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Figura 1: Casa da Rua Santa Cruz, 1927

Bruand afirma que o manifesto ocorrido em 1922 veio como reflexo da efervescência cultural da época. A Semana da Arte Moderna marca a ruptura com o passado e a independência cultural frente à Europa.

A primeira casa moderna do Brasil, projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik em 1927, afirmava a arquitetura moderna em sua praticidade e economia, com ausência de elementos decorativos, seguindo a premissa que a forma deve seguir a função.

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Figura 1: Casa da Rua Santa Cruz, 1927

Fonte: ArchDaily Brasil (2013)

Fracalossi (2013) destaca que a tal obra, em total contraponto com a arquitetura feita na época (ecletismo), resultou em certos empecilhos para a execução idealizada. Os volumes prismáticos destituídos de ornamentação precisaram ser “camuflados” com ornamentos ecléticos no projeto para aprovação de execução da prefeitura, e após a conclusão foi alegado falta de recursos para “completá-la”. Mas a maior dificuldade que Warchavchik enfrentou foi a falta de recursos industrializados, precisando, então, sacrificar o princípio da economia e mandar fabricar seus próprios caixilhos e esquadrias metálicas.

Por volta de 1930, iniciam-se as tentativas de reforma da Escola de Belas Artes. Porém, como cita Bruand (2010), a influência de Le Corbusier não se deu de maneira repentina, e sim progressivamente, como bem demonstra a evolução das obras modernas projetadas no Rio de Janeiro.