XOK Magazine 50 by Produtores Reunidos

Edição especial número 50 A NEWS LETTER DOS PRODUTORES REUNIDOS & ASSOCIADOS

Edição nº 50 (Ano V) 30 de Abril

Directora - Maria Alves

36 páginas de boa leitura

No mês em que se comemora o Dia DA MÃE, que é uma parvoíce, porque dia da mãe é todos os dias, desde que ela dá à luz, temos uma edição especial com 36 páginas e muitos motivos de interesse: MARIA LISBOA no Coliseu de Lisboa - a Reportagem - Página 2 Entrevista à compositora NIKITA - Página 4 A Comemoração dos 50 anos do Maio de 68 - Página 6 Os 100 da batalha de La Lys - Página 10 Outras Datas Comemorativas - Página 13 A Extrema-Direita em Portugaln - Página 21 Outras temáticas - Crónicas de Luís Pereira de Sousa e Altino Moreira Cardoso - os Poemas de Ricardo Landum - Coisas do Passado - Humor - Hóroscopo Especial

XOK 47 vra) que a caracteriza, para uma voz extraordinariamente meiga. ‘Que Deus te Guarde’; ‘Stop’, ‘Kizomba e Reggaeton’; ‘Tenho Fé em Deus’; ‘Mãozinhas no Ar’; ‘Oiça lá Senhor Vinho’; Tira a Mãozinha Daí’; ‘Maria Lisboa’; ‘Malhão, Malhão’; ‘Lágrima’, entre muitas outras que marcaram a carreira de 40 anos.

MARIA LISBOA NO COLISEU DE LISBOA

Assistimos a um espectáculo que prima pela surpresa. Efectivamente, quem está habituado a ver Maria Lisboa em palcos de recintos abertos ou em palcos pequenos, foi surpreendido por um conjunto de participantes inusitado, como convém a quem actua no Coliseu: 8 bailarinos (quatro de cada género) uma pequena, mas audível secção de cordas com três instrumentistas e a banda, propriamente dita que a acompanha regularmente e um coro de suporte com duas vozes.

Terminou praticamente só com fado, o fado que a lançou como já se disse, e com 'Maria Lisboa' a imitar Amália e quase conseguiu, a espaços, parecer mesmo a incontornável e inimitável Amália.

Música popular é certo mas servida por letras belíssimas da autoria de Nikita que, sendo invisual, vê o mundo de outra forma e que partilhou o palco com 'Mulheres Apaixonadas’ uma composição totalmente no feminino e que arrancou muitas reacções de conivência das mulheres que são apaixonadas pela vida, quem têm garra, vontade de viver e ultrapassam as vicissitudes com uma dedicação maior ao amor que têm para dar a alguém ou a uma causa ou objectivo. Pelo palco desfilaram alguns dos temas icónicos da artista desde o fado, com o qual se estreou, aos 12 anos, até aos mais recentes e populares, acompanhadois em uníssono por uma plateia colorida e entusiástica.

Ritmo, cor, alegria e luzes invadiram um Coliseu cheio a mais de meio. As luzes de palco e os efeitos de vídeo continham alguma criatividade e, atendendo à variedade de estilos que desfilaram ao longo das quase duas horas de actuação, conseguiu-se um equilíbrio interessante.

Apesar do excesso de críticas ao estilo, ao género e ao conteúdo, a música popular (chamada muitas vezes injustamente de pimba) é servida por letras sentidas e muitas delas profundamente poéticas, e de um ritmo que faz abanar o corpito que é, e última análise, o objectivo da música…

Quem acompanha a carreira da cantora sabe bem que não são só as músicas populares que a distinguem. O espectáculo, que se prolongou pela noite dentro, dividiu-se em três estilos. Música ligeira, fado e canção popular. O Coliseu rendeu-se quando a banda dava os primeiros acordes de ‘Tenho fé em Deus’, um dos maiores sucessos da cantora. Para aquecer ainda mais a fria, cinzenta e chuvosa noite primaveril, a canção ‘Mãozinhas no Ar’ (sempre esta) fez com que o pessoal se soltasse e começasse a dançar como se de um arraial se tratasse. É esta a magia de Maria Lisboa. A intimidade cresceu, e a troca de palavras entre os dois lados aumentou e ecoavam os habituais, ‘à fadista’; ´g’anda Maria, ou ‘és a maior’ numa empatia. Que mais tarde seria compensada, com a artista a vir para o meio do público e percorrer os corredores do Coliseu entre os fãns e tTodos cantavam, aplaudiam e dançavam com ela. Cristina Cara-Lindas veio ao palco dar uma palavra de solidaridariedade no sofrimento de mulher (o que significa que os homens não sofrem) e indirectamente dizer porque se gosta de Maria Lisboa. Porque quem sofre sente e precisa explandir a tristeza e a mágoa. Ah, pois!...

O público maioritariamente feminino na casa dos 40/55 anos vibra e puxa pela artista o que não é comum, sendo que, por norma o artista é que promove a colaboração do público. Com Maria Lisboa isto não é necessário, pois a cantora cheia de genica, alegria, ânimo, força, vigor e muita experiência de palco, está automotivada e o público apenas tem de se deixar levar pela acústica. A artista está em crescimento na produção de grandes espectáculos. Ainda há bem pouco tempo o Coliseu era uma miragem, pois a música popular nem sempre é reconhecida como sendo um género importante e é pena.

Uma canção que a fez, faz e fará sempre chorar, é 'Que Deus te Guarde', dedicada ao filho, numa mágoa que a marcou, bem como a todas as mulheres que, sentem bem fundo a perda de um filho. Lamechas, mas sentida esta canção, que curiosamente muda o vozeirão (no bom sentido da pala-

Esta avaliação do sentir e ser mulher foi-me explicada, em detalhe, pela repórter fotográfica, que sendo mulher sente o mundo de outra forma, pois o escritor é homem e mais desligado do mundo dos sentimentos. Pois é!

XOK 47 Ao fim, e ao cabo, são 41 anos de carreira com muito sofrer pelo meio e um prémio de excelência pelas quatro décadas de carreira.

Para os mais interessados e curiosos, de seguida uns links (ligações directas de internet) com alguns endereços para verem vídeo-clips ou escutarem canções de Maria Lisboa.

CD - QUE DEUS TE GUARDE https://www.youtube.com/watch?v=_rtlp k1A9h8 CD - MARIA LISBOA O MELHOR

Maria Lisboa e Niquita: mágoas femininas em coro

Homem que é homem, é casmurro, e nega ter sentimentos; diz não pereceber o que as palavras dizem; mas, gosta do ritmo e de ver as maminhas das meninas bailarinas aos saltos. Mas, no fundo é um coração de manteiga e que sente as palavras, porque também tem sentimentos, e isso, foi bem visível no Coliseu. Eles também dançaram, sorriram, aplaudiram e divertiram-se. A idade é boa conselheira e quanto mais velhos mais gostam do que é português, incluindo a música popular. Ainda bem para a Maria Lisboa que começa a ter mais homens a seguirem a carreira e não pela formosura da cantora, mas sim pelo talento da mesma. A dupla Nikita/Jorge Carmo é responsável pelo conteúdo destes últimos êxitos. No Coliseu não podia deixar de usar a sua característica mais popular: o bailar e cantar descalça. Descalça para sentir a energia pura da terra, misturada na água das lágrimas dos sentimentos, com o ar dos fãns e o fogo da paixão pela música. A voz está mais estável do que há uns anos e assenta como luva nos temas onde o fado canção se impõe. Gostei mais de a ver e ouvir agora do que a última vez, no início dos anos 80, numa fase de transição do fado para a música popular, e em 1998 , quando optou pela música po-pular. Coisas da idade. Dela e minha.

O único reparo é relativo a alguma desorganização da produtora, no que respeita ao trabalho da imprensa, mas que à portuguesa se resolveu a contento de todos.

https://www.youtube.com/watch?v=GM9 Pr0UJcpU

Obrigado à Layjan pelo convite e pela oportunidade de revermos Maria Lisboa. A propósito, iremos oportunamente, publicar a entrevista feita a Maria Lisboa e, também, a Nikita

https://www.youtube.com/watch?v=dPX5 9lBXEpU

Grande voz para este genero, ah fadista!circulou pela playeia No fim, bom espectáculo que nos deixa bem. Recomenda-se outro Coliseu.

Imagens: Alexandra Teixeira e Facebook© Texto: Fernando de Sucena para Produtores Reunidos© e LusoRecursos

FADOS VÁRIOS

FADO LÁGRIMA https://www.youtube.com/watch?v=cCXB oAgvauM&list=RDONT3RvhLEUM&index= 26 TEMA – ROÇA NESTA QUIZOMBA https://www.youtube.com/watch?v=KERL4 mEYdLU&index=31&list=RDONT3RvhLEUM

Divirtam-se!

XOK 47 menor esta letrista (sobretudo) com alguma profundidade nas letras que compõe.

NIKITA

De Trás-os-Montes, mais concretamente do Peso da Régua, chegou, a Lisboa com têmpera e lutadora, à semelhança das mulheres durienses, com o sonho da música a envolver-lhe o destino e a vontade determinada de vencer. Mesmo após cegar completamente em 1999.

Com alguns discos editados, em nome próprio, Nikita, consegue através de uma semsibilidade ímpar personalizar a alma dos intérpretes tornando-os porta-vozes naturais do que a sua escrita espelha. Eis os títulos:

no todo, mas sei que são muitas mesmo. Vou citar alguns artistas que eu me lembro: Fernando Correia Marques; Rui Bandeira, Cátia Aveiro; Iran Costa; Marco Paulo; Ágata; Ruth Marlene; Jéssica; José Malhoa; Helena Correia; a minha querida Rebeca, e por último o meu orgulho a minha estrelinha Maria Lisboa.

2001 – Só Deus, 2004 – Cara a Cara; 2006 – Não És Homem de Palavra; 2008 – Chegou a Hora; 2012 – Agora Quem Manda Sou Eu; 2015 – Põe o Dedo No Ar;

Sem querer ferir susceptibilidades, estes são apenas alguns dos muitos artistas que já passaram pelas minhas mãos e pelas do Jorge do Carmo. Todas as letras e músicas que escrevo são sempre em parceria com o Jorge do Carmo, produtor e compositor.

Cristina, 35 anos, casada com Nuno Santos. Conheceram-se, ambos, através da grande voz da música portuguesa, Ágata, que tem alguma ligação à Amadora, e é madrinha do filho da entrevistada: Isael.

Produtores Reunidos – A composição de canções começou quando? Foi só as letras ou também a música. Os elementos do mundo feliz de Nikita.

Durante quase uma década, passou despercebida, na avalanche de compositores que surgiram na década de 90 e se impuseram pelo êxito que os cantores lhes asseguravam, caso de Ricardo Landum, que participou nesse seu primeiro trabalho. Na segunda volta, em finais da década de 2000, José do Carmo e Nikita despontaram. Mais ainda, há cerca de cinco anos Nikita impôs-se, finalmente com êxitos nas vozes de Maria Lisboa, Ágata, Ruth Marlene, Jessica, José Malhoa, e Rebeca, entre outros.

Nikita – Já desde pequena, eu escrevia as minhas canções. Lembro-me que a primeira foi aos seis anos e falava de uma bola que eu perdi e fiquei muito triste por não a encontrar. Mas, profissionalmente a minha primeira música foi no meu primeiro trabalho só Deus que foi editado em 2001.

Produtores Reunidos – Por seres mulher é mais complicado transmitir os sentimentos, as mágoas ou os desejos que as letras revelam? Nikita – Tudo o que eu escrevo são histórias verídicas, recheadas de sentimento. Eu entro no coração de cada artista para conseguir escrever as palavras certas no momento certo. O facto de ser mulher (falo por mim) mas generalizando, nós mulheres temos os sentimentos à flor da pele; choramos, rimos. É assim que são as minhas canções: um misto de tristezas e de alegrias de histórias vividas que jamais serão esquecidas.

O primeiro LP de Nikita.

Pessoalmente, lembro-me de a ver amiúde e timidamente na Pontinha, na editora de sempre,no inicío do século, mas, somente agora, por causa de Maria Lisboa é que tive o grato prazer de conhecer mais em por-

A compositora e a intérprete, nos bastidores do Coliseu de Lisboa.

Produtores Reunidos – Até agora, compuseste para quem? E tens ideia de quantas canções? Nikita – Já compus para muitos artistas E não faço ideia quantas músicas já escrevi

Produtores Reunidos – Das canções que compuseste qual a que mais te agradou? Porquê? Nikita – Todas as letras que escrevo são feitas com muito amor, pelo que gosto de todas e cada uma delas por igual. Todos nós gostamos dos nossos filhos e as letras para mim é como se fossem parte de mim, filhos que amamos por igual. No entanto, actualmente, uma das que eu mais gosto é

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“Tenho Fé Em Deus”, cantada de forma soberba pela minha querida Maria Lisboa.

gente me aborda, e confidência as histórias da sua vida. E assim nasce uma história, uma música.

Porque retrata a perda de um filho. Não há mais doloroso neste mundo do que perder um filho. Também sou mãe e tenho medo de o perder, por isso é que esta música também é tão especial para mim.

família e marca o arrependimento. É uma das frases mais comuns na voz do povo, que esse tema aborda. Nikita – É verdade muitas vezes é difícil de conciliar a minha vida artística e a pessoal, mas eu tento compensar o meu filho lhe dando momentos familiares. Sei que é muito importante para ele, o pai, a mãe, uma família. Posso dizer que já rejeitei muito trabalho no estrangeiro para não ter que o deixar. Para mim, é mais importante o meu filho e as recordações que ele irá ter quando for adulto. Não quero que ele um dia me diga “mamã nunca foste à minha festinha da escola”; “mamã nunca estiveste no jantar junto do papá”; “mamã nunca estiveste comigo ao deitar”; “mamã nunca me deste um beijo ao acordar”.

Mas existe uma outra música cantada pela minha querida Rebeca. Chama-se “Irei Vencer”, e gosto muito dela porque dá força a todos os que sofrem e que passam por uma doença, como ela, e que está de novo a vencê-la.É é o exemplo de todas as umlheres que passam, com infelicidade por essa fase da vida.

Estes são apenas momentos que eu não quero deixar em branco na vida do meu filho e, por isso, é que ele terá sempre a prioridade. Em tudo. Produtores Reunidos – É difícil conseguir fama num sector dominado por homens. E, por isso a parceria surge por isto ou por acaso? Pormenor da entrevista à Nikita que gentilmente acedeu a falar um pouco mais dos seus sentimentos e de como encara a vida.

Produtores Reunidos – A cegueira, permite ver mais além, mas torna mais fácil a sensibilidade para os temas que abordas? Nikita – Sim, o facto de ser cega fez-me adquirir outros sentidos. Consigo ver com os olhos da alma do coração. Costumo dizer, que ser compositor não é despejar músicas e letras, mas sim entrar no coração de cada artista e escrever o que lhe vai na alma.

Produtores Reunidos – Preferes compôr, escrever ou cantar? Porquê? Nikita – Cantar e compôr completam a minha alma. Se eu cantasse e não escrevesse não iria cantar com tanto sentimento. Cantar alimenta-me o ego para poder compor para mim e para todos os meus artistas. Por isso eu não iria conseguir viver sem fazer as duas coisas que eu tanto gosto: Cantar escrever. Produtores Reunidos – Onde vais buscar a inspiração? Quer dizer, como transmites para palavras os problemas que eventualmente não viveste pessoalmente? Nikita – Vou buscar a minha inspiração a histórias de vida. Tenho a particularidade de conseguir sentir o coração do ser humano. Quando sofre, quando ri, quando chora e quando está feliz. E, talvez por isso, muita

Nikita – Por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Quanto ao aparecer na vida de todos os artistas e de todos os meus fãs, nada é por acaso. Tudo na vida tem uma razão de ser, acredito se apareço na vida de cada um deles é por algo muito especial. Produtores Reunidos – Tens projectos para o futuro imediato e a longo prazo? Para quando um novo disco teu a solo? Nikita – Sim, tenho novos projetos e novo disco. A propósito está lindo, mas eu sou suspeita. Amo tudo que faço para mim e para os nossos artistas. É um disco recheado de ritmos quentes latinos e brasileiros; e também, boas baladas, dedicado a todas as mulheres. Também estou a tirar um curso de massagens. Integra drenagem linfática, relaxamento e outros géneros. Gosto de ser útil de me sentir bem, fazendo o bem. Quero fazer muito mais do que escrever e cantar.

Produtores Reunidos – Algo que queiras acrescentar para todos os que lerem esta entrevista? Nikita – Quero, apenas, agradecer por todo o vosso carinho e um grande beijinho para todos. Para saber mais sobre a NIKITA: Informações Variadas http://delfimmiranda.webs.com/nikita/nao eshomem.html Canção - Comigo Andas na Linha https://www.youtube.com/watch?v=JjEKFg B7-qs Canção - O Amor da Minha Vida é Ele https://www.youtube.com/watch?v=Y51J6 UA4OBY Canção – Só Deus https://www.youtube.com/watch?v=h3jyPl T-Atk

Sou uma mulher versátil não gosto de cair na rotina não é fácil de alimentar o meu ego por isso é que eu faço tudo isto. Produtores Reunidos – A maternidade é uma sobrecarga para as mulheres? No teu caso torna a vida artística mais complicada? A pergunta vem no sentido em que uma parte da letra que ‘Que Deus te Guarde’, fala de que a falta de presença junto da

Texto: Fernando de Sucena Imagens: Alexandra Teixeira; Arquivo/Produtores Reunidos© e Facebook©.

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MAIO DE 1968

brevive ao horror dá graças por estar vivo contentando-se com o que há. O problema não era a falta de ambição – afinal os 30 anos gloriosos deram-se depois da guerra e não mais se repetiram – mas o viver-se de forma contida, sem efusões de maior que o maior era mesmo estar vivo.

A Universidade e as greves

Se Mitterrand foi o melhor que a esquerda saída do Maio de 68 conseguiu produzir, Macron é a imagem de uma França que já digeriu os acontecimentos de há 50 anos.

O forte progresso económico francês do pós-guerra levou a um aumento do número de estudantes universitários. Se em 1960 eram 200 mil, já em 1968 atingiam o meio milhão. Um crescimento que resulta não só do aumento da população no seu todo (46 milhões, em 1960 – 51 milhões, 1968), mas também da Universidade ter passado a ser o destino possível de qualquer jovem francês e não apenas dos filhos das classes médias-altas. A estratificação social diluiu-se nas universidades francesas e as expectativas dos estudantes mudaram.

Falar do Maio de 68 implica recordar o Movimento de 22 de Março desse ano. Nesse dia, alguns estudantes de extremaesquerda ocuparam a Universidade de Nanterre num protesto contra a guerra no Vietname. Os seus organizadores, Daniel Cohn-Bendit e Jean-Pierre Duteuil, foram detidos por terem participado na redacção de uma brochura de propaganda que ensinava como preparar cocktails Molotov. As autoridades libertaram-nos pouco depois.

Como também é importante reconhecer que o Maio de 68 não se deu em Maio de 1968 por acaso. Nesse ano, precisamente nesse mesmo mês, passavam 23 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Os jovens de então, esses jovens que encheram as ruas de Paris, não tinham vivido a guerra mas estavam fartos das limitações que esta impunha. A eles, aos pais, a todos. Quem so-

A reforma da Universidade, a redução de valores a palavras de ordem que mais não exprimem que emoções, conduziram a insatisfação crescente à necessidade de revolta. À afronta, o Estado respondeu com confronto. Em resultado, os sindicatos solida-izaram-se com os estudantes exigindo mais direitos para os trabalhadores. A 10 de Maio têm início as greves que se vão estendendo a todo o país; greves a que nem os acordos de Grenelle (25 de Maio) põem termo. Dividido, o Partido Comunista, que domina vários sindicatos, acaba por ceder à força das manifestações e as greves continuam por mais alguns dias. A expectativa é que o caos lhe seja favorável. No entanto, a 30 de Maio, De Gaulle dissolve a Assembleia Nacional e convoca eleições legislativas para 30 de Junho. A vitória da direita é avassaladora com perto de 60% dos votos e 394 dos 485 assentos parlamentares. A crise termina, mas deixa marcas.

“Un homme n’est pas stupide ou intelligent, il est libre ou il n’est pas.”

O começo No primeiro de Maio de 1968, Daniel CohnBendit, que nem sequer era francês, foi a faísca que tornou tudo possível quando, ao serviço da CGT (uma confederação sindical comunista), se envolveu em alguns comfrontos. A partir daí assistiu-se ao deflagrar de uma série de manifestações que abalaram a França. Perceber isto, o que está na base dos acontecimentos que marcaram os meses de Maio e Junho de 1968, é indispensável para, 50 anos depois, sermos capazes de analisar friamente o que se passou naqueles dias, o que aconteceu nas décadas seguintes e o que estava planeado mas acabou por não suceder, como alguns idealizavam.

O facto da Universidade não estar à altura das aspirações dos jovens foi o pretexto para o acender do rastilho. Cohn-Bendit usou o Vietname, onde a França não estava, utilizou a violência e depois o controlo perdeu-se para gáudio de muitos e desespero do Estado. A Universidade mudou, mas de forma informe, quase sem nexo, com professores vexados, uma democratização e igualitarismo extremos que apenas a desprestigiaram.

Com o sucesso económico, o Estado precisa de quadros formados nos moldes que se conhecem então: futuros servidores, jovens bem-educados, respeitadores das regras sociais, cumpridores dos deveres que uma sociedade contida precisa. Mas esses jovens que nunca viram a guerra, esses jovens que já não pertencem apenas à classe média-alta que servia o Estado, não estão para aí virados. Querem mais. Houve quem o tenha pressentido, alguns deles professores com um contacto directo com a nova realidade universitária, como Paul Ricoeur e Raymond Aron. Por sinal, dois dos filósofos que ficaram à margem do movimento, que percebendo as críticas dos estudantes não aceitaram o condicionamento político a que estes foram depois submetidos.

Uma das consequências do Maio de 68 foi o ataque à cultura. Cultura vista como a percepção, a capacidade de apreensão de algo superior que nos une, nos liga a todos e nos permite continuar capazes de sobreviver aos sobressaltos da história. A partir de 68 a cultura passa a ser encarada como uma nova arma política, um mero instrumento para a revolução. Trata-se da ‘banalização da cultura’, usando a expressão de Alain Finkielkraut (“La Défaite de la pensée” – Gallimard, 1989). Cultura anunciada por todo o lado mas que não existe, não se delimita e se usa como meio para uma agenda política. Propaganda. O homem já não se define por saber ou não saber, por querer saber ou por não querer saber, por conhecer ou não conhecer, ser inteligente ou estúpido ou ignorante, culto ou inculto, mas apenas e tão-só por ser ou não ser livre. O que é a liberdade depois se verá: alguém entre os que reduziram a cultura a pó estará capacitado para definir o que significa essa palavra.

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É também Finkielkraut, desta vez com Pascal Bruckner, que tece a primeira crítica consistente à ‘revolução sexual’ saída do Maio de 68. Em “Le Nouveaux Désordre Amoureux” (Points), os dois filósofos definem o amor como algo demasiado concreto para se poder revolucionar. O amor não é política, nem tudo pode ser política e nem tudo melhora apenas porque se vira o mundo de pernas para o ar. Os dois acusam a revolução sexual de 68 de ser profundamente machista, uma revolução da qual a mulher é a principal vítima. Um trajecto iniciado há 50 anos e que alguns crêem estar agora a terminar com o #MeToo. Hoje em dia, a imagem idílica que muitos têm do Maio de 68 já se esfumou. A ideia de uma massa de jovens unidos aos trabalhadores e prontos a derrubar a ordem política estabelecida, com De Gaulle à cabeça, uma revolução dos costumes que acabaria na mudança do regime, já não existe. O mito morreu porque a realidade nunca foi essa. Os estudantes queriam mais liberdade, outra forma de ensino, um diferente acesso às carreiras docentes; queriam fugir a uma contenção comportamental que a guerra que não tinham presenciado impunha, mas não queriam a revolução, virar o mundo do avesso, reduzir o passado a pó para que outros amanhãs cantassem. Esse mito foi uma tentativa da extrema-esquerda, partido comunista incluído, de tentar a sua sorte.

nem tudo devia ser mudado apenas porque sim, sem regras, porque as regras, desde que justas, nos protegem da anarquia e do totalitarismo. Hoje em dia parece fácil dizê-lo mas na época foi um atrevimento. Mesmo no início do anos 80, pouco antes da sua morte, Aron continuou, para estupefacção dos que não entendiam porque não reconhecia o que era na generalidade aceite por todos, a separar os estudantes dos extremistas, a Universidade da Revolução, o país dos revolucionários. A liberdade da anarquia, a cultura da propaganda. E se coragem alguém teve na época foi Aron, que disse sozinho o que pensava, não se escondendo atrás dos estudantes que enchiam as ruas. O que ontem era turvo hoje vê-se de forma límpida. As palavras vãs esfumaram-se, a inflação e o terrorismo dos anos 70 desiludiram e a recuperação económica dos anos 80 trouxe o fim das utopias. Se Mitterrand foi o melhor que a esquerda saída do

Maio de 68 conseguiu produzir, Emmanuel Macron – que chegou a colaborar com o outro crítico do Maio de 68 que foi Paul Ricoeur – é a imagem de uma França que já digeriu os acontecimentos de há 50 anos. Macron que, à semelhança de Michel Rocard – o socialista moderado derrotado por Mitterrand – foi profundamente marcado pela obra de Ricoeur. Este assumia-se como cristão protestante e, tal como Aron, criticou os excessos do Maio de 68 ao mesmo tempo que apoiava as reivindicações universitárias dos estudantes. 50 anos passados, os filósofos que a França lê e ouve já não são Sartre ou Marcuse, mas Bruckner, Finkielkraut e novamente Aron e Ricoeur. Como Phillipe Douroux, antigo chefe de redacção do Libération, escreveu nesse mêsmo jornal em Julho de 2017, a razão estava do lado de Raymond Aron. De certa forma, a França deixou de gritar e passou a ouvir a voz da razoabilidade e da objectividade. O Carnaval, como o filósofo definiu aquele tempo, acabou.

Foi precisamente essa ideia que Raymond Aron combateu. Para Aron era necessário diferenciar a luta dos estudantes da dos extremistas. Disse-o na altura e repetiu mais tarde. Aron não aceitou, nunca poderia aceitar, que se confundisse a política com a Universidade, se reduzisse esta àquela. Também para ele nem tudo era política, O autor escreve de acordo com a antiga ortografia.

Texto: André Abrantes Amaral Imagens: Google©

XOK 47 No entanto, as mudançs técnicas principais são as seguintes:

A NOVA FÓRMULA 1 DO DESENCANTO Com a venda da empresa por parte de Bernie Ecclestone (casado pela terceira vez com uma estonteante brasileira – Fabiana Flosi, com idade para ser filha dele, 46 anos mais nova) a Fórmula 1 está a radicalizar as mudanças, mas com este como director executivo, durante 3 anos, na transição.

O pesoi dos carros passou para 733 quilos, com o piloto, mais 6 do que na época passada; têm agora um halo que os torna muito feios; a suspensão tem, agora, 3 cabos de suporte em vez de dois. Acabou-se com as barbatanas traseiras e cada equipa, por temporada, só pode ter 3 motores de combustão interna com 6 cilindros em V, 3 turbocompressores, 3 motores geradores eléctricos ligados ao motor; 3 motores geradores eléctricos ligados aos travões; 2 baterias e 2 unidades de controlo. Pneus mais duros e com mais uma opção passando a ser 9. 1,8 litros de óleo por corrida. Os pilotos passaram a ter luvas biométricas (os sensores biométricos medem a pulsação e registam outras informações em tempo real). Regressam ao calendário os Grandes Prémios da França (Paul Ricard) e da Alemanha (Hockenheim) e sai Sepang na Malásia. A McLaren, após três temporadas usando os motores Honda mudará para Renault. A equipa Toro Rosso mudará os motores Renault para Honda.

Ecclestone com a terceira mulher.

Para este ano o primeiro da época dos novos proprietários, os americanos da Liberty Media. A Liberty Media Corporation é um conglomerado de empresas americanas da área das telecomunicações comandada pelo magnata do entretenimento John Malone. A companhia, com sede no Colorado, é uma das donas da Discovery Communications, dos canais de TV DirecTV Sports e Starz, da rádio SiriusXM e possui o team de basebol Atlanta Braves. A empresa também detém pequenas porções de gigantes como a Time Warner e a Viacom. Adquiriu a categoria principal do automobilismo mundial num acordo avaliado em 8,5 mil milhões de dólares, cerca de 7,5 mil milhões de euros. O empresário americano Chase Carey, vice-presidente do estúdio de cinema 21st Century Fox, foi nomeado como novo Chairman da F1.

Alterações Muitas alterações são já visíveis, e uma delas, o desaparecimento das meninas das boxes, foi referido anterioremente. Mas há mais. Em finais de Abril serão conhecidas todas as alterações não regulamentares da nova F1, a partir de 2021.

Curosidades Vettel poderá atingir, logo na primeira corrida o 100º pódium. A Williams tem um piloto de reserva que já ganhou corridas (Robert Kubica) e um estreante mais velho que o piloto principal.

A Ferrari tem 16 títulos de construtores, seguida da Williams com 9, McLaren 8, Lotus 7, Red Bull e Mercedes 4, e Renault 2. Dos pilotos em actividade, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton (o primeiro negro a participar na competição, a vencer um grande prémio e a ser campeão do mundo) têm 4 cada. Fernando Alonso 2 e Kimi Raikonnen apenas 1.

O regresso da Fórmula 1 a Portugal ficará em qualquer coisa como 900 milhões de euros, num contrato válido por 12 anos. Em 2020 serão comemorados os 70 anos de corridas loucas…

Recordes que podem cair este ano na Fórmula 1 A temporada de 2018 da Fórmula 1 começou e com ela voltam a emoção e os números. Aqui ficam algumas marcas que podem ser batidas ao longo da temporada, sendo praticamente certo que algumas o serão. Lewis Hamilton pode bater o máximo de Grandes Prémios seguidos a pontuar.

A velocidade máxima (record) foi de 372, 54 km/h no grande prémio do México de 2016. O GP da Rússia de 2017 não teve ultrapassagens, sendo a 4ª vez que tal acontece. O GP da China de 2016 teve 161 ultrapassagens, recorde absoluto na competição. Monza, em Itália foi quem mais vezes recebeu a F1 (67), não considerando o Mónaco que esta temporada tem um natural do micro-estado ao mais alto nível: Charles Leclerc.

Lewis Hamilton ficou fora dos pontos pela última vez no Grande Prémio da Malásia de 2016. O campeão do mundo está numa série de 25 Grande Prémios seguidos a pontuar, sendo o recorde de Kimi Raikkonen, com 27, conseguidos entre 2012 e 2013. Três pilotos podem chegar aos 100 pódios

O Grande Prémio da Austrália de 1991 foi a corrida mais pequena de sempre, com apenas 14 voltas. Michael Schumacher, em estado quase vegetativo, ainda, com 7 títulos é o campeão dos campeões

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100 pódios na Fórmula 1 é uma marca muito restrita, que apenas três pilotos conseguiram: Michael Schumacher, Lewis Hamilton e Alain Prost. Mas 2018 pode trazer mais três nomes a este grupo. Um é quase certo, Sebastian Vettel apenas precisa de mais um pódio. O seu colega de equipa está a nove pódios dos 100. Fernando Alonso é o outro piloto que pode atingir esta marca, estando a apenas três pódios, mas será o McLaren capaz de lutar por pódios?

Desde 2014 que a Mercedes domina a Fórmula 1, tendo conquistado os quatro títulos de pilotos e de construtores. Quatro títulos de marcas seguidos é um feito que já quatro equipas conseguiram (McLaren, Ferrari, Red Bull e Mercedes) mas cinco apenas a Ferrari conseguiu, neste caso até seis, entre 1999 e 2004. Recordes de ‘mais novo de sempre’

O ainda ‘boss’.

Mercedes Lewis Hamilton - Valtteri Bottas

Lewis Hamilton ou Sebastian Vettel podem chegar ao quinto título.

Ferrari Sebastian Vettel - Kimi Raikkonen

Red Bull Daniel Ricciardo - Max Verstappen

Durante 45 anos, Juan Manuel Fangio foi o único piloto com cinco títulos, mas os dois grandes candidatos deste ano – Lewis Hamilton e Sebastian Vettel -, caso vençam, vão atingir esta marca. Michael Schumacher conseguiu, em 2002, juntar-se a Fangio neste grupo, tendo depois chegado ao sétimo título em 2004.

Max Verstappen tem vários recordes de ‘mais novo de sempre’ na Fórmula 1, mas ainda persegue dois, o mais novo a conseguir uma Pole Position e o mais novo a … ser campeão do mundo. Lance Stroll, ao ser mais novo que o holandês, também os pode bater, mas o Williams não é tão bom como o Red Bull. Nem o carro, nem o piloto.

Force India Sergio Perez - Esteban Ocon

Williams Sergey Sirotkin - Lance Stroll

McLaren Stoffel Vandoorne - Fernando Alonso

Toro Rosso Pierre Gasly - Brendon Hartley

Desde 1970, e apenas nesse ano sagrou-se campeão do mundo a título póotumo Jocken Rindt. Caso inédito e muito raro mesmo noutras modalidades automobilísticas.

Haas Romain Grosjean - Kevin Magnussen

Renault Nico Hulkenberg - Carlos Sainz

Sauber

Fernando Alonso deve chegar aos 300 Grandes Prémios.

Marcus Ericsson - Charles Leclerc O Campeonato do Mundo de F1 de 2018 prolonga-se, exactamente, por oito meses, terminando a 25 de Outubro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A terminar o novo logótipo que está a gerar uma guerra de propriedade intelectual…

Lista de Equipas (Carros e Pilotos) Fernando Alonso deverá chegar aos 300 Grandes Prémios no Grande Prémio do Azerbaijão, juntando-se ao ‘clube’ em que apenas estão Rubens Barrichello, Michael Schumacher e Jenson Button. O espanhol, se fizer todas as corridas, vai terminar a temporada com 317 Grandes Prémios, a apenas cinco dos 322 de Barrichelo, o recorde da F1. Mercedes pode chegar aos cinco títulos de construtores consecutivos.

Com as alterações constantes e uma certa monotonia, quase ninguém, excepto os aficionados e os seguirdores da modalidade conhecem mais do que uma meia dúzia de nomes. A falta de duelos estonteantes e habilidade na condução (agora as caixas automáticas, a telemetria e os chips – tornam tudo muito igual) transformaram a modalidade tão sensaborona que, salvo os acidentes pouco interesse despertam no espectador. Por isso, de seguida, o alinhamento dos participantes neste mundial de 2018, ainda sob a batuta de Bernie Ecclestone.

Para saber mais e manter-se actualizado: http://www.autoracing.com.br/glossariode-automobilismo-autoracing/ https://www.formula1.com/en/results.htm l/2018/drivers.html

Texto: AmadoraSport (adaptado por Fernando de Sucena e colaboração estatística de Rodrigo Fernandes Imagens: Pinterest©; Google©

XOK 47 Contextos e factos

PORTUGAL NA Iª GRANDE GUERRA MUNDIAL Na Iª Guerra Mundial, na batalha de la Lys Portugal perdeu mais homens numa só batalha do que em muitos anos de guerras, de outras guerras. Pior, só Alcácer-Quibir em 1578, e que nos custaria a Independência. A participação na Iª Guerra foi implícita na recém-instaurada República e nos ideais híbridos de então. Recorde-se que, no início do século XX, num escasso período de tempo o país viveu mergulhado numa instabilidade muito grande e que só em 1926 acalmou. Temos de perceber essa aventura dolorosa à luz da época. Mas, o que se comemora, no presente, é a batalha de La Lys, que ocorreu precisamente à 100 anos, meses antes do armistício. A defesa da grandiosidade de Portugal e do império, foi um dos motivos dessa participação desastrosa, da qual já não restam avôs para contar esse sofrimento brutal.

Portugal participou no primeiro conflito mundial ao lado dos Aliados, que estava de acordo com as orientações da República ainda recentemente instaurada. A Inglaterra, que mantinha desde há muito uma aliança com Portugal moveu influências para que o país não participasse activamente na Guerra e inclusive antes do evento abertamente prometeu ceder as colónias portuguesas para a Alemanha, levando Portugal a apoiar o Reino Unido por medo da neutralidade. O Partido Democrático, então no poder, movido também pelo facto de já existirem combates entre tropas portuguesas e alemãs junto às fronteiras das colónias em África, desde cedo demonstrou interesse em tornar-se parte beligerante do conflito. Em Setembro de 1914 eram enviadas as primeiras tropas para África onde as esperariam uma série de derrotas perante os alemães, na fronteira do sul de Angola com o Sudoeste Africano Alemão e na fronteira norte de Moçambique com a África Oriental Alemã. Apesar destes combates, a posição oficial do Estado português era claramente ambígua. Os partidos de cariz esquerdista estavam ao lado dos regimes da França e da Inglaterra, enquanto que os da direita simpatizavam-se com os regimes das potências centrais (Alemanha e AustroHungria). Porém, a questão que se colocava era se Portugal entraria na guerra ou não, já que a entrada de Portugal na guerra seria sempre ao lado da Inglaterra e França. O

regime republicano decidiu optar por uma tomada de posição activa na guerra devido a várias razões: Com vista à manutenção das colónias, de modo a poder reivindicar a sua soberania na Conferência de Paz que se adivinhava com o final da guerra; A necessidade de afirmar o prestígio e a influência diplomática do Estado republicano bem como a sua legitimação no seio das potências europeias, maioritariamente monárquicas; A crença de que era imperativo entrar na guerra pelo progresso nacional, ao lado das democracias; Compromisso de aliança com a Inglaterra, tradicional aliada de Portugal, e afirmação de autonomia de Portugal nas questões bilaterais com a Inglaterra; Travar a influência alemã nas populações indígenas no sul de Angola e norte de Moçambique e evitar insurreições locais contra o domínio português; Defender as colónias de uma possível penetração militar alemã que, de resto, se estava a materializar através de escaramuças fronteiriças desde o início da guerra; A necessidade, por parte do Partido Democrático de Afonso Costa, então no poder, de afirmar o seu poder político, ao envolver o país num esforço colectivo de guerra, tanto em relação à oposição republicana quanto em relação às influências monárquicas no exílio. No entanto, o principal oponente à entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial foi a Inglaterra. Em Fevereiro de 1916, o antigo aliado português decidiu pedir ao Estado português o apresamento de todos os navios alemães e austro-húngaros que estavam ancorados na costa portuguesa. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra a Portugal pela Alemanha, a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914). Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates na França. A experiência do Corpo Expedicionário Português no campo de batalha ficou registada na publicação João Ninguém, soldado da Grande Guerra, com ilustrações e texto do capitão Menezes Ferreira. Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais gravemente superiores à capacidade nacional. Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a en-

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trar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.

2000 desaparecidos e mais de sete mil prisioneiros.

A madrugada de 9 de Abril de 1918 despertou violenta na Flandres, onde as tropas portuguesas foram esmagadas por uma força alemã muito superior. A batalha de La Lys ficou marcada pela perda de milhares de homens entre mortos, feridos e prisioneiros.

historiadores, as seguintes:

Entre as diversas razões para esta derrota tão evidente têm sido citadas, por diversos

ra igual ao das tropas britânicas. O ataque alemão deu-se no dia em que as tropas lusas tinham recebido ordens para, finalmente, serem deslocadas para posiçõ-

es mais à rectaguarda.

A revolução de Dezembro de 1917, em Lisboa, que colocou na Presidência da República o Major Doutor Sidónio Pais, o qual alterou profundamente a política de beligerância prosseguida antes pelo Partido Democrático.

Os alemães chamaram-lhe operação Georgete e o objectivo era romper as linhas aliadas, separar as forças britânicas das francesas e forçar uma mudança estratégica na frente ocidental.

A chamada a Lisboa, por ordem de Sidónio Pais, de muitos oficiais com experiência de guerra ou por razões de perseguição política ou de favor político.

Na madrugada de 9 de Abril de 1918, oito divisões alemãs, com cerca de 100 mil homens e mais de mil peças de artilharia, avançaram sobre os 11 quilómetros onde estavam as forças portuguesas, constituídas por duas divisões e cerca de 20 mil homens.

Devido à falta de barcos, as tropas portuguesas não foram rendidas pelas britânicas, o que provocou um grande desânimo nos soldados. Além disso, alguns oficiais, com maior poder económico e influência, conseguiram regressar a Portugal, mas não voltaram para ocupar os seus postos.

As forças portuguesas foram trucidadas, mas resistiram tempo suficiente para permitir aos aliados reforçar a e suster a ofensiva.

O moral do exército era tão baixo que houve insubordinações, deserção e suicídios.

Os portugueses perderam praticamente metade das suas forças, e ficaram reduzidas a pouco mais de uma divisão tendo registado cerca de 1300 mortos, 4600 feridos,

A grande diferença numérica entre as forças portuguesas e as alemãs. O armamento alemão era muito melhor em qualidade e quantidade do que o usado pelas tropas portuguesas o qual, no entanto,

As tropas britânicas recuaram, deixando expostos os flancos do CEP, facilitando o seu envolvimento e aniquilação. No entanto, é de realçar o facto de a ofensiva "Georgette" se tratar duma ofensiva já próxima do desespero, planeada pelo Alto Comando da Alemanha Imperial para causar a desorganização em profundidade da frente aliada antes da chegada das tropas norte-americanas, que nessa altura se encontravam prestes a embarcar ou já em trânsito para a Europa. O objectivo do general Ludendorff no sector português consistia em atacar fortemente nos flancos do CEP, consciente que nesse caso os flancos das linhas portuguesa e britânica vizinha recuariam para o interior das suas zonas defensivas respectivas em vez de manterem uma frente coerente, abrindo assim uma larga passagem por onde a infantaria alemã se pudesse lançar. Coerente com essa táctica e para assegurar que os flancos do movimento alemão não ficassem desprotegidos, os estrategas alemães decidiram-se a simplesmente arrasar o sector português com a sua esmagadora superioridade em capacidade de fogo artilheiro (uma especialidade alemã), e deslocando

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para a ofensiva um grande número de efectivos como se explica acima, (nas palavras dos próprios: "Vamos abrir aqui um buraco e depois logo se vê!", o que também indicia o estado de espírito já desesperado do planeamento da ofensiva). Nestas condições, não surpreende a derrocada do CEP, que apesar de tudo resistiu como pôde atrasando o movimento alemão o suficiente para as reservas aliadas serem mobilizadas para tapar a brecha. Esta resistência é geralmente pouco valorizada em face da derrota, mas caso esta não se tivesse verificado a frente aliada na zona poderia ter sido envolvida por um movimento de cerco em ambos os flancos pelo exército alemão, o que levaria ao seu colapso. Trata-se de uma batalha com muitos mitos em volta a distorcerem a percepção do realmente passado nesse dia 9 de Abril de 1918. Convém, esta recordação para não esquecermos o passado e estarmos alerta para o futuro. 50 anos, vezes dois e a homenagem à memória dos provincianos enviados que nem carne para canhão em nome de objectivos patrióticos. Anos mais tarde, o processo recomeçou, mas numa outra luta lusitana na manutenção dum império caduco.

Texto: Fernando Skinrey para N.E.E. - Núcleo de Estudos Elitistas©. Pesquisa e adaptação: N.E.E.©. Imagens: Google© e Arquivo do Ministério do Exército. Fontes: Google© e Wikipédia©.

Prisioneiros portugueses.

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DATAS COMEMORATIVAS DE 2018

21 - Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento; 22 - Dia Internacional da Biodiversidade e Dia do Autor Português; 23 - Dia Mundial da Tartaruga;

Na próxima edição vamos completar os restantes meses para o início de 2019.

24 - Dia Europeu dos Parques Naturais; 25 - Dia Internacional das Crianças Desaparecidas e Dia da África; 28 - Dia Internacional da Saúde Feminina e Dia Internacional do Brincar; 29 - Dia Nacional da Energia e Dia Internacional dos Soldados da Paz das Nações Unidas; 30 - Dia Mundial da Esclerose Múltipla; 31 - Dia Mundial Sem Tabaco e Dia dos Irmãos.

Datas Comemorativas em MAIO de 2018

Datas Comemorativas em JUNHO de 2018

01 - Dia do Trabalhador e Dia Mundial da Asma; 02 - Dia do Sol; 03 - Dia Internacional da Liberdade de Imprensa; 04 - Dia Internacional do Bombeiro; 05 - Dia Mundial do Trânsito e da Cortesia ao Volante; Dia Mundial da Higiene das Mãos e Dia Internacional da Parteira; 06 - Dia da Mãe e Dia Internacional Sem Dieta; 08 -Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e Dia Mundial da Segurança Social; 09 - Dia da Europa; 10 - Dia Mundial do Lúpus; 11 - Dia Europeu do Melanoma; 12 - Dia Internacional do Enfermeiro; 13 - Dia do Duende; 15 - Dia Internacional da Família; 17 - Dia Mundial da Internet; Dia Mundial da Hipertensão; Dia Internacional de Luta contra a Homofobia e a Transfobia; Dia Mun-ial das Telecomunicações e Dia Mundial da Pastelaria; 18 - Dia Internacional dos Museus; Dia Mundial da Vacina Contra a SIDA e Dia Internacional do Fascínio das Plantas; 19 - Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade; Dia Internacional dos Assistentes Virtuais e Dia Mundial do Médico de Família; 20 - Dia da Marinha; Dia Mundial da Metrologia e Dia Europeu do Mar;

01 - Dia Mundial da Criança; 02 - Dia Internacional da Prostituta;

Andámos a investigar e descobrimos que se comemoram dias de quase tudo. O que se segue é a forma de andar sempre ébrio ou drunfado por comemorar todos os dias qualquer coisa, por fazer parte desse grupo ou por solidariedade.

04 - Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão; 05 - Dia Mundial do Ambiente; 08 - Dia Mundial dos Oceanos; 09 - Dia Internacional dos Arquivos; 10 - Dia de Portugal e Dia do Chá Gelado; 12 - Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil; 13 - Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo; 14 - Dia Mundial do Dador de Sangue; 15 - Dia Mundial do Vento e Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa; 16 - Dia Internacional da Criança Africana; 17 - Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação; 18 - Dia Internacional do Sushi; Dia Internacional do Piquenique; Dia Internacional do Pânico e Dia do Orgulho Autista; 19 - Dia Mundial de Consciência Sobre Doença Falciforme;

20 - Dia Mundial do Refugiado; Dia do Relógio do Sol e Dia Mundial da Produtividade; 21 - Dia Mundial do Yoga; Dia Europeu da Música; Dia Mundial da Girafa e Dia Humanista Mundial; 23 - Dia Olímpico; Dia das Nações Unidas para o Serviço Público e Dia Internacional das Viúvas; 24 - Dia Nacional do Cigano; 25 - Dia Mundial do Vitiligo e Dia do Marinheiro; 26 - Dia Internacional de Apoio às Vitimas de Tortura e Dia Internacional da Luta Contra o Uso e Tráfico Ilícito de Drogas; 27 - Dia dos Trabalhadores Industriais Mundiais; 28 - Dia Internacional do Piercing Corporal; 29 - Dia Internacional da Lama; 30 - Dia Mundial das Redes Sociais.

Datas Comemorativas em JULHO de 2018 01 - Dia da Madeira; Dia Mundial das Bibliotecas; Dia Mundial do Salvamento e Dia Internacional da Piada; 02 - Dia Mundial do OVNI e Dia da Polícia de Segurança Pública; 03 - Dia Internacional Sem Sacos de Plástico; 05 - Dia do Bikini; 07 - Dia Mundial do Chocolate; 08 - Dia Mundial da Alergia; 09 - Dia Mundial pelo Desarmamento; 10 - Dia Mundial da Pizza; 11 - Dia Mundial da População; 13 - Dia Mundial do Rock; 14 - Dia Mundial da Liberdade de Pensamento; 15 - Dia Mundial das Competências dos Jovens; 16 - Dia Mundial da Cobra;

17 - Dia Mundial da Justiça Internacional; 20 - Dia do Amigo; 22 - Dia da Aproximação de Pi; 23 - Dia do Alfaiate e da Modista; 24 - Dia dos Primos; 26 - Dia Mundial dos Avós; 27 - Dia do Esperanto; 28 - Dia Mundial da Conservação da Natureza e Dia Mundial da Hepatite; 29 - Dia Internacional do Tigre; 30 - Dia Internacional do Amigo e Dia Mundial Contra o Tráfego de Pessoas; 31 - Dia Mundial do Vigilante da Natureza.

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Datas Comemorativas em AGOSTO de 2018 03 - Dia Internacional da Cerveja; 05 - Dia das Irmãs e Dia da Ostra; 06 - Dia de Hiroshima; 08 - Dia Mundial do Gato; 09 - Dia Internacional dos Povos Indígenas; 10 - Dia Mundial do Leão; 11 - Dia de Brincar na Areia; 12 - Dia Internacional da Juventude; Dia do Filho do Meio e Dia Mundial do Elefante; 13 - Dia Mundial do Canhoto; 17 - Dia do Gato Preto;

19 - Dia Mundial da Fotografia e Dia Mundial Humanitário; 20 - Dia Mundial do Mosquito; 23 - Dia Europeu da Memória das Vítimas do Estalinismo e do Nazismo e Dia Internacional de Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição; 24 - Dia Internacional da Música Estranha e Dia do Artista; 26 - Dia Internacional da Igualdade Feminina e Dia do Cão; 29 - Dia da Tomatina e Dia Internacional Contra Testes Nucleares; 30 - Dia Internacional do Tubarão-Baleia e Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados.

12 - Dia das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul; 15 - Dia Internacional da Democracia; Dia Internacional do Ponto e Dia Internacional da Grenache; 16 - Dia Mundial para a Preservação da Camada do Ozono; 17 - Dia Internacional da Música Country; 18 - Dia Mundial da Monitorização da Água; 19 - Dia Internacional de Falar como um Pirata;

Feriados e Datas Comemorativas de SETEMBRO de 2018

21 - Dia Internacional da Paz; Dia Mundial da Doença de Alzheimer; Dia Mundial da Gratidão; Dia Internacional do Minigolfe e Dia Nacional da Guarda Fiscal; 22 - Dia Europeu Sem Carros; 23 - Dia da Síndrome das Pernas Inquietas; 25 - Dia Internacional do Farmacêutico e Dia Mundial do Sonho; 26 - Dia do Ex-Fumador; Dia Nacional do Farmacêutico; Dia Europeu das Línguas; Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares e Dia Mundial da Contracepção; 27 - Dia Mundial do Turismo; 28 - Dia Mundial da Raiva e Dia Internacional do Direito ao Saber; 29 - Dia Mundial do Coração; 30 - Dia Internacional da Tradução e Dia Internacional do Podcast.

05 - Dia Internacional da Caridade; 08 - Dia Internacional da Literacia e Dia Mundial da Fisioterapia; 09 - Dia da Grávida;

Feriados e Datas Comemorativas de OUTUBRO de 2018

10 - Dia Mundial da Prevenção do Suicídio; 11 - Dia Nacional do Bombeiro Profissional e Dia Nacional das Casas do Povo;

01 - Dia Mundial da Música; Dia Internacional do Idoso; Dia Europeu das Fundações e Doadores; Dia Mundial do Vegetarianismo; Dia do Leitor de CD e Dia Nacional da Água; 02 - Dia Mundial dos Animais de Quinta e Dia da Não-Violência; 04 - Dia Mundial do Animal e Dia do Médico Veterinário; 05 - Dia Mundial do Professor e Dia Mundial do Sorriso; 07 - Dia Nacional dos Castelos;

08 - Dia Mundial do Polvo;

09 - Dia Mundial dos Correios; 10 - Dia Mundial da Saúde Mental e Dia Mundial Contra a Pena de Morte; 11 - Dia Internacional da Rapariga e Dia Mundial do Combate à Obesidade; 12 - Dia Mundial da Artrite; 13 - Dia Internacional para a Redução de Catástrofes; 14 - Dia do Meteorologista e Dia Mundial do Careca; 15 - Dia Mundial da Lavagem das Mãos; 16 - Dia Mundial da Alimentação; Dia Mundial da Coluna e Dia Mundial do Pão; 17 - Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza; 18 - Dia Mundial da Menopausa; 20 - Dia Mundial da Estatística; Dia Mundial da Osteoporose; Dia Nacional da Paralisia Cerebral; Dia Mundial de Combate ao Bullying e Dia Mundial do Controlador de Tráfego Aéreo; 22 - Dia da Biblioteca Escolar e Dia Internacional da Gaguez; 24 - Dia Municipal para a Igualdade; Dia do Exército Português; Dia das Nações Unidas e Dia Internacional da Informação sobre o Desenvolvimento; 24 - Dia Mundial do Combate à Pólio; 25 - Dia Mundial das Massas; 27 - Dia Mundial da Terapia Ocupacional; Dia Mundial do Património Audiovisual e Dia dos Jornalistas Pela Paz; 28 - Dia Mundial da Terceira Idade e Dia Internacional da Animação; 29 - Dia Mundial da Psoríase e Dia Mundial do AVC; 30 - Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama;

31 - Dia das Bruxas; Dia Mundial da Poupança e Dia da Formação Financeira.

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Datas Comemorativas em NOVEMBRO de 2018 01 - Dia Mundial do Veganismo; 02 - Dia da Igualdade Salarial; Dia Europeu pela Igualdade Salarial e Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas; 03 - Dia da Sanduíche e Dia da Dona de Casa; 05 - Dia Mundial do Cinema; 06 - Dia do Saxofonista e Dia para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Tempo de Guerra; 07 - Dia Internacional da Preguiça e Dia de Consciencialização do Stress; 08 - Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis e Dia Mundial da Radiologia; 09 - Dia Internacional Contra o Fascismo e o Anti-Semitismo; 10 - Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento e Dia Mundial da Bolota; 11 - Dia do Armistício e Dia Mundial do Origami; 12 - Dia Mundial da Pneumonia; 13 - Dia Mundial da Bondade; 14 - Dia Mundial da Diabetes; 15 - Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa e Dia do Escritor Preso; 16 - Dia Internacional da Tolerância e Dia Nacional do Mar; 17 - Dia Mundial do Não Fumador; Dia Mundial da Criatividade; Dia Mundial da Prematuridade e Dia Internacional dos Estudantes; 18 - Dia do Ocultismo e Dia Europeu do Natibiótico; 19 - Dia Mundial da Casa de Banho e Dia Internacional do Homem; 20 - Dia Nacional do Pijama; Dia Internacional dos Direitos das Crianças; Dia Internacional da Memória Transgénera e Dia da Industrialização de África; 21 - Dia Mundial da Televisão; Dia Mundial do Olá e Dia Europeu da Fibrose Quística; 22 - Dia de Dar uma Volta; 23 - Dia Pelo Fim da Impunidade; Dia do Arando; Dia de Não Comprar Nada e Dia de Fibonacci; 24 - Dia Mundial da Ciência e Dia Nacional da Cultura Científica; 25 - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres; Dia de Lembrança das Compras e Dia Nacional do Empresário; 28 - Dia do Planeta Vermelho;

29 - Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano; 30 - Dia das Cidades Pela Vida e Dia da Segurança do Computador;

Datas Comemorativas em DEZEMBRO de 2018 01 - Dia Mundial de Luta Contra a Sida e Dia da Filatelia; 02 - Dia Internacional para a Abolição da Escravatura; 03 - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e Dia Internacional dos Portadores de Alergia Crónica; 04 - Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla; Dia da Bolacha; Dia Mundial da Conservação da Vida Selvagem; 05 - Dia Internacional do Voluntariado; Dia da Banheira; Dia Mundial do Solo e Dia Internacional do Ninja; 07 - Dia Internacional da Aviação Civil; 09 - Dia Internacional Contra a Corrupção; Dia Internacional das Vítimas do Crime de Genocídio e Dia Nacional da Pessoa com Deficiência; 10 - Dia Internacional dos Direitos Humanos; 11 - Dia Internacional da Montanha; Dia Internacional do Tango e Dia Internacional da UNICEF; 12 - Dia da Poinsétia; 13 - Dia do Violino;

14 - Dia Mundial do Macaco; 15 - Dia Internacional do Chá; 17 - Dia Internacional Contra a Violência Sobre Trabalhadores do Sexo; 18 - Dia Internacional das Migrações e Dia da Língua Árabe; 20 - Dia Internacional da Solidariedade Humana; 21 - Dia das Palavras Cruzadas; 26 - Boxing Day.

reunião de redacção, decidimos oferecer à entidade que escolhe os dias as seguintes sugestões: Dia Mundial do Político Corrupto; Dia Mundial dos Contras e Contrariadores; Dia Internacional do Burro; Dia Mundial do Parôlo; Dia Europeu do Provinciano; Dia Nacional da Música Pimba;

Dia Mundial do Erro Ortográfico; Dia das Virgens; Dia Mundial do Filho da Puta; Dia Internacional do Corno Manso; Dia das PPP Vigaristas; Dia Internacional do Mal-disposto; Dia do Esbulhado pelo Estado; Dia Mundial do Piolho e da Carraça; Dia Internacional do Pessoal Anti-Gay; Dia Internacional do Pedófilo e Abusador Sexual; Dia das Ex-gordas e das Magras que Vão Engordar; Dia de Recordar os Dias Mais Parvos do Ano; Dia Nacional do Otário; Dia Internacional do Saltar a Cerca; Dia do Amigo Carlos Santos Silva;

Dia do Peido; Dia Assalto a Bancos; Dia do Preto e Branco; Dia da Malta Feia.

Muitos mais temos em agenda para futuras sugestões. De qualquer forma, ainda faltam aí umas datas que se encontram livres, e que em

Texto: Fernando Skinrey Imagens: Google©

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XOK 47 Texto: Carlos Vivo. Imagens: Carlos VivoÂŠ.

XOK 47 É vê-los pisar o risco: Se dantes havia a elite, agora é a partidarite; Impõem uma ordem nova. Fazem do pimba a cultura o respeito é feito em cisco ninguém decente os atura.

Durante a edição do jornal Amadora-Sintra, mensalmente o director (o colunista) afiambrava com umas bocas à sociedade já então decadente. Ao longo do último ano temos repescado algumas que, por incrível que pareça, estão actuais. Mudam-se os nomes às moscas, mas a merda é a mesma.

Há exemplos aos montões. Políticos figurões tratam mal todo o doutor que estudou com o seu suor e só dão real valor à pimbice e à rafeirada! Veja-se em que isto ficou!

Com esta encerramos este hilariante espaço retirado da obra ‘Trovas do mês (trovas humorísticas)’ Hoje há palavrões: leia esta página toda.

O LOBO E O CORDEIRO (Fábula automobilística) Os tempos desta senhora isto é os tempos de agora já não são o antigamente, mas porque é que a gente sente que, como se fosse lesma, o país está na mesma mas muito mais salafrário? Há autoridade ao contrário pois malandro é que goza e impinge a sua rosa. Ora bem: um belo dia um bom cidadão seguia na autoestrada, com juizinho, no seu bonito carrinho: a autoestrada era direita sem curva ou perigo à espreita o chão seco, um sol radioso… sem trânsito… nada perigoso… Acontece que, por gozo chega a brigada bê tê pára o carro, tudo vê, tudo está conveniente, álcool nulo, papéis todos… mas eis que, de repente, com uns irónicos modos atiram-se estes bons-dias: - “O senhor está multado!” O bom cidadão, coitado, abre uma boca espantada e diz: - “Se eu não fiz nada, como posso ser multado?” Responde um dos rapazolas: - “Porque nos deu nas tolas achamos que o senhor vem na esquerda há muitos metros”. - “Mas (responde o cidadão não querendo ser malcriado

talvez só mandá-los à merda) os senhores não estão certos. só na curva fui à esquerda…” - “É multado! Pegue a mula!!! Vai pagar! E vai!!! E vai!!! (insiste o filho da puta) Se não foi você foi seu pai!!!” Coisa assim onde se viu? Só na puta que os pariu! ----Nota bem: que grande sorte ‘falar à moda do norte…’

Janeiro/2003

TRATAMENTO PIMBA

Exemplo típico é agora a atrevida Maria que não respeita ninguém: Põe mesmo em risco a saúde e por mais que alguém estude é tratado como um cão. Deve aí dinheiro a potes calotes e mais calotes. Mas os médicos de agora só querem sobreviver e como ela desarvora dão-lhe porrada a doer. Chamam António, e o Artista grande caricaturista não a corre à bofetada mas à grossa gargalhada. Bem dentro do consultório num grande supositório dão-lhe pimba em tratamento que é o remédio do momento, tratam-na também a ela pra já, como uma cadela - mas há quem ache pior.

Agosto/1998

Noutros tempos, os meninos eram betinhos mimados, desde cedo encaminhados só para empreguinhos finos. Iam para advogados e ministros e juízes médicos dos afamados a condizer com as raízes. Quando veio o socialismo tudo caiu pró abismo coa a chegada dos rafeiros a tudo o que é poder; e está-se mesmo a ver que agora estes novos riscos puseram tudo em fanicos.

Texto: Altino Moreira Cardoso Imagens: Google©

XOK 47 As agências avaliam a capacidade de um emissor (bancos, financeiras, empresas, etc.) de honrar suas obrigações financeiras integralmente e no prazo determinado.

Na senda da actualização dos leitores que felizmente não estão (felizmente) nos cursos inventados pelos governos para inglês ver, designados por CRVCC (jé defunto) e EFA (moribundos), vamos ajudar a perceber as novcs palavrcs que se vão popularizando por aí…

PALAVRAS E ACÇÕES A FIXAR DURANTE ESTE ANO

Lembrando que é opção da Instituição Emissora contratar esse tipo de agência de classificação.

Faz phubbing? Talvez o termo não faça ainda parte do seu vocabulário, mas é muito provável que o pratique ou que seja vítima dele diáriamente. Trata-se de um novo comportamento muito característico da actualidade: consultar o telemóvel enquanto se está a falar com alguém. E já há estudos sobre isto.

transformar em perseguições. Muitas vezes, as próprias redes sociais são configuradas para que as informações possam ser vistas por todos e, nestes casos, espreitar a vida alheia passa a não ser uma escolha. Por isso, cabe ao usuário limitar a sua privacidade. As redes sociais de hoje em dia possuem avançadas definições de privacidade.

Mashup Um mashup ou mescla-musical é uma canção ou composição criada a partir da mistura de duas ou mais canções pré-existentes, normalmente pela transposição do vocal de uma canção em cima do instrumental de outra, de forma a se combinarem. Na medida em que os mashups são "transformações" de conteúdos originais, eles podem encontrar protecção de reivindicações de direitos autorais no âmbito do fair use, doutrina da lei de direitos autorais. Assim sendo, o nosso Tóne Camenete (conhecido por Toni Carreira) pode mandar bugiar a CNM pois se coloca a voz por cima de outras músicas não é plágio.

O que é Balayage Trata-se de uma designação a um estilo de pintura da guedelha das mulheres (e de alguns mariconços).

Mashup pode ser termo de aplicação web ou composição.

O que é Stalker Stalker é uma palavra inglesa que significa "perseguidor". É aplicada a alguém que importuna de forma insistente e obsessiva uma outra pessoa que, em muitos casos, é uma celebridade. A perseguição persistente pode levar a ataques e agressões. Com a Internet, a prática entrou para o campo virtual: o cyberstalking é praticado através de meios informáticos com qualquer pessoa que desperte o interesse do agressor.

Mobbing Mobbing é um fenómeno recente, pelo nome, mas bué velho, pois era conhecido por coscuvilhice, chacota ou chateação no trabalho. Havia sempre um gajo, peganhento no trabalho que nos perseguia e incomodava, mas como era o favorito do patrão tínhamos de aturar o bacano, senão, ficava piurso.

Quem é vítima de um stalker sente-se mais ou menos com a mesma pressão do desgraçado que anda a ser perseguido pelo cobrador do fraque! Pois é!... A imagem acima mostra o cabelo como se tivesse passado pelo mar e sol das Maldivas. É aqui que surge a técnica denominada de Balayage.

Rating? Os Ratings são Notas de Crédito emitidas por agências de classificação de risco sobre a qualidade de crédito.

E stalking? A prática de espionar e perseguir alguém é denominada "stalking" (espreitar). O termo é usado desde a década de 1980 quando havia uma obstinada perseguição a celebridades. Em muitos países passou a ser considerado um crime dependendo do sentimento da vítima em relação ao stalker. Nem todos os casos de stalking podem se

Mobbing é o mesmo que bullying. A diferença é que decorre no local de trabalho. Muitas pessoas são vítimas destes actos de violência física e/ou psicológica nos seus contextos profissionais, mas é possível denunciar. Porém, como os contratos agora são rápidos a cumprir, esses melgas são abandona-

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dos antes de se tornarem ameaçadores.

ralizado de Alzheimer, demonstram ter hábilidade para não se lembrarem de nada do que fizeram. São portanto, espabilados.

Embora tenha mais a ver com o aroma a queijo, se os especialistas nestas aberrações chamam camarão, seja!

Coregasm

Mainstream

Esta palavra de origem anglo-saxónica, como muitas outras desta edição refere, apenas, uma situação incomum para a maioria dos leitores.

Mainstream é um conceito que expressa uma tendência ou moda principal e dominante. A tradução literal de mainstream é "corrente principal" ou "fluxo principal".

Curling O Curling é um dos desportos de inverno mais antigos e tradicionais, e é jogado desde o século 16. No jogo, dois teams com quatro pessoas têm que deslizar pedras de granito sobre uma área marcada de gelo, e tentar colocá-la o mais próximo possível do centro. Por causa do alto nível de estratégia do jogo, é constantemente chamado de “xadrez no gelo”.

Tem uma vantagem suplementar. Quando tiver com insónia, ou extremamente cansado, e não quiser ver o canal abby, opte por se excitar com este desporto violento, mexido e colorido. Verá que é mais divertido do que assistir à saga de Hollywood ‘Sócrates - o enganado, enganador’, em qualquer canal próximo de si.

Ubersexual Se acha que é um serviço da Uber com sexo à mistura está enganado. Ubersexual é um comportamento atribuído ao homem moderno e sofisticado, que gosta de cuidar da aparência sem ser exagerado. "Über" é uma palavra alemã que significa “sobre”, “por cima”, "além", que corresponde em português às expressões “super”, “o máximo”, “tudo de bom”.

Em inglês, main significa principal enquanto stream significa um fluxo ou corrente. Por esse motivo, na língua inglesa, mainstream pode corresponder ao fluxo principal de água de um rio com efluentes.

Trata-se de uma expressão que descreve o facto ter orgasmos através do exercício, como se o acto sexual por si mesmo não fosse exercício. Francamente! Anda tudo marado. Eles e elas.

Em português, mainstream designa um grupo, estilo ou movimento com caracteresticas dominantes. Este conceito está relacionado com o mundo das artes, principalmente com a música e literatura. Um grupo musical mainstream agrada à maioria da população e apresenta um conteúdo que é usual, familiar e disponível à maioria e que é comercializado com algum ou muito sucesso.

Friggartriskaidekaphobia

O oposto de mainstream é underground, termo inglês que pode ser traduzido como subterrâneo, subsolo e clandestino.

Não estamos a mandar ninguém para nenhum sítio impróprio na linguagem da Merkel. Trata-se da designação oficiosa em alemão, do medo paralisante que muitos sentem na sexta-feira 13. O medo específico da sexta-feira 13 é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia. Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13.

Shrimper

Significado de Usar Anel no Polegar O seu uso é sinal de homossexualidade. Usar anel no polegar significa ser uma pessoa determinada, independente, que não se deixa influenciar pelos outros, fazendo sempre o que deseja sem se preocupar com que os outros vão dizer. Costuma também não ser muito condescendente quando não é respeitado em sua individualidade. Portanto, quando vir alguém com o polegar anelado, cuide-se, pois pode ser alguém que arrancar em marcha-atrás ou ser um potencial serial killer.

Tal como o metrossexual, (também, não é um metropolitano com sexo) o ubersexual também tem muitos cuidados com a imagem pessoal, mas sem ser narcisista ou egocêntrico.

Espabilado Este adjectivo, usado algumas vezes e, que não se sabe bem o significado real, é a palavra exacta para definir o conjunto de actores do famoso Processo Marquês. Significa: Que mostra habilidade ou acção. Fino, hábil, expedito. No citado processo, todos os figurantes, além, de demonstrarem um princípio gene-

Quem gosta de lamber as solas dos pés, ou chupar os dedos como estímulo extra durante o acto sexual, ou preliminar além de pancada, tem este nome relacionado com camarão.

Texto: Fernando Skinrey. Imagens: Google© e Facebook©

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A EXTREMADIREITA EM PORTUGAL Apesar de não pretendermos um magazine XOK politizado e de cariz político, não posso, ou não devo (em meu nome pessoal, como observador anónimo, colaborador e cidadão português) deixar de falar dos métodos repressivos, anti-democráticos e descriminatórios dos políticos (que assim se acham) em relação aqueles outros que não partilham das ideias parolas que impõem ao país via parlamento. Antes de me alongar mais apenas, duas observações, qual delas mais descriminatória, que a outra. Porque é que, segundo se afirma aos quatro ventos, somos uma democracia, mas quem partilha ideiais de extrema-direita (classificação política, já de si fracturante) não pode constituir-se como partido político, por imposições da já velha Constituição esquerdóide? Hitler não fez nenhum golpe de estado para assumir o poder, ao contrário dos ‘democratas’ portugueses com aquela macacada abrilista. Segundo, porque é que temos (todos nós de financiar o parlamento com parte dos impostos, quando nem metade dos que assentam as suas ossaturas, têm legitimidade para assumirem serem donos do direito decisório que acham ser para todos?

A verdade é que, ao não permitirem que uns acedam às mesma bancadas que outros, estão a beneficiar uns tantos herdeiros de terroristas num partido de estremaesquerda. É que, se o orçamento de estado paga à assembleia, deve, igualmente financiar todos os outros partidos e movimentos políticos, que por imposição do abejcto método de Hondt, não são eleitos e nunca o serão por conforto partidário. Postas estas considerações. Retomemos a avaliação do que se passa em relação à ‘terrífica’, ‘perigosa’ e espiada extrema-direita nacional, que ocupa o pessoal das designadas. Em vez de se preocuparem a espiar a escumalha que invade, usurpa e destrói a economia do país, a Inteligência (por cá não há muita) perde tempo a fazer umas contas facilitadas com a moda dos algoritmos, e a concluir abusivamente que agora temos um problema novo que é o crescimento da extrema-direita! Mas isso trancende a minha avaliação, que está condensada e prestes a tornar-se pública com a edição, em breve, do meu livro “A Direita Futurista”, e onde se revela que é uma falsa questão de perigosidade. Resumindo, nessa obra destrói-se a falácia da violência associada aos grupos, ou movimentos, pois se compararmos a mesma com os confrontos entre as claques de futebol e com algumas manifestações com anarquistas de extrema-esquerda, estamos quase perante meninos de coro. Ao escrever isto posso, garantir pela experiência dentro desses movimento de jovens imberbes dos anos 80, que a violência é muito pior, na actualidade. Tive por dentro da causa e a única escaramuça que me lembro com alguma gravidade foi em Lisboa, a 28 de Outubro de 1989, quando o dirigente do PSR - Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista), José Carvalho, é assassinado à porta da sede do partido, na Rua da Palma, em Lisboa por um ‘skinhead’ (Pedro Grilo). Algo correu mal! E daí!?... Os ‘skinheads’, que serviam de escudo protector à ala moderada do Movimento de Acção Nacional, não partilhavam, nem partilham, na actualidade, a verdadeira essência do nacionalismo. Durante a década de 80, a semente do nacionalismo singrou, preparando terreno para o crescimento da verdadeira política nacional, muito desprotegida após a entrada para a Comunidade Europeia. Nessa década, aliás, existiam alguns grupos com cente-

nas de militantes e activistas, maioritariamente jovens que viviam intensamente a política e de uma forma emocionada e apaixonada. Recordo alguns: MAN (1985) Amadora; Mocidade Patriótica (1982) Amadora; Renovação (1978); Ordem Nova (1980); MNT – Porto (1985); Porto - PPP (1987); Vector (1970); Nova Acrópole (1979) Lisboa; Centro Cultural Reconquista (1974). Todavia ELP e MDLP foram a verdadeira génese destes movimentos jovens, em 1975, nos anos quentes. (in: revista Sábado nº33 - Fev. 1989)

Também, no livro é avaliada a questão da impossibilidade de união de todos os nacionalistas, católicos, respeitadores dos valores basilares da sociedase (pátria, família e autoridade, não propriamente por esta ordem) e defendores de ideias fora do mainstream, quando o próprio Estado não tem interesse num movimento forte que possa abalar as estruturas caducas que suportam o próprio Estado. Nessa obra, além da resenha dos factores históricos que seguem cronologicamente a evolução da extrema-direita, é dissecada a falácia da própria designação da extremadireita, quando quase toda a ideologia vem dos tempos da grandiosidade lusitana e que une um povo. Ao amputar a ancestralidade, estão, os mandantes deste batatal corrupto, a destruir a História e o passado de uma nação que vai aos poucos perdendo a sua identidade, ao invés do que acontece noutros países europeus que crescem à conta de uma xenofobia camuflada de progresso industrial e financeiro. Depois disto, e segundo o editado Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), onde a violência grupal de gangues maioritariamente compostos por negros, mafias de leste e brasileiros, é omitida intencionalmente para vender jornais e criar falso pânico na população com esta ideia de que os portugueses que gostam do seu país e que querem pô-lo no bom caminho, são uns terroristas da pior espécie. Mas também, o que se há-de esperar desta gente que acha a violência doméstica aceitável q.b.; a corrupção dos políticos e outros funcionários públicos com responsabi-

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lidades governativas um mal antigo; que convive com as burlas dos bancos e dos enganos da justiça como sendo uma coisa natural? Uma coisa é certa, a imprensa manipula a informação, obstruindo a realidade dos factos e empolando outros que são mais úteis ao poder estrangulador do capital. A propósito. Semanalmente tem havido confrontos para ajustes de contas por todo o país mas, o grande acontecimento foram as agressões, em Loures, que envolvem o mediático nome de Mário Machado, que conheci, ainda puto, num encontro à uns 20 anos, e que é das pessoas mais coerentes quanto às ideias, que conheci. Ao contrário de outros políticos que trocaram de partido para subirem na vida (Durão Barroso, Basílio Horte e Rita Seabra, para citar os mais conhecidos), Mário Machado mantém-se fiel aos ideais, mesmo que esteja errado nuns e afogado num mar de contrariedades políticas e sociais noutros. Uma coisa é certa. Com os focos a incidirem nestes grupos, movimentos e partidos, aumenta-se a popularidade dos mais moderados, faz-se partir para a clandestinidade os mais radicias e, sobretudo, continuamos a viver num estado de omissão da seriedade política que desapareceu com o malfadado 25 de Abril.

A influência celta está no amago dos celtiberos verdadeiros ascendentes desta geração, que transitou jovem dos anos 70/80 com grandiosidade para os das duas décadas iniciais do século XXI, onde a imbecilidade e cinismo campeiam. De seguida, a notícia que assustou a população, divulgada em grande escala como convém a quem não consegue impôr a ordem social e política e o respeito pelos e dos cidadãos.

A notícia do pânico A extrema-direita está de regresso a Portugal. E em força. A avaliação das Secretas aponta que a extrema-direita portuguesa continua a aproximar-se das principais tendências europeias. Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, citado pelo Diário de Notícias, os movimentos ligados à extrema-direita voltaram ao activo e em força em 2017. Sintoma disso mesmo pode ter sido o incidente do fim-de-semana em que dois grupos rivais de motards, sendo que um deles era liderado por Mário Machado, entraram em conflito num restaurante em Loures.

maneceu como um traço marcante da militância de extrema-direita, havendo registo de alguns incidentes, nomeadamente agressões a militantes antifascistas”. Além disso, notam, “no seio do movimento skinhead neonazi, alguns militantes continuaram envolvidos em atividades criminosas extra militância”. A última grande operação contra este género de organizações aconteceu em Novembro de 2016, com a Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ a deter 17 skinheads neonazis que tinham agredido pessoas motivados por racismo, ideologias e xenofobias. Nenhum ficou em prisão preventiva. Mais de metade dos suspeitos eram novos recrutas – hangarounds e prospects – da facção mais perigosa da organização, os Portugal Hammerskins (PHS). Pelo menos desde 2014 que as autoridades têm estado atentas às movimentações destes grupos extremistas, tendo em conta a experiência que têm observado noutros países europeus, com o fenómeno migratório a a crise dos refugiados a servir de pretexto à radicalização de discursos. Só em 2017 foi notado, no entanto, um maior impulso destas organizações.

Não tolero Otelo Saraiva de Carvalho por muitas razões, mas, não posso deixar de concordar com ele quando no fundo dessabafa que não participou na abrilada para esta por lá esta gente marada e que precisamos de outro 25 para ver se a coisa se recompõe. Enquanto isso não acontece, paciência! Divertamo-nos a ver os escândalos que nos afectam a todos, nos quais políticos, magistrados e legisladores se reinventam em esquemas de fuga para a frente…

De acordo com a avaliação das Secretas, “a extrema-direita portuguesa continuou a aproximar-se das principais tendências europeias”, na luta pela “reconquista” da “Europa pelos europeus” e que “para além de intensificarem os contactos internacionais, estes extremistas desenvolveram um esforço de convergência dos seus diferentes sectores (identitários, nacional-socialistas, skinheads), no sentido de promoverem, no plano político e metapolítico, os seus objectivos”.

Concluindo nem a extrema-direita deixou de existir nem, por isso mesmo, regressa ao país onde sempre esteve, e estará, e bem. Além de que seguimos a tendência europeia o que acaba por ser bom, pois estamos, ao menos nisto ao nível da nata europeia. Mais nada!

Se calhar, nós os portugueses não somos assim tão violentos. Se calhar nós, os portugueses, puros, duros, herdeiros genéticos dos primeiros habitantes da península ibérica, somos é pessoal que não perdoa a ofensa e o crime.

Uma das novidades no panorama nacional foi o nascimento do grupo dos motards “Los Bandidos”, que Mário Machado trouxe para Portugal, históricos rivais dos “Hell Nagels”.

http://expresso.sapo.pt/actualidade/20organizacoes-nacionalistas-em-localsecreto=f109317#gs.kslfo8I

Os espiões do SIS acompanharam também de perto, no ano passado, o movimento político “Nova Ordem Social”, também ele criado por Mário Machado.

Duarte de Almeida, o ‘decepado’, símbolo do ser português, em 1476, na batalha de Toro.

Assistiu-se a “um reforço da propaganda online e à multiplicação de iniciativas com alguma visibilidade – como concertos, conferências, apresentações de livros e protestos simbólicos – participadas por militantes de diferentes quadrantes”, nota o RASI. Os espiões sublinham que a “violência per-

Se quiser mais informação: https://arquivos.rtp.pt/conteudos/movime nto-de-accao-nacional/

https://ionline.sapo.pt/554240?source=soc ial http://pt.metapedia.org/wiki/Portal:Nacion alismo_Portugu%C3%AAs

Texto: Fernando de Sucena Imagens: Google©; Arquivo/Produtores Reunidos©; Cromos da caderneta História de Portugal - Agência Portuguesa de Revistas 1969.

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NOSSA SENHORA DO AMOR Nossa Senhora do amor Só tu me podes valer P’ra se acabar esta dor Que é cada vez maior Porque ele não me quer. Nossa Senhora do amor Se não fores tu é o fim Faz-me então este favor Vai pedir ao senhor que ele goste de mim. Faz um milagre por mim Nossa Senhora do amor P’ra quem quero tanto assim Se apaixone por mim Como por ele estou! Ao menos, por um só dia Ao menos, por uma vez! Eu juro Virgem Maria Só com isso, eu já era feliz! Nossa Senhora do amor Só tu me podes valer P’ra se acabar esta dor Que é cada vez maior Porque ele não me quer. Nossa Senhora do amor Se não fores, tu é o fim Faz-me então este favor Vai pedir ao senhor que ele goste de mim. Faz um milagre por mim Nossa Senhora do amor P’ra quem eu sempre mais quis Queira o mesmo de mim e me dê o que eu dou Ao menos, por um só dia Ao menos, por uma vez! Eu juro Virgem Maria Só com isso, eu já era feliz! Nossa Senhora do amor Só tu me podes valer P’ra se acabar esta dor Que é cada vez maior Porque ele não me quer. Nossa Senhora do amor Se não fores tu é o fim Faz- me então este favor Vai pedir ao senhor que ele goste de mim.

Refrão (2 vezes)

NÃO DÁ P’RA ESCONDER Estou aqui à tua espera Ando louco para te encontrar, quero dizer que te adoro Aqui ou em qualquer lugar Quero ver o teu sorriso Sentir teu corpo no meu Confessar-te em segredo Sem ti eu não sei quem sou Sem ti não sei p’ra onde vou Não dá mais Não dá mais p’ra esconder, não Não dá mais p’ra guardar, não Este amor que há em mim Não dá mais Não dá mais p’ra esconder, não Não dá mais p’ra guardar, não Este amor que há em mim Estou aqui à tua espera Ando louca p’ra te falar Quero dizer que te adoro Aqui ou em qualquer Quero ver o teu sorriso Sentir teu corpo no meu Confessar-te em segredo Sem ti eu não sei quem sou Sem ti não sei p’ra onde vou Não dá mais Não dá mais p’ra esconder, não Não dá mais p’ra guardar, não Este amor que há em mim Não dá mais Não dá mais p´ra esconder, não Não dá mais p´ra guardar, não Este amor que há em mim Não dá mais Não dá mais p’ra esconder, não Não dá mais p’ra guardar, não Este amor que há em nós Não dá mais Não dá mais p’ra esconder, não Não dá mais p’ra guardar, não Este amor que há em nós

JÁ NÃO SOU BEBÉ Continuas chamando-me assim bebé Continuas a ter-me p'ra ti bebé Não aceitas nem queres aceitar que já sou uma mulher. Já está na hora de veres como sou Também por mim o tempo passou E já te olho com outro olhar E a criança que dantes tu vias Hoje é mulher e tem fantasias E a maior delas é poder-te amar Mas tu não vês ou não queres ver e nem aceitar. Continuas chamando-me assim bebé Continuas a ter-me p'ra ti bebé Não aceitas nem queres aceitar que já sou uma mulher Continuas chamando-me assim bebé Continuas a ter-me p'ra ti bebé Não aceitas nem queres aceitar que criança cresceu. Já está na hora de veres afinal Que eu não te quero de maneira igual Já vejo outras coisas em ti Pois a criança que tu conhecias Hoje é mulher e tem fantasias E a maior delas é ter-te para mim Mas tu não vês ou não queres ver Que eu cresci. Continuas chamando-me assim bebé Continuas a ter-me p'ra ti bebé Não aceitas nem queres aceitar que já sou uma mulher . Continuas chamando-me assim bebé Continuas a ter-me p'ra ti bebé Não aceitas nem queres aceitar que criança cresceu. Continuas chamando-me assim bebé Continuas a ter-me p'ra ti bebé Não aceitas nem queres aceitar que já sou uma mulher. Continuas chamando-me assim bebé Continuas a ter-me p'ra ti bebé Não aceitas nem queres aceitar que a crianla cresceu.

(Na imagem ilustrativa, ao lado, encontram-se escondidas diversas caras. Encontre-as, enquanto escuta estas canções do Ricardo).

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OBJECTOS E COISAS QUE FIZERAM HISTÓRIAS E MARCARAM MUITOS DE NÓS…

1969. A escola representada na imagem, é um edifíco do tempo do Estado Novo, que se encontra replicado por todo o país, pois os projectos arquitectónicos eram do estado e não comprados a sociedades particulares, como acontece agora. 1995. Muitas horas por dia o pessoal trabalhou com este sistema operativo e respectiva suite de programas do Office. Durou bastante, até meados de 2002. Poucas falhas e actualizações regulares, tornaram o Windows 95, um dos mais fiáveis da Microsoft. Foi substituído pelo 98, outra versão muito boa e, depois, pelo XP que durou até 2015, e porque deixou de haver assistência técnica, e foi pena. Nesta altura a Internet não dava grandes problemas com malware… Coisas!

Mensalmente, era um ver se te avias criativo do conteúdo da mesma. Os textos corrosivos do Miguel Esteves Cardoso e os delirantes ensaios de Rui Zink. Um ‘must’! Quem quiser matar saudades, ou consulta a bibliomediateca do CEDECA - Centro Desportivo e Cultural da Amamdora – (Digital ou Analógico), ou acede ao link seguinte: https://pt-pt.facebook.com/RevistaKapa/

Como se pode constatar o ensino era espectacular. Sólido e exigente.

1961. Nasci, precisamente, no ano em que o primeiro homem foi colocado em órbita. Claro que não me lembro deste feito. Mas, a curiosidade relativamente a ele, paira, ainda, nas cabeças de todos os que nasceram nesse ano, pois este foi um dos feitos mais memoráveis de 1961: Yuri Gagarin, no espaço, a 12 de Abril.

1973 – Andei, à boleia, umas vezes neste carrito do meu professor de Desenho no Ciclo Preparatório, que me incentivou a ir para Belas-Artes. Nessa época longínqua, podiamos confiar nos professores pois, a pedofilia era uma coisa perigosa e estranha…

O logotipo da Kapa, 1990, uma das melhores revistas das últimas décadas (talvez a Umbigo, seja a excepção, ainda, neste momento).

Esta foi a escolinha, onde aprendi a juntar as letras, a fazer palavras, a pensar textos e a manipular números.

Além do arquvivo dos Produtores Reunidos, onde existe algum material editado, poderá saber mais em:

Anos 80. Este jornal semanal da Impala, foi um título onde, no início dos anos 80 exprimi todo o meu amor e paixão pelo desporto motorizado. Fui chefiado, lá, por dois grandes nomes do jornalismo, o falecido Rui Tovar que veio substituir o impagável José Manuel Freitas (sim, o da CMTV). Bons tempos, boas experiências, excelentes condições e muita gente boa, quer pessoal quer profissionalmente. Pela Impala. Uma das filhas de Jacques Rodrigues foi minha colega de turma no Liceu de Queluz. O mundo é mesmo pequeno.

https://www.nasa.gov/mission_pages/shut tle/sts1/gagarin_anniversary.html

1976. Jogava horas e horas com os amigos de então, a este jogo usando os nomes em voga na época: Niki Lauda; James Hunt; Clay Regazzoni; Emerson Fittipaldi; Jody Scheckter; Alan Jones; Mário Andretti; Patrick Depailler e tantos outros que, nesses anos eram os ases do volante.

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Como não havia consolas de jogos, era tudo muito à base de dados, e tinha a vantagem de convivermos uns com os outros, durante horas, reforçando os laços pessoais, que nalguns casos se tornam eternos. Coisas do passado.

de escrita, durante décadas, no extinto ‘Notícias da Amadora’) entre outros. Já na altura, estavam a pulular pelsa ‘jotas’, demonstravam ambições e vontade de umdar o mundo com a emotividade que caracteriza os jóvens. Passaram-se 30 e muitos anos e continuam a sonhar com as mudanças e, nada melhorou. Nessa época de aprendizagem política estava eu, a assessorar Mário Franco da OMJ – Organização Mundial da Juventude mais tarde vereador da Câmara Municipal de Mafra. Quem tiver curiosidade em saber o que defendiam, diziam e protestavam na altura consultem:

1975. Estes aparelhos estranhos foram responsáveis em finais dos anos 70, pelas pioneiras festas de garagem, que no início dos anos 80 se tornaram comuns. Leves, transportáveis e com som mono (a vontade de ouvir discos sobrepunha-se à qualidade do som) estes gira-discos de velocidades diferentes (uma para os singles e outra para os LPs) faziam as delícias da malta jovem e dos pais que se sacrificavam nas poupanças para adquirirem a televisão, o gira-discos, o frigorífico e mais para o fim da década de 70, a máquina de lavar roupa.

Raúl Durão, já falecido era um dos gerentes e porque, eu estava na Antena 1, a participar num projecto de noticiário da juventude, aproveitava e prontes!… Lá ia um pézinho de dança extra, sempre com o amigo, colega e companheiro Carlos Lacão. Quanto à moçita, se quiserem ouvir como soava Ágata, no início da carreira experimente este tema: https://www.youtube.com/watch?v=cLDgS MKZBXo

Diário da Assembleia da República - II Série números 92, 93 e 94, de 25, 27 e 28 de Maio de 1985. Nestas edições estão transcritas todas as palavras proferidas na Conferência da Assembleia da República subordinada aos temas do ano Internacional da Juventude “Participação, Desenvolvimento e Paz”.

Anos 80. O figuraço da fotografia era porteiro, à noite, do então chamado Liceu de Queluz, que tive o prazer de frequentar durante anos. Muitas horas de ‘furos’ e de espera passadas com um sujeito divertido, que juntava alguns alunos nos intervalos para conversarem sobre tudo em alegre cavaqueira. Morreu nos anos 90. Saudades do contínuo Paixão, de Massamá. R.I.P..

Sem que se tenham apercebido, iniciaramse na época do consumismo, que passou para os filhos (nós) e se estendeu exponencialmente para os netos (os nossos filhos) que se tornaram egoístas, gastadores e consumidores compulsivos. Dessa época restam as memórias, uma alegria de viver muito própria, e a saudade do gosto pelas coisas e pela conservação dos bens, ou seja, pelo valor e esforço que essas mesmas coisas custavam a adquirir e pelo valor do dinheiro que custava a ganhar.

companhava todas as grandes inicitivas que decorriam no país. Sim, porque a Amadora, na época, estava no mapa da cultura e não da violência e dos refugiados.

1978. Jornal Nostra. Esta publicação que se encontra disponível na Biblio/Mediateca Mário Bento do CEDECA, foi, a par do Jornal do Incrível, uma das fontes de informação, do insólito e do paranormal. Estes temas explodiram após a revolução. Foi este título o principal patrocinador e apoiante da EXPOEspaço/79, a primeira iniciativa de muitas, que o CEDECA, recém-fundado, desta vez em parceria com o Team MF, no longínquo 1979.

1977. Nesta extinta passagem-de-nível sem guarda, junto aos bombeiros da Amadora, ia ficando eu, trucidado, como infelizmente algumas dezenas de pessoas durante anos. Foi o destino que quis que eu vivesse para conhecer a minha mulher! Thanks God! 1985. Durante os três de duração desta iniciativa conheci e convivi de perto com eles, Os responsáveis pelo actual estado de coisas: António José Seguro; Pedro Passos Coelho e António Filipe (que foi meu colega

1989. A menina do meio é a Ágata. Aqui, na extinta Danceteria LIDO, local onde eu a-

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A FELICIDADE NÃO SE COMPRA, APRENDE-SE.

Se para emagrecer se anuncia em toda a parte como fazer, desde na tv, na rádio, nos anúncios da imprensa, chegando a haver especialistas a enunciarem as fórmulas facilmente compreensíveis porque não há ainda especialistas inteligentes e hábeis a apontar como um cidadão ou um povo pode ser feliz?.

Vamos mandá-los estagiar por ali e interromper as sempre dispendiosíssimas comissões de estudo; no ensino, na justiça, na economia, no trabalho, na comunicação social, na saúde... em tudo, porque eles, nesses países já passaram por aí e têm a fórmula e os manuais que nos podem emprestar.

Quem sabe disto diz que os países mais felizes têm o povo mais feliz porque recomenda e pratica prioritariamente o cuidado, a liberdade, a generosidade, a honestidade, a saúde, os orçamentos e a governação. E além de tudo isto esmeram-se num bom apoio social para que não haja pelo menos infelizes.

Os políticos ou autarcas, os deputados e todos essas dezenas de cargos deveriam ser pagos na mesma proporção, nem mais nem menos, um euro do que ali.

Os países mais felizes do mundo são a Noruega, seguida pela Dinamarca, Islândia, Suíça e Finlândia. Portugal está na 89ª posição mais perto da Tanzânia, do Burundi e da República Centro Africana do que da Dinamarca. Dizem os sábios e não só, os menos estúpidos também, que na vida se aprende com a experiência, tanto nossa como dos outros. Ora vem a propósito de que pode isto ser uma das qualidades de todos os seres vivos e até dos vegetais na defesa da espécie e na procura legitima da felicidade.

Já uns não andavam preocupados em como surripiar o que pertence a todos e todos poderíamos ter o que merecemos.

Qualquer português ao ouvir isto deve sentir-se envergonhado e até irritado por não termos mandado ainda os nossos presidentes, 1ºs ministros, líderes, passarem férias mesmo pagas por nós, nesses países para apalparem o que é e como se faz a felicidade dos outros. Mas até gora nada nesse sentido. Vivemos à margem neste 3º milénio.

NR: O autor das crónicas terminou um novo livro que se chamará, em princípio ‘O DIABO NA SACRISTIA’. Ficamos a agurdar mais novas sobre o recheio que se antevê delicioso…

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Endereรงo: Aquashow Park Hotel Quarteira, Semino, Estrada Nacional 396, 8125-303 Quarteira Telefone: 289 315 129

XOK 47 Flor-de-Lótus (de 3/2 a 1/3)

Para quem é céptico, desconfiado e que, com razão, acha essa coisa da astrologia uma bacorada, temos uma opção para eles. Já aqui falámos do das árvores. Agora temos o das flores. Como alguém, que amo muito, costuma dizer, não é merda, mas cagou-a o cão. Ou seja, se não acredita vai continuar a não acreditar e quiçá, faz muito bem. Pelo menos à carteira… Se, acredita, vai ter mais motivos para aceitar o que os outros lhe dizem quanto ao futuro. O seu e o dos outros.

O HORÓSCOPO DAS FLORES

Esta flor, que nasce na lama é o símbolo da pureza no Oriente. Na Atlântida, representava a essência pura que existe no íntimo de cada ser. As pessoas nascidas sob esta flor são sensíveis e intuitivas, no entanto no dia-a-dia são muito objectivas. São muito vulneráveis emocionalmente e por vezes saem das relações muito magoadas, no entanto não deixam transparecer os seus sentimentos. Gostam de ajudar os outros e sacrificam-se muitas vezes pelo bem-estar da família e dos amigos mais chegados. Para atingirem a felicidade, precisam de paz e harmonia em todas as áreas das suas vidas.

sados, conseguindo assim atingir sucesso nas várias esferas da sua vida. Dão-se bem com Dedaleira, Flor de Maracujá e Papoila.

Violeta (de 22/3 a 20/4) A delicadeza é a principal qualidade associada a esta flor. É uma planta de folhas verde-escuras carnudas levemente arredondadas e aveludadas.

Dão-se bem com Orquídea, Hibisco e Violeta.

As pessoas que nascem sob o signo da Violeta são discretas, adaptáveis e generosas com os outros sem esperar nada em troca. Têm geralmente uma aparência vulnerável, mas possuem uma grande força de vontade e firmeza de espírito. Não toleram mentiras, traições, invejas, egoísmo ou ambição desmedida. São dedicadas à família e ao amor e transmitem segurança ao parceiro.

Narciso (de 2/3 a 21/3)

Gostam de viajar e são dedicadas às crianças.

No amor tendem a ser mais racionais do que emocionais.

A influência das flores na nossa vida pode traduzir muitos mistérios. Veja qual é a sua flor, de acordo com a sua data de nascimento, e descubra as características da sua personalidade. As flores podem alegrar um dia mais cinzento, elas são símbolo de alegria, felicidade, harmonia e amor. Estamos agora na Primavera, a estação das flores, onde tudo renasce e se transforma. Na realidade, as flores transformam tudo e trazem aos amantes e apaixonados vários sentimentos de felicidade. As flores estão ligadas a cada um de nós e consoante a nossa data de nascimento temos uma flor que se liga à nossa identidade e personalidade.

Campaínha Imperial (de 6/1 a 2/2) Caracteriza-se por delicadas flores em forma de campaínha, desenvolve-se em temperaturas amenas e em lugares com sol, e adapta-se a qualquer tipo de solo. As pessoas nascidas sob esta flor são muito adaptáveis e amantes da luz e do calor do verão. Procuram relacionamentos intensos e conseguem aproveitar as oportunidades que lhes aparecem. São pessoas distraídas e descontraídas. Muito criativas empenhamse ao máximo para atingirem novos horizontes. No entanto, por vezes, com medo de errar desistem à primeira oportunidade. Devem saber lidar com as personalidades dos outros. Dão-se bem com Orquídea, Hibisco e Esporeira.

Diz-se que esta flor linda de diversas cores, tão rara nos dias de hoje, espalhava-se por todos os jardins da Atlântida. Elas dão-se em solos húmidos geralmente perto de lagos. Associadas ao jovem narciso que se apaixonou por si mesmo, significam egocentrismo. As pessoas que nascem sob o Narciso destacam-se pela sua facilidade de comunicação, pela simpatia e pelo saberem levar as situações mais complicadas. São calmos e pacientes e, quando é necessário, são ou-

Dão-se bem com Orquídea, Rosa e Hibisco.

Hibisco (de 21/4 a 10/5) Semelhante a uma taça, a flor Hibisco, também conhecida como mimo-de-Vénus tem uma forma original e harmoniosa. Pode ser branca, rosa, amarela ou vermelha. Representa a beleza delicada. As pessoas que nascem sob a orientação de Hibisco são originais, dadas à arte e ao belo, abertas a novas experiências, são orga-

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nizadas e possuem muita auto-estima. Gostam de uma vida social activa e são amigos dos seus amigos. Vaidosas, preocupam-se em obter o reconhecimento dos outros. No trabalho são muito objectivas e ligam muito aos pormenores. No amor por vezes vivem num mundo de fantasia. Dão-se bem com Lírio, Papoila e Campaínha Imperial.

cerca de 65 mil formas. Existem variantes de cerca de alguns centímetros, até plantas com cerca de 3 metros de altura. Apesar de tudo é uma planta independente e dotada de uma beleza exuberante. As pessoas que nascem sob o signo de Orquídea lutam pela sua independência e autonomia. Não gostam da solidão o que muitas vezes as levam a relações destrutivas apenas por quererem companhia e terem medo de ficar sozinhas. Quase sempre apaixonados, deixamse iludir facilmente. Apreciam as coisas belas da vida e podem enriquecer com um golpe de sorte. Dão-se bem com todas as flores.

Lírio (de 12/7 a 5/8) Esporeira (de 11/5 a 31/5) Azuis e pequenas, as flores da esporeira assemelham-se a pequenos golfinhos, presos a caules firmes e eretos. As pessoas que nascem sob a influência esta flor são fortes e determinadas. Conseguem sempre o que querem. Detestam a falsidade e a hipocrisia. Realistas, sabem agir com serenidade e bom senso. Defendem sempre os seus ideais e seguem sempre os seus sentimentos deixando muitas vezes a razão de lado. Muito energéticos têm uma força de vontade. Dão-se bem com Orquídea, Rosa, Papoila e Lírio.

Flor-de-Maracujá (de 1/6 a 23/6) De origem tropical e de beleza extraordinária está relacionada com a paixão devido às características das suas flores. As pessoas que nascem nesta altura podem ter uma personalidade dupla. Às vezes, aparentam uma determinada coisa, embora sejam outra no seu íntimo. São muito faladoras e decididas, mas por vezes deixam as oportunidades passarem ao lado, com medo de errarem. Precisam de estabelecer um ponto de equilíbrio nas suas vidas para conseguirem ser felizes. No amor são muito apaíxonadas e têm muitos gestos de carinho com a pessoa amada. Dão-se bem com Mandrágora, Hibisco, Narciso e Dedaleira.

Orquídea (de 24/6 a 11/7) A orquídea é uma planta que depende das outras para sobreviver, pois as suas raízes não se prendem ao solo. A família das orquídeas é bastante extensa e conta com

A popularidade dos lírios dá-se graças ao facto de serem herbáceas de porte pequeno e médio. Possuem cultivo relativamente fácil e geralmente produzem grandes flores muito chamativas, sobretudo as oriundas da Ásia. As propriedades alucinogénias da flor do lírio fizeram desta planta um símbolo da magia para muitas civilizações. Está associada à pureza e à dignidade. As pessoas que nascem sob o signo de Lírio são dotadas de um carácter nobre. Comportam-se com firmeza e coerência. Acreditam que cada um tem o direito de errar e que não cabe a ninguém avaliar o que é certo ou errado. São práticas, objectivas e muito sensatas. No amor são muito emotivas e sensíveis. Conseguem sofrer por antecipação, o que muitas vezes leva a quadros de pequenas depressões. Dão-se bem com Esporeira e Lírio.

Papoila (de 6/8 a 28/8) É uma flor abundante no hemisfério norte, cultivada para ornamento, ópio ou comida. Era originalmente usada como uma terapia para tratar tosses e dores. Porém, o abuso do ópio causava dependência e vício. As pessoas nascidas sob o signo de Papoila gostam de viver aventuras. São muito optimistas, alegres e espalham energia positiva por onde passam. Procuram a novidade e o desconhecido e facilmente emigram em busca de uma nova vida. Gostam de aprender, e não se deixam ir facilmente abaixo quando a vida não lhes corre bem, acreditam que as experiências boas, ou más, fazem parte da vida. De personalidade muito forte, colocam paixão em tudo o que fazem. São muito instáveis nos relacionamentos amorosos. Dão-se bem com Esporeira, Hibisco, Campaínha Imperial.

Rosa (29/8 a 23/9) Uma das flores mais populares entre os apaixonados, a primeira rosa nasceu nos jardins asiáticos. São plantas com espinhos, folhas verdes e flores de várias cores, as mais populares são as vermelhas, de uma tonalidade bem forte e que por isso simbolizam paixão. As pessoas que nascem sob o signo de Rosa são muito dedicadas, apaixonadas, afectuosas, intensas e misteriosas. Procuram a plenitude em tudo o que fazem e não fogem do desconhecido ou dos desafios da vida.

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Sabem receber e dar elogios e retiram de cada experiência o melhor desses momentos. Generosas, gostam de fazer os outros felizes, mas esperam colher amor e gratidão. São um pouco ciumentas. Dão-se bem com Orquídea, Lírio, Dedaleira e Violeta.

Crisântemo (de 24/9 a 18/10 ) A justiça e a nobreza de carácter são os atributos associados a esta flor, cuja origem se perde no tempo. É considerada uma das plantas nobre chinesas. As pessoas nascidas sob o signo de Crisântemo gostam de justiça e harmonia. Procuram o equilíbrio na sua vida e defendem os seus ideias e os dos outros lutando por um mundo melhor. Apreciam as coisas belas, a organização e o requinte. São dotados de extrema elegância e atraem todos com o seu espírito gracioso e a sua maneria educada de lidar com os outros. Gostam que os outros sigam as suas ideologias e precisa de controlar a tendência de querer mudar os outros. Dão-se bem com Hibisco e Violeta.

cansando de lutar pelos seus objectivos. Não gostam de se gerir por regras impostas pelos seus superiores. São muito empreendedores e é comum haver empresários com este signo de flor. São gentis, calorosas e justas. No amor são românticas, mas tendem a ser infiéis. Dão-se bem com Maracujá, Narciso, Rosa, Mandrágora.

Íris (de 8/11 a 12/12 ) Uma flor bonita que ostenta flores de cores muito vivas. Pode-se dizer que são a flor símbolo do trabalho e da dedicação. As pessoas desta data tendem a ser esforçadas e conseguem vencer em cargos de liderança, pois são líderes natos. Dotadas de uma intuição apurada e de inteligência, conseguem grandes feitos. São persuasivas, e quase sempre convencem os outros a fazerem exactamente aquilo que querem. São extrovertidas, mas não demonstram facilmente os sentimentos, passando por pessoas frias. Não gostam de discussões e conseguem sempre chegar ao entendimento, à conciliação.

que lembra a silhueta de um corpo humano. É fonte de uma substância capaz de induzir a transe hipnótica, ou estados alterados de consciência. As pessoas que nascem sob a influência de Mandrágora estão ligados à espiritualidade e procuram o sentido da vida e da sua existência. Não gostam da rotina e são pessoas apaixonadas e de fé, podem interessar-se pelo oculto e pelas medicinas alternativas. Tudo o que não é convencional atrai-as. São dedicados aos outros e gostam de presentear as pessoas que lhes são queridas. No plano amoroso têm a sensibilidade à flor da pele. Nem sempre são reconhecidos pelos seus feitos e só se mostram aos outros ao fim de algum tempo. Dão-se bem com Dedaleira, Flor-de-Lótus e Lírio.

O problema desta avaliação de carácter em função das flores é a variedade de flores consideradas ajuntadas aos meses limitados do ano, porque a base de análise continua a ser os ciclos lunares. Todavia, é mais engraçado andar a olhar para o chão do que andar a levantar a penca e ver as estrelas. Até porque, com o vício dos smartphones, o pessoal anda cada vez mais curvadito e zarolhito, quais velhos centenários e à rasca das cruzes por causa dos aparelhómetros. Também, após a referência à rumbologia tudo é possível. Qualquer dia, adivinha-se o nosso futuro pela forma dos órgãos sexuais… Pôrra, Sinceramente!”

Dedaleira (de 19/10 a 7/11 ) Essa flor nasce em forma de campaínhas ou dedais e é fonte de alguns extractos medicinais. As pessoas nascidas sob a flor Dedaleira são muito energéticas e gostam de ajudar os desfavorecidos. São muito sonhadores e procuram uma vida melhor não se

Dão-se bem com Orquídea, Narciso, Esporeira, Íris.

Mandrágora (de 13/12 a 5/1) Flores silvestres com flores delicadas em tons de amarelo claro e lilás escuro. Símbolo da magia, esta flor tem uma forma

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VIVA A APPLE!

A fotocopiadora da sala do professor Mário Nogueira a trabalhar desde que ele diz que é sindicalista e professor…

Depois de desempregado e falido virou cantador. Novo êxito se antevê para a vedeta do momento.

Anúncio PRETA E SOLTEIRA Procuro companheiro macho, a origem étnica não é importante. Sou muito boa fêmea e adoro BRINCADEIRAS. Gosto muito de passeios nas matas, gosto de andar de jeep, de viagens para caçar, acampar e pescar, de noites de inverno aconchegadas junto à lareira. Jantares à luz de velas fazem que vá comer-lhe à mão. Quando voltar a casa do trabalho esperá-lo-ei à porta, vestindo apenas o que a natureza me deu. Telefone para 218756420 e pergunte pela Micas. Aguardo notícias suas...

Imagem da primeira obra de engenharia civil de José Sócrates antes de ter a licenciatura ao domingo.

RESULTADO DO ANÚNCIO: Mais de 15.000 homens deram por si a telefonar para a Sociedade Protectora dos Animais - Secção de Caninos....

É esta a bela perspectiva oculta que temos dos cursos EFA e CRVCC….

Modelo de cadeira de Funcionário Público dos quadros e chefias intermédias.

Espaço vago esperando a anedota do ano… de 2018… ou coisa assim!

Bem feito!...

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Homengem a Stephen Hawking. O livro que vai mandar do Além: “O Universo Numa Casca de… Ovo”.

Mãe faz tudo por um filho… até figuras destas! A impressora de comida 3D portuguesa.

O que acontece quando não se larga o tablet.

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O humor tem muitas facetas. Estamos e somos de um país onde os trocadilhos, a brejeirice e as segundas intenções são comuns. Até nas localidades onde fazemos parte da nossa vida, servem para o gozo social e pessoal. Assim sendo…

TERRAS PORTUGUESAS COM NOMES ESTRANHOS Tão estranhas são designações de locais como Vila Nova do Coito, Vale da Rata ou Vergas. Veja a seguir terras com nomes dos mais estranhos de Portugal. Aliviada - Marco de Canaveses Amor - Leiria Ancas - Bairrada Angústias - Paredes de Coura Às Dez - Angra do Heroísmo Bagaceira- Calheta Bexiga - Tomar Bicha - Gondomar Bicho - Santo Tirso Bolência (ou Volência) - Paredes de Coura Bustos - Bairrada Cabeçudos - Marvão Cabrão - Ponte de Lima Cabrões - Santo Tirso Cama Porca - Alhandra Campa do Preto - Maia Carne Assada – Terrugem, Sintra Casal de Água de Todo o Ano - Abrantes Catraia do Buraco - Belmonte Cemitério - Paços de Ferreira Chiqueiro - Lousã Coito - (Várias) Colo do Pito - Castro d’Aire Coxo - Vila da Praia da Vitória, Oliveira de Azeméis e Felgueiras Crucifixo - Tramagal Deserto - Alcoutim, Coruche e Estremoz Endiabrada - Aljezur e Odemira Esgaravatadouro - Monchique Focinho de Cão - Aljustrel Fogueira - Bairrada Garanhão - Ponte da Barca Hospícios - Azeitão Imaginário - Caldas da Rainha Jerusalém do Romeu - Mirandela Mal Lavado - Odemira Mamarossa - Bairrada

Máquina - Cabeceiras de Basto Mata Mouros - Vila do Bispo Mata Porcas - Lagos e Monchique Milagres - Cartaxo Monte dos Tesos - Avis Namorados - Castro Verde e Mértola Orelhudo - Coimbra Paitorto - Mirandela Paixão - Celorico de Basto e Vieira do Minho Paraíso - (Vários) Passado - Vila Verde Palhaça - Bairrada Pedaço Mau - Vila Nova de Ourém Pés Escaldados - Arganil Picha - Pedrógão Grande Pobreza - Caminha Ponta - Lajes das Flores e Porto Santo Porca - Ponte de Lima Presa dos Mouros - Lagoa Punhete - Valongo Purgatório - Albufeira Quartos - Vila Verde e Loulé Quinta de Comichão - Guarda Quinta do Himalaia - Barreiro Rabo de Porco - Penela Rato - Barcelos e Vila Nova de Famalicão Ratoeira - Vila Nova de Cerveira Rego do Azar- Ponte de Lima Rio Cabrão - Arcos de valdevez Rio Seco dos Marmelos - Ferreira do Alentejo Senhora do Alívio - Baião Sítio das Solteiras - Tavira Terra da Gaja - Lousã Traseiros - Oliveira de Azeméis Vacalouras - Castanheira de Pêra Vaginha - Vagos Vale da Burra - Pico, Açores Vale da Rata - Almodôvar Vale de Mortos - Beja Venda da Porca - Estremoz Venda das Pulgas - Mafra Venda das Raparigas - Alcobaça Venda dos Pretos - Leiria Vergas - Vagos Vila Nova do Coito - Santarém Vilar dos Prazeres - Ourém Vinha da Desgraça - Coruche Venda da Gaita - Pedrógão Grande

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Esta edição é a 50 ª. Tudo começou como um apoio suplementar às entidades, firmas e empresas que integravam, à data, o universo da LusoRecursos. Desde então e porque as sinergias são importantes, engrossámos a equipa, os meios e o financiamento e, de repente, eis-nos no número mágico e com 36 páginas de matérias imperdíveis.

Apenas um reparo. A XOK parece uma velha, pois a partir dos 47 nunca mais aumentam a idade. Vem isto a propósito duma falha que se arrasta há três números. Na numeração das páginas, a edição 47 nunca mais é actualizada e já vamos na 49. Apenas um reparo.

Novos desafios se aprestam a chegar: os novos controlos com as ‘fake news’, as limitações promocionais das redes sociais, o aperto da utilização de dados, o mesmo, na informação, que em conjunto antecipam problemas a ultraspassar por toda a equipa.

A todos, do passado, do presente e do futuro, o nosso mais veemente agradecimento e, o reforço de que tudo faremos para não vos desapontar.

Esperamos continuar a merecer o vosso apoio e, o que começou como uma newsletter despretenciosa, transformou-se num magazine cada vez mais coeso e interessante, a LusoRecursos está em fase de extinção e, a nova proprietária (Produtores Reunidos) tem vindo a melhorar o conteúdo e a forma da XOK, que começou como LR-news.

Maria Alves

Bem-hajam!

NR: Agradecemos o reraro e, como pode constatar já foi rectificado. Aprecio a XOK e por isso quero reparar os erros que encontrar.

Boa leitura, e disponha-se a colaborar connosco.

Norberto Costa

Directora: Maria Alves Chefe de Redacção: Fernando Skinrey Coordenação de Edição: Carlos Vivo Colaborador Emérito: Mário Teixeira Colunistas: Luís Pereira de Sousa; Altino Moreira Cardoso; Carlos Vivo; Fernando de Sucena e Ricardo Landum. Colaboração: GURUPU KOMIKUS; Fernando de Sucena; Fernando Skinrey; Carlos Vivo; N.E.E. - Núcleo de Estudos Elitistas©; Maria Alves; Norberto Costa; AmadoraSport©; Maria Helena Martins; Produtores Reunidos©; Rodrigo Rodrigues; André Abrantes Amaral e LusoRecursos. Paginação, Gestão, Contabilidade e Recursos Humanos: AGEFM©; Design, Marketing e Publicidade: MAFE©; Produção e Distribuição Digital e Papel: Produtores Reunidos©; Imagens: Arquivo/Produtores Reunidos©; Google©; Sapo©; iol©; Carlos Vivo©; Alexandra Teixeira; Wikipédia©; Pinterest©; Facebook©; CEDECA - Centro Desportivo e Cultural da Amadora©; Pejnya©; Agência Portuguesa de Revistas e Arquivo Ministério do Exército. Contactos: e_mail: lusorecursos@iol.pt; lusorecursos@gmail.com; produtoresreunidos@sapo.pt; LusoRecursos (on line) – Google - na linha de endereço escrever LusoRecursos; - Facebook - endereço de link -https://www.facebook.com/pages/LusoRecursos/470530819634499?fref=ts.; Contacto Telefónico: 917699399 (número empresarial). Tiragem: (Distribuição por e_mail deste número) 8345 exemplares. (Edição limitada em policópia para publicidade e marketing) 12 exemplares. ISSUU: acesso e leitura a todas as edições, on line: https://issuu.com/lusorecursos/docs. Todo o material recebido pela XOK - a news letter - dos Produtores Reunidos e associados não passa a ser de sua propriedade. As colaborações são livres de optar pela versão do Acordo Ortográfico que mais lhes convier. Todo o material escrito adaptado tem Direitos Reservados e de copyright ‘on line’®. É permitida a reprodução total ou parcial sem citação da origem ou, com esta, mesmo sem consentimento escrito. A equipa da XOK e, a - news letter - dos Produtores Reunidos, aceitam toda e qualquer colaboração mesmo omitindo a procedência e aconselhamos os serviços e produtos divulgados de nossa responsabilidade. Todo o material publicado exprime as opiniões livres e pessoais dos autores do mesmo, não vinculando estas à XOK, nem aos Produtores Reunidos. A liberdade de expressão, o direito à opinião contrária e à oposição de valores estão consagrados na Constituição Portuguesa e são um direito inalienável dos colaboradores. O título XOK não se encontra registado oficialmente. A usuária do mesmo (PRODUTORES REUNIDOS) encontra-se registada no actual IGAC, desde 1991.

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