mais, Cat.” “Você não tem partes de corpo lá, não é?” minha mãe interrompeu. “Eu não quero abrir a geladeira e encontrar uma cabeça na prateleira.” Rodney riu. “Não, Justina, isso não parece com o esconderijo do Jeffrey Dahmer*.” * Jeffrey Lionel Dahmer, serial killer Americano que assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, com sua prisão vários cadáveres foram encontrados em vasilhas de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário, seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo. Ela deu um olhar avaliativo em direção ao exterior do edifício e em seguida de volta a Rodney. “Se minhas opções são ficar num alojamento de quartel com um novo vampiro chupador de sangue no local, ou na casa de um ghoul, eu vou aceitar o ghoul. Catherine, eu estou segura que um dos seus soldados pode nos dar uma carona?” Ela gesticulou para longe em direção aos alojamentos do quartel, Rodney seguindo atrás dela. ‘Os Últimos Passos de um Homem*’, eu pensei, e isso não tinha nada a ver com ele sendo um ghoul. * Nome de um filme que fala sobre um homem condenado a morte e que uma freira passa a ser sua guia espiritual. Cat está rindo do fato de que Rodney terá que aguentar a sua mãe e que por isso ele está condenado. Bones os observava indo embora e em seguida virou para mim. “Aquela mulher é assustadora.” Eu bufei. “Eu tenho experimentado isso por toda a minha vida.” Bones olhou para mim, sua expressão cautelosa. Sem dúvida ele estava se perguntando se eu ia começar a reclamar com ele de novo sobre como ele tinha me infantilizado, mas eu não ia. Eu ainda discordava com suas razões, mas a advertência da Annette mexeu comigo. Meu relacionamento com Bones valia um inferno muito maior que meu orgulho ferido sobre o que ele tinha feito. Eu tinha que resolver esse problema com ele, e evitar ou choramingar não era a maneira de resolvê-lo. Mas, me sentia estranha, não sabendo o que fazer comigo mesma. Eu não tinha que dar a ele um comprimento de verdade. Minha rotina normal teria sido beijá-lo, mas aquilo não parecia apropriado, tampouco. Eu resolvi por enfiar minhas mãos nos meus bolsos e mudando desconfortavelmente sobre meus pés. “Então...”