Álbum - Natal

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Hoje, com 70 anos, “Seu” Pacatuba mostra nas mãos e nos pés a marca das dores que antigamente vinham junto com a medicação precária da doença. “Tomava um remédio, mas que não atuava direito”, afirma ele. Apesar do sofrimento, o ex-hanseniano decidiu focar nas coisas positivas do seu dia a dia. Sempre falante e sorridente, demonstra uma sapiência sem afetação, lapidada pela vida, e nem percebe o baque no coração da repórter diante da lição que sai de sua boca de forma natural: “Hoje eu tenho mais a agradecer que a pedir, pois graças a Deus eu vivo bem. Eu sei que a minha situação não é fácil, mas tem gente que vive pior”.


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