Soli-Tutti na Bahia

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2009

O Ano da Franรงa no Brasil apresenta:

Soli-Tutti na Bahia Polifonia a Capela

&

Cantos de Amor


O Brasil abre generosamente suas portas à França. Algumas centenas de eventos estão sendo organizados por todo o país, em todas as áreas, refletindo uma sede de compreendermos, de trabalharmos e de criarmos em conjunto. O Ano da França no Brasil é uma iniciativa do governo dos dois países, com o objetivo de aprofundar as relações bilaterais no âmbito cultural, acadêmico e econômico, em reciprocidade ao Ano do Brasil na França,acontecido em 2005. A programação terá fim em 15 de novembro e o Soli-Tutti é um dos grupos franceses que se apresentaram no Brasil. Na Bahia, as apresentações são nos dias 7 e 8 de novembro de 2009.

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No dia 7 de novembro de 2009, o Soli-Tutti apresentará o espetáculo Polifonias a Capela no Teatro Molière, que faz parte do prédio da Aliança Francesa, que fica na Ladeira da Barra, uma área onde se encontram museus, teatros e principais centros culturais da cidade. No dia 8 de novembro de 2009, o grupo segue para Santo Amaro, na qual apresentará o espetáculo Cantos de Amor no Teatro Dona Canô, que fica no centro da cidade de Santo Amaro (recôncavo baiano).

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As apresentações do Soli-Tutti na Bahia acontecerão nos dias 7 e 8 de novembro de 2009, ambas às 20h e gratuitas.

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Soli-Tutti: grupo vocal O conjunto vocal Soli-Tutti existe desde 1988 e a Universidade Paris 8 é a sua residência. Ele é formado por doze cantores profissionais e dirigido por Denis Gautheyrie. Ao longo dos seus concertos e turnês na França e fora dela, adquiriu uma experiência musical original no domínio da criação contemporânea e do teatro musical. Um trabalho surpreendente com a música contemporânea e muita paixão para a criação musical.

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O diretor: Denis Gautherye estudou piano, canto e contrabaixo. É professor da Universidade Paris 8 Saint-Denis e diretor artístico de vários grupos musicais, como o conjunto instrumental DensitéS e o Petit Choeur de Saint-Denis. É apaixonado pelo repertório dos séculos XX e XXI e o teatro musical.

O grupo:

Sopranos:

Frédérique Epin, Sophie GeoffroyDechaume, Hélène Denis

Altos:

Nelly Lavergne, Caroline Tarrit, Valérie

Wuillème

Tenores:

Alexandre Pecastaing, Charles Arden, Arnault Cuisinier

Baixos:

Pierre Chanteau, Jean-Philippe Dequin, François Sikirdji

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A inclusão do recurso cênico da dança contemporânea e dança flamenca dão ainda mais dramaticidade ao espetáculo Cantos de Amor, que será apresentado pelo grupo. Os dois dançarinos que acompanham o grupo vocal são Gianni Joseph, intérprete consagrado da Escola Superior do Centro Nacional de Dança Contemporânea Esquisse, e Franscisco Velasco, que nasceu em Sevilha e traz a emoção da dança espanhola para o palco.

Dançarinos 8


Francisco Velasco www.franciscovelasco.com

Gianni Joseph www.ciegiannijoseph.com

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Polifonias a Capela Do Renascimento ao século XXI. Este é um programa onde o Soli-Tutti apresenta obras polifônicas desde o Barroco espanhol até canções populares e tradicionais africanas ou latino americanas, passando por obras clássicas e obras contemporâneas francesas e européias, numa viagem que atravessa a paisagem vocal mundial. Na apresentação no Brasil, eles incluiram, inclusive canções brasileiras nordestinas.

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Programa: João Rodrigues Esteves Esteves, Miserere Consuelo Díez Díez, Libertad real Joseph Kosma & Jacques Prévert Prévert, Les feuilles mortes, arranjo:: Jean-Philippe Dequin Canción tradicional polifónica Zulu Zulu, Batsheleny Julien Jouga Jouga, Requiem Noir Calixto Alvarez Alvarez, Requiem Yoruba Miguel Matamoros Matamoros, Juramento, arr. Electo Silva Simon Manisero, arr.: .: Yaniel Moisés Simon, Fernández Aguila Victoria Popule meus, O vos Tomas Luis de Victoria, omne Gonzaga Pau de Guio de Moraes / Luiz Gonzaga, Arara,, arranjo:: Washington de Oliveira Dominguihos Eu só quero um xodó, arranjo: Dominguihos, Washington de Oliveira Soares O Jackson do Pandeiro / Elias Soares, Marido da mulher que virou homem

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O amor tema universal, atemporal e inesgotável é o principal mote do espetáculo de canto e dança, Cantos de Amor. Interpretadas por doze cantores, as obras Cinq Rechants de Olivier Messiaen e Oscuro Amor de Enrique Muñoz (baseado em Sonetos do poeta espanhol Federico García Lorca) trazem várias visões do amor que, ao mesmo tempo, se contrapõem e se correspondem. 14


Cantos de Amor

O espetáculo é, ainda, complementado por dois bailarinos. As obras coreografadas estão acompanhadas de partes puramente vocais com arranjos de Jean-Philippe Dequin de canções francesas que se tornaram de domínio universal: La Habanera, da ópera Carmen de Georges Bizet, La vie en rose de Edith Piaf e Ne me quitte pas de Jacques Brel.

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Cinq Rechants,

de Olivier Messiaen: esta peça,

composta em 1948, é uma obra de referência para a música vocal do século XX e foi a primeira escrita para um coro de câmara de 12 vozes solistas. Trata-se de uma ode ao amor, uma celebração. Evoca um amor sublime, quase místico. O texto foi escrito pelo próprio Messiaen em um francês surrealista e uma língua inventada, fazendo referência aos amores míticos de todos os tempos, como Orfeu e Eurídice, Tristão e Isolda, e a uma forte dimensão simbólica. Do ponto de vista melódico, a obra provém de duas fontes: o “harawi” ou “yarawi” (cantos folclóricos de amor do Peru e do Equador), e a “Alba”, cânticos de alvorada da idade média.

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As obras de Cantos de Amor Oscuro amor, de Enrique Muñoz, baseado nos Sonetos del amor oscuro de Federico Garcia Lorca. Estes poemas representam uma faceta diferente do amor. A poesia de Garcia Lorca é intensa, vibrante, carnal e trágica. Ele se baseia na forma clássica do soneto e se nutre de referências literárias como São João da Cruz ou Quevedo, mas sua poesia é nova e possante. O amor aqui é representando como uma paixão, uma obsessão, uma dor implacável...

La vie en Rose de Edith Piaf e Ne me quitte pas de Jacques Brel se tornaram canções conhecidas mundialmente. Estas duas adaptações escritas por Jean-Philippe Dequin permitem a redescoberta da atmosfera mágica e emblemática das grandes canções de amor francesas.

La Habanera, extrato de Carmen

de Georges Bizet é a própria evocação da paixão amorosa e, certamente, uma das melodias mais conhecida do mundo.

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Agradecimentos: Virgínia Monteiro (Teatro Dona Canô), Gina Leite (Aliança Francesa) e Sr. José Carlos (Maçonaria 14 de junho)

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www.solitutti.com informaçþes: solitutti@gmail.com 19


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