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Mas não residem apenas nesses atributos, as semelhanças entre blocos de trio e blocos alternativos. Os principais blocos de ambas as categorias (ver Quadros III e IV) mantêm entre si relações de parceria e negócio, ampliadas, em alguns casos, à participação de bandas ou artistas. Assim, blocos de trio fundam os seus alternativos. Por vezes, o alternativo é criado em parceria com um artista ou banda. Alguns outros são propriedade exclusiva de artistas.
Revelam-se, portanto, conforme já foi referido, como uma peça importante da estratégia de expansão do mercado dos grandes blocos de trio, bem como de alguns artistas e bandas.
E,
começam
também
a
compor
a
estratégia
de
crescimento
mercadológico de outras categorias, como os blocos afro, que, no Carnaval de 1996, participam com o seu primeiro alternativo, o bloco Eu Também Sou Ilê, organizado pelo Ilê Aiyê, comprovando, mais uma vez, a idéia anteriormente referida sobre o pioneirismo e liderança do movimento de alargamento de fronteiras do Carnaval baiano pelos blocos de trio.