Manual UFCD 9214

Page 1

pe na s

pa r

Marketing Digital

a

UFCD 9214

co ns ul

ta

MANUAL

Formador(a):

ro te c

te d

-A

Lourenço Madureira

AEP

op

yr

ig

ht P

(AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro)

Pág.1

C

2018

mod. 162.00


ta

co ns ul

Condições de utilização do manual

Este manual constitui-se como uma ferramenta complementar de apoio e acompanhamento da UFCD 9214 – Marketing Digital com a duração de 25 horas.

A formação decorrerá no período de 20 de fevereiro a 13 de março de 2018, nas

pa r

a

instalações da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro.

Com este documento, juntamente com a restante documentação, em diferentes

pe na s

formatos, a ser distribuída, pretende-se consolidar as principais temáticas a serem

Pág.2

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

abordadas, bem como sistematizar fontes de apoio para recurso futuro.

mod. 162.00


Avaliar os impactos e os efeitos do advento da nova economia nas transações comerciais a partir de ambientes virtuais - B2C, B2B, B2A.

Identificar as ferramentas do e-marketing e do e-commerce.

Aplicar as ferramentas de gestão da informação e da comunicação, criando uma relação de interatividade, centrada nas necessidades dos consumidores.

Pág.3

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

co ns ul

ta

Objetivos

mod. 162.00


ta

Índice

co ns ul

Introdução - Presença digital integrada 6 Plano de Marketing Digital 7 A internet e os canais de distribuição 8 B2A – Business to Administration 10 B2B – Business to Business 10

Estratégia O2O – Online to Offline 11 Estratégia O2O – One to One 11

pa r

a

B2C – Business to Consumer 10

pe na s

Medição e avaliação de resultados 12

Portais / sites / motores de busca / centros comerciais virtuais / lojas virtuais 13 Motores de pesquisa 13

-A

Search Marketing 14

SEO – Search Engine Optimization 15

E-consumidores 20

te d

Tecnologias de informação e a relação com o cliente / e-consumidor 20

ro te c

Da web 1.0 à Web 3.0 20 Público-Alvo 24 Storytelling 26

ht P

Preocupação Mobile 27

E-Marketing / e-commerce 29

ig

Conceito de e-mail marketing 29

yr

Destinatários 31

Identidade 34 Assunto 35 Corpo 36 Estratégia anti-spam 38 Boas práticas 39

mod. 162.00

Pág.4

C

op

Bases de dados 32


Estatísticas de Envio 41 Reforço 42

ta

Plataformas profissionais 43

co ns ul

Questões legais 44

Ferramentas de produção e edição de conteúdo para as redes sociais e website 46

Pág.5

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

Bibliografia 48

mod. 162.00


ta

co ns ul

Introdução - Presença digital integrada

Perante a multiplicidade de canais digitais onde as empresas, marcas, bens e

serviços podem marcar a sua presença, é fundamental a consciencialização de que estas diferentes plataformas devem ser trabalhadas enquanto partes integrantes de uma estratégia global de marketing, e não entendidas como veículos de

pa r

a

contactos independentes para o meio digital.

Não ter uma estratégia de marketing digital, ou seja, não usar os canais digitais

pe na s

de forma profissional para promoção das organizações, dos seus bens e serviços, é perder o comboio não do futuro, mas já do presente.

Como ignorar, por exemplo, que uma fatia considerável do tráfego gerado na

-A

internet tem origem nos motores de pesquisa. Sendo que estes apresentam resultados concretos no exato momento em que os e-consumidores, ativamente, procuram um produto ou serviço.

te d

Então, como não preparar de forma profissional um website, a casa da organização na internet, para que seja relevante para os seus utilizadores

ro te c

evidentemente, mas que se apresente, de igual modo, relevante para os motores de pesquisa? Aparecer, ou não, em lugar de destaque nos rankings dos motores

ht P

de pesquisa, pode ser a “pequena” diferença entre fazer ou não fazer um negócio. Noutro exemplo poderíamos perguntar como é possível, em 2018, momento em que o nº de horas de navegação a partir dos dispositivos móveis – smartphones e

ig

tablets – já supera largamente a navegação a partir do desktop, continuemos a dispositivos? E o exemplo poderia ser alargado às redes sociais onde, em muitos casos, a última comunicação tem meia dúzia de meses ou, ainda que seja regular,

Pág.6

C

op

yr

encontrar vastíssima comunicação que não é corretamente visível nesses

mod. 162.00


limita-se à publicação de produtos, preços, catálogos e afins (e mesmo assim,

co ns ul

Hoje, ter um plano de marketing digital alargado deixou de ser uma opção.

ta

muitas vezes em formatos pouco legíveis).

Ou seja, é fundamental ter uma estratégia de marketing digital com recurso a plataformas profissionais, com um layout apelativo e boas condições de

visualização nos diferentes dispositivos. Falamos de uma presença digital

integrada e uma imagem transversal. Da interligação de site, blogues, redes

a

sociais e e-mail marketing, contribuindo em conjunto para alimentar, em lugar de

pa r

destaque, a presença nos motores de pesquisa. Por fim, mas não menos importante, da medição assídua do desempenho em cada um destes canais,

Plano de Marketing Digital

pe na s

limando, corrigindo e afinando ações futuras.

-A

Website

te d

SEO / SEM

Publicidade Online

E-mail Marketing

Plano Marketing Digital

Redes Sociais

Figura 1 - Ter um plano de marketing digital alargado deixou de ser uma opção. A estratégia passa por uma presença digital integrada e uma imagem transversal: Interligação de site, blogues, redes sociais e e-mail marketing.

Pág.7

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

Métricas e Análise

mod. 162.00


ta

co ns ul

A internet e os canais de distribuição

As organizações encontram-se hoje envolvidas em complexos sistemas de comunicação, concorrencialmente agressivos, multicanal e multiplataforma, onde a confusão é enorme. Chegar de forma consistente e valorizada a parceiros e

público em geral exige a seleção do instrumento adequado para veicular

pa r

a

determinada mensagem, em determinado momento.

Neste domínio, nos dias que correm, em nenhuma área de atuação se poderá

pe na s

afirmar que os canais digitais são canais secundários. O website, as redes sociais, o e-mail marketing, etc. – assumem hoje uma relevância determinante no processo de criação de presença, notoriedade e recordação por parte das

-A

instituições nos seus públicos.

Os diferentes canais digitais que se encontram hoje ao serviço das empresas, e das marcas, têm que ser encarados como meios privilegiados de contato com os

te d

atuais e potenciais públicos, ou mesmo, de per si, como plataformas de efetivação da própria relação comercial, institucional ou outra.

ro te c

Depois desta tomada de consciência, é de igual modo importante a interiorização de que estar presente de forma profissional nos canais digitais é uma tarefa difícil e progressiva. É fundamental, partindo da especificidade do que trabalhamos em

ht P

cada momento, comunicar uma imagem consistente e identificadora: os valores, emoções, sensações e garantias que se pretendem veicular, têm que ser percecionados e identificados, independentemente do momento ou meio que

Se nunca foi tão fácil estar presente nos canais digitais, nunca foi tão difícil ser relevante, essencialmente por três ordens de razões: - Somos “bombardeados” a todas as horas com abordagens comerciais / institucionais / informativas, desejadas e não desejadas, o que acaba por criar

Pág.8

C

op

yr

ig

proporcionou o contacto.

mod. 162.00


uma relutância natural, independentemente do emissor, da mensagem e da sua pertinência para o destinatário;

ta

- A facilidade de criação e disseminação de conteúdos digitais leva muitas vezes, pouco profissionais e, consequentemente, pouco cativantes.

co ns ul

espécie de dano colateral da democratização digital, a abordagens descuidadas e

- Uma primeira má impressão provocada pela comunicação veiculada, provocará o desinteresse do público potencial sobre um bem ou serviço que pode ser,

efetivamente, de qualidade. Poder-se-á dizer que cativar pela aparência é o

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

primeiro passo para vender o conteúdo.

Pág.9

C

op

yr

ig

Figura 2 - As organizações encontram-se hoje envolvidas em complexos sistemas de comunicação, concorrencialmente agressivos, multicanal e multiplataforma, onde a confusão pode existir.

mod. 162.00


ta

As tipologias no Marketing

B2A – Business to Administration

co ns ul

Negócios realizados entre empresas e o estado / setor público. Como exemplos de

entidades públicas podemos referir: hospitais, escolas, câmaras municipais, o próprio estado central, etc.

A relação comercial com este tipo de entidades adquire, normalmente, uma de

pa r

a

duas formas - ajuste direto ou concurso público.

B2B – Business to Business

pe na s

Modelo de negócio em que uma entidade empresarial presta serviços e/ou vende produtos a outras empresas. Características1: Processo

estruturado

onde,

frequentemente,

decisão

envolve

diferentes

-A

pessoas;

a

Compradores existem em número mais reduzido, mas as compras são de valor maior;

As compras são feitas por profissionais qualificados;

As decisões tendem a ser mais guiadas pela razão do que pela emoção;

Relacionamento entre fornecedor e cliente é mais estreito;

A compra é tendencialmente direta - os compradores organizacionais

ro te c

te d

ht P

preferem comprar aos fabricantes do que aos intermediários. 2

B2C – Business to Consumer

ig

Modelo de negócio em que uma entidade empresarial presta serviços e/ou vende

yr

produtos ao consumidor final.

op

Características: •

Processo de decisão restrito a um número reduzido de pessoas – individual,

1 2

Adaptado de http://portalmarketing.digital KOTLER e KELLER, Administração de Marketing, a partir de http://portalmarketing.digital/

mod. 162.00

Pág.10

C

família, amigos.


Em algumas atividades de prestação de serviços – advogado, por ex., a relação entre fornecedor e cliente é próxima, mas no grande consumo,

ta

como os hipermercados, a relação limita-se ao estritamente necessário para •

co ns ul

realizar a transação.

O número de compradores é, geralmente, muito maior do que no B2B.

Estratégia O2O – Online to Offline

a

Tendência com forte crescimento mundial, reporta-se à oferta de produtos ou

pa r

serviços utilizados no mundo físico, mas que são adquiridos a partir da internet. Falamos de métodos que não só facilitam o pagamento, mas que têm como conveniência, rapidez e comodidade.

pe na s

objetivo criar experiências completas com foco na usabilidade, disponibilidade, A internet nos telemóveis, associada aos sistemas de geolocalização e ao desenvolvimento transformar,

de

aplicações

progressivamente,

proprietárias o

e

smartphone

específicas,

na

única

tem

vindo

ferramenta

a

que

te d

-A

precisamos para nos “movermos” no mundo atual.

Estratégia O2O – One to One

ro te c

No universo digital, cada vez mais massificado, a conquista e fidelização passará cada vez mais por uma estratégia de personalização: no bem/serviço, no atendimento, no tratamento. Consumidores cada vez mais exigentes querem ser bem tratados, chamados pelo nome e que o seu perfil - gostos e preferências -

Pág.11

C

op

yr

ig

ht P

seja atendido.

mod. 162.00


Medição e avaliação de resultados Uma estratégia de marketing digital exige um permanente acompanhamento,

ta

medição e reação. Ainda que tudo seja feito de acordo com as regras elementares,

co ns ul

será, em última análise, o público alvo a decidir o seu sucesso ou insucesso. Fundamental, para percebermos se estamos a promover nos destinatários o

comportamento desejado, é medir, investigar, analisar e perceber, ou seja, avaliar

te d

-A

pe na s

pa r

a

o desempenho.

ro te c

Figura 3 - É fundamental medir, investigar, analisar e perceber, ou seja, avaliar o desempenho da estratégia de marketing digital.

Ferramentas:

ht P

Google Analytics – Ferramenta gratuita da Google que permite medir, monitorizar e acompanhar a evolução do tráfego de qualquer website, a partir da inclusão de

ig

um código gerado automaticamente pela plataforma.

yr

Facebook Insights – Separador de “estatísticas” que a plataforma Facebook

E-mail

Marketing

plataformas

Reports

profissionais

– de

Relatórios e-mail

automáticos

marketing

que

proporcionados permitem

pelas

avaliar

desempenho de qualquer campanha, newsletter ou outro tipo de comunicação.

mod. 162.00

o

Pág.12

C

op

disponibiliza para as páginas profissionais – Facebook For Business.


ta

co ns ul

Portais / sites / motores de busca / centros comerciais virtuais / lojas virtuais Motores de pesquisa

Todos os estudos sobre comportamentos de navegação, recolha de informação e

pa r

a

processo de tomada de decisão na internet, são unânimes em atribuir destaque particular ao papel que os motores de busca – Google, em particular – detêm em

te d

-A

pe na s

todo este processo.

O motor de pesquisa apresenta-se como um facilitador, um prestador de um

ro te c

serviço, que auxilia o internauta no seu processo de consulta à imensidão de gigabytes de informação que circulam no universo digital. Sendo efetivamente assim, também não deixa de ser verdade que os motores de

ht P

pesquisa acabam por constituir-se como um filtro pelo qual é necessário passar, para conseguirmos chegar ao público potencial.

ig

Se, já na sua maioria, os processos de navegação começam num motor de

yr

pesquisa, este facto leva-nos à primeira de duas questões essenciais: para levar o apresentarem-no, em lugar de destaque, nos seus resultados. Contudo, em última instância, o website tem que ser relevante para o utilizador. Valerá de pouco aparecer em lugar de destaque no Google se, depois de clicarem,

mod. 162.00

Pág.13

C

op

website ao meu público, primeiro tenho que convencer os motores de pesquisa a


os utilizadores não se envolverem ou denotarem qualquer interesse pelo seu

ta

conteúdo. Isto leva-nos à segunda questão essencial: o conteúdo do website tem que ser potencial e provocar uma ótima experiência de navegabilidade.

Search Marketing

co ns ul

planeado, construído e estruturado para ir de encontro às expetativas do público

a

Como ilustrado na figura que se segue, existem duas formas de gerar tráfego para

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

o website, numa estratégia apelidada, genericamente, de Search Marketing:

Figura 4 - Search Marketing

ht P

O processo de aparecer nos primeiros resultados do Google (ou outro), sem investimento pago em publicidade, designa-se por Search Engine Optimization

ig

(SEO) – Otimização para Motores de Pesquisa.

yr

Os ganhos de tráfego para o website com origem neste processo – SEO – são

O esquema que se segue distingue resultados orgânicos de resultados pagos:

Pág.14

C

op

apelidados de resultados orgânicos.

mod. 162.00


ta co ns ul a pa r pe na s

Figura 5 - Motores de Pesquisa: Resultados Orgânicos versus Resultados Pagos

Já sabemos que grande parte do tráfego gerado na internet tem origem nos

-A

motores de pesquisa. De seguida vamos perceber como preparar um website relevante para esses motores, mantendo sempre a preocupação de ser igualmente

te d

relevante para o público.

Como interagem os internautas com os motores de pesquisa? A resposta é

ro te c

simples: através de palavras-chave. Então, só teremos sucesso, via motores de pesquisa, se soubermos as palavraschave utilizadas pelos utilizadores para procurar os bens e serviços que temos

ht P

para lhes oferecer.

SEO – Search Engine Optimization

PALAVRAS-CHAVE (search queries)

Pág.15

C

op

yr

ig

Na relação com Google e companhia, “Palavras-chave” são a palavra-chave.

mod. 162.00


O primeiro passo, e do qual depende o resto do processo, será percecionar como o meu negócio é percebido pelos meus clientes, o que pode não corresponder

ta

exatamente ao modo como eu o vejo ou ache que deva ser visto.

co ns ul

Em segundo lugar, na estruturação de um futuro website, deverá ser feito o levantamento de duas ou três dezenas de palavras / expressões chave que identifiquem e descrevam o meu negócio. Essas palavras / expressões serão depois criteriosamente utilizadas não só na construção de conteúdo, mas de igual

a

modo na estrutura do website, como apresentamos de seguida.

pa r

<title>

Um dos principais elementos considerados. Indica ao motor de busca e aos

Um bom título deve:

pe na s

utilizadores qual o tópico de uma determinada página.

- Conter o nome do site/negócio e outras informações importantes como

-A

localização e as principais ofertas;

te d

- Incluir palavras-chave relevantes para o negócio; - Ser único e distinto para cada uma das páginas do website (aumenta

ro te c

probabilidade de uma ou mais páginas aparecerem nos resultados); - Estar relacionado com o conteúdo da página a que diz respeito.

ht P

<description>

Outro dos principais elementos considerados. Deve fornecer uma breve descrição dos conteúdos de cada página do website. Esta descrição não deve ser

ig

generalista, mas sim representativa do conteúdo efetivo da página a que diz

Uma boa descrição: - Deve ser única para cada página: ajuda os motores de pesquisa a distinguir os conteúdos e aumenta a probabilidade da página ser apresentada; - Não deve usar conteúdo que já conste do Título - desperdício de recursos;

mod. 162.00

Pág.16

C

op

yr

respeito-


- Deve conter conteúdo que informe, cative e que vá ao encontro do interesse de quem procura. Aparecer no motor de pesquisa valerá de pouco se não

ta

conseguirmos levar o público a clicar.

co ns ul

<keywords>

Utilizadas pelos motores de busca para identificar o conteúdo de uma página.

Preencher este campo será pouco relevante se não existirem conteúdos

a

associados.

pa r

<title>, <description> e <keywords> prejudicam a otimização quando:

pe na s

- Não existem; - São os mesmos em todas as páginas; - Há duplicação de conteúdo;

-A

- Não utilizam as palavras-chave relevantes para o negócio. URL’s amigáveis

te d

Outra definição particularmente relevante, neste processo de otimização orgânica para os motores de pesquisa, diz respeito aos denominados URL - Uniform

ro te c

Resource Locator.

Trata-se de, na configuração dos permalinks, selecionar uma opção que seja fácil

ht P

de descodificar, quer para os utilizadores, quer para os motores de pesquisa: - Usar as palavras-chave definidas para construir os endereços;

ig

- Usar hífen (ou ponto) para dividir as palavras

www.batatas.pt/fritas-com-sabor-a-presunto no lugar de: www.batatas.pt/fritascomsaborapresunto

mod. 162.00

Pág.17

C

op

yr

EXEMPLO


Conteúdos das Páginas:

ta

<header>

co ns ul

Além da estrutura do website, os conteúdos publicados contribuem igualmente para um bom posicionamento nos resultados de um motor de pesquisa.

Neste domínio, os cabeçalhos (header 1, 2 e 3) são a primeira informação rastreada pelos motores. Desta forma, é particularmente relevante criar estes

a

cabeçalhos a partir das palavras-chave previamente identificadas.

pa r

<content>

Nos textos / descrições de produto e serviços apresentados, incluir palavras-chave

pe na s

em negrito, itálico ou sublinhadas também são valorizadas. Da mesma forma, a densidade das palavras-chave (relação nº palavras-chave/nº total de palavras) é relevante.

-A

Atualização do conteúdo

Um site cristalizado no tempo prejudica bastante a sua performance quer nos de

pesquisa,

quer

junto

te d

motores

das

pessoas.

É

fundamental

atualizar

regularmente o website com novos artigos e informações.

ro te c

No mesmo sentido, partir do princípio que as duas ou três dezenas de palavras / expressões chave, identificadas no início do processo, são eternas, é um erro. Será necessário acompanhar a evolução das palavras-chave utilizadas na pesquisa

ht P

dos nossos produtos e serviços, deixando cair umas e acrescentando outras. <alt tags>

ig

Por fim, é importante ter presente que o conteúdo audiovisual que vamos inserir

Google e companhia não conseguem, de forma direta, descodificar e interpretar a “mensagem” veiculada por imagens ou vídeos. É necessário “falar” com eles através do preenchimento das alt tags, que não são mais do que campos onde atribuímos nomes e descrições do conteúdo, no formato de texto. As alt tags de

mod. 162.00

Pág.18

C

op

yr

no nosso website, precisa, de igual modo, de um tratamento especial.


um modo geral não são visíveis para o utilizador, mas ajudam os motores de

ta

pesquisa a apresentar-lhes este tipo de conteúdo. É importante ter em conta que o formato imagem e, cada vez mais, o formato

co ns ul

vídeo, são muito mais impactantes do que o formato texto. No Google, por exemplo, há muito que já é possível selecionar resultados de pesquisa

exclusivamente em vídeo ou imagem. Trata-se, efetivamente, de uma área relevante e que não pode ser descurada em todo este processo de otimização de

Pág.19

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

um website para os motores de pesquisa.

mod. 162.00


ta

co ns ul

Tecnologias de informação e a relação com o cliente / econsumidor E-consumidores

Chegar de forma consistente e valorizada aos clientes é um trabalho difícil,

pa r

a

permanente e em constante atualização.

Os modelos de abordagem agressiva, insistente e omnipresente estão esgotados e, em sua substituição, a alternativa está a ser encontrada num modelo

pe na s

consultivo. Este novo paradigma pressupõe um conhecimento aprofundado do cliente, de forma a ir ao encontro das suas reais necessidades e trabalhando, desde o primeiro contacto, aquele que deverá ser o objetivo central de qualquer

-A

estratégia empresarial: a fidelização.

O cliente / consumidor do século XXI é cada vez mais informado e consciente relativamente ao atendimento, comunicação, preços e restantes condições de

te d

venda, ou seja, consequentemente mais exigente e menos “tolerante”.

ro te c

Por outro lado, em cada vez mais áreas de negócio, o e-commerce fez com que a concorrência deixasse de ser local/ regional para passar a ser global. Neste domínio, com particular destaque para a comunidade europeia onde as transações

ht P

comerciais estão particularmente facilitadas.

Da web 1.0 à Web 3.0

ig

Sob o ponto de vista de um acesso generalizado, por parte da população

yr

Portuguesa, à internet, poderemos dizer que se trata de uma história curta, com particularmente sumarenta, onde muita coisa mudou. A digitalização dos serviços e a rápida adesão dos consumidores (das gerações mais novas – millenialls, mas não só) transformou a forma como compramos, mas

mod. 162.00

Pág.20

C

op

pouco mais de uma década, e relativamente recente. Contudo, é uma história


também

como

nos

relacionamos

com

as

marcas,

empresas

e

restantes

ta

organizações. Neste (ainda) curto percurso histórico, reforçando que se trata de uma análise sob

co ns ul

a perspetiva do utilizador português, poderemos colocar o primeiro marco na viragem do milénio até 2005 / 2006: a web 1.0.

Esta web 1.0 reflete o período em que o utilizador comum não tinha “voz” no

universo digital. Momento em que os diferentes tipos de organizações -

a

comerciais, institucionais, públicas – começam a criar a sua presença na internet,

pa r

construindo websites próprios e criando assim um novo canal para veicular informação. No entanto, trata-se de uma comunicação digital unidirecional, uma

pe na s

vez que os públicos clientes não podiam interagir, pela mesma via, com os emissores da mensagem.

ht P

ro te c

te d

-A

Por este motivo, a web 1.0 é também designada de “Unidirecional” ou “De

Figura 6 - Figura 6 - Web 1.0: 2000-2005

A partir de 2006, como data simbólica para registo, entramos no início da verdadeira revolução: a web 2.0. Esta revolução, que pode ser traduzida pela designação “Democratização Digital”, surge no momento em que o utilizador

mod. 162.00

Pág.21

C

op

yr

ig

Leitura”.


comum passa a ter a tal “voz” que lhe faltava na web anterior. Como símbolos desta nova era digital temos o surgimento dos Blogues e das Redes Sociais.

ta

Começa, também, a afirmar-se o poder crescente dos motores de pesquisa no

co ns ul

modo como nos relacionamos com a quantidade, cada vez menos mensurável, de informação que é colocada a circular na internet.

A partir do momento em que ganha “voz” e a capacidade de a amplificar exponencialmente através dos diferentes canais digitais à sua disposição, o

a

consumidor ganha também um poder que até aqui não era tão evidente. Este

pa r

novo consumidor, cada vez mais e-consumidor, obriga as organizações a criarem e implementarem estratégias de observação, acompanhamento e reação ao modo

pe na s

como são referidas na internet.

Esta necessidade acabou por redundar no surgimento de toda uma nova área de especialização, com um papel cada vez mais relevante na estratégia de marketing digital, designada de Online Reputation Management – Gestão da Reputação

Figura 7 - Web 2.0: 2006-2010 A partir de 2011, mais uma vez como data simbólica para referência, entramos na era da web 3.0. A web 3.0 surge como consequência da otimização da junção de

mod. 162.00

Pág.22

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

Online.


duas ferramentas – telemóveis e internet. A estes dois elementos podemos juntar Desta forma, a web 3.0 pode ser tipificada a partir de três símbolos principais:

ta

um terceiro: a georreferenciação.

co ns ul

- Mobilidade: a internet sempre presente e não apenas quando chegamos a casa e/ou local de trabalho;

- A evolução dos sistemas de rastreamento e registo dos nossos comportamentos de navegação;

- A georreferenciação, e outros modelos de identificação da localização, que

a

permitem saber exatamente onde nos encontramos a cada momento.

pa r

Isto acrescentando aos já relevantes desenvolvimentos introduzidos na web 2.0. O objetivo é, na sua génese, simples: num universo digital completamente

pe na s

massificado, é necessário levar os conteúdos aos utilizadores em função dos seus próprios interesses, gostos e expetativas.

De forma meramente exemplificativa, poderíamos dizer que Web 2.0 duas pessoas, as mesmas expressões de pesquisa = o mesmo resultado

-A

para ambas;

Web 3.0 duas pessoas, as mesmas expressões de pesquisa = um resultado

Figura 8 - Da web 1.0 à web 3.0: 2011 - …

mod. 162.00

Pág.23

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

personalizado para cada uma delas.


Público-Alvo Num primeiro momento é fundamental que a organização defina o “perfil-tipo” do que

pretende

servir,

caracterizando-o.

Neste

processo,

essas

ta

cliente

co ns ul

características têm tecnicamente a designação de variáveis de segmentação. Segmentar não é mais do que dividir e agrupar pessoas a partir de características comuns, criando subgrupos homogéneos.

UMA COMUNICAÇÃO DIRIGIDA AUMENTA EXPONENCIALMENTE A SUA EFICÁCIA,

pa r

te d

-A

pe na s

variáveis de segmentação mais assertivas.

a

e isto só será alcançado com uma definição correta do nosso público alvo e das

ro te c

Figura 9 - Uma comunicação dirigida aumenta exponencialmente a sua eficácia.

Entende-se por variável de segmentação, qualquer característica que permita

ht P

trabalhar de forma o mais direcionada possível a nossa comunicação, atendendo a que um produto ou serviço não é capaz de criar impacto junto de todas as pessoas, uma vez que os gostos, valores e capacidade aquisitiva são diferentes.

ig

Falamos de segmentação geográfica, demográfica, psicográfica, comportamental

Cada variável de segmentação é um “filtro” potencial para o envio da comunicação.

Pág.24

C

op

yr

ou qualquer outra relevante para a organização.

mod. 162.00


Dever-se-á, então, concentrar e orientar os esforços de forma a chegar, de forma adequada, ao público destinatário definido em cada momento, assente na

Pág.25

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

co ns ul

ta

condução de uma estratégia one-to-one.

mod. 162.00


Storytelling Uma das áreas às quais se vem atribuindo cava vez mais importância, no processo

ta

de envolvimento dos consumidores com as marcas e organizações, é o

co ns ul

denominado storytelling. Designação inglesa que significa, resumidamente, a capacidade de contar histórias relevantes. Isto porque a abordagem comercial clássica, direta e descontextualizada é cada vez menos eficaz.

A comunicação digital deve ser estruturada desta forma: que história vou contar

a

que seja capaz de suscitar interesse e entusiamo no público alvo que quero

pa r

alcançar?

O recurso a um tema facilita a construção e faz com que a mensagem seja melhor

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

apreendida pelo destinatário.

Pág.26

C

op

yr

ig

Figura 10 – A comunicação digital deve ser estruturada desta forma: que história vou contar que seja capaz de suscitar interesse e entusiamo no público alvo que quero alcançar?

mod. 162.00


Preocupação Mobile Como o smartphone é cada vez mais o dispositivo utilizado para navegar e

ta

comprar na internet, é imperativo que as visualizações do conteúdo, bem como as

co ns ul

hiperligações, sejam devidamente testados nos aparelhos móveis antes do envio final.

Observemos o gráfico que se segue, que o evolutivo do nº de horas de navegação na internet por aparelho - Computador, Dispositivos Móveis e Outros (consola de

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

jogos, smart tv):

Figura 11 - http://www.kpcb.com/internet-trends

ig

Como podemos constatar, a partir de 2013 o nº de horas de navegação a partir de

E não é só pelo número de horas que se perceciona a crescente importância dos dispositivos móveis nos comportamentos de navegação. Atentemos a este novo gráfico:

Pág.27

C

op

yr

dispositivos móveis ultrapassou o tempo despendido a navegar no computador.

mod. 162.00


ta co ns ul a pa r

pe na s

Figura 12 – Fonte: Smart Insights

Neste evolutivo constatamos o rápido crescimento do nº de pesquisas realizadas em dispositivos móveis, sendo que em 2015 ultrapassou a quantidade realizada a

Figura 13 - O smartphone é cada vez mais o dispositivo utilizado para navegar e pesquisar na internet.

Pág.28

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

partir de computador.

mod. 162.00


E-Marketing / e-commerce

co ns ul

ta

Conceito de e-mail marketing

Marketing direto via e-mail, de acordo com critérios pré-definidos e cumprimento de normas e procedimentos legais, utilizando plataformas profissionais que

possibilitam a recolha de dados e a avaliação do desempenho da campanha

te d

-A

pe na s

pa r

a

realizada.

ro te c

Figura 14 - O verdadeiro conceito de e-mail marketing está relacionado com aspetos tão importantes como a criação de relações, proximidade, reputação e credibilidade.

Quando o endereço de e-mail se generalizou a partir do início deste já século XXI, era visto, e utilizado, como uma desmaterialização do correio físico. Para que

ht P

serviam as cartas no correio tradicional? Para comunicarmos com as pessoas que se encontravam distantes e, dessa forma, manter o contacto com as mesmas:

ig

alimentar um relacionamento. No entanto, rapidamente as organizações e as marcas perceberam a força deste comerciais. Rapidamente, também, face ao abuso, ausência de regras, excesso de envios e utilização de bases de dados de endereços não autorizados, esta abordagem por e-mail passou ser vista, com demasiada frequência, como invasiva e não autorizada, ou seja, como spam.

mod. 162.00

Pág.29

C

op

yr

canal e começaram a enviar, massivamente, as suas mensagens publicitárias e


Este comportamento por parte do emissor resulta em grande medida de dois fatores:

ta

- Facilidade em (teoricamente) chegar a um elevado número de destinatários

co ns ul

rapidamente; - Custos globais reduzidos. Mas, e os resultados?

Se atendermos ao denominado ROI – Return Of Investment, e à sua perspetiva

económica, o resultado é satisfatório face ao investimento normalmente realizado

a

(muitas vezes 0€ ou próximo disso). Contudo, quanto à eficácia da comunicação um sucesso em muitas áreas de negócio.

pa r

junto dos destinatários, uma taxa de abertura entre 12% a 15% já é considerada

pe na s

Ou seja, o objetivo de criar contacto e envolver os clientes com uma marca ou organização via e-mail marketing é, em grande medida, desperdiçado, pois 85% dos destinatários não é sensível a esta aproximação.

Porque é que isto acontece? Por três principais ordens de razões:

-A

- A comunicação não foi solicitada ou, muitas vezes, sequer autorizada; - O conteúdo veiculado simplesmente não interessa; - A quantidade de campanhas, de diferentes marcas e organizações, que cai na

te d

caixa do correio dos destinatários é de tal ordem que a ação mais realizada não é a sua abertura, mas a utilização da tecla delete.

ro te c

O verdadeiro conceito de e-mail marketing está relacionado com aspetos tão importantes como a criação de relações, aumento do conhecimento, proximidade, reputação, credibilidade, criação de imagem e bidirecionalidade da comunicação.

ht P

Traçado o diagnóstico, abordaremos nos pontos seguintes os elementos que devem constituir o planeamento de uma estratégia de e-mail marketing de

Pág.30

C

op

yr

ig

sucesso.

mod. 162.00


Destinatários Face à relação custo / benefício entendida como vantajosa na utilização do e-mail

ta

marketing, na sua perspetiva meramente económica, uma das dimensões mais

co ns ul

desprezadas neste domínio é, paradoxalmente uma vez que se trata do mais importante, o público destinatário da mensagem. Ou seja, o caminho seguido

normalmente é o de enviar exatamente a mesma comunicação para o universo de 2, 5, ou 20 mil contactos que compõem a base de dados.

Contudo, UMA COMUNICAÇÃO DIRIGIDA AUMENTA EXPONENCIALMENTE A SUA

Pág.31

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

alvo e das variáveis de segmentação mais assertivas.

pa r

a

EFICÁCIA, e isto só será alcançado com uma definição correta do nosso público

mod. 162.00


Bases de dados Outro dos principais fatores críticos para o sucesso de uma estratégia de e-mail

ta

marketing é a qualidade da base de dados de contactos.

co ns ul

Neste domínio, não adianta querer uma base para amanhã - NÃO VAI ACONTECER! A alternativa fácil muitas vezes adotada é a compra de uma base externamente, o que, sobretudo no que diz respeito a pessoas singulares, além

das implicações legais que pode ter é, em muitos casos, apenas desperdício de dinheiro e de tempo.

pa r

a

O processo correto deverá passar pela construção e alimentação progressiva de uma base de dados própria, a partir de contactos autorizados.

A base de dados deverá ser previamente desenhada, de modo a que sejam

pe na s

recolhidos todos os campos necessários à sua otimização no futuro. Uma base composta apenas por endereços de e-mail é demasiado redutora. Enviar tudo, para todos e ao mesmo tempo, só trabalhará uma coisa – A INEFICÁCIA.

-A

A estruturação da base de dados deverá ser efetuada a partir do levantamento das necessidades da organização e de eventuais especificidades da sua área de

te d

atuação.

Não obstante este facto, e no caso de pessoas singulares, existem campos que, de - Nome - Apelido

ro te c

um modo geral, têm aplicação transversal:

- Concelho (ou outra variável que reflita a zona geográfica)

ht P

- Idade - Sexo

ig

- Qualificação do contacto (Exemplo: Prospeção; Potencial cliente; Cliente)

possibilidades de segmentação e diferenciação da mensagem. Então, como recolher de forma eficiente, e no menor tempo possível, uma base de dados?

Pág.32

C

op

yr

Quanto maior a riqueza da informação constante da base, maiores serão as

mod. 162.00


Offline: - Consciencializar os colaboradores para que se faça o esforço de recolha dos

ta

campos definidos para a base:

co ns ul

Aquando dos contactos realizados com a instituição por outros meios (telefone, presencialmente);

Nas inscrições para eventos, demonstrações, workshops ou outro tipo de iniciativas;

- Quick Response Codes: inclusão de códigos QR com hiperligação para

pe na s

Online:

pa r

(flyers, embalagens, cartões de visita, outros).

a

formulários de subscrição da comunicação (por exemplo), em suportes físicos

- Formulário permanente de subscrição no website; - Landing pages;

- Hiperligação para formulário de subscrição nas redes sociais;

-A

- Separador autónomo – “subscreva as nossas novidades” - no Facebook; - Conversões no website – “inscreva-se para receber esta oferta ou participar neste passatempo”; Google

(inscrição

/

participação

em

sorteios,

eventos,

Pág.33

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

passatempos, etc.)

Forms

te d

-

mod. 162.00


Identidade Como referido na introdução a este documento, é fundamental, partindo da

ta

especificidade do meio que trabalhamos em cada momento, comunicar uma

co ns ul

imagem consistente e identificadora da organização, do bem e/ou serviço. A

MARCA, no seu sentido mais global, e a sua identidade visual, deve ser claramente percecionada e identificada, independentemente da plataforma em que ocorre o contacto: e-mail marketing, website, redes sociais ou um simples flyer.

Respeitar lettering, cores dos logótipos e criar um conjunto uniforme a partir

pa r

a

destes elementos é um dos procedimentos essenciais no sentido, não só de respeitar a identidade de uma marca, mas também de contribuir para a solidificação da mesma.

pe na s

Efetivamente, não obstante a veia mais ou menos criativa que possamos ter, bem como a infinidade de opções que as ferramentas nos proporcionam, keep it simple é uma máxima que deve descrever qualquer estratégia de e-mail marketing.

Pág.34

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

corporativa e mantê-la.

-A

Em resumo, deve-se construir uma imagem base a partir da identidade

mod. 162.00


Assunto A conquista do destinatário começa com a definição de um assunto simples,

ta

objetivo e apelativo. Será fundamental ter muito cuidado com os filtros de spam

co ns ul

que atuam, sobretudo, sobre o assunto dos e-mails. Neste processo, não devem ser utilizadas, em qualquer circunstância, as “palavras proibidas” (ver abaixo “Estratégia anti-spam”).

Levamos, em média, 2 a 3 segundos para decidir se vamos, ou não, abrir um email. Acresce que existe uma probabilidade cada vez maior de o e-mail ser visto

pa r

a

num dispositivo móvel, onde o espaço de visibilidade é menor e onde assuntos extensos se podem tornar confusos. Ou seja, o assunto terá que ser facilmente percecionado e apelativo para que a ação seguinte seja a consulta do conteúdo

pe na s

propriamente dito.

Além da não utilização das “palavras proibidas”, o assunto não deverá exceder os 50 caracteres, evitando, de igual modo, caracteres maiúsculos, mensagens sensacionalistas, excesso de exclamações (!!!), interrogações (???) ou cifrões

-A

($$$). Querer criar demasiado destaque ou chamar excessivamente à atenção é, na maioria dos casos, contraproducente.

te d

Outra ação importante será, tanto quanto possível, criar um assunto personalizado a partir das variáveis constantes da base de dados. Estudos recentes revelaram

ro te c

que os e-mails com assunto personalizado têm mais 26% de probabilidade de serem abertos (Campaign Monitor, 2016). Uma forma de personalizar o assunto poderá ser uma referência à área geográfica, gosto identificado ou tipo de cliente,

Pág.35

C

op

yr

ig

ht P

por exemplo.

mod. 162.00


Corpo 1. A mensagem visual e escrita que irá seguir no topo do e-mail é aquela que,

ta

em grande medida, ditará o sucesso ou o insucesso. Se o primeiro contacto

co ns ul

for cativante e impactante para o destinatário, suscitará interesse e levará a

querer conhecer o resto da comunicação. Pelo contrário, o baixo interesse suscitado pelo primeiro conteúdo apresentado, conduzirá certamente à eliminação sobremesas,

da

mensagem.

não

devemos

No

e-mail

deixar

o

marketing, melhor

para

contrário

o

fim

das

porque

pa r

a

provavelmente não será visto.

ao

2. Outro aspeto que pode ser determinante é a abordagem personalizada, isto

pe na s

é, no lugar do descaracterizado “Ex.mo Sr. (a)”, ou outro similar, utilizar o nome (ou nome e apelido) do destinatário. Existindo essa informação na base de dados, as plataformas profissionais de e-mail marketing permitirão a inclusão desses dados de forma automatizada. Utilizar os dados do

-A

destinatário descaracteriza o envio como algo massificado e aumenta o seu impacto.

te d

3. Não existindo propriamente um limite para a quantidade de informação que poderemos incluir numa comunicação de e-mail marketing, será importante

ro te c

ter presente a máxima que nos diz que “demasiada informação, mata a informação”. Limitar a 2 ou 3 os assuntos / mensagens veiculados, será

ht P

mais um bom contributo para o sucesso da mesma. 4. Vivemos num mundo cada vez mais visual e mediatizado e não podemos entenderem a mensagem. Diversificar o conteúdo apresentado - Imagem, vídeo, pequenos textos – é uma boa forma de manter o interesse ao longo da comunicação. 5. Quem se interessa por uma comunicação veiculada num suporte digital, como é o caso do e-mail marketing, espera encontrar interatividade: hiperligações para websites, blogues e redes sociais, leia mais, saiba mais, contate-nos, participe, etc. Contudo, esta “lincagem” de imagens ou texto

mod. 162.00

Pág.36

C

op

yr

ig

exigir demasiado esforço ou atenção aos nossos destinatários para


deve ser muito direcionada, isto é, clicar em “saber mais” sobre o produto A e ser direcionado para a homepage do website com a história da empresa

co ns ul

ta

que faz o produto A, será pouco producente.

6. Otimizar o uso de imagens: as alt tags em imagens transmitem informação mesmo quando a exibição de imagens é bloqueada no destinatário.

7. Não esquecer as hiperligações para redes sociais, website e contactos – e-

Pág.37

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

mail, telefone e morada com coordenadas GPS – no final da mensagem.

mod. 162.00


Estratégia anti-spam A massificação do envio não autorizado de mensagens via e-mail tem conduzido a

ta

uma filtragem cada vez mais apertada dos servidores, de forma a encaminhar

co ns ul

diretamente essa comunicação para uma área específica, onde não será vista e posteriormente eliminada.

Nesta ação, o que os filtros de spam tentam fazer é analisar o remente e,

particularmente, o assunto do e-mail, identificando aquilo a que se convencionou

chamar “palavras proibidas do e-mail marketing” e que, portanto, não deverão ser

pa r

a

utilizadas.

Existem alguns programas e plataformas online que nos permitem testar, com alguma eficácia, se o nosso e-mail será ou não barrado pelos filtros de spam. Uma

ro te c

te d

-A

pe na s

dessas plataformas funciona neste endereço: http://www.isnotspam.com/.

ht P

Figura 15 - A massificação conduziu a uma filtragem cada vez mais apertada Palavras proibidas no e-mail marketing: aproveite,

faça,

ganhe,

perca,

tenha,

mude,

grátis,

dinheiro,

ig

Compre,

especialmente, clique aqui, promoção, oferta, urgente, agora / Já, tempo limitado, preços (no campo assunto), curso, Crédito, não perca tempo, … Esta lista não é, nem poderia ser exaustiva, ficando o alerta para estas ou outras expressões do mesmo âmbito.

mod. 162.00

Pág.38

C

op

yr

ganhe dinheiro enviando e-mails, trabalhe em casa, vagas abertas, imperdível,


Boas práticas • Utilizar um email remetente válido e evitar endereços no-reply: por um lado, é

ta

importante que o servidor de email do destinatário identifique o remetente como

co ns ul

uma conta que realmente existe; por outro, descredibiliza a comunicação se não permitirmos ao destinatário entrara em contacto exatamente pela mesma via.

• Opção de visualização como página da web: a visualização a partir do browser é

pa r

a

o local onde a mensagem será sempre exibida de forma correta.

• OPT-IN: independentemente das questões legais associas à gestão e envio de emails (abordados à frente neste manual), a eficácia da newsletter aumentará se

pe na s

trabalharmos com contatos que, de forma clara e consciente, subscreveram a receção da comunicação.

• OPT-OUT: aqui, também independentemente das questões legais associas à

-A

gestão e envio de e-mails, dará confiança e transmitirá clareza à comunicação, a colocação bem visível – no fim da mensagem - da opção de remoção da base de

te d

dados da empresa. E, perante a solicitação de remoção, remover.

ro te c

• Momento para o envio: só com o envio sucessivo de comunicações e análise do seu resultado será possível identificar os horários que potenciam a sua eficácia. O desempenho poderá variar de acordo com a área de negócio, perfil do público alvo ou mesmo o conteúdo da mensagem.

ht P

De um modo transversal será de evitar o envio durante a noite, pois na manhã seguinte será provável que o destinatário não encontre apenas a nossa, mas sim

ig

várias campanhas. O envio para e-mails de cariz profissional deverá ser feito, preferencialmente, nos gerar interação imediata. Devem evitar-se as sextas à tarde e as segundas de manhã. • Periodicidade de envio: o objetivo de qualquer estratégia de e-mail marketing é criar uma presença regular e constante junto do seu público, criando habituação,

mod. 162.00

Pág.39

C

op

yr

momentos em que os destinatários estarão em frente ao computador, de modo a


mas sem que esta seja percecionada como excessiva. De um modo geral, será entre estes três períodos – semanal, quinzenal e mensal, tendo em conta a área

ta

de negócio e as características dos destinatários, que deverá ser encontrada a

pe na s

pa r

a

co ns ul

periodicidade ideal.

Pág.40

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

Figura 16 - Não obstante não existirem regras universais, é possível identificar um conjunto de boas práticas que contribuirão para uma maior eficácia da comunicação.

mod. 162.00


Estatísticas de Envio Das grandes vantagens do recurso a plataformas profissionais de gestão e envio

co ns ul

avaliação de desempenho. Apresenta-se de seguida os principais e o respetivo

ta

de campanhas de e-mail, é o acesso a um conjunto diversificado de indicadores de significado:

- ENTREGUE: E-mail que chegou com sucesso à caixa do destinatário.

permanente; Soft Bounce - Rejeição Temporária.

pa r

a

- BOUNCE: E-mail rejeitado pelo servidor destinatário; Hard Bounce - Rejeição

pe na s

- REMOVIDO: E-mail retirado da base dados por iniciativa do destinatário (clicou em remover / unsubscribe).

- ABERTURA: E-mail que depois de ter chegado com sucesso à caixa do

-A

destinatário é aberto por iniciativa do mesmo.

te d

- CLIQUE: Ação de “pisar” num qualquer elemento - texto, foto, vídeo – que

ro te c

contém uma hiperligação para um qualquer local na web. - CLIQUE RATE: Índice de base 100 que relaciona o nº de cliques com o nº total de aberturas.

ht P

- ABERTURA ÚNICA: Contactos que abriram a campanha apenas uma vez.

ig

- PARTILHA: Ação do destinatário que visa colocar nos seus próprios sítios da web

Pág.41

C

op

yr

(normalmente redes sociais) a campanha que acabou de receber.

mod. 162.00


Reforço envio. 3 a 4 dias depois deverá ser feita uma primeira análise ao desempenho. A

co ns ul

partir dos resultados obtidos definir-se-á qual a estratégia de reforço a seguir:

ta

Provavelmente não se alcançará os resultados pretendidos apenas com um único

reenviar para quem abriu, reenviar para quem não abriu, reenviar com um

Pág.42

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

pa r

a

conteúdo diferente a quem abriu mais de determinado número de vezes, etc.

mod. 162.00


Plataformas profissionais - Faculta um editor adequado para a composição de mensagens, com imagens e

co ns ul

links, e um layout apelativo: templates, design, html import;

ta

Vantagens do recurso a plataformas profissionais:

- Inserção automática na mensagem, no momento do envio, das opções de preview e de opt-out;

pa r

a

- Condições de visualização garantidas nas diferentes plataformas: outlook, gmail, sapo…;

pe na s

- Integração com as redes sociais e website (links, código);

- Fornecem relatórios automatizados com os resultados de cada ação, mostrando os cliques, visualizações e outras informações importantes como aberturas,

-A

recomendações, remoções, bounces (emails com erro/não entregues), etc.

te d

- Gestão de base dados eficiente com controlo total sobre as diferentes

ro te c

informações de registo;

- Remoção automática dos contatos que solicitaram opt-out, que assinalaram a mensagem como spam ou que resultaram em hard bounce. Desta forma não são

ht P

envidas novas mensagens protegendo a reputação do remetente;

Figura 17 - A plataforma Mailchimp será a ferramenta a utilizar nas sessões práticas dedicadas ao tema do e-mail marketing.

mod. 162.00

Pág.43

C

op

yr

ig

- Possibilidade de usufruir de um plano base gratuito;


Questões legais Conteúdos

ta

Existe uma perceção mais ou menos generalizada de que os conteúdos que

co ns ul

circulam na internet – áudio, vídeo e, sobretudo, imagens – podem ser utilizados de forma livre e gratuita. Esta perceção é efetivamente errada e pode provocar

sérios dissabores. O ideal será, sempre que possível, utilizar conteúdos próprios. A

existir recurso a outras fontes deverá confirmar-se a garantia de que podem ser

pa r

a

utilizados livremente. Base de dados

Neste domínio, esta secção do manual não pretende ser exaustiva, nem se

pe na s

substituir aos documentos legais oficiais que publicam informação sobre esta matéria. Assim, nunca poderá ser invocado como argumento para qualquer tipo de incumprimento ou falha legal.

Neste endereço encontra-se a informação completa referente às implicações legais

-A

que a recolha, tratamento e utilização de uma base de dados de contactos

te d

implicam: https://www.cnpd.pt/bin/legis/nacional/lei_6798.htm Ressalva-se a entrada em vigor da Lei n.º 46/2012, de 29 de agosto, que

ro te c

procedeu à transposição da Diretiva n.º 2009/58/CE, do Parlamento Europeu e do Concelho, de 12 de junho, relativa ao tratamento de dados pessoais e à proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas. Resumindo o essencial da legislação no que concerne à prática do e-mail

ht P

Marketing:

- O envio de e-mails a pessoas singulares só poderá ocorrer com a autorização

ig

prévia e expressa do destinatário (ação designada por opt-in).

Com a implementação da Lista Nacional de Não Receção de Comunicações Publicitárias – Portal do consumidor, o envio de e-mails para empresas ou instituições, carece agora da consulta dessa lista para garantir que não serão realizados envios para as entidades constantes dessa mesma lista.

mod. 162.00

Pág.44

C

op

yr

- O envio de e-mails a pessoas coletivas não está sujeito ao opt-in.


A entidade emissora tem de criar a sua própria “lista de consentimento”, na qual deverá constar: empresa;

co ns ul

ta

- Pessoas singulares que autorizaram a receção de e-mails por parte da sua

- Clientes/ entidades com quem mantém relações comerciais e que não se opuseram à receção de emails enviados pela empresa.

- Os envios para as pessoas singulares ou coletivas, devem sempre observar as

regras face ao opt-out. Isto é, a existência visível da possibilidade de remoção ou

te d

-A

pe na s

pa r

a

alteração dos dados.

Pág.45

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

Figura 18 - Para pessoas singulares os envios estão sujeitos a consentimento prévio expresso do assinante; para pessoas coletivas os envios não estão sujeitos ao opt-in.

mod. 162.00


ta

co ns ul

Ferramentas de produção e edição de conteúdo para as redes sociais e website

ADOBE SPARK – Ferramenta de criação de landing pages, imagem e vídeo. Permite partilha direta nas redes sociais e/ou download. Plano base gratuito.

pa r

a

Necessário criar conta de utilizador.

CANVA – Uma das mais relevantes plataformas de produção de conteúdo estático para a web. Capas e posts para redes sociais; apresentações e infográficos;

pe na s

páginas web; logótipos e uma infinidade de outras opções. Download da informação nos formatos de imagem (jpg e png) e PDF. Plano base gratuito. Necessário criar conta de utilizador.

CLOUD WORDS – Construção de nuvens de palavras com alargadas opções de

-A

configuração e formatação. Gratuito.

te d

ISSUU – Plataforma de publicação e partilha de informação – catálogos, documentos, revistas - em formato digital virtualmente folheável. Permite partilha

ro te c

direta nas redes sociais ou embeber diretamente (gera código html) no website. Plano base gratuito. Necessário criar conta de utilizador. GIPHY – Ferramenta para criação de GIF’s (imagens animadas), a partir de fotos e

ht P

vídeo com várias opções de construção / edição. Gratuito. QR CODES – Plataforma de criação de Quick Response Codes, a partir de conteúdo

ig

diferenciado: hiperligação, mensagem de texto, ficheiro pdf, imagem, sms, etc.

yr

Parcialmente gratuito. Algumas opções pagas.

em eventos, subscrição de newsletters, questionários de recolha de informação, questionários de avaliação de satisfação, etc. Partilha rápida por e-mail, redes sociais ou embeber diretamente (gera código html) no website. Gratuito.

Pág.46

C

op

GOOGLE FORMS - Construção de formulários online para diferentes fins: inscrição

mod. 162.00


Necessário criar conta de utilizador. Endereços GMAIL têm conta criada por

ta

defeito. YOUTUBE AUDIO LIBRARY. Base de dados do Youtube com milhares de trechos

co ns ul

musicais gratuitos, agrupados por temas / estados de espírito, que se podem

utilizar livremente na produção de conteúdos próprios. Gratuito. Necessário criar conta de utilizador. Endereços GMAIL têm conta criada por defeito.

a

PIXABAY – Banco de imagens sem direitos de autor de utilização livre. Gratuito.

pa r

VIDEEZY – Banco de templates de vídeo. Maioritariamente gratuito.

COLORZILLA – Extensão para navegadores (Chrome, Firefox) que permite

pe na s

identificar o código de uma cor em qualquer página web. Gratuito.

WHATFONT - Extensão para navegadores que permite identificar o tipo de letra utilizado numa página web. Gratuito.

-A

PIXLR – Edição de imagem online. Gratuito.

LUNAPIC – Edição de imagem online. Gratuito.

Pág.47

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

ONLINE VIDEO CUTTER – Edição de vídeo online. Gratuito.

mod. 162.00


Anderson, Chris (2009). O futuro é grátis. Actual Editora Strauss, J. and Frost, R. (2014) E-Marketing, 7/E, Prentice Hall Marques, Vasco (2014). Marketing Digital 360. Actual Editora

co ns ul

Anderson, Chris (2007). A Cauda Longa, do Mercado de Massa para o Mercado de Nicho. Editora Campus

ta

Bibliografia

pa r

a

Marques, Vasco (2015). Vídeo Marketing – Conquiste mais audiências online. Actual Editora

Pág.48

C

op

yr

ig

ht P

ro te c

te d

-A

pe na s

Marques, Vasco (2016). Redes Sociais 360 – Como comunicar online. Actual Editora

mod. 162.00


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.