Ventilação no recém-nascido

Page 19

Cuidados centrados no desenvolvimento e na família nas UCIN

A promoção da amamentação é uma prioridade para os profissionais, que começa desde o primeiro dia de internamento do RN. São amplamente conhecidos os benefícios da amamen‑ tação para o RN saudável, mas especialmente para o RN doente. É considerado o método mais eficaz de diminuir a dor percebida nos RN submetidos a procedimentos dolorosos. Reduz a sensação de dor através de três mecanismos diferentes, ou seja, libertação de endorfina devido ao sabor doce, ao contacto e apoio durante a amamentação e ao reflexo de sucção. Assegurar aos pais que eles são os principais cuidadores do bebé e que são parceiros da equipa de profissionais deverá ser uma das prioridades dos cuidados nas UCIN. A organização e planificação dos cuidados devem incluir oportunidade de interação entre o RN e a família, mesmo nos RN mais doentes e em ventilação mecânica. Os pais e a criança esperam que a UCIN lhes conceda um ambiente profissional de suporte e respeito, sendo igualmente um espaço onde sejam capazes de dar carinho e atenção e que os ajude no seu papel de pais.

© Lidel – Edições Técnicas

BIBLIOGRAFIA Als H, Lester BM, Brazelton T, (1979), Dynamics of the behavioral organization of the premature infant: A theoretical perspective. In TM Field, AM Sostek, S Goldberg & HH Shuman (Eds.), Infants Born at Risk (pp. 173­‑193). New York: Spectrum. Als H, Lawhon G, Brown E, Gibes RN, Duffy F, Mcanulty G, Blickman J, (1987), Individualized behavioral and environmental care for the very low birth weight pre‑ term infant at high risk for bronchopulmonary dys‑ plasia: neonatal intensive care unit and developmental outcome. Pediatrics, 78(6), 1123­‑1132. Als H, Lawhon G, Duffy FH, McAnulty GB, Gibes­ ‑Grossman R, Blickman JG, (1994), Individua‑ lized developmental care for the very low­‑birth­ ‑weight preterm infant: medical and neurofunctio‑ nal effects. JAMA, 272(11), 853­‑858. Calciolari G & Montirosso R, (2011), The sleep pro‑ tection in the preterm infants. The Journal of Maternal­‑Fetal & Neonatal Medicine, 24(suppl 1), 12­‑14. doi:10.3109/14767058.2011.607563. Comissão de Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica da Ordem dos Enfermeiros, (2010), Guias orientadores de boa prática em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica (Vol. 1). Lisboa: Ordem dos Enfermeiros. Cooper L, Morrill A, Russell RB, Gooding JS, Miller L, & Berns SD, (2014), Close to Me. Advances in Neonatal Care, 14(6), 410.423. doi:10.1097/ anc.0000000000000144. Coughlin M, Lohman MB, Gibbins S, (2010), Reliabili‑ ty and effectiveness of an infant positioning asses‑ sment tool to standardize developmentally suppor‑ tive positioning practices in the neonatal intensive care unit. Newborn and Infant Nursing Reviews, 10(2), 104­‑106. Craig JW, Glick C, Phillips R, Hall S, Smith J, Brow‑ ne J, (2015), Recommendations for involving the family and developmental care of the NICU baby. Journal of Perinatology, 35(1), S5­‑S8. Diniz, KT, Cabral­‑Filho JE, Miranda RM, Souza Lima

GM & Vasconcelos D de A, (2013), Effect of the kangaroo position on the electromyographic acti‑ vity of preterm children: a follow­‑up study. BMC Pediatrics, 13(1). doi:10.1186/1471­‑2431­‑13­‑79. Gomes C, Trindade G & Fidalgo J, (2009), Vivências de pais de crianças internadas na Unidade de Cuida‑ dos Intensivos do Hospital Pediátrico de Coimbra. Revista de Enfermagem Referência, 2(11), 105­ ‑116. Liao S, Rao R, Mathur A, (2015), Head position change is not associated with acute changes in bilateral ce‑ rebral oxygenation in stable preterm infants during the first three days of life. American Journal of Perinatology, 32(7), 645­‑652. Lorenz L, Dawson JA, Jones H, Jacobs SE, Cheong JL, Donath, SM, & Kamlin C, (2017), Skin­‑to­ ‑skin care in preterm infants receiving respiratory support does not lead to physiological instability. Archives of Disease in Childhood – Fetal and Neonatal Edition, 102(4), F339­‑F344. doi:10.1136/ archdischild­‑2016­‑311752. Mosher SL, (2017), Comprehensive NICU Parental Education. Beyond Baby Basics, 36(1), 18­‑25. doi: 10.1891/0730­‑0832.36.1.18. Nyqvist KH (2016), Given the benefits of Kangaroo mo‑ ther care, why has its routine uptake been so slow? Acta Paediatrica, 105(4), 341­‑342. doi:10.1111/ apa.13236. Peters KL, Rosychuk RJ, Hendson L, Cote JJ, McPher‑ son C, & Tyebkhan JM, (2009), Improvement of short­‑ and long­‑term outcomes for very low birth weight infants: Edmonton NIDCAP trial. Pediatrics, 124(4), 1009­‑1020. Soltani S, Zohoori D & Adineh M, (2018), Compari‑ son the Effectiveness of Breastfeeding, Oral 25% Dextrose, Kangaroo­ ‑Mother Care Method, and EMLA Cream on Pain Score Level Following Heal Pick Sampling in Newborns: a randomized clini‑ cal trial. Electronic physician, 10(5), 6741­‑6748. doi:10.19082/6741.

195


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Ventilação no recém-nascido by Grupo Lidel - Issuu