O Maranhão e o Grão-Pará compreendiam 6 capitanias , com 700 moradores portugueses, cuja riqueza se media pelo numero de escravos que possuiam. 1667/1671 - ANTONIO D´ALBUQUERQUE COELHO DE CARVALHO, O VELHO 1667/1671 – Comendador de S. Maria da Vila de Ceia e de S. Martinho das Moitas na Ordem de Cristo, donatário das capitanias de Cametá e tapuitapera, no Maranhão. Era filho de primeiro governador do estado, Francisco Coelho de Carvalho e já fora governador da Beira-Baixa e da Praça de Olivença.; assumiu o governo em 22 de junho de 1667, era tido como violento e autoritário. Trazia a solução dada pela Corte às restrições feitas a lei de 1664, sobre o cativeiro dos indigenas Mandou construir a Fortaleza de Macapá, no Cabo do Norte, que cairia em mãos dos franceses de Caiena em 1697 O Forte do Macapá localizava-se numa ponta de terra à margem esquerda do rio Amazonas, na antiga Província dos Tucujus, atual cidade de Macapá, no estado brasileiro do Amapá. No local onde, desde 1738, estava sediado um pequeno destacamento em seu reduto (Reduto do Macapá), agora sob o comando de Manuel Pereira de Abreu, o governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1759), fundou a povoação do Macapá (BARRETO, 1958:55). Obedecia assim às ordens recebidas em Lisboa a 31 de março de 1751 de José I de Portugal que, através de instruções "públicas e secretas", determinava como Mendonça Furtado deveria pautar a sua administração no Estado do Grão-Pará e Maranhão. No bojo dessas instruções consta uma recomendação especial sobre a defesa do território do Amapá, a instrução nº 28, que estabelecia: "(...) e especialmente sobre a fortaleza que, em 8 de Março de 1749,[1] se me propôs ser precisa na costa de Macapá, examinando logo qual ella deva ser, de que força e os meios mais fáceis, e promptamente se podem aplicar a esta obra; e vos advirto que tanto esta fortaleza como as demais, que se fizerem para a defesa e segurança deste Estado, se hão de fazer de forma e modo que não pareça receio de nossos confinantes, havendo ao mesmo tempo a cautela precisa, para que elles não nos surprehendam, para que pêlos meios de facto não renovem as preterições antigas, e não queiram impossibilitar-nos, para lhes disputarmos em todo o tempo por força." Chegando ao Pará em fins de Setembro de 1751, já na primeira quinzena de Dezembro do mesmo ano, organizava uma expedição, sob o comando do sargento-mor João Baptista do Livramento, para fundar a nova povoação e fortaleza de Macapá, conduzindo colonos açorianos, mantimentos, utensílios e ferramentas. Em Julho do ano seguinte (1752) fez nova visita ao local, agora em auxílio à população vítima de uma epidemia de cólera. Em 1753 chegaram a Belém do Pará dois Regimentos vindos de Lisboa, um destinado a guarnecer a praça de Belém e outro a guarnecer a fortaleza do Macapá assim que construída. (OLIVEIRA, 1968:750) Mendonça Furtado seguiu insistindo na construção da mesma (1754), a fim de manter os franceses na margem esquerda do rio Oiapoque. Nesse meio tempo, a povoação do Macapá foi elevada à categoria de vila (4 de fevereiro de 1758), com o nome de São José do Macapá, em solenidade assistida pelo governador Mendonça Furtado, quando em viagem para o rio Negro (BARRETO, 1958:55). Em 1761, o governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Manuel Bernardo de Melo e Castro, instruiu o Capitão Engenheiro Gaspar João Geraldo de Gronfeld a desenhar a planta de um forte de faxina e terra, a ser construído em São José do Macapá. Aprovada a planta, iniciaram-se as obras sobre uma ponta de terra onde, em 1738, havia sido erguido o primeiro reduto, concluídas em 31 de julho de 1761 (BARRETO, 1958:55-56). Esse forte foi substituído definitivamente, a partir de 1764, pela Fortaleza de São José do Macapá. A Fortaleza de São José de Macapá localiza-se numa ponta de terra à margem esquerda do rio Amazonas, na antiga Província dos Tucujus, atual cidade de Macapá, no estado do Amapá, Para suceder os redutos de 1738 (Reduto do Macapá) e de 1761 (Forte do Macapá), e dar solução definitiva à fortificação da barra norte do rio Amazonas, o Governador e Capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Fernando da Costa de Ataíde Teive, dirigiu-se à vila de São José do Macapá, onde, a 2 de janeiro de 1764, em companhia do Sargento-mor Engenheiro Henrique Antônio Galucio, examinou o terreno e aprovou a planta geral da nova fortaleza (SOUZA, 1885:63; GARRIDO, 1940:26-27). Meses mais tarde, a 29 de junho nesse mesmo ano, foi lançada a pedra fundamental da fortaleza, no ângulo do baluarte sob a invocação de São Pedro, na presença do governador, do Coronel Nuno da Cunha Ataíde Varona, comandante da Praça, do Sargento-mor Galucio, do Senado da Câmara e das demais autoridades civis e religiosas da vila (BARRETTO, 1958:56). A sua construção empregou, além de oficiais e soldados, canteiros, artífices e trabalhadores africanos