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NOMEAÇÃO DA VILA E PLANEJAMENTO DO ESPAÇO

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TRAÇADO URBANO

TRAÇADO URBANO

2. NOMEAÇÃO DA VILA E PLANEJAMENO DO ESPAÇO

Em 12 de março de 1537 foi comemorado o nascimento da vila através da carta foral, documento de doação que transfere a posse dos bens destinados ao patrimônio público da câmara, confere o título de vila ao povoado local e institui patrimônio ao conselho.

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A transformação do lugar em nome da nova ocupação deu-se através de novas arquiteturas, políticas e morfologias regidas pelos interesses colonialistas portugueses em prol da exploração das novas terras. Podemos perceber essas intenções ao analisar a reconstituição produzida por Jose Antônio Gonsalves de Mello (7), onde é antecipado um tipo de zoneamento, estipulando e planejando os tipos de uso do solo em determinadas áreas: caminhos, pastos, equipamentos públicos, habitações e uma possível câmara para a produção.

‘’No ano de 1537 deu e doou o senhor governador a esta sua Vila de Olinda, para seu serviço e de todo o seu povo, moradores e povoadores, as cousas seguintes: Os assentos deste monte e fraldas dele, para casaria e vivendas dos ditos moradores e povoadores, os quais lhes dá livres, forros e isentos de todo o direito para sempre, e às várzeas das vacas e a de Beberibe e as que vão pelo caminho que vai para o passo do Governador e isto para os que não têm onde pastem os seus gados e isto será nas campinas para passigo, e as reboleiras de matos para roças a quem o concelho as arrendar, que estão das campinas para o alagadiço e para os mangues, com que confinam as terras dadas a Rodrigo Álvares e outras pessoas.’’

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