LUSORECURSOS Newsletter 19

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OFERECEMOS NEWS LETTER

PERMUTAS

Directora - Alexandra Teixeira

31 de Agosto de 2015

Edição nº 19 (Ano II)

SUMÁRIO DESTA EDIÇÃO

QUEREMOS DIVULGAR NOTÍCIAS

Editorial – Pág. 2 Sobr’a Amadora – Pág. 3

DIVULGAR SERVIÇOS

Confidências – Pág. 4 Mistérios do Passado – Pág. 5 Falando de – Pág. 6 Crónicas do Passado – Pág. 7 Aonde Ir – Pág. 9 Aonde Ir – Pág. 10 Lego – Pág. 11 Recordações – Pág. 12 Agenda – Pág. 14 Informática e Tecnologia – Pág. 15

ACEITAMOS INFORMAÇÕES DE ACTIVIDADES


P

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arece que foi ontem e, já vamos para o terceiro ano (em Novembro) de dedicação e

esforço aplicado num projecto em crescendo e com muito, diria mesmo, enorme potêncial que, paulatinamente vai-se desenvolvendo em dinamismo, objectivos e ambição. Pretendemos ser a maior publicação gratuita distribuída, por email, do país. Capacidade temos e vontade também. Aos poucos, fomos crescendo e aperfeiçoando o projecto publicitário que pretendia aumentar os contactos entre os que acediam ao perfil da LusoRecursos no Facebook.

Por: Alexandra Teixeira

Quase ninguém Novembro de

se recorda da edição nº 1, de 5 de 2013.

Nessa histórica divulgação de regular única.

e tímida edição deu-se início à uma alternativa com informação

Colaboradores interessantes e meses e mais se que o rigor e a

especializados e com conteúdos alternativos marcaram os últimos esperam para breve à medida em exigência crescerem.

Atingimos a ‘massa crítica’ que permite alavancar um novo arranque. Mais ambicioso. Mais actualidade, mais empresas a divulgarem os seus produtos, actividades e iniciativas e as colaborações de sempre, dos nossos associados de sempre. Mantemos as crónicas dos colaboradores regulares e que têm sido grandemente comentadas e seguidas. Luís Pereira de Sousa, Alves Silva, Carlos Vivo, Mário Teixeira e Fernando de Sucena são os cronistas que mantêm a sua criatividade graciosa por estas páginas. Temos um novo ‘layout’, uma da actualização das fontes de informação e a renovação da Agenda Até Setembro e boa leitura deste nosso/vosso magazine.

Directora: Alexandra Teixeira; Redacção: Fernando de Sucena e Mário Teixeira; Colaboração: Carlos Vivo; Luis Pereira de Sousa, Alves Silva e AGEFM©; Paginação: Media Produktions; Design, Marketing e Publicidade: PHM - Portuguiesisch Haus Mafia; Gestão, Contabilidade e RH: MAFE©; Produção e Distribuição Digital e Papel: Produtores Reunidos©; Imagens: Arquivo/Produtores Reunidos©, Luso Recursos, LinkedIn©, Sapo©, CoolSocialSearch©, Google© e Facebook©; Contactos: e_mail: lusorecursos@iol.pt, lusorecursos@gmail.com; produtoresreunidos@sapo.pt; LusoRecursos (on line) - Google (LusoRecursos); - Facebook - endereço de link -https://www.facebook.com/pages/LusoRecursos/470530819634499?fref=ts.; Twitter: lusorecursos -@xaninha03626548; Tiragem:(Distribuição por e_mail deste número) 5978 exemplares. (Edição limitada em policópia para ) 87 exemplares. Todo o material recebido pela LR news letter passa a ser de sua propriedade. É permitida a reprodução total ou parcial citando a origem mesmo sem consentimento escrito. A equipa do LR news letter aceita toda e qualquer colaboração mesmo omitindo a procedência e aconselhamos os serviços e produtos divulgados de nossa responsabilidade. Título e proprietária do mesmo não registadas oficialmente.


freguesia da Amadora estavam identificados como sítios de Benfica.

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Escrituras feitas, através dos séculos, também se referem a alguns dos lugares da actual Amadora, como pertencentes ao sítio de Benfica, mesmo antes deste ter sido elevado a autarquia da capital. De resto não existia qualquer diferença entre a maneira de ser e de estar das duas localidades irmãs desde tempos remotos, nem quaisquer diferenças entre uns e outros, não só na forma de trajar, na religiosidade e no trabalho. Tudo era Benfica, que começava em Sete Rios e terminava em Carenque.

Por: Alves Silva

Na igreja de Benfica eram realizados baptizados e casamentos e no cemitério, que circundava o templo, faziam-se os respectivos enterros dos residentes nos lugarejos, hoje Amadora. A título de curiosidade, recorde-se que madre Maria Clara do Menino Jesus, beatificada recentente (em 2011) nasceu na quinta do Bosque da Amadora e foi baptizada na igreja de Benfica. Pessoas destes sítios ocuparam cargos em Benfica a vários níveis, sobretudo na paróquia comum a todo este conjunto geográfico.

BENFICA E AMADORA

A

Amadora pertenceu directamente à

freguesia de Benfica. Mesmo antes de Benfica ser freguesia, os lugarejos da actual Amadora estiveram agregados, durante centenas de anos, ao sítio de Benfica. Essa qualidade é atestada por escritores antigos, nomeadamente na obra do padre António Carvalho da Costa que, em 1712, descrevia a paróquia de Nossa Senhora do Amparo de Benfica, com quase todos os lugarejos a da actual Amadora nela englobados. E dizemos quase todos porque nessa altura alguns ainda não faziam parte do mapa amadorense e cujos limites ficaram definidos em 1979, quando da elevação da Amadora a Município e cidade. Também na monografia ‘Pelas Freguesias de Lisboa’, edição da CML, 1993, lê-se em relação à freguesia de Benfica: ‘… Com base em documentos da época, podemos estabelecer uma lista dos lugares da freguesia, nos séculos XIII e XIV (…) Alfornel, Alfragide, A-da-Maia, Falagueira, Reboleira…” O que confirma que há oitocentos anos alguns dos lugarejos, hoje

Os lugarejos da actual Amadora, por várias vicissitudes administrativas formavam a área de Benfica extramuros, exterior à Estrada de Circunvalação. Esse espaço veio, depois, a conntituir a fregesiaa da Amadora. As actuais freguesias de Benfica e São Domingos de Benfica formaram as actuais áreas de Benfica intramuros. Antes de se tornar freguesia, a localidade da hoje Amadora, pertenceu de direito às fregusias de Benfica (Belém), Benfica (Oeiras), Belas(Sintra) e Carnaxide (Oeiras) da qual, quanto a esta última, ainda fazia parte, quando obteve a sua autonomia em 1979. Entre parentesesis os concelhos de tutela administrativa. Para terminar vamos reproduzir, com as devidas adaptações, um poema do nosso conterrâneo, João Verde, em relaçao à Galiza e ao Minho, neste caso em analogia a Benfica e Amadora: Olhem para eles agora/Benfica e a Amadora/Não passem de bons vizinhos/Há muitos anos juntinhos/desde o dia do nascimento/deixa-os, pois, como estão/juntá-los agora é que não/não pensem no casamento. A Amadora e Benfica andaram sempre de mãos dadas nas boas e nas más coisas. (Texto escrito ao abrigo do antigo acordo ortográfico).

Imagem: Retirada do Facebook XX)

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(Portas de Benfica anos 50 do século


cuecas, de barba crescida e de boné ao lado, como um marginal, um delinquen-te? Mas o que é isto? Ao que chegamos?

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Olhavam- no com a dose de respeito que o chefe da família merece e ao mesmo tempo com o um silêncio que manifestava inteiro acordo. É uma ver – go – nha – e todos fizeram sim com a cabeça. A verdade é que ninguém aprovava a cari-catura que o rapaz transportava consigo, para onde quer que fosse; para a escola, para a praia ou até num passeio de família. Amanhã vou mete-lo na ordem. Haja disciplina e respeito.....

Por: Luís Pereira de Sousa

O rapaz passaria lá por casa para levar uns acessórios acústicos que o avô lhe dispensara. O “patriarca” esperava-o com uma crescente irritação como se esperasse uma reunião com um credor desonesto ou um herege provocador, a merecer vergastadas ou mesmo fuzilamento. Aqui franziu a testa e reconheceu que não chegaria a esse ponto mas sim, que a lição ficaria na memória do atrevido adolescente. O encontro teria que merecer toda a respeitabilidade inerente ao diálogo entre o mais velho e o mais novo de uma família que se preza, que por tradição e cultura preserva a hierarquia e o saber possível. Para tanto proibiu a presença de mais alguém no espaço reservado ao duelo. Ei-lo que chega; como sempre, desengonçado num disfarce inqualificável, chancela de mau gosto de desmazelo de desafio aos mais velhos, à educação implantada e até (perdoem-me) até à civilização ocidental. Assim pensava enquanto com poucas palavras fe- lo sentar-se à sua frente, não num sofá, mas numa cadeira de madeira a uma mesa preta de jogo quadrada que nada tinha no tampo de napa castanha. Guardou um silêncio com toda a certeza de despertar uma reflexão que seria ao mesmo tempo uma forma de estabilização emocional para ambos.

CONFLITO DE GERAÇÕES

N

unca é cedo para ensinar nem tarde

para aprender” leps

Porra, isto não pode continuar. Gritou o ancião a fulminar o resto da família ao mesmo tempo que esbracejava e colérico se levantava do cadeirão frente à TV . Estava pior que uma barata. Resvalava até para a má educação, coisa que jamais permitira a ninguém muito menos a si próprio.

Olharam-se nos olhos fixamente ao mesmo nível numa expressão fria e desafiadora como dois lutadores de luta livre a centímetros antes do início da peleja. O avô quebrou o silêncio e na sua voz grave e solene – Aqui estamos frente a frente. – Respirou fundo a sublinhar a expectativa – De homem para homem, quero dizer-te que não gosto da maneira como te vestes. Parou para que o eco entrasse na alma do antagonista. Media as palavras antes de o torcer como a mulher a dias torce o esfregão da limpeza. Ia continuar. O jovem, numa expressão angelical, sem revelar temor, preocupação ou aborrecimento levantou delicadamente um dedo. Fala – autorizou o avô – Pergunto-lhe só de homem para homem...fez uma pausa abrindo ligeiramente os olhos escuros, perspicazes e inteligentes - ... e o avô já me perguntou se gosto da sua maneira de vestir? O pobre homem esperava tudo menos aquela resposta seca como soco sem defesa nos queixos do adversário que rodearia sobre os calcanhares e tombaria no solo se aqui não se tratasse apenas de um diálogo. Titubeou ainda quase KO – tens razão Pá. E mais não disse. Não tinha para dizer. Levantou-se com solenidade. O rapaz fez o mesmo. Ambos respiravam fundo. Sorriram ambos e num gesto jovem o velho levantou o braço com a mão aberta que embateu na que o rapaz com o mesmo jeito lhe oferecia. (O autor escreve de acordo com o Novo Acordo Ortográfico)

Imagem: Retirada do Facebook

Então o meu neto anda de calças a caírem pelas pernas a baixo, a verem-se-lhe as

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Outra produção notável desta civilização são os aquedutos subterrâneos extremamente engenhosos, e a magnífica cerâmica policromada, normalmente de motivo zoomórfico.

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As Linhas de Nasca ou Nazca são um conjunto de geóglifos antigos localizadas no deserto de Nasca, no sul do Perú. Eles foram designados como um Património Mundial pela UNESCO em 1994. O alto planalto árido estende-se por mais de 80 km entre as cidades de Nasca e Palpa nos Pampas de Jumana, a cerca de 400 km ao sul de Lima. Embora alguns geóglifos locais lembrem a cultura de Paracas, estudiosos acreditam que as Linhas de Nasca foram criadas pela civilização de Nasca entre os anos de 400 e 650 d.C. As centenas de figuras individuais variam em complexidade a partir de simples linhas até beija-flores estilizados, aranhas, macacos, peixes, tubarões ou orcas, lamas e lagartos.

Por: Mário Teixeira

As linhas são desenhos rasos feitos no chão, pela remoção das pedras avermelhadas omnipresentes na região e deixando a descoberto o chão esbranquiçado por baixo. Centenas são simples linhas ou formas geométricas, com mais de setenta desenhos de animais, aves, peixes ou figuras humanas. Os maiores têm mais de 200 metros de diâmetro. Os estudiosos divergem na interpretação dos efeitos dos projetos, mas geralmente atribuem-lhe significado religioso. Os desenhos geométricos poderiam indicar o fluxo de água ou estarem ligados a rituais para convocar água. As aranhas, pássaros e plantas poderiam ser símbolos de fertilidade. Outras explicações possíveis incluem: sistemas de irrigação ou gigantescos calendários astronómicos. Devido ao clima seco, sem vento e estável, do planalto e ao seu isolamento, a maior parte das linhas foram preservadas. Extremamente raras, mudanças climáticas podem alterar temporariamente os projetos em geral.

LINHAS E GEÓGLIFOS DE NASCA E DAS PAMPAS DE JUMANA

A

Civilização de Nasca é uma cultura

pré-inca que se desenvolveu no sul do Perú entre os anos de 300 AC e 800 DC, muito conhecida pelos gigantescos geó-

Depois de as pessoas começarem a viajar de avião sobre a área em 1930 e verem as Linhas de Nasca, os antropólogos começaram a estudá-las. Uma das principais questões que deixaram os estudiosos mais intrigados foi a maneira como essas linhas foram construídas. Os arqueólogos, etnólogos e antropólogos têm estudado a antiga e complexa civilização de Nasca para tentar determinar o efeito das linhas e figuras. Uma teoria é que o povo Nasca criou tais figuras para que pudessem ser vistos pelos deuses deles, do céu. Os pesquisadores Kosok e Reiche propõem um objectivo relacionado com a astronomia e cosmologia: as linhas tinham a intenção de atuar como uma espécie de observatório, para apontar para os lugares no horizonte onde o sol e outros corpos celestes nascem ou se põem. Muitas culturas pré-históricas indígenas nas Américas e em outros lugares construíram monumentos em terra para observação astronómica combinada com a sua cosmologia religiosa, assim como a cultura do Mississipi, nos actuais Estados Unidos. Outro exemplo é o de Stonehenge, na Inglaterra. Mas, Gerald Hawkins e Anthony Aveni, especialistas em arqueoastronomia, concluiram em 1990 que não havia provas suficientes para sustentar tal explicação astronómica. Em 1985, o arqueólogo Johan Reinhard publicou dados arqueológicos, etnográficos e históricos que demonstram que o culto às montanhas e outras fontes de água predominaram na religião e na economia de Nasca, dos mais antigos aos tempos mais recentes. Ele teorizou que as linhas e as figuras eram parte das práticas religiosas que envolvem o culto a divindades associadas com a disponibilidade de água.

glifos que produziu nos desérticos altiplanos próximos da actual cidade de Nasca.

O que é verdade é o facto de ser uma atracção turística única, numa região mística que inclui o México e a região andina dos Maias, Incas e Astecas. Mistérios insondáveis do passado que nos anos 70 e 80 do século passado impressionaram toda uma geração.

Imagens: Retiradas do Google©


Fez sempre uma boa dupla com Carlos Gonçalves, nas rádios locais por onde transitou: R.O.L.A.; Rádio 11; Rádio Europa; Rádio regional da Amadora; Rádio Galáxia… Passou pela Siemens e a sua paixão pela informática e electrónica, levou-o a uma passagem pela Formação Profissional nos despontar da primeira década deste século.

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Foi graças a ele que aprendi muito sobre programação, software e digitalização que continuo a usar na vida diária. Um amigo e colega muito proactivo e que a vida afastou do contacto diário. Qualquer dia, é dia de matar saudades, actualizar conhecimentos e trocar novas experiências. Bem preciso. Obrigado pela amizade, alegria e ajuda.

Por: Fernando de Sucena

ISABEL TEIXEIRA

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ascida em Lisboa, a meio da década de sessenta, irmã de Mário Teixeira, foi jornalista

FERNANDO SANTOS

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urante muitos anos, este nosso amigo

de longa data foi o braço direito do escriba, nas questões de áudio e assistência técnica de rádio, nos anos 80. Depois, na década de 90, assumiu as questões técnicas.

de música, locutora, administrativa, funcionária no Estado, formadora, mas, desde os anos 90, uma ferverosa entusiasta da actividade astronómica, sendo uma das responsáveis pelo Núcleo de Astronomia da Amadora. Participou em iniciativas do CEDECA nos anos 80, colaborou com os Produtores Reunidos, MAFE e, mais tarde, em 2005, na campanha à candidatura presidência da Câmara Municipal da Amadora, do irmão como independente. A concorrência foi salutar e, o facto de andar em contextos diferentes beneficiou ambos os irmãos. Podemos encontrar escritos seus nas publicações: Jornal da Amadora, Grand’Amadora, Promúsica, Inside e n’ A Pena e gravações de programas na Regional da Amadora e R.O.L.A., como espaços principais onde a sua criatividade se encontra registada. Actualmente, além da actividade de divulgadora de astro nomia, e da mediação de seguros, acompanha os 2 filhos no seu crescimento, e a profissão de secretariado.

Colaborou com o CEDECA e com os Produtores Reunidos. Emigrou para o Luxemburgo do século XXI e continua a trabalhar na área da electrónica.

Mantém o gosto pelo vídeo e a fotografia conseguindo um tempinho para esta actividade de descompressão. Sempre disponível para colaborar em iniciativas culturais, poderá, a curto espaço, dispensar algum do seu tempo nestas páginas, valorizando a ‘news letter’. Além do grau de parentesco foi sempre um apoiodiscreto das associadas da Luso Recursos. Obrigado em nome dos que beneficiaram do esforço e trabalho feito desde o passado século.

Imagens: LinkedIn©, Arquivo dos Produtores Reunidos©, Facebook©.


Era moda ir às grutas. Era moda ir aos santuários. Era moda ir aos promontórios. Era moda ir a piqueniques em locais esquisitos e fazer futeboladas entre solteiros e casados, fazer gincanas com objectivos e percursos mais ou menos marados, para miúdos e graúdos. Enfim, convívios ‘à la carte’ para trabalhadores que ouviam, na zona de Lisboa, o ‘Rádio Clube Português’ ou a ‘Rádio Graça’.

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As gincanas, essas, eram do mais engraçado que se pode imaginar. Agarrar leitões em recintos circulares de lama; tirar, com os dentes, bolachas enterradas em pratos de farinha; trepar a postes untados com gordura; rebentar balões com um pau bicudo com os olhos vendados, entre outras torturas medievais. E, o mais curioso, é que todos se divertiam e a lista de inscritos para participar era sempre extensa.

Por: Mário Teixeira

ANOS 80 EXCURSÕES

E

m meados do século passado, a grande

moda do convívio familiar eram as excursões. A mania de viajar dos nossos pais era, maior do que a nossa mas, os apertos financeiros de quem vivia para sustentar a família, impediam que os progenitores fizessem férias ou cruzeiros, como agora. Contentavam-se com uns dias na província, fossem ou não emigrantes, umas idas à praia, ou umas excursões aos sítios mais populares ou a feiras parolas, como a do cavalo, na Golegã. É que, convenhamos, trolhas, marceneiros, sopeiras, ou alfacinhas de gema, nem apreciam e não precisam de cavalos. Mas, enfim!...

Como funcionavam as excursões? Isso, era outra coisa. Juntava-se um monte de vizinhos, amigos e familiares, alugava-se um autocarro com ‘chauffeur’, pagava-se a despesa e o autocarro, entre todos, e os organizadores ganhavam algum graveto. Cada um levava o seu farnel, e a autonomia era relativa desde que se tentasse cumprir os horários de partida e de regresso, o que era mais demorado, do que o tempo previsto para cumprir o itinerário. Os atrasos eram a constante e, as indecisões e alterações ao programa, uma tradição. Estes piqueniques eram bem regados com tinto, branco, carrascão ou palheto. Comia-se grelhados mais queimados que carvão ou, tão mal passados que, a gordura parecia pastilha elástica. Nas excursões, dos anos 60 e 70, os próprios passageiros cantavam o que lhes dava na gana, naquilo que se pode considerar o avô do ‘karaoke’ e que nos fazia rir. Riamos sem saber se, por causa das vozes esganiçadas, abanadas e tremidas pelos solavancos dos autocarros, se pelas barbaridades cantadas. Tudo isto era bem acompanhado por bolos caseiros, umas cervejinhas e muita água ou sumo para os mais petizes. A alegria era a rodos e a diversão assegurada pelos mesmos de sempre que, eram os ‘frecheiros’, uma categoria de compinchas de que todos se queixavam, muitos se incomodavam mas, todos, davam pela falta deles quando algum não aparecia. Foi através destas viagens de, e em família, que conheci a primeira namoradita. Foi numa excursão que, aprendi a conviver intimamente com as formigas, as melgas, as moscas e os bêbados. Foi nestas aventuras que, aprendi a vomitar para sacos de plástico, pois o enjôo com o pivete a diesel foleiro, dos autocarros, provocava náuseas que aumentavam em proporção ao bebido e ao comido. As camionetas, tinham janelas que se podiam abrir de cima para baixo, e, assim sendo, quando punhamos as caraças de fora e, pelas ventas entrava ar fresco, logo as agonias amainavam. E logo ali, por isso, começava outra guerra pelo lugar junto à janela, pelo impedimento parental de acidentes ocorrerem, mercê da imbecilidade dos juvenis e pelos passageiros do banco atrás que se queixavam, da aragem lhes estragar o penteado lacado ou desconjuntar a brilhantina. Ar condicionado ecológico. Nas fotografias anexas pode ver-se duas luxuosas ‘camionetes’ (sim, à franciú). Também, já não se usa o sistema de evacuação de águas desses tempos… senhoras para a direita, senmhores para a esquerda. O problema, às vezes, era atravessar a estrada! Apesar de tudo, era interessante, viajar e descobrir o país naquela época, por estradas onduladas, plenas de curvaturas e cheias de buracos. Apesar de tudo, era bom viajar com os parentes e espairecer do dia-a-dia. Agora já não existe disto. O mais parecido são as excursões com fins lucrativos, cujos folhetos são postos nas caixas do correio e a preços de ‘saldo’. Não é o mesmo mas, quem quiser matar saudades das outras, alinhe numa destas. Chega de recordar o passado, porque, na volta ainda me lembro dos abanões dos autocarros e ainda fico tonto… mais tonto ainda. Mas que era castiço, lá isso era.

Imagem: Recolhida no CoolSocialSearch©


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A bordo de um dos veículos anfíbios, explore o coração da capital portuguesa, por terra e água, sempre no conforto do seu lugar. É um autocarro? É um barco? É ambos... portanto prepare-se para "mergulhar” no rio Tejo com um enorme sorriso Os passeios Hippotrip ocorrem todos os dias nos seguintes horários:

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- De Outubro a Março: 10h00, 12h00, 14h00 e 16h00. - De Abril a Setembro: 10h00, 12h00, 14h00, 16h00 e 18h00.

Por: Mário Teixeira

CONHECER LISBOA NO TEJO EM ANFÍBIO

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ois é, depois das férias volta a fazer

sentido, outras escapadelas e outras aventuras em família ou em companhia, se bem que noutro contexto e noutros ambientes. E a grande inovação é esta alternativa turística, sobre a qual irá ser feita uma reportagem em exclusivo para a News Letter e para os perfis do Facebook da LusoRecursos e das Associadas. Para já, apenas um pequeno despertar da curiosidade…

No entanto, em qualquer dia que marque o passeio deverá confirmar o horário online ou contacto telefónico, tendo em conta as seguintes considerações: - Em períodos de grande procura (fins-de-semana e época de Verão) é comum serem efetuados passeios extra nos seguintes horários: 11h00, 13h00, 15h00, 17h00 e/ou 19h00. - De notar que devido a problemas de trânsito, marés, ou agendamento, poderá ser necessário adiantar ou atrasar o momento de partida por 15 a 30 minutos. - O custo de um bilhete para Adulto é €25; O custo para Crianças (entre 2-16 anos) e Seniores (a partir de 65 anos) é de €15 por bilhete; Crianças com menos de 2 anos não são permitidas por questões de segurança. No caso do pacote familiar, para dois adultos e duas ou mais crianças, a Hippotrip oferece um desconto de 10%. Aproveite ainda esta época para esta descoberta exótica da capital. Ou da seguinte opção.

GALERIAS ROMANAS NA BAIXA DE LISBOA Nos próximos dias de Setembro entre as 10:00 e as 18:00 poderá visitar um dos monu-mentos milenares mais ocultos da capital. De forma gratuita, na Rua da Conceição, em Lisboa, em plena baixa, encontra-se um tesouro arqueológico único: as Galerias Romanas. Desde 1986 que, uma vez por ano, o público pode contactar com este património ímpar, sob as fundações da cidade, e considerado monumento nacional desde 1919.

Tudo incluído numa experiência única de circuito turístico em Lisboa!

São 20 minutos de regresso ao passado. A um passado fantástico, e onde durante esse período, assimilamos a passagem do tempo pela Olissipo. A água que inunda as galerias é


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retirada pelos bombeiros municipais de forma a permitir a visita em grupo, gratuita, durante três dias sob orientação de técnicos do Museu da Cidade. Durante a reconstrução da cidade de Lisboa, na sequência do grande terramoto de 1755, surgiram pela primeira vez notícias da existência de um conjunto de Galerias Romanas no subsolo da Baixa. As Galerias Romanas, surgidas em 1770, vinte e oito anos antes da descoberta do Teatro de Lisboa, e são um dos monumentos mais notáveis de época romana e um dos raros criptopórticos conhecidos em Portugal. A incipiente noção de património de então levaria a que apenas um pedestal romano com a inscrição em latim dedicado a Esculápio (Deus da Medicina) fosse salvaguardado. O edifício romano, constatada a sua grande robustez, serviria de alicerce aos prédios pombalinos. Em 1859, obras de saneamento permitiram, pela única vez, observar restos das construções romanas que se erguiam sobre as Galerias.

Conhece-se hoje melhor a sua funcionalidade durante a época romana, seguramente ligada às actividades portuárias e comerciais Propostas mais recentes indicam tratar-se de «criptopórticos» – construções abobadadas empregues com alguma frequência pelos romanos em terrenos instáveis ou de topografia irregular para criar uma plataforma de suporte a outras edificações, normalmente públicas. Podem ser visitadas, em grupo, entre as 10:00 e as 18:00 horas nos dias. Vamos lá estar. Aconselhamos.

OCEANÁRIO DE LISBOA Mais uma sugestão da capital, cidade sobre a qual não temos nada a opôr excepto o facto de, por mero acaso, as futuras reportagens que temos programadas, para si, serem todas elas na capital. A próxima será ao Ocenário e, também, ela será divulgada detalhadamentre nos seguintes perfis do Facebook:

https://www.facebook.com/pages/LusoRecursos/470530819634499?fref=ts https://www.facebook.com/pages/Produtores-Reunidos/153346514849507 https://www.facebook.com/pages/Fundacaolusitana/489111291209026 https://www.facebook.com/pages/Amadorasport/734082466602466?sk=settings &tab=public&section=name&view https://www.facebook.com/cede.ca.9?fref=ts Esta expoisção temporária com música do músico Rodrigo Leão, faz a simbiose entre a música, o mar e a tecnolologia, num conceito multimédia e que serve de aperitivo para a grande visita ao Oceanário propriamente dito. Trata-se de um aquário com 160.000 litros de volume, em forma de "U", com 40m de comprimento e 2,5m de largura; 4 toneladas de areia, 25 toneladas de rocha vulcânica dos Açores e 78 troncos de árvores da Escócia e Malásia; 40 espécies de peixes tropicais de água doce e 46 espécies de plantas aquáticas.

A arquitectura e as técnicas de construção destas Galerias sugerem tratar-se de um monumento da época dos imperadores Júlio Claúdios (primeira metade do séc. I d.C.), contemporâneos de outros edifícios públicos da cidade romana de Olissipo, actual Lisboa. Os últimos trabalhos arqueológicos do Museu da Cidade revelaram que as Galerias foram erguidas sobre uma espessa placa artificial de rija argamassa romana (opus caementicium – “antepassado remoto do betão”) colocada sobre a areia. A análise da arquitectura revelou a ocorrência nesta estrutura, ainda durante a época romana. Estas galerias, desde a sua descoberta, têm sido alvo de diversas interpretações, de Termas a Fórum Municipal.

Texto: Mário Teixeira Imagens: Recolhidas no Facebook©, Arquivo Produtores Reunidos e Google©


121 AFOL - É uma sigla de origem anglófona, que significa "Adult Fan Of LEGO". A tradução portuguesa é "Adulto fã (ou utilizador) de LEGO", mas mantém-se o recurso à sigla inglesa por comodidade. Um AFOL é um indivíduo que se dedica ao hobby LEGO, encarando-o não tanto como um brinquedo (na visão tradicional, algo destinado a crianças) mas antes como um objecto coleccionável, por um lado, e um meio de expressão plástica, por outro.

Por: Carlos Vivo

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esta vez vamos falar de incêndios

florestais e de como se pode divulgar, prevenir e alertar para este flagelo com figuras de LEGO. Teremos também, a primeira parte do léxico. Mais um verão muito complicado para os bombeiros portugueses na luta contra os fogos florestais. Uma homenagem ao seu esforço e coragem nas imagens que ilustram esta página, nesta edição.

B Baseplate - É um elemento LEGO especialmente destinado a servir de base de construção em contacto directo com uma superfície não-LEGO (o chão, por exemplo). Mais fina do que as plates. A baseplate difere duma plate comum por não ter pontos de encaixe na sua parte inferior, sendo ao invés disso praticamente plana, apenas com indentações na face inferior dos studs. As baseplates podem ter diversos formatos, tanto em superfície como em relevo. As baseplates com relevo são designadas "Raised Baseplate". Geralmente grande e pode chegar a medir 48x48 studs. Existem três tipos de plates: lisa, com relevo (Raised Baseplate) ou sobre-elvada e de estrada. Bignette - É uma grande criação LEGO, maior que uma vignette, mas mais pequena que um diorama. Billung - Dinamarca. A sede e principal centro de design do Grupo LEGO. Bitola - Distância entre carris numa linha de caminho-de-ferro. A Bitola LEGO é de 4 studs. Brick - (Tijolo, Pedra, Peça) - É a peça básica da LEGO. Pode ser referido também como unidade de medida de altura. Um Brick corresponde a 3 plates de altura ou seja aproximadamente 9,5mm ou 24 LDU (sem contar com os studs).

A ABS - É a sigla inglesa (Acrylonitrile Butadiene Styrene) – Acrilonitrilo-butadienoestireno para designar um co-polímero de plástico, matéria-prima da esmagadora maioria dos elementos LEGO. O ABS foi introduzido nos anos 60, porque o material anterior (CA) sofria deformações bastante evidentes, e não mantinha o aspeto ao longo do tempo. AFFOL - (Adult Female Fan Of LEGO) – Significa adulto do sexo feminino, fã ou utilizador de LEGO.

Brick 1x2x2 - Os valores correspondem à largura, comprimento e altura respectivamente. A largura e o comprimento são medidos em studs (8mm) e a altura em bricks (cerca de 9,5mm ou 1,2 studs). Quando o terceiro valor é omisso, a altura é de 1 (brick). Exemplo de um brick 2x4. Brick-Built - É uma criação lego composta por elementos LEGO básicos, em vez de elementos mais especializados.

Fontes bibliográficas: PLUG Glossário – Dicionário de termos e siglas http://www.plug.pt/artigos/glossario.html

Imagens: Facebook©

Visite o Blog: http://vivolego.blogspot.pt/

(o autor não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)


Imagens da minha casa e da minha rua, onde vivo agora, e dum passado nos anos 50 e 60 onde residi a uns escassos metros em 1962. Vim da Joaquim Eleutério Gaspar Gomes, para a antiga rua das Bruxas, hoje, Manuel de Arriaga. Há coisas que nunca mudam…

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Por: Mário Teixeira

O presente é feito do passado e, este, mesmo que recente, leva-nos a puxar pela memória para aqueles momentos, locais, pessoas ou acontecimentos que nos recordam tempos idos. É, baseados nisto que, vos apresentamos mais imagens do passado que nos fazem hesitar na sua real existência. Antes da rua ser da oposição, era uma zona finória que até no monopólio dos anos 60 figurava.

Quem se lembra?

Trata-se do Largo do Rato em Lisboa, onde situa a sede do Partido Socialista e, onde existiu a Papelaria Fernandes, dos tempos áureos. Em frente, nos anos 80 à esquerda, estava a discoteca Loucuras…


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Quem nunca esqueceu?

Muitos de nós crescemos com aquele aroma e paladar inesquecível. Ainda hoje, nos babamos só de pensar!

Nesses tempos idos, quando austeridade, o FMI, a crise, a violência urbana e doméstica, os telemóveis, os tablets e outros gadgets nem nas cogitações mais avançadas dos Vernes de então, existiam, tinhamos de obter uma autorização para a utilização dos isqueiros. Aliás, havia autorização para ouvirmos rádio portátil, para circular de carro, para falarmos, etc. No entanto, éramos mais felizes, poupados e cumpridores.

Em 1956, o grande acontecimento foi a inauguração da televisão na extinta Feira Popular de tão boas recordações de duas ou três gerações.

Com o advento da televisão, começou a adoração das artistas de cinema. Dessas, os rapazitos seguiam os gostos dos pais e, vedetas da sétima arte como a abaixo representante, preenchiam o másculo imaginário, mesmo que demasiado vestidas ou despidas?!

Finalmente, a última recordação fotográfica tem a ver com a inauguração da Ponte sobre o Tejo, ou ponte Oliveira Salazar. O chamado Estado Novo produziu muito para o futuro, em obras públicas, sem derrapagens, sem co-financiamentos da EU, sem manipulações do pessoal do cimento. Pronto, vá lá! Havia uns beneficiados mas nada de especial se, comparado com este pessoal de agora…

Texto: Mário Teixeira Imagens: Facebook©, Arquivo Produtores Reunidos e Google©


4 a 20 de Setembro – AMADORA

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26 de Setembro – Av. Roma, LISBOA

5ªs, 6ªs, Sábados, Domingos – ESTORIL

Por: LusoRecursos

Acontecimentos que convém não esquecer. Populares ou musicais.

De 10 a 13 de Setembro – QUELUZ

Todos os dias – SINTRA

Deverá consultar informação complementar nos sites das entidades promotoras.

Imagens: Facebook© e CoolSocial Search©


Windows 10 tem controle parental

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Apesar de toda a popularidade, o Windows 10 tem recebido algumas críticas ao nível da privacidade. Tal como informamos, a Microsoft tem definidas algumas políticas “estranhas” que, na prática, lhe dão toda a liberdade de obter informações dos utilizadores das mais diversas formas. Agora há informações que este “novo” sistema da Microsoft consegue “espiar” as crianças e enviar o respectivo relatório das actividades aos pais.

Por: AGEFM

U

m dos problemas com a fotografia

A informação foi avançada pelo site boingboing que publicou um testemunho de um utilizador relativamente a este assunto. De acordo com o site, o pai actualizou (Do Windows 8 para o Windows 10) o PC do filho de 14 anos tendo começado a receber posteriormente informação sobre os sites que o filho visitou, quantos minutos esteve em cada site, etc.

feita com smartphones está ultrapassada com a inovação seguinte.

Sony Ciber-shot Características: DSC–QX30 funciona com cartões micro SD, micro SDHC, microSDXC, Memory Stick Micro, sensor BSICMOS, resolução de 5184x3888, 20 megapixels zoom 30, Norma MPEG4 USB 2.0

Falha no Facebook expõe utilizadores Os problemas de privacidade dos dados dos utilizadores do Facebook são bem conhecidos e recorrentes. Este é um dos maiores problemas da maior rede social da Internet e o que mais dores de cabeça dá a quem a usa. Uma nova falha foi descoberta e permite que sejam recolhidos dados dos utilizadores, de forma simples e sem passar por qualquer filtragem. Como? Através do número de telefone. Esta falha revelada mostra que há bastantes anos que o Facebook tem expostos os dados dos utilizadores, podendo estes ser recolhidos de forma muito simples e directa. Quem a descobriu, o investigador de segurança Graham Cluley, conseguiu provar que com um simple


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mais rápidas - com mais armazenamento da atualidade, também deve arrecadar o título de disco rígido mais “espaçoso”.

algoritmo de geração de números de telefone é possível obter informação pessoal dos utilizadores. A falha está na zona de configuração “Quem pode encontrar-me?” e permite que com a simples consulta de um número de telefone a informação dos utilizadores seja apresentada, mesmo alguma mais sensível.

Mas os destaques do novo equipamento da Samsung não ficam por aqui. A tecnológica sul-coreana conseguiu ainda que os quase 16TB ficassem disponíveis num componente de 2,5 polegadas.

O problema está na definição “Quem pode encontrar-te através do número de telefone que registaste?”, que está activo e permite que qualquer um possa pesquisar e obter informações.

Disco rígido com 15,3 TERABYTES

O “maior” disco rígido do mundo é da Samsung: um SSD de 15,3 terabytes. Enquanto apresentava ao mundo os novos smartphones topo de gama, a Samsung revelava quase ao mesmo tempo, mas noutro evento, não só aquele que é o disco SSD com mais armazenamento até à data, como consegue também ser o mais capaz dos discos rígidos existentes. Se uma fotografia tiver um tamanho médio de 500Kb, quer isto dizer que o novo disco rígido da Samsung conseguiria suportar 30,6 milhões de fotografias. Isto porque o PM1633a SSD, como é chamado, tem 16 terabytes de armazenamento. Além de conseguir arrecadar a distinção de disco SSD - um tipo de memória que permite leituras e gravações de dados

O preço do PM1633a deverá situar-se entre os cinco mil e os sete mil dólares - cerca de 4.500 mil a 6.200 mil euros -, o que coloca a solução como algo a ter em conta para servidores e outras infraestruturas mais complexas de TI. O segredo para o disco rígido está nas 500 unidades de chips de memória VNAND de 256 gigabit, que estão “empilhadas” num total de 48 filas. Por este motivo e apesar de manter o formato de 2,5 polegadas, este disco rígido acaba por ser duas vezes mais grosso que os tradicionais discos SSD com o mesmo formato.

Múltiplos do BIT

Para que o leitor tenha uma ideia da dimensão deste disco convirá recordar quais os tamanhos de ficheiros criados com os múltiplos do bit, a unidade mínima digital. Devido a estas medidas ou tamanhos é que, por vezes, não consigamos enviar por email um determinado ficheiro ou imagem 1 bit – unidade mínima digital. 1 Byte – 8 bits, no alfabeto digital é uma letra. 1 Kylobyte – 1000 bytes (1024 para ser mais precioso) equivale a uma página de texto. 100 kylobites é o espaço de uma fotografia de telemóvel. 1 Megabyte – 1000 kilobytes – 10 Megabytes é um minuto de vídeo. 1 Gigabyte – 1000 megabytes – 1 hora de vídeo. 5 Gigabites = 7000 fotografias de resolução 1 Terabyite – 1000 Gigabites – Equivale ao papel produzido por mil árvores para texto.10 terabites é o tamanho de um centro de dados médio 1 Petabyte – 1000 Terabites. Dá para armazenar toda a informação sobre voos espaciais. 1 Exabyte – 1000 Petabites. 2 Exabites é o total de dados digitais guardados no mundo num ano. 1 Zetabyte – 1000 Exabites (é um 1 seguido de vinte e um zeros). (1 000 000 000 000 000 000 000) 1 Yottabyite – 1000 Zetabites. Equivale a um quatrilião de bytes) Texto: (elaborado com informações recolhidas no Sapo©) Fernando de Sucena

Imagens: Facebook© e Google©


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