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JUVENTUDE DA ARTICULAÇÃO DE ESQUERDA
NESTA EDIÇÃO - II Congresso da Juventude do PT. Pág. 02 - Manifesto da Reconquistar a UNE. Pág. 03,04 e 05 - Notas sobre o I Congresso da AE. Pág. 06 - II Conferência Nacional de Juventude. Pág 07 - Um ano de muita luta. Pág. 07 - Seja militante da AE! Pág. 08
Tô vendo uma alternativa!
BOLETIM DA JUVENTUDE DA ARTICULAÇÃO DE ESQUERDA DE PERNAMBUCO
N° 4 - AGOSTO 2011
II Congresso da Juventude do PT
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e 9 a 12 de Novembro, a J uve n t u d e d o P T realizará o seu II Congresso. O I Congresso, realizado e m 2 0 0 8 , representou um avanço em termos de mobilização e elaboração sobre a pauta de juventude no partido. Contou-se com a participação de mais de 15 mil jovens filiados na base, tendo a etapa nacional, mais de 800 delegados. De lá para cá, a Juventude do PT, vem buscando aprofundar o significado e o alcance de um novo modelo organizacional, que vai dos municípios até a sua representação nacional. O II Congresso da Juventude do PT deve ser capaz de apontar os avanços e desafios dessa nova organização, superando a velha fo r m a s e t o r i a l e c o n t e m p l a n d o a diversidade da juventude brasileira em nossas ações. Mas principalmente, colocar o tema juventude na ordem do dia, apresentando nossa opinião ao conjunto da sociedade brasileira. O tema juventude ainda é considerado por muitos como secundário, sem relevância diante das “grandes” questões econômicas e sociais do país. No entanto, o que se percebe, principalmente na conjuntura de hoje, é justamente o contrário. Não haverá soluções para a exclusão social e para o desenvolvimento econômico se não for considerado o grande contingente 2
populacional, e o potencial criativo e produtivo dos jovens. E, não haverá transformação social profunda se a j uve n t u d e n ã o fo r c o nve n c i d a d a importância do projeto socialista. Dessa maneira, a Juventude do Partido dos Trabalhadores precisa intensificar suas discussões e aprofundar seu programa, tática e estratégia para que tenha capacidade real de disputar a opinião dos jovens brasileiros neste início da segunda década do século XXI.Precisamos reagir, pois, ao passo que setores expressivos da direita se realinham e realizam uma contraofensiva ao Governo, este recua de posições estratégicas em nome da governabilidade.Neste cenário, a juventude brasileira precisa ser um contra-peso na balança. E a JPT precisa disputar, pela capacidade e potencial que possui, os rumos do governo, num sentido claro de mantê-lo alinhado com a estratégia socialista e ao programa do partido.
Informações sobre o II Congresso da JPT no portal www.juventudept.org.br
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Manifesto da Reconquistar a UNE
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e 13 a 17 de Julho, na cidade de GoiâniaGO, ocorreu o 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes - CONUNE. Com a disposição de debater os principais temas que hoje estão na pauta do movimento estudantil nacional, mais de 7 mil estudantes de todo o país compareceram ao congresso. A Reconquistar a UNE é uma tese para o Congresso da UNE construída pela Juventude da Articulação de Esquerda - corrente interna da esquerda do PT - e por centenas de jovens que compartilham dos mesmos princípios de um movimento estudantil autônomo em relação à governos e reitorias, democrático e de lutas. Neste 52º CONUNE nos reafirmamos como um alternativa tanto ao imobilismo do campo majoritário da UNE, quanto às inconsequências dos setores que confundem o papel do movimento com o papel do partido e se organizam sobretudo para fazer oposição ao Governo Federal. Somos portando aqueles que querem empurrar o movimento para frente, em torno das pautas que agregam os estudantes para organizar as lutas desde as universidades. Defendemos uma UNE de lutas, enraizada nas universidades, voz e vez dos estudantes do Brasil. Como uma tese de oposição a direção majoritária, a JAE/Reconquistar a UNE caminha num sentido muito claro: oferecer ao conjunto dos estudantes brasileiros uma alternativa real de direção à UNE. O 52º CONUNE, infelizmente, não ofereceu as
condições para que os grandes debates acontecessem. O condomínio do campo majoritário, mesmo com ampla maioria dos delegados, não se preocupou em garantir a realização das mesas e espaços de discussão. Para garantir o debate, a JAE/Reconquistar a UNE realizou debates internos, onde os diversos Estados tiveram a oportunidade de d i a l o ga r ; c o n h e c e r a re a l i d a d e d a s Universidades brasileiras em que militantes da JAE estão presentes; pôr em discussão os temas que estão na pauta do dia, como a legalização do aborto, descriminalização da maconha, criação da cartilha contra a homofobia e a aprovação do novo código florestal. Mas além dos debates internos, fundamentais para garantir ao conjunto dos participantes o c o n h e c i m e n to d a s b a n d e i ra s q u e a JAE/Reconquistar defende, também fomos às ruas. 3
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Realizamos uma imensa marcha finalizada com um grande ato contra as mudanças no código florestal. Gritamos para que toda a Goiânia ouvisse que somos contra a proposta da bancada ruralista, relatada por A l d o Re b e l o ( P C d o B ) , q u e a n i s t i a desmatadores e garante a hegemonia do agronegócio e do capital financeiro em detrimento da agricultura familiar. Marcamos presença também na Marcha da Maconha, defendendo uma nova política nacional de drogas, que não seja marcada pela extrema violência policial e pelo extermínio da população jovem, pobre e negra, decorrente da atual política de combate ao tráfico. Sem dúvida alguma, os estudantes que foram ao CONUNE e tiveram contato com a militância e a tese da JAE/Reconquistar a UNE sabem reconhecer nossa política. Fomos firmes na defesa de nossas idéias e no combate as práticas que a UJS/PCdoB reproduzem junto a seus aliados na direção da UNE. Votamos todas as propostas de resolução sobre Educação, Conjuntura e Movimento Estudantil que apresentamos, sem fazer nenhuma concessão. 4
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Não caímos no discurso do adesismo governista, nem nas incoerências do esquerdismo. Reafirmamos o socialismo como nosso objetivo estratégico e a importância da UNE como instrumento de todos os estudantes que deve estar a serviço das transformações do país. Sem esquecer do compromisso estratégico com os setores que construíram o Partido dos Trabalhadores e os setores populares que disputam, pela esquerda, a hegemonia da sociedade. No que depender de nós, o próximo período será marcado por intensas mobilizações e disputas. A JAE/Reconquistar a UNE está pronta para ir às ruas, ocupar as reitorias, fazer a luta junto, lado a lado, com cada estudante brasileiro, na defesa permanente de uma Universidade Pública, Democrática e Popular. Todavia, o cenário político resultante do Congresso da UNE, aponta para um horizonte sem mudanças estruturais na entidade. O condomínio do campo majoritário foi reforçado pela entrada de novas organizações e ao mesmo tempo se mantém a divisão dos blocos de oposição. Desta maneira, a disputa
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pelos rumos da UNE no próximo período volta a ser travada na outra arena, a base do
movimento estudantil. Nesta arena a Reconquistar a UNE tem obtido um saldo positivo. Obtivemos vitórias importantes no decorrer do último período, q u e g a r a n t i r a m n o s s a intervenção/participação em diversas UEEs e DCEs por todo o Brasil. Este crescimento significativo é resultado do esforço que o conjunto da Juventude da Articulação de Esquerda faz pelo movimento estudantil, mas principalmente, pela referência que a política da JAE construiu ao longo de sua história. Esta linha política historicamente defendida pela Reconquistar foi oxigenada com o I Congresso Nacional da Articulação de Esquerda. Com a realização dos debates, os militantes da AE aprofundaram o programa da corrente, estabeleceram as diretrizes para o próximo período e definiram uma agenda positiva para a juventude. Nesta agenda, a Reconquistar a UNE desempenha um papel fundamental, sendo o principal meio de diálogo e ação da AE com o conjunto da
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juventude universitária. Este manifesto traduz, em linhas gerais, o t o m e o n íve l d e c o m p r o m i s s o e responsabilidade que possuímos com o movimento estudantil. Mas principalmente, vem para reafirmar que ao longo do próximo período, A Reconquistar a UNE manterá seus objetivos estratégicos e a defesa permanente de sua história. Assim estaremos fortes na luta pelos 10 % do PIB para educação; por um Plano Nacional de Educação que esteja a serviço da classe trabalhadora brasileira; por uma verdadeira política de assistência que seja tratada enquanto direito, e não “favor”; pela educação integral onde a extensão é à base do tripé das universidades. Não serão aqueles setores dos acordões com os governos e reitorias, nem aqueles mais preocupados com a autoconstrução dos seus partidos que elevarão o tom das lutas estudantis pela democratização das universidades, por acesso e permanência para tod@s, por mais direitos estudantis, pela defesa das cotas raciais, no combate às opressões gênero, raça, etnia, sexualidade e pela legalização da maconha. A boa luta nos espera. Tomaremos conta das universidades brasileiras!
Twitter: @reconquistaune Facebook: Reconquistar A Une www.reconquistaraune.com.br 5
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Notas sobre o I Congresso da AE
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pós dezoito anos de história bem trilhados em defesa do socialismo, a Articulação de Esquerda realizou o seu I Congresso. Com o intuito de fazer um bom debate a partir do acúmulo histórico a AE prontificou-se a assegurar um processo de construção de congresso que desse conta de apontar novas perspectivas considerando a atual conjuntura política, reafirmando suas posições e tendo como objetivo estratégico a construção do socialismo. O congresso da AE foi realizado ao longo do primeiro semestre de 2011 em etapas m u n i c i p a i s , re g i o n a i s e e s t a d u a i s , culminando na etapa nacional realizada em Brasília entre os dias 29 e 31 de julho. Entre os encaminhamentos tirados, ficou deliberada uma segunda etapa do congresso 6
que deverá ocorrer em todos os níveis até o fevereiro do próximo ano. Outro momento importante do evento foi o encontro dos setoriais da corrente, dentre os quais o da juventude, que resultou na apresentação de uma resolução de políticas de juventude, organização de uma coordenação provisória até a próxima conferência da JAE no inicio de 2012 e encaminhamentos organizativos. O saldo deste I Congresso foi extremamente positivo, toda a militância presente saiu renovada para ir à luta construir uma alternativa socialista para o PT e para o Estado Brasileiro. Estabelecemos desafios para o próximo período, que deverão guiar nosso caminho nos seguintes sentidos: lutar pela democratização profunda de nossa sociedade; ampliar o alcance e a qualidade das políticas sociais públicas, inclusive criando novos direitos sociais; realização de reformas estruturais, que alterem a matriz social e econômica de nossas sociedades; criação de um modelo econômico alternativo, que combine capacidade de crescimento, inovação, geração de emprego e renda, redistribuição de renda e riqueza; entre outros. Todos estes desafios estabelecidos, e outros que também foram definidos, podem ser encontrados e discutidos na página:
www.articulacaodeesquerda.com.br
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s Conferências Livres surgiram na 1ª Conferência Nacional de Juventude. São consideradas a inovação mais criativa e original porque tornaram possível a cada jovem com uma idéia na cabeça, e a vontade de mudar as coisas, dizer, ao governo e à sociedade, do seu jeito e com suas cores, o que acha importante para toda a juventude e para o país. Assim, mais de 138 mil pessoas
contribuíram com as 3.868 propostas à etapa nacional da 1ª conferência, em 2008. De lá pra cá, muitos fóruns e redes se formaram, uma turma nova entrou no grêmio, a galera da cultura se juntou, a do hip hop realizou festivais, os DCE’s conquistaram muitas melhorias para a educação e para a universidade. Agora é hora dessa moçada ativa mostrar para todo mundo o que pensa sobre os direitos da juventude e o desenvolvimento do Brasil, participando da 2ª Conferência Nacional de Juventude. Venha com a gente conquistar novos direitos para a juventude e ajudar o Brasil a se desenvolver! As pessoas e organizações que já realizaram suas Conferências Livres devem enviar todas as informações para o email conferencia.livre@presidencia.gov.br O modelo de relatório está disponível no
Um ano de Muita luta!
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011 tem sido um ano de muita movimentação para a juventude pernambucana. Nós da Juventude da AE estamos nos empenhando para organizar nossa intervenção em cada espaço de debate e construção política. Obtivemos uma vitória importante na Universidade de Pernambuco, onde companheiras/os compuseram a chapa vitoriosa do DCE. Expandimos e consolidamos a organização da JAE/Reconquistar para outras cidades e regiões do estado, como Igarassu, Belém do São Francisco, Petrolina, Garanhuns, Caruaru, entre outras. Intervimos de forma firme na gestão da UEP, reafirmando nossa linha política e constatando o acerto de nossa tática ao não disputarmos o último congresso. Permanecemos firmes na luta popular, ao lado dos companheiros Múcio Magalhães e João Paulo, em defesa de uma sociedade socialista. 7
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Seja militante da Articulação de Esquerda
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articulação de Esquerda (AE) é uma tendência interna do Partido dos Trabalhadores. Existe para a defesa de um PT de luta, de massa, democrático, socialista e revolucionário. Nossas posições políticas e programáticas estão expostas nas resoluções das conferências e seminários nacionais que realizamos desde 1993. Nosso objetivo tático, na disputa pelos rumos do PT, é fazer com que o primeiro mandato de Dilma implemente uma política diferente daquela que predominou nos mandatos de Lula; nosso objetivo estratégico é reconstruir o PT enquanto partido democrático, revolucionário e socialista. Nossa construção segue quatro eixos Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ
centrais que são: Democracia interna: O que implica em direção coletiva, debate nas instâncias da corrente e disciplina na implementação das decisões. Coesão: Baseada na unidade política, ideológica e de ação; Clareza da linha política: concepção, métodos de trabalho bem definidos; Militância centralizada: Lutando com determinação e capacidade operativa para construir a AE nas frentes de luta, seja no sindicalismo, na juventude, no meio popular e no PT.
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"Um revolucionário pode perder tudo, a liberdade, o emprego, até a vida, menos a moral". Fidel Castro