Revista CREA-BA (boneca 1)

Foto: Felipe Iruatã

CREA REVISTA DO CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DA BAHIA

ISSN 1679-2866

v. 20, n. 66, Quarto trimestre de 2019

Óleo no litoral: técnicas de reaproveitamento Cidades inteligentes: Salvador no Raking nacional

@marcocomunicacao

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Foto: Adelmo Borges

ISSN 1679-2866 v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

PRESIDENTE Eng. Civil Luis Edmundo Prado de Campos CHEFE DE GABINETE Elisângela Saraiva DIRETORIA 1º Vice-Presidente: Eng. Civil Karen Daniela Melo Miranda 2º Vice-Presidente: Geólogo Luiz Rogério Bastos Leal 1º Diretor Administrativo: Eng. Florestal Dalton Longue Júnior 2º Diretor Administrativo: Eng. Civil João Coelho da Costa 1º Diretor Financeiro: Eng. Eletricista Natalino Medeiros do Bem 2º Diretor Financeiro: Eng. Mecânico Mario Fausto Magalhães Jalil 3º Diretor Financeiro: Eng. Sanit. Amb. Mariluce Domingos Sousa Santos

EDITORIAL Querido(a) Profissional, A revista do Crea-BA tem sido um importante instrumento de comunicação para desenvolvermos temas técnicos de interesse dos profissionais de engenharia, agronomia e geociências e também para apresentarmos com transparência a atuação do Conselho Regional na Bahia.

Nesta edição, não é diferente! Continuamos reforçando a importância da manutenção nas obras e estruturas que envolvem a engenharia. É preciso conscientizar a população que prevenir é a solução mais segura e barata e que precisa ser feita com a presença de profissionais habilitados e capacitados para a prática. Temos aqui também uma oportunidade de mercado e de negócio para os engenheiros e engenheiras.

Trazemos ainda a novidade do curso de Engenharia de Energias da UFRB, que mostra a evolução da disseminação do conhecimento e da formação técnica em nosso estado, com destaque para o interior. Tenho tido a oportunidade de percorrer as inspetorias do Crea e conhecer diversas instituições de ensino nos municípios do interior. É muito gratificante ver a força da engenharia, da agronomia e das geociências e tenho convicção que o Conselho, as Instituições de Ensino, o Poder Público e a Sociedade podem juntos propor soluções para as nossas profissões, como temos buscado fazer com o nosso projeto do Escritório de Assistência Técnica Gratuita, que está em desenvolvimento com universidades e prefeituras.

As entidades de classe ganham a cada edição um espaço de destaque na revista. Temos buscado incentivar e fortalecer a criação de novas entidades de classe no interior do estado, pois acreditamos que entidades fortes deixarão o Crea-BA mais forte!

Reforço o convite para que todos os profissionais e empresas participem da construção da nossa revista. Tenho certeza que, com as sugestões de temas de vocês, que estão vivenciando diariamente os desafios das profissões, podemos ir além e enriquecer o conteúdo desta publicação.

Boa leitura!

CONSELHO EDITORIAL Victor Lopes – Gerente de Comunicação e Marketing Aline Marcelo – Engenharia Civil Moisés Pedreira – Agronomia José Francisco Alves – Engenharia de Segurança do Trabalho Eduardo Sousa – Engenharia Mecânica Aline Correia – Geografia Francisco Inácio Negrão – Geologia e Minas Cristina Abreu – Engenharia Elétrica Luciano Hocevar – Engenharia Química Assessora de Comunicação Daniela Biscarde Elaboração Marcô Coletivo de Comunicação Redatores Andrea Marnine Henrique Coelho Maiana Marques Mateus Gonçalves Foto de capa Felipe Iruatã Impressão Gráfica Edigráfica Colaboração Tag Produções Projeto gráfico Autor Visual/Perivaldo Barreto Diagramação Levi Gomes

Nosso endereço Av. Professor Aloisio de Carvalho Filho, 402, Engenho Velho de Brotas CEP: 40243-620 – Salvador/Bahia Tels.: (71) 3453-8989/Telecrea: (71) 3453-8990 E-mail: revista@creaba.org.br www.creaba.org.br As opiniões emitidas nas matérias e artigos são de total responsabilidade de seus autores.

Revista CREA-BA/Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia. Nº 66 (Quarto trimestre de 2019).

Salvador: CREA-BA, 2006 - ISSN 1679-2866 Trimestral

Luis Edmundo Prado de Campos Engenheiro civil, professor e presidente do Crea-BA

1.Engenharia. I. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia CDU 72:63 (813.8)

CREA, Salvador, BA,720 v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019 CDD

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Manutenção predial Fiscalização e manutenção preventiva a favor da

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Artigo

sociedade

O atual desmonte da política ambiental brasileira por José Francisco Ramalho

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Óleo no litoral Técnicas de reaproveitamento evitam mais prejuízos à natureza

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Aniversário Crea-BA comemora 85 anos

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PEC 108/2019

Representantes se reúnem para debater Proposta de Emenda à Constituição

Entrevista

Amarílio da Silva Matos Júnior, engenheiro químico, administrador e atual presidente do IBAPE

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Profissão

Engenharia Florestal

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Cidades Inteligentes

Salvador cada vez mais inserida no ranking nacional

Foto: Felipe Iruatã

ESPAÇO DO LEITOR Sobre anotações de cursos Sou engenheiro de produção e solicitei a anotação de dois cursos que fiz sobre energia fotovoltaica, um curso presencial com 20 h de duração e outro online, com 100 h de duração, mas ambos foram negados pelo Crea-BA. Gostaria de saber quais cursos podem ser anotados no meu cadastro profissional?

Márcio Vinícius Santos Silva - Salvador

A Resolução N° 1.073, de 19 de abril de 2016, que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos registrados no Sistema Confea/ Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia, estabelece que os Creas podem proceder anotação de cursos de pós-graduação em nível de especialização (Lato Sensu), mestrado e doutorado (Stricto Sensu).

Cursos de capacitação e extensão não são anotados.

Assessoria Técnica do Crea-BA.

FALE CONOSCO Envie sua mensagem com nome completo, e-mail e telefone para os endereços eletrônicos: revista@creaba.org.br.

Lembramos que as mensagens poderão ser resumidas ou adaptadas ao espaço da revista.

Siga o Crea-BA nas redes sociais www.facebook.com/creabahia, Twitter: @CreaBahia e Instagram: @creaba / Edição online no site: www.creaba.org.br ou no aplicativo Crea-BA. CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

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#MANUTENÇÃO PREDIAL

#Manutenção Predial Fiscalização e manutenção preventiva a favor da sociedade Na manhã do dia 15 de outubro, desabava no cruzamento da Rua Tibúrcio Cavalcante com a Rua Tomás Acioli, em Fortaleza, o Edifício Andrea, deixando, no total, 7 feridos e 9 mortos.

Registrado em cartório em 1982, o edifício estava passando por uma reforma quando o incidente aconteceu.

Testemunhas e moradores afirmaram que as vigas de sustentação da construção estavam em uma situação precária, tornando o desabamento, nessa ocasião, inevitável. Em entrevista concedida pelo G1, o advogado

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do engenheiro Andresson, que iniciaria o trabalho no dia do desabamento, informou que a estrutura já estava em colapso e que poderia ter sido identificada pelos profissionais que já haviam passado anteriormente pelo prédio.

O caso do edifício Andrea não foi o único também em Fortaleza. Em 18 de novembro, parte da fachada de um prédio localizado no bairro de Cocó desabou criando um buraco no subsolo e atingindo os carros dos estacionados.

Todos os moradores foram retirados até as investigações sobre o acidente

serem concluídas. O bombeiro Marcos Gomes, que participou do início das investigações, também declarou, em entrevista para o G1, que a construção, já velha, estava carente de manutenção.

Embora o episódio do edifício Andrea tenha tido uma gravidade maior, os dois casos se assemelham exatamente pela falta de fiscalização constante nas estruturas causando o desgaste e, consequentemente, o desabamento.

Essa é uma das principais funções da manutenção preventiva, monitorar de forma sistemática equipamentos e estruturas com a finalidade de reduzir possíveis falhas. Os exemplos das duas edificações estão especialmente ligados à engenharia civil, mas é importante lembrar que a manutenção preventiva vai para além da área da construção e perpassa a engenharia mecatrônica, elétrica, química e muitas outras, uma vez que, a fiscalização de equipamentos industriais também seja essencial para a antecipação de possíveis erros e catástrofes.

#MANUTENÇÃO PREDIAL

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Legislações municipais sobre manutenção preventiva

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Salvador: Feira de Santana:

Para Reinado XXX Engenheiro químico e professor na XXX, trabalhar a manutenção preventiva é XXX.

Itabuna: Ilhéus: Vitória da Conquista:

Foi pensando nisso que a engenheira civil, Juliana Dias, destaca que o seu trabalho é essencial, pois os riscos de desabamento podem ser antecipados.

“XXX”

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Juliana Dias Engenheira civil Crea-BA: 66.630D

ENTRA INFOGRÁFICO DO PRÉDIO

Lei 5.907/2001

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#MANUTENÇÃO PREDIAL

Profissional legal é o profissional habilitado O Crea-BA realiza ações sob o viés educativo e preventivo, aplicando os procedimentos para a execução da fiscalização. Um dos objetivos estratégicos do Conselho é fiscalizar todos os 417 municípios baianos, contemplando todas as atividades abrangidas pelo Crea-BA.

Infrações mais comuns • Exercício ilegal (pessoa física e jurídica) • Profissional sem registro • Pessoa jurídica sem • responsável técnico • Registro cancelado (pessoa física e jurídica)

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CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

entenda como funciona a fiscalização do crea

#MANUTENÇÃO PREDIAL

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METODOLOGIA PARA REALIZAR A FISCALIZAÇÃO

02

PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DA FISCALIZAÇÃO Os procedimentos para a execução de fiscalizações seguem as determinações legais vigentes no país, a exemplo do que determina a Lei 5.194/66. Também são utilizados Decretos, Resoluções do Confea, Decisões Normativas, Decisões Plenárias, Atos Normativos e demais mecanismos legais admitidos.

03

FORMULÁRIOS DE PREENCHIMENTO So utilizados em autuações educativas, onde o objetivo do Crea-BA é, inicialmente, ter conhecimento das relações de profissionais, empresas ou prestadores de serviços, das áreas passíveis de fiscalização pelo sistema Confea/Crea e que estão exercendo atividades perante os empreendimentos fiscalizados.

04

CHECK LIST É um documento fornecido pelo Crea-BA e entregue ao fiscalizado com o objetivo de fazer com que sejam fornecidas informações sobre as atividades elencadas pelo empreendimento e sob a sua responsabilidade.

As ações fiscalizadoras do Crea-BA são realizadas sob o viés educativo e preventivo, sempre voltadas à prestação de contas à sociedade, aos profissionais vinculados ao sistema Confea/Crea e ao esclarecimento de dúvidas do autuado.

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ETAPAS, ROTINAS E PLANEJAMENTO DA FISCALIZAÇÃO As ações de fiscalização seguem etapas e rotinas previamente planejadas, com o intuito de garantir um serviço mais eficiente e eficaz. Esse planejamento minucioso é pensado pela equipe de Gestores da Fiscalização com colaboração dos fiscais, que, em conjunto, estabelecem metas, atividades e tudo que será desenvolvido no próximo ano, já antevendo as ações que precisam ser tomadas, sejam nas atividades rotineiras de fiscalização, ou naquelas em regime especial de Força Tarefa ou FPI.

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DENÚNCIA PELO SITE E APLICATIVO O site e o aplicativo do Crea-BA são utilizados, também, como um canal de comunicação entre a sociedade e o Conselho, sendo um dos mecanismos de recebimento das denúncias contra o exercício ilegal da profissão, além de possibilitar a consulta à legislação e normas. O aplicativo está disponível para Android e iOS. Acesse o site aqui no QR code ao lado

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ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES PLANEJADAS A Coordenação de Fiscalização, a Supervisão de Planejamento e as Supervisões Regionais acompanham as ações planejadas, principalmente, através dos relatórios gerenciais disponíveis no sistema operacional SITAC. Em contrapartida, além dos relatórios fornecidos pelo sistema, tanto as ações de rotina quanto as ações em regimes especiais de fiscalização são analisadas através de feedbacks dado pelos próprios fiscais e pela sociedade.

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#TRANSPARÊNCIA

números do crea-ba em 2019

26 15 Forças tarefa

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inspetorias + 1 sede (Salvador)

57 fiscais ativos

#TRANSPARÊNCIA

34.695 atos fiscalizatórios

19.117 infrações

9.630 6.301 2.693 ações de combate ao exercício ilegal em força tarefa

ações de combate ao exercício ilegal em rotina

atos fiscalizatorios em força tarefa

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INFORMA MĂšTUA 12

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INFORMA MĂšTUA

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#SERVIÇOS PARA OS PROFISSIONAIS

Autonomia, agilidade e controle das informações: autoatendimento e aplicativo registram alto índice de utilização Com apenas 5 meses de implantação, o autoatendimento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) já pode ser considerado um sucesso. É que, além das vantagens que giram em torno da autonomia, agilidade e controle de informações, o primeiro totem de autoatendimento do Crea no Brasil já registrou mais de 6.152 acessos.

O equipamento está disponível na sede do Conselho e atende, diariamente, cerca de XX profissionais. Para utilizar o totem, basta indicar o CPF e a senha do Sitac (Sistema de Informações Técnicas e Administrativas). O engenheiro de produção mecânica Anderson Zotto, usuário da ferramenta, fala entusiasmado: “O totem de autoatendimento facilita muito porque a pessoa já escolhe a opção e é direcionada automaticamente ao atendimento de acordo com a sua necessidade. Eu costumo usar telefone e e-mail, mas hoje vim buscar um documento e aproveitei para usar o totem”.

Empresas e o cidadão comum também têm acesso à ferramenta.

Já o aplicativo, lançado em outubro de 2018, funciona como um espelho do Sistema de Informações Técnicas e Administrativas do Crea (Sitac) e é realidade para uma média de 7.500 profissionais. Para realizar o download do aplicativo, basta acessar a Play Store ou App Store no celular e pesquisar por Crea-BA. 14

CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

Para o coordenador de tecnologia do Crea-BA, Marcelo Pessoa, “esse tipo de tecnologia reforça a preocupação com a melhoria do atendimento e prestação de serviços do Conselho em relação aos profissionais. Além de toda a praticidade possibilitada pela tecnologia, conseguimos gerar informações valiosas para a tomada de decisões futuras. Estamos seguindo a tendência mundial de informatização e pretendemos disponibilizar outras tecnologias no futuro”, comemora.

A implantação desses novos recursos de atendimento mudou significativamente a rotina de tramitação dos processos, reduzindo o tempo de espera e de resolução de questões importantes para o dia a dia do profissional. Joel Carvalho, coordenador de atendimento do Crea-BA, reforça: “Hoje, por exemplo, a impressão da segunda via de carteira é imediata. Ao solicitar o documento e pagando a taxa referente ao serviço, a carteira profissional é confeccionada no dia seguinte. Então, não temos quase nenhuma carteira no estoque para impressão e isso é um avanço no nosso atendimento, pois gera celeridade e satisfação para o usuário”.

A conexão total só vai acontecer quando internet, móvel ou não, for tão transparente quanto luz e água Hugo Brito jornalista especializado em tecnologia

SERVIÇOS

Foto: Junior Araújo/Marcô Comunicação

Principais serviços disponíveis no autoatendimento Emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

Consulta e impressão de Certidão de Quitação

Acesso a protocolos e boletos de anuidade do ano corrente

Verificação de informações sobre infrações

Principais serviços disponíveis no aplicativo consulta de Acesso a notícias do autenticidade Crea/Confea, contatos e de documentos, endereços das unidades de autenticidade, protocolos, atendimento, legislação/ notificações e de normativas profissionais

Emissão de anuidade, multas e taxas

Denúncias online

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#MEIO AMBIENTE

ÓLEO

NO LITORAL 16

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Foto: Felipe Iruatã

FISCALIZAÇÃO

Técnicas de reaproveitamento evitam mais prejuízos à natureza Desde o final do mês de julho, estamos lidando com um problema que envolve não só o ambiente em que vivemos, mas também a sobrevivência de todo um ecossistema e das pessoas que cercam os locais que sofreram com este ocorrido: o óleo que vem atingindo as praias do litoral nordestino e está chegando a outras regiões do país. O derramamento de óleo, que ainda não teve oficialmente a causa divulgada, não pode ser considerado um acidente ou um erro humano, mas uma grande tragédia ambiental.

No entanto, nem tudo está perdido e um trabalho intenso tem surtido efeito não somente na limpeza das praias e rios, mas também no descarte consciente do óleo que é retirado destes locais. Empresas que lidam com materiais pesados como a mistura que já foi identificada através de estudos feitos por laboratórios, após a coleta desse óleo, estão transformando este produto em algo que possa ser reutilizado. Uma iniciativa feita pelo Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA) utiliza, através de experimento feito em laboratório, bioaceleradores desenvolvidos para a transformação do petróleo em carvão e há indícios de que talvez possa ser utilizado na construção civil. Esse processo de transformação leva, em média, 60 minutos.

“Usamos os bioaceleradores para degradar resíduos de alimentos crus e cozidos e ainda côco verde para a produção de fertilizante orgânico. Em função da eficiência dos bioaceleradores para degradar a matéria orgânica dos resíduos de alimentos e côco, decidimos testar no petróleo e deu certo”, explicou em recente entrevista, a professora Zênis Novais da Rocha, responsável pelo projeto. De acordo com ela, as máquinas disponíveis podem transformar 40 kg do óleo por dia.

O processo de conversão do óleo reti-

rado das praias é feito a partir da mistura com acetona e pó de serragem (ou álcool comercial) e depois colocado numa betoneira com o acréscimo dos bioaceleradores e um produto sólido para auxiliar no aspecto final do produto degradado. “Os componentes dos bioaceleradores atuam de modo efetivo e não agridem o solo, plantas nem o organismo animal”, explica a professora. O trabalho é feito dentro do Projeto Compostagem Francisco, que ganhou esse nome devido aos pedidos do papa para a humanidade cuidar do meio ambiente.

De acordo com a diretora do Instituto de Geociências (IGEO) da UFBA, Olívia Oliveira, os primeiros dados interpretados constaram de 27 amostras coletadas no litoral sergipano, com apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e duas do litoral baiano, com equipes do IGEO/ UFBA e da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). As amostras foram analisadas para fingerprint e biomarcadores no LEPETRO – Centro de Excelência em Geoquímica do Petróleo, Energia e Meio Ambiente e no Instituto de Física/UFBA, no Laboratório de Isótopos Estáveis (LISE).

Usamos os bioaceleradores para degradar resíduos de alimentos crus e cozidos

“Os resultados dessas análises geoquímicas das amostras foram comparados com os resultados das análises de petróleos constantes na literatura e daqueles que compõem o Banco de Óleos do LEPETRO, o qual possui representantes de amostras de óleo de diferentes bacias petrolíferas brasileiras e dos principais países produtores, no intuito de se identificar a possível origem do petróleo derramado no mar. Os resultados indicaram boa correlação do óleo contaminante com um dos tipos de petróleo que é produzido na Venezuela. Nenhum dos petróleos originados por matéria orgânica marinha produzidos no Brasil apresenta a distribuição dos biomarcadores e a razão de isótopos de carbono presentes na substância amostrada”, explicou Olívia.

“As fibras de côco e de sisal, pré-tratadas termicamente e quimicamente, desenvolvidas na UFBA, apresentam alta eficiência da adsorção do petróleo em corpos d’água e podem ser agregadas às barreiras de contenção. O uso de biofibras deve ser estimulado, pois permite o reaproveitamento do óleo adsorvido na indústria para diversos fins. Essa biotecnologia está diretamente alinhada com a economia circular. Já em áreas de manguezal onde o petróleo já está aprisionado nos sedimentos, é recomendável a aplicação de fitorremediação com plantas previamente selecionadas e aclimatadas. As tecnologias estão alinhadas com o Protocolo de Paris, com as 17 ODS da ONU e com a economia circular”, completou.

Zênis Novais da Rocha Professora da UFBA

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#FISCALIZAÇÃO

Descarte consciente e coprocessamento Todo o material coletado nas praias é enviado pelas prefeituras dos municípios atingidos ou pelo Governo do Estado através do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) para os locais que aderiram ao decreto de estado de emergência pelo poder estadual.

Os resíduos foram, em sua maioria, acondicionados em sacos plásticos, big bags e em tambores metálicos.

O envio para tratamento está sendo através de caminhões muncks, poliguindastes e roll on roll off. Segundo reportagem do Jornal Tribuna da Bahia, “os resíduos sólidos contaminados com óleo, depois de receberem tratamento adequado, estão sendo utilizados como combustível ou matéria-prima alternativa nos fornos de cimento nas indústrias presentes na Região Nordeste”, o que contempla “uma fábrica na cidade baiana de Campo Formoso, no Centro Norte da Bahia, distante 401 km de Salvador”.

De acordo com Felipe Villa, Engenheiro Sanitarista e Ambiental, o tratamento dado ao material coletado é o mesmo utilizado no processo produtivo da fabricação de cimento. “Os resíduos estão sendo tratados através da técnica de blendagem, que é uma série de processos, dentre eles a secagem, peneiramento e a mistura com outros resíduos que possuam compatibilidade química, num processo técnico denominado de coprocessamento”, explicou. “Essa técnica de blendagem e coprocessamento nada mais é do que uma série de processos de reaproveitamento de resíduos, executada em fornos de clínquer que permitem a utilização de resíduos com potencial energético como combustível alternativo, e de resíduos com composição química compatível como matérias-primas alternativas,

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permitindo a destinação final adequada desses resíduos, além da redução de consumo de recurso naturais não renováveis”, continuou Felipe.

Como as borras de petróleo coletadas no litoral baiano possuem contaminantes específicos em sua composição e são classificadas como Resíduos Perigosos (de acordo com NBR ABNT 10004/04) e, além de dificuldades de manuseio pelas suas características físicas (como embalagens e areia de praia), o processo de blendagem se torna muito importante para que permita que a composição final do blend a ser enviado para as cimenteiras estejam compatíveis como suas especificações de recebimento.

Desta forma, o transporte, assim como as blendadoras e cimenteiras, precisam que suas atividades e instalações possuam Licenciamento Ambiental pelo INEMA, órgão estadual,

conforme estabelecido pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (CEPRAM).

As blendadoras necessitam de alguns requisitos técnicos em suas instalações, como áreas impermeabilizadas, sistema de combate a incêndio, monitoramentos ambientais, dentre outros. Já as cimenteiras, necessitam de requisitos que atendam a RESOLUÇÃO CONAMA nº 264, de 26 de agosto de 1999, que estabelece critérios sobre o licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividades de coprocessamento de resíduos. “Vale ressaltar que é necessário e obrigatório o acompanhamento por responsável técnico, devidamente habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia”, completou o engenheiro. Inclusive a atuação das cimenteiras, de acordo com ele, conta com o apoio e respaldo da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

Economia O que vem ocorrendo nas praias não afeta apenas o meio ambiente, mas também interfere na sobrevivência das famílias que dependem da pescaria. Nas praias onde o petróleo foi encontrado, não há mais venda de peixes, principal motivo de sustento da população. “É zero.

Ninguém está vendendo nada”, confessou o presidente da colônia de pescadores do município de Conde, Givaldo Batista, durante entrevista.

De acordo com ele, cerca de duas toneladas de peixes e mariscos estão acumuladas nas geladeiras e freezers da colônia. Tem de tudo: peixe vermelho, dourado, olho de boi, cavala, além de siris, caranguejos, ostras, camarões e aratus, e os pescadores são os únicos que têm consumido os produtos. Enquanto isso, os integrantes da colônia tentam ajudar a limpar as

praias e a encontrar uma saída para o problema. “Estamos tentando resolver um problema que a gente não tem capacidade de resolver”, desabafou.

orientações da Secretaria de Saúde do Estado

Em outra colônia, em Arembepe, os pescadores avisam que os peixes comercializados são pescados em águas profundas, em média de 130 metros de profundidade. Segundo o professor Francisco Kelmo, do Instituto de Biologia da UFBA, é possível que peixes em alto mar tenham escapado da área da mancha, mas ele alerta que não há como precisar sem confrontar com imagens do satélite, já que o petróleo encontrado tem densidade alta, e pode estar em áreas mais profundas também.

• O óleo cru de petróleo é tóxico, podendo causar diversos problemas de saúde

Donos de restaurante que comercializam pescado temem que os fornecedores de locais que não foram afetados começam a fazer especulação de preços, aumentando muito o custo dos produtos. Já o camarão consumido na Bahia é criado em cerca de 129 fazendas de camarão, em cidades como Salinas, Canavieiras e Jandaíra (essa última uma das afetadas pelo óleo), e atende principalmente o mercado interno. Esses criadouros ficam em terra, em tanques escavados, utilizando água do estuário. Por ano, são produzidas cerca de três mil toneladas, de acordo com dados do Sindicato dos Trabalhadores em Aquicultura da Bahia. Estados como Rio Grande do Norte e Ceará, os líderes no país, produzem 55 mil toneladas e 40 mil toneladas por ano, respectivamente.

Ninguém está vendendo nada Foto: Felipe Iruatã

Givaldo Batista Presidente da Colônia de pescadores do município de Conde

• Evitar frequentar as praias e locais em que tenha ocorrência recente de manchas de petróleo • Crianças e gestantes apresentam maior risco – não permitir contato em praias contaminadas e nas atividades de limpeza • Não participar de limpezas da praia sem os equipamentos de proteção individual adequados • Em contato com os resíduos de óleo na pele, limpar com óleo comestível e em seguida lavar com água e sabão • Em caso de ingestão acidental, principalmente por criança, não oferecer/não ingerir leite • Em casos de sintomas após exposição aos resíduos, procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima

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#FISCALIZAÇÃO

Utilização de equipamentos de proteção individual • Óculos de proteção de ampla visão • Máscara semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e vapores orgânicos:

Em caso de exposição e ocorrência de sintomas, buscar atendimento médico imediato em unidade de saúde mais próxima

para exposições em ambientes abertos • Máscara semifacial com filtro combinado de proteção facial para vapores orgânicos: exposições em ambien-

telefones úteis

tes fechados (locais de armazenamento de resíduos)

Instituto Mamíferos Aquáticos: (71) 99679-2383 • Luvas de PVC

Grupo de Proteção da Fauna Oleada - Bahia Sul: (11) 99660-

• Calçado de segurança impermeável

9291 / (31) 99600-7439 / (73) 99976-2480 / (73) 2101-5297 /

• Macacão ou camisa de manga longa e calça de tecido espesso e resistente

(73) 99900-9980 Instituto Baleia Jubarte: (73) 98802-1874 Corpo de Bombeiros: (193) Polícia Ambiental: (190) Inema: 08000 71 14 00

Foto: Felipe Iruatã

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CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

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ANIVERSÁRIO DO CREA-BA

CREA-BA COMEMORA 85 ANOS O aniversário do Conselho foi marcado por solenidade honrosa e reconhecimento dos associados

A

o comemorar 85 anos de assistência aos credenciados, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) recebeu como homenagem, no dia 10 de outubro, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma sessão especial proposta pela deputada, engenheira civil e também presidente da Frente Parlamentar das Cidades e das Engenharias, Maria Del Carmen.

Estiveram presentes: autoridades, imprensa, conselheiros, inspetores, servidores e profissionais registrados.

A cerimônia foi aberta pela engenheira civil Jamile Nogueira cantando o hino nacional brasileiro. Logo em seguida, um vídeo sobre a história da instituição foi apresentado. Após esse início, a solenidade teve um momento emocionante, quando o servidor Francisco Santa Bárbara, que narrou as evoluções da instituição nas últimas décadas, declarou o seu amor pelo Crea-BA. O encerramento ficou por conta do solo de flauta tocado por Geraldo Ferreira, engenheiro eletricista e de segurança do trabalho. Artista, também conhecido como “Lahu da Flauta”.

Para Luis Edmundo Campos, engenheiro civil e presidente do Crea-BA, foi um momento satisfatório ver a instituição sendo homenageada e com a presença de profissionais que contribuíram para construção da sua história: “O Crea-BA se sente muito honrado com essa homenagem pelos 85 anos do Conselho feita pela Assembleia Legislativa do Estado e, em especial, pela Frente Parlamentar das

Cidades e das Engenharias. Essa data demonstra que somos uma instituição de grande valor e credibilidade e que segue construindo uma história importante de valorização profissional e proteção da sociedade”, ressaltou.

Para o engenheiro civil Leonel Borba, que também é coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil, o evento colocou em foco a relevância do Conselho: “Foi uma recepção que contou com a participação de muitos profissionais da área da engenharia e autoridades, evidenciando a força do Crea-BA. O discurso do presidente apontou os caminhos que a instituição vem tomando e também destaco a citação dos ex-presidentes, que ajudaram a construir essa história”, declarou. Já o engenheiro químico e conselheiro da instituição, Luciano Hocevar, representou a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), da qual é professor. “É importante a proximidade do Conselho com as instituições de ensino da área, já que as atribuições profissionais dadas pelo Crea-BA são feitas com base nos currículos das universidades. Por isso é muito gratificante participar deste momento e destacar essa atuação”.

As entidades de classe também estiveram representadas na sessão por alguns dos presidentes: “O Clube de Engenharia agradece a existência do Crea que representa a grandeza da engenharia da Bahia por meio da orientação, fiscalização e direcionamento às entidades para que cada uma represente bem os seus associados”,

declarou o presidente da instituição, o engenheiro civil João Batista Paim.

Já o presidente do Sindicato dos Engenheiros (Senge), Ubiratan Félix, destacou que, “além da fiscalização da profissão e defesa da engenharia, o Crea-BA realiza boas práticas em favor da sociedade democrática”. O presidente da Associação dos Profissionais de Geografia, Uilliam Disnei, também destacou a relevância do Conselho ao chegar aos 85 anos: “Chegou a hora do Crea-BA focar no futuro e se preparar para os próximos anos, aproximando-se ainda mais dos profissionais e entidades, dando visibilidade a todas as profissões e discutindo temas voltados à tecnologia e meio ambiente”, disse.

Em 2018, o Crea-BA realizou cerca de 35 mil atos fiscalizatórios em todo o estado, alcançando as 417 cidades da Bahia. Atualmente, estão registrados no Conselho cerca de 70 mil profissionais e 10 mil empresas nas áreas de engenharia, agronomia e geociências.

o CREA-BA em 2018

417 MIL 10 empresas

cidades da bahia

70MIL

profissionais CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

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#CREAJR Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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ENCONTRO ESTADUAL DO CREA JÚNIOR BAHIA: ENESC-SE “ENESC-SE”: expressão que apresenta múltiplos significados, sentidos e aplicações. O que para muitos é apenas uma palavra com pouca relevância, para os colaboradores e ex-colaboradores do Crea Júnior Bahia foi a fagulha que possibilitou que expressassem seus mais genuínos sentimentos frente a este programa voluntário, que vai muito além de qualquer classificação ou definição. Sentimentos estes que se tornaram um só, ao se integrarem na 4ª edição do Encontro Estadual do Crea Jr Bahia (ENESCjrBA) durante os dias 12 e 13 de outubro de 2019, no núcleo sede de Vitória da Conquista.

A proposta para a 4ª edição do ENESCjrBA, surgiu com a necessidade de integrar os colaboradores do programa Crea JrBA através de uma experiência única, completamente projetada para eles e tendo como eixo temático conteúdos que abarcam assuntos acerca da área tecnológica, legislação e ética no exercício profissional. O projeto também

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busca desenvolver e aperfeiçoar o diferencial de cada um dos participantes, algo essencial tanto na vida pessoal como também na carreira dos nossos colaboradores e, consequentemente, do programa Crea Jr-BA, através de atividades dinâmicas que abordarão as competências dos jovens que buscam fazer a diferença no mercado de trabalho e na sociedade.

Todos os resultados e experiências vividas durante os dias 11 e 12 de outubro de 2019 não teriam sido possíveis se não fosse o apoio daqueles que acreditam e incentivam o crescimento do programa. Aos realizadores do sonho do IV ENESCjr-BA, nossos mais sinceros agradecimentos. De cada membro da comissão organizadora a cada apoiador.

A quarta edição do Encontro Estadual do CREAjr-BA, bem como as anteriores e posteriores, representa o futuro do programa nas próximas atividades e, consequentemente, nas próximas gestões.

Atrelar a integração dos colaboradores

ao futuro profissional em prol de uma melhor sociedade é a certeza de que estaremos construindo os caminhos que proporcionarão um exponencial crescimento dos discentes da área tecnológica, presente em todos os Núcleos do programa no estado da Bahia.

@marcocomunicacao CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

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#PEC 108/2019

Representantes se reúnem para debater PEC 108/2019 Apresentada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 108/2019 foi debatida publicamente, no dia 04 de outubro, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A discussão, que foi promovida pela Frente Parlamentar em Defesa das Cidades e das Engenharias, contou com representantes de 19 conselhos profissionais, incluindo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA).

A PEC 108/2019, que está em tramitação no Congresso, foi apresentada em julho de 2019 e tem o objetivo de moldar a natureza jurídica dos Conselhos Profissionais. A proposta altera o artigo 174-A e B da Constituição Federal e estabelece que a lei não obrigue a inscrição em conselho profissional ou limite o exercício de atividades profissionais. Para o presidente do Crea-BA, o engenheiro civil Luis Edmundo Prado de Campos, faz-se necessária ainda uma melhor análise sobre o assunto: “Penso que a proposta precisa ser discutida e refletida por todos os setores da sociedade, inclusive pelos Conselhos Profissionais. Precisamos buscar melhorias e atuar de forma cada vez mais eficiente, mas acre26

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dito que o Brasil não está preparado para uma desregulamentação das profissões e que os conselhos cumprem um importante papel na fiscalização do exercício profissional”.

A deputada Maria Del Carmen, presidente da Frente Parlamentar, afirma que essa proposta pode comprometer a segurança da sociedade como um todo: “Sem a fiscalização e a regulação de um conselho, profissionais que não têm capacidade técnica efetiva para exercer a profissão também poderão atuar no mercado de trabalho. tsa PEC é um grande retrocesso e é discutível em muitos aspectos, mas destacaria um problema principal nesta questão da segurança da sociedade: sem a devida fiscalização e com profissionais inabilitados exercendo as atividades no mercado, nós, enquanto sociedade, não teremos garantia da qualidade dos produtos e serviços ofertados. Como engenheira civil, eu não consigo imaginar que o cálculo estrutural de um edifício, por exemplo, seja realizado por uma pessoa não habilitada. É um grande risco à saúde, à segurança e à vida”.

Para o engenheiro civil e de segurança do trabalho, Alexandre Menezes (Crea-BA 64059), que se vê diretamente afetado com a proposta, a aprovação da PEC pode refletir negativamente no mercado de trabalho

em vários aspectos: “Isso influenciará de forma retrógrada todas as áreas, pois, apesar de aumentar a quantidade de profissionais ‘aptos’ a exercer a engenharia, a qualidade dos serviços será reduzida e os preços ainda sofrerão queda. Tudo isso devido à concorrência de pessoas despreparadas, que atuarão livremente sem um conselho para balizar e fiscalizar essas atuações. Consequentemente, alguns profissionais se submeterão a preços abaixo de mercado para não ficarem sem atividade”, ressalta.

O agrônomo Aurélio Carvalho (Crea-BA 19043) diz que essa é uma flexibilização que segue a lógica neoliberal e exprime uma falta de responsabilidade: “Os conselhos têm como função principal a proteção da sociedade. Em realidade, a lógica neoliberal trata-se de uma expressão máxima do capitalismo que expropria a população do direito básico de tudo que é público, que salvaguarda o povo, especialmente, quem mais precisa do Estado. Nesse bojo, se encontra a engenharia pública, educação e saúde, serviços essenciais e estratégicos para o desenvolvimento de uma nação com equidade e redução de diferenças socioeconômicas e conservação ambiental”, afirma.

O Fórum dos Conselhos Regionais e Ordens das Profissões Regulamentadas do Estado da Bahia está disposto a

PEC 108/2019

O Brasil não está preparado para uma desregulamentação das profissões Luis Edmundo Prado de Campos, presidente do Crea-BA

Essa PEC é um grande retrocesso e é discutível em muitos aspectos

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construir uma alternativa viável e legal para sociedade, que já foi apresentada durante o debate e será encaminhada, de forma oficial, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O objetivo do novo documento é alertar o Congresso sobre os riscos da PEC e os motivos que levam as entidades a serem contrárias à proposta.

Maria Del Carmen Deputada Estadual

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#COMPARTILHANDO CONHECIMENTO Em tempos digitais, nada melhor do que se manter constantemente atualizado no conforto do seu lar, ou até aproveitar as horas livres para ampliar conhecimentos. Tendo tudo isso na palma da mão, seguem aqui dicas de ebooks, filmes, séries, sites e perfis de instagram que podem auxiliar no dia a dia da sua profissão ou até mesmo startar a vontade de novos cursos de especialização. E ai, já pegou o smartphone para salvar essas dicas?

Tá na Amazon Ebook – Geologia Humana por Luis Manoel Siqueira Neste livro, que você pode encontrar gratuitamente no Kindle Unlimeted, Luis Manoel Siqueira traz um ensaio sobre as aplicações da geologia na vida, além de pensar as relações entre as Ciências da Terra e a história da humanidade. É um livro que aborda mais do que assuntos sobre a ciência, ele faz grandes reflexões sobre a vida. Vale a leitura.

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e de pesquisadores em Gestão do Conhecimento e Sustentabilidade do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS). O ebook pode ser encontrado gratuitamente no Kindle Unlimited da Amazon.

Ebook - Engenharia de Software Essencial: Um guia rápido com foco em Agile por Leandro Costa Ebook - Gestão sustentável dos recursos naturais: uma abordagem participativa por Waleska Silveira Lira e Gesinaldo Ataíde Cândido Waleska e Gesinaldo abordam nesse livro a importância da gestão dos recursos sustentáveis e como a engenharia tem uma forte influência nesses processos, tudo isso pensando em uma abordagem participativa. Essa obra é resultado de um trabalho em conjunto com professores e alunos do programa de Pósgraduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), do curso de Recursos Naturais da 28

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O livro foi escrito para todo mundo que deseja assumir um papel de gestor e criar valor nas empresas que trabalham ou lideram e faz um apanhado sobre Engenharia de Software, como as principais diferenças entre metodologias tradicionais e as metodologias/frameworks ágeis e muito mais. É possível encontrá-lo no serviço da Amazon Kindle Unlimeted.

Ebook - Soluções em engenharia mecânica Silvestre Labiak Junior O livro, publicado no dia 29 de outubro de 2019, traz uma coletânea dos melhores trabalhos de conclusão de curso desenvolvidos no ano de 2018 no curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Curitiba. É gratuito e pode ser adquirido no Kindle Unlimited da Amazon

Ebook - Azimutes do trabalho: Olhares da ergonomia para diversas situações por Ricardo José Matos De Carvalho Este livro abarca várias problemáticas contemporâneas no campo da Ergonomia.

Os autores desta obra são pesquisadores de diversas áreas do conhecimento: Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Nuclear, Ciência da Computação, Engenharia de Alimentos, Gestão Ambiental e Agronomia, entre outras.

COMPARTILHANDO CONHECIMENTO

Tá na netflix Black Mirror - 2011 O menino que descobriu o vento - 2019

Rotten - 2018

Filme bastante premiado, o longa da Netflix, baseado em um caso real, conta a história de William Kamkwamba, um garoto autodidata que descobre a energia eólica para ajudar na irrigação da população carente ao seu entorno.

O menino que descobriu o vento é um filme tocante, divertido e inspirador.

Considerado um dos melhores documentários da Netflix, Rotten é um relato sobre problemas como corrupção e fraudes na produção de alimentos do dia a dia. seis episódios isolados entre si que permitem que você reflita e pense as estruturas, as formas e os meios de fabricação.

A série é uma grande distopia sobre as possíveis consequências da tecnologia na sociedade. Trazendo, na maioria dos seus episódios, uma visão pessimista sobre o futuro, Black Mirror abre discussões sobre a forma que usamos as pontes tecnológicas, gerando reflexão para quem consome, e para aqueles que são responsáveis pelo desenvolvimento das tecnologias.

Tá no instagram @deolhonaengenharia

@igeo.ufba

@agronomiarustica

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#ENTIDADES PROFISSIONAIS ASEAB promove conhecimento através de cursos A Associação dos Engenheiros Agrimensores do Estado da Bahia (ASEAB) promoveu, nos dias 04 e 06 de dezembro,respectivamente, um curso básico de pilotagem de drones e um curso de utilização de imagens aéreas para fins de cadastro. com 10 vagas gratuitas destinadas aos associados com anuidade em dia.

Mais informações: aseab.agrim@gmail.com

Tecnologia aplicada à engenharia civil, modernização e questões ambientais serão debatidas em congresso estadual da ABENC

A Associação Brasileira de Engenharia Civil - Departamento da Bahia (ABENC) irá promover o Congresso Estadual de Engenharia Civil da Bahia (CEECBA), no segundo semestre de 2020, no Centro de Convenções de Salvador.

Sob o tema: “Necessidades Atuais e Tendências Futuras”, a proposta do evento é que os congressistas possam discutir o futuro da Engenharia Civil sob uma perspectiva que vá além do olhar técnico, fomentando a compreensão de que é preciso também estar em consonância com a interdisciplinaridade e atualizações tecnológicas que estão sendo impostas neste novo cenário de mercado.

O conteúdo das palestras irá repercutir sobre o viés da tecnologia aplicada à engenharia civil, modernização e questões ambientais. Os desafios diários das organizações em competir com um mercado cada vez mais plural. O congresso será uma oportunidade para aprendizagem e networking.

ABEM movimenta interior do estado com qualificações A Associação Baiana dos Engenheiros de Minas (Abem) se dedicou, neste segundo semestre, ao seminário e encontro de engenheiros de minas na cidade de Jacobina e ao curso de capacitação de militares com expressiva participação do Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Defesa Civil, em especial, dos municípios de Feira de Santana e Seabra.

A demanda surgiu devido a explosivos industriais aplicados em ações de criminosos, como, por exemplo, detonação de caixas eletrônicos.

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A Entidade - A ABENC é uma entidade civil sem fins lucrativos, voltada para o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos Engenheiros Civis, estando permanentemente focada ao desenvolvimento nacional com ênfase para o bem-estar da população.

ABG presente na inauguração do Museu Geológico da UFBA

A Associação Brasileira de Geologia (ABG) participou, no dia 6 de dezembro, no Instituto de Geociências (IGEO) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) da inauguração do Museu Geológico da universidade.

ENTIDADES PROFISSIONAIS

CEB recebe o professor Marcos Terra para palestra técnica no Crea-BA O Clube de Engenharia da Bahia (CEB) realiza, no auditório do CREA-BA, no dia 12 de dezembro, às 19h, a palestra técnica “Lajes nervuradas: normas de incêndio e acústica”. O professor e engenheiro civil Marcos Terra vai tratar sobre temas como: economia do concreto e aço, processo executivo, fôrmas recuperáveis, para aberturas e planas, escoramento/ferragem/concretagem, tipos de estrutura, normas de incêndio e de desempenho, além da natureza da laje nervurada.

O CEB promete uma vasta programação de cursos e palestras para o ano de 2020.

IBAPE BAHIA

INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DA BAHIA

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#ENTIDADES PROFISSIONAIS JOSÉ FRANCISCO RAMALHO ENGENHEIRO CIVIL, DE MINAS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO; ADVOGADO ESPECIALISTA EM DIREITO DO TRABALHO; COORDENADOR DA CEEST / CREA-BA; PRESIDENTE DA ABESE – ASSOCIAÇÃO BAIANA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA.

O ATUAL DESMONTE DA POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA

O

Engenheiro, ao se registrar no CREA, passa a gozar das atribuições profissionais conferidas pelo sistema Confea/Crea, em ato específico de consignar direitos e responsabilidades, na defesa da sociedade, para o exercício da profissão de acordo com a formação profissional obtida em cursos regulares, junto ao sistema oficial de ensino brasileiro.

A competência profissional, da sua vez, vem a ser a capacidade de utilização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho de atividades em campos profissionais específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividade, sendo que, no item 06 das atribuições iniciais das atividades dos engenheiros, estão definidas as habilitações para a realização de vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e arbitragem, tudo conforme estabelecido na Resolução CONFEA nº 1.073, de 19 de abril de 2016 vigente.

Assim, os profissionais da Engenharia devidamente registrados e regularizados perante o sistema Confea/Crea, são competentes e habilitados, legalmente, para a realização de perícias técnicas, desde que associadas às suas áreas de formação e conhecimento específicas, exceção aberta para as denominadas perícias de insalubridade e periculosidade, originárias de demandas no Judiciário Trabalhista, que apenas podem ser realizadas por engenheiros de segurança do trabalho, em respeito ao que dispõe o artigo 195 da CLT vigente.

Cabe ser alertado, entretanto, que a mera habilitação ou competência legal conferida para assumir responsabilidades, não significa dizer que o profissional encontra-se qualificado ou é detentor dos conhecimentos mínimos necessários para cumprir determinadas tarefas, no particular a realização de perícias, expressão que, considerando a sua etimologia, designa uma tarefa realizada por indivíduo que tem notória experiência e saber acerca da matéria em questão, saber adquirido com a vivência profissional, muito estudo e aprendizado contínuo.

Ainda assim, relevada a possível falta do necessário conhecimento prático e experiência profissional específica acerca

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das matérias objeto de avaliações periciais, das mais diversas naturezas, não pode ser esquecido que o perito vem a ser o auxiliar direto do Juízo, a sua longa manus, subsidiando-o acerca de informações técnicas das quais ele não dispõe o necessário conhecimento, ajudando a promover o seu conhecimento acerca dos fatos avaliados e embasando a sua motivação para prolatar a correspondente sentença.

Trata-se o perito, ainda e principalmente, de um auxiliar da justiça ad hoc, quando do exercício do múnus, obrigando-se, dessa forma, a deter o mínimo indispensável do conhecimento jurídico previsto nos correspondentes códigos processuais que regulamentam a atividade pericial, tais como as normas de tratamento, redação de laudos e repostas a quesitações, tal como o cumprimento de prazos legais, os seus limites de competência formais e demais ações assemelhadas, indispensáveis para o correto desempenho da prática pericial.

Tais argumentações são necessárias, diante do crescente e preocupante número de denúncias que tem chegado à CEEST - Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho - formuladas por diferentes Varas do Trabalho da capital e interior, com as repetitivas alegações do descumprimento de prazos, não respostas às notificação judiciais emitidas e situações assemelhadas, retardando o curso processual, em evidente prejuízo para as partes.

O profissional, ao se registrar no cadastro eletrônico de peritos do TRT 05, o que é feito de forma espontânea e voluntária, acata todas as obrigações implícitas e que decorrem do referido cadastramento, inclusive apresentando dados que comporão a sua agenda eletrônica individual, constando o município no qual se dispõe a trabalhar, assim como as datas e horários que são postos à disposição do Juízo para que haja as correspondentes nomeações.

Alguns profissionais cadastrados como peritos no TRT 05, frequentemente e como se constata a cada nova denúncia apresentada à CEEST, quase sempre pelas mesmas razões, e que foram nomeados para a realização de perícias, para quais efetuaram o cadastramento pessoal específico, de forma voluntária e espontânea, não acatam os termos das

ENTIDADES PROFISSIONAIS

ARTIGO nomeações, tampouco apresentam justificativas cabíveis e tempestivas para o descumprimento dos prazos e dos atos processuais determinados, ainda que, frequentemente e de forma reiterada, sendo instados a prestar esclarecimentos acerca do cumprimento da tarefa determinada pelo Juízo.

Tal conduta, considerando que não foi imposta ao profissional a realização da tarefa, mas, pelo contrário, que houve a sua disposição pessoal, espontânea e voluntária em atuar na atividade pericial, acatando as normas que regulamentam a atividade a partir do cadastramento realizado, denotam, sem qualquer dúvida, um ato manifesto de desídia profissional, incompatível com o grau de responsabilidade que é de se esperar de alguém que se entende qualificado para atual no papel de perito, assumindo as responsabilidades inerentes à função, com as suas repercussões jurídicas, econômicas e sociais, e o indispensável conhecimento acerca da maneira de se relacionar formalmente com o Poder Judiciário.

Assim, a CEEST - Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho - diante dos argumentos e fundamentação ora expostos, alarmada com o grande e crescente número de denúncias formuladas contra profissionais que atuam pericialmente, particularmente na área do Judiciário Trabalhista, torna pública a sua preocupação acerca dos fatos, que, independentemente de possíveis sanções por infrações éticas ao denunciado, contribuem para deslustrar, perante o judiciário, partes e terceiros, a atuação dos peritos.

Finalmente, e sem outra pretensão que não a de valorizar e aperfeiçoar a atividade pericial, é recomendável que haja um maior comprometimento, particularmente da parte daqueles que estão iniciando na atividade e não possuem a adequada vivência experiência profissional, que haja o criterioso estudo das matérias objeto das perícias demandadas e, concomitantemente, a detalhada leitura do Código de Processo Civil, particularmente nos seus artigos 464 a 480, que tratam da Prova Pericial, e são os balizadores quando da realização da citada prova. *O artigo escrito é de inteira responsabilidade do autor, não tendo nenhuma relação com a posição institucional do Crea-BA sobre o tema.

sugestão: colocar anúncio entidades

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#ENTREVISTA

Foto: Acervo pessoal

AMARÍLIO DA SILVA MATOS JÚNIOR Engenheiro químico e administrador

A

marílio da Silva Matos Júnior é engenheiro químico, administrador, pós-graduado em Avaliação e Perícia de Engenharia e MBA em Administração de Empresas. Presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia da Bahia (IBAPE-BA) desde 2016, Amarílio também é professor de pós-graduação e já teve dois de seus trabalhos premiados no Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias (COBREAP). Nessa entrevista, ele explica o que é o IBAPE, fala sobre as maiores dificuldades enfrentadas em 2019 e revela os projetos para o futuro da instituição.

O que o IBAPE faz?

O IBAPE é uma entidade sem fins lucrativos que congrega engenheiros, agrônomos e demais profissionais inscritos no Crea-BA, que se dedicam às atividades de avaliações e perícias. Dentre os objetivos estatutários do IBAPE-BA, está promover a constante valorização da categoria, garantindo o avanço científico em seu campo mediante o desenvolvimento e a difusão do conhecimento técnico, a promoção da especialidade em níveis superiores de relevância profissional e acadêmica e o intercâmbio harmonioso e construtivo entre todas as áreas do saber.

O IBAPE-BA integra o sistema nacional do IBAPE, Entidade Federativa Nacional, composta de 21 entidades regionais associadas.

Os profissionais atuam na esfera administrativa ou judicial em questões ligadas às diversas engenharias através de ferramentas técnicas como vistorias, inspeções, auditorias, perícias, consultorias, arbitragem etc. No ambiente urbano, rural e industrial a fim de apurar causas e responsabilidades, atestar a conformidade técnica e valorar ativos para fins financeiros, tributários ou patrimoniais.

Qual a relação direta do IBAPE-BA com o Crea-BA? 34

CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

O IBAPE-BA é uma entidade ligada e registrada ao sistema Crea-BA, onde possui três representantes no Conselho da Plenária, sendo dois conselheiros atuando na Câmara Especializada de Engenharia Civil e um conselheiro atuando na Câmara Especializada de Agronomia. Contribuímos também para divulgar a importância da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Código de Ética profissional e na verificação de obras e serviços de engenharia sem responsável técnico.ou patrimoniais.

Qualquer profissional pode se inscrever no IBAPE-BA? Sim, qualquer profissional registrado no CREA-BA pode se associar ao IBAPE-BA. É necessário ser qualificado e preencher os dados e pré-requisitos para se inscrever.

Como proceder?

O interessado deve entrar em contato com a sede da entidade por e-mail, telefone ou buscar no site (www.ibapebahia.org.br) os dados e documentos que devem ser apresentados para se inscreverem. O pré-requisito técnico é apresentar um mínimo de três trabalhos na área ou um curso de vinte horas de avaliação ou perícia.

Quais os desafios enfrentados pelo instituto em 2019?

Conseguimos trazer o Congresso Nacional, depois de 22 anos, para a Bahia. Foi um grande desafio organizar o XX COBREAP, que aconteceu de 21 a 25 de outubro desse ano, com a presença de mais de 800 congressistas e de inúmeros palestrantes de renome. Um trabalho enorme e gratificante, que trouxe muita visibilidade para a entidade e para os associados. O apoio do CONFEA/CREA foi importante para o sucesso do congresso.

E quais as metas para 2020?

Em 2020, o IBAPE-BA terá uma nova gestão com novo presidente e nova diretoria. É importante para todas as instituições haver uma renovação no seu corpo diretivo, gerando novas lideranças e carregando o bastão democrático. O novo presidente eleito para o biênio 2020/2021, Eng. Civil Darkson Fonseca, conselheiro do Crea-BA, irá buscar novos cursos e eventos, trazendo novos associados para a entidade.

Profissional pode optar pelo Sitac em atuar em perícias judiciais

ACESSO AO SITAC

O Crea-BA desenvolveu uma ferramenta no Sistema de Informações Técnicas e Administrativas (Sitac) que permite aos usuários informar se tem, ou não, interesse em ser indicado para as atividades de perícia.

01 02 05

CLIQUE ACESSE NO CAMPO O SITAC “FERRAMENTAS”

03

ITEM

“ALTERAR PERMISSÃO DE INDICAÇÃO PARA SERVIÇOS DE PERÍCIA”

04

ESCOLHA ENTRE AS OPÇÕES

“SIM” OU “NÃO”

Os profissionais que optarem pelo “Sim” terão seus nomes presentes nas listas que são enviadas ao Poder Judiciário para que seja feita a seleção para execução de perícias e laudos técnicos nas áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

Atenção!

O profissional pode optar por realizar, ou não, a perícia, quando convocado. É importante esclarecer que é obrigatório responder se aceita ou não a indicação. Em caso de silêncio, corre-se o risco do Juízo julgar como desacato à autoridade com a consequente comunicação ao Crea-BA de conduta sujeita à abertura de processo de infração ética.

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ANÚNCIO MÚTUA 36

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#PROFISSÃO: ENGENHARIA FLORESTAL

Profissão:

Engenharia Florestal C

omo todas as carreiras profissionais ligadas à proteção do meio ambiente, a engenharia florestal vem conquistando espaços cada vez maiores nos últimos anos. Existe uma forte perspectiva de crescimento do mercado de trabalho principalmente para os profissionais habilitados a cuidar da formação, manejo e exploração de florestas naturais ou implantadas, dos sistemas de proteção florestal contra incêndios, bem como do controle de pragas e doenças.

O profissional de engenharia florestal utiliza a natureza de modo a garantir a existência dos recursos para as gerações futuras. Através do manejo de áreas florestais, avalia o potencial de ecossistemas, planeja seu aproveitamento e responde de forma sustentável à demanda do mercado por seus produtos.

O curso de bacharelado em Engenharia Florestal tem duração de 4 a 5 anos e, como as outras engenharias, aprofunda conhecimentos em Matemática e Física, além de enfatizar a Biologia e as propriedades químicas das plantas. Economia e Direito Ambiental também aparecem em alguns currículos desta graduação. Além do estudo teórico sobre tecnologia florestal, há práticas em laboratórios, atividades de campo e até mesmo em viveiros de animais. Durante a graduação, o aluno estuda disciplinas tanto das áreas de ciências exatas (cálculo, estatística, física, química), ciências biológicas (botânica, entomologia, genética, silvicultura, zoologia, microbiologia, ecologia) e ciências humanas (administração, antropologia e sociologia rural, direito ambiental, economia, política e legislação florestal).

O Engenheiro Florestal trabalha diretamente com a sustentabilidade, elaborando projetos e soluções para a diminuição de impactos ambientais e a recuperação de ecossistemas.

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#PROFISSÃO: ENGENHARIA FLORESTAL

GRADE CURRICULAR DE ENGENHARIA AMBIENTAL

ONDE ESTUDAR

A n ál i s e, C o n s e rvaç ão e Pr oteção de R ecur s os Natur ais Bi o l o g i a G e r a l Botân i ca

Há cerca de 60 cursos de Engenharia Florestal em universidades públicas e privadas de todo o país. Conheça algumas das principais:

C ál cu l o C ert i f i caç ão F l o r e s ta l C on t ro l e de In c ê n dio Direi t o Amb ie n ta l E col o g i a E s t u d os d e Im pac to A m b ie ntal Fi s i ol o g i a Fu n dam en to s da A d m in is tração

PRIVADAS Faculdade de Rondônia (FARO) www.faro.edu.br Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva (FAIT) www.fait.edu.br União Latino-Americana de Tecnologia (ULT) www.fajar.edu.br Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas (PIT) www.faculdadepitagoras.com.br Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado (CESEP) www.fem.com.br

Ge o l o g i a Ge ren ci am e n to de R e s íduos Sól idos

Públicas

Ge s tão d e R e c ur s o s H íd r icos Ge s tão e L e g is l aç ão A m b ie ntal Hi d ro l o g ia Mat em át i c a Me t eorol o g ia Micro b i ol o g ia Pl an ejam e n to Ur b a n o e Meio Ambiente Sa n eam en to B á s ic o

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Universidade de Brasília (UnB) http://www.unb.br Universidade Federal do Paraná (UFPR) http://www.floresta.ufpr.br Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) http://www.ufrb.edu.br Universidade Federal do Amazonas (UFAM) www.ufam.br Universidade de São Paulo (USP) www.usp.br

PROFISSÕES

COMPETêNCIAS E HABILIDADES As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia Florestal distinguem as seguintes Competências e Habilidades (Art. 6º): • Estudar a viabilidade técnica econômica, planejar, projetar e especificar, supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente • Realizar assistência, assessoria e consultoria • Dirigir empresas, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;

• Realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos

• Conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica e econômica • Aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos • Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos • Identificar problemas e propor soluções

• Desenvolver e utilizar novas tecnologias • Desempenhar cargo e função técnica • Gerenciar, operar e manter sistemas e processos • Promover a padronização, mensuração e controle de qualidade

• Atuar com espírito empreendedor

• Atuar em equipes multidisciplinares • Avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social, ambiental e econômico • Conhecer e atuar em mercado do complexo agroindustrial e de agronegócio • Compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário • Conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais.

maior val0r divulgado

salário De acordo com Guia de Profissões e Salários da Catho, o salário médio de um Engenheiro Florestal é o seguinte:

• Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica

média nacional menor val0r divulgado

R$ 3.300

R$ 8.000

R$ 5.500

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#PROFISSÃO: ENGENHARIA FLORESTAL

mercado de trabalho Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada.

Nas agências governamentais, o Engenheiro Florestal trabalha para manter as áreas protegidas e fiscalizar o uso das áreas utilizadas pela iniciativa privada. Nas agências de certificação, o profissional cria meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas florestais em relação ao ambiente. Como consultor independente, alavanca a formação de culturas florestais em pequenas, médias e grandes propriedades florestais, gerando benefícios para as

pequenas comunidades e para a sociedade em geral. Porém as áreas de atuação não se limitam a estasː elas continuam crescendo. Outro setor que ganha cada vez mais destaque é o de manejo de bacias hidrográficas e a educação ambiental. Nessa área, os Engenheiros Florestais elaboram relatórios e realizam estudos de impacto ambiental e podem atuar em secretarias de governo, institutos ambientais e centros de pesquisa.

A preocupação com a preservação das matas brasileiras cria um campo de trabalho que se dedica a orien-

tar a extração de madeira com técnicas de menor impacto. Na área de reflorestamento, o engenheiro florestal encontra espaço na indústria de papel e celulose. Há também campo na certificação florestal. Órgãos públicos, como o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), contratam engenheiros florestais por meio de concursos públicos. O campo de trabalho é disputado também por profissionais de áreas próximas, como os biólogos e agrônomos.

São três os principais campos de atuação na profissão: v

Produção Florestal: É a implantação, manutenção, manejo e utilização de plantações florestais e de florestas naturais. Envolve o estudo de sementes, técnicas de produção de mudas, melhoramento genético, plantios, medições e monitoramento, proteção contra o fogo, colheita e transporte de madeira.

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Ecologia Aplicada: Apresenta o desafio de conhecer melhor os ecossistemas para garantir o desenvolvimento com a manutenção da biodiversidade. Envolve o estudo da flora, climas e solos, o manejo da fauna e de bacias hidrográficas, recuperação de áreas degradadas, manejo de parques, áreas naturais e ecossistemas urbanos.

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Tecnologia de Produtos Florestais: É a transformação da árvore como matéria-prima nos mais diferentes produtos, desenvolvimento de processos industriais, estudos para utilização industrial, estudos químicos dos processos de produção de polpa e papel, utilização da biomassa florestal para produção de energia, controle e gerenciamento de qualidade na indústria madeireira.

INST. POLITÉCNICO DA BAHIA

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#TECNOLOGIA

CONSELHO EDITORIAL

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Nesse momento estamos mergulhados na 4ª revolução industrial, que por sua vem demonstrando um enorme impacto, sobretudo uma velocidade bem exponencial com que as soluções e aplicações vem sendo inseridas no nosso cotidiano. Cada vez mais estamos mergulhados em soluções que trabalham com a inteligência artificial (IA), soluções com Big Data, Internet das Coisas (IoT), 3D Manufatura Aditiva, Biologia

Em paralelo, percebemos um movimento forte relacionado às soluções para Cidades Inteligentes. O termo é associado à aplicação de tecnologias para resolver problemas cotidianos.

Soluções que envolvem mobilidade, veículos autônomos, segurança pública, economia de energia, sistemas que atendem a comandos por voz, são alguns exemplos. Nesse contexto convém registrar a importância de se ter um ecossistema de inovação que pode prover soluções para resolver esses problemas cotidianos mencionados. Somado a isso estão os diversos programas de inovações, que por sua vez oferecem incentivos através de parcerias público-privadas e/ou programas estruturados de empresas privadas, mentorias, programas de aceleração, espaços compartilhados e outros benefícios para que os empreendedores com boas ideias tenham a estrutura e o aporte financeiro necessários para transformar uma boa ideia em negócio.

alguns cases vinculados ao sistema Confea/Crea que estão dando certo. É importante estarmos familiarizados com as Startups, Construtechs e HighTechs, sobretudo as IES precisam estar estruturadas para atender as necessidades demandadas pelos movimentos acima mencionados e para formar adequadamente os futuros profissionais. Boa leitura!

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Na 2ª metade do século XVIII ocorreu a 1ª Revolução Industrial, que se concentrou na energia mecânica e nos motores a vapor. Cerce de 1 (um) século após ocorreu a 2ª Revolução Industrial, com predominância no processo de eletrificação da indústria e emprego de métodos científicos de produção, mais conhecido como linha de montagem, tendo como maior exemplo o sistema implantado por Henry Ford já em 1913.

Já no século XX, a partir de 1969, houve o advento da tecnologia de informação, permitindo à automação de tarefas mecânicas e repetitivas, esse movimento ficou conhecido como 3ª Revolução Industrial.

Sintética (SynBio), lean manufacturing, dentre outros.

Estamos vivendo a indústria 4.0, e considerando esse speed e a necessidade de manter a competitividade, especialmente da indústria, dentro em breve já estaremos envolvidos na 5ª revolução industrial.

Eduardo Sousa Engenheiro Mecânico Conselheiro da Câmara de Engenharia Mecânica e Metalúrgica Coordenador do Prêmio Arlindo Fragoso de Inovação e Tecnologia – Crea-BA e IPB Diretor Técnico e de Eventos da ABEMEC Bahia

Foi nesse sentido que o Conselho Editorial decidiu pela relevância dessa pauta. Na matéria a seguir, o leitor terá a oportunidade de conhecer CREA, Salvador, BA, v. 20, n. 66, quarto trimestre de 2019

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#TECNOLOGIA

CIDADES INTELIGENTES Salvador cada dia mais inserida no ranking nacional 44

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Nos últimos três anos, Salvador evoluiu 14 posições no ranking Connected Smart Cities, da Consultoria Urban Systems, especializada em análise de dados e levantamento de tendências em mercados. Atualmente, ela ocupa a 17ª posição. Em 2015, primeiro ano da medição, a capital baiana ficou com a 31ª posição. Apesar disso, ainda há muito terreno a se percorrer.

Salvador é a única cidade do Nordeste no ranking IESE Cities in Motion Index, que elenca as cidades mais inteligentes (smart cities) do mundo.

#TECNOLOGIA

São, ao todo, 165 cidades de 80 países que fazem parte da lista avaliada. Salvador ocupa a 147ª posição no ranking internacional, que traz Nova York (EUA) como a primeira colocada pelo segundo ano consecutivo.

Estamos, ainda, na quinta posição entre as seis únicas brasileiras na listagem do IESE Business School.

As outras representantes nacionais são: São Paulo, na 116ª colocação (e primeira entre as smart cities nacionais); Rio de Janeiro, na 126ª posição e a segunda entre as brasileiras; Curitiba, na 135ª, terceira colocada; Brasília, na 138ª e quarta posição; e Belo Horizonte, na 151ª posição e a sexta, respectivamente.

Conectados

A conexão total só vai acontecer quando internet, móvel ou não, for tão transparente quanto luz e água “As cidades conectadas e, digamos, inteligentes, são algo irreversível. Infelizmente, no nosso país, acabamos em grande parte das vezes indo a reboque. O principal ponto que nos deixa geralmente para trás, especificamente na questão conectividade, é o eterno gap de infraestrutura”, explica Hugo Brito, jornalista especializado em tecnologia. “Não é que não estejamos evoluindo, mas conexões de internet de boa qualidade ainda são para poucos e ainda assim, com altos custos. A conexão total só vai acontecer quando internet, móvel ou não, for tão transparente quanto luz e água”, continua.

Para ele, o termo “cidades inteligentes” vai determinar mais ainda os grandes centros, quando passarem a unir tecnologia e usuário: “Levo a questão de cidade inteligente para o âmbito do cidadão pois ela só poderá, a meu ver, ser assim considerada quando as pessoas também estiverem organicamente conectadas. Não bastam câmeras, sinaleiras, placas, sistemas de transporte e iluminação funcionando em rede, se o cidadão não fizer parte dela, ali no bolso com wifi público de qualidade, por exemplo, para efetivamente participar dessa conectividade”, disse.

Em Salvador, aplicativos facilitam o transitar do usuário, em todos os meios de transporte urbano: ônibus, táxi e veículos particulares. Falta o modal BRT e metrô, mas tem os aplicativos para estacionamento público, já em funcionamento. O CittaMobi é um exemplo de um aplicativo útil para quem utiliza o transporte público, que mostra a localização dos ônibus, separados por trajeto (linhas).

Muitas pessoas utilizam antes de sair de casa para saber o exato momento em que a sua linha de ônibus passará em um dos pontos da cidade.

Para Boyd Cohen, pesquisador americano Ph.D. em Urbanismo e uma das maiores referências mundiais nessa área, as cidades inteligentes são “aquelas que conseguem se desenvolver economicamente ao mesmo tempo que aumentam a qualidade de vida dos habitantes ao gerar eficiência nas operações urbanas”.

“Vejo que Salvador está realmente se empenhando. Sabemos de projetos ligados principalmente à gestão da mobilidade como zonas azuis, controle de tráfego e o acompanhamento das linhas de ônibus, aliás para mim esse último um vitorioso exemplo que se conecta ao que falei anteriormente, sobre conectar o usuário”, relaciona Hugo. “Sabemos que a cidade 100 por cento inteligente será a que funcionará tão redonda e integrada ao cidadão que ele nem mesmo perceberá. É mais ou menos assim”, completa o jornalista.

Visando as oportunidades que podem ser importantes nas cidades inteligentes, cinco empreendedores (três engenheiros e dois administradores) criaram em 2013 a empresa Modulus One.

Implantada, inicialmente, em Portugal, a organização chegou em Salvador no início de 2014, e desde então, aposta no uso da tecnologia para tratar a energia de forma sustentável e inteligente, eliminando os desperdícios através de dispositivos e sistemas ligados à chamada Internet das Coisas (IoT).

Em recente entrevista, o CEO da empresa, Leonardo Leão, explicou como tudo funciona: “A Modulus One desenvolve sistemas inteligentes e sustentáveis, nas áreas de energia, água e gás, que transformam luminárias em luminárias inteligentes, capazes de se autogerirem com alarmística, perfis horários de funcionamento automático, relógio astronômico integrado, sensores diversos e geolocalização automática”.

O sistema da Modulus One opera, atualmente, nos fortes São Diogo e Santa Maria, ambos na Barra, além do túnel Américo Simas, importante via de ligação da Cidade Baixa para a Cidade Alta.

A empresa atende também clientes como Odebrecht, Hiper Ideal e Ambev. Atualmente, os sócios projetam melhorias para Salvador por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) na área da iluminação pública que se encontra em fase de habilitação de concorrentes. A licitação prevê fatores como a modernização, otimização e expansão da rede.

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#TECNOLOGIA CIDADES INTELIGENTES O conceito de Cidades Inteligentes (Smart Cities) envolve a combinação de investimentos em capital humano e social com tecnologias de informação e comunicação (TIC) voltadas ao desenvolvimento econômico sustentável e melhoria da qualidade de vida.

Concebidas como uma extensão ao projeto Banda Larga, as Cidades Inteligentes visam estimular a utilização da infraestrutura de comunicação implantada através do desenvolvimento e implantação de soluções inovadoras para municípios, reunindo pesquisadores, desenvolvedores, gestores municipais e cidadãos de maneira a buscar a convergência entre as necessidades locais e as soluções pesquisadas e desenvolvidas.

Para Hugo, a falta de investimento em educação empreendedora ainda é o principal empecilho para que a cidade cresça mais ainda no ranking: “Não se inova sem educação, sem um ambiente propício para que as ideias surjam e sejam desenvolvidas. Os ambientes de inovação montados de forma descolada, colorida, sem paredes etc, são muito legais mas, a meu ver, são artificiais”, disse. “Me entristece pensar na quantidade de ideias que poderiam pipocar, por exemplo, das escolas públicas, das universidades, se nesses ambientes a inovação, o pensar fora de dogmas e paradigmas fosse orgânico”, continuou.

“Resumindo, não dá para fugir da necessidade de repensar a educação e de realmente se investir nela, buscando novos modelos. Não é aplicando o que deu certo aqui ou ali, usando modelos antigos onde o sucesso está apenas nas notas. Isso é passado e, infelizmente aqui no Brasil, é encarado como futuro. Para resultados diferentes tem que se fazer algo diferente e não cópias e repetições de modelos e formatos engessados” finalizou o jornalista. mente aqui no Brasil, é encarado como futuro. Para resultados diferentes tem que se fazer algo diferente e não cópias e repetições de modelos e formatos engessados” finalizou o jornalista.

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1º

Campinas - SP

Nota

38,9

2º 3º

São Paulo - SP

Nota

38,5

Curitiba - PR

Nota

38

#TECNOLOGIA

Ranking Connected Smart Cities

4º 5º Nota

37,9

São Caetano do Sul - SP

Nota

37,8

39º Salvador - BA

Nota

32,5 Fonte: BrazilLAB.org

Brasília - DF

Ranking completo

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#TECNOLOGIA

Prêmio Arlindo Fragoso Um prêmio para acelerar ideias inovadoras

Diego Mendes

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O Crea-BA nos provocou para transformar o setor e estamos conseguindo

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empresas. Nossos produtos são modularizados para gestão de frotas, com segmentos diversos, como coletas de resíduos, transporte e distribuição de produtos, e todos os segmentos que possuem frotas”, completou Victor.

Puderam participar as propostas que apresentaram potencial de introdução no mercado, de algo que ainda não existia ou que continha alguma característica nova e diferente do padrão em vigor. As propostas submetidas continham, ao menos, uma ideia, produto, serviço, processo, método ou sistema que seja novo ou substancialmente melhorado em relação aos demais já existentes no mercado.

Além de troféus, certificados, medalhas, consultoria voltada para a proteção da propriedade industrial, coaching nas áreas de gestão, inovação e empreendedorismo, os melhores projetos escolhidos pela banca examinadora ainda ganharam apoio financeiro de R$ 15 mil, R$ 7,5 mil e R$ 5 mil para o primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente.

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Promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) e pelo Instituto Politécnico da Bahia (IPB), o Prêmio Arlindo Fragoso é considerado hoje a maior vitrine de ideias empreendedoras da Bahia. A iniciativa tem revelado projetos inovadores que nascem nas universidades e mostram soluções importantes para a área de tecnologia.

Uma delas, é o projeto ConstruCODE, uma plataforma de gerenciamento de projetos de engenharia que converte trechos de plantas em leituras para dispositivos móveis. Ele foi premiado na edição 2016 do prêmio.

“A premiação no Arlindo Fraga foi uma resposta a algumas inseguranças que tínhamos no início do projeto: iria o tradicional mercado da construção se identificar e abandonar seus projetos impressos para usar etiquetas QR CODE? E o modelo de negócios? Ele se mostraria consistente para manter a empresa saudável financeiramente durante o primeiro ano de validação?

As perguntas eram muitas e o reconhecimento mostrou um caminho”, conta Diego Mendes, CEO da ConstruCODE. “Crescemos rápido, e isso fez com que o mercado nos notasse, mas todo crescimento se deu fora de uma zona de conforto e hoje vejo que é da nossa cultura não nos sentir confortáveis mesmo na zona de crescimento. O Crea-BA nos provocou para transformar o setor e estamos conseguindo”, disse ele.

Diego conta que, enquanto estagiava,

percebeu que o volume de papel era desnecessário e podia atrasar mais ainda o desenvolvimento da obra. E assim, estava surgindo a sua empresa. “Estava em meu período de estágio em um dos principais escritórios de projetos de Salvador, e observei que muito das informações que eram produzidas no escritório não chagava no operário na outra ponta. Quanto mais rico de dados era o projeto mais difícil representá-lo no modelo tradicional onde tudo era impresso em papel. Se ninguém imprime e-mails antes de ler ou mapas para dirigir nas cidades, porque então, para construir, era necessário imprimir projetos? O papel suja, molha, rasga, é limitado e fica logo defasado. Estamos falando em obras que chegam a ter mais de 20 mil impressões. Dá muito trabalho substituir rapidamente sempre que uma informação é alterada”, finalizou.

Criado para contribuir com a formação de profissionais inovadores, o prêmio estimula a geração de conhecimento e a cultura empreendedora através do desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com foco na busca por soluções sustentáveis para as áreas de Energia, Saneamento Básico, Construção Civil, Segurança Pública, Produção Agrícola, Produção Mineral, Petróleo e Gás Natural em todo o Estado.

“Participar do prêmio foi uma grandiosa experiência que acrescentou mais ainda ao nosso projeto, depois da mentoria que nos fez amadurecer ainda mais como equipe e modelar nosso negócio, pudemos expandir mais ainda a área de atuação de nossa empresa”, explica Victor Cavalcanti, CEO da Interakt Soluções de Engenharia, premiada em 2017.

“Tínhamos uma tecnologia voltada à mobilidade, e pudemos expandir mais ainda, e hoje nossa plataforma se chama Infleet, que nos permite atuar em vários modos para gestão das frotas de veículos, desde monitoramento de veículos, gestão de abastecimento até gestão de manutenção, com visão completa para área de mobilidade para

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#INSPETORIAS DO CREA-BA Alagoinhas Rua Dantas Bião, s/n, sala 52, Laguna Shopping - Centro CEP: 48030-030 Tel: (75) 3421-5638 E-mail: creaba.alag@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil André Luiz Martins Freire Barreiras Rua Maria Mendes Ferreira, nº21, Sandra Regina. CEP: 47.802-022 Tel: (77) 3611-2720/3612-3700 E-mail: creaba.barreiras@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Maurício Mayer Bom Jesus da Lapa Avenida Manoel Novaes,nº 1586, Centro, Edifício Avenida Center, Sala 6B, Bom Jesus da Lapa-BA. CEP: 47.600-000 Tel: (77) 3481-0301 E-mail: creaba.bjlapa@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Agrim. Luiz Eustaquio Diniz Bastos Brumado Praça Coronel Zeca Leite, 460, Centro CEP: 46.100-000 Tel: (77) 3441-3326 E-mail: creaba.brumado@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Marco Túlio Cunha Camaçari Av. Radial A, nº 67,Centro, Edfício Empresarial Pacific Center, salas Q e R, 1º andar CEP: 42.807-000 Tel: (71) 3621-1456 / 3040-5871 E-mail: creaba.camacari@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Ambiental Claudia Jussiara Gomes do Nascimento Cruz das Almas Rua Cícero Nazareno, nº 172, Centro Tel: (75) 3621-3324 E-mail: creaba.cruz@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Agrônomo e Seg. Trabalho Adson Barbosa Melo dos Santos Eunápolis Rua Castro Alves, 374, Sala 02 e 03, Centro CEP: 45820-350 Tel: (73) 3281-2806 E-mail: creaba.eunapolis@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Vitor Grimaldi Carneiro Lopes Feira de Santana Rua Prof. Geminiano Costa, 198, Centro CEP: 44001-120 Tel: (75) 3623-1524 E-mail: creaba.fsa@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Gerinaldo Costa Alves Guanambi Av. Messias Pereira Donato, 495, Aeroporto Velho. CEP: 46430-000 Tel: (77) 3451-1964 E-mail: creaba.guanambi@redecreaba.org.br Inspetor: Engª. Civil Rozelece Castro Nogueira

Ilhéus

Paulo Afonso

Praça Rui Barbosa, nº 32 - Centro. CEP 45.653-340 Tel: (73) 3634-1158 E-mail: creaba.ilheus@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Eletricista Mario Jorge Salomão Silva

Rua Carlos Berenhauser, 322 Térreo, Alves de Souza. CEP: 46.608-080 Tel: (75) 3281-4887 E-mail: creaba.pafonso@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Mecânico e Eng. Seg. Trabalho Glaucio Augusto Lima Bezerra

Irecê Avenida Tertuliano Cambuí, n° 350, Centro CEP: 44.900-000 Tel: (74) 3641-3708 / 1957 E-mail: creaba.irece@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Amanda Batista Neiva Itaberaba Praça Flávio Silvany , 130, sala 105, Edf. Empresarial João Almeida Mascarenhas Centro. CEP: 46880-000 Tel: (75) 3251-3213 / 1812 E-mail: creaba.itaberaba@redecreaba.org.br Inspetor: Itabuna Avenida Princesa Izabel, 395, Condomínio Itabuna Trade Center, sala 202, bairro São Caetano. CEP: 45.607-291 Tel: (73) 3211-9273 E-mail: creaba.itabuna@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Ambiental Marcio Massayoshi Watanabe Jacobina Rua Duque de Caxias, 400A - Estação CEP: 44.700-000 Tel: (74) 3621-5781 E-mail: creaba.jacobina@redecreaba.org.br Inspetor: Tecnólogo G. Ambiental Almacks Luiz Silva Jequié Rua Frederico Costa, 61 - Centro. CEP: 45203630 Tel: (73) 3525-1293 E-mail: creaba.jequie@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Agrônomo Mario Josué de Carvalho Juazeiro Rua do Paraíso, nº 97, Centro Médico e Empresarial Dr. Olavo Balbino, sala 35, Bairro Santo Antonio. CEP:48.903-050 Tel: (74) 3611-3303 / 3611-8186 E-mail: creaba.juazeiro@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Hemerson Cardoso Guimarães Lauro de Freitas Av. Brigadeiro Mário Epighaus, 78, Ed. Busines Center, sala 115, Bloco B - Condomínio Porto 3 Centro. CEP:42.703-640 Tel: (71) 3024-3517 E-mail: creaba.lf@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Eletricista Washington Willams Leal Brandão Luis Eduardo Magalhães

Ribeira do Pombal Av.Oliveira Brito, 310,Ed. Bruna Center, salas 09 e 10, centro. CEP: 48.400-000 Tel: (75) 3276-3896 E-mail: creaba.rpombal@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Eletricista Gutemberg Menezes Ribeiro Santa Maria da Vitória Rua 06 de outubro, S/Nº, Centro CEP: 47.640-000 Tel: (77) 3483-1090 / Fax: 3483-1110 E-mail: creaba.smv@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Sanitarista e Ambiental Luan Sodré Matos Santo Antônio de Jesus Av. Roberto Santos, 88, Ed. Cruzeiro do Sul, salas 103 e 104, Centro. CEP: 44572-060 Tel:/Fax: (75) 3631-4404 E-mail: creaba.saj@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Agrim. Carlos Roberto Canuto Ribeiro Seabra Rua Jacob Guanaes, 565, Centro CEP: 46900-000 Tel: (75) 3331-1327 E-mail: creaba.seabra@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Marcos Vinicius dos Santos Silva Teixeira de Freitas Av. Presidente Getúlio Vargas, 3421, Centro Edificio Esmeralda - salas 203, 204 e 205 CEP: 45.985-200 Tel: (73) 3291-3647/ 3291-7444 E-mail: creaba.tfreitas@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Agrimensor e Eng. Seg. Trabalho Nilton Silva Correia Valença Rua: Dr. Heitor Guedes de Melo, nº 111 Ed. Argeu Farias Passos, Centro CEP: 45400-000 Tel: (75) 3641-3111 E-mail: creaba.valenca@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Civil Adilton Reis Vitória da Conquista Avenida Jorge Teixeira, nº 74, 3º Andar, S/304, Ed.Millenium, Candeias CEP: 45028-050 Tel: (77) 3422-1569 / (77) 3427-8843 E-mail: creaba.conquista@redecreaba.org.br Inspetor: Engª Civil Nelma Moraes Santos

Av. JK, nº 1973, Salas 1 e 3, Centro CEP: 47850-000 Tel: (77) 3628-6755 E-mail: creaba.lem@redecreaba.org.br Inspetor: Eng. Agrônoma Daniella Aparecida das Virgens Cantelli

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ANÚNCIO CONTRACAPA