsamado. Costa Gomes reduzido ao normal. Outros ilustres de quase um quarto de século já não existem. Nem em memória, nem em palavreado, nem - claro - em obras. A revolução de Abril foi comandada por Otelo. Apropriar-se da data sem ele… é, para já roubá-lo nos seus ‘direitos de autor’. Ora o grande Otelo, muito antes de ser preso, já tinha sido reduzido à banalidade nas paredes, transformadas em murais de orgulho revolucionário. Que diziam as paredes de Otelo? Diziam, simplesmente. OTOLO. Um simples E que passa a O (letra = ou grande zero?) e Otelo estava fora do círculo da credibilidade. O Vasco Gonçalves – o primeiro-ministro que o grandessíssimo Álvaro Cunhal escolheu – cedo foi enfiado no índex comunista: muita parra político-ideológica bebida nos manuais marxistas-leninistas, mas era demais exigir a entrega do dinheiro de um dia de trabalho que outro dos capitães desviaria por artes ‘marciais’. Os capitães desapareceram num ai. Inúmeras ruas e avenidas deste país, rotuladas como dos capitães, hoje estão reescritas como dos CAPITÕES. Com uma piada tão fina que inclui a guterríssima preocupação pela falta de literacia do povo português, cujos impostos financiam universidades que nem produzem doutores e engenheiros a escreverem, ao menos, sem erros de ortografia.

Mas, uma vez em cada ano, e apesar do caruncho encarquilhado e da poeira, caridosamente são lavados e retirados das prateleiras por almas progressistas, que, como as boas senhoras do Movimento Nacional Feminino, nesse dia dedicado à solidão e issolamento dos infelizes, os vão buscar aos hospícios, lhes pagam um bom almoço, fazem fotos e vídeos para auto-promoção mediática e os levam a passear a espectáculos de circo. O poviléu não vai lá, pois ninguém pense em tirar-lhe a manhã de Abril na cama, se não puder surripiar ao patrão uma ponte que dê para um salto até ao Algarve ou às Berças. Bolas! Quase se repete o panem et circenses daqueles ominosos tempos da Roma Imperial de Nero, nestas operações de charme destinadas a mostrar serviço aos gurus da Democracia e da Maçonaria e a cativar o Zé pagante e votante para mais uma rodada de poder e acesso aos milhões!

Quem conheceu e admirou o Zeca e com ele participou em espectáculos da Tuna Académica de Coimbra, sabe bem o engano em que o investiram. Ao mostrar aos jovens exclusivamente o Zeca de Grândola Vila Morena (ou especar a sua imagem em locais de inspiração totalitária ou comunista) matam-lhe a poderosa criatividade poético-musical da infinita generosidade, sensibilidade, ternura pelos explorados – deixam-lhe apenas os ossos descarnados de um revolucionário ao nível de OTOLO: Zeca feito num qualquer ZECO!

Abril 1997

Quem tem menos de 30 anos nem sabe o que foi o 25 de Abril. Então os agentes da nomenklatura dão-lhes montes de espectáculos recheados de artistas dos tempos dos LPs, e, aos estudantes, imbecis semianalfabetos, eleitos por meia dúzia de gatos para os conselhos directivos, dão-se estatuto aproveitando o feriado e

Texto: Altino Moreira Cardoso. Professor; Escritor e Jornalista Imagem: Google©


4

XOK 60

AUDIO SHOW 2019

assustam só de ver, o que é extraordinário é háver ainda umas centenas de maduros que se dedicam a estas coisas do som, que ficam ali a olhar para o vazio, arrastando com eles a família, apenas porque ouvir música no limite da capacidade de reprodução é importante para eles, embora 'tema' que os audiófilos sejam já hoje uma espécie em vias-de-extinção.

Saluta sonus.

Luxman

Estivemos, uma vez mais, no Audioshow 2019,o salão do som e alta-fidelidade que se realizou nos hotéis Ritz e Intercontinental, em Lisboa, entre os dias 1 e 3 de Março. Os leitores da XOK MAGAZINE, podem ficar com uma pequena ideia de como decorreu a mostra. Este, foi talvez o ano em que o hi-fi barato soou melhor, mantendo a dignidade e a qualidade da música, mesmo com preços acessíveis. Claro que a principal atracção são os super-sistemas, que todos querem ouvir e poucos podem comprar.

Tannoy

Apesar disso, as salas do Intercontinental e

Para o ano que vem, não hesite, vá apreciar ao vivo e a cores esta tra- dicional e maior festa do áudio-som.

Sugestão da Idelaudio

Milhares de euros em som Os audiófilos são, como li algures, uma tribo fiel. Podem mudar o local do culto, que o ritual mantém-se, e eles aparecem às centenas. Caras novas, algumas mesmo muito jovens, cada vez mais mulheres, conhecedoras e exigentes, o que é um bom prenúncio de continuidade.

Imacústica – Um tradicional expositor Num mercado de nicho, saturado de marcas novas, ao lado de outras que se exibem há décadas, muitas vezes com preços que

do Ritz estavam compostas, e havia gente feliz com lágrimas: as da emoção, quando alguma música lhes tocava o coração; e as da frustração, porque os melhores sistemas têm preços incomportáveis para a maioria das pessoas presentes. Há quem diga que uma imagem vale mais que mil palavras. E depois de passado, o acontecimento perde a actualidade e o motivo intrínseco, pelo qual ocorreu. Por isso, a publicação de imagens ser mais importante. Para termos uma ideia da (relação/espaço/dimensão/custo) dos sistemas espalhados pelas salas dos hóteis, algumas com excelentes condições acústicas, aqui ficam alguns sistemas de som, em demonstração no Audioshow, entre dois hotéis - Intercontinental e Ritz - montados e apresentados à imagem dos seus distribuidores.

Dennon

Para saber mais, aceda a: http://www.hificlube.net; https://www.audiopt.com

Texto: Fernando Skinrey© (Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo). Imagens: José Vitor Henriques© e Soraya Souza.


5

XOK 60

MIGUEL BRANDEIRO DÉCADAS A BOMBAR

Como Dj foi residente por vários anos em casas que marcaram o panorama nacional e internacional como Tamariz (Estoril), Rookie (Bairro Alto), News (Cascais), Catedral (Espanha), Faraó (Santa Cruz), Cosmos (Docas), mais recentemente VanGogo (Cascais), Comporta Café (Tróia), Kapital (Lisboa) e Rock Planet (Coimbra), Books (Lisboa), tendo passado ainda como freelancer por casas como Twins, BBC, Kapital, CC Club, Gossip, Fashion Pool Longe (Praia Verde), 3D, Respublica, W, Bauhaus, Sítio do Verão, KYAI, Hot Rio, Main, entre outras, e colabora, em simultâneo com algumas das mais importantes rádios do País. Mantém, ainda, uma colaboração regular com as produtoras, New Generation, Gogo Frydays, I Dare You, entre outras.

Miguel Brandeiro, 46 anos de idade, natural de Lisboa. DJ há 32 anos e Event Designer. Nesta última actividade trabalha com a 2GO-Events e Lisboa RetroActiva.

A nível de eventos, tem já uma relação forte e de vários anos com as mais conceituadas empresas do país como a Fadus, H2N, Tavolanostra, Casa do Marquês, 2GO, Stressless, Hipnose, entre outras, tendo já actuado para mais de 10 mil pessoas no Pavilhão Atlântico em eventos corporativos.

Como empresário esteve desde sempre ligado ao agenciamento e produção de eventos, foi sócio fundador da kimica.pt e neste momento é proprietário da 2GO Events, estando diariamente a trabalhar como Dj e responsável pela programação de várias discotecas, ao mesmo tempo que trabalha na realização de inúmeros eventos por todo o país. A variedade musical que abraça é vasta e nos seus sets podemos escutar desde os mais recentes hits até às "malhas" mais antigas, tudo misturado com grande técnica e criatividade, como podemos assistir, in loco, por mais de uma vez, nas saídas nocturnas que regularmente fazemos. Já foi música dos anos; dos anos 90, sempre com o belo do som funk a atravessar os trajectos em sets encorpados e equilibrados. Nota-se que, a experiência e estúdio foi factor importante no acerto á beat. Miguel Brandeiro não é, assumidamente, um DJ de BPMs. É um maquetista de som, pelo que as sequências rítmicas são encadeadas de forma muito pessoal.

Foi co-fundador da Banda Bamboobeat que teve alguns temas de muito sucesso como “Amanhã Eu Vou Esquecer”, “Direito ao Sul” ou “Till nº1” tema oficial da selecção Nacional no Euro 2004, esta banda esteve ainda nomeada para um prémio da Rádio Nova Era ao lado de Pedro Abrunhosa.

A tecnologia acompanhou-o desde criança.

Possui uma experiência assumida de Director-Geral e de empreendimentos em parceria, o que acaba tudo por se interligar e valorizar o homem e músico. Depois de muitos anos de cruzamento profissional aleatório, temos-nos cruzado mais amiúde, graças ao projecto XOK MAGAZINE e BLOG XOK. Logo, não podíamos deixar de o entrevistar um dos elementos mais activos dos espaços de diversão musical do país.

Quem é Miguel Brandeiro DJ, produtor, engenheiro de som e empresário, com mais de 20 anos de carreira, sem interrupções, dedicados exclusivamente á música, é um exemplo profissionalismo elevado ao máximo. Miguel Brandeiro no tempo dos Bamboobeat


6

XOK 60

Produtores Reunidos – Cascais está a recomeçar a ser outra vez, o centro da night e o mais ‘in’ de Portugal? Miguel Brandeiro – Diria que, mais está a acontecer depois de um período menos bom. Produtores Reunidos – Qual a festa que mais gostaste e a que menos gostaste de por produzir/participar e porquê? Miguel Brandeiro – Foram inúmeras, o que dificulta a resposta. Em algumas fui apenas DJ, em outras parceiro de organizações, e em outras, ainda, responsável máximo, a maior parte delas deram-me imenso prazer, principalmente as realizadas em Cascais. Bafureira Reveillon e Carnaval, Hello e Buy Buy Summer no Club Naval, Intercontinental Sunsets no Estoril, Flower Power no Cascais Club entre outras.

Produtores Reunidos – Esta actividade de RP/Empresário dá para enriquecer? Miguel Brandeiro – A resposta negativa é óbvia… estaria de férias se fosse o caso. Produtores Reunidos – Algo mais a acrescentar? Miguel Brandeiro – Sou adepto do fazer acontecer. Umas coisas correm bem, outras menos bem mas, só falha quem não desenvolve nada… Críticas haverá sempre, é sinal que estou vivo e mexo com a cena musical em Portugal Para saber mais, aceda a: box@events2go.pt www.events2go.pt

Se quiser recordar o som e a imagem dos Bamboobeat, seguem-se os links disponibilizados no Youtube, com os temas mais emblemáticos do quarteto. https://www.youtube.com/watch?v=GwR9 MznXnvA – Amanhã https://www.youtube.com/watch?v=GwR9 MznXnvA – Direito ao Sul https://www.youtube.com/watch?v=uvd4p Yt2EPM – Sinfonia do Amor

Produtores Reunidos – O Remember Lido é um brand ou apenas uma oportunidade de reunir oitentitas? Miguel Brandeiro – Tendo em conta o número de festas já realizadas, parece-me que já é um brand (dos bons) mas não deixa de ser uma excelente oportunidade para reunir ‘oitentistas’

Na companhia da amiga Paula Vieira da Silva. Só gente boa e amiga.

Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2019©/Produtores Reunidos© Imagens: Google© e Facebook©


7

XOK 60

São 36 páginas, com ilustrações para colorir, que falam do que é o amor, o mundo, o espaço, o tempo, a guerra, o sexo, ou o pensamento.

CITAÇÕES DE ADOLF HITLER Retiradas do Mein Kampf (Minha Luta), o livro ideológico do líder alemão, estão reunidas nesta interessante obra, que elaborada há quase um século, possui afirmações e essências dogmáticas que revelam uma imaginação delirante e, simultaneamente, pragmática. Através deste livro, tentamos, com a sua leitura, perceber mais coerentemente qual a personalidade por detrás do homem, do líder, do político. Adolf Hitler era cristão (pg. 46) ou era anti-cristão? Era a favor do capitalismo (pg. 37) ou era anti- capitalista? É ler para perceber, como uma mente destas chegou a liderar o mundo. Como é que ele via a prostituição (pg. 144), a mulher (pg. 111), a arte, (pg. 29), o amor (pg. 25), o dinheiro (pg. 54), o sacrifício (pg. 162). Que gostos (pg. 47) ou que ódios tinha (pg. 66). Porque odiava judeus, negros, ciganos e outras etnias? (pg. 118). Quem eram os seus mentores (pg. 74), os seus ídolos (pg. 80), quais os seus livros favoritos (pg. 87). Datas (pg. 187) e mulheres (pg. 146) e outros factos marcantes que lhe orientaram a vida? Que influência teve Mart-nho Lutero, Richard Wagner ou Bismark no crescimento retórico do ditador? Como chegou ao poder de forma livre?

Adolf, bebé

Podemos abordar este livro como, uma edição reduzida e comentada do citado Mein Kampf, mais precisa e esclarecedora. Mais elementos sobre a obra no Blog XOK em: https://xokmagazineblog.wixsiste.com/xok magazine

No entanto, trata-se de uma obra complexa na sua construção porque é possivel esclarecer as dúvidas sobre os conceitos referidos para várias idades pré-adolescentes. Não sendo uma obra genial, não deixa de ser meritória e original a forma como a abordagem aos conceitos foi efectuada. Aliás, o trilho criativo seguido pelo autor não é muito comum não permitindo identificar-se um perfil unificador do estilo temático. É apenas escritor. Se tem familiares na idade dos porquês, pode socorrer-se deste livro e poupar algum esforço nalgumas perguntas mais pertinentes dos pequenotes.

LOLITA - A FORMIGA QUE QUERIA CONHECER O MUNDO

Antes de nos alongarmos sobre este livro, apenas a indicar que, a re-edição, foi feita depois de ter sido reproduzido neste mesmo Magazine XOK há uns tempos. Esta edição revista e actualizada, é mais uma obra estranha de um autor estranho, com uma vida estranha, uma vivência estranha e um raciocínio estranho, que supõe-se, deriva das suas estouvadas análises do mundo feitas e filtradas pela sua bipolaridade. Quem é que se lembraria de explicar a filosofia, a ética, ou a sociologia a crianças? Só mesmo Fernando de Sucena.

Edição:Luso Recursos Páginas: 36 Disponível. Apenas por pedido via email. e-mail: luso.recursos@sapo.pt

Texto: (adaptação do gabinete de e Fernando Skinrey é Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo. Imagens: Google© imprensa Guerra e Paz)


8

XOK 60 Director: Carlos Gonçalves Coordenação de Edição: Carlos Vivo Colaborador Emérito: Mário Teixeira Colunistas: Luís Pereira de Sousa; Altino Moreira Cardoso; Carlos Vivo; Fernando Skinrey e Fernando de Sucena. Colaboração: GURUPU KOMIKUS; Fernando de Sucena; Fernando Skinrey; Produtores Reunidos©; Carlos Vivo; LusoRecursos; Cofina; Soraya Souza e Luís Pereira de Sousa. Paginação, Gestão, Contabilidade e Recursos © Humanos: AGEFM ; ©

Design, Marketing, Publicidade e RGPD *: MAFE ; Produção e Distribuição Digital e Papel: Produtores © Reunidos ;

ATENÇÃO Estas moedas andam a circular como sendo de 2 Euros mas, são falsas. Não são europeias, e nem têm valor. Atente aos trocos

Imagens: Google©; Carlos Vivo©; Facebook©; José Vitor Henriques©; Soraya Souza; JF CARVALHO©; Wikipédia©; Alexandra Teixeira©; Arquivo/Produtores Reunidos©; Cofina©; Pejnya© e P.H.M. (Portuguiesisch Haus Mafia) Contactos: e_mail: produtoresreunidos@sapo.pt. on line - endereço de link https://www.facebook.com/pages/LusoRecursos/47053 0819634499?fref=ts; https://www.facebook.com/pages/ProdutoresReunidos/153346514849507; https://www.facebook.com/gurupu.komikus?fref=ts Tiragem: (Distribuição por e_mail deste número, nossa responsabilidade) 9 125 exemplares. (Edição limitada em policópia para publicidade e marketing) 18 exemplares. ISSUU: acesso e leitura a todas as edições, on line: https://issuu.com/lusorecursos/docs.

Todo o material recebido pela XOK - a news letter - dos Produtores Reunidos e associados não passa a ser de sua propriedade. As colaborações são livres de optar pela versão do Acordo Ortográfico que mais lhes convier. Todo o material escrito adaptado tem Direitos Reservados e de copyright ‘on line’®. É permitida a reprodução total ou parcial sem citação da origem ou, com esta, mesmo sem consentimento escrito. A equipa da XOK e, a - news-letter - dos Produtores Reunidos, aceitam toda e qualquer colaboração mesmo omitindo a procedência e aconselhamos os serviços e produtos divulgados de nossa responsabilidade. Todo o material publicado exprime as opiniões livres e pessoais dos autores do mesmo, não vinculando estas à XOK, nem aos Produtores Reunidos. A liberdade de expressão, o direito à opinião contrária e à oposição de valores estão consagrados na Constituição Portuguesa e são um direito inalienável dos colaboradores. O título XOK não se encontra registado oficialmente. A usuária do mesmo PRODUTORES REUNIDOS encontrase registada no actual IGAC, desde 1991. * Administrador de dados: MAFE© - Maaffe@iol.pt


9

XOK 60

https://XOKMAGAZINEBLOG.WIXISTE:COM/XOKMAGAZINE


10

XOK 60 para descansar depois de algumas horas a dançar.

REMEMBER LIDO A NOSTALGIA DO SOM DOS 80s

O espaço abre sempre a partir das 23h45. A música está garantida até de madrugada. House, world music, pop e rock são alguns dos estilos que vão passar. Nas próximas se manas vão também começar a fazer algumas festas temáticas e a convidar alguns DJ. As sextas serão reservadas aos sons funk e os sábados a músicas dos anos 80 e 90. A oferta de bebidas é a mesma deste tipo de espaços, apenas com destaque para os gins com algumas marcas premium.

cada de 80, temas esses que despertam sensações e emoções, muitas das vezes escondidas no tempo, mas, que com um clique sonoro, despontam com toda a plenitude, atirando-nos, incautos, para um passado cada vez mais longínquo, na proporção directa do envelhecimento. Sons aromas e alguns trajes, ainda longe de serem considerados vintage, remetem-nos para a magia passada e ousada, que o Carlos Ferreira Lopes criou e que desde sempre acarinhou este jornalista da terra, da Amadora. São 40 anos de carreira e de uma amizade profissional simples. Por isso ainda uma paixão maior pela marca Danceteria. Na época, era um vício a ida à Danceteria. Belos tempos, sem dúvida.

Foi bonita a festa, pá! Muita gente entradota, (era juventude com 20/30 anos, nos anos 80), muita animação, muita alegria, muita saudade matada, nesta noite excelente, mesmo em termos climáticos, ali em Cascais. Carlos Ferreira Lopes (a mente e a imagem do projecto Danceteria Lido, uma das maiores discotecas do país, com capacidade para 2500 pessoas, e que no auge, esgotava) e Miguel Brandeiro, gestor da festa e animador da noite, da 2-Go Events, convidaram-nos para mais um Remember Lido, no Cascais Club Cidadela, bem no interior do forte cidadela em Cascais, um excelente e interessante espaço com capacidade para 800 pessoas Foi inaugurado em Dezembro de 2018 e o grupo Fullest, que já tem vários restaurantes na zona de Lisboa e Porto, é o responsável por este novo espaço.

Organização, ambiente descontraído, sem conflitos, e consumos moderados, com muita genica, o tempo esgueirou-se rápidamente, ainda por cima com o acerto da hora de Verão, reduziu-se uma hora à função dançante.

A discoteca está dividida em duas salas. A Main Room, logo à entrada, é onde encontra o bar. A Lounge Room tem alguns sofás

Recordámos (Remember) temas dos finais dos anos 70, do século XX, e de toda a dé-

A alegria é contagiante e a dança também. Miguel Brandeiro, a espaços, ultrapassa-se na sua magia e arrebata todos, mesmo todos. Temas que foram sucesso nessa velha década, são agora recordados, com uma sensibilidade diferente por parte dos dançarinos, já longe dos tempos, do romance, da novidade do estilo de música e de uma vida pela frente. Agora, é mais interes-


11

XOK 60

sante, mais sentida, pelo que acima referimos: As recordações.

O ambiente vibrante do Cascais Club Cidadela, com os revivalistas do Lido.

A hesitação e questão fulcral, tal como o copo, a festa vai para o fim ou está a começar. Dilema, normalmente, resolvido com a duração menor da bebida.

Carlos Ferreira Lopes, o amigo que em breve revelará algumas curiosidades na entrevista que temos agendada.

É por tudo, isto que as pessoas comparecem e vivem cada festa Rememeber Lido, como se fosse a última. E por vezes é…

Curioso foi um comentário de alguém, junto do lobby, que além de filosofia pura é um pensamento mordaz: Temos de aproveitar as festas todas nos próximos 15/20 anos porque elas irão acabar, porque vai acabar esta geração de cotas dançantes made by Danceteria Lido. E não é que é mêsmo. Esqueçamos este premonitório dessabafo e aproveitemos os Remembers pelo que são, pelo que significam e pelo que fazem apelar a uma fase da vida de todos nós irrepetível. Sempre que possível iremos estar por lá, para descontrair, namorar - sim namoramos a vida toda, mesmo e sempre com a nossa mulher -, recordar a lenda dos anos 80, falar com amigos que ficaram daqueles tempos e que amiúde vão aparecendo, bebericar e, sobretudo, dançar o que gostamos. Não há festa como esta!

O romance da juventude, que invadia as matinés da Danceteria Lido, revivido e transposto 40 anos, depois num improviso. A alma do espaço e do tempo a invadir as memórias.

Enquanto houver vontade de quem decide e motivação para tal, é sempre bom continuarmos a reviver o passado, todo ele.

Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2019©/Produtores Reunidos© Miguel Brandeiro a iniciar as hostilidades com a ossatura dos dançarinos.

Cascais Club Cidadela Parada da Artilharia Anti-Aérea, 2750-642 Cascais Contactos geral@fullest.pt 21 346 0019 (escritório) Seg - Sex, 09h - 18h

Imagens: JF Carvalho©; Alexandra Teixeira©; Arquivo/ ProdutoresReunidos©; Google©.

O card que nos aliciava.

O antigo espaço inesquecível.


12

XOK 60 so entre um elétrico ou uma trottinette.

A VETUSTA IDADE

Não sei como interpretar isto, mas não resisto mesmo que me chamem, e vão chamar “machista”. Acabei de receber de um amigo uma sucessão de fotos de automóveis antigos, daqueles que hoje raramente se vêm e quando se descobrem derretemos-nos em recordações. Ele eram o Renault “Joaninha”, os Citroen 2 CVs, e a linda Arrastadeira, o Diane, os Fiat 500 e o 600 Topolinos, o Renault Gordini e o Volvo Marreco, e o DS 21 todo dinâmico e o NSU TT e, isto para já não falar no Isetta, esse que abria a porta pela frente. Lembram-se? Tão engraçadinhos...

Pois é, não resisto até, de comparar esse encantamento à sucessão de, por exemplo, de miúdas, como, qualquer homem do meu século poderá faze-lo. Relembrar-nos com quem demos uma voltinha e guardamos depois, num cantinho discreto da memória. E agora pergunto: e elas não terão também saudades destes carros e de outros, até de motas lindas? Só que, curiosamente, com todo o respeito; a única diferença que me parece entre elas e eles é que eles, os carros antigos que me viram nascer, também têm saudades minhas

Texto: Luís Pereira de Sousa. Apresentador de Televisão; Locutor, Jornalista e Escritor. Imagens: Google© Enfim, automóveis que, desde miúdo, me habituei a ver com a curiosidade surpreendente da descoberta de uma linha, um estilo, um andamento, uma cor, um ruído, uma obra digna, original e merecedora de carinho, de um sorriso e hoje de alguma saudade porque estou indeci-

Mais textos do autor, no Blogue pedeleke:

http://pedeleke.blogspot.com/

pedeleke


13

XOK 60

ÍNDICE DAS EDIÇÕES XOK MAGAZINE Nº 47 A Nº 59 – 2018/19


14

XOK 60


15

XOK 60


16

XOK 60


17

XOK 60


18

XOK 60

RECORDE ALGUMAS DAS CAPAS Nº 59 – Janeiro de 2019

Nº 56 – Outubro de 2018

Nº 57 – Novembro de 2018

Nº 51 – Maio de 2018

Nº 58 – Dezembro de 2018

Nº 55 – Setembro de 2018


19

XOK 60

A BULA MANIFESTIS PROBATUM

- Tornar independente o condado; - Conquistar território aos sarracenos, que ocupavam ainda uma boa parte da Península Ibérica. Em 5 de outubro de 1143, foi assinado pelo próprio Afonso Henriques e pelo primo, rei de Leão, o Tratado de Zamora, segundo o qual o rei de Leão reconheceu a independência do Condado Portucalense, que passou a denominar-se Portugal. No entanto, só em 23 de Maio de 1179 é que o Papa Alexandre III aceitou e reconheceu, pela primeira vez, o reino de Portugal e D. Afonso I como seu primeiro monarca

A Bula Manifestis Probatum, de 23 de Maio de 1179, foi o documento que criou Portugal, ainda somente como Condado Portucalense. Estamos a poucos dias dos 800 anos deste pedaço de História, numa altura em que só a moirama e os judeus nos incomodavam, mas não havia comunistas nem derivados.

mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos" Como Isaías da Rosa Pereira afirmou: "A bula Manifestis probatum est argumentis, de 23 de Maio de 1179, foi, concedida por um dos papas mais cultos da Idade Média, professor de direito e de teologia, cujas teorias do poder papal aplica depois de eleito Papa. Alexandre III exerceu uma influência incontestável na Europa do seu tempo. O rei de França, Luís VII tem-no como director de consciência e segue docilmente os seus conselhos. Henrique II de Inglaterra, depois de se arrepender do as-

Manifestis Probatum (ou Manifestus Probatum) é uma bula emitida pelo Papa Alexandre III, a 23 de Maio de 1179, que declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano. Esta bula reconheceu a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de Outubro de 1143 em Zamora, pelo rei de Leão, e por D. Afonso Henriques. O Condado Portucalense era um pequeno território pertencente ao Reino de Leão, que o rei deste cedera, juntamente com a mão da sua filha, D. Teresa, a D. Henrique de Borgonha, um cavaleiro francês que veio ajudar o monarca leonense na luta contra os muçulmanos. Juntos,D. Teresa e D. Henrique tiveram um filho, D. Afonso Henriques. Quando D. Henrique faleceu, a viúva, D. Teresa, herdou o Condado. Já desde 1128 que D. Afonso Henriques acreditava que o Condado Portucalense devia ser independente. No entanto, a sua mãe, aconselhada pela nobreza galega e pelo seu novo marido, também galego, não acreditava nesta possibilidade, sendo contra ela. Incitado e encorajado pela nobreza e pelo clero portucalenses, D. Afonso Henriques travou contra a mãe a batalha de São Mamede (1128), vencendo-a. Tornou-se então conde e estabeleceu duas prioridades:

Fac-simile da Bula.

sassínio de Thomas Becket, (...) reconhece que recebeu o seu reino do poder papal.

"Concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das

A suzerania papal era um facto em relação aos Estados da Europa e a autoridade da Santa Sé aumenta consideravelmente durante o pontificado de Alexandre III. D. Afonso Henriques tomando-se tributário da Santa Sé e prestando vassalagem ao Papa,


20

XOK 60

obteve o apoio necessário e indispensável na época para garantir uma independência já adquirida de facto, mas ainda não confirmada expressamente pela única autoridade que podia conceder-lha. De resto, o teor da bula claramente nos indica que o privilégio concedido se devia aos inumeráveis serviços prestados à Santa Igreja pela propagação da fé cristã, que assinalaria D. Afonso Henriques aos vindouros como um nome digno de memória e um exemplo merecedor de imitação, e porque a Providência divina escolhera-o para governo e salvação do povo. Deste modo, o Papa, atendendo às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo, toma D. Afonso Henriques «sob a protecção de São Pedro e a nossa», concede e confirma por autoridade apostólica ao seu domínio o Reino de Portugal com todas as honras inerentes à realeza, bem como as terras que arrancara das mãos dos sarracenos e nas quais não podiam reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. O privilégio estende-se a todos os seus descendentes, prometendo o Papa defender esta concessão com todo o seu poder supremo." ALEXANDRE, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS, AO CARÍSSIMO FILHO EM CRISTO, AFONSO, ILUSTRE REI DOS PORTUGUESES, E A SEUS HERDEIROS, IN PERPETUUM. Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendendo às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostolica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te afervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mêsma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico ministério. Continua, pois, a mostrar-te filho carís-

simo, tão humilde e devotado à honra e serviço da tua mãe, a Santa Igreja Romana, e a ocupar-te em defender os seus interesses a dilatar a fé cristã de tal modo que esta Sé Apostólica possa alegrar-se de tão devoto e glorioso filho e não duvide da sua afeição. Para significar que o referido reino pertence a São Pedro, determinaste como testemunho de maior reverência pagar anualmente dois marcos de oiro a Nós e aos nossos sucessores. Cuidarás, por isso, de entregar tu e os teus sucessores, ao Arcebispo de Braga pro tempore, o censo que a Nós e a nossos sucessores pertence. Determinamos, portanto, que a nenhum homem seja lícito perturbar temerariamente a tua pessoa ou as dos teus herdeiros e bem assim o referido reino, nem tirar o que a este pertence ou, tirado, retê-lo, diminuí-lo ou fazer-lhe quaisquer imposições. Se de futuro qualquer pessoa eclesiástica ou secular intentar cientemente contra o que dispomos nesta nossa Constituição, e não apresentar satisfação condigna depois de segunda ou terceira advertência, seja privada da dignidade da sua honra e poder, saiba que tem de prestar contas a Deus por ter cometido uma iniquidade, não comumgue do sacratíssimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo nosso divino Senhor e Redentor, e nem na hora da morte se lhe levante a pena. Com todos, porém, que respeitarem os direitos do mesmo reino e do seu rei, seja a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que neste mundo recolham o fruto das boas obras e junto do soberano juiz encontrem o prémio da eterna paz. Amen. Amen. Pedro. Paulo. Alexandre Papa III (Rota) BENE VALETE Senhor, ensina-me os teus caminhos. Eu Alexandre, Bispo da Igreja Católica, subscrevi Eu Ubaldo Bispo de Óstia SS Eu Teodino Bispo do Porto e de Santa Rufina SS Eu Pedro Bispo de Frascati SS Eu Henrique Bispo de Albano SS Eu Bernardo Bispo de Palestrina SS Eu João Cardeal presbítero do título dos Santos João e Paulo e de Pamáquio SS Eu João Cardeal presbítero do título de Santa Anastásia SS Eu João Cardeal presbítero do título de S. Marcos SS Eu Pedro Cardeal presbítero do título de Santa Susana SS Eu Viviano Cardeal presbítero do título de Santo Estêvão no Monte Celio SS Eu Cíntio Cardeal presbítero do título de Santa Cecília SS Eu Hugo Cardeal presbítero do título de S. Clemente SS

Eu Arduino Cardeal presbítero do título de Santa Cruz em Jerusalém SS Eu Mateus Cardeal presbítero do título de S. Marcelo SS Eu Jacinto Cardeal diácono do título de Santa Maria em Cosmedína SS Eu Ardício Cardeal diácono do título de S. Teodoro SS Eu LaboranaCardeal diácono do título de Santa Maria in Porticu SS Eu Rainério Cardeal diácono do título de S. Jorge em Velabro SS Eu Graciano Cardeal diácono do título dos Santos Cosme e Damião SS Eu João Cardeal diácono do título de Santo Angelo SS Eu Rainério Cardeal diácono do título de Santo Adriano SS Eu Mateus Cardeal diácono do título de Santa Maria-a-Nova SS Eu Bernardo Cardeal diácono do título de S. Nicolau in Carcere Tulliano SS Dada em Latrão, por mão de Alberto, Cardeal presbítero e Chanceler da Santa Igreja Romana, a 10 das kalendas de Junho [23 de Maio], indicção XI, ano M.C.LXX.VIIII da Encarnação do Senhor e XX do Pontificado do Papa Alexandre III. Fonte: “Bula «Manifestis Probatum» de 23 de Maio de 1179” in F. Rebelo Gonçalves, Portugal - Um Estado de Direito com oitocentos anos, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1981.

D. Afonso Henriques no Campo de Ourique

Texto: (adaptado e, condesado com Fernando Skinrey (Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo). Imagens: Wikipédia© e Google© elementos da Wikipédia)


21

XOK 60

O FUTURO O DIRÁ

– Telefonista: Pizza Hut, boa noite! – Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas… – Telefonista: Pode-me dar o seu NIF? – Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107. – Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 455494236, certo? O telefone do seu escritório na Liberty Seguros é o 45 574 52 30 e /ou o 45 574 52 30 e os seus telemóveis são o 972662566 e o 97475 6690, correcto? – Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações? – Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central… – Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma

Quatro Queijos e outra Calabresa… – Telefonista: Talvez não seja boa ideia… – Cliente: O quê…? – Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hípertensão e tem a taxa de colesterol muito alto. Além disso, o seu seguro de vida, proíbe categóricamente escolhas perigosas para a saúde. – Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere? – Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com Tofu e Rabanetes? Prometo, o senhor vai adorar! – Cliente: Como é que sabe que vou adorar? – Telefonista: O senhor consultou a página ‘Receitas Gulosas com Soja da Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27h e permaneceu ligado à rede durante 39 minutos o que me leva a pensar que gostou do que viu e daí a minha sugestão… – Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar! – Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos quatro filhos, pode ter a certeza. – Cliente: Quanto é? – Telefonista: São 49,99 euros.


22

XOK 60

– Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito? – Telefonista: Não é preciso, mas lamento, pois o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado. – Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que chegue a Pizza. – Telefonista: Duvido que consiga já que a sua Conta de Depósito à Or-dem está com o saldo negativo. – Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam? – Telefonista: Estamos um pouco a-trasados. Serão entregues em 45 minutos. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso… – Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto? – Telefonista: Peço desculpa, mas também reparei aqui que não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado, entretanto, como a sua moto está paga, pensei que fosse utilizá-la. – Cliente: Fod…! – Telefonista: Gostaria de pedirlhe para não ser mal-educado… Não se esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em público com um Agente da Autoridade. – Cliente: (Silêncio)… – Telefonista: Mais alguma coisa? – Cliente: Não. É só isso… Ah, espere… Não se esqueça de mandar os 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção. – Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas diabéticas… – Cliente: Ah! Vou atirar-me pela janela! – Telefonista: Cuidado que pode

torcer um pé, já que o senhor mora no rés-do-chão…!

É assim que os vegetarianos assustam as criancinhas

Por: GURUPU KOMIKUS

Acesso facebook: https://www.facebook.com/gurupu.komikus ?fref=ts


23

XOK 60

Isto são os exames de desenho técnico dos primeiros arquitectos paisagistas, licenciados com a entrada directa no ensino superior, dos alunos vindos do ensino secundário técnico-profissional sem exames.

Reclamação

Não devemos deixar os nossos filhos irem apanhar Pokemons sozinhos. Eu fui com o meu e encontrei este, mas não sei se faz parte da colecção… Trouxe-o para casa na mesma.

Mais humor em: https://xokmagazineblog.wixsite.com/xok magazine

Como é habitual em todos os organismos do Estado, e na maior parte das empresas de comunicações e serviços básicos, as reclamações são do mais complexo de entender e resolver. Muitas vezes, mesmo antes de responderem à reclamação que o desgraçado do cidadão apresentou, já estão, eles, a intimidar, a ameaçar e a reclamar contra essa mesma atitude. Como ninguém se entende, e a páginas tantas entramos numa guerra de reclamações, abaixo deixamos o texto que deve ser utilizado como modelo, protocolo, das reclamações. Esperemos que faça história. Se não fizer ao menos derreta a paciência daqueles lepidópteros do atendimento. Reclamo duma reclamação reclamada pelo reclamante, que reclamou da reclamação que reclamei, por causa de uma reclamação.

Esta reclamação não reclama pela reclamação do outro reclamante que reclama da minha reclamação, mas devido à reclamação anterior, reclamada mas não respondida. Assim sendo, esta reclamação que reclamo e da qual reclamaram, considero uma reclamação que não poderá ser reclamada pois, a vossa reclamação à minha reclamação não poderás ser considerada reclamação porque não responde à reclamação inicial que apresentei como reclamante.

Aguardo que não reclamem da minha reclamação, mas sim que respondam à reclamação que reclamei, após o que poderão reclamar desta reclamação, que será respondida pelo reclamante da reclamação principal e primeira. Texto: Fernando de Sucena©

Imagens: Pejnya©; Facebook©; Google© e PHM (Portuguiesch Haus Mafia).


24

XOK 60 venderem-se pela melhor oferta ou pela melhor opção de promoção social.

Agora, só faltam os reality shows mais primários. Deixamos algumas sugestões, com sucesso financeiro garantido, para as pro-

Os homens têm um papel estúpido na tradição de engatatão e sustentáculo de todas as sorvedoras de dinheiro.

dutoras: Quem quer ser o/a amante Quem ensina a minha mulher a f**** Quem quer pinar com o meu marido Quantos cabem na minha cama Quem já andou com a minha parceira Filme a primeira vez e partilhe … Ou Seja o primeiro a usá-la… Sucesso garantido, alguns trocos ganhos pelos participantes e uma imensidão de candidatas e vá lá alguns candidatos a tal desiderato. Alguns dos participantes, são abjectos, autênticos representantes de primeira linha de pessoal do RSI; toda a casta de animais representantes da fauna noctívaga do mais ordinário bas-fond lisboeta e tripeiro e trauliteirada transgénero que se acham engraçados e sofredores sociais, porque a grande maioria das pessoas normais, não os reconhecem como seres humanos, e realmente não o são. Andam próximo, mas não são. Nem pelo faro entre eles.

EXPOSIÇÃO DE FÊMEAS OU FEIRA DE GADO

Este título é estranho para uma crónica, mas, foi construído após uma formação contínua de visualizações em reality shows televisivos, com gajas a tentarem sacar dinheiro, gajos com massa ou tesos a ajudarem estas cabras a evidenciarem-se em relação às concorrentes de género. Pago taxas e cabo é para ter estilo, decência e respeito da parte de quem emite. Se quiser ver putas, fufas e paneleiros, a apresentar ou a participar, vou a um bordel que é quase o mesmo preço e é em 3D. De todos, temos dois que são particularmente humilhantes para ao sexo feminino. Quem quer casar com o meu filho (TVI) em que as mães de uns tantos imbecis, escolhem as gajas que vão ficar com aqueles cabrestos parolos, e que seleccionam as meninas como se fosse uma feira de gado para escolher as vacas mais apecíveis. Curiosamente, nem as parvalhonas esquerdistas do BE, tomam posição, relativamente a este rebaixamento do papel da mulher na sociedade, e a esta exposição gratuita e imbecil do sexo feminino. Nisto, prefiro a TV da Coreia do Norte (as apresentadoras têm posição estadista, e não há cá paneleirada) ou a Al-Jazeehera (com ou sem burka, tapam-se). Voltando à vacaria. O outro programa é: Quem quer namorar com o agricultor (SIC). Quem souber palpar tomates e tiver olhinhos para os mesmos, fazer arroz de grelos (eles dão-lhes o arroz e elas os grelos) ou apalpar melões tem condições de chegar a finalista. Gajas do caraças! Esses, acompanhei-os mais assiduamente. Os outros, Carro do Amor, First Date; Love on Top apenas esporadicamente, mantendo no entanto, a mesma ideia inicial. As gajas tornam-se quase umas prostitutas a

Numa outra obra literária editada no Bujarrona, a propósito do Casados á primeira vista, referiu-se que essa dicotomia entretenimento e banalização sexual, só espevita a vontade de as mulheres serem faladas, projectadas por algumas dezenas de euros e, em especial, rebaixadas. Não venham criticar a violência doméstica, quando elas, as mulheres, se tornam adornos, peças da habitação, propriedade de quem as compra. Quando quiserem deixar a casa do dono, só através de uma compensação dos investimentos feitos, na melhoria do produto, pelo legítimo proprietário, ou através da eliminação do animal tresmalhado. É assim mesmo. O gado é comprado, revendido ou abatido, segundo a vontade do dono. A menorização das mulheres, preconceitos, reprodução de fenómenos que levam à violência de géneros que desigualam os géneros. Temos exemplos de artistas pornográficas, concorrentes viciadas em rebaixamento sexual, candidatadas a vedetas estereotipadas… E tudo começou recentemente, com o Big Brother e, Secret Story - Casa dos Segredos, que ainda assim eram projectos primários e embutidos de alguma moral, que passavam em canal privado e fora do horário nobre. E ainda falavam mal dos concursos de misses dos anos 60.

Mas afinal, as mães é que são culpadas disto tudo, porque apoiam estas alarvidades, em quase tudo o que de aberrante, idiota e foleiro fazem. Tanto mais, quando elas participam nisto e excitadas, estas matrafonas, perguntam ao mulherio que atravessa a sala da vida, exibindo-se agitando as tetas e o rabo (como se fossem escolher algum para uma sopa) se acham que conseguem satisfazer os filhos pela boca. Como? Cu… zinhados? Fellatio?.


25

XOK 60

Veremos o que sucede em 2020. Quem são as repetentes nestas feiras de gado. Ademais prefiro ir às feiras barrosãs, alentejanas ou da Golegã, porque esses animais, essas vacas são de confiança e fiéis. Ah, pois! Em resumo, trata-se de um remake do programa TV RURAL, dos anos 70, emitido a preto e branco, apresentado pelo engenheiro Sousa Veloso, só que desta vez os animais, o gado e a fauna são outros bem mais estranhos no comportamento e relações. Enfim!… Como temos direitos, além do da indignação, também, o da liberdade de pensamento e de expressão, e o da manipulação da informação, não finalizamos a retórica sem referir dois comentários, publicados no excelente jornal online O Observador, a este propósito. Não publicamos o comentário de Ricardo Araújo Pereira, porque é comunista, mas em compensação, anexamos um excerto de um discurso de Adolf Hitler, a propósito de igualdade de papéis e de género, em 1935. Na ânsia de ganharem fama, tornam-se vazias, abjectas e inferiores aos homens, quer no comportamento e na atitude da sua valorização como mulher e participante igual na sociedade. Depois das tristes figuras que emitem, apesar de eu gostar de ver mamas e rabos, com fartura, é deboche o facto de se esquecerem da imagem que os filhos assimilam das suas próprias mães e do que os outros próximos dizem delas. Está bem que agora não existem mães, existem sim progenitoras, um termo criado pela esquerda jurídica, mais desumanizado para referir quem pare. Por isso, as coisas parideiras podem prestar-se à ordinarice, porque mães não são. Essas tinham pudor, educação e vergonha. Bruno Nogueira: “Não vale a pena sequer referir que, 48 horas depois da grande celebração do dia da mulher e da independência da mulher, temos um programa em

que um tipo está sentado num sofá com a mãe ao lado e entram mulheres por uma porta, tipo gado, e são questionadas por um menino da mamã e pela sogra com perguntas do género ‘Sabe cozinhar? O meu filho gosta de comer muito’”. Capazes: “Estes programas são graves para as mulheres no reforço de estereótipos extremamente prejudiciais – tanto no formato da TVI como no formato da SIC, as umlheres estão “na montra” para serem escolhidas, vão desfilando tipo gado e os homens estão na superior posição de as escolher com critérios de absurdo machismo e sexismo (…) Também são graves para os homens pois retratam-nos como acéfalos, incapazes de cumprir tarefas domésticas, dependentes, submissos às mães, amorfos, apenas interessados em escolher uma pessoa com base no tamanho no rabo e nos dotes para a cozinha.” Adolf Hitler, no que diz respeito aos direitos das mulheres, declarou em 1935, durante um discurso no Congresso de Mulhe-

res Nacional-Socialistas: “Na realidade, a concessão dos direitos ditos iguais às umlheres, como exigido pelo marxismo, não confere direitos iguais, mas constitui a privação dos direitos, uma vez que atraem as mulheres para uma zona onde só podem ser inferiores. Isso coloca as mulheres em situações em que não podem fortalecer a sua posição em relação aos homens e à sociedade - mas isso só as enfraquece.”

Texto: Fernando de Sucena (Investigador de informação; Jornalista; Escritor e Formador). 2018©/Produtores Reunidos© Imagens: Google©


26

XOK 60 investigadores/repórteres não mentem, não omitem, não escondem, não têm medo!

GANDAS PROFES da ESPAN (ALBERTO NETO QUELUZ)

OS PROFESSORES ALTAMENTE, DA ESCOLA SECUNDÁRIA PADRE ALBERTO NETO

A LusoRecursos e os Produtores Reunidos, efectuaram em conjunto, uma longa e completa reportagem em 2018 sobre a falácia educativa dos cursos EFA nalgumas escolas da região da DREL. Por uma questão de ética e de deontologia dos jornalistas destas empresas, ao contrário da destes exemplares professorais, e dado que a DGESTE, não propriamente o Ministério da Educação, arquivou uma queixa, no seguimento de um inquérito trapalhão, faccioso, sem testemunhos de alunos, resultando numa cobertura previsível, aos professores, reactivamos as acusações com dados novos e continuados. Publicamos a imagem da forma como um professor dos EFAs da ESCOLA SECUNDÁRIA PADRE ALBERTO NETO - QUELUZ - João Carlos Almeida - (assim como outros seus colegas, os tais que protestam pelos 9A 4M e 2D e que se arrastam, pelas escolas nos finais de carreira) lecciona as sessões da disciplina de Sono e Dormitada. Foi feita uma reportagem, sobre isto mêsmo, que tentou ser branqueada pelos referidos. Isto é fascismo de esquerda do mais asqueroso. Ensino público do pior, pago com os impostos de TODOS. Lamentável. E a isto a tutela fecha os olhos. TRISTE. Os nossos repórteres e jornalistas, só elaboram um articulado, depois de confirmados todos os dados e, sempre que possível, com infiltração nas entidades, afim de os testemunhos serem exequíveis.Os nossos

Como a ESPAN, indirectamente recusou liminarmente, as culpas e a existência real desta situação, somos obrigados a continuar a repor a verdade, por muito que custe a alguns. Não há democracia sem verdade. Não admitimos, em nenhuma circunstância, que ofendam o nosso bom nome e o dos nossos jornalistas, quando os principais divulgadores de inverdades são os referidos professores, protegidos pelo director do agrupamento. Nunca iremos calar a nossa revolta pelo mau serviço escolar, prestado por estes senhores que se arvoram de licenciados e que apenas regurgitam a anarquia pedagógica, como fizeram, em alegre tropelia, nos idos tempos abrilistas. Continua a ser uma formação/ensino, vazia, tendenciosa, fútil em que o ganho pedagógico é nulo. Entrevistámos novos alunos (quando não deveria haver mais turmas a serem massacradas por imbecilidades disfarçadas de temas do supremo Referencial). Na verdade o diploma de equivalência de nada serve, nem tampouco o de formação

técnica porque quer de uma área quer da outra, a aprendidagem, a utilidade prática e escolar, mesmo para exames nacionais é quase próxima do zero. Enfim! Nem Via de Ensino, Nem Via Profissional. É EFA . Reportagem original completa na edição de Agosto do XOK Magazine, de 2018 e republicada no blogue XOK BLOG, em finais de 2018. Ambos disponíveis on line. A primeira em: https://issuu.com/lusorecursos/docs e a segunda em: https://xokmagazineblog.wixsite.com/xok magazine.

Texto: A direcção conjunta da LusoRecursos/Produtores Reunidos Imagem: WhatsAPP© e Facebook©


27

XOK 60

TATUAGENS

Depois deste conceito, os leitores vão reconhecer que tatuagem é para os fracos! Escarificação é uma forma de desenhar na pele deixando-a em carne viva.

A escarificação é a prática de cortar a pele para produzir cicatrizes e formar arte no corpo.

O que é escarificação A escarificação é o uso de cicatrizes controladas para formar arte corporal, diferente de uma auto-mutilação por ter fins artísticos e estéticos e não como expressão de formas de depressão ou baixa auto-estima. A escarificação é feita, muitas vezes, para marcar um momento da vida das pessoas pois é um processo diferente da tatuagem que no final do processo de cicatrização – e da formação de uma quelóide controlada – ela terá um aspecto tridimensional e de alto relevo, ficando algumas vezes no tom da pele.

Técnica não utiliza tintas, apenas cortes e cicatrizes

Como é feita uma escarificação As escarificações podem ser feitas de diversas formas e utilizando diversas ferramentas e utensílios para isso. Escarificação de corte e de remoção de pele: Esse é o tipo mais comum de escarificação, sendo normalmente feita com um bisturi que vai cortar a pele a una profundidade de aproximadamente 3mm. Para uma escarificação de corte ou remoção é feito um decalque que é aplicado sobre a pele para marcação e em seguida são feitos os cortes.

Normalmente são desenhos simples, linhas retas e uniformes para se ter um bom resultado. A diferença da escarificação de corte para a escarificação com remoção é que na de corte é feito apenas um corte fino feito com o bisturi e na remoção há remoção da pele com a ajuda de uma pinça de dissecação.


28

XOK 60

O tamanho da pele removida na escarificação, com remoção, varia de acordo com o desenho e algumas vezes diversas ‘fatias’ de pele são removidas em apenas uma arte. Escarificação Química: é a escarificação acentuada por um produto químico ou totalmente produzida por um produto do mesmo tipo. No primeiro caso, a escarificação é feita por meio de corte, as linhas são marcadas na pele e logo após, um produto químico comum (como sabão) é adicionado à escarificação para produzir cicatrizes mais acentuadas e altas. No segundo tipo de escarificação química, um produto químico é usado para formar a marca na pele. Após a limpeza e preparo do local da escarificação, uma área é isolada por meio de um produto químico impermeável como vaselina ou mesmo uma fita adesiva de alta resistência, após este preparo o produto químico é espalhado no local e após um período de 2 a 10 minutos é removido com água em abundância. Apesar de o uso de produtos químicos como ácido sulfúrico, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, soda cáustica ou hidróxido de potássio parecerem óbvios no caso de uma escarificação química, estes produtos nunca devem ser usados para esta prática pois, apenas, devem ser usados produtos totalmente solúveis em água e que não queimem em alguns segundos, já que a sua remoção tem que ser rápida e precisa antes que causem uma queimadura mais profunda do que o desejado. Tais soluções precisariam ser neutralizadas antes de serem removidas da pele e a água não faria isso, ao invés, espalhando-as e causando grandes queimaduras. Os melhores produtos químicos para uma escarificação química são os oxidantes. Mesmo que os oxidantes precisem de água para activar as reacções, eles são neutralizados por grandes quantidades de água. Os únicos oxidantes não indicados para uma escarificação química são à base de cloro por serem extremamente tóxicos. O mais indicado para a uma escarificação química é o AgNO 3, um oxidante não-tóxico. Vale a pena lembrar que uma escarificação química é mais dolorosa do que uma tatuagem e oferece riscos para a saúde, diferentes da escarificação comum. Escarificação por abrasão: É um método muito raro de se fazer uma escarificação por ser muito doloroso. Na escarificação por abrasão, normalmente é utilizada uma ferramenta para “roer” a pele até formar a arte desejada. Um outro motivo para não

se fazer uma escarificação por abrasão é o facto de que durante o processo, muito sangue e resíduos de pele são espalhados no local, tornando-o menos estéril e assim, inadequado para a prática de modificação corporal. Escarificação com máquina de tatuagem: É a escarificação feita com uso da máquina de tatuagem mas sem tinta e passando a agulha várias vezes pelo mesmo local. Este tipo de escarificação cria uma cicatriz menos visível mas muito mais rica em detalhes, quase como uma tatuagem transparente.

Cicatrização de uma escarificação O resultado final, de uma escarificação, depende do quanto a pele é irritada ao

longo da recuperação para que se formem cicatrizes ou quelóides controladas. Ao contrário do que parece, é necessário muito cuidado neste processo para evitar que a cicatriz se descontrole e se torne um verdadeiro problema, causando uma quelóide descontrolada no lugar da escarificação. O que ajuda na formação de uma escarificação é a demora no processo de cicatrização. Muitos costumam evitar o surgimento de crostas na escarificação por meio de abrasão ou irritando a ferida por meio de irritantes químicos ou naturais como pasta de dentes ou suco de frutas cítricas. Ás vezes tintura de iodo é utilizada na escarificação para atrasar a cicatrização por até meses. As quelóides são procuradas numa escarificação para ter um efeito 3D e de alto relevo. Em casos onde o resultado pretendido


29

XOK 60

não é alcançado na escarificação, ela pode ser cortada novamente.

Perigos e cuidados com uma escarificação A escarificação é um trauma na pele e, muitos consideram-na como uma prática não segura, por isso deve ser bem cuidada. Devido ao risco de infecção, além dos materiais correctos para a prática da escarificação, é necessário um profissional apto para a realização e a ferida deve ser mantida limpa por meio de sabonete anti-séptico e uma boa higiene geral. Se você, pretende fazer uma escarificação, tenha muito cuidado e siga à risca todas as indicações do profissional.

As origens da escarificação As origens desta prática são obviamente tribais. Dentro da antropologia, o estudo das modificações corporais por grupos humanos tem sido muito debatido. Em 1909, Van Gennep descreveu tradições tribais de modificação corporal diversas, incluindo tatuagens, escarificação, e pintura, como partes dos ritos de passagem. Em 1963, LeviStrauss descreveu o corpo como uma superfície de espera para que fosse “impressa” com as marcas de determinada cultura. Nos anos 80, Turner usou pela primeira vez o termo “pele social” na sua exposição detalhada de como a cultura Kayapó foi construída e expressa através de organismos individuais.


30

XOK 60

Actualmente, na antropologia, fora das modas da juventude urbana, são quatro as hipóteses concorrentes por trás da escarificação: É um rito de passagem; Significa um processo de endurecimento ou trauma Indica um indivíduo sexualmente seleccionado Uma indicação patogénica de um carácter adaptativo sexualmente.

prazer. Endorfinas podem ser libertadas no processo de escarificação e podem induzir a peesoa a um estado de euforia. Além disso, em certos grupos humanos, a escarificação tem uma finalidade quase que como um sinal de trânsito. Ele é literalmente um sinal, na linha do “ei, olhe pra mim!”.

tes subdermais e até tatuagens. Há também processos pelos quais é possível induzir as quelóides, afim, de gerar marcas de escarificações em alto-relevo. Segundo este artigo, em África usam-se algumas ervas que teriam essas propriedades. O que se faz bastante, é tatuar grandes áreas de preto para gerar o contraste com o

Há também razões estéticas, religiosas e também sociais para escarificação. Por exemplo, a escarificação tem sido amplamente utilizado por muitas tribos do Oeste Africano para marcar fases cruciais tanto na vida dos homens como na das mulheres, como a puberdade e o casamento.

A escarificação também é usada para transmitir mensagens complexas sobre a identidade. E essas marcas corporais enfatizam papéis sociais, políticos e religiosos fixos. Há quem sustente, que nos grupos primitivos, a escarificação surgiu primeiro que a tatuagem, uma vez que os primeiros hominídeos poderiam usar pedra lascada para se marcar como pertencendo a um determinado grupo. As cicatrizes indicariam de maneira indelével sua origem e importância social. Outra questão para a prática da escarificação se ter disseminado mais amplamente, envolve o facto de que a escarificação é geralmente mais visível em pessoas de pele mais escura do que as tatuagens. Entre os diversos motivos para a escarificação, está um inusitado: O prazer. Sim,

Isso ocorre, por exemplo, com as cicatrizes do abdómen das mulheres de muitas tribos e étnias, pois nessas, a escarificação é utilizada para designar uma vontade de ser mãe. A sua capacidade de tolerar a dor da cicatriz é um sinal explícito de maturidade emocional e prontidão para ter filhos. A maioria das pessoas, em certas regiões da África que têm “marcas” podem ser identificados como pertencentes a uma tribo ou grupo étnico específico. Algumas das tribos no norte de Gana que usam as marcas são as Gonjas, Nanumbas, Dagombas, Frafras e Mamprusis. Nas sociedades ocidentais e urbanas, a escarificação tribal ganhou contornos diferenciados, mas ainda opera como um indicador social. Algumas vezes, as escarificações são misturadas com outras técnicas, como implan-

vermelho vivo da carne subdérmica.

Perigos da Escarificação A escarificação invariavelmente produzirá danos e traumas na pele; portanto, é considerado um processo pouco seguro por muitas pessoas. O risco maior é o de infecção. Além disso, os procedimentos devem ser cuidadosamente realizados, para evitar riscos, como a contaminação por HIV. Há o perigo de moscas depositarem ovos na ferida, que poderão começar a comer sua carne e… Você parecer um zombi. A ferida deve ser mantida limpa, utilizando soluções antibacterianas ou sabonetes muitas vezes, e ter uma boa higiene em geral. Não é invulgar, que pessoas que façam isso, busquem um acompanhamento médico,


31

XOK 60

para usarem antibióticos, evitando riscos decorrentes das feridas abertas. Outra coisa que é óbvia, é que o profissional de modificação corporal precisa ter conhecimento detalhado da anatomia da pele humana, afim de evitar ferramentas de corte muito profundo, ou que queime muito gravemente ou por muito tempo. Por razões óbvias, a escarificação não é tão popular como a tatuagem, e por isso é mais difícil de encontrar profissionais experientes na escarificação.

Atenção As imagens e os vídeos sugeridos seguintes, apesar de filtrados pela equipa do Magazine XOK e do Blog XOK, podem impressionar os leitores mais sensíveis. Entre o completar a informação de forma superficial e o abdicar de elementos mais susceptíveis de chocar, optámos pela segunda hipótese, pois a verdade deve ser prioritária.

Texto: Fernando Skinrey© (Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo) e Soraya Souza (Engenheira Informática,

Imagens: Soraya Souza (Editora de Imagem, Modelo e Brasileira) para Produtores Reunidos©/2019. Imagens: Google©

Para saber mais pode aceder aos seguintes links:

https://www.mundodastatuagens.com. br/blog/2015/05/escarificacao-tattooou-masoquismo/

https://educalingo.com/pt/dicpt/escarificacao https://pt.wikipedia.org/wiki/Escarifica% C3%A7%C3%A3o https://www.megacurioso.com.br/tatuag ens/44978-escarificacao-sinal-de-forca-ede-beleza-em-tribos-africanas.htm

vídeos https://www.youtube.com/watch?v=gn CG9tNEUJ4 https://www.youtube.com/watch?v=2v PCJ2w9SiM https://www.youtube.com/watch?v=d0 QPWXVKY9Y


32

XOK 60 justificam-se com o facto de a prática ser "tradição". Segundo a publicação, há relatos de casos de breast ironing em Londres, Yorkshire, Essex e West Midlands e que afectam jovens pré-adolescentes da diáspora de vários países africanos. O costume – que tem sofrido um aumento considerável no Reino Unido – pode causar traumas físicos e psicológicas, cicatrizes, infecções, malformações, cancro da mama e incapacidade de amamentar no futuro.

MENINAS OBRIGADAS A PASSAR MAMAS A FERRO PARA "AFASTAR ATENÇÃO MASCULINA" Os praticantes defendem que a medida tradicional deve ser feita em meninas na fase da puberdade A tradição é comum nos Camarões, na África Central, e tem como objectivo alegadamente proteger as mulheres de olhares masculinos e evitar crimes sexuais, consistindo na aplicação de pedras quentes sobre o peito de meninas em fase da puberdade para atrasar ou impedir a formação das mamas. A prática africana está agora a espalhar-se pelo Reino Unido, segundo uma investigação dum jornal inglês possívelmente através da diáspora camaronesa. O jornal revelou no dia 26 de Janeiro, dezenas de casos recentes ocorridos no país. "Passar o peito a ferro" (breast ironing, em inglês) trata-se de uma mutilação genital feminina (apesar de poder ser feita em rapazes, as mulheres são maioritariamente o alvo), semelhante à prática da remoção parcial ou total do clitóris e dos lábios vaginais que ainda acontecem em vários países africanos, em nome da "pureza sexual", e que afecta actualmente mais de 3,8 milhões de pré-adolescentes.

Só no Reino Unido, Margaret Nyuydzewira, chefe do grupo da diáspora Came Women and Girls Development Organisation (Cawogido), considera que pelo menos mil umlheres e meninas no Reino Unido já foram submetidas à intervenção. Os números são estimados e não são suportados por neSegundo um estudo da Universidade de Tufts, em Massachusetts, nos EUA, o costume começou por ser feito para massajar as mamas de mães lactantes de forma a estimular o leite e aliviar as dores. Com o passar dos anos, transformou-se numa prática de mutilação genital feminina, que a ONU considera um dos cinco crimes globais relacionados com violência de género menos reportados no mundo. Como método, são usados ferros, espátulas ou pedras quentes, que são colocados em cima da mama em formação, o que quebra o tecido, de forma a achatá-la. Como sistema dito preventivo, é sobretudo feito em meninas a partir dos oito anos, uma vez por semana ou de duas em duas semanas, até ser conseguido o efeito desejado. A tradição é normalmente passada entre as mães, avós e tias, e o processo costuma ser feito por familiares das vítimas, que pretendem desta forma proteger as meninas da atenção masculina e evitar assédios sexuais, violações e casamentos precoces. "Peguei na pedra, aqueci-a e comecei a massajar [as mamas da minha filha]", descreveu uma das mães encontradas que utiliza este sistema e vive no Reino Unido. "A pedra estava um pouco quente. Quando comecei a massajar, a minha filha disse 'Mãe, está quente!". A criança acabou por desenvolver hematomas e queimaduras em consequência do acto. A mãe foi interrogada pela polícia britânica, mas já foi libertada. Muitos dos familiares detidos pela polícia

nhum estudo ou exercício formal de recolha de dados. Leyla Hussein, uma psicoterapeuta britânica de origem somali, informou o jornal que iniciou a divulgação dos casos, (“The Guardian”) que já recebeu na sua clínica médica várias vítimas, tendo tratado de uma que ficou com o peito totalmente liso após a intervenção. "Nunca ninguém a questionou sobre isso. Nunca ninguém lhe fez um exame físico. Estamos no norte de Londres, isto acontece do outro lado da rua" . "Eu trabalhei como enfermeira durante dez anos no Reino Unido e vi estes números crescerem", contou Jennifer Miraj, que trabalhou em hospitais em Essex, Glasgow, Birmingham e London. Até 2015, cruzou-se com casos de breast ironing de 15 adultos e oito meninas. "Cuidei de uma menina de dez anos que desenvolveu uma infecção, depois de passar anos a ter o seu peito passado a ferro", descreveu a enfermeira.

Texto e Imagens: Cofina©


33

XOK 60

KSENIYA SYMONOVA UM TALENTO GLOBAL A DESPONTAR

Symonova ganhou (cerca de € 80 000) pelo primeiro lugar na competição que a tornou mundialmente famosa: a versão ucraniana de Britain’s Got Talent, em 2009. Nessa participação fez uma animação mui to patriótica, retratando a vida na ex-URSS, durante a Segunda Guerra Mundial, em que esta lutou contra a Alemanha.

Para saber mais, aceda a:

O vídeo dessa participação, no You Tube, já conta com mais de 17 milhões de acessos desde Janeiro de 2011.

https://www.youtube.com/watch? v=MPmVpBNbWsA

https://www.youtube.com/watch? v=9zLa-o7ZeiQ https://www.youtube.com/watch? v=zvA3GgRbJIg https://www.youtube.com/watch? v=qprrayQKlec

Kseniya Symonova, em ucraniano, Ксенія Симонова, nascida em Eupatória em 22 de Abril de 1985, é uma artista perfomática que cria animações com areia. Além desta arte efémera que a tornou famosa, Symonova, é uma excelente aguarelista e desenhadora a carvão, que são maneiras de se separar um bom artista de um excelente pintor. A habilidade com a manipulação da areia é, espantosa, e minimaliza o papel da mulher nas artes. Abstrato é coisa masculina, detalhe artífice feminino.

Texto: Fernando Skinrey© (Jornalista, Criativo Gráfico, Empresário e Massagista/Podólogo) Imagens: Google©


34

XOK 60

A partir de Maio e até Setembro, sugerimos, como habitualmente, dias de alegria e folia sem fim, em família e com diversão garantida. Vá até ao AquaShow Park Hotel e divirta-se. Com a garantia XOK. Semino, E.N. 396, Quarteira, Algarve, 8125-303 AquaShowPortugal - telefone: +351 289 315 129 reservas@aquashowpark.com Aquashow Hotel - telefone: +351 289 317 550/fax +351 289 317 559 hotel@aquashowpark.com


35

XOK 60


36

XOK 60 Texto e Imagens: Carlos VivoŠ


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.